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Trabalho Farmacologia - Agentes antineoplásicos


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TRABALHO DE FARMACOLOGIA 
 
ALUNA: LARA DE OLIVEIRA BENTO 
RA: 5156345 
 
CONTEÚDOS DA PROPOSTA DE TRABALHO: 
- Leia o capítulo sobre “Agentes antineoplásicos” do livro Farmacologia aplicada a Medicina 
veterinária”; 
- Avalie o caso clínico; 
- Responda as questões propostas. 
 
ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM: 
 Responda as questões abaixo: 
1. Qual é a suspeita diagnóstica para o caso clínico? 
Considerando a punção aspirativa por agulha fina (PAAF) e as manifestações clínicas, como nódulo, 
alopecia e eritema, a minha principal suspeita diagnóstica é o mastocitoma, que é uma neoplasia que 
afeta os cães caracterizando-se pela quantidade anormal de mastócitos. 
 
2. Quais exames devem ser solicitados para o caso clínico? 
Como já foi realizado a PAAF, solicitaria um hemograma completo, radiografia, ultrassonografia, 
histopatológico, imunohistoquímica e citologia de linfonodo. 
 
3. Qual tratamento deve se prescrito para o paciente? 
O tratamento para o mastocitoma depende da classificação histopatológica e o estadiamento clínico. A 
retirada cirúrgica é indicada para todos os mastocitomas e devem ter margens de segurança de no 
mínimo 3 cm. A quimioterapia é indicada para mastocitomas grau II, III ou alto grau e pode ser 
empregada com o objetivo de cito-redução ou como adjuvante à cirurgia. 
O fármaco Clorambucila é utilizado para tratamento de mastocitoma, administrado via oral, com 
frequência de utilização de 24/24 horas, de 2 – 20 mg/m² no início e 1,5 mg/m² na manutenção. Também 
pode-se utilizar a Lomustina, via oral, a dose indicada é de 70 – 90 mg/m² a cada três semanas. Temos a 
Vimblastina, aplicada via intravenosa, 1 vez/semana, recomendando-se de 2 – 2,5 mg/m². 
A quimioterapia com glicocorticoides resulta frequentemente em remissões parcial ou completa deste 
 
 
neoplasma. A radioterapia tem um papel importante no tratamento do mastocitoma porém é restrito a 
alguns centros de referências. 
 
4. O que deve ser monitorado em para acompanhar os efeitos adversos? 
No caso da Clorambucila, não deve utilizar em pacientes com insuficiência grave de medula óssea, 
hipersensibilidade a agentes alquilantes e infecção ativa. Podem ocorrer sinais gastrointestinais, 
principalmente vômito. Não deve ser utilizada por fêmeas gestantes, lactantes ou destinadas à 
reprodução. A superdosagem pode aumentar os efeitos tóxicos. Os pacientes devem ser monitorados com 
exames clínicos e hematológicos semanalmente. 
Já no caso da Lomustina, não deve utilizar em pacientes com insuficiência grave de medula óssea. É 
contraindicado para pacientes com infecção ativa, diarréia, vômito, perda de apetite, pneumopatia, 
fibrose pulmonar. hepatoxicidade e lesão de córnea. Pode causar sinais gastrointestinais como: náuseas, 
vômitos; anemia, alopecia, reações neurológicas. O uso prolongado e em altas doses pode causar 
mielosupressão tardia, nefrotoxicidade, hepatotoxicidade. Não é recomendado o uso de doxorrubicina em 
animais gestantes ou lactantes. 
Por último, a Vimblastina, não deve utilizar em pacientes com insuficiência grave de medula óssea ou 
hepática. A vimblastina é menos neurotóxica que a vincristina, no entanto podem ocorrer anorexia, 
mielossupressão de grau leve, parestesia, alopecia. Não deve ser utilizada por fêmeas gestantes, lactantes 
ou destinadas à reprodução. O uso prolongado e em altas doses pode causar mielossupressão e 
hepatotoxicidade. 
Os três fármacos não devem ser usados por pacientes com hipersensibilidade conhecida ao medicamento 
e o monitoramento deve ser feito com exames clínicos e hematológicos semanalmente.

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