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EF 9º ANO_GEOGRAFIA_LIVRO DE ATIVIDADES_VOLUME 2 (PROFESSOR)


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©Shutterstock/Katiekk
Geografia
Livro do professor
Livro de
atividades
6
5
4
9o. ano
Volume 2
Impactos socioambientais 
na Ásia, Europa e 
Oceania 21
Exploração dos recursos 
naturais na Ásia, Europa e 
Oceania 14
Paisagens naturais da 
Ásia, Europa e Oceania 2
2 Livro de atividades 
Eurásia: corresponde a uma massa continental, sob o 
ponto de vista físico e geológico, que se estende desde 
a Península Ibérica (na porção oeste europeia) até o ex-
tremo leste da Sibéria (na porção asiática). Pelas carac-
terísticas culturais e históricas, costuma-se dividir essa 
massa continental em dois continentes: Europa e Ásia.
Laurásia: é a denominação atribuída a uma extensa 
massa continental que representou uma das duas por-
ções separadas de Pangeia (o supercontinente que in-
tegrava todas as terras emersas durante o final da Era 
Paleozoica), a qual era composta de parte dos atuais 
continentes norte-americano e Eurásia.
Gondwana: é a outra parte dividida de Pangeia, que agre-
gava partes dos atuais territórios da América do Sul, África, 
Antártica, Península Arábica, Índia e Austrália, este último 
considerado o principal território constituinte da Oceania.
Placas Tectônicas: grandes pedaços da litosfera que 
deslizam sobre o manto terrestre, movidos por corren-
tes de convecção do magma. Algumas Placas Tectô-
nicas transportam continentes e parte de oceanos e 
outras carregam apenas oceanos. Essas placas podem 
divergir-se (afastar-se) umas das outras, ou, ao contrá-
rio, colidir-se em movimentos de convergência. Dessa 
dinâmica das placas resultam forças tectônicas, como a 
atividade vulcânica e os terremotos, além da formação 
de fossas oceânicas e cadeias de montanhas.
Planaltos: superfícies ora planas, ora irregulares, em 
geral, situadas acima de 300 metros de altitude, onde 
predominam processos erosivos.
Planícies: superfícies ou formas de relevo planas, em 
geral, situadas abaixo de 100 metros de altitude e for-
madas por sucessivas deposições de sedimentos, que 
podem ter origem fluvial, marinha ou lacustre.
Cadeias de montanhas: superfícies irregulares do re-
levo constituídas de extensos conjuntos de montanhas, 
as quais se originaram por pressões tectônicas como os 
dobramentos ou falhamentos desencadeados por coli-
sões ou separações entre placas litosféricas.
Depressões interiores: superfícies de relevo situadas 
no interior dos continentes, com altitudes inferiores às 
das áreas vizinhas, as quais constituem vales, áreas 
alagadiças (como pantanais) e, por vezes, lagos e ma-
res interiores. Quando as altitudes são superiores ao 
nível do mar, são classificadas como depressões relati-
vas. Quando as altitudes são inferiores ao nível do mar, 
classificam-se como depressões absolutas. 
Bacia hidrográfica endorreica: superfície que abran-
ge o curso de um rio principal e de seus afluentes, além 
das áreas situadas entre os cursos fluviais, cuja desem-
bocadura, ou exutório, se dá no interior de continente, 
em lago ou em mar interno. Se o rio principal de uma 
bacia deságua no mar, em golfo ou oceano, então essa 
bacia apresenta drenagem exorreica. 
Divisor de bacias: área situada no limite entre duas 
ou mais bacias hidrográficas, correspondendo a super-
fícies elevadas do relevo, de onde partem os rios que 
correm às porções mais baixas de cada bacia para di-
ferentes direções.
4
Conceitos
Paisagens naturais da 
Ásia, Europa e Oceania
3 Geografia – 9o. ano – Volume 2
Escudos cristalinos: correspondem às primeiras es-
truturas geológicas formadas durante a Era Pré-Cam-
briana e são constituídos principalmente de rochas 
ígneas intrusivas e respectivas rochas metamórficas. 
Bacias sedimentares: estruturas geológicas origi-
nadas pela sucessiva deposição, em camadas de se-
dimentos provenientes de regiões mais elevadas, em 
ambientes marinhos, lacustres, pantanosos ou fluviais.
Dobramentos modernos: estrutura geológica respon-
sável pelo soerguimento de arcos montanhosos, que 
são as principais cordilheiras da Terra, geradas durante 
a Era Cenozoica. 
Rotas da seda: importante sistema de vias de acesso e 
de comércio entre o Oriente e o Ocidente, atravessado 
durante séculos por caravanas e expedições. As rotas 
da seda cruzam o centro da Ásia nos planaltos próximos 
ao Himalaia (Pamir e Tibete).
Península: parte do continente que se projeta mar 
adentro, quase totalmente cercado por este. 
Atol: trata-se de uma ilha em forma de anel, quando 
vista do alto, situada no topo de uma montanha sub-
marina. Enquanto parte das bordas do atol se encontra 
acima do nível do mar, na parte central da ilha, em geral 
forma-se uma laguna de águas rasas e transparentes. 
Outback: denominação atribuída à extensa região in-
teriorana da Austrália, caracterizada pelos climas árido 
e semiárido.
Barreira de corais: são conjuntos de recifes formados 
por estruturas calcárias habitadas por uma grande di-
versidade de formas de vida marinha dispostas sobre 
bancos de areia paralelos à costa. 
Fiordes: são um tipo de costa alta originada a partir da 
submersão de antigos vales glaciais (vales ocupados por 
geleiras), caracterizando-se pelas elevadas e íngremes 
encostas e pelo avanço de estreitos braços de mar deze-
nas de quilômetros terra adentro. Os fiordes são encon-
trados na costa da Noruega, na Islândia, na Groenlândia, 
no Chile e na Nova Zelândia.
Domínios morfoclimáticos: elaborados pelo geógrafo 
e professor Aziz Nacib Ab’Saber, representam caracte-
rísticas geomorfológicas (ou seja, do relevo) e climáti-
cas similares de uma unidade regional e que refletem 
na composição de formações fitogeográficas (de vege-
tação) também semelhantes, sobre as quais se desen-
volvem uma série de interações humanas. 
Monções: correspondem ao fenômeno climático carac-
terizado pela alternância de ventos e massas de ar en-
tre as estações do verão e do inverno, manifestando-se, 
respectivamente, pelo período úmido e seco na região 
meridional da Ásia e em parte das demais regiões cos-
teiras do Índico. 
Xerófila: tipo de planta adaptada ao clima árido, que 
armazena água por longo período de tempo. Esse ar-
mazenamento se dá por meio de raízes que se desen-
volvem até grandes profundidades em busca de água 
ou pela perda das folhas por vários meses.
Maquis: formam uma das vegetações características 
do clima mediterrâneo, adaptadas ao verão quente e 
seco, e são constituídos predominantemente por arbus-
tos e árvores de pequeno porte.
Florestas de coníferas: compondo extensas áreas 
das regiões setentrionais da Eurásia e da América do 
Norte, são também denominadas de florestas boreais, 
florestas frias ou ainda pela denominação russa “taiga”. 
A designação “coníferas” se explica por suas árvores 
(pinheiros, cedros, ciprestes, abetos, entre outros) guar-
darem as sementes em cones. 
Tundra: bioma caracterizado pela formação vegetal 
rasteira, composta principalmente de musgos e liquens, 
é encontrada na região litorânea do Ártico e em área 
costeira bem restrita de parte da Antártida. Durante os 
meses de inverno, a vegetação e o solo da tundra, de-
nominado de permafrost, ficam congelados, tornando-
-se uma área alagadiça e plena de vida durante o curto 
verão glacial. 
4 Livro de atividades 
Eurásia: físico
Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro, 2016. p. 42, 46. Adaptação. 
a) O que é Eurásia?
É, geológica e fisicamente, uma formação continental 
que integra Europa e Ásia.
b) Por que, em geral, Ásia e Europa são tra-
tadas como continentes distintos?
As diferenças culturais e históricas de suas milenares
civilizações definem a divisão em Europa e Ásia.
c) Com auxílio de um atlas, trace de modo 
aproximado, no mapa da imagem, os li-
mites que dividem a Eurásia em Europa e 
Ásia.
d) Cite os principais aspectos naturais que separam a Ásia da Europa. 
Os Montes Urais, parte do curso do rio Ural, os mares Cáspio e Negro, além da Cordilheira do Cáucaso.
2. Observe o mapa e responda às questões a seguir.
1. Observe os contornos continentaisrepresentados no mapa e responda às questões a seguir. 
Lu
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Oceania
Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro, 2016. p. 52. Adaptação.
Lu
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 Tu
lio
Atividades
5 Geografia – 9o. ano – Volume 2
a) Quais são as características físicas desse continente?
A maior extensão do continente está concentrada na Austrália, em seguida, na Nova Zelândia e na Papua Nova Guiné. Além dessas 
características, há milhares de ilhas.
b) Há um país insular que se situa parcialmente na Oceania, já que outra parte se localiza na Ásia. 
Qual é esse país? Assinale-o no mapa.
É a Papua Nova Guiné. A porção oeste (ocidental) da ilha, que não está destacada no mapa, é a parte da Nova Guiné que está 
na Ásia e pertence à Indonésia. 
3. Analise as bacias dos rios Cooper e Darling-Murray no mapa a seguir.
Austrália: hidrografia
Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro, 2016. p. 52. Adaptação.
a) Qual dessas bacias apresenta drenagem exorreica? O que isso significa?
É a bacia dos rios Darling-Murray. A drenagem é exorreica porque esses rios desembocam na costa sul da Austrália, no Oceano 
Índico.
b) Qual é a bacia endorreica e o que isso significa? 
É a bacia do Rio Cooper, por seu curso não alcançar o mar e desembocar num lago, o Eyre, no interior da Austrália.
Ta
lit
a 
Ka
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Bo
ra
6 Livro de atividades 
Austrália: físico
Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro, 2016. p. 52. Adaptação.
c) Assinale, no mapa da página ante-
rior, com a letra “N” o local das nas-
centes dos rios Darling e Cooper. 
Analise o mapa ao lado para inter-
pretar e identificar em que tipo de 
relevo se situam as nascentes desses 
rios. 
As nascentes desses importantes rios austra-
lianos se situam na região representada no mapa 
com a cor mais escura, que corresponde à 
Grande Cordilheira Divisória.
d) Observe que, nos mapas, a região central e oeste da Austrália é praticamente desprovida de rios. 
Por que isso acontece?
Porque no centro e no oeste australiano existem desertos. Desse modo, em climas áridos, não se formam cursos fluviais perenes, 
ou seja, rios constantemente abastecidos de suas águas.
4. A drenagem de uma bacia hidrográfica se guia de acordo com o relevo da região. Nas partes mais ele-
vadas estão as nascentes do rio principal e de seus afluentes, nas mais baixas, o vale do rio principal.
Ta
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Europa: hidrografia
Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro, 2016. p. 42. Adaptação.
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lit
a 
Ka
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y 
Bo
ra
7 Geografia – 9o. ano – Volume 2
 Localize a Cordilheira dos Alpes na porção central do continente europeu. Observe que das mon-
tanhas dos Alpes partem quatro importantes rios para diferentes direções, os quais formam suas 
próprias bacias hidrográficas. Depois, com base na consulta a um atlas, identifique e escreva o nome 
desses rios nascidos do degelo dos Alpes.
a) Rio Reno : segue para a direção norte, onde seu curso é uma das prin-
cipais vias de transporte e de comércio do continente. Em sua desembocadura, localizam-se a 
cidade e o porto de Roterdã, na Holanda, um dos mais importantes do mundo.
b) Rio Danúbio : trata-se de um dos mais extensos rios europeus, que flui 
predominantemente para leste, passando por diversos países e capitais do sudeste e leste europeus. 
c) Rio Ródano : situa-se nos contrafortes ou encostas ocidentais dos Alpes e 
seu curso segue de norte para o sul, desaguando na costa sul da França, no Mar Mediterrâneo.
d) Rio Pó : origina-se da parte sul da cordilheira alpina, atravessando 
uma planície no norte da Itália e desembocando no Mar Adriático.
5. Leia a notícia.
https://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/cinco-ilhas-do-pacifico-ja-desapareceram-por-causa-da-elevacao-do-nivel-do-mar-19263259
[...] As mudanças climáticas e a elevação do nível do mar são muitas vezes vistas como algo futuro, mas 
estudos indicam que esses fenômenos já estão acontecendo. Um deles, publicado semana passada na revista 
científica “Environmental Research Letters”, mostra que ao menos cinco ilhas do Pacífico já foram engolidas 
pelo aumento do nível do mar, num alerta do que pode vir a acontecer em regiões costeiras de todo o mundo.
Pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, analisaram imagens aéreas e de satélite colhidas 
entre 1947 e 2014 para analisar o impacto da elevação do nível das águas em 33 ilhas de recife nas Ilhas 
Salomão. Cinco delas, com áreas que variavam entre 10 mil e 50 mil metros quadrados, estava presentes em 
1947, mas desapareceram completamente em 2014. [...]
CINCO ilhas do Pacífico já desapareceram por causa da elevação do nível do mar. Disponível em:<https://oglobo.globo.com/sociedade/
sustentabilidade/cinco-ilhas-do-pacifico-ja-desapareceram-por-causa-da-elevacao-do-nivel-do-mar-19263259>. Acesso em: 29 ago. 2018.
 Em relação ao tema tratado acima, responda:
a) Qual é o problema apresentado na notícia?
O desaparecimento ou a submersão de cinco ilhas no Pacífico.
b) Qual é a causa do problema exposto? 
A elevação das temperaturas médias da atmosfera, denominada “aquecimento global”. O aquecimento global se caracteriza como 
uma das principais mudanças climáticas que têm ocorrido, cujo resultado é a subida do nível das águas oceânicas, a qual ameaça e 
já cobre ilhas e costas continentais baixas. 
c) Em que parte da Oceania se situam as Ilhas Salomão, onde existiam as ilhas ora submersas?
As ilhas Salomão se situam na Melanésia.
8 Livro de atividades 
6. A seta, no mapa a seguir, destaca a mais elevada montanha do globo.
Região do Himalaia
Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro, 2016. p. 46. Adaptação.
a) Qual é a montanha e qual é a sua 
altitude? 
É o Monte Everest (também 
denominado Chomolungma, no Tibete,
e Sagarmatha, no Nepal), com 8 848 m 
de altitude.
b) Em que cordilheira ela se situa?
Situa-se na Cordilheira do Himalaia.
c) Entre quais países asiáticos essa 
montanha se localiza?
Entre o Nepal e a China, na Província 
do Tibete.
7. Leia a notícia e verifique as imagens.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/04/forte-terremoto-atinge-o-nepal.html
Um forte terremoto de magnitude 7,8 estremeceu neste sábado [25 de abril de 2015] o Nepal, deixando cerca 
de 1.800 mil mortos e 5 mil feridos, segundo a agência Reuters.
A força do terremoto foi sentida também em Bangladesh, Índia, China, Paquistão e no Monte Everest, onde 
uma avalanche provocada pelo abalo deixou pelo menos 17 mortos. O tremor ocorreu às 3h11 (de Brasília), a 
77 km ao noroeste de Katmandu e a 15 km de profundidade. Outras quatro réplicas menores atingiram o país 
logo após o terremoto mais potente.
FORTE terremoto no Nepal e na Índia deixa mortos. Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/04/forte-terremoto-atinge-o-nepal.
html>. Acesso em: 31 ago. 2018.
Forte terremoto 
que atingiu o 
Nepal e a Índia 
em 25 de abril 
de 2015 teve seu 
epicentro próximo 
a Katmandu, 
capital nepalesa. 
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9 Geografia – 9o. ano – Volume 2
 Com base na localização do terremoto de abril de 2015, explique qual foi a causa desse catastrófico 
fenômeno. 
O terremoto ocorreu na Cordilheira do Himalaia, cuja formação ou orogênese por dobramento ainda está em processo. A mais elevada 
cadeia de montanhas do globo, assim como os terremotos que nela ocorrem, é consequência do encontro entre placas tectônicas 
convergentes. 
8. Analise a paisagem registrada na seguinte imagem:
c) Embora a paisagem mostrada na fotografia seja predominantemente rural, muitas das mais im-
portantes cidades do mundo se situam em planícies. Em sua opinião, que razões explicam o 
estabelecimento de tantas cidades em planícies como a do Danúbio? 
Embora a resposta seja opinativa, é interessante que os alunos destaquema facilidade de deslocamento, acesso e transporte, a 
presença de grandes rios e dos recursos por eles disponibilizados, os solos frequentemente bem desenvolvidos e profundos, entre 
outras razões. 
d) Consulte um mapa político da Europa e localize as capitais europeias, bem como os respectivos 
países, que se situam às margens do Rio Danúbio. Para tanto, percorra o Danúbio a partir de sua 
nascente até chegar à foz. Após isso, escreva abaixo o nome das capitais que o rio atravessa. 
No mapa, ao percorrer o Rio Danúbio a partir de sua nascente, ou seja, à jusante (ou a favor de sua correnteza), atravessam-se as 
capitais Viena (Áustria), Bratislava (Eslováquia), Budapeste (Hungria) e Belgrado (Sérvia).
9. A imagem a seguir corresponde a um atol que compõe o arquipélago de Palau, na Micronésia. 
a) Com base nos elementos da imagem, qual 
é a forma de relevo atravessada pelo Rio 
Danúbio na região da Baviera, no sul da 
Alemanha? 
Trata-se de uma planície.
b) Como essa forma de relevo se caracteriza? 
A planície se caracteriza pela superfície plana e de baixa 
altitude, a qual é formada pela deposição de sedimentos 
transportados pelo rio ao longo de milhares de anos. 
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10 Livro de atividades 
 a) O que é um atol? Explique nas linhas abaixo.
Atol é uma ilha formada a partir de uma montanha submarina cujo topo emerge. Geralmente, as bordas da montanha ficam elevadas, 
por isso o atol tem a forma anelada, com a parte central submersa, formando uma lagoa ou laguna.
b) No espaço ao lado da imagem, desenhe um atol visto de perfil.
10. Leia o trecho a seguir. 
BRIGHT, Michael (Ed.). 1001 maravilhas naturais para ver antes de morrer. Rio de Janeiro: Sextante, 2009. p. 287.
 Qual é o tipo de costa tratado no texto? Como ele se originou? 
O texto descreve um fiorde, comum na costa norueguesa. Fiorde é um antigo vale glacial (do tempo da última idade do gelo), 
cujo espaço interno é ocupado pelo mar em vez de uma geleira.
11. Analise os mapas que mostram a circulação de massas de ar predominantes no inverno e no verão 
da região do Oceano Índico e do sul da Ásia.
Elevando-se quase verticalmente à beira do mar, as montanhas que delineiam o Sognefjord re-
duzem as dimensões de qualquer grande navio que entre nesse golfo espetacular. Paredões de gra-
nito, provavelmente com 2 milhões de anos, se elevam a quase 900 m sobre a baía. Quedas d’água, 
que a distância parecem filetes, cascateiam sobre as pedras escuras. [...] [Esse tipo de costa] é o mais 
extenso da Noruega, se estendendo por 184 km para o interior. Chega a ter 5 km de largura e suas 
águas alcançam a surpreendente profundidade de 1.200 m. 
Monções
Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro, 2016. p. 46. Adaptação.
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11 Geografia – 9o. ano – Volume 2
Ásia Central e do Norte: político 
Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro, 2016. p. 46. Adaptação.
a) Qual é o fenômeno climático representado nos mapas e como ele se manifesta em cada uma das 
estações do ano citadas?
O fenômeno é o das monções, que ocorrem com a circulação periódica de massas de ar que afetam principalmente as regiões sul e sudeste 
da Ásia. Durante o inverno do Hemisfério Norte (onde se situa quase toda a Ásia), as monções se deslocam da região central do continente 
(do Himalaia, por exemplo) para o Oceano Índico, caracterizando-se por um período de seca. No verão do Hemisfério Norte, a direção das 
monções se inverte, deslocando-se do oceano para o continente, o que provoca grande volume de chuvas e inundações.
b) De que modo a Cordilheira do Himalaia influi nesse fenômeno?
Durante as monções de verão, a cordilheira barra o fluxo das massas de ar que, ao se elevarem para tentar ultrapassar a cadeia de 
montanhas, provocam condensação, seguida de contínuas e volumosas chuvas (chuvas orográficas ou chuvas de relevo). 
12. Verifique a rota definida pela seta A-B no mapa.
 Ao menos três diferentes tipos de vegetação e de clima são encontrados ao longo do trajeto A-B que 
perpassa a Ásia Setentrional, ou seja, o Norte da Ásia. 
a) Quais são as formações vegetais (também chamadas de domínios morfoclimáticos ou biomas) e 
seus respectivos tipos climáticos localizados na rota a partir do ponto “A”?
Em “A”, situa-se um deserto, o Deserto de Gobi, caracterizado pelo clima árido, com predomínio de ar seco e frio; no meio do 
percurso, está a Floresta Boreal, ou Taiga, na região siberiana caracterizada pelo clima frio; por fim, na região indicada por “B”, está 
a tundra, sob clima polar.
b) Que países se situam ao longo desse trajeto? 
Mongólia e Rússia.
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12 Livro de atividades 
13. Os climogramas a seguir correspondem a diferentes regiões situadas na Europa, Ásia e Oceania. 
 Com base em cada climograma, descreva resumidamente como se comportam a temperatura e a 
distribuição das chuvas. Por fim, identifique o tipo climático e a formação vegetal correspondente 
(consulte planisférios de climas e vegetação). 
ºC
50
40
30
20
10
0
–10
mm
100
80
60
40
20
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Climograma I – Kiev (Ucrânia)
Fonte: CLIMA KIEV. Disponível em: <https://pt.climate-data.org/
europa/ucrania/kiev/kiev-218/>. Acesso em: 17 set. 2018. 
ºC
150
140
130
120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
mm
300
280
260
240
220
200
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Climograma II – Kuala Lumpur (Malásia)
Fonte: CLIMA KUALA LUMPUR. Disponível em: <https://
pt.climate-data.org/asia/malasia/kuala-lumpur/kuala-
lumpur-715107/>. Acesso em: 17 set. 2018. 
a) Comportamento das temperaturas no decorrer do ano:
Grande variação da temperatura no decorrer do ano, com inverno muito frio (médias mensais variam entre –5 °C e 19 °C).
b) Comportamento da pluviosidade (das chuvas) no decorrer do ano:
Chuvas ocorrem em todas as estações do ano, mas a pluviosidade é um pouco mais volumosa no verão. 
c) Tipo climático e formação vegetal da região:
Clima temperado continental e vegetação de floresta temperada e pradaria.
d) Comportamento das temperaturas no decorrer do ano:
e) Comportamento da pluviosidade (das chuvas) no decorrer do ano:
Elevada pluviosidade anual. Chuvas ocorrem todo o ano com dois períodos mais intensos.
f) Tipo climático e formação vegetal da região:
Clima equatorial e floresta equatorial.
Temperaturas elevadas no ano todo (entre 26 °C e 28 °C de temperatura média mensal) e com pouca amplitude térmica, ou seja,
 bastante estáveis.
13 Geografia – 9o. ano – Volume 2
Climograma IV – Christchurch 
(Nova Zelândia)
ºC
40
30
20
10
0
mm
80
60
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CLIMA CHRISTCHURCH. Disponível em: <https://
pt.climate-data.org/oceania/nova-zelandia/canterbury/
christchurch-4978/>. Acesso em: 17 set. 2018. 
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Climograma III – Atenas (Grécia)
Fonte: CLIMA ATENAS. Disponível em: <https://pt.climate-data.
org/europa/grecia/atenas/atenas-7/>. Acesso em: 17 set. 2018. 
j) Comportamento das temperaturas no decorrer do ano:
Temperatura amena (variação térmica entre 7 °C e 17 °C nas médias mensais).
k) Comportamento da pluviosidade (das chuvas) no decorrer do ano:
Chuvas bem distribuídas no decorrer do ano, mas um pouco mais intensas entre outono e inverno.
l) Tipo climático e formação vegetal da região:
Clima temperado e vegetação de pradaria e floresta temperada.
g) Comportamento das temperaturas no decorrer do ano:
Grande variação da temperatura (médias mensais entre 9 °C e 27 °C).
h) Comportamento da pluviosidade (das chuvas) no decorrer do ano:
Duas estações bem marcadas: verão seco com pouca pluviosidade e inverno úmido, chuvoso.
i) Tipo climático e formação vegetal da região:
Clima mediterrâneo e vegetação mediterrânea. 
14 Livro de atividades 
5
Recursos naturais: correspondem a todos os bens re-
tirados da natureza e que têmvalor e utilidade para a 
sociedade humana.
Revolução Industrial: trata-se do processo histórico e 
espacial de grandes transformações definidas pela in-
dustrialização. A industrialização teve como base o uso 
do vapor gerado pela queima de carvão mineral. Esse 
processo se originou na Grã-Bretanha, em meados do 
século XVIII.
Geopolítica: ciência que analisa as relações entre o 
poder político e econômico e os diferentes territórios 
no mundo. 
Opep: sigla para Organização dos Países Exportadores 
de Petróleo, criada em 1960 por Iraque, Irã, Kuwait, 
Arábia Saudita e Venezuela. O objetivo prioritário desse 
grupo era centralizar as medidas políticas relacionadas 
à produção e ao comércio de petróleo, como o controle 
dos preços internacionais do produto. Outros países, 
como Catar, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Argé-
lia, Líbia, Nigéria, Equador, Gabão e Guiné Equatorial, 
juntaram-se aos países fundadores.
Revolução Iraniana de 1979: Ao mesmo tempo que 
o Irã se modernizava e se tornava um importante alia-
do dos Estados Unidos e do Reino Unido na década de 
1970, o reinado do Xá Reza Pahlevi tornava-se cada 
vez mais ditatorial e opressor, sobretudo em relação ao 
clero xiita e a outros grupos. A Revolução Iraniana teve 
início após Aiatolá Khomeini retornar do exílio. Khomeini 
obteve apoio inicial de grande parte da população e de 
diferentes facções ideológicas, resultando na fuga do 
Xá e no estabelecimento da república islâmica com leis 
conservadoras e controle político nas mãos do clero. 
Energia termonuclear: trata-se da energia liberada 
em uma reação nuclear por meio da fissão do núcleo 
do átomo de urânio enriquecido. A divisão do núcleo em 
duas partes provoca a liberação de grande quantidade 
de energia.
Acidentes nucleares: correspondem aos desas-
tres que envolvem dispositivos nucleares e materiais 
radioativos.
Tsunamis: gigantescas ondas oceânicas (às vezes com 
alturas superiores a 20 m) geradas por fortes terremo-
tos, cujos epicentros se situam no fundo oceânico. Os 
tsunamis seguem em direção às costas próximas com 
elevada velocidade e com grande força, causando mui-
tos danos e vítimas.
Commodities: tipos particulares de mercadorias que 
correspondem às matérias-primas de origem mineral, ou 
agrícola bruta, ou com baixo grau de processamento.
Celulose: é o principal componente da parede celular. 
Caracteriza-se pela sua rigidez devido ao sistema de 
fibras entrelaçadas que a compõe. É utilizada principal-
mente para a produção de papel. 
Biocombustíveis: são agrocombustíveis, ou seja, com-
bustíveis cuja origem é biológica (provenientes de algu-
ma planta).
Óleo de palma: é o óleo extraído do fruto da palmeira 
conhecida como dendezeiro. A extração ocorre por 
meio da prensagem da polpa da fruta, cuja árvore se 
desenvolve em regiões de clima tropical e equatorial. 
Seu uso é destinado à alimentação e à produção de 
biocombustíveis e cosméticos. 
Conceitos
Exploração 
dos recursos naturais na 
Ásia, Europa e Oceania
15 Geografia – 9o. ano – Volume 2
1. Compare os três planisférios a seguir.
Maiores reservas de petróleo
Fonte: GEOPOLÍTICA do petróleo. Disponível em: <http://educacao.globo.com/geografia/assunto/atualidades/geopolitica-do-petroleo.html>. 
Acesso em: 19 set. 2018. Adaptação.
Reservas de gás natural 
Fonte: FONTES de energia (2): Carvão, petróleo, gás, água e urânio. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/fontes-de-
energia-2-carvao-petroleo-gas-agua-e-uranio.htm>. Acesso em: 19 set. 2018. Adaptação.
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Atividades
16 Livro de atividades 
 Cada planisfério destaca as principais reservas de três importantes fontes energéticas formadas em 
bacias sedimentares: petróleo, gás natural e carvão mineral. Com auxílio de um atlas, identifique as 
regiões (ou os países) que se destacam por suas reservas em alguma (ou em mais de uma) dessas 
fontes de energia.
a) Na Europa:
A Rússia se destaca pelas reservas dos três minérios citados; a região do Cáucaso (Geórgia e Azerbaijão) se destaca pelas reservas 
de gás natural. A Ucrânia, a Polônia e outros países do Leste Europeu, bem como o Reino Unido e a bacia do Reno, no noroeste da 
Europa, se destacam pelas reservas de carvão. 
b) Na Ásia:
O Oriente Médio apresenta as principais reservas petrolíferas do mundo (principalmente na Arábia Saudita, no Irã e no Iraque); 
Rússia, Irã e países da Ásia Central, como o Quirguistão e Tadjiquistão, se destacam pelas reservas de gás natural; Rússia e China 
apresentam as principais reservas asiáticas de carvão mineral.
c) Na Oceania: 
A Austrália tem importantes reservas de gás natural e, juntamente com a Nova Zelândia, destaca-se pelas reservas de carvão
mineral.
2. O Oriente Médio é uma das regiões politicamente mais instáveis do globo. Encruzilhada de civiliza-
ções, religiões e culturas, colonialismo, interesses na exploração do petróleo, rivalidades históricas – 
diversas são as causas para esse contexto. Os Estados Unidos e a Rússia, desde o início da chamada 
Guerra Fria (1945-1991), disputam influências na região. 
Principais jazidas de carvão mineral
Fonte: ENERGY resources: Coal. Disponível em: <http://www.open.edu/openlearn/science-maths-technology/science/environmental-science/
energy-resources-coal/content-section-4.5>. Acesso em: 19 set. 2018. Adaptação.
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17 Geografia – 9o. ano – Volume 2
 Nesse sentido, a revolução de 1979 no Irã, que destituiu o Xá Reza Pahlevi e instituiu a República 
Islâmica do Irã, com controle político na mão do clero, mudou a relação desse país com os Estados 
Unidos. Atualmente, como estão as relações entre Estados Unidos e Irã?
Estados Unidos e Irã apresentam tensas relações políticas e econômicas desde a queda do governo do Xá Reza Pahlevi, havendo mútua 
desconfiança entre esses dois países. 
3. O infográfico, a seguir, apresenta a importância da energia nuclear na geração de eletricidade em 12 
países.
a) Organize por continente os 12 
países apresentados no quadro.
• Europa:
França; Ucrânia; Alemanha; Rússia (que
também pertence à Ásia); Reino Unido.
• Ásia:
Coreia do Sul; Japão; China; Índia.
• América:
Estados Unidos; Canadá; Brasil. 
Fonte: USINAS nucleares têm longa vida pela frente. Disponível em: <https://www.
gazetadopovo.com.br/economia/usinas-nucleares-tem-longa-vida-pela-frente-
3ym6y81ueqszkx035gkiuvbri/>. Acesso em: 19 out. 2018.
b) Que fatores explicam o investimento do Japão na geração de energia nuclear?
A falta de recursos energéticos, com exceção do carvão mineral (ainda assim insuficiente para a demanda do país), bem como a 
escassez de áreas disponíveis para instalações de grandes usinas, como as hidrelétricas. 
 
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18 Livro de atividades 
4. No globo, a seguir, está destacado um país que apresenta jazidas de um minério cada vez mais im-
portante ao meio técnico-científico-informacional do mundo contemporâneo. 
Território do Afeganistão
Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro, 2016. p. 2. Adaptação.
a) Qual é o país em destaque no globo?
É o Afeganistão.
b) Qual é o minério e para que esse recurso é utilizado?
O minério é o lítio, utilizado na produção de baterias de celulares, de computadores e de equipamentos que armazenam energia 
coletada por fontes renováveis, como a eólica e a solar.
5. Que aspecto polêmico se relaciona ao trabalho na extração de diferentes minérios há mais de dois 
séculos? Explique-o nas linhas para resposta.
O problema se relaciona às condições de trabalho nas minas: na Revolução Industrial, por exemplo, os trabalhadores cumpriam 
jornadas de até 14 horas em ambiente subterrâneo insalubre e frequentemente se explorava a mão de obra infantil. Os ambientes de 
minas são suscetíveis a explosões, incêndios e intoxicações. Além disso, a temperatura se eleva à medida que a exploração se aprofunda.
6. Os países do Oriente Médio têm alta dependência econômica da extraçãode petróleo, assim como 
o Afeganistão tem do lítio. Tais minérios, quando não são totalmente refinados ou processados, são 
exemplos de commodities. A dependência de exportação de commodities agrícolas ou minerais 
gera preocupação entre os economistas e outros cientistas. Que preocupações são essas?
Há, em geral, grandes impactos ambientais na extração dos recursos minerais ou mesmo no uso intensivo do solo para agricultura. 
Além disso, o preço das commodities são menores do que o dos bens manufaturados, pois deixam de ter valor agregado.
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19 Geografia – 9o. ano – Volume 2
7. Confira o mapa de vegetação da Ásia. 
Vegetação da Ásia
Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro, 2016. p. 46. Adaptação.
 As setas apontam para duas florestas cuja redução de suas áreas têm diferentes causas.
a) Quais são essas florestas?
A: Taiga, também conhecida como floresta de coníferas, floresta fria ou floresta boreal. B: Floresta tropical e equatorial.
b) Quais são as causas da redução de suas áreas?
Na taiga, a extração de árvores para a produção de papel e celulose é o principal fator para a diminuição da superfície coberta por 
essa floresta. Nas florestas tropicais e equatoriais da Índia e do Sudeste Asiático, o processo de urbanização e a expansão de áreas 
destinadas à agricultura, além da extração de madeira, são as principais causas para sua redução.
8. Observe a imagem.
 A silvicultura tropical 
no Sudeste Asiático se 
destaca nos cultivos 
de seringueiras e de 
palmeiras, destinadas 
à extração do óleo de 
palma, como a apre-
sentada na fotografia.
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20 Livro de atividades 
a) Qual a utilização econômica dessas árvores cultivadas na região tropical da Ásia?
A seringueira é cultivada há décadas no Sudeste Asiático para extração de látex (matéria-prima para a produção da borracha). 
O óleo de palma, obtido das palmeiras cultivadas na mesma região da Ásia, pode ser usado em alimentos, cosméticos ou 
biocombustível. 
b) Que problemas ambientais estão associados à silvicultura de tais árvores (ou mesmo de outras 
vegetações)?
A retirada da cobertura florestal original, de grande biodiversidade, para o uso do solo destinado à monocultura de seringueira ou 
de palma, bem como o empobrecimento e a erosão dos solos são consequências dessa atividade.
c) Empresas de que países têm investido destacadamente nas silviculturas do Sudeste Asiático?
Empresas japonesas e chinesas são as que mais investem no mercado da borracha, dos biocombustíveis e da madeira da região do 
Sudeste Asiático. 
9. A seguinte fotografia, na província de Shanxi, exemplifica um dos grandes projetos chineses desen-
volvidos a partir do final do século passado:
 Que motivos têm levado o governo chinês a destinar elevadas quantias de capital para o refloresta-
mento de parte de seu território, principalmente no sudeste do país?
Entre as principais razões está a manutenção das matas situadas às margens de rios como o Huang Ho (ou Huang He). Com isso, 
visa-se reduzir a perda de solo pela erosão, evitar o processo de assoreamento que, entre outros problemas, afeta a redução da 
geração de energia hidrelétrica, bem como conservar espécies locais (com destaque para as plantas medicinais). 
 
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21 Geografia – 9o. ano – Volume 2
6 Impactos 
socioambientais na Ásia, 
Europa e Oceania
Impacto socioambiental: é o resultado de alterações im-
postas ao ambiente, provocadas por determinadas ações ou 
atividades humanas que afetam a qualidade de vida, a saúde 
e a economia, ocasionando a degradação de ecossistemas.
Guerra Fria: corresponde à designação atribuída ao 
período compreendido entre o final da Segunda Guerra 
Mundial e o fim da União Soviética (1945-1991), ca-
racterizado pela disputa pelo poder político, econômico, 
militar e ideológico das duas superpotências vigentes 
nesse período: Estados Unidos da América e União das 
Repúblicas Socialistas Soviéticas. Corrida armamen-
tista, disputa pela conquista espacial e uma série de 
intervenções na política, bem como invasões e guerras 
regionais, tiveram participação direta ou indireta dos 
dois protagonistas da Guerra Fria.
Tratado Antártico: é um acordo definido por documen-
to assinado em 1959, que entrou em vigor em 1961, 
determinando que os países que reclamavam a posse 
de partes do continente antártico se comprometeriam a 
suspender suas pretensões por período indefinido. Des-
de então, a Antártica se reserva à exploração científica 
e em regime de cooperação internacional. 
Banquisas: superfícies congeladas das águas do Ocea-
no Ártico no entorno do Polo Norte e da costa antárti-
ca. Banquisas são constituídas pelas águas salgadas, 
diferentemente dos icebergs, que são blocos de gelo 
fragmentados de geleiras originárias dos continentes e 
ilhas e, portanto, formados pela água doce.
Erosão do solo: processo de desgaste e retirada de se-
dimentos, nutrientes e, por vezes, camadas inteiras do 
solo, principalmente devido à ação das águas das chuvas 
nas enxurradas, dos rios e do trabalho eólico (dos ventos).
Branqueamento dos corais: trata-se de uma doença 
desencadeada principalmente pela elevação da tempera-
tura das águas ou por outros fatores, como a contamina-
ção por resíduos químicos ou, ainda, por assoreamento.
Chuva ácida: é a precipitação que agrega componen-
tes sulfurosos ou outros compostos, liberados princi-
palmente das áreas industriais, usinas termelétricas e 
áreas de extração de carvão mineral, entre outras, de 
modo que aumenta sua acidez. A chuva ácida (com pH 
inferior a 7), bem como a neblina ácida, pode causar 
desgaste nas edificações, além de afetar gravemente 
as florestas quando a acidez é elevada.
Agente laranja: denominação popularizada do herbici-
da, a dioxina, capaz de provocar a perda de folhas em 
uma floresta e aniquilar áreas agrícolas. Esse produto 
foi utilizado durante a Guerra do Vietnã pelas forças ar-
madas dos Estados Unidos como estratégia para loca-
lizar abrigos e bases dos vietcongues, rivais no conflito.
Megafauna: denomina-se desse modo o conjunto de 
animais de grande porte que existiu em determinados 
momentos em diferentes regiões do globo.
IPCC: sigla de Painel Intergovernamental sobre Mudan-
ças Climáticas, em inglês. Trata-se de uma organiza-
ção de caráter científico-político criada em 1988 por 
iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio 
Ambiente (PNUMA) e da Organização Meteorológica 
Mundial (OMM). Representando a maior autoridade 
mundial a respeito das mudanças climáticas, o IPCC 
tem demonstrado gráficos que retratam a evolução do 
comportamento térmico na atmosfera e nas águas su-
perficiais dos oceanos, bem como estudos referentes 
às suas consequências presentes e futuras.
Mineração a céu aberto: atividade de extração de miné-
rios pela remoção de rochas ou por escavação, diferen-
ciando-se daquela realizada pela perfuração em galerias. 
Desenvolvimento socioeconômico: padrão baseado em 
critérios como os do IDH (Índice de Desenvolvimento Hu-
mano), desenvolvidos pela ONU, que envolvem a renda, a 
educação e a saúde e que possibilitam se ter uma ideia da 
qualidade de vida de uma determinada população. 
Conceitos
22 Livro de atividades 
 Analise os mapas a seguir.
Ucrânia: localização de Chernobyl
Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro, 2016. p. 46. Adaptação.
Deposição radioativa após a explosão em Chernobyl
Fonte: SURVIVING Chernobyl: Engineer recalls the terrifying ordeal he endured to help contain the nuclear disaster of 1986. Disponível em: 
<http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2765097/Surviving-Chernobyl-Engineer-recalls-terrifying-ordeal-enduredhelp-contain-nuclear-
disaster-1986.html#ixzz3YcNAWOgE>. Acesso em: 20 set. 2018. Adaptação.
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Atividades
23 Geografia – 9o. ano – Volume 2
 O deslocamentodas massas de ar e dos ventos predominantes logo após o acidente nuclear de 
Chernobyl (ocorrido em 26 de abril de 1986) espalhou a nuvem radioativa e intensificou os níveis 
de radiação em parte do continente europeu.
1. Responda às questões de acordo com os mapas.
a) Qual era a direção predominante dos ventos e das massas de ar na primeira semana após a explo-
são do reator 4 da usina nuclear de Chernobyl?
A direção predominante era para oeste e noroeste.
b) Em que países, nesse período, foram medidos índices 20 vezes mais elevados do que as taxas 
normais de radioatividade? 
Além da Ucrânia, os países Belarus, Lituânia, Letônia, Rússia (todos esses países pertenciam à União das Repúblicas Socialistas 
Soviéticas no período em questão), Polônia, Finlândia e Suécia. 
c) Pesquise informações sobre a atual situação da zona de exclusão, com raio de 30 km a partir da usina 
nuclear de Chernobyl (mais de 30 anos após o acidente nuclear). Compare também essas informa-
ções com a zona de exclusão determinada a partir da central nuclear de Fukushima, no Japão, afetada 
pelo terremoto e pelo tsunami de 2011. Registre os principais dados descobertos nas linhas a seguir e 
compartilhe-os com seus colegas, sob orientação de seu professor.
Pessoal. Possivelmente, os alunos deverão tratar das cidades fantasmas e das sensações de largar tudo às pressas e deixar grande 
parte de seus pertences para trás, conforme registram fotografias dos dois locais (Chernobyl e Fukushima). 
2. Em relação às questões ambientais e, em especial, aos riscos de contaminação pela radioatividade, 
responda: 
a) Que mudanças se constatam na sociedade mundial desde 1986, após o acidente nuclear de 
Chernobyl? 
Houve maior atenção e compreensão sobre os problemas ambientais e, destacadamente, em relação ao uso de fontes mais 
seguras de energia. Questionamentos e cobranças em relação às construções de grandes obras de infraestrutura e aos impactos 
por elas gerados também se tornaram mais frequentes e motivos de luta por organizações não governamentais e movimentos 
ambientalistas. 
b) Qual a sua opinião em relação aos riscos e às vantagens do uso da energia nuclear?
Pessoal. 
 
24 Livro de atividades 
3. O texto a seguir é parte do documento do Tratado Antártico, assinado em 1959, por diversos países.
[...] Assegurar que a Antártida seja usada para fins pacíficos, para cooperação internacional na pes-
quisa científica, e não se torne cenário ou objeto de discórdia internacional.
Dispositivos do Ato:
- Ficam proibidas medidas de natureza militar, como o estabelecimento de bases e fortificações, 
realização de manobras militares e experiências com quaisquer tipos de armas na Antártida;
- Fica mantida a liberdade de pesquisa científica e de colaboração na Antártida;
- Ficam proibidas as explosões nucleares, bem como o lançamento de lixo ou resíduos radioativos 
na Antártida [...].
ANTÁRTIDA – Tratado da Antártida. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/acessibilidade/item/878-tratado-da-antartida>. Acesso em: 20 set. 2018.
a) Tais decisões valem também para o outro extremo do mundo, o Ártico? Como você chegou a tal 
conclusão?
Não, elas só valem para a Antártica (essas decisões impediram a divisão do continente entre um conjunto de países). No Ártico, a 
exploração de recursos naturais, pesca e mineração ocorre sem as devidas proibições ou restrições como no Tratado Antártico. 
Como consequência disso, vários impactos ambientais que afetam os ecossistemas do Ártico já são manifestados. 
b) Quais são os principais impactos sobre o ambiente glacial do Ártico?
Mudanças climáticas, decorrentes principalmente do aquecimento atmosférico, levam à expansão gradual do degelo (as geleiras 
continentais e as banquisas sobre as águas oceânicas do Ártico estão cada vez menores e menos volumosas); impactos gerados 
pelo aumento da navegação; extração de recursos minerais energéticos, com destaque para o petróleo.
4. Observe a imagem e o texto a seguir.
O QUE É CHUVA ácida? Disponível em: <https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-chuva-acida/>. Acesso em: 3 set. 2018.
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-chuva-acida/
[...] As piores consequências são para lagos, rios e mares. A água contaminada 
por metais pesados, como o alumínio, o ferro e o magnésio, se torna tóxica 
para peixes e outras espécies aquáticas, matando-os. Isso compromete toda 
a cadeia alimentar da região, afetando pássaros e outros animais. [...]
Pode levar décadas, mas pedras como calcário e mármore não resistem à 
chuva ácida – o carbonato de cálcio nesses materiais reage com os ácidos. 
Construções históricas, como o Taj Mahal, sofrem com isso. Metais de pontes, 
trilhos, canos e afins também desgastam, por oxidação seguida de corrosão.
a) Como é formada a chuva ácida?
Toda chuva é naturalmente ácida, contudo, a denominação “chuva ácida” é adotada quando o incremento de compostos 
químicos, principalmente sulfurosos e nitrosos, intensificam a acidez das precipitações (tornando seu pH bem abaixo de 7).
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25 Geografia – 9o. ano – Volume 2
b) Quais são as principais consequências para os ecossistemas e para as edificações humanas afeta-
das pela chuva ácida?
As principais consequências, para as formações vegetais, principalmente florestais e agrícolas, são a destruição de folhas e ramos; 
para os solos, os rios, os lagos e os mares, são a alteração química desses locais e o prejuízo às formas de vida neles presentes. 
As construções humanas e suas estruturas de concreto e de metal são desgastadas pela ação da chuva ácida.
c) Que regiões da Europa, Ásia ou Oceania são mais afetadas pela acidez das chuvas?
Na Europa, parte dos países escandinavos (Noruega, Dinamarca, Suécia e Finlândia) são afetados pela circulação de massas de 
ar provenientes das regiões carboníferas da Polônia, Ucrânia, Rússia e Alemanha. Esses países escandinavos também têm seus 
ecossistemas afetados pela chuva ácida. Na Ásia, a China e a Índia vêm sofrendo com esse problema decorrente de seus processos 
de industrialização e urbanização. 
d) Por que os impactos provocados pela chuva ácida podem representar questões de geopolítica 
internacional? 
Porque a precipitação ácida (não apenas a chuva, mas também a neve ou a formação de neblina ácidas) muitas vezes não ocorre 
necessariamente sobre o país em que ela foi gerada, uma vez que a dinâmica das massas de ar e a circulação dos ventos tratam de 
levar e disseminar a precipitação. Nesses casos, os danos por ela provocados ocorrem em diferentes regiões que têm sua economia, 
biodiversidade e infraestrutura urbana afetadas. 
5. Observe a imagem e o texto:
http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-3940174/Mystery-London-s-killer-fog-solved-Researchers-reveal-chemicals-combined-form-acidic-haze-killed-12-000-1952.html
[...] Em 1952, um misterioso nevoeiro invadiu 
Londres, cobrindo a cidade com uma densa 
camada de poluentes, que matou milhares de 
pessoas e animais, e dificultando a respiração da 
população por dias. [...]
Em uma nova análise, pesquisadores afirmam 
ter identificado os processos químicos que 
relacionavam o nevoeiro natural com o resultado 
da queima de carvão, o que eventualmente 
criou uma névoa mortal que deixou o céu 
completamente escuro. [...]
MACDONALD, CHEYENNE. Mystery of London’s killer fog solved: Researchers reveal how chemicals combined to form acidic haze that killed 12,000 
in 1952. Disponível em: <http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-3940174/Mystery-London-s-killer-fog-solved-Researchers-reveal-chemicals-
combined-form-acidic-haze-killed-12-000-1952.html>. Acesso em: 3 set. 2018. Tradução nossa. 
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26 Livro de atividades 
 Considerando-se a hipótese apresentada no artigo do jornal inglês como uma causa possível para a 
tragédia que vitimou parte da população londrina, responda: 
a) Por que o problema tratado no texto é uma questão socioambiental?Porque o nevoeiro, que permaneceu por alguns dias sobre Londres, teve contribuição de poluentes industriais relacionados à 
queima de carvão. Além disso, trouxe gravíssimas consequências para o ambiente e a população local. 
b) Cientistas alertam que tragédia semelhante atualmente pode ocorrer na China. Que semelhanças 
há entre o Reino Unido de meados do século XX e a China atual?
Assim como o Reino Unido e grande parte da Europa dos séculos XIX e XX, a acelerada industrialização chinesa tem como uma 
de suas matrizes energéticas a queima de carvão mineral. A atmosfera de muitas das grandes cidades e concentrações industriais 
chinesas apresenta densos e prolongados nevoeiros.
6. Analise o mapa a seguir.
Cazaquistão e região de Semipalatinski
Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro, 2016. p. 47. Adaptação.
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27 Geografia – 9o. ano – Volume 2
a) Em que contexto a extensa região destacada no mapa foi palco de testes nucleares? Que país 
realizou esses testes e como se denominava esse período histórico?
Os testes eram realizados pelo governo soviético, durante a Guerra Fria, e o Cazaquistão era uma das 15 repúblicas soviéticas.
b) Que consequências tais testes deixaram para a população local na época e mesmo há poucas 
décadas?
Estima-se que meio milhão de pessoas no Cazaquistão estiveram expostas à radioatividade gerada pelos testes de armas nucleares 
em Semipalatisnki. Mesmo após o fim da União Soviética e a extensa área sendo proibida à visitação, houve contaminações 
causadas por saques e contrabando de material utilizado nessa base de teste nuclear.
c) Que tipo de vegetação foi mais afetada pelos testes nucleares do “Polígono” de Semipalatinski, no 
Cazaquistão, e pela radioatividade vazada de Chenobyl, na Ucrânia?
Em ambas as situações, a estepe foi a mais afetada.
7. Um exemplo de impacto ambiental cau-
sado pela radioatividade se deu em alguns 
atóis do Pacífico, como o Atol de Bikini, 
nas Ilhas Marshall, na Micronésia, mostra-
do nesta fotografia: 
a) A imagem retrata um aspecto da Guer-
ra Fria: testes de armas nucleares cada 
vez mais poderosas entre as superpo-
tências. Que consequências esses tes-
tes trazem à vida marinha e terrestre de 
uma ilha oceânica?
Por várias décadas, na laguna em que a bomba de hidrogênio (bomba “H”) foi detonada, as formas de vida desapareceram. Cerca 
de meio século depois, por volta do ano 2000, conforme constataram alguns mergulhadores, a vida começou a se restabelecer de 
forma incipiente nos recifes de coral de Bikini. 
b) E para a população do arquipélago, habitantes de ilhas vizinhas ao local do teste, o que isso repre-
senta?
Mesmo que não houvesse moradores em Bikini, a ilha e suas águas costeiras, assim como as demais do arquipélago de Marshall, 
representavam uma área pesqueira, atividade da qual dependiam e dependem economicamente muitos dos micronésios.
 
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28 Livro de atividades 
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/turismo/2016/05/08/interna_turismo,530420/ilhas-paradisiacas-estao-desaparecendo-por-causa-das-mudancas-climatic.shtml
[...] A Ilha de Kiribati tem apenas um hotel, mas os moradores são 
receptivos e não é difícil encontrar um lugar para ficar durante 
as férias. As praias e as grandes ondas atraem muitos surfistas de 
diversas partes do globo. [...] Lá o grande contato com a natureza 
é um dos maiores atrativos, tornando o lugar perfeito para quem 
busca por um pouco de isolamento.
Os dias de turismo em Kiribati, no entanto, estão contados. O país 
sofre as consequências do aquecimento global e corre o risco de 
submergir ainda neste século. Por causa das ameaças, as autoridades chegaram a negociar terras na vizinha Fiji, em 
2012, para que a população pudesse se mudar e viver com mais segurança. No dia a dia, os possíveis refugiados 
ambientais se engajam, com medidas para manter a ilha – e, consequentemente, sua cultura – viva. [...]
8. No Pacífico e no Índico, o futuro de ilhas como Gulhi, no ar-
quipélago das Maldivas, está seriamente ameaçado. Observe a 
imagem:
a) Descreva a ocupação do espaço físico da ilha Gulhi. 
A descrição deverá destacar o espaço densamente ocupado pelas edificações,
com suas coberturas azuladas. A ideia é tratar da ocupação de áreas restritas,
entre outros fatores.
b) Situe as Ilhas Maldivas (em que oceano se localizam, próximo a que país, latitude e longitude 
aproximada, etc.).
As Ilhas Maldivas estão situadas no Oceano Índico, a su-sudoeste da Índia, entre as latitudes 1° S e 8° N, aproximadamente
(portanto, localização equatorial), e longitude 73° L.
Caso considere procedente, retome, ainda que de modo superficial, o conceito de localização por meio das coordenadas geográficas.
c) Que ameaça comum põe em risco o futuro de ilhas de baixa altitude, como as que formam o 
arquipélago das Maldivas, e de tantas outras na Oceania?
A continuidade do aumento da temperatura atmosférica provoca a subida gradual do nível dos oceanos. A ameaça comum, nesse 
contexto, é o avanço das águas sobre parte das ilhas ou o desaparecimento completo de algumas delas. 
9. Observe a imagem e o texto seguintes:
CARAMORI, Iana. Ilhas paradisíacas estão desaparecendo por causa das mudanças climáticas. Disponível em: <https://www.correiobraziliense.com.
br/app/noticia/turismo/2016/05/08/interna_turismo,530420/ilhas-paradisiacas-estao-desaparecendo-por-causa-das-mudancas-climatic.shtml>. 
Acesso em: 20 set. 2018.
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29 Geografia – 9o. ano – Volume 2
 O texto se refere a possíveis “refugiados ambientais”. 
a) O que são refugiados ambientais? Cite um exemplo.
Os refugiados ambientais correspondem ao conjunto de pessoas que são obrigadas a migrar do local em que se encontram devido 
a mudanças ambientais (inundações, secas, desertificação, erupção vulcânica, terremoto, subida do nível dos mares, entre outros). 
Como exemplo, podem-se citar as pessoas que deixam seus lugares de origem devido a uma seca severa e vão buscar sustento em 
outros locais. 
b) Por que os habitantes de Kiribati podem, em pouco tempo, se tornar refugiados ambientais? Para 
onde as autoridades locais estão negociando o deslocamento da população? 
Porque, com a subida do nível das águas do Pacífico, boa parte de Kiribati estará submersa em breve. O governo de Kiribati negocia, 
desde 2012, terras na ilha de Fiji, também no Pacífico, para a eventual remoção de sua população. 
10. Outro exemplo de país insular ameaçado de desaparecimento tem algumas de suas características 
destacadas no boxe a seguir.
FLORIOS, Daia. Nauru um paraíso destruído pelas minas de fosfato. Disponível em:<https://www.greenme.com.br/viajar/2007-[...]-um-paraiso-
destruido-pelas-minas-de-fosfato>. Acesso em: 20 set. 2018. (Grifos do autor).
a) Qual é o país tratado no texto?
Trata-se da ilha de Nauru.
b) Além da elevação das águas oceânicas, o que provoca o risco de desaparecimento dessa ilha do 
Pacífico?
A extração de fosfato de suas minas, em mineração a céu aberto, que já transformou a paisagem de grande parte da ilha. O fosfato 
extraído de Nauru é matéria-prima para a fabricação de fertilizantes.
 
[...] Ali resiste uma pequena área de vegetação 
ao longo do Buada Lagoon e uma pequena área 
verde em torno da costa, onde vive a maioria da 
população. O resto é tudo mina de fosfato ao ar 
livre ou terreno baldio explorado por escavações. 
E é por isso que hoje a ilha é um deserto árido 
com pináculos de calcários irregulares que co-
brem 80% de todo o território. [...]
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30 Livro de atividades 
11. Analise o gráfico e o relacione-o com o texto: 
As novas políticas “verdes” da China, com a redução do uso do carvão na indústria e nas plantas termoe-
létricas, [deverão] afetar, também, a mineração. Neste cenário os mais atingidos serão os mineradores 
australianos. Oconsumo doméstico chinês é três vezes maior do que o do comércio internacional de 
carvão. Desta forma a Austrália, pela proximidade com a China, vem investindo pesadamente nas suas 
minas de carvão. Mais de 60% da produção australiana está voltada para a exportação para a China.
Fonte: JACOBI, Pedro. Carvão: redução na China. Minas australianas podem parar. 
Disponível em: <http://www.geologo.com.br/MAINLINK2013.ASP?VAIPARA=Carvao:%20
reducao%20na%20China>. Acesso em: 20 set. 2018. Adaptação.
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1980 1990 2000 2010 2020
Empregados nas minas de carvão da Austrália
1985 1995 2005 2015
(em milhares)
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JACOBI, Pedro. Carvão: redução na China. Minas australianas podem parar. Disponível em: <http://www.geologo.com.br/MAINLINK2013.
ASP?VAIPARA=Carvao:%20reducao%20na%20China>. Acesso em: 20 set. 2018.
 Na economia da Austrália, a extração mineral tem papel importante e o carvão é um de seus princi-
pais recursos. A respeito do que está exposto no gráfico e no texto, responda ao que se pede.
a) O que ocorre com o número de mineiros nas minas de carvão australianas entre:
• 1985 e 2000?
Decréscimo de cerca de 33 mil para 18 mil mineiros.
• 2000 e 2014?
Aumento de 18 mil para cerca de 50 mil mineiros.
b) De acordo com o texto, o que incrementou a extração de carvão mineral na Austrália e deman-
dou um número maior de mineradores?
O comércio com a China e os investimentos da Austrália na mineração desse recurso energético.
c) Por que a recente tendência de mudanças na política ambiental chinesa pode afetar diretamente 
os mineradores australianos?
Porque se a China reduzir a utilização do carvão mineral, voltando-se aparentemente para alternativas mais renováveis, então a 
Austrália, que é o principal fornecedor dessa matéria-prima para a China, passará a reduzir sua produção e exportação.
31 Geografia – 9o. ano – Volume 2
12. Observe a imagem:
 Na imagem do início da década de 1980, um professor australiano mostra a extensão da perda de 
solo por erosão na região de Toowoomba, entre o leste e o nordeste do país.
a) De que forma o governo australiano, até essa época, teve responsabilidade na erosão do solo em 
várias áreas do país?
Ao incentivar a derrubada das florestas, visando à ocupação do vasto território e ao desenvolvimento de atividades agrícolas e 
pastoris, a administração australiana possibilitou a intensificação da erosão do solo em diversas partes do país.
b) Que condições naturais da Austrália explicam a vulnerabilidade dos solos à erosão, ou seja, a fra-
gilidade dos solos ante a ação erosiva das chuvas, ventos, rios e variação da temperatura?
Podem-se considerar as características de aridez e semiaridez do clima de grande parte da Austrália, que eram muito diferentes das 
regiões de onde vieram a maioria dos imigrantes, notadamente britânicos, para esse país. 
c) A erosão do solo leva a que graves consequências?
A erosão do solo leva à perda dos nutrientes do solo (levados pelos agentes erosivos); ao transporte de sedimentos com poucos 
nutrientes para o mar e, por consequência, à redução na disponibilidade de pesca do país, apesar da extensa área costeira; à 
ampliação do uso de novas áreas para produção agrícola e pastagens e ao aumento do uso de água de lagos e represas para 
irrigação dos solos.
 
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32 Livro de atividades 
13. Analise e compare estes os dois mapas: 
Fertilidade do solo na Austrália
Fonte: BOUNDLESS Plains? Disponível em: <http://www.australianpoet.
com/boundless.html>. Acesso em: 20 set. 2018. Adaptação.
Vegetação na Austrália
Fonte: BOUNDLESS Plains? Disponível em: <http://www.australianpoet.
com/boundless.html>. Acesso em: 20 set. 2018. Adaptação.
a) Localize as áreas com solos de maior fertilidade e relacione-as com a vegetação do território 
australiano.
Os solos mais férteis (ou de alta fertilidade), em geral, se situam em áreas onde havia florestas, contudo, correspondem atualmente
a regiões predominantemente desflorestadas, localizadas a leste e a nordeste do país.
b) Uma das últimas áreas de florestas remanescentes na Austrália, porém intensamente degradadas 
nas últimas décadas, localiza-se na Tasmânia. Com auxílio de um atlas, se necessário, situe a ilha 
da Tasmânia e identifique a parte da ilha que tem as florestas conservadas ou protegidas.
A ilha da Tasmânia situa-se a sul-sudeste da Austrália. Em sua porção oeste, está a maior parte das florestas de eucaliptos 
protegidas.
c) Com base nos mapas de clima e de vegetação, identifique as razões que justificam o fato de a 
maior parte dos solos australianos ser de baixa fertilidade.
Solos de baixa fertilidade se concentram principalmente no centro e no oeste do país, onde o clima é, de modo predominante, árido ;
e o bioma, de deserto.
 
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Bo
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