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Prótese: Aula 18/02/2020 Preparo para coroa total em dentes posteriores O sucesso do tratamento com prótese é determinado através de três critérios: longevidade da prótese, saúde pulpar e gengival dos dentes envolvidos e satisfação do paciente. Para alcançar esses objetivos, o cirurgião deve saber executar todas as fases do tratamento, tais como exame, diagnóstico, planejamento, preparos cavitários, confecção de próteses provisórios e definitivas que preencham os critérios de oclusão e finalmente uma cimentação criteriosa. Todas as fases principais e intermediárias são importantes e uma depende da outra. De nada adianta o dente estar preparado corretamente se as outras fases são negligenciadas. O preparo dental não deve ser iniciado sem que o cirurgião-dentista saiba quando indicá-lo e como executá-lo, buscando preencher os 3 princípios fundamentais para conseguir preparos corretos: mecânicos, biológicos e estéticos Preparo dental com finalidade protética: • Processo de desgaste seletivo de esmalte e/ou dentina em quantidades e áreas pré determinadas. Princípios dos preparos protéticos: • biomecânicos • biológicos • estéticos Princípios Biomecânicos: Retenção e resistência Dependem: • Preservação da estrutura dental • Formas de retenção e resistência Retenção: O preparo deve apresentar certas características que impeçam o deslocamento axial da restauração quando Submetida às forças de tração. * O aumento exagerado da retenção leva a → dificultação da cimentação pela resistência ao escoamento do cimento → impede o assentamento final → desajuste oclusal e cervical da restauração Fatores que influenciam na retenção: • Grau de inclinação ou conicidade; • Área total da superfície cimentada; • Tipo de cimentos e técnica de cimentação; • Ausência de contatos indevidos / traumas. Resistência: A forma de resistência conferida ao preparo previne o deslocamento da restauração quando submetidas às forças oblíquas, que podem provocar a rotação da restauração Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire Fatores que influenciam na resistência: • Ação de alavanca → pacientes que apresentam bruxismo podem causar o deslocamento da prótese • Altura do preparo → quanto maior a altura das paredes, maior será a área de resistência do preparo que irá impedir o deslocamento da prótese quando submetidas as forças laterais • Largura do dente → Se a largura for maior que a altura, maior será a rotação e as paredes do preparo não oferecerão resistência adequada ALTURA = LARGURA • Conicidade Princípios Biológicos Preservação pulpar e integridade periodontal: Preservação pulpar: Deve sempre ser o objetivo principal de qualquer dente preparado • Profundidade • Extensão • Instrumental e material adequado • Refrigeração correta Integridade periodontal: • Volume de estrutura dentária removida • Limite e qualidade da terminação cervical • Evitar danos às estruturas gengivais durante o preparo Princípios estéticos • Preocupação com aparência – preparos com ombros ou degraus 0,5 mm subgengival. • Alertar ao paciente sobre possíveis efeitos às estruturas biológicas. • Critérios para escolha da cor Coroas totais: São restaurações protéticas que envolvem todas as superfícies coronárias do dente. Indicações • Destruição coronária severa • Necessidade estética • Alteração do plano oclusal • Alteração do posicionamento dental • Pilares de próteses parciais fixas extensas • Insegurança da realização de preparos parciais Contra- Indicações • Proteção de dentes contra cárie Vantagens • Facilidade do preparo • Características de retenção, resistência estrutural e estabilidade mais favoráveis • Possibilidade de readequar o desenho Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire • Estética Desvantagens • Biológicas • Preparo irreversível • Maior dificuldade de adaptação cervical TÉCNICA DE PREPARO Busca-se uma simplificação da técnica, porBusca-se uma simplificação da técnica, por meio da racionalização da sequência de preparo e das pontas diamantadas utilizadas O conhecimento do diâmetro da ponta é essencial para se controlar a quantidade de desgasteBusca-se uma simplificação da técnica, por Sequência: 1. Delimitação do sulco de orientação marginal cervical – vestibular e lingual 2. Confecção do sulco de orientação marginal cervical – vestibular e lingual (3099) 3. Delimitação dos sulcos de orientação verticais – vestibular e lingual 4. Confecção dos sulcos de orientação verticais seguindo a primeira inclinação – vestibular 5. Confecção dos sulcos de orientação verticais seguindo a segunda inclinação – vestibular 6. Confecção dos sulcos de orientação verticais – lingual (3099) 7. Rompimento do contato proximal mesial (3113) 8. União dos sulcos de orientação verticais seguindo a primeira inclinação – vestibular (MF 3099) 9. União dos sulcos de orientação verticais seguindo a segunda inclinação – vestibular (MF 3099) 10. União dos sulcos de orientação verticais – lingual (MF 3099) 11. Confecção dos sulcos de orientação oclusais - vestibular (MF 3099) 12. Confecção dos sulcos de orientação oclusais - lingual (MF 3099) 13. União dos sulcos de orientação oclusais (MF 3099) 14. Preparo subgengival – vestibular e lingual Técnica da silhueta TÉCNICA SIMPLIFICADA, FÁCIL ENTENDIMENTO E EXECUÇÃO E NÃO INVALIDA OUTRAS TÉCNICAS Preparo com finalidade protética “Processo de desgaste seletivo de esmalte e/ou dentina em quantidades e áreas pré- determinadas, dentro de uma sequência de passos operatórios pré estabelecidos, empregando instrumental selecionado e específico para criar espaço para uma prótese individual ou pilar de uma PPF ou PPR” Sequência do preparo 1) Sulco marginal cervical vestibular e lingual 2) Sulcos de orientação: vestibular, oclusal e lingual 3) Desgastes proximais 4) União dos sulcos de orientação 5) Preparo sub-gengival Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire 6) Acabamento Aula 03/03/2020 Preparo para coroa total em dentes anteriores Introdução: • Preparo protético: processo de desgaste seletivo de esmalte /ou dentina em quantidades e áreas pré-determinadas • O conhecimento do diâmetro da ponta • Preparo deve ser do tamanho da broca e me demonstra quanto vou desgastar Princípios dos preparos protéticos: • Biomecânicos → retenção (capacidade de estabilidade) e resistência ( forças mastigatórias) Preservação da estrutura dental Forma de retenção e resistência • Biológicos • Estéticos Princípios Biomecânicos: Retenção e resistência Dependem: • Preservação da estrutura dental • Formas de retenção e resistência Fatores que influenciam na retenção: • Grau de inclinação ou conicidade • Área total da superfície desgastada e cimentada • Tipos de cimentos e técnicas de cimentação • Ausência de contatos indevidos/ traumas • Princípios de oclusão → Na MIH as coroas devem se tocar suavemente (VIPS) Fenômeno de cri Fatores que influenciam na resistência: • Ação de alavanca • Altura do preparo • Largura do dente → quanto mais largo maior a resistência e retenção • Conicidade → 3º graus em cada parede Princípios Biológicos Preservação pulpar e integridade periodontal: Preservação pulpar: • Profundidade • Extensão • Pressão manual durante o desgaste • Instrumental e material (brocas novas) • Refrigeração (água abundante e continua) Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire Integridade periodontal: • Volume de estrutura dentária removida – atenção – espaço bioógico • Limite e qualidade da terminação cervical – 0,5 mm subgengival • Evitar danos às estruturas gengivais durante o preparo (afastamento) Princípios estéticos • Preocupação com aparência • Correta escolha de cor – detalhes anatômicos Coroas totais: INDICAÇÕES (coroa total): • Destruição coronária severa • Necessidade estética (cor saturada amarelo – lente de contato) • Necessidade de alteração do plano oclusal • Alteração do posicionamento dental – giroversão • Pilares de próteses parciais fixas extensas Vantagens: • Facilidade do preparo • Características de retenção, resistênciaestrutural e estabilidade mais favoráveis do que preparos parciais – extra coronários MOD • Possibilidade de readequar o desenho • Acerto da estética mais favorável Desvantagens: • Biológicas • Preparo irreversível • Maior dificuldade de adaptação cervical TÉCNICA DE PREPARO: Brocas: • Para remover ponto de contato e criar espaço para passagem da broca e criar ombro\ degrau nas proximais = 2200 ou 3113 • Forma de pêra ou chama, para preparar a concavidade palatina dos dentes anteriores = 3118 • Os sulcos devem ter o formato da broca SEQUÊNCIA: 1. Sulcos cervicais → Vestibular Palatino/Lingual (3099 ou 1014) 2. Sulcos vestibulares → 1º inclinação 2º inclinação (3099 ou 3216) 3. Sulcos palatinos/linguais (3099 ou 3216) 4. Sulcos incisais (3099 ou 3216) 5. Desgastes das faces proximais (3113 ou 2200) 6. União dos sulcos vestibulares (3099 ou 3216) 7. União dos sulcos palatinos/linguais (3099 ou 3216) 8. União os sulcos incisais em 45°/palatina (3099 ou 3216) Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire 9. Desgaste do cíngulo (3118) 10.Preparo subgengival (3099 ou 3216), após afastamento gengival → arredondar ângulos vivos (arestas) 11.Acabamento → ponta de polimento granulação fina Aula 10/03/2020 Núcleo metálico fundido Objetivos: • Conhecer os princípios do preparo dental para núcleos metálicos fundidos • Identificar requisitos determinantes para NMF • Discutir técnicas de preparo e moldagem – direta (modelagem) e indireta (moldagem) • Abordar o tratamento de dentes mono e multirradiculares Retentor intra radicular: • É o elemento que busca retenção intrarradicular para suportar retentores protéticos fixos ou restaurações unitárias • Eles podem ser fundidos em laboratório ou feitos de materiais pré-fabricados Componentes: • PINO – parte do retentor que fica alojada dentro do canal radicular • NÚCLEO – parte que substitui a porção coronária do dente (fora da raiz) • FÉRULA – porção do retentor que circunda a raiz. A férula pode não existir, pode ser parcial ou total (diminui o efeito cunha no meu dente) Indicação do retentor: • Tipo de prótese • Posição do dente • Condição periodontal de suporte • Volume e forma da estrutura dental remanescente 1º passo: Avaliar o grau de destruição coronária e verificar qual o melhor plano de tratamento: • Reconstituição coronária – dente com estrutura que oferece retenção à restauração que será feita → restauração direta ou indireta • Retenção intra – radicular – estrutura coronária destruída + de 50% sem possibilidade de reter restauração Requisitos fundamentais de retentores intra-radiculares: 1. Comprimento do preparo intra radicular 2. Comprimento do pino e altura da crista óssea alveolar 3. Quantidade de material obturador remanescente 4. Diâmetro do preparo Pinos: Indicados para dentes com coroa clínica destruída e com indicação de prótese Funções dos pinos: • Retenção da reconstrução coronária Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire • Reforço do remanescente dental – controvertido • Pino não reforça o dente!! • A perda de estrutura mediante o tratamento endodôntico e instalação de pino é o fator preponderante na perda de resistência dental REQUISITOS: 1º Passo: Comprimento do preparo intra radicular: • Regras: 2/3, ¾ do comprimento radicular ou até mesmo o comprimento da coroa protética • Deve atingir 2/3 do comprimento do canal • Corro o risco do pino fraturar na porção e perder o dente caso não alcance os 2/3 2º passo: Comprimento do pino e altura da crista óssea alveolar: O comprimento do pino deve atingir pelo menos a metade do comprimento da raiz inserida no osso para que as tensões transmitidas pelo retentor intra radicular encontre suporte ósseo para amortecê-las 3º passo: Quantidade de material obturador remanescente *Delta apical → não posso desobturar o delta e uma possível recontaminação 4º passo: Diâmetro do preparo: De maneira geral, a porção cervical deve permanecer com 1/3 do diâmetro radiográfico da raiz. Contudo o 1/3 apical deve-se manter no mínimo com 1 mm de estrutura dentária em torno do retentor (se eu não tiver esse 1 mm eu corro o risco do dente fraturar) - menos amplo possível ( pois quanto mais eu alargo o conduto maior a chance de fraturar o dente e ter o efeito cunha) Sucesso do preparo intra - radicular: depende da extensão, forma, diâmetro e tipo de superfície Tipos de obtenção: • Núcleos metálicos fundidos • Núcleos pré fabricados NMF: Vantagens: • Adaptação • Rigidez • Espessura de cimentos • Acompanhamento longitudinal Desvantagens: • Tempo clínico Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire • Custo • Maior remoção de estrutura dental sadia Preparo do remanescente coronário: Consiste em delinear uma prévia do término promovendo base de sustentação para o núcleo → efeito férula Preparo do canal: 1. Remoção da obturação radicular Até quando não desobturar (ver na radiografia) Definir o comprimento: * sempre que entrar com a broca tem que sair guta, se não começa a sair sangue, ou seja trepanou o canal! 1. Não esquecer de deixar 3-5 mm de obturação (selar o ápice) 2. Penetrar mais da metade da raiz circundada por osso 3. Verificar se 2/3 do remanescente foi desobturado * Ideal é começar com a gates e depois com a largo Etapas do preparo do canal: 1. Penetrar com a broca sem desvio e em movimento único 2. Com auxílio de lima gerar acesso para a desobturação 3. Preparo propriamente do canal: Broca largo → depende do caso clínico: ver ápice na radiografia (não remover muito a dentina) 4. Dispositivo anti-rotacional ponta diamantada 2135 → 1mm de profundidade (se necessário e no caso de ter dentina interna) Moldagem do canal: Dentes unirradiculares: Técnica Direta: Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire Aula 31/03/2020 Prótese parcial removível Introdução: Ainda se usa? Antigamente a preocupação era estética e atualmente isso ainda persiste Fadada ao fracasso? “A “aparente” simplicidade e facilidade na construção dos aparelhos removíveis tem constituído a principal causa de seus fracassos” O planejamento da prótese removível conta com duas estruturas diferentes, dente e fibromucosa. Por isso que a PPR é vista de uma maneira pejorativa, pois não são feitas com critérios Existe todo um contexto social que nem sempre o implante pode suprir! As vezes o paciente tem condição óssea para receber o implante porém as condições financeiras o limitam Edentulismo no Brasil: É uma prótese socialmente aceita Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire ETAPAS: 1. Bom exame clínico para entender como o paciente chegou naquela condição 2. Se o paciente tem alguma doença sistêmica que o comprometa 3. Se ele toma algum tipo de remédio que levou a essa situação 4. Vou fazer uma radiografia periapical daqueles dentes que quero eleger como pilar direto 5. Moldagem preliminar → Montagem de estudo 6. Montagem no ASA → checagem oclusal 7. Delineamento – qual o valor de retenção do dente que quero usar como suporte 8. Planejamento – elementos, quantos apoio, porque? E tentar minimizar a demanda do dente e do rebordo 9. Preparo de boca – restaurações, cirurgias, raspagens, adequação, nichos e descansos aonde a prótese irá sustentar 10. Moldagem → modelo de trabalho 11. Prova da estrutura → fundição 12. Remontagem para avaliar os dentes e provar 13. Moldagem funcional → inferior (1º fundição e depois moldagem funcional) superior (moldagem funcional e depois a fundição) 14. Acrilização → orientações e funcionamento da prótese 15. Instalação e controles Ainda se usa? • Antiética • Causa cárie e doença periodontal → trabalhos antigos avaliam isso, porém é devido a falta de orientação • Percursora da PT • Implantes a substitui → própria resistência do paciente • Conforto • Durabilidade • Estabilidade oclusal • Requer conhecimento • Fator psicológico → estética Positivos: • Menor desgaste de remanescentes • Indicada para grandes e pequenas perdas Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire • Suporte de tecidos moles • Fácil execução (menor tempo) • Higienização• Distribuição de forças • Discrepâncias regionais e financeiras • Contraindicação p/ implantes ou PF → de desejo do paciente ou condições financeiras Quando realizá-la? 1. Periodontia 2. Cirurgia 3. Endodontia 4. Dentística 5. Ortodontia 6. Oclusão 7. Implantes 8. Prótese Fixa 9. Prótese removível Fator psicológico: • Questão pessoal • Próteses em ouro evidencial status ou causam vergonha? Dificuldade na adaptação das próteses resultam em problemas comportamentais: • Pacientes satisfeitos com a prótese, mas a família não: ele volta e pede para modificá-la • Pacientes que, ao final do tratamento, não ficam satisfeitos: relatam não terem “entendido” o que o profissional disse sobre seu entendimento • Para evitar esses problemas o dentista deve analisar qual a real importância da estética para o seu paciente Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire Eficiência mastigatória: Estudos indicam • Prótese total → recuperação máxima de 20% • Prótese removível → 50% • Prótese fixa → 80% Prótese sem planejamento a tendência é chegar ao colapso da mastigação Deve devolver a qualidade de vida, nutricional e eficiência mastigatória Classificação de Kennedy: Importância da classificação: • Didática • Comunicação entre profissionais e técnico • Evita descrição detalhada do caso • Sob alguns aspectos (desenho/projeto), casos de mesma classificação podem ter características generalizadas, com algumas variações Vantagens: • Imediata visualização do tipo de arco • Diferenciação imediata entre os suportes das próteses (dente e/ou mucosa) • Universalmente aceita • Fácil memorização Critério topográfico; • Baseada na posição dos espaços edentados em relação aos dentes remanescentes no arco, sem considerar o número de dentes ausentes ou a extensão do espaço edentado Classificação: I. Edentado posterior bilateral II. Edentado posterior unilateral III. Edentado posterior intercalar Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire IV. Edentado anterior intercalar Modificações: • CLASSE I → Modificação classe I • CLASSE I → Modificação 2 • CLASSE II → Modificação 1 • CLASSE II → Modificação 2 • CLASSE II → Modificação 3 Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire • CLASSE II → Modificação 4 • CLASSE III → Modificação 1 • CLASSE III → Modificação 2 • CLASSE III → Modificação 3 • CLASSE III → Modificação 4 CLASSE IV – Não tem modificação, pois quem rege a classificação são os dentes posteriores Regras de Applegate: 1. Deve-se classificar depois do preparo de boca (novas extrações ou implantes poderão alterá-la) 2. Se o 3º molar estiver ausente: não considerar a zona edentada correspondente 3. Se os 3º molares estiverem presentes e forem suporte, considerá-los na classificação Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire 4. Na ausência do 2º molar e se não for prevista a sua reposição protéticas, não considerá-lo na classificação 5. As regiões edentadas mais posteriores determinam a classificação 6. Regiões edentadas adicionais que não determinam a classe são denominadas modificações 7. Não é o tamanho da zona modificante e sim sua quantidade que determina a modificação do caso (espaços) 8. A CLASSE IV não aceita modificações, pois tem que ter o envolvimento de linha média Nomenclaturas: • As Classes são denominadas por algarismos romanos • As modificações são denominadas por algarismos arábicos Aula 09/04/2020 Delineadores Carga axial: A carga que incide paralelamente ao longo eixo do dente é benéfica Serve de estímulo para as estruturas de sustentação do dente e ocorre de forma saudável e fisiológica Carga não axial (lateral): A carga que incide lateralmente ao longo eixo do dente é nociva A carga não é distribuída e acaba produzindo sobrecarga e afetando algum tecido Conceito: • Instrumento para determinar o paralelismo relativo de duas ou mais superfícies de uma arcada dentária Partes: Mesa analisadora eu coloco o modelo e aperto o parafuso para prender o modelo, fixo! Ponta analisadora: análises pre liminares do modelo Porta grafite: traçar o equador protético Cinzel: desgaste nos dentes e estabelecer o eixo Pontas calibradoras: calibrar a retenção que eu preciso Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire Sinônimos: • Paralelômetro • Tangenciômetro • Paralelígrafo • Analisador • Paralelímetro • Retentômetro Princípio de funcionamento: • Todas as perpendiculares a um mesmo plano são paralelas entre si Plano de inserção: • Preciso de no mínimo 3 pontos • Plano hipotético onde a haste vertical do delineador incide perpendicularmente e que garante a melhor posição dos pilares • A haste móvel vai incidir perpendicular Plano de inserção X Eixo de inserção: Eixo de inserção: Trajeto de entrada e saída do aparelho em relação ao seu assentamento no arco, considerando desde seu contato inicial com os dentes até sua acomodação final Linha mestra que orienta todos os procedimentos necessários à execução da PPR Caminho da prótese ao inserir na boca do paciente e remover na hora de higienizar, isso ocorre com base na inclinação do dente dos pacientes e avalio o melhor caminho do dente. Ou seja as retenções que o dente vai ter, vão ser de acordo com esse eixo de inserção Proporcionar: • Inserção e remoção da prótese de forma fácil • Retenção suficiente à PPR contra forças que tendem a deslocá-la • Melhor estética possível Fatores que influenciam na escolha do eixo de inserção: • Mínimo de interferência possível (dentes ou mucosa) • Adequada retenção • Estética • Planos guias bem definidos Logo, é preciso avaliar cada situação em relação às inclinações dos dentes remanescentes para que a melhor trajetória de inserção seja estabelecida Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire Funções: • Eixo de inserção (plano de inserção) único e aceitável • Linhas guias equatoriais (equador protético) • Grau de retenção • Ângulos mortos e zonas de alívio (cera) • Construir aparelhos de encaixe e posicionar as fêmeas desses encaixes • Preparar o modelo (planos guia, adequação de linhas equatoriais) • Fazer adequação das coroas (ceroplastia) • Fresagens • Guia para colocação de implantes Planos guias: • Faces proximais paralelas entre si, naturais ou criadas por modificações que GUIAM o deslizamento da prótese, determinando a trajetória de inserção/remoção • Preparos e desgastes que ajudam a prótese a obedecer o eixo Função: • Individualizam a trajetória de inserção/remoção • Removem áreas de interferências • Auxiliam na reciprocidade (estabilidade) Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire Linha equatorial protética: • Fornece o real valor do suporte, do ponto de vista de retenção da PPR, uma vez que a localização e amplitude do cone retentivo serão definidas a partir da sua configuração sobre a coroa • Determina a zona expulsiva e zona retentiva • Região de maior contorno do dente em relação aos outros remanescentes do arco Inclinação anterior dos incisivos: • Posicionamento incisal da área de retenção – problema estético • Solução: inclinar o modelo • Diminuir interferência gerada pela inclinação dos dentes • Propicia área retentiva adequada, favorecendo a estética • Eixo de inserção será inclinado em relação ao plano oclusal Posicionamento cervical: • Exige maior capacidade de flexão do retentor (área mais retentiva), podendo gerar injúrias ao tecido e à PPR • Maior possibilidade de surgimento de interferências durante assentamento da peça Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire Aula 14/04/2020 Delineadores parte II Técnicas para determinar o eixo de inserção: 1. Bissetrizes ou técnica de Roath 2. Conveniência ou técnica de Applegate 3. Três pontos ou técnica de Roach Três pontos ou técnica de Roach • Superior: 2 pontos posteriores (mesial das cristas marginais dos molares) e 1 anterior (aonde toca os centrais inferiores terço médio da face palatina) • Inferior: 2 pontos posteriores e 1 anterior (na incisal dos dentes anteriores inferiores) • E se ele não tem dentes? Coloca um quadrado de cera utilidade → pontos virtuais equilibrados de acordo com a oclusão • Feitoisso eu vou para o delineador → fazer as inclinações no modelo de modo que a ponta analisadora do delineador toque os 3 pontos que estabeleci ao mesmo tempo. A mesa analisadora não deve estar travada e a haste também não • Quando toca um anterior e um posterior: abaixo metade do caminho da haste e inclino metade do caminho do modelo, tentando estabelecer os 3 pontos no mesmo nível • Quando conseguir, eu travo a mesa analisadora e estabeleço o eixo de inserção • Quando eu desci demais: levanto metade da haste e abaixo metade do modelo • Quando estou afastada: desço a ponta analisadora metade e subo o modelo metade do caminho Margem de erro: diâmetro do grafite de uma lapiseira 0,5 Perpertuar eixo de inserção: transfiro para o modelo, de modo que não atrapalhe o trabalho no gesso Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire Etapas: 1. Estabeleço os 3 pontos = Tentativa e erro para alcançar o mesmo plano, até conseguir 2. Travo a mesa analisadora 3. Desço a haste vertical móvel travo e marco o gesso na região anterior e posterior = Para que quando eu voltar esse modelo para o delineador não haja necessidade de procurar novamente 4. Após isso eu troco a ponta analisadora pelo porta grafite 5. A haste não fica travada 6. Traço a linha equatorial protética e deixo o porta grafite sempre em linha gengival 7. Calibragem da retenção: 0,25 mm 8. Tiro o porta grafite e coloco a ponta calibradora que determinarar se necessita de um preparo para aguentar a prótese 9. Busco a situação B → entre o terço médio e o cervical 10. Nos outros casos necessito de adequações Técnica de Applegate ou da Conveniência: Indicações: • Construção de encaixes → eixo deve combinar com o da removível • Rebordo retentivo → estabelecer o eixo de inserção pelo que eu não posso mudar • Só há remanescentes de canino a canino → apenas 2 faces que estão paralelas • Dentes muito inclinados ou vestibularizados → desgaste excessivo se fizesse por outra técnica Aula 05/05/2020 Preparo Biostático Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire Preparo biostático: Intervenções destinadas a mehorar a biostática dos dentes suportes, com finalidade de proporcionar-lhes melhores condições biomecânicas para receber uma prótese removível Cronologia do planejamento da PPR: 1. Visão geral das próteses removíveis 2. Classificação 3. Delineamento dos modelos 4. Apoios 5. Retentores 6. Conectores 7. Biomecânica 8. Planejamento 9. Plano de tratamento 10. Preparo de boca preliminar 11. Preparo de boca específico = biostático Importância: • Guiar inserção/remoção da PPR • Promover: reciprocidade (o dente não sofre ação unilateral), retenção, estabilidade e passividade • Estabelecer ponto de contato • Diminuir áreas de impacção alimentar • Adequação da linha guia equatorial protética • Preparo de planos guias • Preparo de nichos oclusais e de cíngulo • Calibragem das áreas de retenção • Manutenção de raízes residuais • Coroas fresadas Adequação da linha equatorial protética: • A adequação (preparo) da linha equatorial protética (LGEP) nas faces V, L e P dos dentes suportes, os possibilita receber os braços de retenção e de oposição dos retentores diretos e indiretos previamente planejados Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire • Braço de retenção → a ponta ativa é a única parte que tem permissão de ficar para baixo • Braço de oposição → deve ficar para cima da linha equatorial protética Preparo de planos guias: • Preparo das faces proximais dos pilares diretos cuja finalidade é adequar a LGEP aos componentes da PPR, criando planos que guiem o eixo de inserção/remoção e promovam estabilidade • Confecção de planos guias: limite entre 1/3 médio e 1/3 cervical • Não existe contato direto entre dente de estoque e dente natural, devemos sempre ter um anteparo de metal Calibragem de retenção: • Profundidade necessária para que a ponta ativa do braço de retenção dos grampos atue de forma correta (degrau, para a prótese se segurar) • 0,25 mm Cr-Co • Acréscimos em resina e porcelana • Retenção 0,25 mm (ponta ativa do grampo): limite entre 1/3 médio e o 1/3 cervical Preparo dos descansos oclusais e de cíngulo: • Preparo para o apoio oclusal: redução e no máximo 1mm – esmalte (para não atingir dentina e evitar sensibilidade) • Comprimento V-L: ½ distância intercuspídica • Comprimento M-D: > comprimento V-L • Formato: triangular com vértices arredondados • Nichos oclusais: não pode interferir na oclusão do paciente. Para que o apoio funcione ele precisa ter essa profundidade de 0,8 a 1 mm • Broca 1016, com a inclinação ideal • Clinicamente eu consigo ver com a ponta da sonda e avaliando a inclinação Passagem de grampos → avaliar a saída dos grampos, geralmente por lingual temos um desgaste mais aberto Substituição de restaurações → prever o volume da restauração para ter como remanescente o nicho oclusal Descansos de cíngulo: • Formato M-D : convexo • Formato V-L: côncavo • Recontorno em resina → todo em resina, não pode ficar uma parte em dente e outra apoiada em resina Descansos: cuidado com o contato oclusal em superiores! Para não se tornar uma interferência oclusal Manutenção de raízes residuais: Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire • Confecção de RIR e sistema de encaixe • Reposicionar o modelo no delineador de acordo com o eixo de inserção que meus dentes oferecem • Evita o uso de grampos e melhora a estética Coroas fresadas: • Em reabilitações que associem próteses fixas e removíveis, o planejamento prévio da PPR é primordial à confecção das fixas. Os elementos fixos que funcionarão como retentores diretos ou indiretos da PPR deverão ser fresados e seus preparos modificados Aula 12/05/2020 Técnicas de transferência (adequação de LGEP e planos guias) Preparo biostático – transferência • Mão livre • Pinos paralelos • Placa soft • Coroas guias de transferência Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire Mão livre Pinos paralelos-→ faço no modelos todos os degastes necessários e constroi uma moldeira de resina fios de ortodontia + broca velhas coloca- se no mandril do delinador e posiciona essa broca como pinos paralelos e me mostra qual a inclinação para fazer o desgaste Placa soft → placa de mordida (acetato) faço de acordo com os desgastes feito e recorto e quando tiver em posição eu desgasto o tanto que estiver para fora dessa placa Coroas guias-→ Já com os desgastes feito, preciso transferir para a boca, isolar o dente vou erguendo uma coroa com o duralay e não posso deixar escorrer no gesso, deixando gordinho. Com uma minicut vou fazer o desgaste até que chegue em gesso. Esse desgaste mínimo deve ser feito em boca, seguindo o alinhamento, levo pra boca e cimento com fosfato de zinco. Melhor resultado e exatidão. Preparo dos descansos oclusais e de cíngulo: • Se eu faço antes, posso correr o risco de ter que desgastar uma das faces e ter que desgastar uma das faces que serve para descanso • Máximo 1 mm – esmalte: • V-L ½ distância intercuspídica • Comprimento M-D > ou igual comprimento V-L • Formato: triangular com os vértices arredondados Descansos de cíngulo • Formato M-D : convexo • Formato V-L: côncavo • O metal tem que descansar totalmente em resina Aula 19/05/2020 Introdução ao estudo de prótese total Livro: Gerson de arruda correa Protese total passo a passo Prótese total: visa devolver estética e funcionalidade Requisitos: 1. Mastigação: retenção e estabilidade 2. Estética: dentes artificiais (montagem), caracterização, DV (dimensão vertical) provoca uma face envelhecida 3. Fonética: espessura do palato, posição dos dentes, trespasses (vertical e horizontal), DV 4. Comodidade: delimitação da área basal, tolerância ao material, oclusão balanceada, articulação ajustada, RC e MIC harmonizadas, DV 5. Saúde bucal e geral também, paciente mais socialmente aceito Há limitações? Perda da eficiência mastigatória: Pacientes que possuem grande reabsorção óssea, não possuem prótese estável na boca, aumenta o esforço muscular e áreas que serão mais pressionadassendo maior a reabsorção, aumenta o espaço interoclusal e a área basal fica aumentada • Esforço muscular exacerbado • Reabsorção óssea, espaço interoclusal e oclusão • Dor: mucosa delgada pressionada pelas próteses Eficiência mastigatória: PT: 20% da recuperação Qual a necessidade das próteses? • Dentro da faixa etária mais nova (35 a 44 anos) as pessoas não estão recebendo prótese e isso faz com que o sistema de mastigação e osso se Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire deteriorem mais rapidamente. É necessário previnir e entrar com indicação de protese bem feitas e bem executadas! O que se perde com a perda dos dentes? Dentes anteriores: • Inclinações: VL, MD e da face P IS • Sobremordida vertical e horizontal • Altura da borda incisal • Forma dos dentes Dentes posteriores: • Relacionamento cúspide fossa ou cúspide crista puntiforme ou em área • Altura das cúspides (inclinação das vertentes MD e VL) • Ponto de parada do fechamento mandibular • Relação posicional na arcada (A-P e látero lateral, linha intermaxilar) • Curva de spee e curva de monson Por onde começar? 1. Exame clínico 2. Diagnóstico 3. Plano de tratamento 4. Prognóstico (limitações) Anatomia e Exame clínico: MAXILA • PTS: se assenta na maxila → processo alveolar da maxila, espinha nasal anterior (o rebordo chega ate essa espinha), processo zigomático → interfere na prótese, devo respeitar essa estrutura • Processo palatino da maxila → paciente não consegue aguentar pressão nessa área • Sutura palatina mediana → pede alívio da prótese para não sentir desconforto • Tuber da maxila → reter a prótese não pode estar muito grande, deve ser submetido a um processo cirúrgico • Forame palatino menores • Fovéolas palatinas → denunciam o limite entre o palato duro e mole • Ligamentos pteriogmoandibulares → se a prótese sobrextender esse ligamento pode expulsar a prótese • Espaço coronomaxilar → processo coronóide até a região de túber, determina a espessura de acrílico • Freio labial e bridas laterais → podem desestabilizar a prótese e ocorrer um trauma e lesionar MANDÍBULA: Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire • Linha oblíqua, forame mentoniano, ângulo da mandibula, corpo da mandíbula • Alguns estudos: Conforme o envelhecimento a mandíbula enverga e o ângulo da mandíbula fica obtuso e causa uma protusão • Linha milo hioidea, lingula da mandíbula, linha obliquo externa • Casos de reabsorção extrema → o forame fica exposto e a linha milio hiodeia ficam no rebordo e na mesma altura perde e altura vertical • Maxila fica estreita e a mandibula alarga • Freios laterais e freio lingual • Genioglosso região de inserção, pede alívio da prótese para não levantar Prótese total inferior: • Englobar a papila piriforme, chegar até linha milio hioidea e chegar a linha obliqua externa por vestibular Exame intra-oral: • Tecido mucoso • Assoalho lingual e língua • Palatos duros e moles • Lábios e bochechas (face interna) • Forame mental • Forma dos rebordos: triangular, quadrado, ovoide • Desenho da reabsorção: estrangulado, reabsorvido, alto, lâmina de faca • “Textura” da fibromucosa: resiliente, flácida, rígida Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire Exame intra-oral: • Retenções ósseas (cirurgias pré protéticas): • Maxila: região de túber (vertical e/ou horizontal) → lesão da fibromucosa e ulceração • Mandíbula: região lingual (crista miloidea), abaixo da papila retromolar • Tórus Exame extra oral: • Cor da pele • Sulcos (lábios, bochechas) • Lábios (posição) • DVO e DVR • Tamanho da boxa • Espessura da bochecha • Tamanho da língua • Músculos *Necessário fazer uma panorâmica dos pacientes Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire Aula 26/05/2020 Introdução ao estudo de prótese total Moldagem → é o ritual clínico em que o cirurgião dentista, empregando seus conhecimentos científicos, instrumentos, materiais e técnicas adequadas, consegue obter um molde Molde → é a reprodução negativa dos tecidos da área chapeável em uma dada posição, registrada no momento da reação final do material moldador Tipos de moldagem em prótese total: Preliminar ou anatômica: • É utilizada para a reprodução estática tanto da área chapeável quanto das estruturas vizinhas interessadas Secundária ou funcional • É utilizada para a reprodução da área chapeável e estruturas vizinhas interessadas em posição dinâmica Requisitos de uma moldagem preliminar: • Reprodução integral da área chapeável • Reprodução minuciosa de detalhes • Alívio de músculos e inserção • Ausência de deslocamento de tecidos • Ausência de bolhas e irregularidades Finalidade da moldagem preliminar: • Obter uma reprodução da anatomia da área chapeável • Afastar a mucosa móvel ao máximo, recebendo, ao mesmo tempo as suas impressões no estado de tensão Moldeiras: • Dispositivo que serve para conter o material de moldagem, colocando-o em íntimo contato com a região a ser moldada e que possibilita a remoção do molde sem distorções Tipos de moldeiras: • Estoque → encontradas no mercado já pronta para o uso, constituida de metal, geralmente alumínio ou plástico, com tamanhos padronizados • Individuais → São confeccionadas especialmente para o paciente geralmente em resina acrílica, a partir do modelo preliminar obtido na primeira moldagem Requisitos: • Promover mínima alteração morfológica possível • Mínima alteração dimensional • Grau de plasticidade adequado → penetrar em regiões retentivas • Tempo de plasticidade adequado • Tempo de trabalho adequado • Resistência à fratura adequada Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire • Inocuidade aos tecidos bucais Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire Godiva de alta fusão Vantagens: • Ótimo afastamento dos tecidos moles • Possibilita correções • Possibilita remoções a todo instante • Baixo custo Hidrocolóide Irreversível Vantagens: • Promove menor compressão dos tecidos • Boa fidelidade • Facilidade de técnica Desvantagem: • Sobre extensão • Compressão desigual • Rigidez Desvantagem: • Afastamento deficiente dos tecidos moles • Escoamento incontrolados • Possibilidade de rupturas • Vazamento não pode ultrapassar 30 minutos após a moldagem desde que permanecido em umidificador Técnica de Moldagem Posicionamento do paciente → Cabeça do paciente inclinada ligeiramente para trás, devidamente apoiada no encosto da cadeira • Plano de camper paraelo ao solo • Comissura labial do paciente na altura do antebraço do operador Seleção das moldeiras: Requisitos: • Deverá abranger toda a área chapeável • Não pressionar demasiadamente o fundo de sulco • Não ultrapassar a linha vibratória • Espaço interno de 3 a 5 mm • A seleção da moldeira pode ser realizada com o auxílio da prótese antiga Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire Análise do molde: • Superfície fosca e distribuída uniformemente • Convexidade na região de fundo de sulco • Centralização do molde Defeitos do molde que NÃO podem ser corrigidos: • Molde descentralizado • Molde com instabilidade (báscula) • Falta de material no sulco ou palato • Molde com excesso de compressão • Molde com falte de compressão 6-Remoção dos excessos 7- Desinfecção dos moldes: • HiPOCLORITO DE SÓDIO 1% • GLUTARALDEÍDO A 2% • Imersão ou spray por 10 minutos 8- Vazamento do gesso com gesso comum e virar em um azulejo MOLDEIRA INDIVIDUAL: Área chapeável – por toda área tecidual que será recoberta pela base da dentadura A delimitação da área chapeável deve ser realizada sobre o modelo de estudo Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire MOLDAGEM FUNCIONAL AVALIAÇÃO CLÍNICA DA MOLDEIRA - Verificar a extensão da moldeira individual sobre o modelo inicial - Terminação deve estar arredondada, para não ferir a mucosa - Remover toda aspereza interna, caso houver AJUSTE CLÍNICO DA MOLDEIRA ✓ Tração horizontal do lábio ✓ 1 mm de espaço entre borda da moldeira e fundo de sulco ✓ Abrir os freios e inserções musculares para permitir livre movimentaçãodos mesmos ✓ Não causar dores ao paciente no momento da colocação ✓ Não interferir com os movimentos dos lábios, bochecha e língua ✓ Após o ajuste a moldeira deve apresentar retenção ✓ Não ser deslocada com a função Moldagem Funcional em Prótese Total Selado periférico ✓ Vedamento periférico ✓ Espessura e contorno adequado das bordas ✓ Molde dos tecidos de acordo com suas demandas funcionais Selado periférico Dar extensão e espessura às vertentes e obter retenção através do contato das bordas da dentadura com os tecidos subjacentes, em demandas funcionais ou não, evitando a passagem de ar e outras substâncias (vedamento periférico). Moldagem de borda com Godiva Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire - Passível de correção - Destreza manual SILICONE DE CONDENSAÇÃO - única inserção - baixo escoamento - rigidez (especialmente zetalabor) - reprodutibilidade Pasta zincoeugenólica MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL É uma moldagem dinâmica que registra todos os detalhes anatômicos importantes da área chapeável, das inserções musculares e de seus movimentos. Ela é obtida através de uma moldeira individual, a partir do modelo obtido na moldagem anatômica. ✓ Copiar fielmente todos os detalhes anatômicos da área chapeável ✓ Obter extensão e delimitação correta da área chapeável ✓ Obter a retenção, estabilidade e suporte do aparelho ✓ Obter uniformidade no assentamento e na espessura das bordas ✓ Promover estética ✓ Dar conforto ao paciente Classificação das técnicas 1. Sobre Pressão (compressiva): realizadas com moldeiras sem espaço para o material de moldagem definitivo, ou as que se obtém mediante materiais de moldagem pesados. 2. Sem Pressão (não compressiva ou mucostática): compressão mínima, através do material de moldagem 3. Pressão Seletiva: comprimem áreas de compressão e aliviam as áreas de alívio Compressiva: registro dos tecidos bucais em suas posições funcionais (comprimidos). Irá garantir ao paciente uma prótese com maior suporte e retenção durante a função, contudo o suporte e a retenção seriam comprometidos durante a posição de repouso mandibular. Não compressiva: Parte do princípio de que a prótese permanece em repouso durante a maior parte do tempo de utilização. Possibilitaria maior preservação óssea, mas a prótese não teria retenção e estabilidade adequadas, pois neste tipo de moldagem há menor recobrimento do rebordo alveolar e ausência de selado periférico. Com pressão seletiva: Busca combinar os princípios das técnicas de moldagem compressiva e não compressiva, proporcionando cobertura máxima dentro da tolerância dos tecidos. Atende ao maior número de princípios básicos de moldagem, como suporte, retenção e estabilidade, preservação dos tecidos de suporte, e a estética, pelo preenchimento do sulco vestibular da maxila. Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire A filosofia de moldagem com pressão seletiva é a mais indicada na literatura por se aproximar dos requisitos de uma moldagem ideal (Reis et al., 2007). Comprime áreas de compressão (godiva – selado periférico) e alivia áreas de alívio (cera e material de moldagem leve nas outras áreas). AVALIAÇÃO DO MOLDE - Delimitação da linha de terminação - Ausência de bolhas - Homogeneidade da superfície moldada Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire Aula 02/06/2020 Fatores sistêmicos – PT Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire Anemia Perniciosa Anemia por falta da vitamina B12 - Controle mais periódicos - Hiperpigmentação de mucosa ou na região perioral - Paciente apresenta fadiga - Mucosa fica mais facilmente lesada -xerostomia→afeta a reabilitação e deixa a mucosa friável fazer consultas prévias Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire -Controle frequentes: pacientes diabéticos tem uma tendência a reabsorção óssea, a oclusão tem que estar bem ajustada ! - Máxima cobertura basal possível desde que não seja uma sobre extensão que interfira em mucosa na estabilidade do aparelho, pois o paciente já tem pouco osso, se não delimito ocorre pressão e desequilíbrio ósseo e piora a situação Uma prótese bem feita e ajustada provoca uma reabsorção óssea mais lenta Saber se ele esta usando algum medicamento para osteoporose . Pois esse remedio “congela” o osso e ele não se refaz o que pode levar a osteonecrose Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire -Músculos se mantem tensos e na hora de fazer o registro esses pacientes tem uma amplitude menor! -Fisioterapias Aula 10/06/2020 Aumento de dimensão vertical- aula extra Dimensão: Extensão medível que define a porção ocupada por um corpo; tamanho Dimensão vertical; Entre o mento e a base do nariz, corresponde ao 1/3 inferior da face DVR: Dimensão vertical de repouso • Não depende da presença de dentes • musculos em equilíbrio DVO: Dimensão vertical de oclusão • Contato dental • Músculos em atividade Músculos → devem funcionar de forma equilibrada Sem sobrecarregar nenhuma estrutura O equilíbrio muscular depende: • Equilíbrio da cabeça • Presença dos dentes naturais • Cansaço muscular • Estado do paciente - stress • ATM Como ocorre a perda da DV? • Perda de dentes • Desgaste excessivo dos dentes → bruxismo O que se perde com a DV? • Estética • Síndrome de Costen (zumbido, tontura, posteriorização do côndilo, dor) Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire Restabelecimen to da DV Próteses provisórias Placas de mordida Pequenos movimentos ortodônticos Melhora dos sintomas de DTM Há prejuízos também: • Na fonética • Na deglutição • Na postura • No periodonto • Na audição Casos clínicos: • Quando o paciente tem apenas um lado de mordida → fica mais encurtado. E do outro lado fica mais alongado (devido a falta de uso) • Placa miorelaxante → com ajustes semanais até obter todo o contato e funcionamento muscular equilibrado dos dois lados • Paciente perda de dentes e bruxismo → protese + enceramento para ocluir com a protese Aula 10/06/2020 Uso de articulador semiajustável- aula extra Substituir o paciente nos trabalhos laboratoriais, auxiliar no diagnóstico e no planejamento Vantagens: • Melhora a visualização do relacionamento estático e dinâmico dos dentes • Facilita a execução dos movimentos mandibulares (sem interferência do sistema neuromuscular) Partes constituintes: • Corpo → parte central do articulador onde são fixos os ramos e as guias condilares. Estabelece a distância bicondilar e a distância inter-ramos • Ramos → são compostos por dois suportes horizontais e paralelos, destinados à fixação dos modelos. Cada aparelho possui dois ramos • Guias → são dispositivos, geralmente planos, com capacidade de controle de angulação. Estão posicionadas nos 3 pontos de apoio: esperas condilares e pino incisal • Guia condilar → sua inclinação orienta a formação da curva anteroposterior da curva de compensação (curva de spee) e tambem das vertentes das cúspides no mesmo sentido • Guia incisal → orienta ou determina a inclinação dos dentes anteriores superiores • Distância intercondilar → orienta a direção dos sulcos de trabalho e balanceio Angulo de Bennet: Orienta a direção dos sulcos vestibulolinguais dos dentes posteriores e também a inclinação das vertentes das cúspides, no mesmo sentido Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire Angulo de fisher: orienta a altura das cúspides no sentido V-L, segundo a curva de monson (apenas em articuladores totalmente ajustáveis) Arco facial: • Transfere os modelos ao articulador • Deve ser posicionado paralelo ao plano do tragus ate o forame infraorbital • Posição intermediária • Posição dos modelos → interfere na altura das cúspides Classificação: Grau de precisão • Articuladores não ajustáveis → aceitam apenas um registro interoclusal, no qual o deslocamento vertical é possível • Semi- ajustáveis → inclinação da guia condilar, ângulo de bennet e guia incisal ASA → Desde que corretamente montado, permite todos os movimentos bordejantes da mandíbula • Totalmente ajustáveis → registros em 3 dimensões, permitindoorientação dos modelos em relação às articulações e reprodução de todos os movimentos mandibulares. Ajustes: guia condilar, bennet, fisher, guia incisal, distãncia intercondilar e cêntrica longa Arcon: articulador e côndilo → condilos posicionados no ramo inferior do aparelho, simulando a mandíbula Não Arcon → condilos no ramo superior e fossa mandibular no ramo inferior Técnica de montagem: • Dentados • Edentados parciais • Edentados totais Montagem: • Hidratar o modelo (15 minutos) • Fazer retenções • Remover interferências Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire • Adaptar o arco facial e ajustar a distância intercondilar no articulador • Ajustar o ângulo de Bennet em 15º • Guia condilar : 30º Pacientes dentados: 1. Modelo de estudo 2. Recorto e tiro as interferências 3. Transferências do arco superior 4. Coloco o garfo na boca e peço para moder e testo o modelo em cima do registro 5. Pocisiono o arco facial e levo para o articulador 6. Ao colocar o modelo preciso ver se tenho espaço para gesso Modelo inferior 1. Faço uma lâmina de cera com uma gaze no meio, quanto menos cera melhor, pois ocorre menos distorção, não posso furar o registro de cera, pois indica que estou intruindo o meu dente 2. Posiciono no modelo e tenho o registro da posição correta aonde tenho que colocar a cera 3. Não colocar muito gesso, pois libera calor e pode ocorrer distorção na hora da montagem 4. Pino (+2mm acima do zero), pois quando eu tirar o registro de cera ele va para o valor 0 Paciente edentado parcial: 1. Montagem do modelo 2. Preciso construir uma base de registro, deve ficar estável na boca, coloco um fio de orto para não perder a referência 3. Coloco um plano de orientação de cera 4. Monto o modelo superior com o garfo Paciente edentado total: 1. Base de prova na posição correta grudado com cera 2. Registro o tamanho da distância intercondilar 3. Posiciono a base de prova e o arco facial, aperto 4. Levo pro articulador 5. Checagem adaptação da base no modelo, e o espaço entre este e o ramo superior 6. Fixar a base ao modelo, hidratá lo e verter gesso 7. Encostar a porção anterior do ramo no arco facial 8. Após a presa do gesso, remover o arco, o plano e o garfo do plano 9. Recolocar o pino incisal na marca padrao –0 10. Tomar os registros maxilomandibulares e fixar os planos com grampo na posição de oclusão 11. Inserir os planos nos modelos, checar a adaptação e se não há interferências 12. Fixar o modelo inferior Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire Transcrição: Valeska Afonso Ardigueire