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PANLEUCOPENIA FELINA TRABALHO PRONTO

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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
Medicina Veterinária 
PANLEUCOPENIA FELINA 
TRABALHO DE MICROBIOLOGIA
São Bernardo do Campo – São Paulo 
2021
UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
Medicina Veterinária 
PANLEUCOPENIA FELINA 
TRABALHO DE MICROBIOLOGIA
Carlos Briotto – 328003
Maíra Dussin -324327
Marco Aurélio Apolônio -327905
Milena Lourenção Duarte -319987
Stephanie de Azevedo Felisbino -330798
Willian de Oliveira Duarte -324854
Trabalho apresentado no curso de Medicina Veterinária
São Bernardo do Campo 
2021 
RESUMO
A panleucopenia felina é uma importante doença infectocontagiosa de felinos domésticos, principalmente em animais com menos de um ano de idade e é uma doença infecciosa, que acomete felinos, e sua contaminação é causada através de secreções de outro felino infectado. Essa doença tem evolução rápida provocando diversos sintomas ao animal, como febre, perca de apetite, vômito, diarréia constantes e dores abdominais. O vírus causador da doença é o Parvovírus felino (DNA), que destrói as células de defesa, deixando o animal susceptível a todo tipo de infecção. A doença pode ser evitada através da vacinação do filhote evitando com que o contamine, mas se ocorrer a contaminação do animal, não possui medicamentos que cure. 
Palavras-chave: Parvovírus, Infecto-contagiosa, Felinos.
ABSTRACT 
Feline panleukopenia is an important infectocontagious disease of domestic feline, especially in animals under 1 year, and its contamination is caused through secretions of another infectado felino. This illness has fast evolution provoking diverse symptoms to the animal, as fever, loses of appetite, abdominal vomit, diarréia constant and pains. The .causing virus of the illness is the felino Parvovírus (DNA), that it destroys the defense cells, leaving the susceptível animal the all type of infection. The illness can be prevented through the vaccination of the youngling preventing with it contaminates that it, but if to occur the contamination of the animal, does not possess medicines that cure. 
Keywords: Parvovirus, Infectum-contagious, Felinos.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................06
2. CONTEÚDO..................................................................................................07
3. CONCLUSÃO................................................................................................12
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................13
INTRODUÇÃO
A panleucopenia felina é conhecida desde 1920 como uma importante doença contagiosa de felinos domésticos e selvagens (Carlson et al. 1977). É também denominada por Laringoenterite contagiosa ou Agranulocitose infecciosa, sendo todas essas denominações absolutamente corretas, já que existe um quadro hemático tanto com baixa do número relativo de leucócitos (leucopenia) como também desaparecimento dos granulócitos (agranulocitose), enquanto pode-se evidenciar relativa linfocitose (aumento relativo dos glóbulos brancos denominados linfócitos). A doença é causada pelos vírus da panleucopenia felina (VPF) e parvovírus canino (CPV), pertencentes à família Parvoviridae. São vírus pequenos, não envelopados, com uma fita simples de DNA e extremamente resistentes no ambiente e a desinfetantes (Greene & Addie 2006). A infecção ocorre principalmente por contato com ambientes contaminados com o vírus através de secreções, como fezes e vômitos (Greene & Addie 2006). O diagnóstico é feito por exame clínico e achados laboratoriais que incluem leucopenia grave. Os órgãos de preferência são intestinos, tecido hematopoiético e cerebelo (Mattes et al, 2013).
CONTEÚDO
A Panleucopenia Infecciosa Felina manifesta-se em geral quando existem aglomerados de felinos, como por exemplo em exposições de animais, gatis, ou mesmo parques zoológicos, ocasionando alta morbidade, pelo fato da doença ser infecciosa e causada por um vírus facilmente transmissível. O Parvovírus felino é um RNA vírus causal além disso muito resistente, o que lhe permite conservar sua patogenia por grande de tempo, mesmo fora de um organismo animal. Após um período de incubação relativamente curto (em torno de uma semana e raramente menor que dois dias), enfermam os animais subitamente com sintomas de apatia geral, perda do apetite, vômitos e diarréia, esta em seguida adquirindo aspeto mucoso semelhante a purê de batatas, algumas vezes com restos de sangue (TOLEDO, 2007).
A doença acomete principalmente animais jovens de até 12 meses de idade, com mortalidade que pode chegar a 100% (Greene & Addie 2006, Gelberg 2013, Kruse et al. 2010). Em um estudo retrospectivo com felinos de até 16 semanas de idade a panleucopenia felina foi a principal doença, responsável por 25% das mortes (Cave et al. 2002).
A infecção ocorre principalmente por contato com ambientes contaminados com o vírus através de secreções, como fezes e vômitos (Greene & Addie 2006). Também pode ocorrer transmissão intrauterina, provocando abortos, natimortos, mumificação fetal e hipoplasia cerebelar em filhotes (Greene & Addie 2006, Lamm & Rezabek 2008). O VPF e o CPV possuem tropismo por células com alta taxa mitótica, como enterócitos e células hematopoiéticas, o que resulta em grave enterite necrótica e pancitopenia, respectivamente (Gelberg 2013). 
O reservatório do vírus são os próprios gatos, sendo que a transmissão é por contato direto, secreções ou fômites. Pulgas, carrapatos e humanos podem agir como vetores mecânicos (Stuetzer e Hartmann, 2014). O período de incubação do vírus varia de dois a 10 dias, mas geralmente é de quatro a cinco (Mattes et al., 2013). A viremia desenvolve-se em 24 horas, ocorrendo replicação em células mitoticamente ativas, principalmente em células das criptas intestinais, linfopoiéticas da medula óssea, timo, linfonodos e do baço. A citólise desses tecidos resulta na panleucopenia (Quinn et al., 2005).
O período de incubação do vírus varia de dois a 10 dias, mas geralmente é de quatro a cinco (Mattes et al., 2013). A viremia desenvolve-se em 24 horas, ocorrendo replicação em células mitoticamente ativas, principalmente em células das criptas intestinais, linfopoiéticas da medula óssea, timo, linfonodos e do baço. A citólise desses tecidos resulta na panleucopenia (Quinn et al., 2005). 
A infecção transplacentária está relacionada com o estágio da gestação na época da invasão viral e sua consequência varia de hipoplasia cerebelar e displasia de retina até a morte do feto (Stuetzer e Hartmann, 2014). A manifestação clínica varia de acordo com a imunidade do animal acometido. Segundo Mattes et al. (2013) pode-se observar anorexia, febre, vômito e diarréia por dois dias naqueles que apresentam sintomas.
À palpação da cavidade abdominal, encontra-se uma formação de tamanho variável representada pelos intestinos do animal enfermo, de consistência dura e elástica e também muito dolorosa. Na língua e mucosa da faringe dos animais enfermos poderão ser vistas lesões inflamatórias que levam em geral a ulceração, principalmente nos bordos da língua. As mucosas do animal, como conjuntiva e mesmo da boca irão se apresentar anêmicas (pálidas). A desidratação que se sucede leva o animal enfermo em geral a morte quando não tratados convenientemente, ou tardiamente. A morte apresenta-se em geral repentina ou após poucos dias dos primeiros sintomas. O diagnóstico dessa doença é feito mediante exame de sangue do animal, principalmente pela contagem diferencial (Hemograma) dos diversos tipos de glóbulos sanguíneos. São relatados casos de número inferior a 1.000 leucócitos (glóbulos brancos em geral) por mm3 (THADEI, 2003).
Compreende-se portanto, que um quadro hemático tão alterado diminua a capacidade de defesa do organismo, acometido por esse vírus. Para a prevenção, a imunização através de vacinas preparadas em cultura do vírus em tecido embrionário e em seguida tratadas pelo formol, portantoformol. Deve ser aplicada a partir da idade de 3 meses nos animais suscetíveis (felinos em geral), e repetida anualmente e principalmente quando for o animal levado para exposições de animais (MILLEN, 1994). Quando precocemente diagnosticada, é a doença facilmente tratada, utilizando administração de antibióticos via oral, principalmente a Estreptomicina na dose de 50 mg por quilo de peso vivo do animal, em duas doses diárias e durante pelo menos 10 dias. Havendo grande perda de líquidos em consequência de vômitos, deve ser instituída simultânea aplicação via venosa de fluido terapia (MILLEN, 1994).
Alterações histológicas intestinais características de panleucopenia felina foram identificadas. Os principais achados histológicos consistiam de necrose da mucosa do intestino delgado infiltrado inflamatório linfo-histiocitário moderado a acentuado na mucosa, e atrofia de vilosidades intestinais e dilatação de criptas. Na análise histológica do baço de 19 felinos, foram encontrados rarefação e necrose linfoide, infiltrado histiocitário leve a moderado e hemorragia.
Fig2. Gato com desidratação
A recuperação, quando ocorre, é em até cinco dias após o início da doença, e os sobreviventes são aqueles com imunidade forte e duradoura.
O tratamento é de suporte, para restaurar o balanço hídrico e eletrolítico (Mattes et al, 2013). A transfusão de plasma fresco congelado no tratamento da doença parece ter impacto positivo, havendo maior mortalidade naqueles que não o transfundiram (Ferreira, 2014). Segundo Mattes et al (2013), pacientes em tratamento, submetidos também à homeopatia, aumentaram a taxa de sobrevivência em 44%. A principal forma de prevenção é através da vacinação, segundo Jakel et al. (2012), apesar desta ser recomendada em dose tripla, aparentemente este processo garante apenas 36,7% de soroconversão, o que pode ser resultado de anticorpos maternos ainda ativos até a 20ª semana de vida do gato. Recomendase dosar os anticorpos para VPF, e uma vez não imunizados, revacinar. Vacinas vivas modificadas são mais eficazes do que as vacinas inativadas que necessitam reforços, mas não são seguras para gatas prenhes (Quinn et al., 2005).
CONCLUSÃO 
A panleucopenia é uma doença que atinge o sistema imunológico do felino e que pode ser transmitida pelas fezes, urina e até mesmo a saliva de outro felino contaminado. As vacinas modificadas, conhecidas como V4, podem ser utilizadas para imunizar animais de oito a 10 semanas de idade. Os reforços são recomendados de acordo com os títulos de anticorpos de cada felino. As terapias convencionais de suporte de tratamento associadas às novas, oferecem maiores chances de sobrevivência, devendo estas ser mais estudadas
REFERÊNCIAS
TOLEDO, Adriana. Panleucopenia Felina. Revista Saúde. ed. Abril. 2007. p. 62-63. 
THADEI, L,C.Panleucopenia Infecciosa Felina. 2003. Disponive em: <http://www.saúdeanimal.com.br> Acesso: 02. set. 2008. 
MILLEN, Eduardo.Guia do Técnico Agropecuário “Veterinário e Zootecnia”. Instituto Campineiro de Ensino Agrícola. 1984. 
MATTES, B.R. et al. Uso da homeopatia em um surto endêmico de panleucopenia felina – relato de caso. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia, [S.l.], v. 11, n. 2, p. 56-57, Jul. 2013. 
MENDE, K.; STEUTZER, B.; TRUYEN, U. et al. Evaluation of an in-house dot enzyme-linked immunosorbent assay to detect antibodies against feline panleukopenia virus. Journal Feline Medical Surgery: 16(10): 805-11, 2014 Oct. 
QUINN P. J., B. K. MARKEY, M. E. CARTER, W. J. DONNELY E F. C. LEONARD, In: Parvoviridae, Microbiologia Veterinária e Doenças Infecciosas, Artmed Editora S.A. Porto Alegre, 2005. Cap. 59, p.338-341. 
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