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PORTIFÓLIO Escassez de Recursos Hídricos (Unopar PontaPorã)

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ANHANGUERA EDUCACIONAL 
Unidade de Apoio Presencial – Polo Cidade/ESTADO 
“Escassez de Recursos Hídricos” 
 
Nome Aluno: Julio Flaviano Dos Santos 
 
 
 
 
 
Curso Superior Tecnologia em Gestão Ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ponta Porã / MS 
2020 
 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL 
 
 
 
Nome Aluno: Julio Flaviano Dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso Superior de Tecnologia em Gestão 
Ambiental da Universidade Unopar como 
requisito parcial à obtenção de nota para 
aprovação da disciplina de Ciências 
Ambientais, Química Ambiental, Poluição e 
Recursos Sólidos, Ética, Política e Sociedade 
e Recursos Hídricos. 
 
 
 
Tutor EaD: Tatiana Peres Vanzella Schreiner 
 
 
 
 
Ponta Porã / MS 
2020 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 4 
 
2 DESENVOLVIMENTO .................................................................................... 5 
 
3 Considerações Finais....................................................................................10 
 
4 Referências Bibliograficas............................................................................11 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
Falar a respeito da importância da água, às vezes, pode até parecer óbvio, pois 
sabemos que ela é essencial para a existência da vida tal qual conhecemos, além de 
ser fundamental para a regulação climática e o maior agente externo modelador do 
relevo que temos. 
É muito importante atentar para às principais características da água, da bacia 
hidrográfica como unidade territorial de planejamento e gestão dos recursos hídricos, 
dos aspectos legais e tratamento da água. 
A Produção textual interdisciplinar é parte do plano acadêmico desenvolvido a 
partir dos conhecimentos aplicados pelo conteúdo das disciplinas ciências ambientais, 
química ambiental, poluição e recursos sólidos, ética, política e sociedade e recursos 
hídricos conforme descrito na Situação Geradora de Aprendizagem (SGA) foi 
desenvolvido o estudo sobre a importâncias dos recursos hídricos e dos problemas 
ambientais e sociais, além de aplicar legislação e planos ambientais. 
A produção textual é um procedimento metodológico de ensino aprendizagem 
que tem por objetivos, conhecer os tipos de poluição que os resíduos podem gerar; 
analisar os aspectos ambientais e sociais no âmbito organizacional e identificar quais 
práticas poderão ser utilizadas com base na qualidade ambiental. 
A água é um composto químico essencial para existência da vida como 
conhecemos, pois, além de ser o composto inorgânico mais abundante na matéria 
viva, é também o meio de vida para diversas espécies. 
Para os seres humanos, a água é um elemento essencial não apenas à 
constituição orgânica, e podemos afirmar que o desenvolvimento das sociedades se 
realizou em uma relação direta com a oferta natural de água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
Por muitos anos, a água foi considerada um recurso infinito. Era comum crer 
em inesgotáveis mananciais, abundantes e renováveis. Atualmente, o mau uso aliado 
a um crescente desenvolvimento humano e à demanda vêm preocupando cada vez 
mais especialistas, pois é visível o decréscimo das reservas de águas limpas em todo 
o mundo. 
O uso da água não se resume às necessidades biológicas, mas serve ao meio 
ambiente, à geração de energia, ao saneamento básico, à agricultura, pecuária, 
indústrias diversas, navegação e tantas outras aplicações (GARCIA, 2012). 
Quando analisamos o desenvolvimento histórico da humanidade, constatamos 
que os homens se estabelecem onde há disponibilidade de água, como próximo de 
lagos ou rios. As primeiras grandes civilizações foram construídas nos vales dos rios 
Nilo, no Egito, Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia, Indo, no Paquistão e Amarelo, na 
China. Além de se situarem em vales de grandes rios, essas civilizações tinham em 
comum também o uso da água para a irrigação, o que possibilitava uma produtividade 
suficiente para abastecer a população. 
 A importância dos rios para a sustentação dessas sociedades era tamanha 
que, assim como afirma bruni (1993, p. 56) “essas civilizações desmoronaram quando 
o abastecimento de água se extinguiu ou foi mal aproveitado”. 
É interessante notar a relação da Roma Antiga com a água, pois dentre outras 
obras de engenharia desse antigo império destacam-se os aquedutos, as fontes 
públicas e a cloaca. Os aquedutos eram sistemas que utilizavam a gravidade para que 
a água pudesse fluir e tinham a finalidade de abastecer as cidades com água limpa. 
A água era armazenada em cisternas e posteriormente distribuída para casas 
particulares ou para pontos de abastecimento público. As fontes públicas, que 
recebiam água dos aquedutos, tinham grande importância para a população romana, 
pois, além de servirem como ponto de coleta de água para cidadãos, eram utilizadas 
para o banho público. Para os romanos, o banho tinha finalidades maiores do que a 
higiene, pois eram espaços sociais e lúdicos. 
Hoje, ao pensar em nosso cotidiano, percebemos que a água está presente 
quase a todo instante. Quando acordamos, lavamos nossos olhos e escovamos os 
dentes. Quando vamos comer, é necessário que nossos alimentos estejam limpos, ou 
melhor, que verduras, frutas e legumes estejam bem lavados. 
6 
 
É importante destacar que diversos países sofrem com escassez decorrente 
de fatores naturais, contudo, há lugares onde os efeitos antrópicos promoveram um 
cenário de escassez e/ou estresse hídricos. Isso se deve ao fato de o conceito levar 
em consideração a possibilidade de uso para consumo da água, ou seja, mesmo no 
Brasil há localidades que sofrem com estresse hídrico, apesar de um volume total de 
água superior àquele estabelecido pelo conceito. 
A distribuição das águas continentais no Brasil também é desigual. A região 
Norte tem cerca de 7% da população e 68% da água, enquanto o Sudeste tem 43% 
da população e 6% da água e a região Nordeste tem 29% da população e 3% da água. 
De toda forma, um dos problemas mais relevantes na questão que envolve a 
água em nosso país é o descaso com seu uso; a abundância às vezes pode fazer 
parecer que sempre haverá água em condição de consumo, o que não justifica o 
desperdício, tampouco a falta de tratamento dos efluentes, sobretudo o esgoto 
doméstico. 
A água é um recurso natural finito e renovável. Finito, pois, assim como já 
discutimos, podemos estimar seu volume total, ou seja, podemos quantificar quanto 
há de água em nosso planeta e, assim como tudo que pode ser quantificado, a água 
não pode ser considerada infinita. 
Mesmo possuindo grandes bacias hidrográficas, que totalizam cerca de 80% 
de nossa produção hídrica, cobrindo 72% do território brasileiro “[...] o Brasil sofre com 
escassez de água, devido à má distribuição da densidade populacional dominante, 
que cresce exageradamente e concentra-se em áreas de pouca disponibilidade 
hídrica, [...]”. Como exemplo, pode-se citar a região metropolitana de São Paulo, onde 
atualmente se verificam sérios problemas de quantidade de água a ser distribuída, 
devido à sua alta concentração populacional, destacando-se também a grande 
degradação da qualidade destas águas (TELLES; COSTA, 2010, p. 10). 
Isso não quer dizer, contudo, que a água possa acabar, ao menos em nosso 
tempo geológico nada indica que isso venha a ocorrer, mas temos de levar em 
consideração as alterações da qualidade da água, para evitarmos episódios de 
estresse e, quiçá, escassez hídrica em escala global. É também um recurso renovável, 
pois a movimentação natural da água a renova. É esse movimento que chamamos de 
ciclo hidrológico. 
Dessa forma, devemos passar a adotar sistemas de distribuição de águamais 
eficientes e que apresentem menores perdas, pois, assim como destaca Rebouças 
7 
 
(2003, p. 342), “[...] os índices de perdas totais da água tratada e injetada nas redes 
de distribuição de cidades variam de 40% a 60% no Brasil, contra 5% a 15% nos 
países desenvolvidos. 
A agricultura, atividade econômica que mais consome água, utiliza, muitas 
vezes, técnicas rudimentares de irrigação. No mundo é a atividade que mais 
desperdiça água, com perdas em torno de 50-60% e, no Brasil, mais de 95% da área 
irrigada utilizam métodos pouco eficientes, como o espalhamento superficial, pivô 
central e aspersão convencional (REBOUÇAS, 2001, p. 334). 
Podemos, então, verificar que a gestão da água é muito mais importante que o 
alarmismo, que às vezes soa catastrofista, a respeito da distribuição de água nos 
reservatórios naturais. O uso de métodos de irrigação mais eficientes, a redução do 
desperdício nos sistemas de distribuição, assim como um melhor aproveitamento nas 
residências (como banhos mais curtos, uso de sistemas de descargas mais 
econômicos, fechar a torneira ao escovar os dentes ou fazer a barba etc.) e o reuso 
da água, sobretudo no setor industrial, trarão, com certeza, benefícios a todos. 
Mas tais mudanças demandam um grande esforço por parte do governo, 
sociedade civil, cientistas, empresários e ruralistas. 
O grau de poluição das águas é medido por meio de características físicas, 
químicas e biológicas das impurezas existentes, que, por sua vez, são identificadas 
por parâmetros de qualidade das águas. Dessa forma, para estar apta ao consumo 
humano, a água interceptada deve passar por uma série de tratamentos e de testes. 
O conjunto de normas brasileiras que contém a lista de parâmetros e valores 
máximos permitidos para avaliação da qualidade da água, para fins de potabilidade, 
é a Portaria 518, do Ministério da Saúde. (ÁGUA E SAÚDE, 2014). A poluição/ 
contaminação das águas por ação antropogênica é gerada principalmente por: 
Efluentes domésticos: poluentes orgânicos biodegradáveis, nutrientes e bactérias. 
Efluentes industriais: poluentes orgânicos e inorgânicos, dependendo da atividade 
industrial. 
Uso na agricultura: poluentes advindos da drenagem de áreas: fertilizantes, 
defensivos agrícolas, fezes de animais e material em suspensão. Essa água 
impactada pode ser veículo de transmissão de contaminantes e/ou patógenos por 
meio de contato dérmico, inalação e ingestão, prejudicando a saúde das pessoas 
através de atividades corriqueiras, como ingestão direta, preparação de alimentos e 
uso na higiene pessoal, nas atividades de limpeza e no lazer. 
8 
 
É muito importante saber que, para medir a concentração de poluição orgânica 
existente nas águas (residuárias ou não), o parâmetro mais usado é o ensaio de DBO 
(Demanda Bioquímica de Oxigênio). 
A DQO (Demanda Química de Oxigênio) também é utilizada para medir a 
concentração de matéria orgânica na água. Para entender melhor, vejamos o que diz 
Soares (2000, p. 12) sobre a DQO e a DBO: Demanda Química de Oxigênio (DQO): 
é a quantidade de oxigênio necessária para oxidar quimicamente toda a matéria 
orgânica, levando-a a CO2 e H2O. O método baseia-se na oxidação da matéria 
orgânica por dicromato de potássio em meio ácido (com ácido sulfúrico), contendo 
sulfato de prata como catalisador, e ebulição por duas horas. 
Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO): é a quantidade de oxigênio 
necessária para oxidar biologicamente a matéria orgânica, degradada no período de 
tempo (t), em condições padrão (T = 20° C). A respeito deste parâmetro de qualidade 
da água é importante salientar alguns aspectos. 
A água potável pode ser encontrada pura na natureza, porém em pequenas 
quantidades, e esse recurso não é infinito. Para ser considerada potável, ou seja, 
própria para consumo humano, à água deve apresentar os seguintes parâmetros, 
conforme a já citada Portaria do Ministério da Saúde no 2.914/2011: 
pH entre 6,5 e 9,5; 
coliformes totais: ausência em 100 mL de amostra; 
Escherichia coli: ausência em 100 mL de amostra; 
cloro residual livre: concentração mínima de 0,2 mg/l em qualquer ponto da 
rede distribuidora. 
Os parâmetros que representam as características físicas, químicas e 
biológicas das águas são: cor, turbidez, temperatura, sabor e odor. 
É importante destacar que os poderes executivos do Distrito Federal de dos 
municípios devem promover a integração de políticas de saneamento básico e de uso, 
ocupação e conservação do solo e do meio ambiente com as políticas federal e 
estaduais de meio ambiente. 
De acordo com a lei que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento no 
Brasil, Lei n. 11.445/2007 (BRASIL, 2007), Saneamento Básico é o conjunto de 
serviços, infraestruturas e instalações operacionais de: 
a) abastecimento de água potável; 
b) esgotamento sanitário; 
9 
 
c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; e 
d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. 
O saneamento básico é um importante indicador de qualidade de vida da 
população, pois reflete as condições de saúde da população. Para tanto a execução 
de sistemas de coleta e tratamento de esgotos domésticos e industriais representam 
uma importante forma de evitar que esses dejetos poluam os recursos hídricos. 
Dentre as fontes de poluição da água, estão: 
• fontes naturais, tais como minerais dissolvidos, drenagem de águas pluviais; 
• decaimento da vegetação, crescimento de plantas aquáticas; 
• fontes agrícolas, tais como irrigação e drenagem, erosão; 
• excretas de animais, aplicação de fertilizantes e pesticidas; 
• por meio de águas residuais: esgotos sanitários, águas pluviais e efluentes 
industriais; 
• resíduos de abatedouros e resíduos de serviços de saúde; 
• outras fontes, tais como aterros sanitários, mineração e reservatórios. 
Para Zanta e Ferreira (2003), o gerenciamento de resíduos sólidos urbanos 
deve ser integrado, ou seja, deve englobar etapas articuladas entre si, desde a não 
geração até a disposição final, com atividades compatíveis com as dos demais 
sistemas do saneamento ambiental. 
A Gestão Integrada de Resíduos Sólidos pode ser entendida como a maneira 
de “conceber, implementar e administrar sistemas de manejo de resíduos sólidos 
urbanos, considerando uma ampla participação dos setores da sociedade e tendo 
como perspectiva o desenvolvimento sustentável” (MESQUITA JÚNIOR, 2007, p. 14). 
A lei 11.445 de 2007 Ficou estabelecido que a limpeza urbana e o manejo de 
resíduos sólidos integrariam o saneamento básico, ou seja, um subproduto dele. 
O inciso II do artigo 7º da referida lei, define que limpeza urbana e manejo de 
resíduos sólidos são o “conjunto de atividades, infraestruturas e instalações 
operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo 
doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas” 
(BRASIL, 2007a) 
 
 
 
 
10 
 
3 Considerações Finais 
 
 
Por ter tantas aplicações diferentes, a água deve ter o aspecto e a qualidade 
de acordo com suas necessidades específicas. Esta é uma preocupação que ocorre 
desde os primórdios da civilização. O homem tem se preocupado e se esforçado para 
evitar a poluição dos recursos hídricos. 
Mesmo possuindo grandes bacias hidrográficas, que totalizam cerca de 80% 
de nossa produção hídrica, cobrindo 72% do território brasileiro “[...] o Brasil sofre com 
escassez de água, devido à má distribuição da densidade populacional dominante, 
que cresce exageradamente e concentra-se em áreas de pouca disponibilidade 
hídrica, [...]”. Como exemplo, pode-se citar a região metropolitana de São Paulo, onde 
atualmente se verificam sérios problemas de quantidade de água a ser distribuída, 
devido à sua alta concentração populacional, destacando-se também a grande 
degradação da qualidade destas águas (TELLES; COSTA, 2010, p. 10). 
As reações químicas que ocorremna água e as espécies químicas encontradas 
nela estão sob forte influência do ambiente em que a água é encontrada. A química 
da água exposta à atmosfera é muito diferente da química da água no fundo de um 
lago. Os microrganismos desempenham um papel essencial na determinação da 
composição química da água. Portanto, ao discutir a química aquática é necessário 
levar em consideração muitos fatores gerais que a influenciam. 
Durante muito tempo não foi dada a devida importância para a gestão dos 
resíduos sólidos e consequentemente poucos recursos eram destinados para este 
setor, as prioridades sempre foram o abastecimento de água e a coleta de esgoto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
4. Referências Bibliográficas 
 
DERISIO, J. C. Introdução ao Controle de Poluição Ambiental. 4.ed. São Paulo: 
Oficina de Textos, 2012. 
 
FARIAS, Paulo José Leite. Água: bem jurídico econômico ou ecológico? Brasília: 
Brasília Jurídica, 2005. 
 
FRAZÃO, P.; PERES, M. A.; CURY, J. A. Qualidade da água para consumo humano 
e concentração de fluoreto. Rev. Saúde Pública, n. 45, v. 5, 2011. 
 
GARCIA, G. O. Qualidade de reúso de água na agropecuária. Disponível em: <http:// 
www.ebah.com.br/content/ABAAABaUcAK/qualidade-reuso-agua-naagropecuaria>. 
Acesso em: 14 set. 2020. 
 
MANAHAN, S. E. Química Ambiental. 9.ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. 
 
PHILIPPI JR, A. Ed. Saneamento, Saúde e Ambiente: Fundamentos para um Mundo 
Sustentável. Barueri: Manole, 2005. 
 
SOUZA, Luciana Cordeiro de. Águas e sua Proteção. Curitiba: Juruá, 2004. 
 
TELLES, Dirceu D’Alkmin; COSTA, Regina Helena Paaca Guimarães. Reúso da 
Água: conceitos, teorias e práticas. São Paulo: Blucher, 2007. 
 
Material de Tele Aula.