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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI
OS BENEFÍCIOS DO MICROAGULHAMENTO NO TRATAMENTO DE ESTRIAS, ALOPECIA E CICATRIZES DE ACNE
Allanis Lopes Santos D155733
Aniely Neves Graciano D31IAI4
Bruna Dhiovana Cadamuro D15FDJ8
Dhully Ketelim Soares Lopes D15FCF8
Shakyra Indalecio Brito D489JH7
Soraya Beatriz Batista Aguiar D493361
GOIÂNIA – GO
2019
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI
OS BENEFÍCIOS DO MICROAGULHAMENTO NO TRATAMENTO DE ESTRIAS, ALOPECIA E CICATRIZES DE ACNE
Allanis Lopes Santos D155733
Aniely Neves Graciano D31IAI4
Bruna Dhiovana Cadamuro D15FDJ8
Dhully Ketelim Soares Lopes D15FCF8
Shakyra Indalecio Brito D489JH7
Soraya Beatriz Batista Aguiar D493361
Trabalho apresentado no Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética da UNIP, como requisito para a aprovação no Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM VI.
Orientador: Aureliano Martins de Moura Neto e Jankalle Joseph
GOIÂNIA – GO 
2019
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI
OS BENEFÍCIOS DO MICROAGULHAMENTO NO TRATAMENTO DE ESTRIAS, ALOPECIA E CICATRIZES DE ACNE
Allanis Lopes Santos D155733
Aniely Neves Graciano D31IAI4
Bruna Dhiovana Cadamuro D15FDJ8
Dhully Ketelim Soares Lopes D15FCF8
Shakyra Indalecio Brito D489JH7
Soraya Beatriz Batista Aguiar D493361
Trabalho apresentado no Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética da UNIP, como requisito para a aprovação no Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM V.
Aprovada em Goiânia:
Banca Examinadora:
____________________________________________
Prof. Esp. Aureliano Martins de Moura Neto
Orientador do Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM
____________________________________________
Prof. XXXXXXXXXXXXXXXXXX
(Membro da banca/UNIP)
____________________________________________
Profª. Msc. Cristina de Sousa Dias
Coordenador do Curso de Estética e Cosmética
DEDICATÓRIA
	Dedicamos esse trabalho primeiramente a Deus que nos deu essa capacidade, pois sem ele com certeza não estaríamos aqui, aos nossos pais, com todo nosso amor e gratidão. Desejamos poder ter sido merecedoras em todos os aspectos, especialmente em nossa formatura e a todos os nossos familiares, pela compreensão e por não medir esforços para nos formar.
AGRADECIMENTOS
	Em primeiro lugar, agradecemos a Deus, que está sempre na frente de tudo e de todos.
	Agradecemos ao nosso orientador Prof. Esp. Aureliano Martins de Moura Neto, pela sabedoria com que nos guiou nesta trajetória. A secretaria do curso, pela cooperação.
	Gostaríamos de deixar registrado também, o nosso reconhecimento à nossa família, pois acreditamos que sem o apoio deles seria difícil vencer esse desafio.
	Enfim, a todos os que por algum motivo contribuíram para a realização desta pesquisa.
O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos.
 Eleanor Roosevelt
RESUMO
Em um mundo cada vez mais competitivo, os padrões de aparência física tornaram-se um aspecto importante na sociedade. As alopecias, estrias e cicatrizes, principalmente as faciais, causam alguns transtornos ao bem estar do indivíduo na sociedade. Surgem por diversos fatores como: envelhecimento, modificação no corpo, alterações hormonais, inflamações, exposição solar, dentre outros. Geralmente, essas condições são difíceis de tratar, então, observa-se uma tendência em indicar procedimentos combinados para o tratamento das mesmas. O microagulhamento é uma opção de tratamento para várias disfunções estéticas da pele, como os problemas de pigmentação, rugas, acne, cicatrizes, estrias e, rejuvenescimento facial, além de potencializar a permeação de ativos cosmetológicos, uma vez que as micro lesões facilitam a absorção do ativo. A técnica de microagulhamento surgiu na década de 90 na Alemanha sob a marca Dermarroler, porém apenas em 2006 a ideia deste equipamento começou a se difundir por todo o mundo. O microagulhamento é usado para o tratamento de várias disfunções estéticas como rugas, acne, cicatrizes pós queimaduras e também no rejuvenescimento facial como parte da terapia de indução de colágeno e para veiculação de princípios ativos, além da vantagem de causar poucos efeitos colaterais, a técnica tem baixo custo, cicatrização rápida e intervenção em áreas de difícil acesso. Pode-se dizer que a técnica é muito eficaz e proporciona ótimos resultados junto aos diversos ativos existentes no mercado.
Palavra chave: Microagulhamento, disfunções estéticas, tratamentos estéticos.
ABSTRACT
In an increasingly competitive world, physical appearance standards have become an important aspect of society. Alopecia, stretch marks and scars, especially facial scars, cause some disorders to the well-being of the individual in society. They arise due to several factors such as aging, body modification, hormonal changes, inflammation, sun exposure, among others. These conditions are often difficult to treat, so there is a tendency to indicate combined procedures for treating them. Microagulching is a treatment option for various skin aesthetic dysfunctions, such as pigmentation problems, wrinkles, acne, scars, stretch marks and facial rejuvenation, as well as enhancing the permeation of cosmetological actives, since microlesions facilitate absorption of the skin. active. The micro-pitting technique appeared in the 90's in Germany under the brand name Dermarroler, but only in 2006 the idea of ​​this equipment began to spread all over the world. Microagulching is used for the treatment of various aesthetic dysfunctions such as wrinkles, acne, post-burn scars and also for facial rejuvenation as part of collagen induction therapy and for delivery of active ingredients, as well as the advantage of having few side effects, the technique. It has low cost, fast healing and intervention in hard to reach areas. It can be said that the technique is very effective and provides great results with the various assets in the market.
Key words: Micro-needling, aesthetic dysfunctions, aesthetic treatments.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................11
2 OBJETIVOS……………………………………………………………………………....12
3 MATERIAIS E MÉTODOS………………………………………………………….…..13
4 DESENVOLVIMENTO............................................................................................14
4.1 ALOPECIA ANDROGÊNICA...............................................................................14
4.2 ALGUNS TIPOS DE ALOPECIA.........................................................................16
4.3 MICROAGULHAMENTO EM CICATRIZES DE ACNE.......................................17
4.4 MICROAGULHAMENTO EM ESTRIAS..............................................................20
4.5 BENEFÍCIOS DO SERUM PÓS MICROAGULHAMENTO.................................21
4.6 CUIDADOS APÓS (IPCA)...................................................................................22
5 DISCUSSÃO...........................................................................................................24
6 CONCLUSÃO.........................................................................................................25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS..........................................................................26
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 –DERMA ROLLER SYSTEM.....................................................................15
Figura 2 – DERMA PEN SMART.............................................................................16
Figura 3 –FOTO ILUSTRATIVADO PROCEDIMENTO..........................................23
1. INTRODUÇÃO
Ao longo do século XX, vários avanços na saúde e informação, fizeram com que a população mundial se mostrassem preocupados com a saúde, higiene e estética. Por isso, vêm adotando cuidados preventivos como a adoção de hábitos de vida saudáveis, a realização regular de atividades físicas, a alimentação balanceada, o controle da hipertensão arterial e do diabetes mellitus. (WEIBRICHet AL.,2002)
Nesse sentido, a técnica de microagulhamento surgiu na década de 90 na Alemanha sob a marca Dermaroller, porém apenas em 2006 a idéia deste equipamento começou a se difundir por todo o mundo. O sistema roller, como a técnica é denominada, nada mais é do que um rolo em forma de tambor pequeno cravejado com diversas agulhas finas (0,1mm de diâmetro), feitos de aço inoxidável cirúrgico, em diferentes milímetros de comprimento (0,5 a 3,0 mm) posicionado paralelamente em várias fileiras. Este utensílio de uso estético provoca micro lesões na pele, gerando um processo inflamatório local, fazendo com que aumente o metabolismo celular deste tecido (derme e epiderme), incrementando a síntese de colágeno, elastina e outras substâncias presentes no tecido, restituindo a integridade da pele. (KLAYN; LIMANA; MORAES,2013)
O microagulhamento é usado para a melhora de várias disfunções estéticas pois ele faz uma indução de colágeno e também faz com que a pele receba melhor o princípio ativos de alguns cosméticos.
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
Apresentar os fundamentos e características do microagulhamento e mostrar os benefícios da técnica para estrias, alopecia e cicatrizes de acne.
2.2 Objetivos específicos
- Apresentar que o microagulhamento é capaz de melhorar as necessidades do cliente.
- Detalhar quea técnica melhora a pele e é bastante inovadora.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
	Este trabalho corresponde a uma revisão bibliográfica, para tanto foram utilizados artigos científicos, que abordem o microagulhamento. Para atingir os objetivos propostos neste trabalho, foram realizadas pesquisas em bibliotecas virtuais. Após a obtenção do material, foi realizada leitura exploratória das obras bibliográficas, com o objetivo de verificar quais os conteúdos dos artigos consultados têm relação com a pesquisa.
O método do fichamento foi empregado neste projeto de pesquisa visando à organização das informações obtidas e melhor compreensão do texto redigido. 
4. DESENVOLVIMENTO
4.1Microagulhamento no tratamento com a alopecia androgênica
	Esta patologia e determinada pela perda de pelos em qualquer parte do corpo, sendo definitiva ou não. E subdividida em dois grupos, alopecia cicatriciais e alopecia não cicatriciais, estas são as possíveis a ser revertidas com tratamento do microagulhamento.
A alopecia não cicatricial e uma das mais comuns a ser revertida com o estimulo do microagulhamento por estar associada a alterações na atividade hormonal. Já a alopecia cicatricial caracteriza-se por causar estragos irreversíveis ao couro cabeludo devido ao seu folículo estar totalmente destruído perdem a capacidade de regeneração do fio, normalmente causada por danos externos (queimaduras químicas, físicas ou por quimioterapia, pode ter relação com a tuberculose e leishmaniose).
	O pelo tem três fases ou ciclo de crescimento, nele existe a fase anagena, catagena, telagena. Na fase anagena ocorre o crescimento, na fase catagena o intermediário e na telagena o repouso. Quando ocorre a alopecia na fase anagena os pelos sofrem uma redução do estímulo de crescimento e aumenta o período de folículos capilares em repouso antes da fase telogena sendo assim não recebem os estímulos necessários para o crescimento de novos fio, eles podem ficar mais ralos mas ainda com presença de fio logo depôs os fios vão diminuindo e nesta fase pode ser apresentado a calvície. 
	Na alopecia o microagulhamento cutâneo pode ser uma formula de estimulo no couro cabeludo, visando reativar os folículos capilares que foram prejudicados. Esta técnica e melhor recomendada para alopecias não cicatriciais ocasionado para problemas dermatológicos, após o uso de produtos químicos, alterações hormonais ou crises de estresse, e é melhor indicado para quem recentemente obteve perda dos pelos.
	A técnica do microagulhamento cutâneo na alopecia androgênica consiste em injeção de medicamentos e/ou produtos específicos no couro cabeludo através das micro agulhas induzindo a reação dos folículos capilares. Ao provocar micro perfurações no couro cabeludo causa as micro lesões dando inicio ao processo de inflamação cutâneo, forçando um processo de cicatrização e estimulando a regeneração celular e a produção de colágeno sendo assim os ferimentos e a coagulação sanguínea estimulam a cicatrização e, por conseguinte, o crescimento capilar.No Tratamento de alopecia o microagulhamento se torna um manejo terapêutico por atuar liberando fatores de crescimento derivados das plaquetas, fatores de crescimento epidérmicos, pois ativam a regeneração através das feridas cutâneas, ativa as células troncos do bulbo capilar e leva a sua super expressão de genes relacionados ao desenvolvimento capilar, como da via wnt3a, beta catenina, wnt10-b é fator de crescimento endotelial vascular.
Figura 1: Derma Roller System
fonte:VRMEDICAL
Com o derma roller o procedimento ocorre da seguinte forma: No couro cabeludo é passado o medicamento estimulante e em sequência o derma roller para aprofundar o medicamento afim de gerar estímulos.
Figura 2: Derma pen smart caneta de microagulhamento
Fonte: VRMEDICAL
No derma pen o procedimento é aplicado diretamente pelas agulhas, conforme vai passando-as já vai aprofundando o medicamento diretamente no couro cabeludo fazendo seus estímulos. 
Para uma melhor resposta no tratamento de microagulhamento é recomendado usar Solução Capilar Pós Microagulhamento composta por ativos que estimulam a formação de novos fios, reduzem a queda capilar, previne fios brancos e normaliza a secreção sebácea, em base livre de álcool e propilenoglicol. 
4.2 Alguns tipos de alopecia
Alopecia androgênica: É quando o cabelo vai ficando mais fino do meio da cabeça para trás, associado a questão hormonal e genética.
Alopecia areata: É a inflamação crônica dos folículos pilosos que provoca a queda. Sua perda é em tufos, deixando falhas circulares pelo couro cabeludo ou em regiões do corpo.
Alopecia mecânica: É a perda temporária ou definitiva dos fios causada principalmente por procedimentos químicos como alisamentos, alongamentos ou queimaduras.
Alopecia traumática: Ocorre quando há uma pressão sobre o couro cabeludo em situações pós-cirúrgicas, uso de tinturas, infecções, temperaturas extremas, fios muito presos em penteados entre outros, quando detectado de forma precoce é possível reverter o problema. 
Alopecia seborréica: Tem início de queda nas laterais e parte de trás da cabeça, sendo mais comum nos homens. Quando mais cedo é iniciada a queda mais preocupante é a condição.
Alopecia total (totalis): É quando ocorre a perda total dos fios da cabeça mas não altera os fios de outras partes do corpo. Pode ser causada por fator genético ou emocional.
Alopecia universal (universalis): Ela é comum a totalis porém mais grave pois ocorre a queda em todo o corpo, fios da cabeça, sobrancelha, cílios, pêlos pubianos entre outros.
Alopecia feminina: Diferente dos homens, nas mulheres a alopecia ocorre a queda na parte superior da cabeça, a quantidade de queda dos fios aumentam e geram também um afinamento no cabelo tendo assim uma maior dificuldade de crescimento, esses fios caem em tufos e em pequenas quantidades, após notar a queda é preciso analisar os fatores para então tratá-los. Na mulher pode ocorrer por fatores genéticos, nutricionais, emocionais, alterações hormonais, sobretudo na gravidez e menopausa.
4.3 Microagulhamento em cicatrizes de acne
O microagulhamento é usado para o tratamentode várias doenças da pele como problemas de pigmentação, rugas, cicatrizes de acne, cicatrizes pós- queimaduras e também no rejuvenescimento facial como parte da terapia de indução de colágeno e para veiculação de princípios ativos. Além da vantagem de causar poucos efeitos colaterais, a técnica tem baixo custo,
cicatrização rápida e intervenção em áreas de difícil acesso. (CACHAFEIRO, 2015)
O roller induz, por meio de microlesões na pele, um processo inflamatório local, ao qual promove um aumento na proliferação celular da derme, principalmente de fibroblastos, contribuindo para o aumento do colágeno, elastina e outras substâncias do tecido e assim restituindo a integridade da pele e dando uma melhora significativa no aspecto das cicatrizes de acne (LUZ, OLIVEIRA, 2017).
Lima e Lima (2016) avaliaram a técnica de microagulhamento em 6 pacientes com cicatrizes de acne e relataram uma melhora subjetiva das lesões, principalmente em cicatrizes distensíveis, porém pouca diferença no aspecto das cicatrizes tipo icepicks.
O microagulhamento pode ser realizado com ou sem anestesia tópica e em movimento de vai e vem 15 a 20 vezes na direção vertical, oblíqua e horizontal, com uma pressão média em torno de 6N, proporcionando em torno de 250 orifícios/cm2 (SANTANA, et al, 2016). Quando aplicado corretamente, os resultados são percebidos após 2 a 3 meses, sendo necessário de 2 a 4 sessões com intervalo de 6 a 8 semanas para se obter uma melhora de 70 a 80% do quadro (LUZ, OLIVEIRA, 2017).
Várias são as contraindicações à técnica, dentre elas a presença de indivíduos com acne ativa, herpes labial, doenças de pele como eczema e psoríase, problemas na coagulação sanguínea ou que faça uso de medicamentos anticoagulante, rosácea, câncer de pele, verrugas pois as agulhas podem disseminar as células anormais. Indivíduos que usam aspirina, devem parar de consumi-la no mínimo de 3 ou 4 dias antes do procedimento (NAIR, ARORA, 2014).
O microagulhamento pode ser utilizado em todos os tipos de pele e até mesmo próximo aos olhos onde outras terapias são evitadas. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outros métodos de tratamento, proporcionando maiores benefícios, como por exemplo associar o microagulhamento com fototerapia, subcisão, peeling químico, microdermoabrasão e lasers fracionados (COSTA, 2016).
No processo da cicatriz de acne, o estímulo da síntese de colágeno é conseguido através da utilização de um sistema de microagulhas aplicado à pele com o objetivo de gerar múltiplas micropunturas, longas o suficiente para atingir a derme e desencadear, com o sangramento, estímulo inflamatório que resultaria na produção de colágeno.
Na primeira fase, a de injúria, ocorre liberação de plaquetas e neutrófilos responsáveis pela liberação de fatores de crescimento com ação sobre os queratinócitos e os fibroblastos como os fatores de crescimento de transformação α e β (TGF-α e TGF-β), o fator de crescimento derivado das plaquetas (PDGF), a proteína III ativadora do tecido conjuntivo e o fator de crescimento do tecido conjuntivo. Na segunda fase, a de cicatrização, os neutrófilos são substituídos por monócitos, e ocorrem angiogênese, epitelização e proliferação de fibroblastos, seguidas da produção de colágeno tipo III, elastina, glicosaminoglicanos e proteoglicanos. Paralelamente, o fator de crescimento dos fibroblastos, o TGF-α e o TGF-β são secretados pelos monócitos. Aproximadamente cinco dias depois da injúria a matriz de fibronectina está formada, possibilitando o depósito de colágeno logo abaixo da camada basal da epiderme. Na terceira fase ou de maturação, o colágeno tipo III que é predominante na fase inicial do processo de cicatrização, vai sendo lentamente substituído pelo colágeno tipo I, mais duradouro, persistindo por prazo que varia de cinco a sete anos. Para que toda essa cascata inflamatória se instale, o trauma provocado pela agulha deve atingir profundidade na pele de 1 a 3mm, com preservação da epiderme, que é apenas perfurada e não removida. Centenas de microlesões são criadas, resultando em colunas de coleção de sangue na derme, acompanhadas de edema da área tratada e hemostasia praticamente imediata. A intensidade dessas reações é proporcional ao comprimento da agulha utilizada no procedimento.
Depois de fazer o microagulhamento, a pele precisa receber cuidados especiais durante algum tempo. “Os principais pilares são a proteção solar e a hidratação, além de um higienizador suave”, afirmou a médica. Além disso, cremes clareadores receitados pelo dermatologista podem ser usados no pré e pós procedimento para evitar manchas na pele. É importante escolher um protetor solar com amplo espectro e adequado para peles sensíveis e pele oleosa, assim como um hidratante com vitamina B3, que possui ação prebiótica, além disso, água termal é excelente para aliviar o desconforto pós-procedimento. 
4.4Microagulhamento em estrias
Nas estrias as etapas do processo de cicatrização, é onde pode se ver o envolvimento de diferentes células e substâncias secretadas levando ao final à formação de novo colágeno após a técnica de microagulhamento. 
	Após a penetração da agulha os queratinócitos sofrem separação e liberam citocinas que causam vasodilatação para propiciar a chegada de células epiteliais e inflamatórias ao local. Ocorre formação de um pequeno coágulo formado de plaquetas e hemácias que servirá de reservatório para as citocinas e fatores de crescimento liberados maximizando seus efeitos. As plaquetas liberam fatores de crescimento como: TGF α e β (fator de crescimento de transformação) que regulam a proliferação celular, o PDGF (fator de crescimento derivado de plaquetas), substância responsável pela quimiotaxia de células inflamatórias ao local lesado e ativação dos fibroblastos, o FGF (fator de crescimento derivado de fibroblastos) cuja função é estimular os fibroblastos a produzirem substâncias essenciais a este processo e VEGF (fator de crescimento endotelial vascular) que induzirá nova vascularização. E onde e através da quimiotaxia as células inflamatórias chegam ao local da lesão causada pela agulha, 29 sendo os neutrófilos as primeiras células a chegar e após aproximadamente 48 horas os monócitos migram até a região e se diferenciam em macrófagos e secretar citocinas e fatores de crescimento. Onde posteriormente ocorre a fase de proliferação dos queratinócitos onde irão até o local da injúria tecidual para reporem as camadas da pele que foram danificadas e os fibrócitos migraram para a área, serão ativados pelo PDGF se diferenciando em fibroblastos que serão estimulados a produzir elastina, glicosaminoglicanos, proteoglicanos que hidratam a matriz extracelular e colágeno do tipo III, fibra menos densa, menos resistente e que possuem orientação paralela à pele. O colágeno do tipo III que está depositado na matriz extracelular começa a ser substituído lentamente por colágeno do tipo I, uma fibra mais espessa, resistente e duradoura, que possuem orientação ao longo das linhas de tensão da pele. Essa substituição dura em torno de 6 meses a 1 ano.
Efeitos estes, positivos no tratamento de estrias. O ácido glicólico (AG) por apresentar características eficientes para a reparação tecidual, é indicado também para o tratamento de estrias, visto que, possui propriedade natural e benéfica e os resultados nos procedimentos são favoráveis. Este é considerado um verdadeiro queratolítico, por ter um grande poder de penetração cutânea e agir na dissolução do cimento celular interno, responsável pela queratinizaçãoanormal. A ativação do AG e do Ácido Hialurônico (AH) contido na pele, propicia o desprendimento de células mortas, reduz a coesão dos corneócitos, além de induzir a produção dérmica de AH e de glicosaminoglicanos pelos fibroblastos, resultando em uma melhora na hidratação e no espessamento da camada córnea. Isso se dá pelo fato do AH reter grandes concentrações de água e quando em contato com AG, aumenta a capacidade de expansão da pele. O AH tem sido amplamente empregado em produtos cosméticos deaplicação tópica, ele contribui para manter ou recuperar a elasticidade da pele, pela sua capacidade hidratante. Este efeito particularmente, é devido o AH quando hidratado, ter cerca de 1000 vezes o seu tamanho em moléculas de água; exibe também efeito antioxidante, por captar radicais livres e reduzir o stress oxidativo, além de ser crucial na reparação tecidual, onde suas propriedades a nível estrutural, como o comprimento de cadeia, modula a atração das células precursoras da pele e seu potencial na estruturação de tecidos para o tratamento de feridas. O AH exógeno potencializa o efeito cicatrizante, visto que ele é um dos principais componentes da matriz extracelular e se encontra em todos os estágios de cicatrização de feridas. O silício orgânico (SO) também é um dos ativos utilizados, ele atua estimulando a biossíntese das fibras de sustentação da pele, atuando com seu principal papel na regulação do metabolismo celular, sendo a reposição em tecido dérmico sob a forma de SO, já que é comprovado que nessa forma ele é encontrado biologicamente ativo e biodisponível. Além disso, é um componente das estruturas que compõem e sustentam a derme, como o colágeno, a elastina, as glicoproteínas e os proteoglicanos, e quando seus níveis estão baixos podem ocorrer desestruturação do tecido conjuntivo.
O Sérum Pós microagulhamento para Estrias pode ser utilizado logo após a sessão de microagulhamento, a fim de estimular colágeno e ajudar na regeneração do tecido. O produto pode ser utilizado como tratamento para estrias vermelhas de uso profissional ou Home Care.
4.5Benefícios do Sérum Pós Microagulhamento
· Atenuação das Estrias Vermelhas;
· Promove remodelação do tecido em processo de cicatrização;
· Estimula produção de colágeno; 
· Promove hidratação e aumento da circulação de água da derme e epiderme;
· Estimula renovação celular;
· Efeito regenerador;
· Alta permeação cutânea (epiderme e derme);
· Possui ação localizada;
· Auxilia em processos regenerativos;
· Função hidroreguladora, com ação hidratante efetiva;
· Estimula produção de matriz extracelular (fibras e glicosaminoglicanas), promovendo preenchimento.
4.6Cuidados após a Indução Percutêanea de Colágeno (IPCA) também chamada como Microagulhamento trabalhando nas estrias. 
É Solicitado ao paciente que o mesmo não poderá ter exposição exagerada ao sol nos primeiros 30 dias pós-procedimento, usar um filtro solar 12 h depois de feito o microagulhamento, e após usar diariamente o protetor solar, tomar bastante água se hidratar é muito importante para o resultado final do procedimento, usar também um creme hidratante com vitamina C essa vitamina terá ação antioxidante, além de favorecer a formação do colágeno, vai manter a hidratação dessa pele, promovendo assim a renovação, e obtendo uma potencialização da ação do microagulhamento. Os Dermocosméticos, cosméticos ou produtos que provocam irritação da pele não devem ser utilizados logo após as sessões de microagulhamento.
Os cuidados da paciente ditaram se o procedimento será um sucesso ou não, o cuidado pós-procedimento é essencial para que o resultado seja satisfatório.
Figura 3:Foto Ilustrativa do procedimento
Fonte: emagrecimentonasaude.
5. DISCUSSÃO 
A regeneração ocasionada pelo microagulhamento promove rejuvenescimento, devido ao estímulo do colágeno, melhora a textura da pele, diminuindo rugas, atenuando cicatrizes, linhas de expressão, manchas e estrias. Há também melhora do tônus e firmeza da pele e aumento do diâmetro dos cabelos, nos casos de calvície.
Possíveis complicações do microagulhamento. Alguns riscos e complicações podem ocorrer, como: herpes, infecção secundária, escurecimento local, principalmente quando os cuidados orientados não são seguidos pelo tempo necessário pré e pós procedimento.
6. CONCLUSÃO
	O microagulhamento é um procedimento com resultados excelentes, não trazendo riscos a saúde e tendo que ser realizado por um profissional capacitado, que saiba exatamente o tamanho da agulha a ser usada, sabendo que cada parte do corpo tem uma forma correta a ser microagulhado.
	Os clientes podem voltar a cada 30 dias para ser realizado novamente, contando que não pode ser menos que isso, pois esse é o tempo exato de uma pele microagulhada se recompor do processo inflamatório que é gerado durante o procedimento. A quantidade de sessões a ser realizado, irá depender do grau de necessidade do cliente.
	O microagulhamento é uma forma rápida, segura e eficaz de se obter resultados, uma técnica pouco dolorida e podendo ser aplicados anestésicos locais para amenizar tal incomodo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Alopecia androgenética masculina tratada com microagulhamento isolado e associado a minoxidil injetável pela técnica de microinfusão de medicamentos pela pele.
Análise dos efeitos da utilização do eletrolifiting e do microagulhamento no tratamento das estrias atróficas.
Aplicação de microagulhamento associado a terapia capilar no tratamento de alopecia androgenética masculina.
Ação do microagulhamento em pessoas com cicatriz de acne.
Microagulhamento no tratamento de estrias.
Os benefícios do microagulhamento no tratamento de disfunções estéticas.
Tratamento das cicatrizes de acne com a técnica de microagulhamento e drugdelivery .
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 3, n. 1/2015
Revista Científica da FHO|UNIARARAS v. 5, n. 2/ 2017
4-A_terapia_da_microagulhamento_no_tratamento_da_alopecia_androgenYtica.pdf – acesso em 16 setembro de 2019.
Artigo Alopecia n\343º cicatriciais e fisiopatogenia PRONTO-Alopecia andrógena-acesso em 16 setembro de 2019.
Fazes do pelo. Disponível em: http://www.naturale.med.br/depilacao_acao_laser.htm - acesso em 16 de setembro de 2019.
Tipos de alopecia. Disponível em: https://minutosaudavel.com.br/alopecia/- acesso em 16 setembro de 2019.
Alopecia cicatricial e não cicatricial e suas diferenças. Disponível em:http://sweettherapy.com.br/os-tipos-de-alopecia-conheca-os-grupos-e-suas-causas-principais/ - acesso em 18 setembro de 2019.
Derma pen. Disponivel emhttps://www.americanas.com.br/produto/46334837/derma -pen-smart-caneta-de-microagulhamento - acesso em 18 setembro de 2019.
Cosmetico aos cuidados. Disponivel em: https://www.boticaervadoce.com.br/produto/serum-pos-microagulhamento-para-estrias - acesso em 20 de setembro de 2019.
Derma club. Disponivel em: https://www.dermaclub.com.br/noticia/microagulhamento -para-o-tratamento-de-cicatrizes-de-acne-como-e-feito-funciona-dermatologista-esclarece_a8804/1 - acesso em 22 de setembro de 2019.
 
 
 
 
 
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