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TRABALHO EntrevistaEspacoNaoEscolar 2021


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CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE PEDAGOGIA –EAD – VIRTUAL
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................6
2. DESCRIÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESPAÇO NÃO ESCOLAR..............7
3. ENTREVISTA ESTUDANTE PEDAGOGO ESPAÇO NÃO ESCOLAR...............13
4. ANÁLISE DA ENTREVISTA DE INVESTIGAÇÃO .............................................15
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................20
6. APÊNDICES - FOTOS DO ESPAÇO NÃO ESCOLAR.....................................21
7. REFERÊNCIAS....................................................................................................25
1. INTRODUÇÃO
O presente relatório tem como objetivo principal apresentar as descrições referentes aos estudos, observações, investigações e de leituras realizadas referentes ao trabalho do profissional de pedagogia em espaços não escolares, tendo como finalidade de contribuição e execução o presente relatório de estágio. 
Mediante as informações apresentadas foi possível analisar as questões relacionadas ao estágio proposto referente ao campo de estágio escolhido de maneira a possibilitar à inserção do estagiário no cotidiano de trabalho do pedagogo fora dos espaços escolares, sendo possível observar e adquirir informações úteis para produção deste relatório de estágio, além de pesquisas realizadas para que o mesmo fosse elaborado.
Neste sentido, foi possível desenvolver e apresentar o presente histórico para alcance do objetivo do estágio obrigatório em espaços não escolares, e da oportunidade em adquirir conhecimentos interligados aos estudos por meio das informações visualizadas e adquiridas. De forma a proporcionar e direcionar o funcionamento das atividades exercidas por um pedagogo no ambiente organizacional, em especial na instituição Hospitalar. E assim voltar os olhares para a gestão educacional, em outros espaços não escolares e compreender a importância do profissional da educação perante a sociedade, no que se refere ao contexto educacional nas organizações. 
O pedagogo tem a função de extrema importância em um espaço não-escolar, sendo capacitado para desempenhar uma função de mediador e articulador da aprendizagem em uma organização.
O pedagogo, assim, é um agente educacional nas organizações e sua função é a concretização da educação dentro dos interesses empresariais de cada momento específico. Estabelece-se na organização como um profissional que agrega valores, juntamente com outros profissionais. Podendo formar uma equipe multidisciplinar. Acompanha todo o desenvolvimento profissional dos colaboradores e seu desempenho, viabiliza cursos internos e externos, técnicos ou comportamentais. (KOWALCZUK; VIEIRA, 2011, p.12.468)
Sendo assim, fica registrado os conteúdos referentes as análises das fontes de pesquisa indicados, como textos, vídeos, artigo, dentre outros. Ressalto que diante da necessidade de atender os critérios necessários para realização do estágio curricular obrigatório em um espaço não escolar com a finalidade de obter a competência profissional com essa experiência em vivenciar o estágio, a qual foi possível realizar estudos e investigação para aprimorar essa formação e adquirir conhecimento a respeito dos aspectos que complementam e aprimoram o ensino em instituições não escolares. 
Os relatos do estágio foram como base nos estudos, entrevistas e análises reflexiva, com a finalidade de contribuir e auxiliar nas ações inerentes às práticas educacionais para se obter conhecimento perante o exercício pedagógico em uma organização, seja elas públicas ou privadas, e como consequência entender e compreender todos os aspectos educacionais e da gestão escolar, tendo a compreensão de todos os aspectos envolvidos no âmbito educacional. 
Sendo assim, compreende-se que os resultados favoráveis de uma instituição não escolar podem ser realizados com excelência em um ambiente de trabalho adequado, a realização de projetos e atividades em coletivo, ordenado pela equipe diretiva, onde pedagógico, administrativos e diretores possam desenvolver em união um ambiente organizacional favorável e desempenhar um importante papel para educação, além de utilizar estratégias e manter uma ação social. Pois a empresa torna-se um agente transformador, e o pedagogo é um profissional importante não somente em espaço escolares lecionando, mas também atuando em empresas/hospitais ou outros espaços não escolares, devido às ações pedagógicas que podem serem realizadas.
2 DESCRIÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESPAÇO NÃO ESCOLAR
2.1 Identificação da Instituição 
Para fazer um planejamento da ação, que irá realizar na prática pedagógica, é necessário, de antemão, conhecer o espaço em que irá estagiar, sendo essencial observá-lo, de forma a se libertar das imagens pré-concebidas referentes ao espaço em que irá atuar e adquirir experiências com a vivência. É costume olhar os espaços de acordo com as concepções de mundo adquiridas ao longo da vida, e, assim, vai se construindo esse espaço. Olhar, nesta prática, refere-se a um estudo do ambiente não escolar, dos espaços de relação pessoal e das teorias internalizadas, que servirão de base para a prática pedagógica. De acordo com Madalena Freire, “Na ação de se perguntar sobre o que vemos é que rompemos com as insuficiências desse saber, e assim, podemos voltar à teoria para ampliar nosso pensamento e nosso olhar”. (p.11).
Sendo assim, a observação foi realizada no Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães, um centro especializado em Oftalmologia renomado pela excelência no tratamento dos Distúrbios da Visão. Desde 1983, com uma equipe de profissionais multidisciplinares que se dedicam à contínua pesquisa, à atualização de procedimentos e de tecnologia ocular. A finalidade maior da organização é oferecer o melhor tratamento médico oftalmológico disponível no mundo. O Hospital de Olhos de Minas Gerais S.A - CNPJ: 65.279.663/0001-32 se localizada na R. da Paisagem, 220 - Vila da Serra, Nova Lima - MG, 34006-059, Telefone: (31) 3289-2000, holhos.secretaria.mg@gmail.com.
O Hospital de Olhos localiza-se em um local tranquilo, no Vila da Serra, um bairro de Belo Horizonte/Nova Lima, de classe alta, que cresceu em torno do BH Shopping, sendo um bairro com a maior renda mensal média entre os moradores, também é o bairro mais alto da cidade, possuindo um clima bem mais ameno que o do centro da cidade, situado a 850m de altitude. 
A missão do Hospital de Olhos é promover uma assistência oftalmológica especializada, segura e acolhedora, de forma a atender a sociedade contemporânea, marcada por um acelerado ritmo de mudanças físicas, sociais éticas, tecnológicas, políticas, econômicas e culturais; de viver e sobreviver nesta sociedade e, sobretudo atuar na direção de uma sociedade mais justa que proporcione melhor qualidade de vida para todos; de ter uma atuação participativa em todas as instâncias sociais ocupando com efetividade e democraticamente todos os espaços de sua vida pessoal, profissional, política e social.
Há mais de 30 anos cuidando da boa visão, o HOlhos foi pioneiro na cirurgia refrativa para correção de miopia, astigmatismo, presbiopia e hipermetropia, e tratamentos para portadores de Síndrome de Irlen (Deficits Magnocelulares) associados também à Dislexia, tornou-se uma referência mundial em cirurgia de catarata e sendo um hospital que foi reconhecido nacionalmente nos tratamentos de glaucoma, retina, transplante de córnea e plástica ocular. Além disso, é um hospital qualificado em Nível 3 (o mais alto) pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).
A instituição está inserida em uma zona que se limita, com os bairros Vale do Sereno, Vale dos Cristais e Vila da Serra, já no município de Nova Lima. Em seu contorno se deparam com ruas largas, jardins, urbanismo impecável, todas as ruas com calçadas portuguesas, vista para a cidade, clima de montanha, um comércio forte concentrado na Rua Luiz Paulo Franco,inúmeros bancos, galerias, clínicas, supermercados, restaurantes, ao lado de dois hospitais (no Vila da Serra), dão ao bairro uma completa infraestrutura, fatores que atraem investidores. Trata-se de um hospital, que atende uma clientela diversificada constituída de moradores da região e do munícipio de Belo Horizonte, cidades do interior de Minas Gerais, e ainda, com atendimento também internacional. O público atendido é diversificado. O HOlhos trabalha com profissionalismo, eficácia e segurança oferecendo diagnósticos precisos e os tratamentos oftalmológicos mais adequados.
Com relação ao corpo profissional envolve a experiência e a formação de várias áreas, atualmente o Holhos possuem cinquenta funcionários ativos dentre outros funcionários tercerizados, nas diversas atuações e a Equipe que analista e atua em todas as demandas da organização hospitalar são as seguintes: EQUIPE MULTIDISCIPLINAR (fonoaudiologa, fisioterapeuta, psicopedagoga, pedagoga) comercial júnior, técnico de enfermagem, coordenador comercial de faturamento, auxiliar de recepção, recepcionista, faturista, coordenador(a) farmacêutico, auxiliar administrativo, supervisor (a) relacionamento, consultor cirúrgico júnior, screener, assistente oftalmológico, auxiliar de farmácia, supervisor(a) de compras, auxiliar de suprimentos, assistente administrativo, ortoptista, coordenador(a) de atendimento, orientador cirúrgico, gerente de enfermagem, assistente de diretoria e médicos oftalmo,etc.
O Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães possui um departamento exclusivo de Neurovisão, coordenado pela Dra. Márcia Guimarães e sua EQUIPE MULTIDISCIPLINAR (fonoaudiologa, fisioterapeuta, psicopedagoga, pedagoga), que oferece tratamento para os distúrbios relacionados à Neurovisão. O Hospital de Olhos atua em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), cofundador e mantenedor do Laboratório de Pesquisa Aplicada à Neurovisão (LAPAN). Conta ainda com a Fundação Hospital de Olhos, voltada para a disseminação de conhecimento sobre a Neurovisão, apoio a pesquisa e capacitação profissional para a triagem diagnóstica de distúrbios relacionados à Neurovisão.
Na etapa de observações do estágio não escolar foi possível participar de atividades relacionada a visão e a neurovisão, bem como executar e desenvolver a sequência de todos os protocolos realizados relacionado ao trabalho de neurovisão praticado pela Dra. Márcia Guimarães. 
A Dra. Márcia Guimarães esclareceu que a Neurovisão é caracterizada por uma ciência que estuda o processamento das informações captadas pelos nossos olhos ( olho – visão – cérebro ). Essas informações são transformadas em sinais eletroquímicos e são conduzidas pelo nervo ótico para as partes do cérebro que são responsáveis pela formação das imagens – e para outras regiões do sistema nervoso central. Isso acontece em milésimos de segundo, o que nos dá a sensação de instantaneidade da visão. Como consequência desses aspectos ela proporciona os tratamentos possíveis. 
Assim seu trabalho se desenvolve por meio da identificação da Síndrome de Irlen que é realizado por profissionais da saúde e educação (EQUIPE MULTIDISCIPLINAR) devidamente capacitados a identificar (teste de screening ou rastreamento), os portadores dela, através da aplicação de um protocolo padronizado conhecido como Método Irlen ( Deficitis Magnocelulares ) podendo estar associado ou não à Dislexia, e classificar o grau de intensidade das dificuldades visuoperceptuais dos casos suspeitos. O teste de screening é feito após avaliação da acuidade visual e sob correção refracional atualizada, quando necessária. Pelo teste verificamos os benefícios, com a supressão das distorções visuais, pela interposição de uma ou mais transparências coloridas selecionadas individualmente pelo portador da Síndrome de Irlen (Deficits Magnocelulares ).
A SI ( Deficits Magnocelulares ) é uma doença rara que causa dificuldade de leitura e aprendizado devido à sensibilidade extrema a certas ondas de luz. Pouco conhecida no Brasil, a correção pode ser feita por meio do uso de filtros espectrais seletivos e/ou Overlays (lâminas), que é o método utilizado pela Dra. Márcia Guimarães.
Diante de todas essas informações o Método Irlen é feito de maneira a verificar a indução de estresse em atividades com alta demanda “visuoatencional” e posterior supressão após a sobreposição de uma lâmina colorida individualmente selecionada. Uma vez determinada a transparência ideal o portador passa a usá-la sobre o texto durante a leitura ou cobrindo a tela do computador enquanto lê, obtendo benefícios imediatos no conforto visual, fluência e compreensão. Além de neutralizar a fotofobia, enjoos, cefaléias e enxaquecas. Neutralizando também as distorções 
 Normalmente para esses pacientes a leitura sempre foi sinônimo de dificuldade e a rejeição tornou-se um hábito incorporado, podendo apresentar atraso em relação aos leitores regulares que puderam adquirir um substancial vocabulário visual de reconhecimento instantâneo. E ocorre na verdade que o aprendizado das palavras será facilitado por não mais obterem distorções na leitura, a assistência de uma equipe multidisciplinar e de muita importância
A utilização dos filtros espectrais seletivos não é o único fator necessário para o aperfeiçoamento no desempenho da leitura, porém nos casos da SI a opção pelo tratamento significará um recurso não invasivo, de baixo custo sendo os Overlays e alta resolutividade, possibilitando a seus usuários uma potencialização dos benefícios aferidos aos seus esforços acadêmicos, profissionais e pessoais, além de facilitar o trabalho da equipe multidisciplinar que os assistem.
É interessante observar que a boa parte dos portadores não tem consciência de suas distorções à leitura, estas aparecem após um tempo médio de 10 a 15 minutos de leitura, eles pressupõem que isto ocorra a todos sem se dar conta de que a dificuldade é só deles e mais ainda se estiverem sob excesso de luzes fluorescentes, contraste, cores fortes, muito volume de texto por página, letras menores e impressão em papel brilhante. 
A equipe que desenvolve esse trabalho, são os profissionais que destinam a triagem, diagnóstico e tratamento dos Distúrbios de Aprendizagem. Esses profissionais atuantes são os psicólogos, neurologistas, fonoaudiólogos, psiquiatras e pedagogos, cabendo ao oftalmologista, na identificação e tratamento dos distúrbios visuais.
Os oftalmologistas concentram sua atenção na aferição da acuidade visual, correção refracional quando necessária, e identificação de patologias (catarata, glaucoma, estrabismo etc. 
Sabe-se que a questão da visão é muito importante é o sentido mais importante na aprendizagem, com uma dependência estimada em 80% até os 12 anos de idade, e os impactos dos déficits neurovisuais são sempre significativos, e, no entanto, a sua identificação pelo exame oftalmológico padrão seria insuficiente, pois o oftalmologista atual privilegia a acuidade da visão e fatores ligados ao trabalho ocular, além de condições ópticas. Mal comparando, seria como avaliar o computador (hardware), quando o paciente possui déficits no processamento visual cerebral (software).
E a visão é uma habilidade cerebral abrangente, pois provê aproximadamente 70% de todas os inputs sensoriais para o cérebro, onde 32 áreas corticais relacionadas a visão processam informações relacionadas ao contraste, cor, movimento, direcionamento, texturas, tridimensionalidade, contextualização, memorização, entre outros.
O cunho principal do estágio em espaço não escolar objetivou apresentar a realidade vista como tal e desenvolver as potencialidades do profissional pedagogo. A prática pedagógica proporcionou a conscientização da responsabilidade docente, e na gestão administrativa, além da percepção da importância de se ter metodologias diferenciadas para contribuir para o processo de ensino aprendizagem e aprimoramento dos conhecimentos prévios já adquiridos.
Para mim, foi de suma importância passar por essa experiência durante o Estágio Supervisionadodo Curso de Pedagogia do Centro Universitário Newton Paiva, pois a integração entre a teoria e prática promoveu o conhecimento e habilidades para exercício da pedagogia nos espaços de gestão e empresas.
3. ENTREVISTA COM ESTUDANTE PEDAGOGO ESPAÇO NÃO ESCOLAR
	Pergunta
	Resposta
	
	1. Nome, idade, sexo, formação, horas semanais de trabalho.
	Fernanda Fartir de Sousa Ramos, 35 anos Sexo Feminino, +ou – 44 horas de trabalho semanal. Estudante de pedagogia 7° período.
	
	
	
	
	2. Áreas onde atuou e atua
	Trabalho em um hospital oftalmológico, Trabalho voluntário na escola bíblica infantil. Aula para crianças de 4 a 10 anos.
	
	
	
	
	3. Sua atuação no mercado de trabalho sempre foi voltada para o espaço não formal? Em caso afirmativo, justifique a escolha. Em caso negativo, quais os motivos que conduziram às mudanças?
	Não, desde o início do curso pensei em dar aula.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	5. O que te levou a essa profissão?
	Depois que minha filha começou a estudar, me encantei com
 a alfabetização.
	
	
	
	
	
	
	
	6. Nível de satisfação com a profissão
	Anseio por assumir uma turma na educação infantil.
	
	
	
	
	
	
	
	7. O que você espera da sua profissão?
	Espero exercer a profissão para ajudar a melhorar a educação em nosso país.
	
	
	
	
	8. Na sua função atual, como você a desenvolve?
	Na minha função atual utilizo meus conhecimentos pedagógicos para realizar com maior facilidade exames técnicos nas crianças.
	
	
	
	
	9. Quais os maiores desafios no trabalho
	Ambiente sem atrativos para as crianças.
	
	
	
	
	10. Como é a relação com a equipe
	Boa relação com a equipe
	
	
	
	
	11. Tipos de avaliação
	Não se aplica.
	
	
	
	
	12. Metodologias adotadas
	Não se aplica.
	
	
	
	
	13. Problemas
	Não se aplica.
	
	
	
	
	14. Colaboração com outros colegas
	Quando colegas tem dificuldades com as crianças busco ajudar a sanar as dificuldades.
	
	
	
	
	15. Você segue alguma diretriz ou outro projeto?
	 Sigo as normas diretrizes da instituição.
	
	
	
	
	16. É possível descrever sua escolha profissional fora do ambiente escolar?
	Sim. Minha escolha foi baseada na alfabetização da minha filha e no convívio com as crianças na escola bíblica.
	
	17. Esta escolha sua foi sendo tecida desde sua graduação? Ou em que momento ela se constituiu?
	 Uma relação eficaz e de troca de valores e conhecimento tendo o contato próximo com líderes, como representantes de bairro, diretores de escola, representantes religiosos.
	
	18. Envolvimento com a comunidade local
	 Sim, com atividades em projetos sociais.
	
	
	
	
	19. Aspectos da atuação em espaço não escolar
	Organizar projetos para a comunidade escolar, como oficinas de teatro dança e esportes.
	
	
	
	
	
	
	
4. ANÁLISE DA ENTREVISTA DE INVESTIGAÇÃO 
Baseada nas leituras indicadas podemos dizer que a pedagogia obteve seu marco inicial em 1939, promulgada pelo decreto-lei n. 1.190/39, a qual permitiu a criação do curso de Pedagogia, quando surgiu a Faculdade Nacional de Filosofia e o pedagogo sendo assim licenciado, passou a exercer o direito de lecionar nas escolas normais, ou seja, instituições responsáveis pela formação de professores primários. E então essa formação se tornou um curso de bacharelado (Art. 48, 11), com duração de três anos.
Com base em fatos históricos, a pedagogia se originou na Grécia Clássica, no século XVII. A palavra grega “Paidagogos” é formada pela palavra paidós (criança) e agogos (condutor), sendo assim pedagogo é aquele que conduz a criança ao saber. 
Conforme Barreto e Couto, 2016, o pedagogo é o especialista em pedagogia, a ciência e a arte da educação, tendo como objetivo conduzir o comportamento das pessoas para uma formação humana, intelectual e equilibrada.
Sendo assim a pedagogia com o passar do tempo ganhou novos espaços e na atualidade é possível trabalhar com a gestão educacional, que permite algumas relações entre trabalho, emprego, escola e profissão, permitindo assim que o pedagogo venha de encontro ao caráter multidimensional como campo de conhecimento, e por isso a extensão do seu alcance nas diversas esferas da prática social e educacional. 
Com base na Lei de Diretrizes de Bases da Educação nacional 9.394 de 20 de dezembro de 1996, LDB, declara que à atuação do pedagogo em espaços não escolares, deverá ser por um profissional com o perfil de graduado em Pedagogia tendo os saberes teóricos essenciais, diversidade de práticas de forma a direcionar durante o curso e o exercício da profissão.
Neste contexto compreende-se que o pedagogo atua em vários espaços além do ambiente escolar, que denominamos em educação formal. Existem vários locais considerados não-escolares para a atuação do pedagogo, sendo estas organizações não-governamentais (ONGS), sindicatos, associações, hospitais, enfim em todo âmbito que requer a prática e a atuação do profissional da área pedagógica, com o objetivo de forma e desenvolver aprendizagem. 
O profissional em pedagogia ao se especializar adquire a formação profissional regulamentada nos termos das diretrizes curriculares nacionais, desta forma as relações entre trabalho e as organizações com o pedagogo expressam visões positivas e idealizadas, a qual valorizam a importância do profissional como um meio de formação e agregação de valores essenciais.
Assim, a figura do pedagogo tem grande importância também em locais não-escolares, os quais permitem a estes profissionais obterem experiências de forma a desempenhar uma função de mediador, articulador da aprendizagem em uma organização empresarial. E mesmo que o curso de pedagogia estando mais voltado para pedagogia escolar, ainda assim permite a integração desde profissional a atuar tanto em escolas e instituições de ensino, como em vários outros locais. 
O pedagogo é um profissional preparado para atuar com o foco no desenvolvimento do ser humano, considerando as diferenças culturais e demais diversidades, como a própria forma de aprender do ser humano. Este profissional deverá atuar de forma a se preocupar com a formação do indivíduo de forma a desenvolver tanto o intelectual quanto emocional, e por isso seu campo de atuação está cada vez mais amplo, uma vez que estamos numa sociedade que se transforma muito rapidamente, cada vez mais globalizada e tomada por um número enorme de informações. Sobre essa maneira de entender a relação ensino-aprendizagem, nos ensina Morin (2001, p.10).
É exatamente nesse momento que o pedagogo pode atuar na transformação das informações em conhecimento, a qual existem vários espaços que o mesmo poderá atuar como: nas penitenciárias em que o pedagogo pode atuar em na gestão como na docência, gestão hospitalar tem papel fundamental pois o mesmo pode acompanhar a criança ou adolescente no período de ausência escolar, internados em instituições hospitalares ou atuar nas unidades de internação ou na ala de recreação do hospital, pedagogo empresarial realiza treinamentos e capacita os funcionários, pedagogia social que sua atuação se relaciona nos estudos das questões da sociedade e da formação para o desenvolvimento humano, assim os espaços não-escolares são instituições que busca o profissional de pedagogia para gerir o processo educativo da instituição, indo ao encontro ao modelo diferenciado da educação formal, que essa ocorre em sala de aula. Dessa maneira, pode-se concluir que a educação pode acontecer nos diversos espaços onde os indivíduos se interagem realiza a troca de saberes e o compartilhamento de experiências.
Com isso compreende-se de foram gerais que a atuação do Pedagogo constitui em uma profissão com o objetivo na formação social, psicológica, histórica, filosófica e prática, estando direcionado a exercer as atividades em diversas áreas, conforme já declarado acima. Permitindo assim o surgimento de práticas coletivas, ordenando os ritmos e a qualidade de vida, enfim determinando as relações entre os diferentes grupos, classes e setores da sociedade, mediante os quais se definem parâmetros de identidade social e cultural.
Neste sentido, buscamos explicitar o trabalhodo pedagogo não-escolar de maneira a compreender a sua identidade enquanto um profissional da educação, não apenas um professor polivalente de séries iniciais. Tal inerente corrobora para a autoafirmação dos estudantes de Pedagogia que muitas vezes, terminam o curso sem conhecer as oportunidades que lhes são propostas, bem como qual a sua real função nos espaços não-escolares.
Assim, a proposta do estágio em espaços não escolares é desenvolver no estudante de pedagogia a formação, a capacidade reflexiva que segundo Silva (2013) é inata no ser humano, no entanto, ela precisa de contextos de liberdade e responsabilidade que permitem o seu desenvolvimento.
Por isto destaca-se a importância de se detalhar como atuação da pedagoga em espaço não escolar e importante, pois este abri um leque de possibilidades para que possa contribuir com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e ética. 
Neste sentido podemos destacar que o estudante de pedagogia, as vezes se encontrar com dificuldades de atuar nesses espaços não escolares, e muitas das vezes atuam em áreas totalmente diferente da sua formação. Neste sentido entendemos que o papel de desenvolver e criar projetos dentro das organizações é o papel do pedagogo, pois ele que está treinado, e tem os requisitos necessários para identificar e compreender as necessidades e articulá-las às teorias de maneira a garantir a aprendizagem. No entanto, as atividades exercidas pela pedagoga vão além da elaboração e desenvolvimento de projetos, ela também poderá realizar a avaliação e sondagem e relatórios. Pois entendem que a educação escolar tem responsabilidade de transformar a realidade, o que declara que o aprendizado vai além dos conteúdos considerados clássicos pois devem ter uma finalidade crítica social. 
Como podemos perceber, desde então que a estudante pedagogia Fernanda Fartir de Sousa Ramos, 35 anos Sexo Feminino, trabalha com uma jornada de 44 horas semanalmente, atualmente de encontra no 7° período, ela atua no Hospital de Olhos de Minas Gerais e com trabalhos voluntários na escolar bíblica, e tem o interesse de atuar na área pedagógica, pois foi devido a alfabetização da sua filha que ela desde então se dedicou a estudar a pedagogia com a finalidade de adquirir desenvolvimento e otimização com relação ao trabalho do pedagogo bem com conhecer a organização do funcionamento das atividades oferecidas pelo hospital e do trabalho feito a respeito da neurovisão, a qual permitiu um avanço considerável. 
A aluna estudante de pedagogia não atua de maneira integrada com a diretora, assistente social e psicóloga, ela atua nos atendimentos, possibilitando maior abrangência no atendimento às famílias e paciente que chegam na instituição a procura de ajuda e de uma consulta oftalmológica. Contudo ela ainda não atua no ramo pedagógico, mas tem acumulado experiências e aprendizado, além das que lhes são de dever, e permitindo conduzir seu trabalho de maneira a adquirir experiencias para sua atuação futuramente. 
Portanto o trabalho do pedagogo em espaços não escolares merece ser conhecido e valorizado para que os estudantes compreendam que a sala de aula não é o único lugar que terão depois de formados. A própria estudante relata que muito anseia a atuação no ramo pedagógico seja em escola ou num espaço não escolar, e relata que tem como objetivo de exercer a profissão, mas atualmente na função que exercer ela utiliza os seus conhecimentos pedagógicos para realizar com maior facilidade exames técnicos nas crianças. O fato de ter esse contato com as crianças já se sente um pouco dentro do ramo da pedagogia, pois a criança e a fonte de interesse e ligação ao pedagógico. E fora do espaço escolar o pedagogo tem muita importância, pois ele ser tornar o mediador e articulador da aprendizagem visando o auxiliar as crianças e pessoas a qual dele requer seu trabalho com dedicação. Ela relata também que tem uma boa relação com a comunidade e sempre atua com ações sociais e ajuda mútua com o próximo. Assim, a atuação do pedagogo e sua inter-relação com a equipe administrativa e pedagógica, muito importante saber conduzir, orientar, direcionar, guiar, reger as atividades a serem exercidas no âmbito pedagógico. 
Sendo assim, pode-se dizer que a atuação do pedagogo com a intervenção de toda uma equipe deverá ter um único objetivo, auxiliar os clientes e aprendizes de maneira a contribuir com a sua formação, e ao mesmo tempo preparando para o futuro, para que eles sejam verdadeiros educados seguindo um caminho que foi inicialmente construído a ajuda pedagógica. 
1 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Declaro que a proposta do deste estágio foi uma experiência inovadora e motivacional, na qual me permitiu refletir sobre o exercício da função pedagógica, que tem sido cada vez mais essencial, na busca de uma educação de qualidade. 
Entendo que o pedagogo tem a missão de promover um aprendizado essencial de maneira positiva dentro do contexto escolar e na vida de cada discente, diante disto a sua formação deve ir além do que é ministrado no ambiente escolar. 
A realização desta etapa me propiciou suporte, orientação e conhecimentos permitindo observar, participar, e compreender o verdadeiro sentido do pedagogo no espaço não escolar no que se refere as inovações permitidas até mesmo por meio de metodologias da atualidade. 
Certa de que o papel pedagoga é de construir conhecimentos e desenvolver a aprendizagem, indo além da transmissão do saber e sim contribuir para a formação de valores culturais, sociais, familiares e interpessoais para inserir um ser adequado e adaptável a sociedade. 
Pude então observar com a experiencia do estágio, que o profissional de pedagogia deverá ter a sensibilidade de sentir aspectos essenciais do ramo da pedagogia, buscando estratégias para envolver os educandos de maneira que todos consigam assimilar e adquirir o aprendizado adequado e favorável. 
Durante a elaboração, pude observar que em todas as etapas, que o profissional pedagogo tem um papel fundamental, diante disto pode-se compreender situações variadas dentro do espaço não escolar, o que vai além das paredes de tijolos como temos vivenciado na atualidade e com isso, também pode-se conhecer os aspectos de trabalho de uma equipe diretiva.
Sendo assim o papel do pedagogo, é de ser um facilitador, articulador de ações, de forma que possa criar condições para o desenvolvimento de atividades que estimulem os sentimentos de curiosidade, o de aprender e de ir sempre em busca de novos conhecimentos. 
E assim valorizar a relação do educador e educando, resguardando a cooperação, solidariedade e relacionamento interpessoal e lutando por uma ação de qualidade de forma a ser realizada no ambiente escolar e além dele. 
5. APÊNDICES - FOTOS DO ESPAÇO NÃO ESCOLAR
 
6. REFERÊNCIAS
ARMSTRONG, T. Inteligências Múltiplas na sala de aula. 2ª ed., Trad. Maria Adriana Veríssimo Veronese. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
AROSA Armando de Castro de Cerqueira, CRUZ, Giseli Barreto da. A formação do pedagogo docente no curso de pedagogia. Disponível em:file:///C:/Users/SEL/Downloads/1124-4216-1-PB%20(1).pdf. Acesso em 11 junho. 2020.
BRASIL. Diretrizes Curriculares para o curso de Pedagogia. Brasília: MEC, 2005.
______. Lei nº9.394. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 20 de dezembro de 1996.
KOWALCZUK, Lidiane Mendes Ferreira; VIEIRA, Alboni Marisa Dudeque Pianovsli. O Pedagogo nas Organizações. In: X Congresso Nacional de Educação- EDUCERE. Curitiba, PR. Pontifícia Universidade Católica. 12467-12475.
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 
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ISLEXIA DE LEITURA. Artigos e textos disponíveis na internet www.dislexiadeleitura.com.br 
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EDUCAÇÃO NÃO ESCOLAR
Relatório apresentado Centro Universitário Newton Paiva, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório Educação Espaço Não Escolar do curso de licenciatura em Pedagogia.
Orientador (a): Profa Carla Netto
BELO HORIZONTE – MINAS GERAIS
2021
Valeska Ribeiro Teixeira Figueiredo
RA: 11523529
Valeska Ribeiro Teixeira Figueiredo
RA: 11523529
RELATÓRIO DO
Estágio Curricular Obrigatório Educação Não Escolar
BELO HORIZONTE – MINAS GERAIS
2021