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Teoria da Constituicao e dos Direitos Fundamentais Aula 04

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TEORIA DA CONSTITUIÇÃO ETEORIA DA CONSTITUIÇÃO E
DOS DOS DIREITOSDIREITOS
FUNDAMENTAISFUNDAMENTAIS
Esp. Renata Fabrízia de Moura
IN IC IAR
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introdução
Introdução
Nesta unidade abordaremos mais aspectos da Teoria dos direitos
fundamentais, já introduzida na Unidade anterior. Veremos as suas restrições,
os seus limites, os direitos fundamentais em espécie que foram estabelecidas
pela Constituição de 1988. Com o apoio da Constituição mais asseguradora de
direitos que já vigorou no país, juntamente com a força da sociedade, de onde
emana todo o poder, acreditamos que o Brasil tende cada vez mais a
caminhar no rumo certo ao encontro do real cumprimento dos direitos
humanos, previstos como Direitos Fundamentais da Constituição.
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O exercício dos direitos individuais pode dar ensejo, muitas vezes, a uma série
de con�itos com outros direitos constitucionalmente protegidos. Daí, se for o
caso, a �xação precisa das restrições ou das limitações a esses direitos.
Restrições a direitos fundamentais
A Constituição de 1988 consagra a o estabelecimento de restrições diretas e
restrições indiretas a diferentes direitos fundamentais.
Consideraremos aqui, que os direitos fundamentais hão de ser concebidos,
primordialmente, como princípios. “A grande vantagem da teoria dos
princípios reside no fato de que ela pode impedir o esvaziamento dos direitos
fundamentais sem introduzir uma rigidez excessiva” (MENDES, 2012, p. 227).
Oportuno mencionar o chamado âmbito de proteção de um direito
fundamental, pois abrange os diferentes pressupostos fáticos e jurídicos
contemplados na norma jurídica, e a consequência comum, a proteção
fundamental. Nos direitos fundamentais de proteção ou de defesa cuida-se
de normas sobre elementos básicos de determinadas ações ou condutas
Teoria dos DireitosTeoria dos Direitos
Fundamentais (Parte III)Fundamentais (Parte III)
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explicitadas de forma lapidar: propriedade, liberdade de imprensa,
inviolabilidade do domicílio entre outros. (MENDES, 2012, p.220)
Necessário citar que o âmbito de proteção não se confunde com proteção
efetiva e de�nitiva, a de�nição do âmbito de proteção a um determinado
direito há de ser obtida em confronto com  eventual restrição a esse direito.
Limites normativos
Os direitos fundamentais enquanto direitos de hierarquia constitucional
somente podem ser limitados por expressa disposição constitucional
(restrição imediata) ou mediante lei ordinária promulgada com fundamento
imediato na própria Constituição (restrição imediata).
A Constituição Federal refere-se expressamente à possibilidade de se
estabelecerem restrições legais a direitos no artigo 5º, inciso II que menciona
o princípio da reserva legal; inciso XII sobre a inviolabilidade do sigilo postal,
telegrá�co, telefônico e de dados, inciso XIII sobre e liberdade do exercício
pro�ssional e o inciso XV a respeito da liberdade de locomoção.
Para indicar as restrições, o constituinte utiliza-se de expressões diversas, tais
como “nos termos da lei”; “nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer”;
“atendidas as quali�cações pro�ssionais que a lei estabelecer”; “salvo nas
hipóteses previstas em lei”.
Outras vezes, a norma fundamental faz referência a um conceito jurídico
indeterminado, que deve delimitar (limitar ou restringir) a composição de um
dado direito, como se veri�ca com a cláusula da ‘função social’ do inciso XXIII
do artigo 5º da Constituição.
Observe-se também que nem todas as normas referentes a direitos
fundamentais têm o propósito de restringir ou limitar poderes ou faculdades.
Não raras vezes, destinam-se normas legais a completar, densi�car e
concretizar o direito. É o que se veri�ca, em regra, nas hipóteses do direito de
propriedade material e intelectual (XXII), do direito de sucessões (XXXI), no
âmbito de proteção ao consumidor (XXXII) e do direito à proteção judiciária
(XXXV, LXVII-LXXII), todos �xados no artigo 5º da Constituição.
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Devido processo legal
Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo
legal. Esse princípio possui um âmbito de proteção alargado, assegura-se não
só aos que fazem parte da relação processual, ou que atuam diretamente no
processo, mas de todo aparato judicial, o que abrange todo os sujeitos,
instituições e órgãos, públicos e privados, que exercem, direta ou
indiretamente, funções quali�cadas, constitucionalmente, como essenciais da
justiça.
Cogita-se o devido processo legal quando se fala de direito ao contraditório e
ampla defesa, de direito ao juiz natural, de direito a não ser processado e
condenado com base em prova ilícita, de direito a não ser preso senão por
determinação da autoridade competente e na forma estabelecida pela ordem
jurídica.
Destacamos as súmulas vinculantes editadas pelo Supremo Tribunal Federal
em relação ao princípio:
1. Súmula 21/STF: é inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento
prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo”.
2. Súmula 28/STF: “é inconstitucional a exigência de depósito prévio como
requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a
exigibilidade de crédito tributário”.
3. Súmula 5/STF: “a falta de defesa técnica por advogado no processo
administrativo disciplinar não ofende a constituição”.
4. Súmula 14/STF: “é direito do defensor, no interesse do representado, ter
acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em
procedimento investigatório realizado por órgão ou competência de polícia
judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa”.
Esse entendimento ao entender do doutrinador Pedro Lenza, deve ser
ampliado em razão da alteração do artigo 7º, XIV, do Estatuto da Advocacia
(Lei 13.245/2016) ao a�rmar que entre os direitos dos advogados está o de
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examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, e
não apenas um órgão com competência de polícia judiciária, os autos de
�agrante e de investigação de qualquer natureza, �ndos ou em andamento,
ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar
apontamentos, em meio físico ou digital. (LENZA, 2017, p.1204).
5. Súmula 3/STF: “nos processos perante o Tribunal de Contas da União
asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder
resultar anulação ou revogação de ato administrativo que bene�cie o
interessado, executada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial
de aposentadoria, reforma e pensão.” (LENZA, 2017, P.1205)
Como parâmetro do princípio, devem ser observados três importantes
requisitos:
A. necessidade: a adoção de medidas que possa restringir direitos só se
legitima se indispensável para o caso concreto e não puder substituí-la por
outra menos gravosa.
B. adequação: que o meio escolhido deve atingir o objetivo percorrido.
C. proporcionalidade: sendo a medida necessária e adequada, deve-se
investigar se o ato praticado alcançará seu objetivo com a mínima restrição.
Proporcionalidade:
Embora o texto constitucional brasileiro não tenha privilegiado
especi�camente determinado direito, na �xação das cláusulaspétreas (artigo
60, § 4º da Constituição), não há dúvida de que, também entre nós, os valores
vinculados ao princípio da dignidade da pessoa humana assumem peculiar
relevo (artigo 1º, III da Constituição). Assim, deve-se levar em consideração,
em um juízo de ponderação, os valores que constituem inequívoca expressão
desse princípio, tais como: respeito à integridade física e moral,
inviolabilidade do direito de imagem e intimidade.
O princípio da proporcionalidade é considerado de fundamental importância
para o deslinde constitucional da colisão de direitos fundamentais.
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Fala-se em colisão de direitos fundamentais quando se identi�ca um con�ito
decorrente do exercício de direitos individuais por diferentes titulares. A
colisão pode decorrer, igualmente, de con�ito entre direitos individuais do
titular e bens jurídicos da comunidade.
O fundamento do princípio da proporcionalidade assenta-se na ideia do
Estado de Direito, e tem-se a sua projeção não só para a relação entre o
cidadão e o Estado, mas também para as relações entre os poderes.
Gilmar Mendes a�rma que o ‘subprincípio’ da adequação exige que as
medidas interventivas adotadas se mostrem aptas a atingir os objetivos
pretendidos. A Corte deverá analisar se o meio é adequado e necessário. O
‘subprincípio’ da necessidade signi�ca que nenhum meio menos gravoso para
o indivíduo revelar-se-ia igualmente e�caz na consecução dos objetivos
pretendidos. (MENDES, 2012, p. 259).
Ressalte-se que o mencionado princípio vem sendo, frequentemente,
utilizado na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal como instrumento
para solução de colisão entre direitos fundamentais, como ‘regra de
ponderação’ entre os direitos em con�ito, isto é, ponderação de bens levando
em conta o caso concreto.
Limitações em estado de defesa:
A Constituição estabelece um regime próprio quanto à decretação de prisão
sob o Estado de Defesa, estabelecendo que prisão por crime de Estado,
determinada pelo executor da medida, será por este comunicada
imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal (artigo
134, § 3º da Constituição). Referida comunicação deverá ser acompanhada de
declaração, pela autoridade, do estado físico ou mental do detido no
momento de sua autuação. (MENDES, 2012, p. 643).
Aludida prisão não poderá ser superior ao prazo de dez dias, salvo se
autorizada pelo Judiciário, restando vedada a incomunicabilidade do preso,
artigo 136, § 3º, III e IV da Constituição.
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atividadeAtividade
A doutrina é unânime ao apontar que os princípios constitucionais, em especial os
relacionados ao processo penal, além de revelar o modelo de Estado escolhido
pelos cidadãos, servem como meios de proteção da dignidade humana. Referidos
princípios podem se apresentar de forma explícita ou implícita, sem diferença
quanto ao grau de importância. São princípios constitucionais explícitos:
a) juiz natural e promotor natural.
b) devido processo legal, contraditório e duplo grau de jurisdição.
c) ampla defesa, estado de inocência e verdade real.
d) contraditório, juiz natural e soberania dos veredictos do júri.
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A existência humana é pressuposto elementar de todos os demais direitos e
liberdades dispostos na Constituição. Esses direitos têm marcos na vida de
cada indivíduo os limites máximos da sua extensão concreta.
Direito à vida
O direito à vida, previsto no artigo 5º, caput da Constituição, abrange tanto o
direito de não ser morto, de não ser privado da vida, portanto, o direito de
continuar vivo, como também o direito de ter uma vida digna.
O constituinte brasileiro, coerentemente, proclama o direito à vida,
apresentando como primeiro dos cinco valores que inspiram os direitos
fundamentais enumerados no mesmo artigo do texto constitucional, vindo
em seguida a liberdade, igualdade segurança e propriedade. Dada a
importância desse direito, o preceito enfatiza o dever do Estado de agir para
preservá-la em si mesma e com determinado grau de qualidade, pois trata-se
de um valor supremo que dá sentido a todos os demais direitos
fundamentais.
Direitos Fundamentais emDireitos Fundamentais em
espécie (Parte I)espécie (Parte I)
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Toda essa argumentação reforça-se a partir da assinatura de diversos
documentos internacionais destacando-se:
Declaração Universal de Direitos Humanos (1948), artigo III:
“todo homem tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”
Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (1966), artigo 6º,III:
“o direito à vida é inerente à pessoa humana. Este direito deverá ser
protegido pela lei. Ninguém poderá ser arbitrariamente privado de sua vida.”
Segundo protocolo facultativo ao Pacto Internacional sobre Direitos
Civis e Políticos com vistas à Abolição da Pena de Morte (1989) artigo
1º, 1 e 2:
“nenhum indivíduo sujeito à jurisdição de um Estado-Parte no presente
protocolo será executado. Os Estados-Partes devem tomar as medidas
adequadas para abolir a pena de morte no âmbito da sua jurisdição.”
Igualdade
O  artigo 5º, caput da Constituição consagra serem todos iguais perante a lei,
sem distinção de qualquer natureza. Deve-se buscar não somente a igualdade
formal, mas, principalmente a igualdade material.
O Estado, segundo Pedro Lenza, o efetivador dos direitos humanos, imagina-
se uma igualdade mais real perante os bens da vida, diversa daquela apenas
formalizada em lei,  (LENZA, 2017, p.1123).
Em diversas oportunidades a própria Constituição se encarrega de
aprofundar a regra da isonomia material, como, por exemplo o artigo 3º, I
(construir uma sociedade livre, justa e solidária), III (erradicar a pobreza e a
marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais) e IV (promover
o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação).
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Em outras é o próprio constituinte quem estabelece as desigualdades, por
exemplo, em relação à igualdade entre homens e mulheres em direitos e
obrigações, destacando as seguintes diferenciações:
a) condições às presidiárias para que possam permanecer com os seus �lhos
durante o período da amamentação, artigo 5º, L;
b) licença-maternidade e licença-paternidade, artigo 7º, XVIII e XIX;
c) serviço militar obrigatório, artigo 143, §§ 1º e 2º;
d) regras sobre aposentadoria, artigo 40, artigo 201, § 7º, I e II; artigo 201, § 8º;
artigos 8º e 9º da EC n. 20/98; artigos 2º e 6º da EC n. 42/2003 (Reforma da
Previdência).
Dentre essas e inúmeras outras hipóteses previstas, a grande di�culdade
consiste em saber até que ponto a desigualdade não gera
inconstitucionalidade, busca-se encontrar parâmetros sólidos e coerentes
para se respeitar o mencionado princípio.
Ações A�irmativas nos Estados Unidos
Primeiramente, destacamos a teoria dos Separate but equal, que vigorou por
muitos anos nos Estados Unidos (1896 até 1954) e baseava-se na separação
(separate) de brancos e negros, porém assegurando uma prestação de
serviços idênticos (equal). Existiam por exemplo, escolas para negros e
escolas para brancos, com a mesma qualidade de ensino; no transporte,
existiam vagõespara negros e vagões para brancos. Tudo isso para promover
uma possível igualdade material entre os seus cidadãos pertencentes aos
grupos de discriminados.
Essa teoria foi superada pela Treatment as an equal  (“igualdade de
tratamento”), uma teoria discriminadora positiva, com vistas para alcançar
uma efetiva igualdade. Ela vigora de 1954 até os dias de hoje, no qual veda a
prática de discriminações ilegítimas e tenta afastar o sentimento de
discriminação que vigorou por muitos anos. Esse tipo de teoria permite a
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adoção de políticas públicas e privadas que tratam de forma diferente
aqueles que, de fato, são diferentes.
Atualmente, há entendimento de que a igualdade já está assegurada.
Ações A�irmativas no Brasil
O constituinte brasileiro tratou de proteger certos grupos que, a seu
entender, mereciam tratamento diverso.
As ações a�rmativas surgem para se tornarem concessões de oportunidades
com o intuito de buscar oportunidades iguais a todas as raças, classes, etnias;
algo que toda e qualquer pessoa deve ter como direito fundamental.
Possuem o propósito de garantir a aplicação e efetivação do Princípio da
Igualdade.
Conforme ponderou David Araújo e Nunes Júnior:
Enfocando-os a partir de uma realidade histórica de
marginalização social ou de hipossu�ciência decorrente de outros
fatores, cuidou de estabelecer medidas de compensação, buscando
concretizar, ao menos, em parte, uma igualdade de oportunidades
com os demais indivíduos, que não sofreram as mesmas espécies
de restrições. (ARAUJO; NUNES, 2002, p. 93).
Inúmeras são as medidas aplicadoras das ação a�rmativa. Passamos a
destacar importantes precedentes do Supremo Tribunal Federal:
1. Lei n. 12.711/2012 - Cotas raciais e sociais para o ingresso nas
universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico
de nível médio: 50% das vagas disponíveis serão para alunos que
cursaram todo o Ensino Médio em escola pública, desse total,
metade será para os estudantes com renda familiar de até um salário
mínimo e meio por pessoa. A outra metade será destinada a alunos
negros, pardos e índios.
2. A partir do julgamento supracitado, em outro momento, a provação
da Lei n.12.990/2014 - que reserva aos negros, 20% das vagas de
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concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos
públicos no âmbito da administração pública federal direta e indireta.
3. Lei n.11.128/2005 - instituiu o PROUNI, Programa Universidade para
Todos, um programa destinado a concessão de bolsas de estudos
integrais e parciais de 50% ou 25% para estudantes de curso de
graduação e sequenciais de formação especí�ca em instituições
privadas de ensino superior. nesse caso, a isonomia substancial
mostra-se fortalecida e em sintonia com diversos dispositivos da
Constituição que estabelecem a redução de desigualdades sociais.
4. Lei n.11.340/2006 - Lei Maria da Penha, nítida ação a�rmativa com o
objetivo de intimidar a prática a violência doméstica, com adoção de
interpretações mais protetivas às mulheres.
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atividadeAtividade
Leia as a�rmativas a seguir e assinale a alternativa correta:
a) A Constituição Federal de 1988 busca retirar a segurança dos brasileiros e
estrangeiros residentes neste País.
b) A República Federativa do Brasil busca a integração econômica, porém não
política, dos povos da América Latina, visando à formação de uma
comunidade latino-americana de nações.
c) A República Federativa do Brasil busca a integração social, porém não
cultural, dos povos da América Latina, visando à formação de uma
comunidade latino-americana de nações.
d) No Brasil, a Constituição Federal de 1988 garante aos brasileiros a
inviolabilidade do direito à vida.
e) Nos termos da Constituição Federal de 1988, apenas os homens possuem
o direito à liberdade e à igualdade no Brasil.
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São esses os direitos fundamentais em espécie:
1 – Direito à Vida
Concepções:
Condições sine qua non
Integridade Física e Moral
Presos – Integridade Física e Moral (art. 5º, XLIX)
XLIX – é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
Pena de Morte – (exceto quando art. 84, XIX)
Vedação de trabalhos forçados e crués (art. 5º, XLVII)
XLVII – não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
Direitos Fundamentais emDireitos Fundamentais em
Espécie (Parte II)Espécie (Parte II)
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c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis.
2 – Direito à Igualdade
Formal – ordem jurídica
Material – oportunidade de acesso
Art. 3º, IV
Caput, art. 5º
Art. 5º, I
Art. 5º, XLI
Art. 5º, XLII
Art. 12, §2º
Art. 19, III
Art. 37, X e XIII
3 – Direito à liberdade (poder de autodeterminação)
Ação
Locomoção
Opinião/Pensamento
Expressão – Atividade intelectual, artística e cientí�ca
Informação (direito de informar, de se informar e de ser informado)
Consciência/Crença – art. 5º, VI e VII
Revisão – Art. 5º, XVI
Associação – Art. 5º, XVI, XVII, XIX, XXI
Opção Pro�ssional – Art. 5º, XXII
Direito à liberdade:
O catálogo dos direitos fundamentais na Constituição consagra liberdades
variadas e procura garanti-las por meio de diversas normas. Liberdade e
igualdade foram dois elementos essenciais do conceito de dignidade de
pessoa humana, que o constituinte estabeleceu à  condição de fundamento
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do Estado Democrático de Direito e vértice do sistema dos direitos
fundamentais.
Liberdade da manifestação de pensamento:
A Constituição assegurou a liberdade de expressão, um dos mais relevantes e
preciosos direitos fundamentais, correspondendo a uma das mais antigas
reivindicações dos homens de todos os tempos.
A Constituição veda o anonimato, e caso a manifestação de pensamento
cause dano material, moral ou à imagem, é assegurado o direito de resposta,
proporcional ao agravo, além de indenização.
Ingo Sarlet a�rma que a regra contida no artigo 5º, IV da Constituição,
estabelece uma espécie de “cláusula geral” que, em conjunto com outros
dispositivos, asseguram a liberdade de expressão nas suas diversas
manifestações:
liberdade de manifestação de pensamento (e liberdade de opinião);
liberdade de expressão artística;
liberdade de ensino e pesquisa;
liberdade de comunicação e de informação (liberdade de imprensa);
liberdade de expressão religiosa. (SARLET, 2013, p.454)
Compreender os argumentos que se designam como justi�ca para a proteção
da liberdade de expressão é útil, pois atualmente se enfrenta problemas
relacionados com o âmbito normativo desse direito básico.
O argumento humanista aponta a liberdade de expressão como corolário da
dignidade humana. O argumento democrático acentua, conforme anuncia
Gonet Branco, que o autogoverno postula um discurso político protegido das
interferências do poder. A liberdade de expressão é, então, enaltecida como
instrumento para o funcionamento e preservação do sistema democrático. O
pluralismo de opiniões é vital para a formação de vontade livre. Um outro
argumento, considerado cético, formula-se anunciando que a liberdade de
criticar os governantes é um meio indispensável de controle de um controle29/10/2021 23:17 Ead.br
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de uma atividade (no caso, a política) tão interesseira e egoísta como a de
qualquer outro agente social. (MENDES, 2012. p.299).
A garantia da liberdade de expressão tutela toda opinião, convicção,
comentário, avaliação ou julgamento sobre qualquer assunto ou sobre
qualquer pessoa, envolvendo tema de interesse público ou não.
Enquanto direito fundamental, tem, sobretudo, um caráter de pretensão a
que o estado não exerça censura, conforme rege artigo 220 da Constituição.
No texto constitucional, censura signi�ca ação governamental, de ordem
prévia, centrada sobre o conteúdo de uma mensagem; proibir a censura
signi�ca impedir que as idéias e fatos que o indivíduo pretende divulgar
tenham de passar, antes, pela aprovação de um agente estatal.
O veto à censura não signi�ca impedimento de sanções, se violar direito
fundamental de outrem, pode vir a motivar uma pretensão de reparação civil
ou mesmo justi�car uma reprimenda penal.
A liberdade de expressão encontra limites previstos diretamente na própria
Constituição. Admite a interferência legislativa para proibir o anonimato; para
impor direito de resposta e indenização por danos morais e patrimoniais e à
imagem; para preservar a intimidade, vida privada, a honra e a imagem das
pessoas e para que assegure a todos o direito à informação.
Também prevê outras restrições a algumas publicidades, para espetáculos
públicos, para produção e programação de emissoras de rádio e tv (artigo
220, §§ 4º e 3º, I, III da Constituição).
Há também restrições na jurisprudência e, cabe aqui, acentuar que não
apenas os bens jurídicos mencionados expressamente pelo constituinte que
operam como limites à liberdade de expressão, qualquer outro valor abrigado
pela Constituição pode entrar em con�ito com essa liberdade, reclamando
sopesamento, para que, atendendo ao critério da proporcionalidade,
descubra-se, em cada grupo de casos, qual princípio deve sobrelevar.
flit
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Liberdade de reunião e associação:
O direito de associação e o direito de reunião ligam-se intimamente à
liberdade de expressão e ao sistema democrático de governo.
A liberdade de reunião está expresso no artigo 5º, XVI, da Constituição, “ todos
podem reunir-se paci�camente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio
aviso à autoridade competente.”
O mesmo artigo supracitado submete a liberdade de reunião a dois
condicionantes, sendo a impossibilidade de se reunir em um mesmo local e o
aviso prévio os limites do direito de reunião.
Essa liberdade pode ser vista como um instrumento de livre manifestação de
pensamento, incluindo também o direito de protestar.
Trata-se, bem se vê, de um direito individual, mas de exercício coletivo,
pressupõe um agrupamento de pessoas, e esse é  o seu elemento subjetivo.
reflita
Re�ita
“HC 82.424 - O STF, por 8 x 3, em julgamento �nalizado em
17.09.2003, manteve a condenação imposta pelo TJRS por
crime de racismo, �exibilizando a amplitude da liberdade de
expressão. (...) A maioria dos Ministros, apesar de pequenas
distinções metodológicas, justi�cou os seus votos com base na
idéia de ponderação (sopesamento) entre a liberdade de
expressão e a liberdade de imprensa de um lado e a
dignidade da pessoa humana e o direito à honra de
outro.”Fonte: Lenza, Pedro. (2017, p. 1138-1139). grifo nosso
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Não será qualquer agrupamento de pessoas que dará lugar a uma reunião
protegida constitucionalmente. A reunião deve ostentar um mínimo de
coordenação,  ou seja, deve ser resultado de uma convocação prévia, sendo
esse o seu elemento formal.
O elemento teológico da reunião é que haja convocação sob certa liderança
de um agrupamento de pessoas, unidas com vistas à consecução de um
objetivo.
Esse agrupamento, no direito à reunião, deverá necessariamente ser
transitório, passageiro, caracterizando seu elemento temporal. Se adotarem
laços duradouros, passa-se para o campo da associação.
Haverá sempre, um local delimitado, uma área especí�ca, para con�gurar o
elemento espacial da reunião.
E, a reunião, deve ser pací�ca e sem armas, de�nindo assim o seu elemento
objetivo.
Liberdade de consciência e religião
A Constituição Federal assegura que “ninguém será privado de direitos por
motivo de crença religiosa ou de convicção �losó�ca ou política, salvo se as
invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta (como o serviço
militar obrigatório, nos termos do artigo 143, §§ 1º e 2º da Constituição) e
recusar-se a cumprir prestação alternativa, �xada em lei”.
Assegura-se  a inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença, sendo
assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei,
a proteção aos locais de culto e suas liturgias. E a prestação de assistência de
religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva é assegurada
nos termos da lei.
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Anota José Afonso da Silva que “na liberdade de crença entra a liberdade de
escolha de religião, a liberdade de aderir a qualquer seita religiosa, a
liberdade (ou o direito) de mudar de religião, mas também compreende a
liberdade de não aderir a religião alguma, assim como a liberdade de
descrença, a liberdade de ser ateu e de exprimir o agnoticismo.” (SILVA, 2007,
p.94).
O direito fundamental da liberdade de crença, da liberdade de culto e suas
manifestações e práticas não é absoluto, ela não pode justi�car práticas como
o consumo de drogas ilícitas, homicídio e maus tratos aos animais.
Um direito fundamental vai até onde começa outro e, diante de eventual
colisão, ponderando interesses, um deverá prevalecer em face do outro, se
não for possível, harmonizá-los
Diante da ideia de bom senso, prudência e razoabilidade, a Constituição
assegura a todos o direito de aderir ou recusar qualquer crença religiosa ou
corrente �losó�ca e de ser ateu, garantindo a liberdade de descrença ou a
mudança da escolha já feita. Assim, não podemos discriminar ou reprimir pois
o preconceito deve ser afastado, o radicalismo egoísta também em prol de
uma sociedade harmônica.
reflita
Re�ita
Oração aos moços, de Rui Barbosa foi inspirada na lição
secular de Aristóteles.
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Direito à vida privada, honra e imagem
Uma das limitações à liberdade de comunicação social é o respeito devido ao
direito à privacidade, à imagem e à intimidade dos indivíduos, valores que
passaram a frequentar normas constitucionais com a Carta Magna de 1988.
Está expresso no catálogo de direitos individuais, no inciso X, artigo 220 da
Carta Constitucional que, “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra
e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano
material e moral decorrente de sua violação.” É considerado como limite à
liberdade dos meios de comunicação.
Sustenta Gonet Branco que o direito à privacidade teria por objeto os
comportamentos e acontecimentos atinentes aos relacionamentos pessoais
em geral, às relações comerciais e pro�ssionais que o indivíduo não deseja
que se espalhem ao conhecimento público. O objeto do direito à intimidade
seriam as conversações e os episódios ainda mais íntimos, envolvendo
relações familiares e amizadesmais próximas. (MENDES, 2012, p.318).
O direito à privacidade, em sentido estrito, conduz à pretensão do indivíduo
de não ser o foco da observação por terceiros, de não ser os seus assuntos,
informações pessoais e características particulares expostas a terceiros e ao
público em geral.
De fato, a expressão “vida privada” cobre um vasto campo e está sujeita a
interferências emocionais. De modo geral, há um consenso em que o direito à
privacidade tem por característica básica a pretensão de estar separado de
grupos, mantendo-se o indivíduo livre da observação de outras pessoas.
Confunde-se com o direito de fruir o anonimato, que será respeitado quando
o indivíduo estiver livre de identi�cação e �scalização.
Na essência do direito à privacidade está o controle de informações sobre si
mesmo.
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A Constituição de 1988 consagra de forma expressa catálogo de direitos
sociais; conferiu signi�cado ímpar ao direitos de acesso à justiça e criou
mecanismos especiais de controle da omissão legislativa, destinados a
colmatar eventuais lacunas na realização na realização de direitos,
especialmente na formulação de políticas públicas.
Direito à segurança jurídica e direitos sociais e
potíticas públicas
A dependência de recursos econômicos para a efetivação dos direitos de
caráter social leva parte da doutrina a defender que as normas que
consagram tais direitos assumem a feição de normas pragmáticas,
dependentes, portanto, da formulação de políticas públicas para se tornar
exigíveis.
Ao falar de direitos sociais, é preciso levar em consideração que o Estado tem
que dispor de valores variáveis de acordo com a necessidade especí�ca de
cada cidadão, ou seja, gastar mais recursos com uns do que com outros
Direitos Fundamentais emDireitos Fundamentais em
espécie (Parte III)espécie (Parte III)
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envolve, portanto, a adoção de critérios distributivos para esses recursos.
Diferente do que ocorre quando o Estado dispõe de um valor (que é
determinado) para garantir a liberdade dos cidadãos.
Em razão da insu�ciência de suporte �nanceiro para a satisfação de todas as
necessidades sociais, enfatiza-se que a formulação das políticas sociais e
econômicas voltadas à implementação dos direitos sociais. Tais escolhas
sugeriam critérios de justiça distributiva, pensar em quanto disponibilizar e a
quem atender. A escolha da destinação de recursos para uma política e não
para outra leva em consideração fatores como o número de cidadãos
atingidos pela política eleita, a efetividade e e�cácia do serviço a ser prestado,
a maximização dos resultados etc.
reflita
Re�ita
“A consciência dos direitos humanos tem, na realidade, sua
origem na concepção do homem e no direito natural
estabelecida por séculos de �loso�a cristã.”
Fonte: Jacques Maritain (Los derechos del hombre, 2001,p.
69).
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saiba mais
Saiba mais
“A lei LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE
2006. cria mecanismos para coibir e prevenir
a violência doméstica e familiar contra a
mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da
Constituição Federal, da Convenção sobre a
Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação contra as Mulheres e da
Convenção Interamericana para Prevenir,
Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher;
dispõe sobre a criação dos Juizados de
Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher; altera o Código de Processo Penal, o
Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá
outras providências”.
ACESSAR
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm
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indicações
Material
Complementar
FILME
Questão de Honra
Ano: 1993
Comentário: O �lme aborda a história de uma mulher
(Demi Moore) que tenta entrar  na tropa de elite do
exército americano.
Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer.
TRA ILER
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conclusão
Conclusão
Concluímos com a constante disseminação da ideia de Direitos Fundamentais
na sociedade, o cidadão brasileiro deve persistir na busca a real efetividade
dos seus direitos, sua real garantia, através de manifestações de
inconformismo com os seus direitos violados. Com o apoio da Constituição
mais asseguradora de direitos que já vigorou no país, juntamente com a força
da sociedade, de onde emana todo o poder, acreditamos que o Brasil tende
cada vez mais a caminhar no rumo certo ao encontro do real cumprimento
dos direitos humanos, previstos como Direitos Fundamentais da Constituição.
referências
Referências
Bibliográ�cas
ARAÚJO, Luiz Alberto David; NUNES JUNIOR, Vidal Serrano. Curso de Direito
Constitucional. 6.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Senado Federal: Centro Grá�co, 1988.
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BRASIL. Constituição (1988). Emenda Constitucional nº 42, de 26 dez 2003.
Altera o sistema Tributário Nacional e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc42.htm.
Acesso em : 09 mai 2019, 13:20:12.
BRASIL. Lei 12.711 de 29 de ago de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas
universidades federais e nas instituições de ensino técnico de nível médio e
dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm.
Acesso em: 09 mai 2019, 13:27:09.
BRASIL. Lei 12.990 de 09 de junho de 2014. Reserva aos negros 20% (vinte por
cento) das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de
cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública
federal, das autarquias, das fundações públicas e das sociedades de
economia mista controlada pela união. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12990.htm.
Acesso em: 09 mai 2019, 14:04:23.
BRASIL. Lei 11.128 de 28 de jun de 2005. Dispõe sobre o Programa
Universidade para Todos - PROUNI e altera o inciso I do artigo 2o da Lei no
11.096, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11128.htm.
Acesso em: 09 mai 2019, 14:17:32.
BRASIL. Lei 11.340 de 07 de ago de 2006. Cria mecanismos para coibir a
violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226
da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as
Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana
para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a
criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera
o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá
outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm.
Acesso em: 09 mai 2019, 14:37:14.
29/10/2021 23:17 Ead.br
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SILVA, José Afonso. Comentário contextual à Constituição. 4. ed. São Paulo:
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