Prévia do material em texto
29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 1/30 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO ETEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DOS DIREITOSDIREITOS FUNDAMENTAISFUNDAMENTAIS Esp. Renata Fabrízia de Moura IN IC IAR 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 2/30 introdução Introdução Nesta unidade abordaremos mais aspectos da Teoria dos direitos fundamentais, já introduzida na Unidade anterior. Veremos as suas restrições, os seus limites, os direitos fundamentais em espécie que foram estabelecidas pela Constituição de 1988. Com o apoio da Constituição mais asseguradora de direitos que já vigorou no país, juntamente com a força da sociedade, de onde emana todo o poder, acreditamos que o Brasil tende cada vez mais a caminhar no rumo certo ao encontro do real cumprimento dos direitos humanos, previstos como Direitos Fundamentais da Constituição. 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 3/30 O exercício dos direitos individuais pode dar ensejo, muitas vezes, a uma série de con�itos com outros direitos constitucionalmente protegidos. Daí, se for o caso, a �xação precisa das restrições ou das limitações a esses direitos. Restrições a direitos fundamentais A Constituição de 1988 consagra a o estabelecimento de restrições diretas e restrições indiretas a diferentes direitos fundamentais. Consideraremos aqui, que os direitos fundamentais hão de ser concebidos, primordialmente, como princípios. “A grande vantagem da teoria dos princípios reside no fato de que ela pode impedir o esvaziamento dos direitos fundamentais sem introduzir uma rigidez excessiva” (MENDES, 2012, p. 227). Oportuno mencionar o chamado âmbito de proteção de um direito fundamental, pois abrange os diferentes pressupostos fáticos e jurídicos contemplados na norma jurídica, e a consequência comum, a proteção fundamental. Nos direitos fundamentais de proteção ou de defesa cuida-se de normas sobre elementos básicos de determinadas ações ou condutas Teoria dos DireitosTeoria dos Direitos Fundamentais (Parte III)Fundamentais (Parte III) 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 4/30 explicitadas de forma lapidar: propriedade, liberdade de imprensa, inviolabilidade do domicílio entre outros. (MENDES, 2012, p.220) Necessário citar que o âmbito de proteção não se confunde com proteção efetiva e de�nitiva, a de�nição do âmbito de proteção a um determinado direito há de ser obtida em confronto com eventual restrição a esse direito. Limites normativos Os direitos fundamentais enquanto direitos de hierarquia constitucional somente podem ser limitados por expressa disposição constitucional (restrição imediata) ou mediante lei ordinária promulgada com fundamento imediato na própria Constituição (restrição imediata). A Constituição Federal refere-se expressamente à possibilidade de se estabelecerem restrições legais a direitos no artigo 5º, inciso II que menciona o princípio da reserva legal; inciso XII sobre a inviolabilidade do sigilo postal, telegrá�co, telefônico e de dados, inciso XIII sobre e liberdade do exercício pro�ssional e o inciso XV a respeito da liberdade de locomoção. Para indicar as restrições, o constituinte utiliza-se de expressões diversas, tais como “nos termos da lei”; “nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer”; “atendidas as quali�cações pro�ssionais que a lei estabelecer”; “salvo nas hipóteses previstas em lei”. Outras vezes, a norma fundamental faz referência a um conceito jurídico indeterminado, que deve delimitar (limitar ou restringir) a composição de um dado direito, como se veri�ca com a cláusula da ‘função social’ do inciso XXIII do artigo 5º da Constituição. Observe-se também que nem todas as normas referentes a direitos fundamentais têm o propósito de restringir ou limitar poderes ou faculdades. Não raras vezes, destinam-se normas legais a completar, densi�car e concretizar o direito. É o que se veri�ca, em regra, nas hipóteses do direito de propriedade material e intelectual (XXII), do direito de sucessões (XXXI), no âmbito de proteção ao consumidor (XXXII) e do direito à proteção judiciária (XXXV, LXVII-LXXII), todos �xados no artigo 5º da Constituição. 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 5/30 Devido processo legal Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal. Esse princípio possui um âmbito de proteção alargado, assegura-se não só aos que fazem parte da relação processual, ou que atuam diretamente no processo, mas de todo aparato judicial, o que abrange todo os sujeitos, instituições e órgãos, públicos e privados, que exercem, direta ou indiretamente, funções quali�cadas, constitucionalmente, como essenciais da justiça. Cogita-se o devido processo legal quando se fala de direito ao contraditório e ampla defesa, de direito ao juiz natural, de direito a não ser processado e condenado com base em prova ilícita, de direito a não ser preso senão por determinação da autoridade competente e na forma estabelecida pela ordem jurídica. Destacamos as súmulas vinculantes editadas pelo Supremo Tribunal Federal em relação ao princípio: 1. Súmula 21/STF: é inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo”. 2. Súmula 28/STF: “é inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário”. 3. Súmula 5/STF: “a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a constituição”. 4. Súmula 14/STF: “é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão ou competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa”. Esse entendimento ao entender do doutrinador Pedro Lenza, deve ser ampliado em razão da alteração do artigo 7º, XIV, do Estatuto da Advocacia (Lei 13.245/2016) ao a�rmar que entre os direitos dos advogados está o de 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 6/30 examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, e não apenas um órgão com competência de polícia judiciária, os autos de �agrante e de investigação de qualquer natureza, �ndos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital. (LENZA, 2017, p.1204). 5. Súmula 3/STF: “nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que bene�cie o interessado, executada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.” (LENZA, 2017, P.1205) Como parâmetro do princípio, devem ser observados três importantes requisitos: A. necessidade: a adoção de medidas que possa restringir direitos só se legitima se indispensável para o caso concreto e não puder substituí-la por outra menos gravosa. B. adequação: que o meio escolhido deve atingir o objetivo percorrido. C. proporcionalidade: sendo a medida necessária e adequada, deve-se investigar se o ato praticado alcançará seu objetivo com a mínima restrição. Proporcionalidade: Embora o texto constitucional brasileiro não tenha privilegiado especi�camente determinado direito, na �xação das cláusulaspétreas (artigo 60, § 4º da Constituição), não há dúvida de que, também entre nós, os valores vinculados ao princípio da dignidade da pessoa humana assumem peculiar relevo (artigo 1º, III da Constituição). Assim, deve-se levar em consideração, em um juízo de ponderação, os valores que constituem inequívoca expressão desse princípio, tais como: respeito à integridade física e moral, inviolabilidade do direito de imagem e intimidade. O princípio da proporcionalidade é considerado de fundamental importância para o deslinde constitucional da colisão de direitos fundamentais. 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 7/30 Fala-se em colisão de direitos fundamentais quando se identi�ca um con�ito decorrente do exercício de direitos individuais por diferentes titulares. A colisão pode decorrer, igualmente, de con�ito entre direitos individuais do titular e bens jurídicos da comunidade. O fundamento do princípio da proporcionalidade assenta-se na ideia do Estado de Direito, e tem-se a sua projeção não só para a relação entre o cidadão e o Estado, mas também para as relações entre os poderes. Gilmar Mendes a�rma que o ‘subprincípio’ da adequação exige que as medidas interventivas adotadas se mostrem aptas a atingir os objetivos pretendidos. A Corte deverá analisar se o meio é adequado e necessário. O ‘subprincípio’ da necessidade signi�ca que nenhum meio menos gravoso para o indivíduo revelar-se-ia igualmente e�caz na consecução dos objetivos pretendidos. (MENDES, 2012, p. 259). Ressalte-se que o mencionado princípio vem sendo, frequentemente, utilizado na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal como instrumento para solução de colisão entre direitos fundamentais, como ‘regra de ponderação’ entre os direitos em con�ito, isto é, ponderação de bens levando em conta o caso concreto. Limitações em estado de defesa: A Constituição estabelece um regime próprio quanto à decretação de prisão sob o Estado de Defesa, estabelecendo que prisão por crime de Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal (artigo 134, § 3º da Constituição). Referida comunicação deverá ser acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico ou mental do detido no momento de sua autuação. (MENDES, 2012, p. 643). Aludida prisão não poderá ser superior ao prazo de dez dias, salvo se autorizada pelo Judiciário, restando vedada a incomunicabilidade do preso, artigo 136, § 3º, III e IV da Constituição. 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 8/30 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 9/30 atividadeAtividade A doutrina é unânime ao apontar que os princípios constitucionais, em especial os relacionados ao processo penal, além de revelar o modelo de Estado escolhido pelos cidadãos, servem como meios de proteção da dignidade humana. Referidos princípios podem se apresentar de forma explícita ou implícita, sem diferença quanto ao grau de importância. São princípios constitucionais explícitos: a) juiz natural e promotor natural. b) devido processo legal, contraditório e duplo grau de jurisdição. c) ampla defesa, estado de inocência e verdade real. d) contraditório, juiz natural e soberania dos veredictos do júri. 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 10/30 A existência humana é pressuposto elementar de todos os demais direitos e liberdades dispostos na Constituição. Esses direitos têm marcos na vida de cada indivíduo os limites máximos da sua extensão concreta. Direito à vida O direito à vida, previsto no artigo 5º, caput da Constituição, abrange tanto o direito de não ser morto, de não ser privado da vida, portanto, o direito de continuar vivo, como também o direito de ter uma vida digna. O constituinte brasileiro, coerentemente, proclama o direito à vida, apresentando como primeiro dos cinco valores que inspiram os direitos fundamentais enumerados no mesmo artigo do texto constitucional, vindo em seguida a liberdade, igualdade segurança e propriedade. Dada a importância desse direito, o preceito enfatiza o dever do Estado de agir para preservá-la em si mesma e com determinado grau de qualidade, pois trata-se de um valor supremo que dá sentido a todos os demais direitos fundamentais. Direitos Fundamentais emDireitos Fundamentais em espécie (Parte I)espécie (Parte I) 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 11/30 Toda essa argumentação reforça-se a partir da assinatura de diversos documentos internacionais destacando-se: Declaração Universal de Direitos Humanos (1948), artigo III: “todo homem tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal” Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (1966), artigo 6º,III: “o direito à vida é inerente à pessoa humana. Este direito deverá ser protegido pela lei. Ninguém poderá ser arbitrariamente privado de sua vida.” Segundo protocolo facultativo ao Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos com vistas à Abolição da Pena de Morte (1989) artigo 1º, 1 e 2: “nenhum indivíduo sujeito à jurisdição de um Estado-Parte no presente protocolo será executado. Os Estados-Partes devem tomar as medidas adequadas para abolir a pena de morte no âmbito da sua jurisdição.” Igualdade O artigo 5º, caput da Constituição consagra serem todos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Deve-se buscar não somente a igualdade formal, mas, principalmente a igualdade material. O Estado, segundo Pedro Lenza, o efetivador dos direitos humanos, imagina- se uma igualdade mais real perante os bens da vida, diversa daquela apenas formalizada em lei, (LENZA, 2017, p.1123). Em diversas oportunidades a própria Constituição se encarrega de aprofundar a regra da isonomia material, como, por exemplo o artigo 3º, I (construir uma sociedade livre, justa e solidária), III (erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais) e IV (promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação). 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 12/30 Em outras é o próprio constituinte quem estabelece as desigualdades, por exemplo, em relação à igualdade entre homens e mulheres em direitos e obrigações, destacando as seguintes diferenciações: a) condições às presidiárias para que possam permanecer com os seus �lhos durante o período da amamentação, artigo 5º, L; b) licença-maternidade e licença-paternidade, artigo 7º, XVIII e XIX; c) serviço militar obrigatório, artigo 143, §§ 1º e 2º; d) regras sobre aposentadoria, artigo 40, artigo 201, § 7º, I e II; artigo 201, § 8º; artigos 8º e 9º da EC n. 20/98; artigos 2º e 6º da EC n. 42/2003 (Reforma da Previdência). Dentre essas e inúmeras outras hipóteses previstas, a grande di�culdade consiste em saber até que ponto a desigualdade não gera inconstitucionalidade, busca-se encontrar parâmetros sólidos e coerentes para se respeitar o mencionado princípio. Ações A�irmativas nos Estados Unidos Primeiramente, destacamos a teoria dos Separate but equal, que vigorou por muitos anos nos Estados Unidos (1896 até 1954) e baseava-se na separação (separate) de brancos e negros, porém assegurando uma prestação de serviços idênticos (equal). Existiam por exemplo, escolas para negros e escolas para brancos, com a mesma qualidade de ensino; no transporte, existiam vagõespara negros e vagões para brancos. Tudo isso para promover uma possível igualdade material entre os seus cidadãos pertencentes aos grupos de discriminados. Essa teoria foi superada pela Treatment as an equal (“igualdade de tratamento”), uma teoria discriminadora positiva, com vistas para alcançar uma efetiva igualdade. Ela vigora de 1954 até os dias de hoje, no qual veda a prática de discriminações ilegítimas e tenta afastar o sentimento de discriminação que vigorou por muitos anos. Esse tipo de teoria permite a 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 13/30 adoção de políticas públicas e privadas que tratam de forma diferente aqueles que, de fato, são diferentes. Atualmente, há entendimento de que a igualdade já está assegurada. Ações A�irmativas no Brasil O constituinte brasileiro tratou de proteger certos grupos que, a seu entender, mereciam tratamento diverso. As ações a�rmativas surgem para se tornarem concessões de oportunidades com o intuito de buscar oportunidades iguais a todas as raças, classes, etnias; algo que toda e qualquer pessoa deve ter como direito fundamental. Possuem o propósito de garantir a aplicação e efetivação do Princípio da Igualdade. Conforme ponderou David Araújo e Nunes Júnior: Enfocando-os a partir de uma realidade histórica de marginalização social ou de hipossu�ciência decorrente de outros fatores, cuidou de estabelecer medidas de compensação, buscando concretizar, ao menos, em parte, uma igualdade de oportunidades com os demais indivíduos, que não sofreram as mesmas espécies de restrições. (ARAUJO; NUNES, 2002, p. 93). Inúmeras são as medidas aplicadoras das ação a�rmativa. Passamos a destacar importantes precedentes do Supremo Tribunal Federal: 1. Lei n. 12.711/2012 - Cotas raciais e sociais para o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio: 50% das vagas disponíveis serão para alunos que cursaram todo o Ensino Médio em escola pública, desse total, metade será para os estudantes com renda familiar de até um salário mínimo e meio por pessoa. A outra metade será destinada a alunos negros, pardos e índios. 2. A partir do julgamento supracitado, em outro momento, a provação da Lei n.12.990/2014 - que reserva aos negros, 20% das vagas de 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 14/30 concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública federal direta e indireta. 3. Lei n.11.128/2005 - instituiu o PROUNI, Programa Universidade para Todos, um programa destinado a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais de 50% ou 25% para estudantes de curso de graduação e sequenciais de formação especí�ca em instituições privadas de ensino superior. nesse caso, a isonomia substancial mostra-se fortalecida e em sintonia com diversos dispositivos da Constituição que estabelecem a redução de desigualdades sociais. 4. Lei n.11.340/2006 - Lei Maria da Penha, nítida ação a�rmativa com o objetivo de intimidar a prática a violência doméstica, com adoção de interpretações mais protetivas às mulheres. 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 15/30 atividadeAtividade Leia as a�rmativas a seguir e assinale a alternativa correta: a) A Constituição Federal de 1988 busca retirar a segurança dos brasileiros e estrangeiros residentes neste País. b) A República Federativa do Brasil busca a integração econômica, porém não política, dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. c) A República Federativa do Brasil busca a integração social, porém não cultural, dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. d) No Brasil, a Constituição Federal de 1988 garante aos brasileiros a inviolabilidade do direito à vida. e) Nos termos da Constituição Federal de 1988, apenas os homens possuem o direito à liberdade e à igualdade no Brasil. 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 16/30 São esses os direitos fundamentais em espécie: 1 – Direito à Vida Concepções: Condições sine qua non Integridade Física e Moral Presos – Integridade Física e Moral (art. 5º, XLIX) XLIX – é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral; Pena de Morte – (exceto quando art. 84, XIX) Vedação de trabalhos forçados e crués (art. 5º, XLVII) XLVII – não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; Direitos Fundamentais emDireitos Fundamentais em Espécie (Parte II)Espécie (Parte II) 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 17/30 c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis. 2 – Direito à Igualdade Formal – ordem jurídica Material – oportunidade de acesso Art. 3º, IV Caput, art. 5º Art. 5º, I Art. 5º, XLI Art. 5º, XLII Art. 12, §2º Art. 19, III Art. 37, X e XIII 3 – Direito à liberdade (poder de autodeterminação) Ação Locomoção Opinião/Pensamento Expressão – Atividade intelectual, artística e cientí�ca Informação (direito de informar, de se informar e de ser informado) Consciência/Crença – art. 5º, VI e VII Revisão – Art. 5º, XVI Associação – Art. 5º, XVI, XVII, XIX, XXI Opção Pro�ssional – Art. 5º, XXII Direito à liberdade: O catálogo dos direitos fundamentais na Constituição consagra liberdades variadas e procura garanti-las por meio de diversas normas. Liberdade e igualdade foram dois elementos essenciais do conceito de dignidade de pessoa humana, que o constituinte estabeleceu à condição de fundamento 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 18/30 do Estado Democrático de Direito e vértice do sistema dos direitos fundamentais. Liberdade da manifestação de pensamento: A Constituição assegurou a liberdade de expressão, um dos mais relevantes e preciosos direitos fundamentais, correspondendo a uma das mais antigas reivindicações dos homens de todos os tempos. A Constituição veda o anonimato, e caso a manifestação de pensamento cause dano material, moral ou à imagem, é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além de indenização. Ingo Sarlet a�rma que a regra contida no artigo 5º, IV da Constituição, estabelece uma espécie de “cláusula geral” que, em conjunto com outros dispositivos, asseguram a liberdade de expressão nas suas diversas manifestações: liberdade de manifestação de pensamento (e liberdade de opinião); liberdade de expressão artística; liberdade de ensino e pesquisa; liberdade de comunicação e de informação (liberdade de imprensa); liberdade de expressão religiosa. (SARLET, 2013, p.454) Compreender os argumentos que se designam como justi�ca para a proteção da liberdade de expressão é útil, pois atualmente se enfrenta problemas relacionados com o âmbito normativo desse direito básico. O argumento humanista aponta a liberdade de expressão como corolário da dignidade humana. O argumento democrático acentua, conforme anuncia Gonet Branco, que o autogoverno postula um discurso político protegido das interferências do poder. A liberdade de expressão é, então, enaltecida como instrumento para o funcionamento e preservação do sistema democrático. O pluralismo de opiniões é vital para a formação de vontade livre. Um outro argumento, considerado cético, formula-se anunciando que a liberdade de criticar os governantes é um meio indispensável de controle de um controle29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 19/30 de uma atividade (no caso, a política) tão interesseira e egoísta como a de qualquer outro agente social. (MENDES, 2012. p.299). A garantia da liberdade de expressão tutela toda opinião, convicção, comentário, avaliação ou julgamento sobre qualquer assunto ou sobre qualquer pessoa, envolvendo tema de interesse público ou não. Enquanto direito fundamental, tem, sobretudo, um caráter de pretensão a que o estado não exerça censura, conforme rege artigo 220 da Constituição. No texto constitucional, censura signi�ca ação governamental, de ordem prévia, centrada sobre o conteúdo de uma mensagem; proibir a censura signi�ca impedir que as idéias e fatos que o indivíduo pretende divulgar tenham de passar, antes, pela aprovação de um agente estatal. O veto à censura não signi�ca impedimento de sanções, se violar direito fundamental de outrem, pode vir a motivar uma pretensão de reparação civil ou mesmo justi�car uma reprimenda penal. A liberdade de expressão encontra limites previstos diretamente na própria Constituição. Admite a interferência legislativa para proibir o anonimato; para impor direito de resposta e indenização por danos morais e patrimoniais e à imagem; para preservar a intimidade, vida privada, a honra e a imagem das pessoas e para que assegure a todos o direito à informação. Também prevê outras restrições a algumas publicidades, para espetáculos públicos, para produção e programação de emissoras de rádio e tv (artigo 220, §§ 4º e 3º, I, III da Constituição). Há também restrições na jurisprudência e, cabe aqui, acentuar que não apenas os bens jurídicos mencionados expressamente pelo constituinte que operam como limites à liberdade de expressão, qualquer outro valor abrigado pela Constituição pode entrar em con�ito com essa liberdade, reclamando sopesamento, para que, atendendo ao critério da proporcionalidade, descubra-se, em cada grupo de casos, qual princípio deve sobrelevar. flit 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 20/30 Liberdade de reunião e associação: O direito de associação e o direito de reunião ligam-se intimamente à liberdade de expressão e ao sistema democrático de governo. A liberdade de reunião está expresso no artigo 5º, XVI, da Constituição, “ todos podem reunir-se paci�camente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.” O mesmo artigo supracitado submete a liberdade de reunião a dois condicionantes, sendo a impossibilidade de se reunir em um mesmo local e o aviso prévio os limites do direito de reunião. Essa liberdade pode ser vista como um instrumento de livre manifestação de pensamento, incluindo também o direito de protestar. Trata-se, bem se vê, de um direito individual, mas de exercício coletivo, pressupõe um agrupamento de pessoas, e esse é o seu elemento subjetivo. reflita Re�ita “HC 82.424 - O STF, por 8 x 3, em julgamento �nalizado em 17.09.2003, manteve a condenação imposta pelo TJRS por crime de racismo, �exibilizando a amplitude da liberdade de expressão. (...) A maioria dos Ministros, apesar de pequenas distinções metodológicas, justi�cou os seus votos com base na idéia de ponderação (sopesamento) entre a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa de um lado e a dignidade da pessoa humana e o direito à honra de outro.”Fonte: Lenza, Pedro. (2017, p. 1138-1139). grifo nosso 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 21/30 Não será qualquer agrupamento de pessoas que dará lugar a uma reunião protegida constitucionalmente. A reunião deve ostentar um mínimo de coordenação, ou seja, deve ser resultado de uma convocação prévia, sendo esse o seu elemento formal. O elemento teológico da reunião é que haja convocação sob certa liderança de um agrupamento de pessoas, unidas com vistas à consecução de um objetivo. Esse agrupamento, no direito à reunião, deverá necessariamente ser transitório, passageiro, caracterizando seu elemento temporal. Se adotarem laços duradouros, passa-se para o campo da associação. Haverá sempre, um local delimitado, uma área especí�ca, para con�gurar o elemento espacial da reunião. E, a reunião, deve ser pací�ca e sem armas, de�nindo assim o seu elemento objetivo. Liberdade de consciência e religião A Constituição Federal assegura que “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção �losó�ca ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta (como o serviço militar obrigatório, nos termos do artigo 143, §§ 1º e 2º da Constituição) e recusar-se a cumprir prestação alternativa, �xada em lei”. Assegura-se a inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias. E a prestação de assistência de religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva é assegurada nos termos da lei. 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 22/30 Anota José Afonso da Silva que “na liberdade de crença entra a liberdade de escolha de religião, a liberdade de aderir a qualquer seita religiosa, a liberdade (ou o direito) de mudar de religião, mas também compreende a liberdade de não aderir a religião alguma, assim como a liberdade de descrença, a liberdade de ser ateu e de exprimir o agnoticismo.” (SILVA, 2007, p.94). O direito fundamental da liberdade de crença, da liberdade de culto e suas manifestações e práticas não é absoluto, ela não pode justi�car práticas como o consumo de drogas ilícitas, homicídio e maus tratos aos animais. Um direito fundamental vai até onde começa outro e, diante de eventual colisão, ponderando interesses, um deverá prevalecer em face do outro, se não for possível, harmonizá-los Diante da ideia de bom senso, prudência e razoabilidade, a Constituição assegura a todos o direito de aderir ou recusar qualquer crença religiosa ou corrente �losó�ca e de ser ateu, garantindo a liberdade de descrença ou a mudança da escolha já feita. Assim, não podemos discriminar ou reprimir pois o preconceito deve ser afastado, o radicalismo egoísta também em prol de uma sociedade harmônica. reflita Re�ita Oração aos moços, de Rui Barbosa foi inspirada na lição secular de Aristóteles. 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 23/30 Direito à vida privada, honra e imagem Uma das limitações à liberdade de comunicação social é o respeito devido ao direito à privacidade, à imagem e à intimidade dos indivíduos, valores que passaram a frequentar normas constitucionais com a Carta Magna de 1988. Está expresso no catálogo de direitos individuais, no inciso X, artigo 220 da Carta Constitucional que, “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material e moral decorrente de sua violação.” É considerado como limite à liberdade dos meios de comunicação. Sustenta Gonet Branco que o direito à privacidade teria por objeto os comportamentos e acontecimentos atinentes aos relacionamentos pessoais em geral, às relações comerciais e pro�ssionais que o indivíduo não deseja que se espalhem ao conhecimento público. O objeto do direito à intimidade seriam as conversações e os episódios ainda mais íntimos, envolvendo relações familiares e amizadesmais próximas. (MENDES, 2012, p.318). O direito à privacidade, em sentido estrito, conduz à pretensão do indivíduo de não ser o foco da observação por terceiros, de não ser os seus assuntos, informações pessoais e características particulares expostas a terceiros e ao público em geral. De fato, a expressão “vida privada” cobre um vasto campo e está sujeita a interferências emocionais. De modo geral, há um consenso em que o direito à privacidade tem por característica básica a pretensão de estar separado de grupos, mantendo-se o indivíduo livre da observação de outras pessoas. Confunde-se com o direito de fruir o anonimato, que será respeitado quando o indivíduo estiver livre de identi�cação e �scalização. Na essência do direito à privacidade está o controle de informações sobre si mesmo. 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 24/30 A Constituição de 1988 consagra de forma expressa catálogo de direitos sociais; conferiu signi�cado ímpar ao direitos de acesso à justiça e criou mecanismos especiais de controle da omissão legislativa, destinados a colmatar eventuais lacunas na realização na realização de direitos, especialmente na formulação de políticas públicas. Direito à segurança jurídica e direitos sociais e potíticas públicas A dependência de recursos econômicos para a efetivação dos direitos de caráter social leva parte da doutrina a defender que as normas que consagram tais direitos assumem a feição de normas pragmáticas, dependentes, portanto, da formulação de políticas públicas para se tornar exigíveis. Ao falar de direitos sociais, é preciso levar em consideração que o Estado tem que dispor de valores variáveis de acordo com a necessidade especí�ca de cada cidadão, ou seja, gastar mais recursos com uns do que com outros Direitos Fundamentais emDireitos Fundamentais em espécie (Parte III)espécie (Parte III) 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 25/30 envolve, portanto, a adoção de critérios distributivos para esses recursos. Diferente do que ocorre quando o Estado dispõe de um valor (que é determinado) para garantir a liberdade dos cidadãos. Em razão da insu�ciência de suporte �nanceiro para a satisfação de todas as necessidades sociais, enfatiza-se que a formulação das políticas sociais e econômicas voltadas à implementação dos direitos sociais. Tais escolhas sugeriam critérios de justiça distributiva, pensar em quanto disponibilizar e a quem atender. A escolha da destinação de recursos para uma política e não para outra leva em consideração fatores como o número de cidadãos atingidos pela política eleita, a efetividade e e�cácia do serviço a ser prestado, a maximização dos resultados etc. reflita Re�ita “A consciência dos direitos humanos tem, na realidade, sua origem na concepção do homem e no direito natural estabelecida por séculos de �loso�a cristã.” Fonte: Jacques Maritain (Los derechos del hombre, 2001,p. 69). 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 26/30 saiba mais Saiba mais “A lei LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006. cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências”. ACESSAR http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 27/30 indicações Material Complementar FILME Questão de Honra Ano: 1993 Comentário: O �lme aborda a história de uma mulher (Demi Moore) que tenta entrar na tropa de elite do exército americano. Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer. TRA ILER 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 28/30 conclusão Conclusão Concluímos com a constante disseminação da ideia de Direitos Fundamentais na sociedade, o cidadão brasileiro deve persistir na busca a real efetividade dos seus direitos, sua real garantia, através de manifestações de inconformismo com os seus direitos violados. Com o apoio da Constituição mais asseguradora de direitos que já vigorou no país, juntamente com a força da sociedade, de onde emana todo o poder, acreditamos que o Brasil tende cada vez mais a caminhar no rumo certo ao encontro do real cumprimento dos direitos humanos, previstos como Direitos Fundamentais da Constituição. referências Referências Bibliográ�cas ARAÚJO, Luiz Alberto David; NUNES JUNIOR, Vidal Serrano. Curso de Direito Constitucional. 6.ed. São Paulo: Saraiva, 2002. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Grá�co, 1988. 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 29/30 BRASIL. Constituição (1988). Emenda Constitucional nº 42, de 26 dez 2003. Altera o sistema Tributário Nacional e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc42.htm. Acesso em : 09 mai 2019, 13:20:12. BRASIL. Lei 12.711 de 29 de ago de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm. Acesso em: 09 mai 2019, 13:27:09. BRASIL. Lei 12.990 de 09 de junho de 2014. Reserva aos negros 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas e das sociedades de economia mista controlada pela união. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12990.htm. Acesso em: 09 mai 2019, 14:04:23. BRASIL. Lei 11.128 de 28 de jun de 2005. Dispõe sobre o Programa Universidade para Todos - PROUNI e altera o inciso I do artigo 2o da Lei no 11.096, de 13 de janeiro de 2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11128.htm. Acesso em: 09 mai 2019, 14:17:32. BRASIL. Lei 11.340 de 07 de ago de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm. Acesso em: 09 mai 2019, 14:37:14. 29/10/2021 23:17 Ead.br https://fmu.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/DIR_TECDIF_19/unidade_4/ebook/index.html#section_8 30/30 BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 25.ed. São Paulo: Malheiros, 2010. CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional. 4.ed. Coimbra: Almedina, 1986. CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição. 7.ed. Coimbra: Almedina, 2003. LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado.21. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. MENDES, Gilmar Ferreira. BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de direito constitucional. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. SARLET, Ingo Wolfgang. Curso de Direito Constitucional. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2013. SILVA, José Afonso. Comentário contextual à Constituição. 4. ed. São Paulo: Malheiros, 2007. IMPRIMIR