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APG 3 período S12P1

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FAHESP/IESVAP
APG 3° período
SOI III
S12P1- DOUTOR GOOGLE
Objetivos:
- Entender a etiologia e os fatores de risco para a Síndrome de Löffler
Síndrome de Löffler
A síndrome de lofller é uma condição caracterizada pela grande quantidade de eosinófilos no pulmão que normalmente é causada por infecções parasitarias principalmente pelo parasita Ascaris lumbricoides, também pode ser causada por uma reação alérgica a certos medicamentos, por câncer ou por uma hipersensibilidade. 
Três tipos de helmintos, Ascaris (A. lumbricoides, A. suum), ancilóstomos (Ancylostoma duodenale, Necator americanus) e Strongyloides stercoralis, têm ciclos de vida em que as larvas infectantes chegam aos pulmões via a corrente sanguínea, penetra nos alvéolos, amadurece e sobe pelas vias aéreas antes de descer pelo trato alimentar até o intestino delgado.
A síndrome de opacidades radiográficas pulmonares transitórias e eosinofilia no sangue periférico foi originalmente descrita por Loffler; A infecção por Ascaris adquirida com o uso de solo noturno humano contaminado como fertilizante foi determinada como a causa. Investigações subsequentes confirmaram que Ascaris é a causa mais comum da síndrome de Löffler em todo o mundo.
As larvas migratórias de ancilóstomos e Strongyloides têm menor probabilidade de desencadear sintomas ou eosinofilia pulmonar.
- Compreender a fisiopatologia da Síndrome de Löffler (ciclo de Loss e resposta imune)
Síndrome de Loeffler. Revista Paraense de Medicina.
A Síndrome de Loeffler representa uma pneumonite eosinofílica transitória. Especificamente, o contágio do Ascaris inicia-se com a ingestão de ovos de vermes encontrados em água e alimentos contaminados. No intestino delgado, os ovos eclodem em larvas que penetram a parede do intestino e migram via circulação porta até o fígado e, em seguida, via circulação sistêmica até os pulmões. As larvas introduzem nas paredes alveolares, deslocam-se até a garganta e são deglutidas. Posteriormente, retornam ao intestino e se transformam em vermes adultos, iniciando a reprodução, reiniciando o processo. Outrossim, o desenvolvimento da infecção pelos parasitas dura cerca de 2 a 6 semanas e os sintomas, quando presentes, iniciam-se após 7 a 14 dias do contágio. 
O ciclo de pulmonar ou ciclo de Loss acontece em alguns parasitas que têm em seu ciclo de vida a necessidade de maturação das larvas no pulmão. Tais agentes incluem: Necator americanus, Ancylostoma duodenale, Strongyloides stercoralis e Ascaris lumbricoides. Uma regra mnemônica é a sigla “NASA”, com as iniciais de cada um.
A infecção por A. lumbricoides inicia-se com a ingesta de ovos de vermes presentes em alimentos contaminados, as larvas liberadas no intestino, alcançam a circulação portal, atravessam o fígado e chegam a circulação pulmonar, onde invadem o espaço alveolar. Neste estágio ocorre o desenvolvimento da larva, que é então reintroduzida no canal alimentar através da deglutição de escarro contaminado. A larva atinge então a fase adulta, iniciando a reprodução e a colocação de ovos, que irão contaminar o solo e consequentemente os alimentos, reiniciando o processo.
O desenvolvimento da infecção por A. lumbricoides da ingesta até a maturação do verme adulto e eliminação de ovos dura cerca de 18 a 42 dias e os sintomas, quando presentes, iniciam-se após 1 a 2 semanas do contágio.
O dano ao tecido pulmonar característico da síndrome está associado a uma resposta alérgica mediada por eosinófilos, os quais liberam citocinas, tais como espécies reativas de oxigênio (EROs), que lesam o parênquima pulmonar. A eosinofilia característica da síndrome é decorrente de um perfil de resposta inflamatória modulada por linfócitos T CD4+ diferenciados na forma Th2, a qual medeia aumento dos níveis de Imunoglobulina E; produção de interleucina 13; ativação, diferenciação, sobrevivência e migração de mais eosinófilos, através do aumento dos níveis de citocinas específicas (IL-4, IL-5), um processo característico de uma reação de hipersensibilidade do tipo I. 
- Discorrer sobre as manifestações clínicas e complicações da Síndrome de Löffler
Parasitologia humana, David Neves.
O quadro clínico típico é a síndrome de Löffler, caracterizada por tosse seca, irritante e não produtiva, dispneia, sibilos, desconforto retroesternal em queimação que é agravado pela tosse ou respiração profunda, febre baixa, expectoração com coloração de sangue contendo cristais de Charcot-Leyden derivados de eosinófilos e perda de peso também podem estar presentes.
As alterações radiológicas habituais são múltiplas lesões, pouco delimitadas, do tipo alveolocondensante, migratórias ou evanescentes. Mais raramente, nos casos mais graves, podem-se observar pneumonia franca e bronquiectasias. 
Além disso, em alguns casos também ocorrem: broncoespasmo, hemoptise, lesões hepáticas com hiperglobulinemia, elevação das transaminases, sinais de pneumonite e eosinofilia aos exames de lavado broncoalveolar ou biópsia transbrônquica. 
- Entender como se dá o diagnóstico e os diagnósticos diferenciais da Síndrome de Löffler
SÍNDROME DE LOEFFLER: DIAGNÓSTICO E CICLO BIOLÓGICO DO PRINCIPAL PARASITA INTESTINAL CAUSADOR DA SÍNDROME
A radiografia de tórax pode mostrar opacidades redondas ou ovais que variam em tamanho de vários milímetros a vários centímetros em ambos os campos pulmonares; essas lesões são mais prováveis ​​de estarem presentes quando a eosinofilia sanguínea excede 10%. As opacidades são migratórias e podem se tornar confluentes nas áreas peri-hilares, mas geralmente desaparecem de forma espontânea e completa após várias semanas.
O diagnóstico definitivo de ascaridíase no momento dos sintomas pulmonares requer a detecção de Ascaris, Strongyloides ou larvas de ancilostomídeos nas secreções respiratórias. Os exames de fezes geralmente são negativos no momento dos sintomas pulmonares e, portanto, não são úteis no diagnóstico da síndrome de Löffler.
O diagnóstico da síndrome de Loeffler é feito por meio da avaliação clínica pelo médico e do raio-X de tórax, em que se observa infiltrado pulmonar. Além disso, é solicitada a realização hemograma, em que é verificada mais de 500 eosinófilos/ mm³, o que pode corresponder entre 25 e 30% de eosinófilos dos leucócitos totais, quando o normal é entre 1 e 5%.
O exame parasitológico de fezes só é positivo cerca de 8 semanas após o contágio, já que antes disso o parasita ainda está em desenvolvimento e não se encontra na forma de larva, não havendo a liberação de ovos. Quando positivo, são verificados inúmeros ovos do parasita causador da síndrome.
O diagnóstico da Síndrome de Loeffler é realizado por uma avaliação clínica, na qual pode-se observar sintomas respiratórios característicos, achados radiológicos de tórax, mostrando um infiltrado alvéolo-intersticial de caráter migratório, e, laboratorialmente, a síndrome é caracterizada por eosinofilia sanguínea.
A eosinofilia sanguínea também é um achado frequente na estrongiloidíase, devido às características biológicas do parasita. Índices de 40% ou mais de eosinófilos são encontrados na contagem relativa, devendo-se salientar, no entanto, que nos casos de hiperinfecção a eosinofilia é discreta, podendo mesmo o número de eosinófilos estar dentro ou abaixo dos limites normais. O encontro de larvas no escarro, ou a presença de grande número de larvas filariformes nas fezes, confirma o diagnóstico.
- Discorrer sobre o tratamento, com suas indicações e contraindicações, da Síndrome de Löffler (uso de corticoides)
Visão geral da eosinofilia pulmonar. UptoDate
O tratamento é feito de acordo com a causa, ou seja, se a síndrome de Loeffler for causada por reação a um medicamento, o tratamento normalmente consiste em suspender o medicamento.
No caso das parasitoses, é recomendado o uso de anti-parasitários com o objetivos de eliminar o parasita e evitar algumas manifestações tardias da doença causada pelo parasita, como diarreia, desnutrição e obstrução intestinal. Os medicamentos normalmente indicados são vermífugos como Albendazol, Praziquantel ou Ivermectina,por exemplo, de acordo com o parasita causador da síndrome de Loeffler e com a orientação médica. 
Além do tratamento com medicamentos anti-parasitários, é importante, nesses casos, ter atenção às condições de higiene já que as parasitoses normalmente estão relacionadas a condições sanitárias precárias. Por isso, é importante lavar frequentemente as mãos, manter as unhas aparadas e lavar os alimentos antes de prepará-los.
O tratamento para o Loeffler causado por parasitas é feito à base de anti-helmínticos, principalmente da classe dos benzimidazóis, e, na maioria das vezes, utiliza-se também glicocorticoides, os quais agem atenuando a inflamação suprimindo a migração leucocitária e por meio da inibição da produção de eicosanoides como prostaglandinas e leucotrienos.
- Discutir sobre a pesquisa em base de dados não-confiáveis e suas consequências
As consequências de uma pesquisa falha
Além do investimento de tempo e recursos financeiro perdidos na realização de pesquisas falhas, este índice alarmante também pode implicar em riscos para a saúde das pessoas. Isso porque, muitos estudos comprovadamente falhos e que depois foram retratados são da área pesquisa clínica e chegaram à fase de testes ou aplicação em seres humanos.
Em alguns casos, em particular quando se trata de um estudo mais complexo, a falta da experiência da equipe de pesquisadores envolvidos pode levar a equívocos causados pela falta de vivência profissional. Tais erros enfraquecem o protocolo da pesquisa e terminam por originar falhas, como a aplicação equivocada de uma metodologia de pesquisa ou falta de rigor nos procedimentos e análise de resultados.
Às vezes pode ocorrer erros ou negligência na fase de coleta e análise de dados para a pesquisa, logo, as demais fases da pesquisa se basearão em informações equivocadas e os resultados não fidedignos, ainda que a metodologia de pesquisa aplicada esteja correta.