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Concreto Armado (confecção, lançamento, adensamento e cura)

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CENTRO PAULA SOUZA 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL PRESIDENTE VARGAS 
Curso técnico em edificações 
 
 
 
 
BEATRIZ LIMA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
CONCRETO ARMADO 
Confecção manual e mecanizada; adensamento manual e mecanizado; 
lançamento e cura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOGI DAS CRUZES 
2020
 
 
CENTRO PAULA SOUZA 
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL PRESIDENTE VARGAS 
Curso técnico em edificações 
 
 
 
 
BEATRIZ LIMA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
CONCRETO ARMADO 
Confecção manual e mecanizada; adensamento manual e mecanizado; 
lançamento e cura 
 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de 
Técnicas e Práticas Construtivas de 
Superestrutura, Vedação e Cobertura ministrada 
pelo professor José Luís Coccaro, para a 
obtenção de nota no curso técnico em edificações 
da ETEC Presidente Vargas. 
 
 
 
 
 
MOGI DAS CRUZES 
2020
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4 
2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS .............................................................................. 5 
2.1 Concreto armado ................................................................................................ 5 
2.1.1 Confecção do concreto armado .................................................................. 5 
2.1.2 Lançamento .................................................................................................. 6 
2.1.3 Adensamento ............................................................................................... 6 
2.1.4 Cura do concreto armado ............................................................................ 8 
3. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO ............................................................................. 9 
4. EXEMPLOS DE APLICAÇÃO (FOTOS) .................................................................. 13 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 17 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
Concreto armado é um tipo de estrutura que utiliza armações feitas com barras 
de aço. É constituído basicamente pelo concreto (mistura de cimento, água, pedra 
e areia) em conjunto com as ferragens. Estas armações de aço são necessárias para 
atender à deficiência do concreto em resistir a esforços de tração e são indispensáveis 
na execução de peças como pilares, vigas e lajes, por exemplo. Dessa forma, o 
concreto armado possui tanto a resistência à compressão, quanto a resistência a 
tração, sendo um material com vasta aplicação na área da Construção Civil. 
O concreto pode ser preparado no canteiro de obras ou fornecido por usinas, 
que possuem um controle mais preciso e seguro da mistura de componentes. 
A confecção do concreto deve atender requisitos básicos de modo que garanta 
a homogeneidade da mistura dos componentes, isto é, os materiais devem estar bem 
distribuídos em toda a massa de concreto. Há duas formas de se fazer a mistura do 
concreto: a manual e a mecanizada. 
Lançamento é a operação de colocação do concreto nas fôrmas. Nesta etapa, 
o maior cuidado é evitar a segregação do concreto, que consiste na separação dos 
materiais. 
O adensamento tem como objetivo obrigar o concreto a preencher os vazios 
formados durante a operação de lançamento, eliminando as locas e retirando o ar 
aprisionado. Os processos de adensamento podem ser manuais (por meio de 
socamento ou apiloamento) e mecânicos (por meio de vibração ou centrifugação). 
Logo após a concretagem, procedimentos devem ser adotados com a 
finalidade de evitar a evaporação prematura da água necessária à hidratação do 
cimento. A este conjunto de procedimentos dá-se o nome de “cura” do concreto. A 
cura além de promover e proteger a perfeita hidratação do cimento, evita também o 
aparecimento de fissuras devidas à retração.
5 
 
2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 
2.1 Concreto armado 
Concreto armado é uma estrutura que utiliza armações feitas de barras de aço 
em conjunto com o concreto. As ferragens têm como objetivo resistir aos esforços de 
tração e tornar a edificação mais resistente. 
O concreto é um material composto, constituído por cimento, água, agregado 
miúdo (areia) e agregado graúdo (pedra ou brita). O concreto pode também conter 
adições e aditivos químicos, com a finalidade de melhorar ou modificar suas 
propriedades básicas. 
De modo geral, na construção de um elemento estrutural em Concreto Armado, 
as armaduras de aço são previamente posicionadas dentro da fôrma (molde), e em 
seguida o concreto fresco é lançado para preencher a fôrma e envolver as armaduras, 
e simultaneamente o adensamento vai sendo feito. Após a cura e o endurecimento do 
concreto, a fôrma é retirada e assim origina-se a peça de Concreto Armado. 
 
2.1.1 Confecção do concreto armado 
O preparo do concreto deve atender requisitos básicos de modo que garanta a 
homogeneidade da mistura dos componentes, isto é, os materiais devem estar bem 
distribuídos em toda a massa de concreto. 
Dessa forma, existem duas formas de se fazer a mistura do concreto: a manual 
e a mecânica. 
• Confecção manual: 
O preparo manual do concreto é normalmente empregado em obras de 
pequeno porte, sendo bastante satisfatório quando as quantidades de material são 
pequenas. Recomenda-se que cada “massada”, ou cada mistura de concreto, seja 
feita para um traço correspondente a um saco de cimento. 
A mistura é feita com a utilização de ferramentas tais como pás ou enxadas. 
Estas operações devem ser realizadas em locais próprios, sobre um estrado ou 
superfície plana impermeável e resistente como chapas metálicas ou pisos de 
concreto ou cimento. 
• Confecção mecanizada: 
No preparo mecanizado, a mistura é feita por um equipamento denominado 
“betoneira”, que proporciona a mistura por tombamento do material. A betoneira 
6 
 
consiste num tambor, com paletas internas, que gira em torno de um eixo. O giro do 
tambor com as paletas proporciona a mistura dos materiais que encontram-se no seu 
interior. Nesses casos obtém-se uma mistura mais homogênea e uma maior produção 
do que no processo manual. Entretanto, como é um equipamento eletromecânico, 
exige instalação adequada na obra e treinamento para sua operação. 
 
Existe, ainda, o concreto usinado ou pré-misturado. Trata-se de um concreto 
pronto, que pode ser comprado ao invés de ser feito na obra. É fornecido por 
empresas especializadas, também chamadas centrais ou usinas de concreto. Este 
tipo de concreto é indicado nos casos em que o volume é maior ou não há espaço ou 
pessoal suficiente para fazer o concreto na obra. 
 
2.1.2 Lançamento 
Lançamento é o processo de colocação do concreto nas fôrmas. O principal 
cuidado nesta etapa é evitar que o material se separe. 
O concreto deverá ser lançado o mais próximo possível de sua posição final, 
evitando-se incrustação de argamassa nas paredes das formas e nas armaduras. A 
altura de queda livre não poderá ultrapassar 2 metros. Para peças estreitas e altas, o 
concreto deverá ser lançado por janelas abertas na parte lateral, ou por meio de funis 
ou trombas. 
 
2.1.3 Adensamento 
O adensamento de concreto consiste na movimentação do material em 
questão, tendo a finalidade de diminuir o número de vazios, bolhas de ar e excesso 
de água do interior da massa, de tal forma que se obtenha um concreto denso e 
compacto. O processo deve ser feito durante e imediatamente após o lançamento do 
concreto. 
De forma geral, este processo provoca a saída do ar, facilitando o arranjo 
interno dos agregados. Assim, melhoram o contato do concreto com as fôrmas e as 
ferragens. O correto adensamento do concreto evita que a mistura fique porosa e 
desuniforme, influenciando, justamente e diretamente, na durabilidade e resistência. 
7 
 
O adensamento depende fundamentalmente da trabalhabilidade do material. 
Algumas peças exigem adensamento lentoe concreto fluido outras permitem concreto 
menos plásticos e com adensamento mais enérgico. 
O adensamento de concreto pode ser feito de duas maneiras: por meio de 
processos manuais (socamento ou apiloamento) ou de processos mecânicos 
(vibração ou centrifugação). 
• Adensamento manual: 
Esse tipo de processo pode ser feito com peças de madeira ou barras de aço 
que atuam como soquete e empurram o concreto para baixo, expulsando o ar 
incorporado e eliminando os vazios. A camada de concreto deve ser submetida a 
choques repetidos, sendo mais importante o número de golpes do que a energia de 
cada um desses golpes. 
O adensamento manual do concreto é feito por camadas do material, com 
espessura máxima de 15 a 20 cm para concreto sem slump. Já para um concreto mais 
trabalhável, de 5 a 12 cm. O processo de adensamento deve cessar assim que 
aparecer na superfície do concreto uma camada lisa de cimento e elementos finos. 
Em peças de grande altura como pilares, deve-se acompanhar o enchimento com 
batidas de martelo na fôrma de modo a escutar onde possam ter ficado espaços 
vazios. 
Trata-se de um processo que exige experiência e tem baixa eficiência, de modo 
que deve ficar restrito a serviços de pequeno porte devido à dificuldade de um correto 
acabamento. 
• Adensamento mecanizado: 
O adensamento mecânico usualmente é feito através de vibradores de imersão. 
Os vibradores de imersão são compostos por uma fonte de energia, que pode ser um 
motor elétrico, pneumático ou de combustão interna, e por um eixo flexível, chamado 
de mangueira. Além de ter uma cabeça vibrante, chamada de agulha, que pode ter 
seção transversal circular, que é a mais comum, ou de outros formatos. 
O adensamento mecanizado é o único procedimento admissível para obras de 
médio e grande porte. A vibração do concreto deve ser feita imediatamente após o 
lançamento do material. Esse processo deve ser executado conforme a consistência 
do concreto, introduzindo e retirando a agulha do adensador lentamente. Em geral, 15 
segundos são suficientes para adensar a área em que a agulha está imersa. 
8 
 
O adensamento mecanizado apresenta várias vantagens sobre o adensamento 
manual como: aumento da compacidade; aumento da resistência; maior 
homogeneidade; economia de cimento e mão-de-obra; diminuição da retração; 
redução da permeabilidade; aumento da durabilidade. 
Existe, ainda, o adensamento mecânico por método externo. Nesse método 
são usados vibradores de superfície (réguas, plataforma e máquinas 
vibroacabadoras) ou vibradores externos (mesas vibratórias, vibradores de parede de 
fôrmas e rolos compactadores vibratórios). 
Os vibradores externos são fixados diretamente à parede da fôrma e não 
tocam, de fato, o concreto. A vibração externa é preferida em situações nas quais 
colunas ou concretagens pesadas de ferragem podem causar emaranhamento da 
cabeça de um vibrador interno. 
 
2.1.4 Cura do concreto armado 
A cura do concreto é uma operação que pretende evitar a retração hidráulica 
nas primeiras idades do concreto quando sua resistência ainda é pequena. A perda 
de água se dá por vários motivos tais como exposição ao sol, vento, exsudação etc., 
e provocam um processo cumulativo de fissuração. Ou seja, a cura é o conjunto de 
medidas que tem como finalidade evitar a evaporação prematura da água necessária 
à hidratação do cimento. Consiste em realizar o controle do tempo, temperatura e 
condições de umidade após o lançamento do concreto nas fôrmas. 
A realização da cura é fundamental para a garantia da resistência desejada na 
estrutura, pois evita a ocorrência de fissuração plástica do concreto. 
Na obra, a cura do concreto pode ser feita pelos seguintes métodos: 
− Manutenção das superfícies do concreto constantemente úmidas, através de 
irrigação periódica (ou até mesmo por inundação do concreto), após a pega; 
− Recobrimento das superfícies com areia ou sacos de aniagem rompidos, que 
são mantidos sempre úmidos; 
− Molhagem das fôrmas, no caso de pilares; 
− Aplicação de aditivos (agente de cura); 
− Recobrimento das superfícies com papéis impermeáveis especiais, que 
impedindo a evaporação, dispensam o uso de água.
9 
 
3. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO 
• Processo de confecção manual do concreto 
I. Primeiro coloca-se a areia, numa camada de aproximadamente 15 cm; 
II. Em seguida adiciona-se o cimento e mistura-se bem, usando enxadas e pás; 
III. A mistura de cimento e areia deve ser feita até apresentar cor homogênea; 
IV. Juntam-se as britas e prossegue-se com a mistura até ficar bem homogênea; 
V. A camada deve apresentar agora uma altura de aproximadamente 20 cm; 
VI. Abre-se um buraco no meio da camada e adiciona-se a água aos poucos, 
misturando-a, tomando o cuidado para que a mesma não escorra da mistura; 
VII. Mistura-se bem até obter uma massa plástica (moldável) e homogênea; 
 
• Processo de confecção mecânica do concreto 
I. Com a betoneira já funcionando, colocam-se inicialmente as pedras e metade 
da água, misturando-se por um minuto. Isso é feito para “lavar” a betoneira; 
II. Adiciona-se o cimento e, por fim, a areia e o restante da água; 
III. O tempo total de mistura deve ser de 3 a 4 minutos. 
 
• Processo de execução do lançamento 
I. O concreto deve ser lançado logo após a mistura, não sendo permitido entre o 
fim deste e o do lançamento, intervalo superior a uma hora; 
II. As formas devem ser molhadas antes do lançamento e ser estanques; 
III. O concreto deverá ser lançado o mais próximo possível de sua posição final, 
evitando-se incrustação de argamassa nas paredes das fôrmas e nas 
armaduras; 
IV. A altura máxima de lançamento em concretagens comuns é de 2 metros, acima 
do qual devem-se utilizar janelas; 
V. Lance o concreto em camadas horizontais de 15 cm a 30 cm, a partir das 
extremidades em direção ao centro das fôrmas; 
VI. A nova camada deve ser lançada antes do início de pega da camada inferior; 
VII. As camadas de lançamento devem ter espessura de máxima igual a ¾ 
do comprimento do vibrador. 
 
• Processo de execução do adensamento manual 
10 
 
I. Providencie os equipamentos necessários para os golpes, que podem ser 
peças de madeira ou barras de aço; 
II. Para a realização do adensamento por socamento, a barra deve penetrar 
parcialmente na camada inferior. Já no método de apiloamento, deve-se aplicar 
golpes nas camadas do concreto com a utilização de um soquete, sendo que, 
é mais importante o número de golpes do que a energia de cada um; 
III. O adensamento manual do concreto é feito por camadas do material, com 
espessura máxima de 15 a 20 cm para concreto sem slump. Já para um 
concreto mais trabalhável, de 5 a 12 cm. 
 
• Processo de execução do adensamento mecanizado 
I. Providencie os equipamentos necessários, que podem ser vibradores de 
imersão (agulha), vibradores de superfície (réguas ou placas vibratórias, 
acabadoras de superfície), vibradores externos (vibradores de fôrma, mesas 
vibratórias e rolos compactadores vibratórios); 
II. Determine a altura das camadas em função do equipamento utilizado; 
III. Inicie o adensamento imediatamente após o lançamento do concreto; 
IV. O vibrador de imersão deve penetrar cerca de 5 cm na camada inferior; 
V. O adensamento mecânico de concreto deve ser executado conforme a 
consistência do concreto, introduzindo e retirando a agulha do adensador 
lentamente. Em geral, 15 segundos são suficientes para adensar a área em 
que a agulha está imersa; 
VI. Evite o adensamento a menos de 10 cm da parede da fôrma devido ao 
aparecimento de bolhas de ar e perda de argamassa; 
VII. Desaconselha-se vibrar além do necessário, pois em excesso pode ser 
pior do que a falta de vibração, causando a segregação dos agregados e o 
afloramento superficial da água de hidratação; 
VIII. Evite o transporte do concreto com o equipamento de adensamento. 
 
• Processo de execução da cura 
I. Deve-se adotar um sistemade cura, podendo ser por irrigação periódica, 
recobrimento úmido das superfícies, aplicação de aditivos ou recobrimento com 
papéis impermeáveis; 
11 
 
II. A cura deve ser iniciada assim que a superfície concretada tenha resistência à 
ação da água; 
III. O concreto deve estar saturado com água até que os espaços ocupados pela 
água sejam inteirados por produtos da hidratação do cimento; 
IV. Recomenda-se a cura por um período mínimo de 7 dias; 
V. Todo processo de cura deve ser contínuo, evitando-se processos intermitentes. 
 
Basicamente, o processo completo de concretagem se divide em: 
 
Concretagem de pilares 
I. Lavar as formas antes da concretagem; 
II. Para pilares acima de 3,50 metros, devem ser abertas janelas nas formas para 
executar a concretagem em etapas de 2,50 metros. Se o diâmetro do pilar 
permitir a descida do vibrador dentro da forma, o mesmo poderá ser executado; 
III. Concretar em camadas com espessura aproximada de 3/4 do comprimento da 
agulha do vibrador. Essa recomendação é válida também para cortinas e muros 
de arrimo; 
IV. Para garantir a aderência entre o aço e o concreto, nunca vibre a armadura. Da 
mesma forma, deve-se evitar vibrar as formas, para garantir sua integridade e 
reaproveitamento; 
V. Após a conclusão dos pilares, conferir novamente o prumo. 
 
Concretagem de vigas e lajes 
I. Lavar as formas da laje antes da concretagem; 
II. Lançar o concreto o mais próximo de sua posição final para evitar acúmulo de 
concreto em um único ponto, o que sobrecarregará o escoramento; 
III. Verificar, no momento do lançamento, se não ocorrem deslocamento da 
ferragem e outros elementos; 
IV. Espalhar o concreto com auxílio de pás e enxadas; 
V. Nunca vibrar a armadura, para garantir a aderência entre o aço e o concreto. 
Da mesma forma, deve-se evitar vibrar as formas, para garantir sua integridade 
e possível reaproveitamento futuro; 
12 
 
VI. Sarrafear o concreto entre as mestras definidas com auxílio do nível a laser e, 
em seguida vibrar com a régua vibratória; 
VII. Executar o acabamento final de acordo com o especificado em projeto; 
VIII. Realizar a cura úmida tão logo a superfície permita, molhando as peças 
por um período mínimo de três dias consecutivos, para que a superfície das 
peças permaneça sempre úmida. 
13 
 
4. EXEMPLOS DE APLICAÇÃO (FOTOS) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 – Confecção manual do concreto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 – Confecção manual do concreto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 – Confecção mecanizada do concreto (em betoneira)
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4 – Lançamento do concreto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 – Adensamento manual por apiloamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6 – Adensamento mecanizado por vibrador de imersão 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7 – Adensamento mecanizado com régua vibratória 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8 – Cura do concreto por irrigação periódica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9 – Cura do concreto por cobrimento úmido
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10 – Cura do concreto por aplicação de aditivos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11 – Cura do concreto por recobrimento da superfície 
 
 
17 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Concretagem - práticas. Comunidade da Construção. Disponível em: 
<http://comunidadedaconstrucao.com.br/sistemas-construtivos/3/concretagem-
praticas/execucao/60/concretagem-praticas.html>. Acesso em 14 out. de 2020. 
 
FIORATTI, Netúlio Alarcon. PROCESSO DE PRODUÇÃO DO CONCRETO. 
Disponível em: 
<http://netulio.weebly.com/uploads/9/0/6/6/9066781/processo_de_produo_do_concre
to.pdf>. Acesso em 14 out. de 2020. 
 
JÚNIOR, Tarley Ferreira de Souza. ESTRUTURAS DE CONCRETO 
ARMADO. Disponível em: 
<http://www.tooluizrego.seed.pr.gov.br/redeescola/escolas/27/2790/30/arquivos/File/
Disciplinas%20Conteudos/Quimica%20Subsequente/Quimica%20Inorganica/Carlos
_3Sem_Concreto.pdf>. Acesso em 14 out. de 2020. 
 
Lançamento e adensamento do concreto. Portal Educação. Disponível em: 
<https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/cotidiano/lancamento-e-
adensamento-do-concreto/43294>. Acesso em 15 out. de 2020. 
 
Mistura e Preparo do Concreto: Mecânica e Manual. ConstruFacil RJ – 
Portal da Construção Civil. Disponível em: <https://construfacilrj.com.br/mistura-e-
preparo-do-concreto/>. Acesso em 14 out. de 2020. 
 
O que é adensamento de concreto e por que esse processo é tão 
importante?. Tecnosil. Disponível em: <https://www.tecnosilbr.com.br/o-que-e-
adensamento-de-concreto-e-por-que-esse-processo-e-tao-importante/>. Acesso em 
14 out. de 2020. 
 
PEREIRA, Caio. Concretagem – Passo a passo. Escola Engenharia. 
Disponível em: https://www.escolaengenharia.com.br/concretagem/. Acesso em 14 
out. de 2020. 
18 
 
PEREIRA, Caio. O que é Concreto Armado?. Escola Engenharia. Disponível 
em: < https://www.escolaengenharia.com.br/concreto-armado/>. Acesso em 14 out. 
de 2020. 
 
PÉRTILE, JAQUELINE. Propriedades do concreto. Disponível em: 
<http://sinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7077aula_4_-
_pyopyiedades_do_concyeto_pdf.pdf>. Acesso em 14 out. de 2020. 
 
RECOMENDAÇÕES PARA A PRODUÇÃO DE ESTRUTURAS DE 
CONCRETO ARMADO EM EDIFÍCIOS. Disponível em: 
<http://www.pcc.usp.br/files/text/publications/TT_00004.pdf>. Acesso em 14 out. 
2020.

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