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A pesquisa biomédica leva a uma melhor compreensão da saúde e das doenças humanas e animais. Esta pesquisa ajuda a desenvolver tratamentos e curas que melhoram a nossa vida e a dos animais ao nosso redor. Muito do conhecimento pode ser obtido por meio de pesquisas utilizando células ou tecidos isolados em culturas, ou mesmo modelado por meio de simulações de computador baseadas em dados previamente estabelecidos em estudos com animais. No entanto, quando necessário, o uso responsável de animais em pesquisas pode fornecer informações valiosas que avançam o conhecimento científico de maneiras que não são possíveis por meio de métodos alternativos. Desta forma, cite dois exemplos de órgãos reguladores no uso de animais para experimentação farmacológica e suas funções. *Em nível internacional, órgãos como o European Community Guidelines, o US guidelines (NIH - National Institutes of Health) e até mesmo a OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), através de protocolos para testes de agentes químicos, regulam como conduzir estes testes da melhor forma possível. *O Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA), órgão integrante do Ministério da Ciência e Tecnologia, é responsável por emitir normativas que regem como conduzir a prática de experimentação animal. É também responsável pelo credenciamento de instituições que realizem atividades nesta área. *Em nível local, os institutos de pesquisa e universidades que realizam algum tipo de atividade com experimentação animal devem constituir uma Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) para fiscalização, educação, consulta e assessoria dos pesquisadores do local. Quando necessário, o uso consciente de animais em pesquisas, pode contribuir para o avanço do conhecimento científico, pois fornecem informações valiosas que não seriam possíveis de serem adquiridas por meio de métodos alternativos, assim, órgãos reguladores como: O Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA), órgão integrante do Ministério da Ciência e Tecnologia. Estabelece normativas, que orientam como conduzir a prática de experimentação animal, e também é responsável pelo credenciamento das instituições que desenvolvam atividades nesta área, além de administrar o cadastro de protocolos experimentais ou pedagógicos aplicáveis aos procedimentos de ensino e projetos de pesquisa científica realizados, ou em andamento no País. E em nível internacional, órgãos como o European Community Guidelines, o US guidelines (NIH – National Institutes of Health) e a OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), através de protocolos para testes de agentes químicos, regulam como conduzir os testes em animais da melhor maneira possível. A esquizofrenia é um transtorno mental caracterizado por episódios contínuos ou recorrentes de psicose. Os principais sintomas incluem alucinações (geralmente, ouvir vozes), delírios e pensamento desorganizado. Outros sintomas incluem retraimento social, diminuição da expressão emocional e apatia. Os sintomas geralmente surgem gradualmente, começam no início da idade adulta e, em muitos casos, nunca desaparecem. Dessa forma, disserte sobre as três hipóteses mais aceitas para explicar a etiologia dos distúrbios esquizofrênicos. *Hipótese dopaminérgica: defende uma atividade exacerbada e descontrolada de neurônios dopaminérgicos nas vias mesolímbicas. *Hipótese serotonérgica: aponta para uma estimulação excessiva de receptores serotonérgicos 5-HT2A e 5-HT2C, os quais parecem constituir a base dos efeitos alucinatórios. *Hipótese glutamatérgica: substâncias que inibem os receptores glutamatérgicos NMDA como a fenciclidina e a cetamina, exacerbam tanto o comprometimento cognitivo como a psicose em pacientes com esquizofrenia. Acredita-se que uma hipofunção dos receptores NMDA também contribui para a esquizofrenia. As três hipóteses mais aceitas para explicar a etiologia dos distúrbios esquizofrênicos são: - Hipótese Dopaminérgica - é a mais citada como associada aos sintomas de esquizofrenia. Essa hipótese da esquizofrenia defende uma atividade exacerbada e descontrolada de neurônios dopaminérgicos nas vias mesolímbicas, e seus principais pontos são: - Vários antipsicóticos bloqueiam os receptores D2, sobretudo, no sistema mesolímbico e no estriado, o que inclui agonistas parciais da dopamina, como o aripiprazol; - É comprovado que fármacos que aumentam a atividade dopaminérgica, como a levodopa e as anfetaminas, agravam a esquizofrenia; - A densidade de 1 2 receptores dopaminérgicos post mortem no cérebro de pacientes esquizofrênicos sem tratamento é elevada. - Hipótese Serotonérgica - essa hipótese aponta para uma estimulação excessiva de receptores serotonérgicos 5-HT2A e 5-HT2C que parecem constituir a base dos efeitos alucinatórios. - Hipótese Glutamatérgica – A hipótese glutamatérgica da esquizofrenia está relacionada ao glutamato, o principal neurotransmissor excitatório do sistema nervoso central. Substâncias que inibem os receptores glutamatérgicos N-metil D-aspartato (NMDA), como a fenciclidina e a cetamina, exacerbam tanto o comprometimento cognitivo, como a psicose em pacientes com esquizofrenia. Esta hipótese está associada a uma disfunsão dos receptores glutamatérgicos, pois na esquizofrenia eles geram menos atividade cortical e, portanto, contribuem para o surgimento de certos sintomas, ou seja, quando os receptores glutamatérgicos não desempenham o papel que deveriam, esse distúrbio aparece.