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resumo processo do trabalho - direito processual do trabalho

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RESUMO - PROCESSO DO TRABALHO – 1º B. – PROF. BRUNO KLIPPEL
PRINCÍPIOS
1. PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO
· ATUAÇÃO INQUISITORIAL 
“ART. 878 CLT.  A  execução será promovida pelas partes, permitida  a  execução (= cump. de sentença)  de ofício pelo juiz ou pelo Presidente do Tribunal apenas nos  casos em que  as  partes  não estiverem  representadas  por advogado. (ou seja, quando a parte estiver exercendo o jus postulandi)“
“Art. 11-A CLT. Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no prazo de dois  anos. 
 § 1° A fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se quando o exequente deixa de cumprir determinação judicial no curso da execução.
§ 2° A declaração da prescrição intercorrente pode ser requerida  ou  declarada de  ofício em qualquer grau de  jurisdição.”
∟ caso o advogado não tenha peticionado a execução, ou, por ex., o processo tenha ficado parado por 2 anos, perde-se a possibilidade de executar a sentença devido ao surgimento da prescrição intercorrente 
∟ Instrução Normativa 41/2018 do TST: regra geral, as novas normas da reforma trabalhista só podem ser aplciadas aos processos novos (ajuizados após a reforma trabalhista).
· PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS 
∟ é feito apenas ao final, após o trânsito em julgado; inexiste custas prévias 
“ART. 789 CLT. Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, bem como nas demandas propostas perante a Justiça Estadual, no exercício da jurisdição trabalhista, as custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base de 2% (dois por cento), observado o mínimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos) e o máximo de quatro vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, e serão calculadas: (...)
§ 1º - As custas serão pagas pelo vencido, após o trânsito em julgado da decisão. No caso de recurso, as custas serão pagas e comprovado o recolhimento dentro do prazo recursal.”
“Art. 790-B CLT. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita. 
§ 1° Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo deverá respeitar o limite máximo estabelecido pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
§ 2° O juízo poderá deferir parcelamento dos honorários periciais.
§ 3° O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para realização de perícias.”
∟ isso foi transcrito para a CLT com a reforma trabalhista, da OIJ 98 SDI2 do TST, que determina a ilegalidade do adiantamento dos honorários periciais pelo juiz, pois esta jurisprudência não era vinculante.
· AUSÊNCIA DAS PARTES À AUDIÊNCIA 
“ART. 844 CLT- O NÃO-COMPARECIMENTO DO RECLAMANTE à audiência importa o arquivamento da reclamação (com a extinção do processo sem resolução de mérito, ou seja, poderá ajuizar novamente), e o NÃO-COMPARECIMENTO DO RECLAMADO importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato (mesmo se o advogado estiver presente)
§ 1° Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando nova audiência.
 § 2° NA HIPÓTESE DE AUSÊNCIA DO RECLAMANTE, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável. 
§ 3° O pagamento das custas a que se refere o § 2° é condição para a propositura de nova demanda.”
2. PRINCÍPIO DA CONCENTRAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS 
· AUDIÊNCIA UNA
“ART. 849 CLT - A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação.”
∟ mas, quando houver necessidade, pode ocorrer o FRACIONAMENTO DA AUDIÊNCIA, sendo 3 situações comuns:
A. AUSÊNCIA JUSTIFICADA DAS PARTES (o reclamado deve justificar na hora, senão aplica-se a revelia)
B. AUSÊNCIA DE TESTEMUNHAS (caso sejam necessárias, haverá pedido de intimação das testemunhas; podendo o juiz interferir nessa intimação, caso elas não sejam necessárias)
C. PERÍCIA TÉCNICA ( se houver necessidade de prova pericial, o juiz nomeia o perito e encerra a audiência; só terá a próxima audiência quando as partes se manifestarem sobre o laudo; o juiz espera a análise pericial para saber se precisa das outras provas, como a testemunhal, pois a pericial pode gerar a desnecessidade de apreciar outras provas.)
· FASES DA AUDIÊNCIA
1. PREGÃO 
∟ se faz para saber se as partes estão presentes
2. TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO
∟ “ART. 846 CLT- Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a conciliação.”
∟ sendo que, o juiz do trabalho não é obrigado a homologar o acordo se discordar com ele (SÚMULA 418 TST). 
3. DEFESA
“ART. 847 CLT- Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes.
Parágrafo único. A parte poderá apresentar defesa escrita pelo sistema de processo judicial eletrônico até a audiência”
∟ se houver necessidade de réplica, o juiz possibilita que o autor a faça 
4. INSTRUÇÃO 
“ART. 848 CLT - Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, podendo o presidente, ex officio ou a requerimento de qualquer juiz temporário, interrogar os litigantes. 
§ 1º - Findo o interrogatório, poderá qualquer dos litigantes retirar-se, prosseguindo a instrução com o seu representante.
§ 2º - Serão, a seguir, ouvidas as testemunhas, os peritos e os técnicos, se houver.”
5. RAZÕES FINAIS
“ART. 850 CLT - Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão. 
Parágrafo único - O Presidente da Junta, após propor a solução do dissídio, tomará os votos dos juízes classistas e, havendo divergência entre estes, poderá desempatar ou proferir decisão que melhor atenda ao cumprimento da lei e ao justo equilíbrio entre os votos divergentes e ao interesse social.”
∟ razões finais remissivas: as partes fazem remissão a tudo que já foi peticionado
6. TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO
∟ prevista no 850CLT
∟ em tese, haveria sentença de forma oral, reduzida a termo, depois dessa nova tentativa de conciliação, porpem, acaba aí a audiência (na prática) e a sentença é dada posteriormente
7. SENTENÇA
∟ devido a parte que fala “(...) não se considera fundamentada a sentença que (...) do artigo 489 CPC, dificulta que a sentença seja oral, já que há várias hipóteses de não fudnamentação da sentença e, por isso, o juiz, normalmente, encerra a audiencia e a sentença é dada depois
8. INTIMAÇÃO DA SENTENÇA 
∟ caso a sentença seja oral, na audiência, as partes são consideradas intimadas naquele momento
3. PRINCÍPIO DA IRRECORRIBILIDADE IMEDIATA DAS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS
· REGRA GERAL:
“ART. 893 § 1º - Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva”
∟ espera-se ser proferida a sentença para recorrer das decisões interlocutórias contrárias aos seus interesses que houve durante o processo, ou seja, além de atacar a sentença, pode-se atacar, por ex., a tutela de urgência do início do processo
∟ PEDIDO DE RECONCIDERAÇÃO: meio mais simples, porém não muito efetivo, pois o juiz raramente se retrara
 ῑ esse pedido não gera suspensão nem interrupção do prazo
∟ UTILIZAÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA: há exceções dessa irrecorribilidade, por ex., de liminar de reintegração do emprego -> pede-se o MS direto para o TRT, no prazo de 120 dias, a partir do momento da intimação da decisão, independente de pedido de reconsideração.
“SÚMULA 414 TST: MANDADO DE SEGURANÇA.TUTELA PROVISÓRIA CONCEDIDA ANTES OU NA SENTENÇA (nova redação em decorrência do CPC de 2015)
I – A tutela provisória concedida na sentença não comporta impugnação pela via do mandado de segurança, por ser impugnável mediante recurso ordinário. É admissível a obtenção de efeito suspensivo ao recurso ordinário mediante requerimento dirigido ao tribunal, ao relator ou ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, por aplicação subsidiária ao processo do trabalho do artigo 1.029, § 5º, do CPC de 2015.
II - No caso de a tutela provisória haver sido concedida ou indeferida antes da sentença, cabe mandado de segurança, em face da inexistência de recurso próprio.
III - A superveniência da sentença, nos autos originários, faz perder o objeto do mandado de segurança que impugnava a concessão ou o indeferimento da tutela provisória.”
∟ EXCEÇÃO:
A. INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA 
“ART. 799 § 2º CLT- Das decisões sobre exceções de suspeição e incompetência, salvo, quanto a estas, se terminativas do feito, não caberá recurso, podendo, no entanto, as partes alegá-las novamente no recurso que couber da decisão final.”
∟ essa decisão é chamada de decisão terminativa do feito, por ser bem parecida com uma sentença, pode-se interpor recurso.
“SÚMULA Nº 214 DO TST: DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.”
4. PRINCÍPIO DO JUS POSTULANDI
“ART. 791 CLT: Os empregados e os empregadores (as partes) poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final. 
§ 1º - Nos dissídios individuais os empregados e empregadores poderão fazer-se representar por intermédio do sindicato, advogado, solicitador, ou provisionado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil. 
§ 2º - Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados a assistência por advogado.
§ 3º A constituição de procurador com poderes para o foro em geral poderá ser efetivada, mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento verbal do advogado interessado, com anuência da parte representada.
∟ RECEPÇÃO PELA CF/88 – ART. 133 CF: O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.
∟ SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS:
A. SÚMULA 425 TST:
“JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE. O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.”
B. HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL
“ART. 855-B CLT. O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado.
§ 1° As partes não poderão ser representadas por advogado comum.
§ 2° Faculta-se ao trabalhador ser assistido pelo advogado do sindicato de sua categoria.”
5. PRINCÍPIO DA ESTABILIDADE DA LIDE
“ART. 329 CLT. O autor poderá:
I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu;
II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à reconvenção e à respectiva causa de pedir.”
∟ a defesa escrita deve ser apresentada até antes do dia da audiência, conforme art. 847 CLT. 
∟ MOMENTOS PARA ADITAMENTO:
A. ANTES DA APRESENTAÇÃO DA DEFESA
∟ pode aditar sem consentimento do réu, uma vez que não há prejuízo ao mesmo
∟ porém, se o aditamento veio muito depois do ajuizamento da inicial – muito perto da audiência, tendo o réu sido notificado apenas da peça inicial sem complementação –, e o réu já tiver sido notificado da inicial – sem ter sido modificada – o juiz redesigna a audiência para dar prazo para o réu formular a defesa baseada na peça complementada, para não ferir o contraditório.
∟ se acontecer o aditamento em situação em que há tempo até a audiência, mas após primeira notificação, faz-se nova notificação para o réu, pois a ideia é que o réu não pdoe formular a defesa para o aditamento na audiência.
B. APÓS DEFESA DURANTE A AUDIÊNCIA 
∟ ainda pode oferecer o aditamento, mas precisa do consentimento do réu.
C. INICIADA A INSTRUÇÃO 
∟ não é possível o aditamento, pois não é possível voltar ao momento anterior.
6. PRINCÍPIO DA NORMATIZAÇÃO COLETIVA
“ART 114 §2º CF: Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: § 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. “
∟ DIFERENÇA ENTRE DISSÍDIOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS: 
A. CRIAÇÃO DE NORMAS ABSTRATAS: 
∟ a sentença em dissídios individuais cria uma norma concreta, produz efeitos somente entre as partes.
∟ Já em dissídios coletivos, há a criação de normas abstratas, que afetam toda a categoria dos trabalhadores, através de “sentença” normativa
ῑ não é dissídio entre pessoas específicas, mas sim entre categorias 
(o judiciário aqui tem função atípica legislativa)
B. UTILIZAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO DISSÍDIO COLETIVO
∟ negociação coletiva prévia é um pressuposto de admissibilidade do dissídio coletivo
∟ ESPÉCIES DE DISSÍDIO COLETIVO (ART 114 §2º CF)
A. ECONÔMICO (criação de melhores condições de trabalho)
B. JURÍDICO (quando há problema de interpretação de normas jurídicas que já existem) 
C. GREVE (MISTO) (em primeiro caso, normalmente se instaura um dissídio coletivo para saber sobre a abusividade ou não da greve. Depois, trata-se da criação das melhores condições de trabalho)
∟ “Orientação Jurisprudencial 10/TST-SDC - . Dissídio coletivo. Greve abusiva não gera efeitos.«É incompatível com a declaração de abusividade de movimento grevista o estabelecimento de quaisquer vantagens ou garantias a seus partícipes, que assumiram os riscos inerentes à utilização do instrumento de pressão máximo.»”
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO
· MATERIAL:
ART. 114 CF. COMPETE À JUSTIÇA DO TRABALHO PROCESSAR E JULGAR: 
I AS AÇÕES ORIUNDAS DA RELAÇÃO DE TRABALHO, ABRANGIDOS OS ENTES DE DIREITO PÚBLICO EXTERNO E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS; 
∟ em tese, a justiça do trabalho seria competente para julgar toda ação relacionada com trabalho, entretanto, na ADIN 3395-6 foi feita com a finalidade de tirar os estatutários e o STF decidiu pela exclusão dos estatutários.
II AS AÇÕES QUE ENVOLVAM EXERCÍCIO DO DIREITO DE GREVE;
∟ AÇÕES POSSESSÓRIAS (SÚMULA 23): ação possessória é da Justiça do Trabalho quando está relacionada à greve, deve ser da iniciativa privada
ῑ essas ações que forem vinculadas a um tema trabalhista, também são de competência da justiça do trabalho, por exemplo, vínculo de emprego
III AS AÇÕES SOBRE REPRESENTAÇÃO SINDICAL, ENTRE SINDICATOS, ENTRE SINDICATOS E TRABALHADORES, E ENTRE SINDICATOS E EMPREGADORES; 
IV OS MANDADOS DE SEGURANÇA, HABEAS CORPUS E HABEAS DATA , QUANDO O ATO QUESTIONADO ENVOLVER MATÉRIA SUJEITA À SUA JURISDIÇÃO; 
∟ HC = perdeu aefetividade na Justiça do trabalho, pois a única hipótese era a da prisão do depositário infiel
∟ Habeas Data = ex: acesso a algum procedimento administrativo que a empresa está envolvida no MPT; empresa inserida na lista suja de trabalho escrevo e não se tem acesso ao processo administrativo para saber o motivo e etc. .
V OS CONFLITOS DE COMPETÊNCIA ENTRE ÓRGÃOS COM JURISDIÇÃO TRABALHISTA, RESSALVADO O DISPOSTO NO ART. 102, I, O; 
∟ “ART. 102 CF. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;”
VI AS AÇÕES DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL OU PATRIMONIAL, DECORRENTES DA RELAÇÃO DE TRABALHO; (ACIDENTES DE TRABALHO)
1º HIPÓTESE: Bruno sofre acidente do trabalho, onde vai ingressar com a ação?
· CONTRA O EMPREGADOR: na justiça do trabalho
· CONTRA O INSS: para discutir a ocorrência do acidente do trabalho na justiça estadual, em decorrência das exceções do art. 109 CF (“§ 3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.”)
∟ “ Súmula 501 STF: Compete à Justiça Ordinária Estadual o processo e o julgamento, em ambas as instâncias, das causas de acidente do trabalho, ainda que promovidas contra a União, suas autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista.”
· EM FACE DO INSS: não para discutir o acidente de trabalho, mas sim o benefício previdenciário vai ser, em regra, na justiça federal
2ª HIPÓTESE: A e B tiveram acidente de trabalho e B morre:
· A AJUÍZA AÇÃO CONTRA O EMPREGADOR: na justiça do trabalho
· OS SUCESSORES DE B AJUÍZAM AÇÃO CONTRA O EMPREGADOR: na justiça do trabalho
∟ “SÚMULA Nº 392 DO TST: DANO MORAL E MATERIAL. RELAÇÃO DE TRABALHO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. Nos termos do art. 114, inc. VI, da Constituição da República, a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ações de indenização por dano moral e material, decorrentes da relação de trabalho, inclusive as oriundas de acidente de trabalho e doenças a ele equiparadas, ainda que propostas pelos dependentes ou sucessores do trabalhador falecido.”
VII AS AÇÕES RELATIVAS ÀS PENALIDADES ADMINISTRATIVAS IMPOSTAS AOS EMPREGADORES PELOS ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO; 
(VIII A EXECUÇÃO, DE OFÍCIO, DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVISTAS NO ART. 195, I, A , E II, E SEUS ACRÉSCIMOS LEGAIS, DECORRENTES DAS SENTENÇAS QUE PROFERIR; IX OUTRAS CONTROVÉRSIAS DECORRENTES DA RELAÇÃO DE TRABALHO, NA FORMA DA LEI. § 1º FRUSTRADA A NEGOCIAÇÃO COLETIVA, AS PARTES PODERÃO ELEGER ÁRBITROS.“
OBS: HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL: justiça do trabalho (CLT)
COMPETÊNCIA TERRITORIAL
· REGRA GERAL:
“ART. 651 CLT- A COMPETÊNCIA DAS JUNTAS DE CONCILIAÇÃO E JULGAMENTO é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. 
∟ a regra é o local da prestação de serviço (a ideia é ajudar a produção de provas pelo empregado [evita expedição de carta precatória, caso a competencia fosse de domicílio do empregado, caso esse trabalhasse em local diverso de onde reside])
∟ o juiz do trabalho não adota exceção de incompetência territorial de ofício
ῑ se o empregado ajuizar ação em foro de seu domicílio, o juiz deve aguardar a exceção de incompetência por parte da reclamada
∟ OBS: pode ser que alguns juízes apliquem o Princípio da Proteção e afastem a aplicação da CLT e manutenção do foro em que foi ajuízada a ação pelo reclamante
· SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS:
1ª EXCEÇÃO: AGENTE OU VIAJANETE COMERCIAL
§ 1º - Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta (situação em que o agente não se subordine a uma filial específica), será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. 
2ª EXCEÇÃO: BRASILEIRO QUE TRABALHA NO EXTERIOR
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário. 
∟ ou seja, o descumprimento surgido no exterior poderá ser ajuízado no Brasil 
∟ há divergência quanto ao local para ajuízar essa ação:
· DOMICÍLIO DO EMPREGADO
· LOCAL DA EMPRESA NO BRASIL
· LOCAL DA ÚLTIMA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NO BRASIL
3ª EXCEÇÃO: EMPREGADOR ITINERANTE 
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
OBS: NÃO SE ADIMITE FORO DE ELEIÇÃO NO PROCESSO DO TRABALHO, SE ESTIVER NO CONTRATO DE TRABALHO A CLÁUSULA SERÁ NULA. 
· EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA
“ART. 800 CLT. Apresentada exceção de incompetência territorial no (PRAZO PARA APRESENTAÇÃO:)prazo de cinco dias a contar da(do recebimento da) notificação, antes da audiência e em peça que sinalize a existência desta exceção, seguir-se-á o procedimento estabelecido neste artigo. 
§ 1° Protocolada a petição, (SUSPENSÃO DO PROCESSO:) será suspenso o processo e não se realizará a audiência a que se refere o art. 843 desta Consolidação até que se decida a exceção.
§ 2° (PROCEDIMENTO:) Os autos serão imediatamente conclusos ao juiz, que intimará o reclamante e, se existentes, os litisconsortes, (= parte contrária) para manifestação (exercer o contraditório) no prazo comum de cinco dias. 
§ 3° Se entender necessária a produção de prova oral, o juízo designará audiência, garantindo o direito de o excipiente e de suas testemunhas serem ouvidos, por carta precatória, no juízo que este houver indicado como competente.
∟PRODUÇÃO DE PROVAS: pode haver produção de qualquer meio de prova
∟ se houver prova oral (partes, testemunhas), a parte que apresentou a exceção tem direito de que sejam ouvidas as testemunhas/representante por carta precatória do juízo que ele afirma ser competente 
§ 4° Decidida a exceção de incompetência territorial, o processo retomará seu curso, com a designação de audiência, a apresentação de defesa e a instrução processual perante o juízo competente.”
∟ RECORRIBILIDADE DA DECISÃO:
A. SE MANTIVER A DECISÃO: não cabe recurso
B. SE MANDAR A VARA VINCULADA A OUTRO TRIBUNAL: cabe recurso
∟”SÚMULA Nº 214 - DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE
Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.”
PARTES E PROCURADORES
· MANDADO TÁCITO 
“ART 791 § 3º CLT. A constituição de procurador com poderes para o foro em geral poderá ser efetivada, mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento verbal do advogado interessado, com anuência da parte representada.”
∟ PODERES GERAIS: a ata de audiência já é suficiente; informalidade da justiça do trabalho 
∟ o portador de mandado tácito possui apenas poderes gerais 
ῑ quem tem apenas poderes gerais não pode substalecer (= É o ato pelo qual o procurador transfere ao substabelecido os poderes que lhe foram conferidos pelo mandante): 
“MANDATO TÁCITO. SUBSTABELECIMENTOINVÁLIDO. (inserido dispositivo, DJ 20.04.2005) É inválido o substabelecimento de advogado investido de mandato tácito.”
· JUSTIÇA GRATUITA
“ART. 790 § 3° CLT É  facultado  aos  juízes,  órgãos  julgadores  e  presidentes dos  tribunais  do trabalho de qualquer  instância  conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos àqueles que perceberem salário igual  ou  inferior  a  40%  (quarenta  por  cento)  do  limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência  Social.
§ 4° O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência  de  recursos  para  o  pagamento  das custas  do  processo. ”
∟ DEMONSTRAÇÃO: 
“SÚMULA Nº 463 DO TST - ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. COMPROVAÇÃO: I – A partir de 26.06.2017, para a concessão da assistência judiciária gratuita à pessoa natural, basta a declaração de hipossuficiência econômica firmada pela parte ou por seu advogado, desde que munido de procuração com poderes específicos para esse fim (art. 105 do CPC de 2015); II – No caso de pessoa jurídica, não basta a mera declaração: é necessária a demonstração cabal de impossibilidade de a parte arcar com as despesas do processo.”
· HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA
“ART. 791-A CLT. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.
∟ SISTEMA DE MERA SUCUMBÊNCIA: basta a perda; se a parte perder, pagará honorários de sucumbência (antes tinha a assistência judiciária gratuita)
∟ tanto o advogado particular quanto o sindicato recebem honorários 
∟ a súmula 219 do TST não é mais aplicada, embora não tenha sido formalmente cancelada
§ 1° Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda Pública e nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo sindicato de sua categoria.
§ 2° Ao fixar os honorários, o juízo observará:
I - o grau de zelo do profissional;
II - o lugar de prestação do serviço;
III - a natureza e a importância da causa;
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.
∟ esse § fala sobre os critérios usados pelo juiz para a determinação do quontum dos honorários 
∟ a decisão que fixa os honorários de sucumbência é passível de recurso, pois o advogado tem interesse de recorrer – o cliente não.
OBS1: em acordo, regra geral, as custas processuais são de 50% para cada parte
OBS2: se houver cláusula para que uma parte integralmente pague as custas, isso será válido, ou seja, pode-se tratar o pagamento de custas no acordo
OBS3: não pode haver cláusula de não pagamento de custas 
OBS4: há liberdade total na definição dos honorários de sucumbência
§ 3° Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os honorários.
OBS: A IN 41/18 TST: relativiza o tempus regit actum, para apenas ações ajuízadas após a reforma trabalhista.
§ 4° Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.
∟ a declaração de justiça gratuita pode ser impugnada – o interesse é do advogado da parte contrária de receber os honorários de sucumbência.
∟ depois de 2 anos o crédito deixa de existir 
§ 5° São devidos honorários de sucumbência na reconvenção.”
PRAZOS PROCESSUAIS
· CONTAGEM DOS PRAZOS
“ART. 775 CLT. Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento. 
Parágrafo único - Os prazos que se vencerem em sábado, domingo ou feriado, terminarão no primeiro dia útil seguinte. 
§ 1° Os prazos podem ser prorrogados, pelo tempo estritamente necessário, nas seguintes hipóteses: 
I - quando o juízo entender necessário;
II - em virtude de força maior, devidamente comprovada.
§ 2° Ao juízo incumbe dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito.”
· SUSPENSÃO DOS PRAZOS
“ART. 775-A CLT. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive.
§ 1º Ressalvadas as férias individuais e os feriados instituídos por lei, os juízes, os membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública e os auxiliares da Justiça exercerão suas atribuições durante o período previsto no caput deste artigo. 
§ 2º Durante a suspensão do prazo, não se realizarão audiências nem sessões de julgamento.”
· PRAZOS DA NOTIFICAÇÃO
“ART. 841 CLT- Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou chefe de secretaria, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, remeterá a segunda via da petição, ou do termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para comparecer à audiência de julgamento, que será a primeira desimpedida, depois de 5 (cinco) dias. 
∟ PRAZO DE EXPEDIÇÃO: 48 horas
∟ entre a entrega da notificação e a audiência deve-se passar pelo menos 5 dias, sob pena de redesignação da audiência.
§ 1º - A notificação será feita em registro postal com franquia. Se o reclamado criar embaraços ao seu recebimento ou não for encontrado, far-se-á a notificação por edital, inserto no jornal oficial ou no que publicar o expediente forense, ou, na falta, afixado na sede da Junta ou Juízo. 
§ 2º - O reclamante será notificado no ato da apresentação da reclamação ou na forma do parágrafo anterior. 
§ 3° Oferecida a contestação, ainda que eletronicamente, o reclamante não poderá, sem o consentimento do reclamado, desistir da ação.”	
· PRAZOS PARA A FAZENDA PÚBLICA (DL 779/69)
· RECURSO = prazo em dobro
· DEFESA = prazo em quádruplo 
∟ a exitência do decreto justifica a não aplicação do CPC
OBS1: a apresentação de contrarrazões não tem prazo aumentado
OBS2: o prazo após a notificação que corresponde entre a apresentação de defesa e a audiência para a Fazenda é de 20 dias (4x o comum)
AUDIÊNCIA TRABALHISTA
· ATRASOS
· JUIZ
“ART. 815 CLT- À hora marcada, o juiz ou presidente declarará aberta a audiência, sendo feita pelo chefe de secretaria ou escrivão a chamada das partes, testemunhas e demais pessoas que devam comparecer. 
Parágrafo único - Se, até 15 (quinze) minutos após a hora marcada, o juiz ou presidente não houver comparecido, os presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audiências”
· PARTES
“OJ-SDI1-245 REVELIA. ATRASO. AUDIÊNCIA (inserida em 20.06.2001)
Inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de comparecimento da parte na audiência.”
· FRACIONAMENTO
· AUSÊNCIA JUSTIFICADA DAS PARTES
∟ redesigna-se a audiência
“Súmula 122/TST - 06/10/1981. Audiência. Ausência da reclamada. Advogado com procuração. Revelia caracterizada. Elisão posterior. Atestado médico com declaração expressa da impossibilidade de locomoção. CPC/1973, art. 319. «A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, ainda que presente seu advogado munido de procuração, podendo ser ilidida a revelia mediante a apresentação de atestado médico, que deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoção do empregador ou do seu preposto no dia da audiência.»”	
· AUSÊNCIA DE TESTEMUNHAS 
∟ caso o juiz julgue necessária a oitiva das testemunhas, manda-se intimar as testemunhas· NECESSIDADE DE PERÍCIA TÉCNICA
∟ se houver necessidade, hhá designação de nova audiência 
· REPRESENTAÇÃO DAS PARTES
“ART. 843 CLT- Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria. 
· RECLAMANTE
∟ aqui exige-se a pessoalidade; o reclamante deve estar presente; a presença é fundamental na primeira audiência, pois é apresentada a defesa 
ῑ EXCEÇÕES:
A. AÇÕES PLÚRIMAS 
∟ há litisconsórcio 
∟ nessa situação, o reclamante pode fazer-se reoresentar pelo sindicato da categoria
∟ pode-se formar também uma comissão de uns reclamantes, sem necessidade de sindicato, para representar o resto dos litisconsórcio 
B. AÇÕES DE CUMPRIMENTO
∟ tem objetivo específico, demonstrar que o empregador não está cumprimento uma norma específica 
· RECLAMADO
§ 1º - É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente. 
§ 2º - Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato. 
§ 3° O preposto a que se refere o § 1° deste artigo não precisa ser empregado da parte reclamada.”
∟ ENTENDIMENTO DO TST

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