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1 Sistema Único de Saúde – SUS ........................................................ Pág 2 o Evolução do SUS o Lei Orgânica da Saúde o Princípios do SUS o Atenção Primária o Método Centrado na Pessoa o Instrumentos e Ferramentas o Humanização o Programas do Ministério da Saúde o Decreto 7.508/2011 o Financiamento do SUS Medidas de Saúde Coletiva ............................................................. Pág 7 o Indicadores de Saúde o Coeficientes – Morbidade | Mortalidade | Letalidade o Carga Global de Doenças o Índice – Swaroop-Uemura | Curva de Nelson Moraes o Transições e o Perfil Brasileiro – Transição Demográfica e Epidemiológica Estudos Epidemiológicos .................................................................... Pág 10 o Estudos Descritivos – Relato | Série de Casos o Estudos Analíticos – Estudos Ecológicos | Estudo de Coorte | Estudo de Caso-Controle | Ensaio Clínico o Análise dos Estudos o Revisão Sistemática o Associação Causal o Variáveis – Quantitativas e Qualitativas o Medidas de Dispersão o Testes Estatísticos o Gráficos Estatísticos Epidemiologia Clínica ......................................................................... Pág 14 o Testes Diagnósticos – Sensibilidade | Especificidade | Acurácia | Valor Preditivo Positivo | Valor Preditivo Negativo o Curva ROC Vigilância Da Saúde ........................................................................... Pág 16 o Declaração de Óbito o Prevenção de Doenças – Prevenção Primária, Secundária, Terciária e Quaternária o Ética Médica o Vigilância da Saúde o Vigilância Epidemiológica o Processo Epidêmico o Saúde do Trabalhador PREVENTIVA 2 ANTES DO SUS 1923 = CAPs (Caixas de Aposentadorias e Pensões) Cada grupo tinha uma espécie de ‘caixa’ para assistência aos funcionários OBS: Quando houve o predomínio do modelo Bismarckiano no Brasil? Antes do SUS Modelo BISMARCKIANO: IAPS, INPS, INAMPS... DEPOIS DO SUS Modelo Beveridgiano em 1988 Década de 30 = IAPs (Instituto de Aposentadorias e Pensões) a União passou a participar dessas ‘caixas’ (Era Vargas) Década de 60 = INPS (Instituto Nacional da Previdência Social) - militares (centralizadores) → unificação dos Institutos. Como o controle passava a ser Nacional, os hospitais que foram construídos na década de 30 começaram a ficar sucateados. Nessa época também foi gasta grande quantia de dinheiro com obras faraônicas. O dinheiro público financiou a expansão do sistema privado no Brasil. 1973 – Falência da previdência no Brasil. Em uma tentativa de melhor controle dos gastos, e de contornar a situação, é criado o INAMPS (instituto Nacional da Assistência Médica e Previdência Social) – foi criado um limite e um teto para cada procedimento (problema: códigos foram desviados para procedimentos que pagavam mais) Antigamente... O acesso era restrito tinha direito à saúde apenas aqueles que pagavam por ela Ênfase na cura Ministérios existia uma divisão ministerial muito forte no Brasil. O Ministério da Saúde era responsável pelas ações preventivas – saneamento básico e vacinação. Quem exercia as ações curativas era a Previdência. Medicina Ditatorial de maneira imposta As revoltas / discussões levou a Reforma Sanitária REFORMA SANITÁRIA Plano CONASP/ AIS (Ações Integradas de Saúde) VIII Conferência Nacional de Saúde (1986) LEMA: “Saúde, direito de todos, dever do Estado” SUDS (Sistema Único e Descentralizado de Saúde) – 1987 Modelo ANTES do SUS: BISMARCKIANO Modelo que deu origem ao SUS: BEVERIDGIANO SUS – seguridade social 1988 LEI ORGÂNICA DA SAÚDE LEI 8.080 – Objetivos e atribuições do SUS... Cabe à direção: NACIONAL – definir, criar, formular – políticas, normas (fiscalização de produtos e serviços relacionados a saúde) ESTADUAL – coordenar, controlar MUNICIPAL – executar (coloca em prática) O que a Direção Nacional deve EXECUTAR? Vigilância de portos, aeroportos, fronteiras, eventos inusitados E o setor privado? Pode atuar de forma livre e complementar. Preferência: instituições filantrópicas e privadas não lucrativas LEI 8.142 - Participação Social – Complementa a lei 8.080 50% usuários e 50% se divide em: Profissionais de saúde (25%), Profissionais de serviço (12,5%), Representantes do Governo (12,5%) CONSELHOS Reunião MENSAL Órgão FISCALIZADOR: Fiscaliza se as ideias criadas pelas conferências estão sendo executadas Controlam os GASTOS e a EXECUÇÃO da saúde É Permanente e Deliberativo Deliberativo: Que tem autoridade para decidir, geralmente por votação (comissão deliberativa) CONFERÊNCIAS de 4 em 4 anos... Órgão IDEALIZADOR: cria novas idéias e projetos para a saúde Convocadas pelo Executivo ou... pelos Conselhos Avaliam e Criam Diretrizes da Política de Saúde SUS (SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE) – 1988 (Constituição) Para o acesso restrito UNIVERSALIZAÇÃO Para a ênfase na cura INTEGRALIDADE EQUIDADE Ministérios DESCENTRALIZAÇÃO REGIONALIZAÇÃO HIERARQUIZAÇÃO Medicina ditatorial PARTICIPAÇÃO SOCIAL PRINCÍPIOS DO SUS PRINCÍPIOS ÉTICOS/ DOUTRINÁRIOS UNIVERSALIZAÇÃO: acesso a todos cidadãos (inclusive estrangeiros, legal ou ilegalmente também tem acesso a saúde) INTEGRALIDADE: PREVENÇÃO, cura e reabilitação EQUIDADE: tratamento DESIGUAL (priorizar quem precisa mais) SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 3 PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS / OPERATIVOS DESCENTRALIZAÇÃO: divisão de poderes (cada município tem o seu papel) REGIONALIZAÇÃO: municipalização HIERARQUIZAÇÃO: organizar os níveis de complexidade - Posto | Hospital | Diálise PARTICIPAÇÃO SOCIAL: Conselhos/ Conferências RESOLUBILIDADE: resolver os problemas do estado; resolver em cada nível de assistência e de forma integral COMPLEMENTARIEDADE: contratar o privado (dando preferência p instituições filantrópicas ou privadas não lucrativas). NOB 91 (Norma Operacional Básica) Centraliza a gestão no nível Federal Municípios se comportam como prestadores Prestadores públicos e privados recebem dinheiro do MS de acordo com a produção NOB 92 Sem importância conceitual/ prática NOB 93 Municipalização... Municípios GESTORES Gestão: incipientes/ parcial/ semi-plena Transferência regular e automática pelo número de cabeças que vivem na cidade Comissão Intergestores Bipartite (Estadual) Estado, Município (COSEMS) Comissão Intergestores Tripartite (Nacional) Ministério da Saúde, Estados (CONASS), Municípios (CONASEMS) NOB 96 Poder pleno pelo município - Gestão Plena da Atenção Básica >> Atenção Básica - Gestão Plena do Sistema Municipal >> Atenção básica, média e alta complexidade Piso da atenção básica (PAB) ** • Fixo • Variável: saúde na escola, do adolescente, bucal, família, NASF, PMAQ, academias de saúde, consultórios de rua, atenção domiciliar, equipe multidisciplinar de apoio ** Fim do PAB em 2019 através do Programa Previne Brasil NOAS 2001/ 2002 (Norma Operacional da Assistência à Saúde) Equidade nos recursos e no acesso à saúde Regionalização Organizada Acesso à saúde o mais próximo da residência... Município referência =$ para média complexidade Ampliação da Atenção Ambulatorial PAB ampliado o Observação na urgência o Atendimento domiciliar (médico/ enfermeira) o Cirurgias ambulatoriais o ECG, teste de gravidez PACTO DE SAÚDE 2006 Pacto em DEFESA, GESTÃO e VIDA PRIORIDADE PELA VIDA Saúde do idoso Mortalidade infantil e materna Doenças emergentes e endemias (Dengue, hanseníase, BK, malária e Influenza) Promoção à saúde (qualidade de vida)Atenção Básica à saúde (PSF) Câncer de mama e de colo Saúde do homem | Saúde do trabalhador | Saúde Mental Hepatite e AIDS Pessoas em risco de violência Oral (bucal) Pessoas com deficiência PORTAS DE ENTRADA TRADICIONAL: UBS URGÊNCIA: UPA TRANSTORNO MENTAL / DEPENDENTE QUÍMICO: CAPS ESPECIAIS DE ACESSO REDES E PROGRAMAS SAÚDE TODA HORA - SAMU - UPA SAÚDE NÃO TEM PREÇO - FARMÁCIA POPULAR SAÚDE DA MULHER - REDE CEGONHA >> Quatro componentes: pré-natal; parto e nascimento; puerpério e assistência à saúde da criança; sistema logístico. >> Objetivos: diminuir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal; Fomentar a implementação de novo modelo à saúde da mulher e a saúde da criança, com foco na atuação do parto, ao nascimento, crescimento e desenvolvimento de 0 a 24 meses; Organizar a rede de atenção à saúde materna e infantil para que tenha acesso, acolhimento e resolubilidade. SAÚDE CONTE COM A GENTE - CAPS >> Lei nº 10.216 de 6 de abril de 2001 (governo FHC): dispõe sobre a proteção e o direito das pessoas portadoras de transtornos mentais ATENÇÃO PRIMÁRIA ATENÇÃO BÁSICA/ PRIMARIA ATENÇÃO PRIMÁRIA: consulta com generalista ATENÇÃO SECUNDÁRIA: consulta com especialista (nefro, neuro, otorrino) ATENÇÃO TERCIÁRIA: INTERNAÇÃO (atendimento hospitalar) PLInCípios PLInCipais PRIMEIRO CONTATO Porta de Entrada do sistema (UBS, UPA, CAPs) LONGITUDINALIDADE Acompanhamento / Vínculo INTEGRALIDADE Integral / Completo/ Todos os problemas COORDENAÇÃO Integração do Cuidado Centrado na família... / Genograma Enfoque Familiar Orientação Comunitária Contato com a comunidade Competência Cultural Facilitar a relação (falar de igual para igual, respeitando a cultura) 4 Atendimento ambulatorial generalista Pode ter alguns especialista de área básica Clínico, Pediatra, GO Executa através Estratégia de Saúde da família Multiprofissional: 1 médico, 1 enfermeiro, 1 técnico de enf, Agente Comunitário da Saúde (ACS) (Atuação conjunta) Técnico de enfermeiro Preferencialmente especialista em Saúde da Família 1 ACS para 750 pessoas Pode ter Equipe Bucal (1 odonto) / Gerente de atenção básica (cargo burocrático) / Agente de Combate as Endemias (ACE) MÉTODO CENTRADO NA PESSOA Reorientação ... (Substitutivo) Não mais a medicina centrada no sintoma Método Centrado na PESSOA como um todo INTEGRALIDADE Olhar o aspecto subjetivo do problema o que a pessoa sente e trabalhar em cima disso Percepção do problema (Sentimentos, Ideias, Função, Expectativa) Entender a pessoa como um todo ... (história de vida) Sistematizar – plano CONJUNTO Ser realista (nem tudo de uma vez só... priorizar) Objetivar Preventiva Aprofundar a relação (empatia, compaixão, cuidado) Usar Instrumentos e Ferramentas que utilizamos na Medicina da Família INSTRUMENTOS E FERRAMENTAS No prontuário... SOAP notas do Registro Clínico Orientado por Problemas Subjetivo: “sintomas” (experiência do problema) Objetivo: “olhar do médico” (exame físico/ laboratório) Avaliação: “diagnóstico” (afecções) Plano: “conduta” (passo a passo) Na família... GENOGRAMA Interações/ dinâmica afetiva ≥ 3 gerações Representação do paciente (Caso-índice), tipicamente doente, dentro da unidade familiar em que vive >> A interpretação do genograma familiar possibilita: - Compreender o paciente no contexto da família; - Compreender o impacto da família no paciente; - Localizar o problema de saúde no contexto histórico e/ou social e/ou cultural; - Aconselhar nos conflitos conjugais e/ou de pais e filhos; - Tem valor no diagnóstico; - Tem valor no prognóstico; - Tem valor no plano terapêutico. ECOMAPA Representação da família dentro do ambiente em que vive (escola, igreja) Foco na unidade familiar Pode ter qualquer número de pessoas Relações do individuo HUMANIZAÇÃO Para TODOS os níveis de atenção! Acolhimento/ Autonomia RESPONSABILIZAÇÃO - Clínica ampliada discussão ampliada na busca do cuidado / casos complexos - Projeto terapêutico singular condutas articulares OBJ: definir hipóteses / metas / dividir responsabilidades / reavaliar INTERDISCIPLINARIDADE Utilizando o apoio matricial NASF-AB Retaguarda de assistência Suporte técnico-pedagógico EX: NAS-AB NASF-AB Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica NÃO É PORTA DE ENTRADA!!! Reforça 9 diretrizes: interdisciplinaridade, intersetorialidade, educação popular / permanente em ORGANIZAÇÃO PLInCipios PLInCipais Reorientação (Substitutivo) Centrado na PESSOA Instrumentos e Ferramentas específicas: Genograma, Ecomapa, SOAP Multiprofissional: Médico, Enfermeiro, Técnico de Enf, ACS (atuação conjunta) Acolhimento / Autonomia (participação da comunidade) Responsabilização: Clínica Ampliada – Projeto Terapêutico Singular Interdisciplinaridade com apoio matricial (assistência e suporte pedagógico) Adscrição de Clientela / Territorialização (2.000 – 3.500 pessoas) 5 saúde, território, controle social, integralidade, promoção da saúde e humanização. A nova técnica no 3/2020 do MS afirma que partir de 2020 não haverá mais credenciamento de NASF-AB. O gestor municipal passa a ter autonomia para compor suas equipes multiprofissionais, definindo os profissionais, a carga horária e os arranjos de equipe. O gestor pode cadastrar esses profissionais diretamente nas equipes de Saúde da Família (eSF) ou equipes de Atenção Primária (eAP), ampliando sua composição mínima. Poderá manter os profissionais já cadastrados no NASF-AB ou cadastrar os profissionais apenas no estabelecimento de atenção primária sem vinculação a nenhuma equipe. PROGRAMAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE MÉDICOS PELO BRASIL CRIAÇÃO: MP 890 Lei no 13.958 de 18/12/2019 OBJETIVO - Ampliar oferta de médicos - Regiões de NO e NE com 55% das vagas - 18.000 vagas de médicos - Substituição gradual do Programa “Mais Médicos” - Desenvolver e intensificar a formação de médicos especialistas em MFC - Criação da Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde COMO VAI FUNCIONAR: Contratação de Médicos da Família e Comunidade (MFC) e de tutor médico PREVINE BRASIL CRIAÇÃO: Portaria no 2.979, de 12/11/2019 OBJETIVO - Novo modelo de financiamento para Atenção Primária da Saúde - Fim do PAB - Fim do NASF - Aumentar o acesso das pessoas a Atenção Primária e o vínculo - Garantir a EQUIDADE COMO VAI FUNCIONAR - CAPITAÇÃO PONDERADA: população cadastrada considerando vulnerabilidade, perfil demográfico e classificação geográfica. O fornecimento de dinheiro é de acordo com a população. - PAGAMENTO POR DESEMPENHO: número de consultas pré-natal / Sífilis e HIV / Dentista para gestantes / Preventivo / Vacina / Hipertensão / Diabetes mellitus. - INCENTIVO POR AÇÕES ESTRATÉGICAS: Saúde na hora / Equipe de Saúde Básica (eSB) / Unidade Odontológica Móvel (UOM) / Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) / Programa de Saúde na Escola / Academia da Saúde O BRASIL CONTA COMIGO CRIAÇÃO: Portaria no 492 de 23/03/2020 OBJETIVO - Convocar profissionais e estudantes para combater a pandemia do COVID-19 - QUEM? Alunos do 5º e 6º ano de medicina e último ano de enfermagem, fisioterapia e farmácia / Supervisores - Pontuação adicional de 10% nos programas de Residência Médica do Ministério da Saúde - Outros alunos podem participar como VOLUNTÁRIOS - Fortalecer o enfrentamento ao novo coronavírus COMO VAI FUNCIONAR - Pagamento da bolsa ou desconto em mensalidade - Capacitação, EPI, sistema eletrônico - Usar carga horária comosubstituta da carga horária do internato OBS: a convocação é feita em 48 horas e tem que se apresentar nesse período CONECTE SUS CRIAÇÃO: Portaria no 1.434 de 28/05/2020 OBJETIVO - Informatizar os assuntos relativos da saúde dos indivíduos e à integração dos estabelecimentos de saúde públicos e privados - Implantar a Rede Nacional de Dados em Saúde – RNDS - Acesso do cidadão, dos estabelecimentos, dos profissionais e dos gestores - Melhor, e mais organizada, oferta de serviços de saúde pública COMO VAI FUNCIONAR - Criação do aplicativo Conecte SUS cidadão - Possibilitar ao cidadão saber a sua trajetória no SUS TELE PSI CRIAÇÃO: Junho de 2020 OBJETIVO - Teleconsulta psicológica e psiquiátrica gratuita - Programa do MS em parceria com o Hospital Clínicas de Porto Alegre (HCPA) - Manejo de estresse, ansiedade, depressão e irritabilidade - Profissionais de saúde, estudante da área da saúde, professores de todos os níveis de educação e profissionais de serviços essenciais COMO VAI FUNCIONAR - Preenchimento do cadastro - Tem direito de 1 a 4 sessões de 50 minutos (psicólogo / psiquiatra) - Consultas são realizadas através de vídeo chamadas pela internet ou telefone fixo por psicólogos e psiquiatras capacitados SAÚDE NA HORA CRIAÇÃO: Portaria no 930 de 15 de maio de 2019 Portaria no 397 de 16 de março de 2020 6 OBJETIVO - Horário estendido de funcionamento da USF e UBS - Ampliar o número de usuários nas ações e nos serviços promovidos na USF e UBS - Reduzir o volume de atendimentos de usuários com condições de saúde de baixo risco - USF com 2 ou + equipes 60 horas COMO VAI FUNCIONAR Modalidades USF com 60 hs semanais, USF com 60 hs semanais com Saúde Bucal, USF com 75 hs semanais com Saúde Bucal e USF ou UBS com 60 hs semanais simplificado Funciona 60 hs/ sem ≥ 3 EQSF OU 75hs/ sem ≥ 6 ESF Méd / Enf / Dentista / Técnico 20-40 hs/ sem DECRETO 7.508/ 2011 “Regulamenta a lei 8080 para dispor sobre a ORGANIZAÇÃO do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa” > Cria as Regiões de Saúde: oferta serviços complementares ausentes em uma cidade X; Serão referência para as transferências de recursos entre os entes federativos. Organiza um conjunto de municípios. - Região de Saúde: espaços geográficos constituídos pelo agrupamento de municípios limítrofes. Esse agrupamento levará em consideração alguns aspectos, como: perfil epidemiológico, rede de comunicação e transporte, dentre outros. - Numa região de saúde deve conter, no mínimo: 1. Atenção primária; 2. Urgência; 3. Atenção psicossocial; 4. Atenção ambulatorial especializada e hospitalar; 5. Vigilância em saúde A Região de Saúde é o espaço geográfico que agrupa municípios, para que EM CONJUNTO, possam ofertar ações e serviços e consequentemente a garantia da INTEGRALIDADE. > Contrato organizativo de ação pública: acordo entre os municípios. > Mapa de saúde: descrição geográfica de recurso humano e ações de saúde (SUS e rede privada) > Rede de saúde: conjunto de ações e serviços de saúde PORTAS DE ENTRADA: UBS, UPA, CAPS, especiais... Porta de Entrada = Contato Inicial Atenção Primária = Porta de entrada preferencial FINANCIAMENTO DO SUS Seguridade Social FINANCIA SAÚDE E PREVIDÊNCIA A principal fonte da Seguridade Social = desconto compulsório sobre a folha de salário do trabalhadores COFINS, CSLL... (desconto do salário NÃO ENTRA na Saúde) O financiamento do SUS é uma responsabilidade comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Fontes de recursos para o SUS? 1. Seguridade social (desconto sobre a folha) 2. Contribuição sobre o faturamento (COFINS) - Descontado sobre a receita de pessoas jurídicas 3. Contribuição sobre o lucro líquido (CSLL) EC 95 (2016) – Lei 141 – 2012 Municípios: 15% Estados: 12% União: $ do ano anterior + correção pelo IPCA (índice de produtos ao consumidor amplo) de acordo com o PIB BLOCOS ($$$) I. Custeio das ações e Serviços Públicos II. Investimento na rede de serviços públicos ATENÇÃO PRIMÁRIA (Portaria 2.979 – Programa Previne Brasil) FIM DO PAB 3 blocos: I – Capacitação Ponderada II – Pagamento por Desempenho III – Incentivo para Ações Estratégicas Componentes da VIGILÂNCIA DA SAÚDE? - Vigilância epidemiológica - Vigilância sanitária - Vigilância ambiental - Saúde do trabalhador - Promoção da saúde Projeto terapêutico singular: “É discutir o caso clínico” Uma atuação integrada de toda a equipe de saúde na tentativa de entender o sujeito com alguma demanda. 7 OS INDICADORES DE SAÚDE PARA AVALIAR O RISCO = COEFICIENTE (TAXA) DEFINIÇÃO: Mede o RISCO de uma pessoa morrer ou adoecer em um determinado local e ano. COEFICIENTE = 𝑁 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 ≥ 𝑑𝑒 50𝑎 𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 ≥50𝑎 Numerador ≠ Denominador INTERPRETAÇÃO: “É o risco de morte em pessoas > 50 anos” PARA AVALIAR A PROPORÇÃO = ÍNDICE DEFINIÇÃO: Mede o PERCENTUAL de óbitos por faixa etária (subconjunto) em relação ao número total de óbitos (conjunto) ÍNDICE = 𝑁 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 ≥𝑑𝑒 50𝑎 𝑁 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 Numerador = Denominador INTERPRETAÇÃO: “É a proporção de morte em pessoas > 50 anos”. É o índice de Swaroop-Uemura Quanto maior o ISU, melhor é o país EPIDEMIOLOGIA Atua diante da necessidade do entendimento da rede causal (saúde-doença) Ela não executa, não forma políticas e não da assistência O que faz, então? Descreve a distribuição dos problemas! COEFICIENTES... 1) MORBIDADE: Risco da população ADOECER 2) MORTALIDADE: Risco da população MORRER 3) LETALIDADE: Risco do doente MORRER MORBIDADE INCIDÊNCIA: apenas os casos NOVOS em relação 𝑁 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑁𝑂𝑉𝑂𝑆 𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑅𝐼𝑆𝐶𝑂 ATAQUE: utilizado para avaliação de SURTOS (epidemia) Coeficiente de incidência ≠ Incidência PREVALÊNCIA: 𝑁 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 O que AUMENTA a prevalência? Os casos novos - Aumento da incidência (Ex: Diag precoce) -Imigração de doentes - Droga (eficaz sem cura – evita complicações) O que DIMINUI a prevalência? - Morte/ Cura/ Emigração de doentes PREVALÊNCIA = INCIDÊNCIA X DURAÇÃO QUEM É MAIOR – A PREVALÊNCIA OU A INCIDÊNCIA? DEPENDE... Na relação entre esses indicadores existe uma variável importante = DURAÇÃO Ex: Ebola. Se em surto, a incidência pode ser muito alta, no entanto, os acometidos morrem facilmente, diminuindo a prevalência. Incidência acumulada é a normal. Densidade de incidência é a prevalência (avaliando casos novos) e no denominador entra o tempo que a pessoa ficou exposta. “A Prevalência é o saco! Não diferencia novo/antigo” PERGUNTAS: USP-19: Qual é a consequência imediata do início de programa de rastreamento de CA de colo uterino? - AUMENTO DA INCIDÊNCIA. * A introdução de um novo medicamento para o tratamento de diabetes, que melhore o nível glicêmico, diminuindo complicações, produz qual efeito? - AUMENTO DA PREVALÊNCIA * CASOS NOVOS DE UMA POPULAÇÃO QUE VARIA NO TEMPO = DENSIDADE DE INCIDÊNCIA. QUAL O MELHOR PARÂMETRO PARA AVALIAR ... - Doença AGUDA (ex.: dengue) = INCIDÊNCIA - Doença CRÔNICA (ex.: Hanseníase) = PREVALÊNCIA MORTALIDADE >> GERAL: olha em 1.000 habitantes >> MATERNA: olha em 100.000 nascidos vivos >> INFANTIL: olha em 1.000 nascidos vivos * MORTALIDADE GERAL: 𝑁 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑐𝑎𝑢𝑠𝑎𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑠𝑜𝑏 𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜 O risco de qualquer indivíduo morrer É o “ASPONE”: Não serve pra nada. Não pode ser usado para comparar regiões diferentes. É a população Exposta (*) Não serve para comparações; para comparar, utilizar a padronização por idade, por exemplo. Não avalia a adequada qualidade da saúde. >> MORTALIDADE ESPECÍFICA: > MORTE MATERNA MATERNA 𝑁 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑎𝑢𝑠𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 𝑵𝑨𝑺𝑪𝑰𝑫𝑶𝑺 𝑽𝑰𝑽𝑶𝑺 MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA 8 Mortes por causa materna da gravidez, do parto, do puerpério (42d após o parto/ 6 sem) Morte materna direta (70-80% dos casos): diretamente consequente a gravidez e puerpério. EX: pré eclampsia, eclampsia, DPP, infecção puerperal/ choque séptico Morte materna indireta (20-30% dos casos): quando existia uma doença previa e a doença foi piorada pela gravidez/ parto/ puerpério. EX: doença cardíaca OBS: CAUSAS EXTERNAS NÃO ENTRAM na contabilidade de mortes maternas (acidentes, assassinatos). Serão classificadas como mortes “violentas”. 2 exceções q entram no conceito de morte materna: 1º Aborto provocado é um crime deve ser encaminhada ao IML / CRIME 2º Suicídio puerperal CAUSAS + FREQUENTES DE MORTE MATERNA: 1. Hipertensão 2. Hemorragia 3. Infecção Lembrando que TODAS essas causas são evitáveis Uma boa assistência não tem sentido morrer por HTA, DPP, infecção tratar com ATB... > MORTE INFANTIL INFANTIL: 𝑵 𝒅𝒆 ó𝒃𝒊𝒕𝒐𝒔<𝟏 𝒂𝒏𝒐 𝑵𝑨𝑺𝑪𝑰𝑫𝑶𝑺 𝑽𝑰𝑽𝑶𝑺 INFANTIL 1940: 160/ 1.000 NV --- 2017: 13/1.000 NV Precoce < 7 dias Tardia 7 a 28 dias Principal causa de morte no Br em < 1 ano: 1. Afecções originadas no período perinatal 2. Malformação congênita e Anomalias cromossômicas 3. Doenças do aparelho respiratório Principal causa de morte no Br, no período neonatal: 1. Afecções originadas no período perinatal 2. Malformação congênita e Anomalias cromossômicas 3. Algumas doenças infecciosas e parasitárias Principal causa de morte no Br, no período pós- neonatal: 1. Malformação congênita e Anomalias cromossômicas 2. Afecções originadas no período perinatal 3. Doenças do aparelho respiratório Qual é o + fácil de ser reduzido: PÓS-NEONATAL Qual é o + difícil de ser reduzido: NEONATAL precoce (0-7 dias de vida) MEDIDAS q diminuíram a Mortalidade Infantil Tardia no Br: Aleitamento/ Saneamento/ Vacinação >> ÓBITO INFANTIL E MATERNO NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA CARGA GLOBAL DE DOENÇA DALY: ANOS DE VIDA AJUSTADOS POR INCAPACIDADE Junta Morbidade + Mortalidade No Br o que mais leva a anos perdido de vida é: 1º: HOMICÍDIO 2º: IAM 3º: AVE 4º: Acidente de trânsito Tira qualidade de vida da pessoa: 1º: Dor lombar 2º: Cefaleia 3º: Ansiedade 4º: Depressão 5º: Cegueira 6º: Deficit auditivo 1º lugar do MUNDO: Anemia Ferropriva USP-SP 18: Conceito de DALY. Avalia morbidade e mortalidade. É muito sensível. Afeta extensão e qualidade de vida. LETALIDADE 𝑁 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 𝑎𝑐𝑜𝑚𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝐷𝑜𝑒𝑛ç𝑎 Avalia a GRAVIDADE e a AGRESSIVIDADE de uma doença. Mede o RISCO de morrer por certo agravo. Em um tempo e lugar. OBS.: Sobre o HIV: como a letalidade é avaliada em um tempo (ano), nem todos os doentes neste período morreram. Sistemas de Informação: SINASC: SI dos NASCidos vivos SIM: SI de Mortalidade SINAN: SI Nacional dos Agravos de Notificação SIH: SI Hospitalar VÍNCULO CEREBRAL MORBIDADE: P = I x D | Na raiva, constrói com SINAN e IBGE MORTALIDADE GERAL: “ASPONE” | constrói com SIM e IBGE CMM e CMI: Nascidos Vivos | Constrói com SIM e SINASC LETALIDADE: avalia GRAVIDADE | Na raiva, constrói com SIM e SINAN Para construir os ÍNDICES de MORTALIDADE só SIM Carga Global de Doença: o Brasil apresenta TRIPLA CARGA DALY mistura morbi-mortalidade (↑ sensível) X extensão de vida anos de vida perdidos X qualidade de vida anos vividos de incapacidade MORTALIDADE MORBIDADE Quebra da extensão de vida a pessoa vai ter anos de vida perdidos Quebra da qualidade de vida Anos vividos com incapacidade Ex: expectativa de vida aos 25 anos é de viver mais 50 anos Ex: a pessoa acidenta aos 25 anos e fica paraplégica Se a pessoa morre, perde 50 anos de vida Restam 50 anos x 0,5* = perde 25 anos por incapacidade 9 ÍNDICES - Avaliam proporções - Sempre teremos data e lugar estipulados - Respostas em porcentagem Mortalidade Infantil Ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑚 < 𝑑𝑒 1 𝑎𝑛𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑇𝑂𝐷𝐴𝑆 𝑎𝑠 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 Swaroop-Uemura 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜 > 50 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 Índices – Curvas de Nelson Moraes TIPO I: formato de N – predomínio de morte em adultos jovens TIPO II: formato de L – óbitos na faixa infantil e pré- escolar TIPO III: formato de U – aumento da mortalidade em pessoas de 50a ou + (o Brasil se encontra nessa curva) TIPO IV: formato de J – indicam melhor nível de saúde, com baixas proporções de óbitos infantis, pré-escolar e de jovens, com predomínio dos óbitos em > 50 anos DICA PARA LEMBRAR OS TIPOS: “Não Lembro Um Jeito” Mortalidade por CAUSA 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 Mede a proporção de óbitos por certa causa! Principal causa de morte no Br, sem levarmos em conta a idade e o sexo 1º Dçs do aparelho circulatório 2º Neoplasias 3º Causas externas Principal causa de morte no Br, em HOMENS 1º Dçs do aparelho circulatório 2º Causas externas 3º Neoplasias Principal causa de morte no Br, em MULHERES 1º Dçs do aparelho circulatório 2º Neoplasias 3º Dçs do aparelho respiratório Qual é a principal doença causadora de morte no Br 1º Dç isquêmica do coração 2º Dç Cerebrovascular Qual é a principal dç causadora de morte no Br, por sexo HOMEM: Dç isquêmica do coração MULHER: Dç cerebrovascular Qual é a principal neoplasia causadora de morte no Br HOMEM MULHER 1º Pulmão 1º Mama 2º Próstata 2º Pulmão 3º Estômago 3º Cólon, Reto e ânus Qual é a principal forma de morte por causas externas no Br, por sexo HOMEM: agressões MULHER: quedas Qual é a principal dç causadora de morte por dçs do ap respiratório no Br, por sexo HOMEM: pneumonia MULHER: pneumonia UNIFESP-18: Como calcular o índice de envelhecimento? Índice de envelhecimento representa o número de pessoas de 60 anos e mais de idade, para cada 100 pessoas menores de 15 anos de idade, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. TRANSIÇÕES E O PERFIL BRASILEIRO Transição Demográfica Representa as mudanças ocorridas em uma população de acordo com a faixa etária dos seus membros!! Melhor forma de análise através das PIRÂMIDES POPULACIONAIS Estagio I Natalidade de mortalidade elevadas Estagio II Natalidade alta e mortalidade baixa Estagio III Natalidade baixa e mortalidade baixa, mas com natalidade baixa (envelhecimento) Estagio IV Aproximação dos coeficientes em níveis muito baixos, com mortalidade e fecundidade se aproximando Responsáveis pela mudança no perfil demográfico: Redução da taxa de Mortalidade geral, Taxa de fecundidade, Taxa de natalidade Aumento da expectativa de vida Envelhecimento da população Transição Epidemiológica Variações na população, ao longo do tempo, no que se refere as causas de morbimortalidade! Melhor forma de análise Gráficos de incidência, prevalência O que ocorreu? > Diminuição das doenças infecciosas e parasitárias > Aumento das doenças crônico-degenerativas (circulatório / neoplasias...) > Aumento de causasexternas Em prova, isso cai de 2 maneiras: 1. Substituição das doenças transmissíveis por não transmissíveis (crônico-degenerativas) e causas externas 2. Tripla Carga de Doenças: o Brasil apresenta doenças crônico-degenerativas, doenças infecciosas e carenciais (menor do que era, mais ainda presente) CURIOSIDADE No Br a esperança de vida ao nascer é de 75 anos 10 CLASSIFICAÇÃO Estudos podem ser descritivos ou analíticos... DESCRITIVOS ANALITICOS Geram hipóteses Testam hipóteses Curtos Longos Baratos Caros DESCRITIVOS: - Relato/ Série de Casos bom para doença rara/ desconhecida pouca gente / não tem controle / viés de publicação 1. Estudo seccional: ou coorte transversal ou estudo transversal ou inquérito ou e. de prevalência É um estudo individuado (olha pessoa a pessoa) / observacional / transversal (em um só momento/ tira uma foto de um momento no tempo) Vantagens: fácil, baixo custo, analise simples de dados Desvantagens: baixo pode analítico Medida Associação (MA): razão de prevalência ANALÍTICOS: Investigados Investigador Tempo NOME Agregado Observador Transversal Ecológico Intervenção Longitudinal Série temporal Longitudinal Ensaio comunitário Individuo Observação Intervenção Transversal Inquérito Longitudinal Coorte Caso-Controle Longitudinal Ensaio Clínico ESTUDOS ECOLÓGICO Agregado Observação Transversal Fácil/ Barato/ Rápido E. agregado – pega um todo (grupo de pessoas) / populacional Transversal: olha uma única vez OBJETIVO: gerar hipóteses etiológicas Gera suspeitas... MAS NÃO CONFIRMA! Pode induzir ao erro (Falácia ecológica) – por ser um estudo agregado Vantagens: fácil, baixo custo, analise simples de dado Desvantagens: baixo poder analítico MA: razão de prevalência ESTUDO DE COORTE Individuado Observação Longitudinal Indivíduos que observa ao longo de um tempo, daqui para frente Prospectivo – FUTURO Estudo de prognóstico Grupo de pessoas: Com fator de risco Doentes ou não Sem fator de risco Doentes ou não EX: Estudo de Framingham Vantagens: Serve para definir risco FATOR DE RISCO antes da DOENÇA Confirma suspeitas que um dia teve la atrás Bom estudo para um curto período de incubação ... Pode analisar várias doenças Desvantagens: Caro, longo, vulnerável a perdas Ruim para doença rara/ longa... MA: Risco Relativo FATOR DE RISCO DOENÇA (desfecho, consequência, agravo) - Pode analisar várias doenças - Pode trabalhar com mais de um fator de risco - Fator de risco pode ser RARO >> COORTE RETROSPECTIVO Pesquisa sobre o “futuro no passado” ESTUDO DE CASO-CONTROLE Individuado Observação Longitudinal Daqui para trás Estudo Retrospectivo DOENÇA RISCO Se foram expostas ao fator de risco no passado Vantagens: Rápido/ Barato Bom para doença rara/ longa Define risco? Só estima os riscos... Desvantagens: Vulnerável a erros Dificuldade para formar grupo controle Vê uma ÚNICA doença Ruim para fator de risco raro MA: Odds Ratio ou Razão de chances ou Razão de produtos cruzados ou Razão de riscos FATOR DE RISCO DOENÇA - Pode analisar vários fatores de risco... ENSAIO-CLÍNICO Individuado Intervenção Longitudinal Teste em animais Interfere no RISCO Controla os fatores Estudo INTERVENCIONISTA – Testa intervenção ... nova droga, nova vacina, novo exame... Mais de 90% das drogas são abandonadas na fase pré- clínica: testada nos animais >> Fases do Ensaio Clínico Fase Pré-Clínica – Fase em que se buscam informações preliminares sobre a atividade farmacológica e a segurança do produto. É a fase do experimento em animais. Cerca de 90% das substancias são eliminadas nesta fase. Fase I – Fase de avaliar a segurança da droga nos humanos. Objetivo de determinar a dose que não causa efeitos colaterais sérios. Inclui um pequeno numero de pacientes sem grupo-controle. Fase II – Fase inicial da investigação clínica do efeito do tratamento. Fornece a relação entre a dose e a eficácia. Ainda inclui um número pequeno de pacientes. Dose + correta para obter o efeito desejado Fase III – Avaliação em larga escala do tratamento. Nessa fase, o estudo é randomizado e pode fornecer evidencias definitivas entre a eficácia e os efeitos colaterais. É a fase da publicação em revistas médicas. Ensaio clínico. Fase IV – É a vigilância pós-comercialização. Mesmo após um medicamento ter sido aprovado para comercialização, ainda se mantém a vigilância para efeitos adversos e estudos adicionais a respeito da morbidade e mortalidade. EFEITO... Substância Presente Ausente Grupo Placebo/ Presente Convencional Ausente Vantagens: Consegue controlar os fatores Melhor para testar medicamentos Insuperável em relação causal ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS 11 Desvantagens: Social, ético, legais Complexo, caro, longo... perdas MA: RR, RAR, RRR, NNT Efeito Hawthorne / Placebo ... CONTROLADO: Evita o erro de intervenção ... RANDOMIZADO: Evita o erro de seleção / confusão ... MASCARADO: Evita o erro de aferição ... Aberto, simples-cego, duplo-cego, tripo-cego... Validade interna: se é verdadeiro para o grupo estudado Validade externa: se é verdadeiro para a população fora do estudo Pareamento: para cada indivíduo eu seleciono um ou mais Resumindo... 1. TRANSVERSAL Fotografia... Vê a fumaça, mas não vê o fogo... DOENÇA e FATOR DE RISCO ao mesmo tempo 2. COORTE “Vou estar observando...” Bom para que? Definir risco FATOR DE RISCO antes da doença 3. CASO-CONTROLE Bom para que? Doença rara/ longa Define risco? NÃO!!! Estima... DOENÇA antes do fator de risco 4. ENSAIO CLÍNICO Caçadores de Mitos... INTERFERE NO FATOR, PREVENINDO A DOENÇA GRAU DE RECOMENDAÇÃO – USPSTF GRAU A – recomenda aquele serviço / Beneficio substancial GRAU B – recomenda / benefício moderado GRAU C – contra a oferta rotineira / benef pequeno GRAU D – contra / dano GRAU I – inconclusivo / ? ANÁLISE Interpretação que o estudo traz pra gente 1. Frequência Medir a doença: Prevalência: TRANSVERSAL Incidência: COORTE/ ENSAIO 2. Associação Fator X Doença Exemplo: CASO-CONTROLE Jateamento de areia Pneumoconiose Total SIM NÃO Exposto 100 300 400 Não exposto 20 480 500 Total 120 780 900 ODDS RATIO (OR) = 𝑎𝑑 𝑏𝑐 = 100 𝑥 480 300 𝑥 20 = 8 COORTE Cigarro Câncer de Pulmão Total SIM NÃO Fumante 90 10 100 Nao fumante 5 95 100 Total 95 105 200 RISCO RELATIVO (RR) = 𝐼𝐸 𝐼𝑁𝐸 = 90% 5% = 18 ENSAIO CLÍNICO Grupo Doença Total SIM NÃO Nova droga 15 85 100 Controle 20 80 100 RISCO RELATIVO (RR) = 𝐼𝐸 𝐼𝐶 = 15 % 20 % = 0,76 --------------------------------------------------------- REDUÇÃO DO RR (RRR) = 1 – RR = 1 – 0,75 = 25% Também pode ser chamado de eficácia da droga ou efetividade do medicamento --------------------------------------------------------- REDUÇÃO ABSOLUTA DO RISCO (RAR) = IC – IE = 20% - 15% = 5% --------------------------------------------------------- NÚM NECESSÁRIO AO TTO (NNT) = 1 𝑅𝐴𝑅 = 1 5 % = 20 ESTUDO X ANÁLISE ESTUDO FREQUÊNCIA ASSOCIAÇÃO Transversal Prevalência Razão de Prevalência Caso-Controle --------- Odds Ratio Coorte Incidência Risco relativo Ensaio Incidência RR / RRR RAr / NNT Medidas de associação Risco Relativo Representa a relação entre incidência do desfecho entre expostos e não-expostos a certo fator de risco. Avalia, portanto, o risco de desenvolver a doença. É muito utilizada em estudos tipo COORTE! RR = I expostos / I não expostos Odds- Ratio Quantas vezes mais chances os expostos a certo fator de risco têm de desenvolver a doença, em relação aos não expostos. Comum em estudosde caso-controle. OR = AD/BC Razão de prevalências: quantas vezes é + provável que os expostos venham a desenvolver a doença. Prev. Expostos/ Prev. Ñ expostos Risco atribuível ao fator ou risco absoluto: de todos os casos de dç nos expostos, quais foram atribuídos ao fator. Risco atribuível na população: de todos os casos de dç na população, quais foram os relacionados ao fator. Proporção de dç que seria eliminada caso a exposição fosse removida. RRR: redução de morte nos pacientes do experimento 1 – RR RAR: comparação da redução da incidência de morte no experimento e placebo Inc. morte experimento – inc. morte placebo NNT: num de pessoas a se tratar para obter 1 resultado positivo 1/RAR INTERPRETAÇÃO RR, OR ou RP = 1 Sem associação RR, OR ou RP > 1 Fator de rico RR, OR ou RP < 1 Fator protetor 12 3. Estatística Posso confiar?? ERRO SISTEMÁTICO (VIÉS) - Erro de seleção: ocorre quando são feitas comparações entre grupos diferentes. - Erro de aferição (informação): ocorre quando os métodos de aferição são diferentes entre os grupos. - Erro de confusão: ocorre quando 2 fatores estão associados e o efeito de um é distorcido pelo outro. - Erro de memoria - Erro de causalidade reversa Esse estudo é VÁLIDO / ACURADO Erro tipo I – FALSO POSITIVO Erro tipo II – FALSO NEGATIVO ERRO ALEATÓRIO (ACASO) É o erro esperado em todo e qualquer estudo populacional. Para confiar ou não no seu estudo – repita 100x o mesmo estudo tem que encontrar em 95% das vezes a mesma associação ... Pode errar, mas que esse erro nunca seja maior do 5 chances em 100 p < 0,05 (5%) Intervalo de Confiança 95% Interpreta o risco relativo com o intervalo de confiança ------------------------------------------------------------------------ Estudo PRECISO / CONFIÁVEL RR – 5 / IC 95% (2,7 – 7,6) IC 95% = 2,7 a 7,6 significa que, embora o RR tenha sido de 5 (MEU ESTUDO), ao repetir 100x, em 95x o RR esteve entre 2.7 e 7.6 – RR verdadeiro!!! BÔNUS EFICÁCIA: Tratamento em condições IDEAIS... Validade interna. EFETIVIDADE: Tratamento em condições REAIS... Generalização... Validade externa EFICIÊNCIA: Relação Custo-benefício (ou custo- efetividade) Interpretação do RR / IC Três Estudos de Coorte: Estudo 1 RR = 3 (IC95% = 2,3 – 4,1) Estudo 2 RR = 5 (IC95% = 0,9 – 8,4) Estudo 3 RR = 6 (IC95% = 3,2 – 9,9) Estudo X RR = 6 (IC95% = 4,2 – 9,9) A – Em qual estudo eu não confio? 2 B – Qual estudo foi mais preciso? 1 C – Qual estudo trabalhou com + gente? 1 D – Houve diferença estatística entre o 1 e o 3? Não existe diferença estatística E – Houve diferença estatística entre o 1 e o X? não houve sobreposição, existe diferença estatística ... REVISÃO SISTEMÁTICA Unidade de análise = Ensaio, Coorte... qualitativo METANÁLISE ... método estatístico para integrar o resultado dos estudos quantitativo Vantagens: - Síntese de informação / Barato / Rápido... Desvantagens: - Viés de publicação tendência para publicar com resultados positivos... - Divergência entre os vários estudos NÍVEL DE EVIDÊNCIA – OXFORD I – Ensaio Ia – RS de ensaio / Ib Ensaio II – Coorte IIa – RS de Coorte / IIb Coorte / IIc Ecológico III – Caso Controle IIIa RS de Caso-Controle / IIIb Caso-controle IV – Série de Casos V – Opinião de um especialista FÓRMULAS CASO- CONTROLE OR (peixe) Antes da Doença Busca Condições COORTE RR Relação de riscos IE / INE ENSAIO RR Relação dos Riscos RRR faz de cabeça... RAr Maior – Menor NNT número “contrário” ASSOCIAÇÃO CAUSAL 1. Sequencia cronológica: A causa deve vir antes do efeito – É O + IMPORTANTE 2. Força de associação: A incidência deve ser maior nos expostos... É o RR! 3. Relato dose-resposta: Quanto maior a exposição, maior o efeito 4. Consistência de associação: Outros estudos mostraram resultados similares 5. Plausibilidade: A relação é plausível ou explicável 6. Analogia com outras situações: A literatura mostra dados que permitam fornecer uma relação causal 7. Especificidade: um fator de risco especifico leva a um agravo especifico 8. Coerência: é visto quando a associação encontrada não entra em conflito com o que é conhecido sobre a história natural de uma doença 9. Evidencia experimental: poder de experimentação VARIÁVEIS VARIÁVEIS QUANTITATIVAS (OU NUMÉRICA) >> Variáveis Discretas: não são números quebrados, só nos inteiros. EX: Número de filhos, atendimentos ambulatoriais, FC, FR >> Variáveis contínuas: podem ser nos quebrados, fracionados. EX: peso, altura, idade, PA VARIÁVEIS QUALITATIVAS (OU CATEGÓRICAS) Descrição de atributos ou qualidades. Não é possível operação aritmética, somente contagem >> Variáveis nominais: não existe uma ordem EX: sexo, cor dos olhos, se é fumante ou não, tipo sanguíneo, etnia. >> Varáveis ordinais: existe uma ordem EX: grau de escolaridade, estadiamento de um tumor 13 MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL MÉDIA: Média aritmética entre todos os valores Razão entre a soma e o no de observações 1, 3, 1, 3, 4, 4, 5, 9, 13, 16 e 19 Média = 74/9 = 8,2 MEDIANA: Valor do meio que divide a metade maior da metade menor Não sofre influência de valores extremos... 1, 3, 1, 3, 4, 4, 5, 9, 13, 16 e 19 Mediana = 5 MODA: Valor que mais aparece 1, 3, 1, 3, 4, 4, 5, 9, 13, 16 e 19 Moda = 4 DISTRIBUIÇÃO SIMÉTRICA: média, mediana e moda são iguais DISTRIBUIÇÃO ASSIMÉTRICA: MEDIDAS DE DISPERSÃO EXEMPLO: Rodada 1 – 5 gols Rodada 2 – 0 gols Rodada 3 – 11 gols Rodada 4 – 3 gols Rodada 5 – 4 gols Rodada 6 – 1 gol Qual foi a média aritmética de gols? 5 + 0 + 11 + 3 + 4 + 1/6 = 24/6 = 4 Desvio-médio: (5 - 4) + (0 – 4) + (11 – 4) + (3 – 4) + (4 – 4) + (1 – 4) / 6 Desvio-médio: 2,6 OBS: sempre calcular com valor positivo Variância: (1)2 + (-4)2 + (7)2 + (-1)2 + (0)2 + (-3)2 / 6 = 12,6 Desvio-padrão: Representa a raiz quadrada da variância. Logo 3,5 Geralmente cobra conceitos... dificilmente cobra cálculo do desvio-padrão DESVIO-MÉDIO: diferença entre o somatório dos desvios de cada observação em relação à média ou à mediana. VARIÂNCIA: soma do quadrado dos desvios dividida pelo no de observações. QUARTIL: são três valores (Q1, Q2 e Q3) que dividem a amostra ordenada (do menor para o maior) em quatro partes iguais. DESVIO-PADRÃO: raiz quadrada da variância. TESTES ESTATÍSTICOS Servem para conhecer a probabilidade com que uma diferença observada em algum estudo pode ser atribuída ao acaso ou ao erro amostral. TESTES ESTATÍSTICOS QUI-QUADRADO - 2 variáveis categóricas EX: sexo x QI (alto ou baixo) / etnia x escolaridade VARIAÇÃO: teste de Fisher – para amostras pequenas É um teste estatístico aplicado a dados categóricos para avaliar quão provável é que qualquer diferença observada aconteça ao acaso. T de Student – 1 variável numérica/ 1 categórica EX: comparar a PA (numérica) entre diabéticos e não diabéticos (categórica). VARIAÇÃO: teste ANOVA – quando a categoria tiver mais de dois níveis – EX: comparar a PA entre etnias. CORRELAÇÃO – 2 variáveis numéricas EX: peso X PA – usa-se o coeficiente de Pearson REGRESSÃO: expressão matemática da correlação GRÁFICOS ESTATÍSTICOS Box-Plot É uma ferramenta utilizada para localizar e analisar a variação de uma variável dentre diferentes grupos de dados. Polígono de frequências Excelente para variável quantitativa, analisa os valores em um gráfico com eixos X e Y Histograma Um histograma, também conhecido como distribuição de frequências ou diagrama das frequências, é a representação gráfica, em colunas (retângulos), de um conjuntode dados previamente tabulado e dividido em classes uniformes. Pode ser usado para variável quantitativa. Em setores (pizza) Serve para mostrar uma proporção em relação ao total, sendo ÓTIMO para variável qualitativa. 14 TESTES DIAGNÓSTICOS Quando faz um teste diagnóstico existem sempre 4 possibilidades diagnósticas... Coluna 1: Doentes Coluna 2: Não doentes Linha 1: Resultados Positivos Linha 2: Resultados Negativos EXEMPLO: TESTE DOENÇA TOTAL SIM NÃO POSITIVO a b a + b NEGATIVO c d c + d TOTAL a + c b + d a + b + c + d A: Verdadeiro Positivo D: Verdadeiro Negativo B: Falso Positivo C: Falso Negativo ACURÁCIA: proporção de acertos do teste 𝑎 + 𝑑 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 + 𝑑 Se tem um teste que da + e o cara ta doente ou da – e está sadio o teste tem ALTA acurácia. SENSIBILIDADE: Capacidade de detectar “Verdadeiros Positivos” nos DOENTES. Sempre que pensar em sensibilidade se dirigir a coluna 1 – DOENTES 𝑎 𝑎+𝑐 𝑉𝑃 𝑉𝑃+𝐹𝑁 Evitar FN: banco de sangue, doença com ↑ letalidade Se o resultado da negativo pode EXCLUIR a doença ESPECIFICIDADE: capacidade de detectar “Valor Negativo” nos NÃO DOENTES! Quando pensar em especificidade se dirigir a coluna 2: não doentes 𝑑 𝑏+𝑑 𝑉𝑁 𝐹𝑃+𝑉𝑁 Evitar FP: trauma psicológico / iatrogenia Serve para CONFIRMAR o diagnóstico se dá positivo, ele não erra VINCULO CEREBRAL Sensibilidade: capacidade de detectar os DOENTES Especificidade: capacid de detectar os NÃO DOENTES Nos teste com alta SENSIBILIDADE: Tem menos FALSO NEGATIVO Se der negativo, eu EXCLUO A DOENÇA Então, vamos usar para TRIAGEM Nos testes com alta ESPECIFICIDADE: Tem menos FALSO POSITIVO Se der positivo, eu FECHO DIAGNÓSTICO Então, vamos usara para CONFIRMAÇÃO VALOR PREDITIVO POSITIVO: Acertos nos resultados positivos 𝑎 𝑎+𝑏 Olha a linha 1 VALOR PREDITIVO NEGATIVO: Acertos nos resultados negativos 𝑑 𝑐+ 𝑑 Olha a linha 2 CONCEITOS... A “S” e “E” são características do teste – não variam! O VALOR PREDITIVO varia com a Prevalência: Quanto maior a “P” – Maior o VP Positivo -- Menor o VP Negativo Quanto menor a “P” – Menor o VP Positivo -- Maior o VP Negativo CURVA ROC Curva ROC = 1 – Especificidade - Receiver Operator ou Curva ROC é a forma de representar a relação entre a sensibilidade e a especificidade de um teste diagnóstico. Para ser construida é criado um diagrama que representa a sensibilidade e a especificidade de um teste. X + Especificidade = 100% dos doentes Especific = 1 – X X = 1 - Especificadade O X que está aqui é a taxa de Falsos Positivos EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA 15 Em relação a imagem: Quanto + aumento os Falso Positivo, está diminuindo a especificidade. Ou ao contrário, quanto + aumenta especificidade, tem menos FP. A mesma regra vale para sensibilidade quanto mais alto, + sensível = Menos Falso Negativo Quanto + baixo, menos sensível = Mais Falso negativo + Superior = + Sensível + para Esquerda = + Especifico + Alto = + Acurácia O exame que tem maior área abaixo da curva = Possui maior acurácia Sobre a utilização de testes diagnósticos múltiplos Testes em série (um após o outro): AUMENTAM a especificidade da estratégia. Ex: Faz um doppler de MMII, se precisar faz uma TC de tórax, depois uma arteriografia pulmonar... Testes em paralelo (vários ao mesmo tempo): AUMENTAM a sensibilidade da estratégia Ex: para fazer detecção do pico monoclonal (pensando em mieloma múltiplo) sangue + urina + ASLO + anti- DNAse ... VALIDADE DE TESTES DIAGNÓSTICOS ESPECIFICIDADE: chance de um teste dar NEGATIVO dado que um indivíduo não é doente SENSIBILIDADE: chance de um teste dar POSITIVO dado que um indivíduo é doente VALOR PREDITIVO POSITIVO: chance de um indivíduo ser doente dado que seu teste foi POSITIVO VALOR PREDITIVO NEGATIVO: chance de um indivíduo não ser doente dado que seu teste foi NEGATIVO ACURÁCIA: chance do teste estar certo dentre todos os testes 16 DECLARAÇÃO DE ÓBITO O que + cai em Declaração de óbito nas provas é: Como preencher a DO Quando preencher a DO Quem preenche a DO COMO PREENCHE A DO ? DECLARAÇÃO X CERTIDÃO “Atestado” e “Declaração” são palavras sinônimas, usadas como o ato de atestar ou declarar. “Declaração de Óbito” é o nome do formulário oficial no Brasil em que se atesta a morte. “Certidão de óbito” é o documento jurídico fornecido pelo Cartório de Registro Civil após o registro do óbito. O registro do óbito (burocracia) pode ser feito no local da ocorrência, mas a contabilização (estatística) deve ser feita pelo local de residência. A declaração preenchida pelo médico não é o documento definitivo. A via amarela que fica com o familiar, é levada até o cartório para que seja registrado o óbito. O cartório emite a certidão de óbito – que é o documento definitivo, com isso é possível sepultar/ cremar o corpo. Se a família definir o desejo de cremar, é necessário que 2 médicos assinem (em caso de sepultamento, apenas 1). ATESTADO Médicos q fazem / 3 vias: Via branca, amarela e rosa - Via Branca: vai para a secretaria de saúde do estado, para que seja registrada no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) - Via Amarela: entrega ao familiar para emitir a Certidão de Óbito - Via Rosa: fica no hospital ou sistema de saúde CERTIDÃO Documento Definitivo Com a certidão vai permitir o sepultamento ou a cremação Para cremar precisa ter o carimbo e a assinatura de 2 médicos QUEM PREENCHE A DO ? SVO: Serviço de Verificação de Óbito Declaração de Óbito X COVID-19 CASO CONFIRMADO PARTE I a. Insuficiência respiratória aguda – Tempo: horas b. Pneumonia – Tempo: 3 dias c. Infecção respiratória aguda – Tempo: 3 dias d. COVID-19 – Tempo: 10 dias PARTE II Hipertensão – Tempo: 15 anos Obesidade – Tempo: 15 anos CASO SUSPEITO PARTE I a. Síndrome respiratória aguda grave – Tempo: 2 dias b. Insuficiência respiratória aguda – Tempo: 9 dias c. Suspeito de COVID-19 d. PARTE II - Diabetes tipo II – Tempo: 15 anos QUESTÕES Paciente, 70ª, foi internado para correção cirúrgica de fratura de bacia após queda há 9 dias. Oito dias após desenvolveu dor e edema em panturrilha esquerda, seguida de dispneia súbita com instabilidade hemodinâmica vindo a falecer de insuficiência respiratória um dia após o quadro. PARTE I a. Tromboembolismo Pulmonar - 1 dia b. Cirurgia Ortopédica - 9 dias c. Fratura de Bacia - 9 dias d. Queda (Causa Básica) - 9 dias Dr. Marcos é o único médico em um raio de 200km. É chamado para atender um paciente em PCR, após as medidas de reanimação, sem sucesso, ele constata o óbito. Conduta Verificar se a causa é natural ou violenta: o Morte violenta → IML o Morte natural → Médico preenche Se houver evidências de morte suspeita, qual deve ser a conduta visto que na localidade não há IML: Comunicar à autoridade competente. Ele será declarado perito. QUANDO NÃO EMITIR A DO? Óbito fetal com gestação de 18 semanas (<20sem - aborto) Peças anatômicas amputadas – pode-se emitir um relatório(em papel timbrado do hospital) do que ocorreu. Óbito fetal com estatura de 20 cm (<25 sem – não preenche) Óbito fetal com peso de 450g (<500g – aborto) Não preencher em caso de natimorto com < 20 semanas e < 500 gr e < 25 cm. IMPORTANTE: Não se pode cobrar pelo atestado de óbito. Pode-se cobrar pela consulta para averiguar se realmente o paciente faleceu? Sim – não há valor limite. VIGILÂNCIA DA SAÚDE 17 PREVENÇÃO DE DOENÇAS HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS proposta por Leavell e Clarck: Agente / Suscetível / Meio Ambiente PRÉ-PATOGÊNICO – Prevenção 1ª Fatores ambientais, sociais, genética... PATOGÊNICO – Prevenção 2ª Interação estímulo-suscetível ↑ colesterol... Alterações bioquímicas, fisiológicas, histológicas período de incubação Sinais e sintomas Defeitos permanentes / cronicidade DESENLACE – Prevenção 3ª PRÉ-PATOGÊNICO = PRIMÁRIA Promoção a saúde (Prevenção Primordial): Moradia, alimentação, higiene Proteção especifica: vacina, controle de vetores, uso de capacete, cinto de segurança, aconselhamento genético PATOGÊNICO = SECUNDÁRIA Diagnóstico e tratamento precoce exames periódicos, inquéritos, isolamento de casos, rastreamento, triagem... Limitação da invalidez evitar sequelas DESENLANCE = TERCIÁRIA Já existe uma sequela e tem que impedir a incapacidade total Reabilitação, fisioterapia QUATERNÁRIA Evitar a iatrogenia “Prevenir a prevenção em excesso” - avaliar a ansiedade do paciente EXEMPLO DIABETES PRIMORDIAL Evitar o fator de risco Impedir a instalação Exercícios em sadios PRIMÁRIA ELIMINAR o fator de risco Exercícios / tratamentos em obesos SECUNDÁRIA Diagnóstico e tratamento precoce da DM TERCIÁRIA EVITAR COMPLICAÇÕES Reabilitação IECA ÉTICA MÉDICA PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA AUTONOMIA: requer que os indivíduos capacitados de deliberarem sobre suas escolhas pessoais, devem ser tratados com respeito pela sua capacidade de decisão (privacidade). Ex: Consentimento livre e esclarecido BENEFICIÊNCIA: refere-se à obrigação ética de maximizar o benefício e minimizar o prejuízo. Ex: Ajudar pessoas com incapacidades NÃO-MALEFICIÊNCIA: estabelece que a ação do médico sempre deve causar o menor prejuízo ou agravos à saúde do paciente (ação que não faz o mal). Prevenção Quaternária. Ex: Não causar dor ou sofrimento JUSTIÇA: estabelece como condição fundamental a equidade: obrigação ética de tratar cada indivíduo conforme o que é moralmente correto e adequado, de dar a cada um o que lhe é devido. Ex: Acesso igualitário - O BENEFÍCIO supera o MALEFÍCIO – ou seja o bem é + importante que o mal - O bem SEMPRE prevalece... Respeitar a decisão do paciente, salvo em risco iminente de morte, porque o bem sempre prevalece. EXEMPLO: Testemunha de jeová e o paciente está grave – Não transfunde Agora se é testemunha de jeová e o paciente está morrendo – Transfunde AUTONOMIA Quebra do sigilo / privacidade Mantém o sigilo médico, nunca quebrar, mesmo que a pessoa morra e seja chamado na justiça – o sigilo se mantém. Em caso de investigação criminal, em depoimento: o médico vai depor e dizer que não pode falar porque está respaldado pelo código de ética medica e respeita o sigilo diante disso Seguro de vida: como médico pode mostrar o que está escrito na DO, qualquer coisa a mais o responsável tem que autorizar para poder passar mais informações. A não ser que a pessoa autorize ou com um dever legal, a pessoa está colocando em risco a vida dos outros ou dele. EXEMPLO: suicídio / comunicar os pais CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA ERRO MÉDICO NEGLIGÊNCIA: NÃO faz o que deveria ser feito ... (omisso) Falta ATENÇÃO Ex: deixou de atender um paciente, deixou de fazer IMPRUDÊNCIA: Faz o que NÃO deveria ser feito ... (precipitado) Falta PONDERAÇÃO Ex: deu alta precoce, sabe do risco e mesmo assim faz IMPERÍCIA: faz mal o que deveria ser bem feito ... (despreparado) Falta TÉCNICA Ex: colocou p operar um aneurisma complicado e você não é neurocirurgião, despreparado para isso A pessoa sabe do risco e mesmo assim faz VIGILÂNCIA DA SAÚDE EPIDEMIOLÓGICA: responsável por cuidar de ou controlar DOENÇAS SANITÁRIA: responsável por cuidar dos bens, produtos e serviços (medicamentos, alimentos, cosmético) ... ANVISA está por trás AMBIENTAL: responsável pelo AMBIENTE (físico, psicológico e social): água, resíduo, vetores... TRABALHADOR: relacionada ao TRABALHO 18 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CONTROLAS DOENÇAS... Coletar dados para ações de prevenção e controle Captar dados/ entender quais são as doenças, problemas e agravos que estão acontecendo “por ali” Principal fonte de informação: NOTIFICAÇÃO NOTIFICAÇÃO Comunicar um agravo à autoridade de saúde >> QUEM? QUALQUER cidadão pode notificar!!! NA SUSPEITA diagnóstica. É uma obrigação da nossa profissão, compulsória, profissionais de saúde ... Notifica: TUBERCULOSE, HANSENÍASE, HIV >> COMO? NORMAL (semanal) / IMEDIATA (24 hs) >> O QUÊ? - Agravos Nacionais (e Internacionais) - Agravos Estaduais e Municipais - Agravos Desconhecidos / Surtos CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO * MAGNITUDE: frequência – importância da dç na região. Através da prevalência, incidência da dç * TRANSCENDÊNCIA: consequência da dç – gravidade. Através da letalidade. DISSEMINAÇÃO: fonte de infecção VULNERABILIDADE: é controlável? INTERNACIONAIS: VIPS... EVENTOS INUSITADOS: epidemia NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA INTERNACIONAIS Varíola Influenza – H1N1 Poliomielite / Paralisia Flácida Aguda SARS (Coronavírus) VACINAS - MS Tuberculose Hepatites virais Difteria, Tétano, Coqueluche, Hemófilo “Invasivo” - penta Rotavírus* (Diarreia aguda / SHU) Doença pneumocócica “Invasiva” * Doença meningocócica / Outras meningites Febre amarela Sarampo / Rubéola -- CAXUMBA (foi desconsiderada) Varicela (quadro grave / óbito) Síndrome gripal * Evento adverso GRAVE pós vacinal SÍNDROMES FEBRIS Dengue, Chikungunya, Zika Malária Febre amarela Leptospirose Hantavirose Febre tifoide Febre maculosa (carrapato/ capivara) / Riquetsioses Febre do Nilo ocidental / Arboviroses Febre hemorrágica E-Reemergente (Febre purpúrica brasileira, Arenavírus, Lassa, Ebola, Marburg) – não são clássicas do Br ENDÊMICAS Esquistossomose Neoplasias para estabelecer o D0 – em 60 dias tem q ser tratado Doença de Chagas (agudo e crônico) Eventos de risco à saúde publica Malformação congênita – nascido vivo Leishmania chagasi Infantil e Materno (óbito) Calazar Acidente de trabalho (biológico/ grave/ dçs relacionada ao trabalho*) --- MENOR MUTILAÇÃO MORTE TERRORISMO Antraz Pneumônico Botulismo Tularemia Violência (suicídio/ doméstica/ trabalho/ sexual) BICHOS “LOUCOS” Creutzfeldt-Jacob – “vaca louca” Animais peçonhentos – cobra, aranha Peste – “pulga louca” Acidente com animal / raiva Toxoplasma (Congênita / Gestante) INTOXICAÇÕES EXÓGENAS Agrotóxicos: organofosforados Metais pesados: chumbo, mercúrio Gases tóxicos: benzeno “SI...” Sífilis SIDA / HIV “Sinistra” Cólera Síndrome do Corrimento Masculino* Síndrome neurológico pós “febre” Ranseníase (*) notifica apenas em unidade sentinela * Exceção: Tuberculose, Hepatites Virais ** Violência: Sexual e Tentativa de Suicídio *** Graves / Animais Peçonhentos **** Zika | Dengue | Chikungunya (óbitos), malária na região extra amazônica, Zika na gestante 19 PROCESSO EPIDÊMICO >> CONCEITOS EPIDEMIA: Frequência crescente, ultrapassa o limiar epidêmico – acima de um padrão espera do para a região. Epidemia Incidência Tipos deepidemia: Rápida (explosiva ou maciça): fonte comum, como a pontual (ex: alimentar) e a persistente (ex: fonte mineral de água) Lenta (progressiva ou propagada): pessoa a pessoa, vetor ENDEMIA: frequência constante, apenas variações clinicas e sazonais – dentro de um padrão esperado para a região. SURTO: epidemia de proporções reduzidas em uma pequena comunidade ou em pessoas com alguma relação. PANDEMIA: epidemia de grandes proporções, sem que haja uma delimitação física dos casos. Vários países / mais de 1 continente. VARIAÇÃO SAZONAL DE CASOS: variações de incidência ocorrendo em mesmo período, seja do ano (estações), mês, semana ou dia VARIAÇÃO CLÍNICA: repetição de um padrão de variação através do tempo e em frequência de casos >> AS FONTES... COMUM: Não existe a transmissão hospedeiro- hospedeiro. A transmissão acontece através da água, alimentos, ar... PONTUAL: A exposição se dá em um curto intervalo de tempo e para, não tornando a repetir. Geralmente causa epidemia explosiva. EX: intoxicação alimentar, exposição à radiação ionizante. PERSISTENTE: A exposição se dá num grande intervalo de tempo. EX: epidemia, febre tifoide causada por uma fonte hídrica contaminada. >> TRANSMISSÃO HORIZONTAL - DIRETA IMEDIATA: Pessoa-pessoa sem passar pelo meio ambiente. EX: DST (gonorreia, herpes, sífilis, aids...) - DIRETA MEDIATA: pessoa-pessoa passando rápido pelo meio ambiente. EX: Mãos (Estáfilo, Estrepto, Agentes de conjuntivite) Fômites (chupeta de uma criança para outra) Ar (gripe, sarampo, BK – aerossol primário – Flügge) - INDIRETA: hospedeiro intermediário, vetor, veículo EX: Esquistossomose, chagas, cólera, BK – Wells VERTICAL AIDS, sífilis, rubéola... >> Incremento inicial de casos é o coeficiente de incidência de um agravo que começa a aumentar, se aproximando do nível superior endêmico. >> Egressão: período que surge quando a incidência ultrapassa o limite superior endêmico, e que termina quando a incidência voltar a assumir valores abaixo do limite superior endêmico. É o período da epidemia. >> Progressão: período do aumento do número de casos da fase de egressão. >> Incidência máxima: número máximo de casos novos. >> Regressão: período de diminuição de casos da fase de egressão. >> Decréscimo endêmico: número de casos regride a níveis mais baixos do que aqueles existentes antes da epidemia. 20 SAÚDE DO TRABALHADOR >> Normas Regulamentadoras principais: NR-7: Programas de controle médico de saúde ocupacional, que visa a prevenção, o rastreamento e o diagn precoce dos agravos à saúde dos trabalhadores, devendo preservar o instrumental clinico-epidemiológico. NR-5: Comissão interna de prevenção de acidentes, que visa, também, a prevenção de acidentes e doenças: - Deve haver UMA por estabelecimento; - Não tem completa autonomia; - Atas de reuniões são obrigatórias; - Semana de prevenção deve ser anual NR-4: Serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho NR-9: Programa de prevenção de riscos ambientais, que visa reconhecer, avaliar e controlar os risco ambientais existentes ou que venham a ocorrer no ambiente de trabalho NR-25: Programa de controle de resíduos industriais, que estabelece os critérios para eliminação dos resíduos industriais dos locais de trabalho N-6: Equipamento de proteção individual Fornecimento: empregador Cuidado: empregado Acidente de trabalho: é aquele que ocorre durante o trabalho, podendo levar a lesão, doença ou morte!!! Ac. Típico: corresponde ao acidente que acontece em decorrência das características da atividade profissional desempenhada Ac. de Trajeto: acidente ocorrido em trajetos que tenham relação com o trabalho... Ex: entregador de pizza teve um acidente e morre; está indo p o trabalho de trem e o trem teve um acidente e morre; viagem a trabalho e pegou ebola... Doença profissional ≠ Doença do Trabalho Dç profissional: todos que trabalham naquela profissão pode levar a essa dç / Ex: trabalhadores de sílica passa a ter silicose >> CAT (COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TABALHO) Maneira de comunicar o INSS os acidentes de trabalho Quantas vias? QUATRO, sendo uma ao INSS, uma ao segurado, uma ao sindicato e uma para a empresa Quem preenche? Empresa, trabalhador, seus dependentes, entidade sindical, médico ou autoridade legal Quem tem direito? Trabalhadores com carteira assinada ou autônomos que contribuam com o INSS E o SAT (Seguro de Acidente de Trabalho)? Benefício em caso de doença, acidente... Que o mantenha afastado por mais de 15 dias!!! Tipos de CAT: I. INICIAL: preenchida em casos de acidentes do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença profissional ou do trabalho. II. CAT DE REABERTURA: preenchido quando há reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente de trabalho ou doença profissional ou do trabalho, já comunicado anteriormente ao INSS. III. CAT DE COMUNICAÇÃO DE ÓBITO: quando há o falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, ocorrido após a emissão da CAT inicial. Doenças Degenerativas, Endêmicas* e que não incapacitem NÃO serão consideradas acidentes. (*) caso a pessoa só tenha sido exposta a uma condição de maior risco para a doença devido ao trabalho – nesse caso, houve uma relação com o trabalho e poderá ser considerado como acidente de trabalho. Se o trabalhador é informal, ele entra nas estatísticas do MS? Sim! Ele também será considerado como acidente de trabalho. Devemos adequar o trabalho ao trabalhador ou o contrário? Devemos adequar o trabalho à capacidade que aquela pessoa tem de exercer! Qualquer médico pode preencher os dados médicos da CAT e ela é exclusiva de trabalhadores formais Auxilio doença ≠ Auxílio acidente Auxilio acidente: trabalhador recebe do INSS se ele tiver um acidente que teve sequela permanente que afete o desempenho no trabalho Auxilio doença: dinheiro ou auxilio que recebe se ficar afastado do trabalho por um certo período por algum motivo de doença MP 664 Lei no 13.135 de 17/06/2015 O empregador deve pagar até o 15º dia, a partir do 16º dia o INSS que paga o auxílio doença para o paciente O valor do auxilio não pode ser maior do que a média aritmética do salário do paciente dos últimos 12 meses Fazer somatório dos últimos 12 salários e divide por 12 *Classificação das doenças ocupacionais e do trabalho: >> SCHILLING: I. Causa necessária / o trabalho é a CAUSA: intoxicação por chumbo, saturnismo, pneumoconiose... II. Trabalho é fator aditivo, mas não necessário / o trabalho é UM FATOR DE RISCO: Coronariopatia, varizes, HAS, Câncer, locomotora, burnout... III. Trabalho piora uma condição já existente / o trabalho é um AGRAVANTE: Asma, dermatite alérgica... >> RAMAZZINI: Grupo I: Dçs provocadas pela nocividade do material Ex: benzeno, chumbo, sílica Grupo II: Dçs produzidas pelas condições do trabalho 21 Doenças ocupacionais e do trabalho SILICOSE Doença causada pela deposição de sílica no pulmão Principal pneumoconiose no Br Achado no raio X: linfonodo em casca de ovo Associado a TB pulmonar Areia, serralheria, pedreiras, cerâmica ASBESTOSE / AMIANTO Contaminação por asbesto Causa câncer e mesotelioma de pleura Caixas d’água e tecidos a prova de fogo SATURNISMO / CHUMBO Intoxicação pelo chumbo CLÍNICA: dor abdominal intensa, gota, HAS, linhas azuladas junto as gengivas (linhas de Burton), anemia (com indício de hemólise) Acomete SNC, sistema hematológico e renal Leva a porfirina Mineração, refinação, fundição, fabricaçãode pilhas e baterias HIDRARGINISMO Intoxicação por mercúrio CLÍNICA: Pneumonite, bronquite... Sintomas neurológicos, diarreia, gengitive Atividade: Garimpos, produção de cloro, soda, fabricação de termômetros e lâmpadas fluorescentes BENZENISMO Intoxicação por benzeno Via de lesão: Inalatória (gás tóxico) Ele não gosta da medula MIELOTÓXICO Causa LMA, LMC, LLC Setor siderúrgico, petróleo, posto de combustível, solventes CROMO Atividade: Cimento, galvanoplastia, ligas metálicas, fotografias, produção de metal Acometimento: Alergia e irritação a pele, VAS, necrose do septo nasal Pode levar a Ca de pulmão CÁDMIO Atividade: água contaminada / ligas metálicas Acometimento: Osteoporose (fraturas patológicas) É encontrado em alguns solos contaminados ARSÊNICO Atividade: Conservante de couro e madeira Acometimento: Queimadura (as vezes com necrose de extremidades), odor de alho ARILAMINA Atividade: Corantes Acometimento: Câncer de bexiga NÍQUEL Atividade: Fabricação de ligas, indústria de borracha Acometimento AGUDO: dermatite, sinusite, pneumonite Acometimento CRÔNICO: anosmia, pólipo nasal METANOL Pode levar a cegueira abrupta Atividade: Produto utilizado em solventes de tinta, funilaria Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) Dor crônica, parestesias, fadiga muscular... Movimento repetidos, Monótonos Ritmo intenso de trabalho, Pressão por Produção Vibração e Frio intensificam PREVENÇÃO: pausa de 10 minutos a cada hora É mais comum em mulheres, envolve aspectos biomecânicos, cognitivos, sensoriais, afetivos e de organização do trabalho. Perda auditiva induzida por ruído (PAIR) Gradual, Irreversível, Bilateral, Não progressiva sem ruídos, Neurossensorial Perda das frequências de 3, 4 e 6 KHz Piorada por Diabetes / Medicamentos Ototóxicos AUDIOMETRIA: padrão em gota PREVENÇÃO: EPI Ex: trabalha em aeroporto, escavadeira, motorista de ônibus OBS: LER / DORT / PAIR São notificados em Unidade Sentinela ao Sistema de Informação de agravos de notificação (SINAN) Esgotamento profissional – BURNOUT 4% da população Em torno de 40 anos Trabalho com pessoas / Schilling II CLÍNICA Exaustão emocional Despersonalização ↓ da realização profissional Fadiga crônica, cefaleia, alteração do sono Consumo excessivo de café, álcool, drogas... TRATAMENTO Horário rígido, atividade social e esportiva Acompanhamento com psicólogo
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