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Introdução 
 É um dos agentes mais utilizados na 
reabilitação musculoesquelética. 
 Efetividade 
 Calibração dos equipamentos; 
 Dosimetria; 
 Técnica de aplicação; 
 Compreensão dos fisioterapeutas quanto às 
conclusões dos estudos; 
 Falta de aprofundamento sobre o US e suas 
indicações. 
Aspectos Gerais 
 Ultrassom: onda mecânica cuja energia é 
transmitida pelas vibrações moleculares no meio pelo 
qual ela se propaga. 
 Diagnóstico: 5 – 20 MHz. 
 Terapêutico: 0.7 – 3 MHz: 
 Musculoesquelética; 
 Estética; 
 Odontológica. 
Bases Físicas 
 Transdutor 
o Cristal piezoelétrico: conversor de 
energia; 
 Quartzo; 
 Cerâmico. 
o Efeito piezoelétrico: decorrente da 
passagem da corrente elétrica alternada, 
pelo cristal fazendo com que ele expanda 
e contraia. 
 Cavitação: formação de cavidades ou bolhas 
no meio líquido, contendo quantidades variáveis de 
gás ou vapor. 
o Estável: baixas pressões – pequenas 
mudanças nos raios => aumenta o efeito 
mecânico das ondas, o que poderia 
modificar: 
 Taxa de difusão celular; 
 Permeabilidade celular; 
 Condução nervosa; 
 Síntese de colágeno. 
o Instável: pressões mais intensas – colapso 
das bolhas => efeito lesivo. 
 Área de Radiação Efetiva (ERA): 
o Superfície do transdutor que efetivamente 
produz US. 
o A área do transdutor não indica a 
superfície real de radiação. 
 Frequência: 0.7 – 3 MHz. Inversamente 
relacionada à profundidade de penetração. 
 Feixe Sonoro Ultrassônico: 
o Maior concentração de energia => menor 
divergência (colimado). 
o Maior diâmetro da fonte => menor 
divergência (colimado). 
 
 Taxa de Não Uniformidade (BNR): 
variabilidade de intensidade do feixe. Ponto máximo 
de intensidade em relação à intensidade média: 
o Ideal: 1:1 
o Limites: 1:6 (EUA) e 1:8 (Brasil). 
o Quanto maior a BNR pior a qualidade do 
cristal. 
 Propagação da Onda: 
o Contínuo: produção contínua de energia. 
o Pulsado: produção intervalada de energia. 
o Ciclo de trabalho: Duração do pulso 
(tempo on) * 100 / período do pulso 
(tempo on + off). 
 Potência: quantidade total de energia no feixe 
de ultrasson (W). 
 Intensidade: medida de velocidade na qual a 
energia está sendo fornecida em determinada área 
(W/cm2). Densidade de potência. Limitada a 3W/cm2 
(OMS). 
Variáveis Manipuláveis 
 Frequência de ondas: 
o 1MHz: lesões profundas; 
o 3MHz: lesões superfíciais. 
 Regime de emissão de ondas: 
o Modo contínuo: predomínio do efeito 
térmico (fase crônica); 
o Modo pulsado: predomínio do efeito 
atérmico (fase aguda / subaguda). 
 Frequência de modulação (pulsação): 
o 100Hz: inflamação, analgesia; 
o 16Hz: síntese proteica, regeneração; 
o 48Hz: fase aguda (efeito regenerativo, 
idem 16Hz, menos calor). 
 Ciclo de trabalho: 
Ultrassom Terapêutico 
o 20% (1:5): fase afuda; 
o 50% (1:2): fase subaguda. 
 Intensidade: densidade de potência (W/cm2). 
Efeitos Fisiológicos 
 Ondas Contínuas: efeito predominante 
térmico. Vibração molecular => Fricção => Atrito de 
partículas => Calor. Efeitos térmicos: 
o Aumento do fluxo sanguíneo; 
o Aumento da atividade celular; 
o Aumento da extensibilidade do tecido 
conjuntivo; 
o Lipólise; 
o Aumento no limiar da dor; 
o Diminuição do espasmo muscular. 
 Ondas Pulsadas: intervalos entre as ondas. 
Efeito predominante atérmico. Efeitos não térmicos: 
o Ação pró-inflamatória; 
o Efeito piezoelétrico: 
 Aumento nos níveis de cálcio (síntese 
proteica); 
 Aumento da permeabilidade vascular; 
 Angiogênese. 
Contraindicações 
 Marcapasso; 
 Gestação; 
 Neoplasias; 
 Tromboflebite; 
 Infecção e hemorragia; 
 Em epífases de crescimento ósseo; 
 Cardiopatias; 
 Sobre a região ocular; 
 Implantes metálicos*** (há poucas evidências 
científicas na lista das contraindicações). 
Dosimetria 
 Exposição: fluxo de pressão acústica na região 
tratada. Tempo de exposição: segundos. 
 Dose: quantidade de energia absorvida. 
 Dosimetria: densidade pela metade do valor 
(D/2). 
 Dosimetria: Flowchart (Watson, 2002): 
 
 Tempo de Aplicação: primordial para doses de 
energia mais elevadas. Tempo = Área a ser tratada / 
ERA. 
 
 Energia Aplicada: considerando a energia e 
demais parâmetros de aplicação, o tempo pode ser 
calculado pela equação abaixo: 
o Fase aguda: 15 – 25J; 
o Fase subaguda: 25 – 35J; 
o Fase crônica: 35 – 45J.

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