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CARDIOLOGIA AULA 2 - FERNANDA

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AGRAVOS CARDIOLÓGICOS
PROF. MSC. MARIA FERNANDA ROCHA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Revisão anatômica e fisiológica;
Estudo das principais patologias cardíacas;
Eletrofisiologia cardíaca;
Eletrocardiograma – ritmos chocáveis na PCR;
Doenças coronarianas;
Síndrome Coronariana Aguda;
Protocolos de atendimento pré-hospitalar;
Admissão de paciente em unidade coronariana, procedimentos específicos de recepção e acompanhamento;
Monitorização hemodinâmica;
Balanço hídrico;
Principais drogas;
Sistematização da Assistência de Enfermagem.
Carga 
horária: 30 h
CRONOGRAMA
18/12/2021 08/01/2022 22/01/2022
Revisão anatômica e fisiológica;
Eletrofisiologia cardíaca;
Eletrocardiograma – ritmos na
PCR;
Estudo das principais patologias
cardíacas;
ATIVIDADE
Doenças coronarianas;
Síndrome Coronariana Aguda;
Protocolos de atendimento pré-
hospitalar;
Admissão de paciente em unidade
coronariana, procedimentos
específicos de recepção e
acompanhamento;
Monitorização hemodinâmica;
Balanço hídrico;
Principais drogas;
Sistematização da Assistência de
Enfermagem.
ATIVIDADE
DOENÇA 
ARTERIAL 
CORONARIANA
DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA -
DAC
Tipo de DCV que acomete as 
artérias coronárias, devido a uma 
placa de ateroma.
Uma DAC evolui com SCA.
Pode apresentar em forma 
crônica, como na angina estável.
Aspectos Epidemiológicos 
Doença de evolução gradual;
O paciente pode permanecer assintomático durante anos, manifestando sintomas apenas 
quando ocorre a oclusão de 75% ou mais do aporte sanguíneo;
Importante causa morte no mundo;
Prevalente no sexo masculino até a faixa etária de 55 anos;
Causa multifatorial.
FATORES DE RISCO: modificáveis e não 
modificáveis
Entenda 
Aterosclerose 
Arteriosclerose 
Consiste em um acúmulo anormal de lipídios ou 
substancias gordurosas e tecido fibroso no revestimento 
das paredes das artérias. 
Consiste no processo de envelhecimento que é resultado 
de um endurecimento e espessamento progressivo da 
parece das artérias com diminuição da elasticidade 
arterial.
A placa e a obstrução determinam as manifestações
clínicas das coronariopatias;
A DAC instala-se quando o fluxo sanguíneo reduzido
torna-se insuficiente para atender a necessidade de
oxigenação miocárdico;
A extensão da lesão depende tanto do calibre do vaso
comprometido, quanto da capacidade da circulação
colateral em suprir esta área lesada;
A lesão é tempo-dependente.
Aterosclerose
Aterosclerose
A aterosclerose inicia-se quando monócitos e lipídios entram na camada íntima do vaso
lesionado. As células de músculo liso proliferam dentro da parede desse vaso, o que contribui
para o acúmulo adiposo e ateroma.
Crescimento 
da placa
Vaso se 
estreita
Fluxo 
sanguíneo 
diminui
Lesões ateroscleróticas
Placas fixas ou estáveis
Presentes nos casos de angina 
estável
Placas instáveis ou 
vulneráveis
Podem romper, formar trombos 
e obstrução do fluxo sanguíneo
Podem ocasionar IAM, AVE ou 
morte súbita
Tipos de angina
Angina estável
• Dor previsível e
consistente que
ocorre durante um
esforço, mas que é
aliviada pelo repouso
e/ou nitroglicerina.
Angina instável
• Também chamada de
angina pré-infarto,
refere-se à dor
torácica cardíaca
que, em geral,
acontece enquanto
se está em repouso.
Angina variante
• Também conhecida
como angina de
Prinzmetal. Em geral,
ocorre quando se
está em repouso,
sendo o resultado do
espasmo da artéria
coronária.
O que é Síndrome Coronariana Aguda -
SCA?
Conjunto de sinais e sintomas que surgem devido a uma área cardíaca 
está sofrendo isquemia miocárdica.
Se a obstrução for maior e obstruir o fluxo sanguíneo pode ser fatal, 
levando a uma PCR.
Então, depende do tamanho do trombo, do tempo de duração dos sintomas e 
da artéria que está sendo obstruída!
IAM  PCR
ANGINA
A SCA abrange
Angina instável
IAM sem 
supradesnivelamento
do segmento ST
IAM com
supradesnivelamento
do segmento ST
Síndrome Coronariana Aguda
ANGINA: SINTOMA DE ISQUEMIA
Causada por um suprimento inadequado de sangue por
um artéria coronária estreitada preenchida por placas.
As causas menos comuns: espasmos da artéria coronária,
inflamação decorrente de uma infecção e causas
extrínsecas não relacionadas com as artérias.
Pode resultar do uso de cocaína ou metanfetamina:
aumentam a demanda miocárdica de oxigênio.
ANGINA: SINTOMA DE ISQUEMIA
- Desconforto torácico que ocorre quando o músculo
cardíaco não recebe oxigênio suficiente.
- Se a causa da isquemia não for revertida e o fluxo
sanguíneo restaurado para a área afetada do músculo
cardíaco pode evolui para necrose celular, caracterizando
um infarto.
SINTOMATOLOGIA
O sintoma mais comum: dor no peito (precordialgia).
A dor em um ou dois ombros, mandíbula, no pescoço, nas costas ou nos braços.
Falta de ar, sensação de asfixia, suores, má disposição ou exaustão. Muitas
pessoas com angina têm apenas alguns destes sintomas, e em casos menos
graves, poderão não sentir quaisquer sintomas.
Habitualmente, a dor da angina dura 
apenas alguns minutos. 
CAUSAS E CLASSIFICAÇÃO
Desencadeada ou agravada com atividade física ou estresse emocional.
A angina usualmente acomete portadores de DAC com comprometimento
de, pelo menos, uma artéria epicárdica.
Entretanto, pode também ocorrer em casos de doença cardíaca valvar,
cardiomiopatia hipertrófica e hipertensão não controlada.
CLASSIFICAÇÃO: diversas
Típica, atípica e não cardíaca.
Estável e instável
Classificação clínica da dor torácica
Angina típica (definitiva)
Desconforto ou dor retroestrernal
Desencadeada pelo exercício ou estresse emocional
Aliviada com repouso ou uso de nitroglicerina
Angina atípica (provável) Presença de somente dois dos fatores acima
Dor torácica não cardíaca Presença de somente um ou nenhum dos fatores acima
ANGINA ESTÁVEL
Permanece relativamente constante e previsível em termos de gravidade, sinais e
sintomas, eventos precipitantes e resposta ao tratamento.
Caracteriza-se por episódios breves de desconfortos relacionados a atividades que
aumentam demanda cardíaca de oxigênio, tais como estresse, esforço ou
atividade física, exposição ao frio.
Os sintomas tem um curto período de duração (2 – 5 min), podendo durar até de
5 – 15min;
Desconforto prolongado por mais de 30 minutos é incomum na angina estável.
Manifestações clínicas: náuseas, vômito, palpitações, falta de ar, sudorese.
ANGINA INSTÁVEL
Sintomas que ocorrem em repouso e dura mais que 20 minutos;
Sintomas graves e/ou de início recente (nos últimos 2 meses);
Sintomas mais prolongados, frequentes ou intensos em um paciente com
histórico de angina estável.
Durante sua apresentação inicial, muitas vezes é impossível distinguir se é
uma AI ou IAM, já que os achados clínicos e no ECG podem ser os
mesmos.
Diagnóstico de AI x IAM é realizado nos achados do exame físico,
sintomas, histórico, fatores de risco, ECG de 12 derivações, exames
laboratoriais (biomarcadores cardíacos) e outros.
Isquemia prolongada, por mais de alguns minutos, 
resulta em injúria miocárdica.
Ocorre quando o fluxo sanguíneo para o miocárdio é 
interrompido ou diminuído subitamente por tempo 
suficiente para provocar a morte celular, 
IRREVERSÍVEL!
Epidemiologia
O IAM é a principal causa de morte no Brasil e no
mundo.
Em 2017, segundo o DATASUS, 7,06% (92.657 pacientes)
do total de óbitos foram causados por IAM.
O IAM representou 10,2% das internações no Sistema
Único de Saúde (SUS), sendo mais prevalente em
pacientes com idade superior a 50 anos, em que
representou 25% das internações).
(SBC, 2021)
TODOS SINAIS E SINTOMAS DO INFARTO SÃO IGUAIS?
TODO INFARTO É FATAL!
• Dependendo da área e artéria ocluída.
• Nos casos em que a área é pequena, delimitada e possui circulação 
colateral, o CORAÇÃO PODE FUNCIONAR BEM!
• Quando a área é grande e com discreta circulação colateral, a 
função cardíaca sofrerá alterações: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA, 
ARRITMIAS E PCR.
SINTOMAS TÍPICOS:
- Desconforto torácico – mais comum, ocorre em 75% a 80% dos pct infartados;
- Sensaçãosemelhante a angina que pode ser descrita como aperto, queimação, indigestão, peso, dor, 
cansaço, opressão.
- Dispneia, sudorese.
SINTOMAS ATÍPICOS:
- Indigestão aguda, epigastralgia; náusea e/ou vômito;
- Apreensão, nervosismo.
- Síncope;
- Fadiga icomum;
- Dor torácica com ou sem irradiação;
- Dor torácica irradiando para as costas, dor no pescoço, ombros.
- Idosos, diabéticos, mulheres, pós oper imediato de cirurgia não cardíaca, cirurgia cardíaca prévia.
ECG DE 12 
DERIVAÇÕES
Histórico do 
cliente -
subjetivos
ENZIMAS 
CRDÍACAS
DIAGNÓSTICO 
DE IAM
Histórico 
patológico: 
familiar, dieta, 
hábitos...
ELETROCARDIOGRAMA
Definição
Exame realizado para verificar a atividade elétrica,
que é captada por eletrodos posicionados em locais
estratégicas para captação de impulsos elétricos.
Impulso elétrico
Representa o ciclo cardíaco (sístole e diástole)
Composição
Compostos por ondas: onda P, complexo QRS, onda T. 
Conjunto delas caracteriza o ciclo cardíaco.
As ondas
P = átrios. QRS = contração dos ventrículos. T = 
relaxamento dos ventrículos.
Alteração no traçado do ECG - segmento ST
ECG sem alteração: IAMSEST – INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO SEM ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST
ECG com alteração: IAMCEST - – INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST
Alteração no traçado do ECG – ONDA T
• Não devemos fazer o ECG apenas uma vez!
• Um novo deve ser obtido no máximo 3h após o 
primeiro, mesmo que o primeiro tenha sido normal
• Não deve ser o único exame para diagnóstico do IAM
ENZIMAS 
CARDÍACAS
MARCADORES DE NECROSE MIOCÁRDICA: Quando o miocárdio sofre qualquer lesão 
são liberadas enzimas no sangue, podendo ser dosadas.
O IAM poderá cursar com um ECG normal ou inespecífico (sem alterações 
eletrocardiográficas típicas da doença), no entanto, a elevação das enzimas cardíacas é 
obrigatória para esse diagnóstico.
TROPONINA I e T:
Proteína encontrada nos músculos 
esqueléticos e cardíacos. A T-I é 
encontrada no miocárdio
CREATINOQUINASE (CK): enzima 
presento no músculo cardíaco, 
esquelético e no tec. Cerebral. CK –
MB: exclusivo do coração
MIOGLOBINA: encontrada na 
musculatura cardíaca e esquelética. 
É liberada no sangue quando 
ocorre isquemia, traumatismo ou 
inflamação.
CK MB: isoenzima da CK. exclusivo do 
coração
Como algumas enzimas não são específicas para o coração, podem está alterada em caso de traumas musculares, 
insuficiência renal e outros distúrbios cardíacos.
Devem ser coletadas em série: repetidas, pois para algumas surgirem tem seu tempo específico. A primeira a ser 
evidenciada é a mioglobina.
MIOGLOBINA: Eleva-
se entre 1 – 2hCK - MB: Eleva-se 
entre 3 – 6
Tn I: 4 – 6
CATETERISMO CARDÍACO (cinecoronariografia ou angiografia coronária 
ou estudo hemodinâmico)
Exame invasivo que pode ser realizado de forma eletiva, para confirmar a presença de obstruções
das artérias coronárias ou avaliar o funcionamento das valvas e do músculo cardíaco -
especialmente quando está sendo programada uma intervenção (angioplastia, por exemplo)
Ou em situações de emergência, para determinar a exata localização da obstrução que está
causando o infarto agudo do miocárdio e planejar a melhor estratégia de intervenção.
O cateterismo cardíaco é realizado por meio da inserção de cateteres nos vasos sanguíneos das
pernas ou dos braços que são guiados até o coração por um equipamento especial de raios-X.
Durante o exame são realizadas injeções de contraste iodado pelo cateter, o que possibilita a
visualização das artérias coronárias, das câmaras e valvas cardíacas. Todo o exame envolve a
aquisição e geração de imagens que são posteriormente disponibilizadas, em filme e fotos, para o
paciente.
TRATAMENTO
Perfusão miocárdica insatisfatória por mais de 20 min = NECROSE;
Ausência de circulação colateral satisfatória por 1 h = necrose de
50% do miocárdio; por mais de 3 h = 70%
Deve-se implementar o tratamento o precoce possível para evitar
ou atenuar áreas de necrose cardíaca.
OBJETIVO PRINCIPAL: promover a reperfusão miocárdica o mais
rápido possível.
Reperfusão: química (Trombolíticos) e mecânica (angioplastia).
Cirurgia de 
Revascularização 
Miocárdica (RVM)
Tratamento 
medicamentoso
Angioplastia 
coronariana
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO - conservador
Terapia coadjuvante: analgésica e antisquêmica.
Prioridade: aliviar o desconforto; pois diminui a ansiedade, consumo de oxigênio pelo miocárdio e
previne arritmias.
CONTENÇÃO DA ISQUEMIA - MONAB
M O N BA
Morfina Oxigenoterapia:
Se SaPO2 < que 
90%
Nitrato: Isordil Antiagregante
plaquetário
B-bloq
A
Antiagregante
plaquetário
AAS (aspirina, ácido acetil salicílico), 
clopidogrel, heparina
A
SP
IR
IN
A
Dose: 160 -325mg, dose de ataque varia de 200mg 
a 300mg, VO mastigáveis
Efeitos colaterais: TGI, reduzido se adm um 
protetor gástrico.
Contraindicações: alergia e hemorragia digestiva 
ativa.
C
LO
P
ID
O
G
R
EL
Usado quando o paciente apresentar alergia ao 
AAS ou usar associado.
Dose de ataque: 300mg VO – dose única
HEPARINA
Pacientes submetidos a angioplastia, com alto 
risco de ocorrência de embolia sistêmica, como 
por exemplo: infarto agudo do miocárdio com 
grandes áreas discinéticas, fibrilação atrial, 
embolia prévia, trombo no ventrículo esquerdo
N Nitrato: Isordil
Venodilatador e reduz a dor.
- Administre 1comp sublingual a 
cada 3 – 5 min diante sintomas 
contínuos, podendo fazer no 
máximo 3 doses. 
NÃO adm se: hipotensão, 
bradicardia, taquicardia, IAM VD.
M Morfina
Venodilatador, analgésico: diante 
do desconforto torácico sem 
resposta a nitroglicerina. 
Administrar IV diluído em AD (2mg 
– 4mg, lento).
Outros medicamentos:
- Captopril;
- Propranolol;
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO -
TROMBOLÍTICOS
Agem dissolvendo e rompendo um trombo em uma artéria coronária, permitindo a
restituição do fluxo sanguíneo, minimiza o tamanho do IM e preserva a função ventricular.
DISSOLVEM TODOS OS COÁGULOS = paciente corre risco de hemorragia, não devem ser
adm se o pct apresentar sangramento ativo.
Para serem eficazes: adm precocemente, dentro de 30’ desde que o pact chegar na
emergência (TEMPO porta agulha).
Ex: Estreptocinase, alteplase, reteplase.
ANGIOPLASTIA CORONARIANA (INTERVENÇÃO CORONARIANA PERCUTÂNEA)
Tratamento não cirúrgico das obstruções das artérias coronárias por meio de cateter balão, com o objetivo de
aumentar o fluxo de sangue para o coração.
Após a desobstrução da artéria coronária, por meio da angioplastia com balão, procede-se ao implante de
uma prótese endovascular, conhecida como “stent”.
Via de inserção: artéria femoral ou braquial, paciente acordado e sob efeito de anestesia local.
Cuidados pós procedimento 
Compressão do local da punção por média de 10
minutos;
Colocar uma faixa ao redor de toda a perna, da
altura da virilha para evitar sangramento no local
da punção por 24 horas
Permanecia de 24 horas na UTI;
Manter o paciente em decúbito dorsal com a perna
imóvel durante 6 horas após procedimento.
CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA
Tratamento – Revascularização do Miocárdio 
Tem o objetivo da restauração do suprimento sanguíneo do miocárdio, através da
instalação de uma novo percurso para o fluxo sanguíneo;
Indicação:
1. Alivio do quadro anginoso não controlado pela terapêutica;
2. Angioplastia primária sem sucesso;
3. Isquemia recorrente.
Assistência de Enfermagem
Anamnese breve;
Sinais vitais;
Acesso venoso;
Oxigenação/ Ventilação;
Realizar ECG;
Solicitar exames;
Monitorizarão Cardíaca;
Repouso no Leito e Ambiente calmo e tranquilo.
QUAL A PRINCIPAL COMPLICAÇÃO QUE UM 
PACIENTE PORTADOR DE DOENÇA CARDÍACA PODE 
TER?
O QUE FAZER MEDIANTE A UM PACIENTE EM PCR?
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
Quais sinais de PCR?
Qual sequência de avaliação?
Local que devem ser feitas as 
compressões?
Quantas compressões devem 
ser feitas?
Como será a relação 
compressão ventilação?
Otimizam a chance de paciente sair da parada
Iniciar compressões dentro de 10 segundos do reconhecimentoda PCR
Compressões:
Frequência: 100 –120 / min 
Profundidade: 5 –6 cm (Adultos) / 4 –5 cm em (Crianças)
Permitir retorno completo do tórax entre as compressões
Minimizar interrupções das compressões (Máx. 10 segundos)
Ventilações
Frequência: 1 vent. a cada 5 -6 s ou 10 –12 vent. / min 
RCP de alta qualidade
TUDO 
PRONTO?
A angina de peito é uma síndrome clínica comumente caracterizada por episódios
ou paroxismos de dor ou pressão na região anterior do tórax. Os sintomas variam
de acordo com o tipo de angina, podendo ir desde um desconforto até a dor
agonizante. A dor em repouso, possivelmente causada pelo vasoespasmo da artéria
coronária, é característica da
a) angina estável.
b) angina Instável.
c) angina refratária.
d) angina Prinzmetal.
e) isquemia silenciosa.
A dor torácica pode ser classificada em quatro categorias com base nas respectivas
características clínicas, independentemente dos exames complementares. Ao exame físico,
o enfermeiro identifica a dor torácica como possivelmente associada à angina estável na
presença de determinado(s) sintoma(s). Assinale a alternativa que indica esse(s) sintoma(s).
a) Dor aguda pleurítica agravada pelas modificações na posição, com duração altamente
variável.
b) Dor muito intensa, lacerante, de início abrupto, na parte anterior do tórax,
frequentemente se irradiando para o dorso.
c) Pressão torácica retroesternal, queimação ou peso, irradiada ocasionalmente para
pescoço, mandíbula, epigástrio, ombros ou braço esquerdo.
d) Pressão torácica subesternal exacerbada pelo esforço.
e) Desconforto em queimação em linha média.
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, fazendo com que a
observação dos fatores de risco associados e a redução da mortalidade alcançada por
programas de prevenção cardiovascular levassem a Organização Mundial da Saúde a
estabelecer ações para a redução desses agravos à saúde. Com relação ao assunto,
identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes ações:
( ) Reduzir o conteúdo de sal dos alimentos.
( ) Aumentar impostos e preços sobre os produtos originados do tabaco.
( ) Restringir a venda de álcool no varejo.
( ) Substituir gorduras trans em alimentos por gorduras poli-insaturadas.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) F – V – V – F.
b) V – F – F – V.
c) V – V – V – V.
d) V – F – V – F.
e) F – F – F – V.
A doença arterial coronariana (DAC) representa um grave problema de saúde
pública no Brasil. As formas agudas de DAC apresentam alta morbidade e
mortalidade. Para minimizar os desfechos ruins para os pacientes, os
enfermeiros deverão reconhecer as manifestações clínicas da síndrome
coronariana aguda, que compreendem:
a) sudorese, náusea, vômitos, dispneia e dor retroesternal que pode irradiar para
os ombros, membros superiores, pescoço e mandíbula.
b) fadiga, inapetência, distensão abdominal e dor torácica que piora com a
inspiração e melhora com a inclinação do tórax para frente.
c) tosse seca, redução do débito urinário, edema de pés e tornozelos e dor
torácica, de início súbito, que se desloca anteroposteriormente.
d) indigestão, epigastralgia, palpitação, desmaio e dor infratorácica que pode
irradiar para as escápulas e regiões cervical, lombar e abdominal.
O enfermeiro recebeu paciente na emergência, que, segundo relatos da sua acompanhante,
apresenta sinais e sintomas que correspondem a um quadro característico de Infarto Agudo
do Miocárdio. Prontamente, o enfermeiro acionou a equipe médica, realizou
eletrocardiograma e implementou demais cuidados interdependentes seguindo protocolo
preconizado. Com base no reconhecimento dos sinais e dos sintomas, qual das informações
pode ter alertado o enfermeiro para o quadro clínico apresentado?
A) Dor epigástrica sem causa aparente em paciente jovem. 
B) Dor torácica associada à dispneia paroxística noturna. 
C) Dor retroesternal súbita que não cede ao repouso. 
D) Dor torácica desencadeada por atividade física e aliviada ao repouso. 
Assinale a alternativa que representa a interpretação do seguinte traçado
eletrocardiográfico.
a) Angina instável de alto risco.
b) Bloqueio de ramo esquerdo novo ou presumivelmente novo.
c) Infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST.
d) Síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento do segmento ST.
e) Angina instável com sobrecarga ventricular.
O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é definido como uma lesão isquêmica no músculo
cardíaco, ou miocárdio, decorrente da interrupção do fluxo sanguíneo em determinada área
do coração. A interrupção do suprimento sanguíneo leva à morte celular e à necrose
miocárdica, caso o fluxo não seja restabelecido em tempo. São medidas iniciais para o
tratamento do paciente com IAM:
a) analgesia, alívio da hipoxemia, ácido acetilsalicílico e clopidogrel.
b) cirurgia de revascularização do miocárdio, alívio da hipoxemia e analgesia.
c) analgesia, alívio da hipoxemia e adrenalina endovenosa a cada 2 minutos.
d) alívio da hipoxemia, hidratação com ringer lactato e adrenalina endovenosa a cada 3 minutos
Sr. Juvenal, 50 anos, nega comorbidades e medicações de uso prévio, admitido no pronto-
socorro com suspeita de Síndrome Coronariana Aguda (IAM).
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a dose oral recomendada de aspirina para
o paciente citado é de:
a) 81 mg.
b) 100 mg.
c) 100 a 200 mg.
d) 160 a 325 mg.
e) 350 a 650 mg.
Paciente de 63 anos, sexo masculino, apresenta dor torácica súbita, início agudo, intensa,
irradiando para a região cervical e membro superior esquerdo em toda a sua extensão,
associado a períodos eméticos e sudorese, esta por sua vez, discreta. Relata que seu pai tem
hipertensão e dislipidemia, sendo acometido de acidente vascular encefálico aos 60 anos. Sua
mãe tem colelitíase e diabetes, tratando esta com dieta e insulinoterapia. Ao exame mostrava-
se consciente, orientado, afebril, perfusão periférica lentificada. Dado vital: PA= 70x 35 mmHg.
ECG solicitado mostrava-se compatível com IAM, identificando uma FC de 123 bpm, QRS
estreito, havendo uma relação de onda P para cada complexo QRS em todas as derivações,
infradesnivelamento em V1 e V2. Trinta minutos depois de ter sido assistido, faz fibrilação
ventricular e entra em parada cárdiorrespiratória.
I. O infarto agudo do miocárdio é definido como um evento clínico, causado por isquemia
miocárdica, no qual existe evidência de injúria ou necrose miocárdica.
II. A dor torácica, sendo uma condição obrigatória para o diagnóstico de IAM, apresenta como
característica dor opressiva ou tipo peso, intensa, com irradiação para membro superior
esquerdo, pescoço, dorso ou região do abdômen superior; pode vir associada ou não a
sudorese, tonturas e vômitos.
III. O eletrocardiograma (ECG) é uma ferramenta fundamental para o diagnóstico de uma SCA e
deve ser realizado de forma precoce, dentro dos primeiros 10 minutos de atendimento.
IV. A troponina é o marcador de necrose miocárdica de escolha para o diagnóstico de injúria
miocárdica devido à sua especificidade aumentada e melhor sensibilidade, quando comparada
com a creatinofosfoquinase isoforma (CK-MB).
V. A angina instável é considerada, quando pacientes apresentam sintomas isquêmicos
sugestivos de uma SCA, sem elevação dos biomarcadores de necrose miocárdica, na presença ou
não de alterações eletrocardiográficas indicativas de isquemia.
Estão CORRETAS:
a) I, II e V.
b) II, III e V.
c) I, III, IV e V.
d) I, II, III e IV.
e) II e V.
O Infarto Agudo do miocárdio (IAM), conhecido popularmente como infarto do coração,
enfarte ou ataque cardíaco, é uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
Nele ocorre a morte de parte do músculo cardíaco (miocárdio), de forma rápida (ou aguda),
devido à obstrução do fluxo sanguíneo das artérias coronárias para o coração. O planejamento
da assistência de enfermagem aos pacientes com IAM deve incluir:
A) Alívio dos sinais e sintomas de isquemia, manutenção ouobtenção da perfusão tecidual
adequada, adesão ao programa de autocuidado e identificação precoce de complicações.
B) Alívio dos sinais e sintomas de isquemia, adesão ao programa de autocuidado, alívio de dor
lombar e identificação precoce de complicações.
C) Alívio da dor torácica, manutenção ou obtenção da perfusão tecidual alterada, adesão ao
programa de autocuidado e identificação precoce de complicações.
D) Alívio dos sinais e sintomas de isquemia, manutenção ou obtenção da perfusão tecidual
adequada, identificação precoce de complicações e realização de exames periódicos.
E) Alívio da dor torácica, obtenção da perfusão tecidual alterada, adesão ao programa de
autocuidado e identificação precoce de complicações.
THE END

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