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DIREITO CONSTITUCIONAL I DIREITO CONSTITUCIONAL I Professora: Andreia Vallandro E-mail: adv@andreiavallandro.com.br DIREITO CONSTITUCIONAL I CONSTITUCIONALISMO DIREITO CONSTITUCIONAL I 1 – DEFINIÇÃO; 2 – EVOLUÇÃO HISTÓRICA; DIREITO CONSTITUCIONAL I DEFINIÇÃO Sentido amplo: Existência de constituição; Sentido estrito: Garantia de direitos + Limitação do poder. DIREITO CONSTITUCIONAL I DEFINIÇÃO “A história do constitucionalismo não é senão a busca pelo homem político das limitações do poder absoluto exercido pelos detentores do poder, assim como o esforço de estabelecer uma justificação espiritual, moral ou ética da autoridade, em vez da submissão cega à facilidade da autoridade existente”. Karl Loewenstein DIREITO CONSTITUCIONAL I EVOLUÇÃO DO CONSTITUCIONALISMO CONSTITUCIONALISMO ANTIGO (Antiguidade – Século XVIII); CONSTITUCIONALISMO CLÁSSICO (LIBERAL/MODERNO) - Século XVIII até 2ª Guerra Mundial; CONSTITUCIONALISMO CONTEMPORÂNEO (fim da 2ª Guerra mundial em diante). DIREITO CONSTITUCIONAL I EVOLUÇÃO DO CONSTITUCIONALISMO CONSTITUCIONALISMO ANTIGO (Antiguidade – Século XVIII); Sua principal característica é uma constituição baseada em costumes e em precedentes judiciais (constituição costumeira). Não havia, até o final do séc. XVIII, constituições escritas – apesar da existência de documentos escritos. Contudo, é possível identificar a garantia de direitos e a separação de poderes, por isso que se fala em constitucionalismo mesmo na antiguidade. DIREITO CONSTITUCIONAL I Estado Hebreu Marco inicial do constitucionalismo. Estado teocrático. No estado hebreu os dogmas consagrados na bíblia eram vistos como limitações ao governo. Grécia Democracia constitucional, forma mais avançada de governo. DIREITO CONSTITUCIONAL I Inglaterra A origem das Constituições teria fundamento na Carta Magna de 1215, a Carta de João Sem-Terra. Esse primeiro documento teve o seguinte conteúdo: era um pacto entre o soberano e seus súditos, em que o soberano abre mão de parcela do seu poder, que era absoluto (vinha de Deus) em detrimento de seus súditos (ele havia sido derrotado e falido, precisava de subsídio de seus barões e por isso esse acordo). Encontramos aqui súditos impondo ao seu soberano uma limitação de poder. De fato, não se pode considerar a Carta Magna de 1215 como uma Constituição concreta, de fato e de direito, isso porque, é claro, muita coisa ficou de fora para que pudesse ser considerada uma Constituição, mas certamente, já era alguma coisa. Assim na idade média, em especial com a Magna Carta inglesa de 1215, o constitucionalismo deslancha em direção à modernidade, ganhando novos contornos.