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1 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA 2M1 – LOMBALGIAS, OBSTRUÇÃO URETRAL E AINES Mauro, 40 anos, trabalha no serviço de limpeza de um órgão público em Goiás, onde frequentemente tem que carregar materiais pesados. Sedentário e obeso, há três semanas começou a sentir dores na região lombar, sem irradiação, que piora ao se movimentar ou quando carrega peso, e melhora com analgésicos e repouso. Procurou o serviço médico da UBS próxima a sua residência onde o médico, após examiná-lo minuciosamente, não detectou alterações motoras, sensitivas ou autonômicas e prescreveu inicialmente um antiinflamatório não esteróide (AINE) e um relaxante muscular não benzodiazepínico, bem como dieta para perder peso e exercícios físicos regulares. Orientou que não era necessário solicitar nenhum exame de imagem naquele momento e que gostaria de acompanhar seu retorno dentro de 30 dias. Ao procurar a farmácia para adquirir a medicação, queixou-se do atendimento médico que tinha recebido ao balconista, pois ela queria um pedido de "ressonância" da coluna e também precisava de um remédio "mais forte" para a dor. O balconista, vendo a insatisfação do paciente, encaminhou o mesmo para o recém inaugurado consultório farmacêutico na lateral da farmácia, onde foi atendido por um farmacêutico clínico, que após fazer sua anamnese, examinar a paciente e formular um diagnóstico, prescreveu o uso de prednisona por 7 dias. Satisfeito com o atendimento, a paciente iniciou o uso apenas da medicação prescrita pelo farmacêutico e não retornou na consulta médica. Meses depois, precisou procurar novamente uma Unidade de Saúde por ter acordado às 2:00 h da madrugada com dor súbita, intensa, em cólica, localizada no flanco esquerdo com irradiação para a virilha e bolsa escrotal do mesmo lado, associada a náuseas. O médico observou sua expressão de sofrimento e extrema ansiedade, além de elevação moderada dos níveis de pressão arterial, frequência cardíaca, e sinal de Giordano positivo à esquerda. Solicitou a Mauro que o informasse sobre a intensidade da dor, usando uma escala analógica visual, sendo indicado como “a pior dor possível”. Foi medicado com analgésico do grupo dos antiinflamatórios não hormonais (AINES) e realizada hidratação venosa. Foram realizados os seguintes exames: EAS normal, radiografia simples de abdome normal e a ecografia de vias urinárias revelou cálculo em ureter esquerdo. QUESTÕES DE APRENDIZADO: 1. CARACTERIZAR A DOR LOMBAR, COMPREENDENDO OS ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, FATORES DE RISCO, ETIOLOGIA, DURAÇÃO E SEU IMPACTO ECONÔMICO E SOCIAL. EPIDEMIOLOGIA E IMPACTO ECONÔMICO E SOCIAL: Dor lombar é um dos maiores problemas de saúde do mundo ocidental. Cerca de 70 a 85% dos indivíduos adultos irá apresentar um quadro de lombalgia em algum período. A incidência global de lombalgia é igual nos homens e nas mulheres, porém as mulheres apresentam mais incapacidade e queixam-se mais após os 60 anos de idade, talvez em decorrência da osteoporose. Os custos relacionados à lombalgia podem ser diretos, decorrentes do tratamento médico propriamente dito, ou indiretos, decorrentes de absenteísmo no trabalho, perda da produtividade, redução da habilidade de realização das tarefas usuais, reposição do funcionário afastado e licenças por afastamento temporário ou definitivo. 75 a 90% dos custos relacionam-se aos pacientes com dor crônica, os quais representam apenas 10 a 15% de todos os casos (Nachemson, 1992). A dor na coluna foi o principal fator de incapacidade para o trabalho em sete ramos de atividade no Brasil em 2002 (Gadelha, 2006). A média de afastamento pela lombalgia foi de 208,8 dias, e o custo foi de 46.162.400 reais, correspondendo a 24,2% do custo total do benefício previdenciário concedido naquele ano (Gadelha, 2006). Pode-se afirmar que a dor lombar constitui a principal causa de absenteísmo ao trabalho, ultrapassando o câncer, o acidente vascular cerebral e a AIDS como causa de incapacidade entre os indivíduos na faixa etária produtiva. A lombalgia constitui, desse modo, um problema de ordem médica, industrial e social (Bigos et al., 1994). As intervenções terapêuticas devem sempre considerar a interação de fatores anatômicos, funcionais, médicos e psicossociais. HISTÓRIA NATURAL: A lombalgia aguda é uma condição autolimitada – 90% dos pacientes recuperam-se espontaneamente entre 4 a 7 semanas. Há tendência de recorrência dos sintomas dolorosos – mais de 50% dos pacientes apresentarão um novo episódio em um ano. No passado, acreditava-se que apenas 2 a 7% dos pacientes desenvolviam lombalgia crônica. Estudos mais recentes, com seguimento de seis meses a dois anos, demonstram que 40 a 44% deles apresentam-se na fase crônica (Von Korff, 1994). Estima-se que 1 a 3% requerem tratamento operatório (Bigos et al., 1994; Andersson, 1999). Cerca de 50% dos indivíduos com ciática por hérnia de disco apresentará recuperação espontânea em 4 a 6 semanas. Estudos de imagem sequenciais demonstram que a história natural da hérnia discal é a resolução espontânea. A regressão do material discal já pode até ser visualizada no primeiro mês. 2 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA A persistência da dor lombar pode ser decorrente de fatores psicossociais e de distúrbios vasculares e da neuromodulação central da dor. A lesão tecidual ou a inflamação podem causar estímulos nociceptivos contínuos que se dirigem à medula espinal. Isso determina o aumento da atividade no corno posterior da medula espinal, com períodos prolongados de descarga de longa duração que persistem mesmo após a cessação dos estímulos nociceptivos. A repercussão clínica desse fenômeno é que os pacientes podem continuar a sentir dor por tempo prolongado, mesmo após a resolução da causa primária da dor. A sensibilização de neurônios no corno posterior da medula espinal, fenômeno denominado sensibilização central (Cavanaugh, 1995), caracteriza-se pela redução do seu limiar de disparo, provocando alodinia, aumento das descargas espontâneas e aumento da resposta aos impulsos aferentes, determinando a hiperalgesia, o aumento da resposta a estímulos repetidos e a expansão dos seus campos receptivos (Cavanaugh, 1995). Os pacientes podem, então, apresentar uma experiência dolorosa desproporcional à causada pela lesão tecidual, caracterizada pelos fenômenos de hiperalgesia, hiperpatia e até mesmo alodinia. Fischer e Imamura (2000) e Fischer, Cassius e Imamura (2002) descrevem que essas alterações são encontradas nos níveis segmentares, conferindo o termo sensibilização espinal segmentar. Tais achados podem ser facilmente evidenciados no exame clínico. FATORES DE RISCO: Fatores ocupacionais/posturais: • Esforços sobre a coluna lombar caracterizados por levantar pesos, empurrar objetos pesados • Permanecer na posição sentada por tempo prolongado • Realizar tarefas monótonas ou que exijam a flexão e a rotação do tronco • Expor-se a estímulos vibratórios por períodos longos, isoladamente ou combinados. Fatores constitucionais: • Ganho de peso • Obesidade • Altura • Má postura • Fraqueza dos músculos abdominais e espinais • Falta de condicionamento físico Fatores psicossociais: • Depressão • Hipocondríase • Histeria • Alcoolismo • Fumo • Divórcio • Comportamento doloroso Foram descritos com maior frequência nos indivíduos com dor lombar. Indivíduos descontentes e desmotivados com a sua atividade ocupacional também podem apresentar maior ocorrência de dor lombar. A história prévia de lombalgia representa um forte indicador de riscos futuros, especialmente se os episódios anteriores foram graves e frequentes e houve necessidade de tratamento operatório. Os principais fatores de risco envolvidos na cronicidade da dor lombar: individuais, psicoafetivos e ocupacionais • Individuais: obesidade, baixo nível educacional e os elevados níveis de dor e de incapacidade. • Psicoafetivos: humor depressivo, somatizaçãoe ansiedade. • Fatores ocupacionais: insatisfação com o trabalho, necessidade da realização de tarefas de levantamento de peso durante três quartos da jornada de trabalho e retorno não gradual ao trabalho. Os principais fatores de risco para a cronicidade da lombalgia são a obesidade, o baixo nível educacional, os elevados níveis de dor e de incapacidade, o humor depressivo, a somatização, a ansiedade, a insatisfação com o trabalho e o levantamento de peso durante três quartos da jornada de trabalho. ANATOMIA FUNCIONAL A coluna lombar pode ser dividida em: • compartimento anterior: constituído dos corpos vertebrais e do disco intervertebral; está adaptado à absorção de choques e à sustentação de peso • compartimento médio: formado pelo canal medular e pelos pedículos. • compartimento posterior: protege os elementos neurais e é responsável pelo direcionamento das unidades funcionais nos movimentos de flexão anterior e extensão, flexão lateral e rotação. A quantidade de força aplicada ao segmento lombar depende do tipo de atividade e da postura do indivíduo. O disco intervertebral sofre maior pressão na posição sentada com flexão do tronco. O suporte dinâmico da coluna lombar é realizada por quatro grupos musculares: 3 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA • extensores • flexores anteriores • flexores laterais • rotadores Em condições normais, os músculos extensores e os rotadores são os principais responsáveis pelo suporte da coluna vertebral. Os músculos eretores da espinha, os semiespinhais e os interespinais resistem à ação da gravidade na posição ereta. No movimento de flexão anterior, produz-se uma compressão da parte anterior do disco e uma expansão da parte posterior, e, ao mesmo tempo, separam-se as facetas articulares das articulações posteriores. No movimento de extensão, as modificações são inversas. O movimento de flexoextensão se realiza em sua quase totalidade a expensas da coluna lombar e cervical. As flexões laterais determinam uma separação da metade lateral do disco e das facetas das articulações posteriores do lado da convexidade e uma aproximação do lado da concavidade. Esse movimento está limitado pelos ligamentos intertransversos e pelas costelas. As rotações são possíveis graças à disposição das fibras do anel e estão limitadas pela situação do plano das articulações posteriores. A maior parte dos movimentos da coluna está limitada pelos ligamentos que unem as vértebras entre si. O ligamento longitudinal anterior se estende desde o crânio até o sacro, ao longo da face anterior da coluna. Sua face interna profunda está aderida ao corpo vertebral, e não ao disco. O ligamento longitudinal posterior está situado na face posterior dos corpos vertebrais, dentro do conduto raquídeo, e, diferentemente do ligamento anterior, insere-se nos discos. Os ligamentos amarelos se inserem na superfície articular de uma lâmina e na borda superior da lâmina imediatamente inferior. Os ligamentos intertransversos são constituídos por conexões fibrosas entre as apófises transversas. Os ligamentos interespinais unem a base das apófises espinhosas com a borda superior da correspondente à vértebra inferior. O ligamento supraespinal é uma corda fibrosa contínua que se adere ao vértice dos processos espinhosos. Os forames de conjugação são espaços limitados superiormente pela borda inferior e inferiormente pela borda superior do pedículo de duas vértebras contíguas. Posteriormente, pela articulação interapofisária coberta por sua cápsula e reforçada pelo ligamento amarelo, e, anteriormente, pela face posterior da vértebra supradjacente, pela reborda superior da vértebra inferior e pela face posterior do disco intervertebral recoberta pela expansão lateral do ligamento longitudinal posterior. Neles, estão situados os nervos raquídeos, os vasos e ramos nervosos destinados ao osso e outros elementos do canal vertebral. As alterações discais ou das articulações posteriores podem facilmente repercutir, por razões de vizinhança, sobre esses elementos, sendo a sua expressão mais frequente o comprometimento radicular. A estabilidade da coluna depende dos ligamentos e da ação muscular. Do ponto de vista biomecânico, pode ser considerada como uma viga dinâmica, suportando cargas de compressão, de tração e de cisalhamento longitudinal e transverso (Rossi; Leivas, 1995). Para a manutenção dessa viga dinâmica em posição de equilíbrio, um conjunto sinérgico e antagônico de esforços musculares determina as curvas de adaptação no sentido ânteroposterior, a lordose lombar, contra as cargas oriundas dos membros inferiores (Rossi; Leivas, 1995). Enquanto o corpo vertebral recebe as cargas de compressão, a lâmina recebe as cargas equilibrantes de tração, com o auxílio dos músculos e dos ligamentos situados nas goteiras paravertebrais (Rossi; Leivas, 1995). O disco intervertebral tem papel importante na absorção de energia mecânica, sofrendo deformações elásticas frente aos esforços. As sobrecargas são menores sobre o canal raquidiano e sobre os pedículos vertebrais (Rossi; Leivas, 1995). Essas estruturas não sofrem forças nem de compressão nem de tração. As articulações interapofisárias são elementos primordiais na estabilização e no equilíbrio da coluna. Os discos intervertebrais mais sobrecarregados estão entre L4-L5 e L5-S1. Esses discos sofrem enorme ação mecânica por serem os principais locais de movimento da coluna no sentido ânteroposterior e látero- lateral. CLASSIFICAÇÃO: As lombalgias podem ser classificadas de acordo com a duração, o padrão e a etiologia. Quanto a duração, as lombalgias são classificadas em: • agudas – tem início súbito e duração inferior a quatro semanas • subagudas – duração entre 4 e 12 semanas • crônicas – duração maior que 12 semanas. Quanto à etiologia, as lombalgias podem ser classificadas em: • específicas: hérnias discais; espondilolistese; estenose do canal medular; instabilidade definida acima de 4 a 5 mm no estudo radiológico dinâmico de flexão e extensão; osteoporose; fraturas vertebrais; tumores e infecções e doenças inflamatórias no nível da coluna lombar. • inespecíficas: as queixas de dor lombar que ocorrem sem uma causa anatômica ou neurofisiológica identificável ETIOLOGIA: LOMBALGIAS INESPECÍFICAS: Não há uma causa definida, mas ressaltam-se algumas possíveis causas reconhecidas na rotina ambulatorial. LOMBALGIA DEGENERATIVA: Quase sempre acompanhada de comprometimento discal e interapofisário, que são do tipo artrodial. A manifestação clínica consiste em dor na região lombar de instalação súbita ou lenta, que bloqueia os movimentos, determinando atitude de rigidez da coluna lombar. 4 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA O processo degenerativo das pequenas articulações posteriores pode provocar irritação das raízes L3, L4, L5 e S1, provocando aparecimento de dor no seguimento comprometido. Por outro lado, a acentuação da lordose por aumento do ângulo lombossacral ou por fraqueza do músculo glúteo e abdominal acarreta maior apoio nas articulações interapofisárias, provocando dor. A assimetria das facetas articulares lombares também pode ser a sede da manifestação dolorosa. LOMBALGIA DE ETIOLOGIA MECÂNICA: Descreve a dor lombar decorrente de esforço físico e é aliviada pelo repouso no leito. Geralmente é causada por distúrbios em músculos posteriores, tendões e ligamentos. Geralmente pode ser atribuída a atividades como levantar pesos e permanecer na posição sentada ou em pé por tempo prolongado. A dor tem características crônicas, em peso e dolorimento local. Geralmente, piora no final do dia devido às atividades e aos esforços físicos. Não há sinais neurológicos associados, e a tosse ou os espirros não exacerbam os sintomas. O descondicionamento físico também pode provocar algum tipo de sintomatologia, como a dor lombar do tipo mecânica. O início é insidioso, o paciente apresenta-se sedentário, obeso, comfraqueza dos músculos abdominais, dos posteriores da coluna lombar e dos glúteos e encurtamento dos músculos isquiotibiais. SÍNDROME DOLOROSA MIOFASCIAL: ... https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/6035/lombalgias.htm 2. CARACTERIZAR A DOR DA OBSTRUÇÃO URETERAL AGUDA (TIPO, LOCALIZAÇÃO, DURAÇÃO, IRRADIAÇÃO, SINAIS E SINTOMAS ASSOCIADOS, TEMPORALIDADE E FISIOPATOLOGIA) E SEUS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS. UROPATIA OBSTRUTIVA: Corresponde ao impedimento funcional ou estrutural do fluxo urinário normal, as vezes causando disfunção renal (nefropatia obstrutiva). As causas mais comuns diferem com a idade: • crianças: anormalidades anatômicas – incluindo válvulas uretrais posteriores ou estreitamento e estenose na junção ureterovesical ou ureteropélvica. • Adultos jovens: cálculos • Adultos mais velhos: hiperplasia prostática benigna ou câncer de próstata, tumores retroperitoneais ou pélvicos e cálculos. A obstrução pode ocorrer em qualquer nível, dos túbulos renais (cilindros, cristais) ao meato uretral externo. Proximal à obstrução, os efeitos podem incluir aumento da pressão intraluminal, estase urinária, infecções do trato urinário ou a formação de cálculos (que também pode exacerbar ou provocar obstrução). A obstrução é muito mais comum em homens (geralmente devido a HPB), mas estreitamento uretral adquirido e congênito e estenose do meato ocorrem tanto em homens como em mulheres. Nas mulheres, a obstrução uretral pode ser secundária a um tumor primário ou metastático, ou como resultado da formação de estenoses após radioterapia, cirurgia ou instrumentação urológica (geralmente dilatação repetida). https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/uropatia-obstrutiva/uropatia- obstrutiva A obstrução ureteral tem como causa mais frequente cálculos renais e invasão tumoral ou tuberculosa, seguidas de alterações congênitas. Na gravidez ocorre frequentemente dilatação ureteropielocalicial devida a ação da progesterona sobre o tônus muscular das fibras, ou da compressão mecânica dos ureteres pelo útero gravídico. No comprometimento ureteral podem ser determinadas duas fases. A primeira caracterizada por esforço compensatório na tentativa de vencer o obstáculo interposto. Ocorre hipertrofia muscular do ureter com acréscimo de sua tortuosidade. Persistindo o processo obstrutivo o ureter adelgaça suas paredes tornando-se semelhante a uma alça intestinal. https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiey_WIkYL2AhVgHbkGHQUmC hgQFnoECAYQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.revistas.usp.br%2Frevistadc%2Farticle%2Fdownload%2F57923%2F 60976%2F73960&usg=AOvVaw1k3KNac6o7i2OPSfypY6U5 3. COMPREENDER A AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DOLOROSAS AGUDAS EMPREGANDO MÉTODOS OBJETIVOS E SUBJETIVOS (ESCALAS E INSTRUMENTOS). Asdf https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiswd- ak4L2AhUpppUCHY4yB7AQFnoECAQQAQ&url=https%3A%2F%2Fedisciplinas.usp.br%2Fpluginfile.php%2F464742 2%2Fmod_folder%2Fcontent%2F0%2FAVALIA%25C3%2587%25C3%2583O%2520DA%2520DOR%2520AIF%2520 2019.pdf%3Fforcedownload%3D1&usg=AOvVaw0Ck_QFUG_Ua1G6kZNMwJ_4 4. CONHECER O TRATAMENTO FARMACOLÓGICO E NÃO FARMACOLÓGICO DAS LOMBALGIAS AGUDAS, SUBAGUDAS E CRÔNICAS. https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/6035/lombalgias.htm https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/uropatia-obstrutiva/uropatia-obstrutiva https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/uropatia-obstrutiva/uropatia-obstrutiva https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiey_WIkYL2AhVgHbkGHQUmChgQFnoECAYQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.revistas.usp.br%2Frevistadc%2Farticle%2Fdownload%2F57923%2F60976%2F73960&usg=AOvVaw1k3KNac6o7i2OPSfypY6U5 https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiey_WIkYL2AhVgHbkGHQUmChgQFnoECAYQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.revistas.usp.br%2Frevistadc%2Farticle%2Fdownload%2F57923%2F60976%2F73960&usg=AOvVaw1k3KNac6o7i2OPSfypY6U5 https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiey_WIkYL2AhVgHbkGHQUmChgQFnoECAYQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.revistas.usp.br%2Frevistadc%2Farticle%2Fdownload%2F57923%2F60976%2F73960&usg=AOvVaw1k3KNac6o7i2OPSfypY6U5 https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiswd-ak4L2AhUpppUCHY4yB7AQFnoECAQQAQ&url=https%3A%2F%2Fedisciplinas.usp.br%2Fpluginfile.php%2F4647422%2Fmod_folder%2Fcontent%2F0%2FAVALIA%25C3%2587%25C3%2583O%2520DA%2520DOR%2520AIF%25202019.pdf%3Fforcedownload%3D1&usg=AOvVaw0Ck_QFUG_Ua1G6kZNMwJ_4 https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiswd-ak4L2AhUpppUCHY4yB7AQFnoECAQQAQ&url=https%3A%2F%2Fedisciplinas.usp.br%2Fpluginfile.php%2F4647422%2Fmod_folder%2Fcontent%2F0%2FAVALIA%25C3%2587%25C3%2583O%2520DA%2520DOR%2520AIF%25202019.pdf%3Fforcedownload%3D1&usg=AOvVaw0Ck_QFUG_Ua1G6kZNMwJ_4 https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiswd-ak4L2AhUpppUCHY4yB7AQFnoECAQQAQ&url=https%3A%2F%2Fedisciplinas.usp.br%2Fpluginfile.php%2F4647422%2Fmod_folder%2Fcontent%2F0%2FAVALIA%25C3%2587%25C3%2583O%2520DA%2520DOR%2520AIF%25202019.pdf%3Fforcedownload%3D1&usg=AOvVaw0Ck_QFUG_Ua1G6kZNMwJ_4 https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiswd-ak4L2AhUpppUCHY4yB7AQFnoECAQQAQ&url=https%3A%2F%2Fedisciplinas.usp.br%2Fpluginfile.php%2F4647422%2Fmod_folder%2Fcontent%2F0%2FAVALIA%25C3%2587%25C3%2583O%2520DA%2520DOR%2520AIF%25202019.pdf%3Fforcedownload%3D1&usg=AOvVaw0Ck_QFUG_Ua1G6kZNMwJ_4 5 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA Várias modalidades terapêuticas são rotineiramente utilizadas no tratamento das lombalgias agudas e crônicas. A dor, de qualquer natureza, é constituída pelo componente físico, psíquico, econômico e espiritual. Os fatores emocionais e sociais devem ser lembrados para a obtenção do sucesso terapêutico. Além disso, os riscos e os benefícios também devem ser considerados durante o planejamento terapêutico. Com base na história natural da lombalgia aguda inespecífica, é importante assegurar o prognóstico favorável ao paciente, ressaltando sua necessidade de permanecer ativo e de evitar o repouso no leito. O tratamento nessa fase visa ao alívio sintomático da dor e da inflamação e à orientação para a proteção das estruturas acometidas, evitando posturas ou atividades que exacerbem o quadro álgico por sobrecarga mecânica sobre a coluna lombar. Antigamente, o repouso no leito era frequentemente prescrito para os pacientes com lombalgia aguda, porém as evidências oriundas dos estudos randomizados mostram que a prescrição de repouso é prejudicial para lombalgia inespecífica tanto aguda como crônica. Nos casos de lombalgia com ciática, os estudos randomizados são menos conclusivos, e, nessas circunstâncias, é recomendável repouso de no máximo 10 dias, e, após isso, o paciente deve reiniciar as atividades de vida diária. No entanto, se a dor for muito intensa e o repouso propiciar alívio temporário da dor, é recomendável usar-se a posição de semi-Fowler. Os estudos clássicos de Nachemson (1981) demonstram que essas pressões são mínimas quando os indivíduos assumem a posição de semi-Fowler, deitado em decúbito dorsal, com os joelhos e quadris levemente fletidos. Devido ao fato de a posição sentada com a flexão anterior do tronco proporcionar uma maior sobrecarga para a coluna lombar, recomenda-se que o paciente levante e caminhe no próprio ambiente domiciliar ou de trabalho. Ele 6 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA deve ser orientado, ainda, a evitar as posições que aumentem as pressões intradiscais lombares. Assim, os movimentos torcionais e de flexão anterior devem ser evitados. Sugerimos o retorno precoce às atividades funcionais de acordo com a tolerância de cada indivíduo, para não aumentar o risco do comportamento doloroso e dos efeitos deletérios do imobilismo. As faixasou coletes lombares podem ser utilizados por breve período de tempo, no intuito de lembrar o paciente de que não realize movimentos abruptos e inadequados, como a flexão anterior e a rotação lombar. Ele deve ser encorajado a deambular e iniciar a atividade física, permanecendo o mínimo de tempo possível na posição sentada ou de desconforto. Exercícios aeróbios de baixo impacto, como deambular, nadar e pedalar bicicleta, proporcionam mínima sobrecarga sobre a coluna lombar e podem ser iniciados durante as primeiras duas semanas (Bigos et al., 1994). Orienta-se alternar a deambulação durante 20 a 30 minutos para cada três horas de repouso no leito em posição adequada. O repouso prolongado no leito por mais de quatro dias parece levar a maior debilitação e deve ser evitado nas lombalgias agudas sem causa plausível (Koes et al., 2001; van Tulder; Koes; Bombardier, 2002). Os efeitos deletérios potenciais do repouso prolongado no leito incluem a atrofia muscular, o descondicionamento cardiopulmonar, a perda mineral óssea com hipercalcemia e hipercalciúria e, eventualmente, o risco de tromboembolismo pulmonar (Bigos et al., 1994). Sabe-se que há 1 a 1,5% de perda da massa muscular por dia, 15% de perda da capacidade aeróbia em dez dias e mais de 70% de perda da força muscular do tronco no plano sagital seis meses após o início da dor lombar. Além disso, os efeitos sociais de percepção de doença grave e perda econômica por absenteísmo no trabalho devem ser considerados. Desse modo, a maioria dos pacientes nessa fase não necessitará de repouso no leito. Este, por dois a quatro dias, deve ser considerado nos pacientes com sintomas iniciais graves e principalmente nos casos de dor primária nos membros inferiores. Nessa fase, está indicado o uso de analgésicos, como o acetaminofeno (van Tulder; Koes, 2002), de anti-inflamatórios não hormonais (van Tulder et al., 2000, van Tulder; Koes, 2002) e de relaxantes musculares (van Tulder et al., 2003; van Tulder; Koes, 2002). Parece não haver diferenças na eficácia dos diferentes tipos de AINH ou de relaxantes musculares (van Tulder et al., 2000; van Tulder; Koes, 2002). Alguns relaxantes musculares, entretanto, podem provocar solonência em alguns pacientes e devem ser recomendados com cautela (van Tulder et al., 2003; van Tulder; Koes, 2002). Quando utilizados, esses medicamentos devem ser prescritos, preferencialmente, em uso regular de acordo com a vida média de cada agente farmacológico, e não se necessário. O uso de termoterapia superficial é eficaz (Mayer et al., 2005) e parece ser até superior ao anti-inflamatório e ao acetaminofeno (Nadler et al., 2002). A vantagem da termoterapia superficial e das compressas de gelo é o fato de poderem ser utilizadas em regime domiciliar. Outros agentes físicos passivos, tais como o ultrassom e a estimulação elétrica, entretanto, não devem ser prescritos de rotina nessa fase, especialmente como monoterapia (van Tulder; Koes; Bombardier, 2002). A realização de protocolos padronizados de exercícios terapêuticos específicos, como os de fortalecimento muscular, alongamento, ganho de flexibilidade, extensão e flexão lombar, são tão eficazes quanto o não tratamento ou outras modalidades terapêuticas. Dessa forma, a orientação para que o paciente permaneça ativo já é suficiente nessa fase. Na vigência da síndrome dolorosa miofascial, entretanto, seguimos Fischer e Imamura (2000), que recomendam a realização de exercícios de relaxamento muscular, seguidos do seu alongamento. Os principais músculos acometidos são o quadrado lombar, os glúteos médio e mínimo, os paravertebrais lombares, o piriforme, o tensor da fáscia lata e os isquiotibiais. Se a dor persistir apesar das medidas anteriormente citadas, pode-se considerar a realização da manipulação vertebral. Esse procedimento mostrou ser mais eficaz que o tratamento sham, evidenciando uma redução de 1 cm na escala analógica visual (Assendelft et al., 2003). Os pacientes com suspeita de hérnia discal acompanhada de sinais clínicos de síndrome da cauda equina e/ou déficit motor rapidamente progressivo devem ser encaminhados para procedimento operatório de urgência (Weinstein; Herring; Cole, 1988; Bigos et al., 1994). Uma estreita correlação entre os achados dos exames diagnósticos e o quadro clínico é sempre fundamental. Em virtude do atual conhecimento da história natural das hérnias discais, não se recomenda a descompressão nervosa operatória, como realizava-se no passado. Nas fases aguda e subaguda, o procedimento operatório permite a resolução mais precoce do quadro radicular doloroso do que as outras modalidades terapêuticas. Entretanto, no período superior a um ano, os benefícios do tratamento operatório e não operatório são iguais no que diz respeito à avaliação funcional (Weber, 1983; Postacchini, 1996). Há forte evidência de que programas de exercícios intensivos iniciados nas quatro a seis semanas seguintes ao pós- operatório de descompressões discais são eficazes sobre o estado funcional e o retorno mais precoce ao trabalho (Ostelo et al., 2003). Esses exercícios não aumentam o risco de nova herniação discal ou a necessidade de novas intervenções operatórias (Ostelo et al., 2003). Ainda não está bem esclarecido, entretanto, se o treinamento supervisionado é melhor do que os regimes domiliares não assistidos (Ostelo et al., 2003). https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/6035/lombalgias.htm https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/6035/lombalgias.htm 7 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA 5. EXPLICAR O MECANISMO DE AÇÃO DOS AINES, SUAS INDICAÇÕES E REAÇÕES ADVERSAS DOS SELETIVOS E NÃO SELETIVOS DA COX2, BEM COMO OS CORTICÓIDES UTILIZADOS NA PRÁTICA CLÍNICA, SEU MECANISMO DE AÇÃO, SUAS INDICAÇÕES COMO ANTI - INFLAMATÓRIOS E SEUS EFEITOS COLATERAIS. Anti-inflamatórios não-esteroides: Atuam reduzindo a síntese de prostaglandinas pela inibição das enzimas ciclo-oxigenases (COX-1 e COX-2), diferindo na seleção de ação sobre estas. Exercem efeito analgésico, antitérmico e anti-inflamatório. São comumente utilizados para dor, mas devem ser reservados para osteoartrose grave, quando não for obtido alívio adequado com analgésicos não-opioides, e para doenças articulares inflamatórias, como artrite reumatoide, artrite juvenil, entre outras. Seu uso deve ser evitado em condições em que o processo inflamatório atue como reparador tecidual ou na defesa do organismo, como em traumas pós-cirúrgicos e em infecções. Apresentam efeito teto (platô) pelo qual maiores doses não aumentam a eficácia, mas sim a toxicidade. A eficácia entre os diferentes anti-inflamatórios não-esteroides é semelhante, mas existe variedade na resposta individual a estes fármacos. A escolha do fármaco deve se basear no seu perfil de efeitos adversos, número necessário de administrações diárias, custo e experiência de uso. Todos os AINES podem provocar efeitos adversos gastrintestinais, sendo contraindicados em pessoas com úlcera péptica ativa. Os não seletivos devem ser evitados também se houver história prévia de doença ulcerosa péptica. Embora o uso de inibidores seletivos da ciclo-oxigenase 2 (COX-2) possa ser considerado nesta situação, sua vantagem sobre os não seletivos na redução de complicações gastrintestinais parece não se manter a longo prazo. Essa vantagem também desaparece com uso concomitante de ácido acetilsalicílico em baixas doses. Em pacientes com história de doença péptica que necessitem de uso continuado deanti-inflamatórios não- esteroides para alívio da dor, como naqueles com artrite reumatoide,deve-se considerar a opção de utilizar um medicamento gastroprotetor, como o omeprazol combinada a anti-inflamatório não seletivo; especialmente em pessoas com fatores de risco para doenças cardíacas, disfunção ventricular e hipertensão, em que o uso de inibidores seletivos da COX-2 exige cuidado. https://www.medicinanet.com.br/conteudos/conteudo/2594/antiinflamatorios_nao_esteroides_aine.htmExistem três classes de anti-inflamatórios: não hormonais (AINES), hormonais (corticoides) e fármacos anti- reumatoide. O mecanismo de ação dos AINEs é a inibição de uma enzima chamada ciclooxigenase (COX), que possui duas formas diferentes, denominadas COX-1 e COX-2. Essas enzimas têm funções específicas no nosso organismo, atuando, por exemplo, como mediadoras de inflamação e influenciadoras na agregação plaquetária. Corticoides, como conhecemos, são uma classe de medicamentos de ação anti-inflamatória e imunossupressora - ou seja, usada para suprimir os mecanismos de defesa do corpo. "Apesar disso, os corticoides provocam diversas alterações metabólicas, como variações de açúcar no sangue, hipertensão e perda de potássio. Então, seu uso é indicado apenas para condições clínicas específicas e sempre sob supervisão médica", completa. Os anti-inflamatórios possuem também efeito anti-térmico e analgésico, contribuindo para uma melhora das dores em geral. As principais indicações são: • Dor de cabeça • Dor nas costas • Cólicas • Dor de dente • Febre • Artrite • Dor pós-operatória e pós-traumática • Gripe e resfriado. O reumatologista indica que as principais complicações causadas pelo uso inadequado dos anti-inflamatórios são: • Gastrite • Úlcera gástrica • Esofagite • Insuficiência renal • Sangramento digestivo • Aumento de pressão arterial • Doença hepática • Cardiopatias • Alergia. Os anti-inflamatórios podem causar efeitos adversos - tudo depende do medicamento - por isso é importante que o uso seja acompanhado pelo médico. Os efeitos colaterais mais frequentes são: https://www.medicinanet.com.br/conteudos/conteudo/2594/antiinflamatorios_nao_esteroides_aine.htm 8 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA • Alergia cutânea • Desconforto gástrico • Diarreia • Tontura • Zumbido • Sonolência • Piora da função renal • Aumento da pressão arterial. De acordo com o reumatologista, os antibióticos são uma classe de medicamentos que destroem bactérias, usado para tratar infecções. Já os analgésicos apenas reduzem a dor. Enquanto isso, os anti-inflamatórios atenuam o edema tecidual, podendo ser usados também para reduzir febres e dores secundárias da inflamação. https://www.fcf.unicamp.br/pt-br/institucional/noticias/390-como-funcionam-os-anti-inflamatorios REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RECOMENDADAS: – CURHAN, G. C. C.; ARONSON M. D.; PREMINGER G. M. Diagnosis and acute management of suspected nephrolithiasis in adults. In: UpToDate, Post TW (Ed), UpToDate, Waltham, MA. Acesso em 15/07/2016 – ALMEIDA, D. B. Dor visceral. In: Dor, Princípios e Prática. Porto Alegre: ARTMED Editora, 2011. Pgs 491- 494 (Capítulo 41) – Ministério da Saúde. Antiinflamatórios e medicamentos utilizados no tratamento da gota. In: Formulário Terapêutico Nacional 2010. Brasília. Editora MS, 2ª Edição. 2010. Pgs 93-106 (Capítulo 3, Seção A) – SOLOMON D. H. NSAIDs: Mechanism of action. In: UpToDate, Post TW (Ed), UpToDate, Waltham, MA. Acesso em 16/07/2016 – SOLOMON D. H. Overview of selective COX-2 inhibitors. In: UpToDate, Post TW (Ed), UpToDate, Waltham, MA. Acesso em 16/07/2016 – RIBEIRO, R. A.; VALE, M. L.; SOUZA, M. H. L. P. Antiinflamatórios não hormonais e coxibes. In: Dor, Princípios e Prática. Porto Alegre: ARTMED Editora, 2011. Pgs 1056-1073 (Capítulo 88) – SOUSA, F. A. E. F.; PEREIRA, L. V.; HORTENSE, P. Avaliação e mensuração da percepção da dor. In: Dor, Princípios e Prática. Porto Alegre: ARTMED Editora, 2011. Pgs 370-381 (Capítulo 30) – VELOSO, V. S. P.; COSTA, N. G.; SOUZA, C. A. M.Exame Clínico. In: Semiologia Médica. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 7ª Edição. 2014. Pgs 877-882 (Capítulo 133) – WHEELER, S. G.; WIPF, J. E.; STAIGER, T. O.; DEYO, R. A. Evaluation of low back pain in adults. In: UpToDate, Post TW (Ed), UpToDate, Waltham, MA. Acesso em 18/07/2016 – Ministério da Saúde. Antiinflamatórios e medicamentos utilizados no tratamento da gota. In: Formulário Terapêutico Nacional 2010. Brasília. Editora MS, 2ª Edição. 2010. Pgs 93-106 (Capítulo 3, Seção A) – IMAMURA, M.; IMAMURA, S. T.; FURLAN, A. D. Lombalgias.In: Dor, Princípios e Prática. Porto Alegre: ARTMED Editora, 2011. Pgs 556-579 (Capítulo 47) – CHOU, R. Subacute and chronic low back pain: Pharmacologic and noninterventional treatment. In: UpToDate, Post TW (Ed), UpToDate, Waltham, MA. Acesso em 18/07/2016 – KNIGHT, C. L.; DEYO, R. A.; STAIGER, T. O.; WIPF, J. E.Treatment of acute low back pain. In: UpToDate, Post TW (Ed), UpToDate, Waltham, MA. Acesso em 18/07/2016 – Lei Nº 12.842, de 10 de julho de 2013 (lei do ato médico) – Resolução nº 585/586 de 29 de agosto de 2013, do Conselho Federal de Farmácia TESTE DE GARANTIA DE PREPARO INDIVIDUAL: Questão 01 ___________________________________ Com relação neuropatia diabética julgue o item falso: a) A neuropatia diabética é uma complicação altamente prevalente do diabetes, caracterizada pela presença de sintomas e/ou sinais de disfunção dos nervos periféricos e nervos autonômicos. V - https://bestpractice.bmj.com/topics/pt-br/531 b) Os sintomas mais comuns são induzidos pelo envolvimento de fibras finas e incluem a dor, disestesias e dormência. Verdadeiro, mas - ? As principais manifestações da neuropatia de fibras finas são queimação nos pés e alteração da sensibilidade térmica e dolorosa. https://www.scielo.br/j/rba/a/SnQgHmxmvPS8XdF3G7BKc3P/?lang=pt c) O controle da hiperglicemia foi demonstrado como a estratégia mais eficaz na prevenção secundaria da neuropatia diabética. F – o controle da glicemia é o primeiro fator preventivo da neuropatia diabética. https://portaldeperiodicos.unibrasil.com.br/index.php/cadernossaude/article/view/2434 d) O rastreamento para neuropatia periférica deve ser realizado 5 anos após o diagnóstico no diabetes tipo 1 e a partir do diagnostico no Diabetes tipo 2 – pois não tem como saber há quanto tempo o pct tipo 2 tem diabetes. V - https://www.scielo.br/j/ramb/a/pWs5P9KsGG9pC4ybHjwjGHr/?lang=pt Fatores de risco para neuropatia diabética: hiperglicemia não controlada; estatura alta; quanto mais velho e mais anos de doença; hipertensão; obesidade. https://www.fcf.unicamp.br/pt-br/institucional/noticias/390-como-funcionam-os-anti-inflamatorios https://bestpractice.bmj.com/topics/pt-br/531 https://www.scielo.br/j/rba/a/SnQgHmxmvPS8XdF3G7BKc3P/?lang=pt https://portaldeperiodicos.unibrasil.com.br/index.php/cadernossaude/article/view/2434 https://www.scielo.br/j/ramb/a/pWs5P9KsGG9pC4ybHjwjGHr/?lang=pt 9 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA Questão 02 ___________________________________ São fatores de risco para o desenvolvimento de lombalgia, exceto: a) Fatores ocupacionais tais como levantar pesos, empurrar objetos pesados, permanecer em posição inadequada por longos períodos, realizar tarefas que exijam a flexão e a rotação do tronco e exposição a estímulos vibratórios por longos períodos. V b) A prática inadequada, de atividade física, tais como musculação e pilates. V c) Fatores constitucionais como perda de peso, postura adequada. F – fatores constitucionais como o ganho de peso, a obesidade, a altura, a má postura, a fraqueza dos músculos abdominais e espinais e a falta de condicionamento físico constituem fatores de risco para o desenvolvimento da lombalgia. https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/6035/lombalgias.htm d) Fatores psicossociais como a depressão, a hipocondríase, o etilismo, o tabagismo, insatisfação com a atividade laboral. V Questão 03 ___________________________________ Sobre a etiologia e diagnóstico da dor lombar podemos afirmar: a) Não é necessário diferenciar a lombalgia musculoesquelética da lombalgia de origem renal. F – é necessário diferenciar, uma das coisas é a característica da dor e a manobra de Giordano? b) A dor lombar de origem mecânica tem menor probabilidade de cronificação. F – tem maior probabilidadede cronificação c) A ultrassonografia de rins e vias urinárias é o exame padrão-ouro para o diagnóstico de nefrolitíase e ureterolitíase. F – é a tc https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/3213/nefrolitiase.htm https://pebmed.com.br/nefrolitiase-conduta-medica-em-urologia/ d) Na cólica renal, decorrente de obstrução do trato urinário, temos uma dilatação súbita da pelve renal ou do ureter, que se acompanhada de contrações da musculatura lisa dessas estruturas. V – a distensão/dilatação da cápsula https://www.passeidireto.com/arquivo/99298232/tics-semana-11-colica-renal Questão 04 ___________________________________ Com relação as normas da OMS para o tratamento da dor oncológica, podemos afirmar que: a) A via parenteral deve ser sempre preferencial, independente das condições clínicas do paciente. F – preconiza-se o uso preferencial da via oral – depende das condições clínicas do paciente. b) As medicações devem ser sempre administradas se necessário e não em intervalos regulares. F – administração dos fármacos em horários pré-estabelecidos e não sob regime de demanda. https://rbc.inca.gov.br/site/arquivos/n_43/v01/artigo2_completo.html c) A reavaliação periódica da dor é essencial para evitar sub ou overdose e para ajuste da estratégia terapêutica. V - https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-federal-do-rio-de-janeiro/clinica-da-dor/dor-oncologica- resumo/14305934 d) O tratamento consiste na utilização de medicação de modo descendente em potência analgésica. F - Propõe-se o uso de analgésicos anti-inflamatórios não-hormonais, de opiáceos fracos e opiáceos fortes, nesta sequência, para dores de intensidade crescente. https://rbc.inca.gov.br/site/arquivos/n_43/v01/artigo2_completo.html Comentários: Se o pct consegue engolir, a via preferencial é oral. A medicação é contínua pois a dor não melhora, é intervalos regulares para que o pct não sinta dor. O efeito é ascendente – sempre um com efeito maior. A morfina tem teto de dose – é a analgesia do paciente sem efeitos colaterais (rebaixando o pct). Pode aumentar a dose até que jáinja a analgesia ou até que o paciente esteja rebaixando. Questão 05 ___________________________________ Com relação a litíase renal é correto afirmar: a) Na cólica renal, a dor é grave e aguda que normalmente inicia no flanco e pode irradiar para a virilha contralateral. Não apresenta náusea e vomito associado. F – Os cálculos renais e ureterais obstruídos podem causar cólica renal: dor grave e aguda no flanco que pode irradiar para a virilha ipsilateral, normalmente acompanhada de náuseas e vômitos. Raramente, isso é acompanhado por hematúria macroscópica. b) Em pacientes com cólica renal o ângulo costovertebral e a sensibilidade do flanco ipsilateral podem ser acentuados. V – a dor desencadeia para o mesmo lado que ela começou https://bestpractice.bmj.com/topics/pt-br/225/diagnosis- approach c) Nos pacientes com cólica renal se faz necessário solicitar exames tais como hemograma, urinálise, função renal e eletrólitos, EPF, gasometria arterial. F - Os exames laboratoriais iniciais em todos os pacientes com suspeita de nefrolitíase são a urinálise, o hemograma completo e a bioquímica sérica, incluindo eletrólitos, ureia/creatinina sérica (para avaliar a função renal), cálcio, fósforo e ácido úrico. A urinálise é útil na confirmação do diagnóstico de nefrolitíase tendo em conta que a hematúria microscópica está presente na maioria dos pacientes. - Não é necessário o EPF (parasitas intestinais). No hemograma para ver infecção – leucócitos aumentados; exame de urina para ver infecção de urina associada; função renal para ver se tem lesão renal; eletrólitos faz sentido pedir. Gasometria não. https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/6035/lombalgias.htm https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/3213/nefrolitiase.htm https://pebmed.com.br/nefrolitiase-conduta-medica-em-urologia/ https://www.passeidireto.com/arquivo/99298232/tics-semana-11-colica-renal https://rbc.inca.gov.br/site/arquivos/n_43/v01/artigo2_completo.html https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-federal-do-rio-de-janeiro/clinica-da-dor/dor-oncologica-resumo/14305934 https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-federal-do-rio-de-janeiro/clinica-da-dor/dor-oncologica-resumo/14305934 https://rbc.inca.gov.br/site/arquivos/n_43/v01/artigo2_completo.html https://bestpractice.bmj.com/topics/pt-br/225/diagnosis-approach https://bestpractice.bmj.com/topics/pt-br/225/diagnosis-approach 10 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA d) A dor renal característica se situa entre a 10ª costela e a crista ilíaca e é proveniente da hipersensibilidade do parênquima renal. F - Quanto à localização, aquela proveniente do rim normalmente localiza-se no ângulo costovertebral ipsilateral – lateral ao músculo sacroespinhal e abaixo da 12a costela. Essa dor é atribuída à distensão súbita da cápsula renal, podendo irradiar-se ao trajeto do ureter, à região umbilical e até aos genitais. – o parênquima não é hipersensibilizado, o que provoca dor é a distensão da capsula renal. https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjikcrftfj1AhVyHrkGHeCrBjwQFn oECAUQAQ&url=https%3A%2F%2Fsbu-sp.org.br%2Fadmin%2Fupload%2Fos1688-completo-urologiafundamental- 09-09-10.pdf&usg=AOvVaw3qePz-ZeWxCCgy-b4Nbv8w Questão 06 ___________________________________ Em relação as escalas e instrumentos utilizados na avaliação da dor, podemos afirmar que: a) A escala de McGill tem como vantagem a simplicidade na sua aplicação. F - https://www.scielo.br/j/reeusp/a/Vcc6wpJhs5cJdZ7rKjdKdsr/?lang=pt b) Os instrumentos unidimensionais são os menos utilizados nas unidades de pronto atendimento devido a sua complexidade. F – os intrsumentos unidimensionais são utilizados frequentemente na mensuração da intensidade da dor. Eles analisam apenas uma característica, em geral a intensidade. https://www.scielo.br/j/rbr/a/NLCV93zyjfqB6btxpNRfBzJ/?lang=pt c) São exemplos de escalas multidimensional: escala de categoria numérica, escala de categoria verbal e escala analógica visual. F - Os instrumentos unidimensionais são utilizados frequentemente na mensuração da intensidade da dor. Dentre eles podemos citar as escalas numéricas, nominais e analógico-visuais. d) Escala analógica visual, consiste de um a linha de 10 cm de comprimento com os seus extremos rotulados como nenhuma dor e a pior dor imaginável ou dor intolerável. V - A escala visual analógica (EVA) é constituída por uma linha de 10 cm que tem, em geral, como extremos as frases "ausência de dor e dor insuportável". https://www.scielo.br/j/rbr/a/NLCV93zyjfqB6btxpNRfBzJ/?lang=pt Questão 07 ___________________________________ São efeitos dos opioides: a) Aumento da peristalse e da secreção acida gástrica. F – Constipação Obstipação: os opioides provocam a diminuição da motilidade intestinal, que leva a maior absorção de água e fezes duras; b) Supressão da tosse, antitussígeno. V - Supressão da tosse – de maneira central (tosse crônica): pequenas doses de opioides, ou formas fracas chegam para produzir este efeito supressor, que é decorrente da depressão do centro neuronal da tosse no cérebro; c) Aumento do nível de alerta mental do paciente. F – produzem sedação – estados de sonolência e confusão mental sem amnésia d) Dilatação das pupilas, midríase. F – ao contrário de muitos fármacos sedativos que causam midríase, os opioides provocam miose. https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/efeitos-farmacologicos-dos-opioides/38413 Questão 08 ___________________________________ Sobre o tratamento farmacológico das lombalgias é incorreto afirmar que: a) Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) são considerados primeira linha de tratamento, em especial na do lombar aguda. V - Anti-inflamatórios não-esteróides: em geral, é indicado iniciar o tratamento para lombalgia aguda como uso de anti- inflamatórios não esteroidais (AINEs), caso o paciente em questão não apresente contraindicações para o uso desse tipo de medicamento. https://blog.jaleko.com.br/tratamento-da-dor-lombar-aguda-visao-geral/ pode associar com relaxante muscular; se não melhorar coloca o opioide junto. b) As associações de relaxantes musculares aos AINES podem potencializar o efeito terapêutico, especialmente nas lombalgias oriundas de contratura/distensão da musculatura para vertebral. V – combinações de AINEs https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiF3qmjvPj1AhXzGbkGHf_WCu kQFnoECBEQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.scielo.br%2Fj%2Framb%2Fa%2FH3WvqcrfTDFMVhHBwhtnHpB%2F %3Fformat%3Dpdf%26lang%3Dpt&usg=AOvVaw2W8TZ_fmqdnclQ8dPFsALp c) Os antidepressivos tricíclicos têm sido cada vez mais utilizados no manejo da dor lombar crônica. V? - https://repositorio.ufba.br/handle/ri/21323 d) Tantos os analgésicos opióides quanto os AINES podem ser utilizados por tempo indeterminado. F – não podem ser usados por tempo indeterminado pode causar dependência e efeitos adversos no TGI. Questão 09 ___________________________________ Sobre a fisiopatologia e o manejo clínico da dor do membro Fantasma, julgue o item falso a seguir: a) A dor do membro fantasma é uma doença psiquiátrica e não possui em sua fisiopatologia alterações do eixo neural, e do córtex. https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjikcrftfj1AhVyHrkGHeCrBjwQFnoECAUQAQ&url=https%3A%2F%2Fsbu-sp.org.br%2Fadmin%2Fupload%2Fos1688-completo-urologiafundamental-09-09-10.pdf&usg=AOvVaw3qePz-ZeWxCCgy-b4Nbv8w https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjikcrftfj1AhVyHrkGHeCrBjwQFnoECAUQAQ&url=https%3A%2F%2Fsbu-sp.org.br%2Fadmin%2Fupload%2Fos1688-completo-urologiafundamental-09-09-10.pdf&usg=AOvVaw3qePz-ZeWxCCgy-b4Nbv8w https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjikcrftfj1AhVyHrkGHeCrBjwQFnoECAUQAQ&url=https%3A%2F%2Fsbu-sp.org.br%2Fadmin%2Fupload%2Fos1688-completo-urologiafundamental-09-09-10.pdf&usg=AOvVaw3qePz-ZeWxCCgy-b4Nbv8w https://www.scielo.br/j/reeusp/a/Vcc6wpJhs5cJdZ7rKjdKdsr/?lang=pt https://www.scielo.br/j/rbr/a/NLCV93zyjfqB6btxpNRfBzJ/?lang=pt https://www.scielo.br/j/rbr/a/NLCV93zyjfqB6btxpNRfBzJ/?lang=pt https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/efeitos-farmacologicos-dos-opioides/38413 https://blog.jaleko.com.br/tratamento-da-dor-lombar-aguda-visao-geral/ https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiF3qmjvPj1AhXzGbkGHf_WCukQFnoECBEQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.scielo.br%2Fj%2Framb%2Fa%2FH3WvqcrfTDFMVhHBwhtnHpB%2F%3Fformat%3Dpdf%26lang%3Dpt&usg=AOvVaw2W8TZ_fmqdnclQ8dPFsALp https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiF3qmjvPj1AhXzGbkGHf_WCukQFnoECBEQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.scielo.br%2Fj%2Framb%2Fa%2FH3WvqcrfTDFMVhHBwhtnHpB%2F%3Fformat%3Dpdf%26lang%3Dpt&usg=AOvVaw2W8TZ_fmqdnclQ8dPFsALp https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwiF3qmjvPj1AhXzGbkGHf_WCukQFnoECBEQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.scielo.br%2Fj%2Framb%2Fa%2FH3WvqcrfTDFMVhHBwhtnHpB%2F%3Fformat%3Dpdf%26lang%3Dpt&usg=AOvVaw2W8TZ_fmqdnclQ8dPFsALp https://repositorio.ufba.br/handle/ri/21323 11 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA F - Primariamente chegou-se a pensar que a dor do membro fantasma seria uma doença psiquiátrica. Com o acumular de evidências nas últimas décadas, os paradigmas mudaram para as alterações a vários níveis do eixo neural, especialmente do córtex (38). Mecanismos periféricos e centrais estão entre as hipóteses que ganharam consenso ao longo dos últimos anos. No entanto nenhuma destas construções teóricas parece ser capaz de explicar o fenómeno da DFa de forma independente, podendo mesmo coexistir múltiplos mecanismos. Há várias explicações – alteração do corpo, a ponta do nervo cortado forma cicatrizes- neuromas (são hiperexcitáveis); homúnculo penfield – as fibras que levam a sensibilidade da mão .... b) Durante a amputação, os nervos periféricos são seccionados levando a uma massiva destruição de tecido neuronal, causando rotura do padrão normal de aferência do nervo para a medula espinhal e a formação de neuromas. V c) O `homúnculo' Penfield mostra que a área da face faz fronteira com a área da mão. Muitas vezes, nos amputados de membros superiores, quando se toca no rosto, experienciam simultaneamente uma sensação de toque na cara e ao longo dos dígitos amputados. V d) A outra hipótese em relação ao mecanismo da dor do membro fantasma, surgiu a partir da pesquisa em percepções ilusórias. Demonstrou-se que além do córtex somatossensorial primário, ambos os lobos parietal e frontal, estão também envolvidos na percepção do fenômeno anormal somatossensorial. V - https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwi1sf7Yvvj1AhXYGrkGHSiOCYU QFnoECA0QAw&url=https%3A%2F%2Fsigarra.up.pt%2Ffep%2Fen%2Fpub_geral.show_file%3Fpi_doc_id%3D2433 7&usg=AOvVaw1hOHR33TtDudx30AxibXE2 Questão 10 ___________________________________ Com relação ao corticosteroide podemos afirmar que: a) Os corticoesteroides com boa ação glicocorticoide não possuem uma boa potência anti-inflamatória. F - Possuem b) O uso prolongado de corticoesteroides não provoca efeitos colaterais significativos haja vista que diversas doenças reumatológicas lançam mão dessas drogas como tratamento de escolha. F - Provoca c) Os corticoesteroides podem causar supressão do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal. Por isso deve ser suspenso de forma abrupta. F - A administração de glicocorticoide exógeno pode ser capaz de suprimir o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Dessa forma, a cessação abrupta do tratamento com corticoides ou com desmame muito rápido pode levar a sinais/sintomas referentes à insuficiência adrenal. https://blog.jaleko.com.br/voce-sabe-fazer-desmame-de-corticoide/ d) A ação mineralocorticoide deve ser considerada na escolha do fármaco, uma vez que pode provocar retenção de água e sal, hipertensão e perda de potássio. V - Os anti-inflamatórios esteroides ou corticosteroides exercem potente efeitoanti-inflamatório (glicocorticoide). Sua ação mineralocorticoide deve ser considerada na escolha do fármaco, uma vez que pode provocar retenção de água e sal, hipertensão e perda de potássio. https://www.medicinanet.com.br/conteudos/conteudo/2597/antiinflamatorios_esteroides.htm AULA: DOR DOR LOMBAR: 70 a 85% dos indivíduos adultos Nos EUA, é a causa mais comum de incapacidade em indivíduos abaixo de 45 anos Segunda causa de visitas aos médicos, Quinta causa mais comum de internação hospitalar Terceira causa mais comum de procedimentos cirúrgicos. Incidência global de lombalgia é igual nos homens e mulheres, porém as mulheres apresentam mais incapacidade Pode-se afirmar que a dor lombar constitui a principal cauda de absenteísmo ao trabalho, ultrapassando o câncer, o AVC e a AIDS como causa de incapacidade entre os indivíduos na faixa etária produtiva. Fatores: • Ocupacionais: esforço ou peso na coluna – levantar pesos, empurrar objetos pesados, permanecer na posição sentada por tempo prolongado. De esforço • Constitucionais: ganho de peso, a obesidade, a altura, a má postura, a fraqueza dos músculos abdominais e espinhais e a falta de condicionamento físico - constituição do corpo da pessoa. • Fatores psicossociais: depressão, hipocondríase, etilismo, tabagismo, divórcio. Classificação quanto a duração: • Aguda: início súbito e duração de até 4 semanas • Lombalgia Subaguda: duração entre 4 a 12 semanas https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwi1sf7Yvvj1AhXYGrkGHSiOCYUQFnoECA0QAw&url=https%3A%2F%2Fsigarra.up.pt%2Ffep%2Fen%2Fpub_geral.show_file%3Fpi_doc_id%3D24337&usg=AOvVaw1hOHR33TtDudx30AxibXE2 https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwi1sf7Yvvj1AhXYGrkGHSiOCYUQFnoECA0QAw&url=https%3A%2F%2Fsigarra.up.pt%2Ffep%2Fen%2Fpub_geral.show_file%3Fpi_doc_id%3D24337&usg=AOvVaw1hOHR33TtDudx30AxibXE2https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwi1sf7Yvvj1AhXYGrkGHSiOCYUQFnoECA0QAw&url=https%3A%2F%2Fsigarra.up.pt%2Ffep%2Fen%2Fpub_geral.show_file%3Fpi_doc_id%3D24337&usg=AOvVaw1hOHR33TtDudx30AxibXE2 https://blog.jaleko.com.br/voce-sabe-fazer-desmame-de-corticoide/ https://www.medicinanet.com.br/conteudos/conteudo/2597/antiinflamatorios_esteroides.htm 12 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA • Crônica: duração maior que 12 semanas. • Lombalgia recorrente: curso intermitente que reaparece após períodos de acalmia e pode não se encaixar nos demais grupos. Pode ser provocada por: • Espasmo da musculatura lombar • Alterações degenerativas das vertebras (espondiloartrose) • Comprometimento do disco intervertebral • Dor descrita como uma sensação profunda, pesada, de intensidade variável, fixa e persistente, que piora com a posição ereta e se agrava no fim do dia - peso – desconforto. • Não se associa a náusea e/ou vômitos CÓLICA RENAL OU NEFRÉTICA: Parênquima renal é insensível – a distensão da cápsula renal que provoca a dor. Decorrente de obstrução do trato urinário, com dilatação súbita da pelve renal ou do ureter, que se acompanha de contrações da musculatura lisa dessas estruturas. Em seu início, pode haver apenas uma sensação de desconforto na região lombar ou no flanco, irradiando- se vagamente para o quadrante inferior do abdome do mesmo lado. Rapidamente, essa sensação de desconforto evolui para dor lancinante, de grande intensidade, acompanhada de mal-estar geral, inquietude, sudorese, náuseas e vômitos. O paciente fica inquieto no leito ou levanta-se à procura de uma posição que lhe traga algum alívio. Dor forte em picos (não melhora de forma completa). O paciente fica inquieto, não tem posição que melhore a dor. Localização: Inicia no ângulo costovertebral, entre a 12ª costela e a crista ilíaca, irradiando-se para a fossa ilíaca e região inguinal, alcançando o testículo e o pênis, no homem, e o grande lábio, na mulher. Tipicamente em cólica, com fases de espasmos dolorosos que podem durar vários minutos, seguindo-se de alívio, geralmente incompleto. Desaparecimento súbito da dor, ocasionado pela resolução natural da obstrução. Começa atras e irradia para virilha (saco escrotal e grandes lábios) Obstrução for na junção ureteropélvica: Dor no flanco e irradia para o quadrante superior do abdome ou para a região inguinal homolateral Obstrução ureterovesical: Sintomas de irritação do trígono vesical, representados por disúria, urgência e frequência, podendo sugerir cistite. Obstrução no final do ureter: Dor persistente no testículo e pênis, ou no grande lábio vaginal, do mesmo lado 13 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA DOR HIPOGÁSTRICA OU DOR VESICAL: É a dor originada no corpo da bexiga que geralmente é percebida na região suprapúbica. Quando ela decorre de irritação envolvendo a região do trígono e do colo vesical, a dor irradia-se para a uretra e meato externo, podendo ser relatada como uma sensação de queimor. A retenção urinária completa aguda acompanha-se de dor intensa na região suprapúbica e intenso desejo de urinar. Estranguria ou tenesmo vesical: É perceptível quando há inflamação vesical intensa, podendo provocar a emissão lenta e dolorosa de urina, chamada estrangúria, e que é decorrente de espasmo da musculatura do trígono e colo vesical. Dor perineal: É decorrente normalmente da infecção aguda da próstata, que causa dor perineal intensa, sendo referida no sacro ou no reto. Dor perineal: Da prostatite – principalmente em homens. INSTRUMENTOS PARA MENSURAR A DOR: UNIDIMENSIONAIS: Quantificar apenas a serevidade ou intensidade da dor. Obter informações rápidas, não invasivas e válidas sobre a dor e analgesia. Escala de categoria numérica: 14 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA Usualmente denominadas de nenhuma dor ou pior dor possível Escala categórica verbal: Classificar a severidade da percepção/sensação da dor utilizando um conjunto de descritores específicos, como: Escala analógica visual (EAV): Linha de 10 cm de comprimento com os seus extremos rotulados como nenhuma dor e a pior dor imaginável ou dor intolerável. Instrumentos unidimensionais para avaliação da dor em crianças: Escala de expressão facial e Escala de cores (não há consenso sobre as cores que representam a dor severa, habitualmente tons de vermelho). INSTRUMENTOS MULTIDIMENSIONAIS: Empregados para avaliar e mensurar as diferentes dimensões da dor (sensorial, afetiva, avaliativa) a partir de diferentes indicadores de respostas e suas interações. Escala de McGill 15 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA Escala multidimensional: Não aplica em pronto-socorro, mas em pct internado... LOMBALGIAS AGUDAS Terapia farmacológica: Primeira linha: AINES por um período curto (2-4 semanas) ou paracetamol (contra indicação ao uso de AINES). Segunda linha: Combinação de AINES com relaxantes musculares não benzodiazeínicos (ciclobenzaprina, carisoprodol, baclofeno, orfenadrina etc). Opióides e tramadol: Reservado para casos refratários ou para aqueles com contra-indicação ao uso de AINES. Restringir seu uso a um período curto (< 2 semanas) Outras medicações: antidepressivos, antiepilépticos, Aines + relaxante muscular + opioide. Terapias não farmacológicas: Fisioterapia: Em geral não há indicação para casos de lombalgia aguda Manipulação vertebral: Não tem benefício comprovado 16 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA Acupuntura: Benefício limitado no manejo da lombalgia aguda Outras terapias sem evidência de benefício no manejo da lombalgia aguda: Massagem, calor ou frio local, injeções paravertebrais, yoga e tração lombar Atividade física: Não é recomendado a interrupção de atividade de rotina, o retorno as atividades habitais deve ser precoce. LOMBALGIAS SUBAGUDAS E CRÔNICAS: Terapia farmacológica: Paracetamol, AINES e analgésicos opióides: Devem ser utilizados por curto período de tempo, até 4 e 2 semanas, respectivamente. Antidepressivos: Particularmente os antidepressivos tricíclicos e os inibidores seletivos da recaptação de serotonina e noradrenalina tem sido usados no manejo de diversas síndromes de dor crônica. Relaxantes musculares: Não tem indicação no manejo da dor lombar crônica Benzodiazeínicos: Não devem ser utilizados no tratamento de longo prazo da lombalgia, podem causar dependência com potencial de abuso de sunstância. Drogas antiepilépticas: Para radiculopatia crônica gabapentina, pregabalina e topiramato tem apenas pequeno efeito sobre a dor. Para dor lombar não radicular topiramato tem efeito moderado no alívio da dor e recuperação funcional. Anti-TNF-alfa (infliximab): Utilizado primariamente no tratamento de doenças reumatológicas inflamatórias, não parece ter benefício no tratamento de lombalgia crônica. Terapia não farmacológica: Exercícios físicos: Fortalecimento da musculatura abdominal e extensora do tronco, pilates, yoga e programas de reabilitação funcional. Colchões ortopédicos: Indicação do uso de colchão médio-firme, não há comprovação de benefício do uso de colchões firmes (duros) ou magnéticos no manejo da lombalgia crônica. Reeducação postural: Eficácia inconsistente na literatura sobre benefício no tratamento da lombalgia crônica. Manipulação espinhal (quiropraxia): Terpaia que consite no movimento de uma articulação além do movimento usual porém aquém do limite anatômico do movimento (zona parafisiológica). Quiropraxia tem benefício mas não é a longo prazo. Aplicação de carga de alta velocidade sobre a articulação usualmente com ressaltos (estalidos). Traz discreto benefícioa curto prazo no alívio da dor e recuperação funcional, porém não a médio-longo prazo Eventos graves como a piora de uma hérnia de disco lombar ou da síndrome da cauda equina são raros. Massoterapia: Pode trazer alívio a curto prazo, especialmente para indivíduos sedentário, no entanto não há comprovação de benefício em médio-longo prazo. Terapia cognitivo-comportamental: Melhora da dor e da funcionalidade dentro de 12 meses – ajuda mas fazendo pelo menos por 1 ano. Terapia de intervenção mente-corpo (meditação): Existe alguma evidência de melhora no controle da lombalgia crônica, no entanto mais estudos ainda são necessários. Reabilitação multidisciplinar: Combinação de técnicas físicas, vocacionais e comportamentais por equipe multidisciplinar, pode trazer benefício se realizada em programas de maior intensidade e se realizada no local de trabalho. Terapia interferencial (eletroterapia): Aplicação de corrente elétrica alternada de média frequência. Ainda não há benefício comprovado no tratamento da lombalgia crônica. Terapia a laser de baixo nível: Uso de luz de onda entre 632-904 nm direcionada na área de disconforto. Tem discreta eficácia no controle da dor em 12 meses Ultrassonografia: Benefício pelo aquecimento de estrutras musculares profundas. Não existe benefício do seu uso no alívio dos sintomas. 17 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA Elevação da temperatura de tecidos profundos: Aplicação de radiação eletromagnética de ondas curtas (10-100 MHz). Benefício não comprovado no manejo da lombalgia crônica Tração: Não há benefício comprovado no manejo da dor lombar crôncia Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS): Impulsos elétricos contínuos através de eletrodos aderidos a pele com o objetivo de aliviar a dor e modificar a percepção da dor, Não mostrou superioridade em relação ao placebo. Estimulação elétria nervosa percutânea (PENS): Aplicação de agulhas de acupuntura com aplicação de baixa voltagem Tem efeito comprovado no alívio da dor , no entanto sem repercussão funcional. MECANISMO AINES: Lesiona o tecido ativa a fosfolipase A2 que libera ácido araquidônico que é transformado pelas COX em mediadores infalamtorioas – auentam vasodilatação, permeabilidade etc. O AINEs atua inibindo a cox para não ter a produção de mediadores inflamatórios e assim inibir ou diminuir a inflamação. COX 1 – presente em tecidos normais (sem lesaõ) COX-2 – É ativada quando há lesão tecidual. COX-3 - SNC. A COX existe em 3 isoformas: COX-1, COX-2, e COX-3. COX-1: Tecidos normais e é responsável pela produção de prostaglandinas que promovem a manutenção do fluxo sanguíneo renal, a proteção da mucosa gástrica e a adesividade das plaquetas. COX-2: Está ausente na maioria dos tecidos, exceto por no cérebro, útero, rins e próstata. É induzível e os níveis são suprarregulados por dano e lesão tecidual. COX-3: Encontrada dentro do sistema nervoso central, e acredita-se que seja o local de ação do paracetamol EFEITOS DOS AINES: Gastrintestinais: Leve dispepsia até hemorragia maciça causada por úlcera gástrica perfurada, como resultado de inibição da produção de prostaciclina. 18 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA As prostaciclinas têm efeitos gástricos protetores: 1. Reduzir a quantidade de ácido estomacal 2. Manter uma camada de mucosa protetora, 3. Aumentar a produção de mucosa 4. Melhorar o fluxo sanguíneo local. Irritação direta dos próprios medicamentos. Embora os inibidores de COX-2 sejam mais específicos para a enzima COX-2, alguns ainda retêm certa inibição de COX-1, causando risco de sangramento gastrintestinal Renais: Sob condições fisiológicas normais, a prostaciclina e o óxido nítrico levam ao relaxamento do músculo liso no endotélio vascular e, portanto, à vasodilatação. As prostaciclinas desempenham papel essencial na regulação do tônus arterial aferente e eferente no glomérulo, conhecido por desempenhar um papel vital na preservação da função renal em estados hipovolêmicos. A inibição de produção de prostaciclinas pode levar a uma taxa menor de filtração glomerular, retenção de sal e água, e lesão renal aguda. Respiratórios: Até 10% dos pacientes com asma têm doença exacerbada pelos AINEs. Um mecanismo de ação proposto é que a inibição do metabolismo do ácido araquidônico pela COX leve ao aumento na produção de leucotrienos. Os leucotrienos têm ações broncoconstritoras diretas. Hematológicos: AINEs levam à redução da função e adesividade das plaquetas, e a um maior tempo de sangramento. A aspirina merece menção especial, pois inibe irreversivelmente a COX de plaquetas. Como resultado, as plaquetas se tornam ineficientes durante todo o seu ciclo de vida de 10 dias. Cicatrização Óssea : Há um risco teórico de que os AINEs, em particular os inibidores de COX-2, causem redução da taxa de cicatrização óssea e aumento da incidência de não-consolidação de fraturas. Após uma fratura, há maior produção de prostaglandinas como parte da resposta inflamatória, o que aumenta o fluxo sanguíneo local. CORTICOESTEROIDES: Hipotálamo sintetiza o CRH (hormônio liberador de corticotrofina), que induz a hipófise a secretar ACTH. Em seguida, este hormônio induz a zona fasciculata do córtex adrenal a sintetizar cortisona. Corticosteroides endógenos (cortisol, cortisona e corticosterona) na circulação sanguínea é elevada no período da manhã e baixa no período da noite Pode ser afetada por fatores psicológicos e determinados estímulos, como frio ou calor excessivos, além de infecções ou lesões. Doses únicas diárias pela manhã (há maior supressão do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal em administração noturna) ou em dias alternados devem ser preferidas a outros esquemas de tratamento. ➢ Potente efeito anti-inflamatório ➢ Ação mineralocorticoide: Retenção de água e sal, hipertensão e perda de potássio. Endógenos: hipotalo libera CRH ..... São medicamentos diabetes – provocam diabete.s Efeitos dos corticoides são: Metabolismo dos carboidratos: Aumentam a gliconeogênese hepática Antagonistas periféricos da insulina, induz à hiperglicemia devido a redução da captação de glicose no músculo e tecido gorduroso. Diabetes, que normalmente é moderado, estável, sem cetose e relacionado com a dose e o tempo de administração. Após a retirada do corticoide, o diabetes desaparece. Metabolismo proteico: Ocorre inibição da síntese proteica Eleva catabolismo proteico provocando redução da massa muscular. Metabolismo lipídico: Aumento do VLDL e LDL. Efeitos no crescimento: Em crianças pode provocar atraso no crescimento 19 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA Redução da absorção de cálcio no intestino Efeito antianabólico e catabólico nas proteínas dos tecidos periféricos. Antagonizar os efeitos do GH e interferir na sua secreção. Efeito no Na, K e Metabolismo da Água: Reabsorção de Na+ e a excreção de K+ Alcalose metabólica hipocalêmica. Inibir a secreção do ADH (hormônio antidiurético). Efeito no Metabolismo do Cálcio: Absorção intestinal de cálcio é diminuída Excreção fecal é aumentada pelo efeito antivitamina D a nível intestinal. Síndrome de Cushing: Face de lua, estrias e acne. Usualmente revertida com a descontinuação do tratamento, que deve ser gradual. Afinamento da pele Osteoporose Fratura espontânea Glaucoma Miopatia Úlcera péptica Diabete melito. Resposta Inflamatória: Potente ação anti-inflamatória dos corticoides ocorre principalmente devido a ação estabilizadora na membrana do lisossomo Inibição da formação de cininas que provocam vasodilatação, maior permeabilidade capilar e dor Inibição da proliferação de fibroblastos Reduçãoda síntese de colágeno. Uso por longo prazo causa supressão da atividade da glândula suprarrenal Pode persistir por anos depois da interrupção do tratamento. A retirada abrupta subsequente ao uso por um período prolongado pode provocar insuficiência suprarrenal aguda, hipotensão ou até óbito O uso prolongado de corticosteroides pode causar imunossupressão, aumentando a possibilidade de infecções e sua gravidade. A utilização, especialmente em altas doses, pode provocar transtornos do humor, distúrbios de comportamento, reações psicóticas e pensamentos suicidas Classificação: Ação curta: Suprimem o ACTH durante 8 a 12 horas. Cortisona e a hidrocortisona são exemplos. Ação intermediária: Suprimem o ACTH por 12 a 36 horas. Prednisona, prednisolona, metilprednisolona e triancinolona. Ação longa: Suprimem o ACTH por 36 a 72 horas. Dexametasona e a betametasona são representantes deste grupo. Betametasona: Exerce potente atividade glicocorticoide e insignificante mineralocorticoide. É utilizada em grávidas com risco de parto prematuro para acelerar a maturidade pulmonar fetal antes do nascimento. Atravessa a placenta rapidamente e em uso por curto período não determina diminuição de crescimento intrauterino. Dipropionato de beclometasona: Exerce efeito principalmente tópico. É utilizada para tratamento de asma persistente e rinite não alérgica e alérgica moderada a grave. Budesonida: Utilizada por inalação no tratamento de rinite não alérgica e alérgica moderada a grave. Dexametasona: Potente ação glicocorticoide e desprezível mineralocorticoide. Tem longa duração de ação e suprime eficientemente a secreção de cortisol por 24 horas. 20 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA Não se aconselha o uso oral por tempo prolongado, pela grande supressão do eixo hipotálamo-hipófise- suprarrenal. Hidrocortisona: Possui atividade mineralocorticoide, que resulta em retenção hídrica. Utilizada no curto prazo para algumas situações de emergência, como asma grave e choque anafilático Via tópica no tratamento de condições inflamatórias da pele, como eczema e dermatite de contato, pois provoca menos efeitos adversos, tanto tópicos como sistêmicos. Succinato sódico de metilprednisolona: Tem ação intermediária, sendo utilizada em terapia de pulso, em altas doses, por via intravenosa (em bolo ou infusão). É indicado em nefropatias, doenças neurológicas, polimiosite, dermatomiosite, no controle de rejeição a enxertos etc. Em revisão Cochrane, seu uso em altas doses, iniciado preferentemente até 8 horas depois de lesão aguda da medula espinhal, foi capaz de melhorar os resultados neurológicos, como a função motora, até 1 ano depois do ocorrido. Outra revisão demonstrou benefício da metilprednisolona administrada por até 5 dias na exacerbação aguda da esclerose múltipla. Fosfato sódico de prednisolona: Tem atividade predominantemente glicocorticoide com duração de ação intermediária. Prednisona: Tem ação semelhante a prednisolona com duração de ação média. É o corticosteroide mais utilizado em doenças que exigem tratamento por longo prazo A Prednisona é corticosteroide farmacologicamente inerte que requer biotransformação hepática para produzir prednisolona, sua forma terapeuticamente ativa
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