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1 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE PEDAGOGIA CAMPUS GOIÂNIA – FLAMBOYANT OS JOGOS COMO RECURSOS AUXILIADORES DE APRENDIZAGEM ISABELA DUARTE BARRETO (RA:N660CD7) VANEZA MOREIRA DA SILVA (RA:F23JHH7) JAQUELINY DANIELE FRANÇA DA SILVA (RA:F2483C5) VICTÓRIA BARBOSA FIGUEIREDO (RA:N568372) ARIANE ALVES MIRANDA (RA: N662522) KAIQUE FIRMINO SOBRINHO (RA: N631JH0) Goiânia, GO 2021 2 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE PEDAGOGIA CAMPUS GOIÂNIA - FLAMBOYANT OS JOGOS COMO RECURSOS AUXILIADORES DE APRENDIZAGEM. ISABELA DUARTE BARRETO (RA:N660CD7) VANEZA MOREIRA DA SILVA (RA:F23JHH7) JAQUELINY DANIELE FRANÇA DA SILVA (RA:F2483C5) VICTÓRIA BARBOSA FIGUEIREDO (RA:N568372) ARIANE ALVES MIRANDA (RA: N662522) KAIQUE FIRMINO SOBRINHO (RA: N631JH0) Trabalho apresentado como requisito para aprovação na disciplina Atividades Práticas Supervisionadas (APS) – 4º período do Curso de Pedagogia da Universidade Paulista (UNIP) campus Goiânia- FLAMBOYANT. Orientadora: Ma. Kethullin Rezende Trindade Goiânia, GO 2021 3 Sumário 1. Introdução.....................................................04 2. Desenvolvimento 2.1 Sequência didática – 1....................................05 2.2 Sequência didática – 2....................................06 2.3 Sequência didática – 3.....................................06 4. Conclusão....................................................................08 5. Referências bibliográficas..........................................09 ANEXOS Anexo 1 – Fotos...................................................................10 4 1. Introdução Como parte do Projeto de Atividades Práticas Supervisionadas (APS) do 4° período do Curso de Pedagogia da Universidade Paulista – UNIP foi realizada uma atividade prática que promove o contato inicial dos alunos, futuros professores, com uma parte da realidade do ensino na cidade de Goiânia. Este estudo tem como objetivo ensinar os alunos do 1° ano do Ensino Fundamental sobre o reconhecimento dos números naturais, a rotina do dia e da noite, o calendário, contagem dos dias e meses do ano. O docente que trabalha no Ensino Fundamental deve ser observador, criativo e inovador. Uma vez que, os alunos dependem muito do momento em que está vivendo para dar grandes resultados. As atividades devem ser escolhidas de acordo com a faixa etária das crianças, podendo ser trabalhadas em rodas conversas ou em dinâmicas descontraídas, para que o retorno seja satisfatório. De acordo com a BNCC, o estudo de grandezas e medidas se inicia no Ensino Fundamental I - Anos Iniciais. Na expectativa que os alunos entendam sobre o processo de medir é comparar uma grandeza com uma unidade e expressar o resultado da comparação por meio de um número. Sendo assim, os alunos devem resolver os problemas envolvendo situações cotidianas, tais como: grandezas, comprimento, massa, tempo, temperatura, área e volume com ou sem o uso de fórmulas. as medidas quantificam grandezas do mundo físico e são fundamentais para compreensão da realidade. Assim a unidade temática grandezas e medidas, ao propor o estudo das medidas e das relações entre elas, ou seja, das relações métricas, favorecem a integração da Matemática a outras áreas de conhecimento. Essa unidade temática contribui ainda consolidação e ampliação da noção de número, a aplicação de noções geométricas e a construção do pensamento algébrico. (BRASIL, 2015, p. 269) Segundo Kishimoto (1997), o jogo/brincadeira é muito importante para o desenvolvimento infantil, pois se a criança aprende com o lúdico. O brinquedo passa a ter significado crucial na formação e na aprendizagem da criança. Enquanto fato social, e o jogo assume a imagem, o sentido que cada sociedade lhe atribui. É este o aspecto que nos mostra porque o jogo aparece de modos tão diferentes, dependendo do lugar e da época. Em certas culturas indígenas, o "brincar" com arcos e flexas não é uma brincadeira, mas preparo para a arte da caça e da pesca. Se em tempos passados, o jogo era visto como inútil, como coisa não séria, depois do romantismo, a partir do século XVIII, o jogo aparece como algo sério e destinado a educar a criança. (Tizuko Morchida Kishimoto, p. 108) 5 2. Matemática na prática 2.1 Sequência didática – 1 Objetivo: Identificar e organizar, fatos da vida cotidiana, usando marcadores de tempo (rotina, calendário e relógio). Metodologia: 1º momento - O professor realizará uma roda de conversa estimulando os alunos a pensarem o que acontece fora da sala de aula. Será perguntado aos alunos o que eles acham que está acontecendo na lanchonete da escola naquele exato momento ou o que eles acham que está acontecendo na casa de cada um deles no momento. 2º momento – O professor irá ler uma poesia do livro “Tempos de poesia – Poemas para brincar”, autor Dóris Reis. Em seguida, promoverá uma breve discussão com os alunos e eles irão responder oralmente. 1) Podemos saber de tudo o que vai acontecer no nosso dia? 2) É só o relógio que marca o tempo? 3) O que fizemos ontem pode ser feito hoje ou amanhã? (citando o exemplo: tomar banho, almoçar, ir a escola....) 4) Em que dia e mês estamos? (será mostrado o calendário da sala que é utilizado todos os dias). - o professor mostrará que no poema e citado dois instrumentos de passagem de tempo: o calendário é o relógio. 3º momento – Em sala, os alunos realizaram uma atividade em folha referente a rotina do dia e noite. Recursos: Livro literário, atividade na folha e materiais do estojo. Avaliação: observar a participação dos alunos e execução da atividade. 6 2.2 Sequência didática – 2 Objetivo: Identificar dias meses, anos, dias da semana, quantos dias formam um mês. Aprender sobre o funcionamento dos números num contexto específico: o calendário. Metodologia: 1°MOMENTO - A professora irá apresentar um calendário anual, mostrando onde fica os dias da semana, os dias de cada mês, irá mostrar que nem todos os meses tem a mesma quantidade de dias e mostrar os feriados do ano no calendário. A professora também explicará que a cada 4 anos acontece o ano bissexto, nele o ano tem um dia a mais que é inserido no mês de fevereiro. 2° MOMENTO- Depois de conhecerem o calendário anual a professora irá pedir para fazerem duplas para realizar a seguinte atividade: cada dupla terá os 12 meses do ano para colocarem na ordem, conforme foi apresentado no calendário anual. 3° MOMENTO- ATIVIDADE NA FOLHA - Após esse momento, as criança já terá se familiarizando com os dias da semana e o calendário e vão realizar uma atividade sobre o calendário em folha com o auxílio da professora. Avaliação: De acordo com cada atividade realizada o professor saberá identificar quais alunos compreenderam a mensagem passada na aula e quais ainda estão com dificuldade de assimilar dias, meses... Recursos: Atividade impressa para realizar em sala, estojo e placas plastificadas de todos os meses do ano. 2.3 Sequência didática – 3 Objetivo: Organizar e identificar a rotina, nos dias da semanas e horários. Metodologia: 1° MOMENTO – O professor irá trabalhar com os alunos a criação de um quadro de rotina, mas antes disso irá explicar para o que ele vai servir. Mas o que é um quadro de rotinas ? - O professor explica que o quadro de rotinas nada mais que um planejamento semanal de todasas atividades escritas em um só lugar, para ajudar as crianças a 7 não perderem o foco e nem os horários das atividades a serem realizadas durante toda a semana. 2° MOMENTO – O quadro de rotina será feito da seguinte forma, o professor irá distribuir os materiais para os alunos e vai fazendo passo a passo para que eles possam acompanhar e fazer juntos. - Na parte superior da cartolina serão demarcados os sete dias da semana deixando sempre um espaço de um para o outro, em seguida com a ajuda da régua serão feitos cinco quadrinhos embaixo de cada dia da semana até que sejam feitos em toda a cartolina. 3° MOMENTO- O professor conclui falando que a atividade será iniciada em sala de aula, mas os alunos levarão o quadro para casa e poderão fazer o uso dele lá. Será uma atividade diária, e eles deverão descrever em cada quadrinho embaixo do dia correspondente, quais as atividades a serem realizadas nesse dia e o horário que será realizada até que se complete todo o quadro de rotina. Recursos: Cartolina, régua, lápis de escrever, pincel permanente, e marca texto. Avaliação: Avaliar o modo de organização de cada criança ao descrever a sua rotina semanal. 8 Conclusão A aplicação do jogo proposto no ensino do tempo para o 1º ano do ensino fundamental tem obtido bons resultados porque desafia os alunos, estimula usar calendários, relógios e outros marcadores de tempo para identificar e organizar fatos da vida diária e os ajuda no desenvolvimento de habilidades que elas precisam dominar desde cedo. O jogo permite pensar rapidamente, buscar autonomia para resolver problemas, entender as regras, colocar em prática todos os conhecimentos que adquiriram, perceber os motivos e as consequências das ações (as crianças começam a complicar suas ações porque começam a perceber que cada ação tem sua resposta), cada vez mais alunos adquirem conceitos complexos, agem sem pensar, a individualidade e o grupo são explicados, precisam ajudar colegas em dificuldade). O ensino da matemática é fundamental para a formação dos alunos, pois favorece a autonomia, a tomada de decisões e permite o desenvolvimento intelectual e lógico. Por isso, é importante que os professores preparem o momento, construam jogos e, principalmente, utilizem o conhecimento de sala de aula e o utilizem em jogos. Espera-se que outros professores desenvolvam esse recurso metodológico de acordo com a situação real dos alunos em sala de aula de acordo com seus ajustes. Outros jogos podem ser desenvolvidos ou criados em outras realidades. A realização deste trabalho comprova que o jogo tem uma grande contribuição para a prática pedagógica, promove a compreensão do conteúdo e torna a sala de aula mais dinâmica. Portanto, é importante enfatizar que brincar é essencial para o desenvolvimento físico e mental das crianças e ajuda a construir conhecimento e interação social, incluindo aspectos cognitivos e emocionais. 9 3. Referências Bibliográficas KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo, a criança e a educação. Tese de Livre- docência apresentada à Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. São Paulo: 1992. Cordazzo S, Vieira DT, Luís M. A brincadeira e suas implicações nos processos de aprendizagem e desenvolvimento. Estud. Pesqui. Psicol. 2007;7(1). 11. Kishimoto TM. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 3ª ed. São Paulo: Cortez;1999. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. 10 Anexo ANEXO – SEQUÊNCIA 1 11 FONTE: <https://grupolinguagem.blogspot.com/2012/>. Acesso em 25/10/2021. https://grupolinguagem.blogspot.com/2012/ 12 ANEXO – SEQUÊNCIA 2 13 ANEXO – SEQUÊNCIA 3