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ENSINO DE ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE E SUAS APLICAÇÕES
 
Elza Cristina Botelho Cardoso1
Juliano dos Santos da Silva1
Layane Rodrigues de Oliveira1
Lucas dos Santos1 
Francilene de Souza Pastoura² 
 
 
RESUMO 
Esta produção acadêmica tem como objetivo demonstrar a importância do ensino de Probabilidade e Estatística, apontando os benefícios da mesma na educação básica. Traz destaque sobre como é importante a Estatística na formação do cidadão, tornando necessária realização de metodologias para que haja aprendizagem ampla e eficaz onde os alunos possam desenvolver o raciocínio de Probabilidade e Estatística e despertar a curiosidade de expandir o conhecimento da área na realidade vivida, com isso despertando o senso crítico nos cidadãos atuantes. Dessa maneira tendo como objetivo o crescimento instrutivo do discente, fazendo-o mesmo um cidadão responsável e consciente. O trabalho ajudará a compreender a finalidade do ensino proposta na probabilidade e estatística e por meio de uma prática pedagógica que envolva essas habilidades facilitará o estudo e a exploração dos alunos e futuros profissionais.
INTRODUÇÃO 
A presente produção acadêmica tem por objetivo a explanação acerca das aplicações e ensino dos conhecimentos de Estatística e Probabilidade, visando ao desenvolvimento educacional do discente, fazendo-o ser um cidadão mais consciente, responsável e preparado para o mercado de trabalho.
O despertar do senso crítico nos cidadãos perpassa pela educação e suas ferramentas que possibilitarão a amplificação dos conhecimentos dos discentes, conhecimentos nas mais variadas áreas do saber, iremos destacar nesta produção, sobretudo, a importância de conhecer como se dão as técnicas de amostragem, população, gráficos, séries, ou seja, tudo o que cotidianamente, veiculam-se nos mais variados veículos e meios de comunicação.
Dessa necessidade, nasce a de, por parte do aluno, munir-se de conhecimento estatístico, para que consiga interpretar informações e dados de forma correta para a emissão de juízo de valor ou à tomada de decisões, tanto em âmbito pessoal, quanto profissional. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), dada a tamanha importância das referidas competências, definem:
	É fundamental ainda que ao ler e interpretar gráficos, os alunos se habituem a observar alguns aspectos que lhe permitam confiar ou não nos resultados apresentados [...]. Costuma ser frequente nos resumos estatísticos a manipulação de dados, que são apresentados em gráficos inadequados, o que leva a erros de julgamento. Esses erros podem ser evitados, se os alunos forem habituados a identificar as informações que foram levantadas, bem como informações complementares, a comprovar erros que são cometidos ao recolher dados, a verificar informações para chegar a uma conclusão. (BRASIL, 1998, p. 136).
Seja em fenômenos epidêmicos, seja na área empresarial, financeira ou nos jogos (um dos exemplos mais famosos), etc., o uso dos conceitos de probabilidade é sempre bastante comuns na sociedade. Suas raízes têm origem em apostas de jogos de dados, funcionava como ferramenta para a estimação dos resultados que seriam possíveis e, por meio dessas situações, tal conteúdo começou a ser estudado com certo rigor científico. Atualmente, tais conhecimentos vêm ganhando cada vez mais notabilidade no Ensino Fundamental, fazendo-se a aproximação dos discentes ao vocabulário do contéudo, definindo, também, se um evento é possível ou não de acontecer, ensinando os cálculos, sempre com o objetivo de, juntamente com a estatística, desenvolver o tratamento da informação.
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A teoria da Probabilidade apareceu como ramo da Matemática em meados do século XV, embora tenha se iniciado como ciência empírica muito antes desse período. Suas raízes apareceram principalmente nos jogos e apostas. A probabilidade, além de ter suas raízes na solução de problemas de jogos, também as tem no processamento de dados estatísticos. Os problemas estatísticos mais importantes que requerem o pensamento probabilístico originam-se no processo de amostras. “Em diálogo platônico, Sócrates diz a Glauco a necessidade que é para os homens do governo o desenvolvimento das indagações estatísticas”. (MIRSHAWKA,1975, p.8). 
Para entendermos a Estatística hoje é crucial recuperar seu desenvolvimento na chamada era moderna da Estatística, que se deu entre 1900 e 1950, com a identificação de estatísticos desenvolvendo técnicas de forma verificada. A partir da virada do século é que foi sendo construída a Estatística Inferencial, com o uso sistemático da probabilidade nos papéis definidos de coleta, resumo e análise de dados empíricos. 
 
No mundo contemporâneo, a educação científica não pode reduzir-se a uma interpretação unívoca e determinista dos acontecimentos. Uma cultura científica eficiente reclama uma educação no pensamento estatístico e probabilístico. A intuição probabilística não se desenvolve espontaneamente, exceto dentro de um limite muito estreito. A compreensão, interpretação, avaliação e predição de fenômenos probabilísticos não podem ser confiados a intuição primária que tem sido tão desprezada, esquecida, e abandonada em um estado rudimentar de desenvolvimento baixo a pressão de esquemas operacionais que não podem articular-se com eles. (GODINO et al,1996, p.12). 
 
	Os dados são organizados na forma de uma tabela de frequências, análoga à construída para o caso dos dados qualitativos. No entanto, em vez das categorias apresentam-se os valores distintos da amostra, os quais vão constituir as classes. Ao trabalhar a representação dos dados após a tabulação dos mesmos, deve-se fazer uma apresentação de forma clara e não tendenciosa, cuidando da estética dos gráficos com uma atenção especial a proporcionalidade. 
 	“Se o ensino de Matemática se deve ocupar mais de uma forma de pensar do que de uma forma de escrever fórmulas ou numerais, se o ensino da Matemática se deve ocupar mais da tomada consciente de decisões do que do estrito cálculo, então a teoria das probabilidades é fundamental.” (BERNARDES,1987, p.13). 
	O principio norteador da matemática é a resolução de problemas, e por ser esse principio de aprendizagem da matemática, pode possibilitar o desenvolvimento da estatística e probabilidade, assim como o trabalho com resoluções de problemas ambas abordam em sala de aula e se desenvolveram por meio de resoluções na história da humanidade.
 	O objetivo da Estatística é resumir os dados coletados de forma a extrair destes, conhecimento útil acerca do problema que gerou os dados. Existe dois tipos de Estatísticas que são: 
A Estatística Descritiva: Trata da organização, resumo e apresentação dos dados. 
 Figura 1. Estatística Descritiva
 Fonte: https://pt.slideshare.net/AndersonGP/estatstica-descritiva-8427834
E a Estatística Inferencial: A partir de uma amostra, tirar conclusões sobre a população.
 
 Figura 2. Estatística Inferencial
 Fonte: https://projetos-estatisticaspss.blogspot.com/2014/04/estatistica-inferencial.html.
Para isso, talvez seja necessária uma prática pedagógica que promova a investigação e a exploração, tornando possível aos estudantes tomarem consciência de conceitos estatísticos e probabilísticos, que os auxiliem em sua leitura de mundo. 
O desenvolvimento da Estatística e da Probabilidade, nas escolas básicas, tem sido alvo de pesquisas em algumas partes do mundo, e muitos pesquisadores publicam trabalhos a respeito, procurando justificar a relevância do assunto. Educadores Matemáticos e Estatísticos contribuíram grandemente, nos últimos dez anos, e o estágio de pesquisa apresenta-se demais eclético para que seja possível uma síntese. 
2.1 O ENSINO DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA NO ENSINO BÁSICO
		Consideramos que o ensino da probabilidade e estatística contribuam na educação básica como a maneira correta de aplicação,preparando os estudantes para uma vida fora da sala de aula apontar por meio do ensino a realidade que enfrentarão, um futuro trabalho. 
		Para isso, talvez seja necessária uma prática pedagógica que envolva a probabilidade e estatística promovendo assim a abertura de investigação e exploração de determinada temática que os auxiliem em sua leitura de mundo. Uma maneira interessante cabe ao ensino interdisciplinar da Estocástica a qual proporcionará aos alunos conhecimentos através de experiências e que permitirá tirar conclusões, desenvolvendo com isso o pensamento científico e resultante.
		O trabalho com estocástica torna-se recomendável para a metodologia da resolução de problemas apresentados, por ser significativo o resultado. Para assim se obter resultados de uma investigação é preciso montar estratégias de trabalho que irão responder com soluções. É necessário organizar, representar e analisar os dados que se encontram no problema. Com isso, inseridos nesse tipo de aprendizagem nos estudos, desenvolvido por métodos interessantes de resolução, os alunos provavelmente conseguirão ter maiores possibilidades de desenvolvimento no pensamento crítico.
		Dessa forma, o professor de Matemática reflexivo estará possivelmente comprometido com a construção de cidadania do aluno, o que o levará de maneira diferente ter um olhar amplamente para o ensino com a estocástica fundamental. Deve ser um ensino com investigações e resoluções de problemas com base na realidade vivida.
		Segundo Machado (1997, p. 48),
(...) educar para a cidadania deve significar também, pois, semear um conjunto de valores universais, que se realizam com o tom e a cor de cada cultura, sem pressupor um relativismo ético radical francamente inaceitável; deve significar ainda a negociação de uma compreensão adequada dos valores acordados, sem o que as mais legítimas bandeiras podem reduzir-se a meros slogans e o remédio pode transformar-se em veneno. Essa tarefa de negociação, sem dúvida, é bastante complexa; enfrenta-la, no entanto, não é uma opção a ser considerada, é o único caminho que se oferece para as ações educacionais. (MACHADO 1997, p.48).
Para que assim o ensino da estatística e probabilidade contribua na vida dos estudantes é importante a abertura dos fatos, possibilitar o confronto com os diversos problemas que o mundo apresenta, e que também possam já estarem capacitados para construir suas próprias estratégias de solucionar os problemas. Sendo necessário também que os profissionais da área possam contribuir para o crescimento, incentivando-os a socializarem com diferentes maneiras de solucionar, lançando e ouvindo criticas e assim ter a valorização do trabalho feito e saber valorizar o trabalho do outro, isso é que se faz a construção de uma cidadania.	
METODOLOGIA 
A investigação deste trabalho tem enfoque qualitativo, possui como características principais o pesquisador como principal instrumento da pesquisa alvo, a obtenção de dados predominantemente descritivo, de forma que tal pesquisa foi desenvolvida através de pesquisas bibliográficas, leitura de artigos científicos, teses, sites e blogs. 
Na busca de respostas para nossas indagações, foram feitas então, coleta de dados de outros autores tanto nos artigos, quanto blogs, de modo a compreender o entendimento e a visão destes, e assim fazer uma explanação da coleta destes dados com a realidade escolar e também com a perspectiva do grupo, quanto pesquisadores.
	No que se refere ao nível de investigação, se caracteriza como descritivo, pois segundo (Costa,2006, p.65), “esta interessada em descobrir e observar os fenômenos, procurando descrevê-los, classifica-los e interpretá-los”.
Neste projeto de pesquisa, foi feita então uma pesquisa exploratória, uma análise minuciosa da coleta de dados secundários, dados estes, coletados de autores e afins.
 	 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Ao pensarmos em probabilidade e estatística a primeira visão será de matemática, de fato será, pois é o estudo abrangente das áreas, e para que compreendam é preciso dedicação e desejo de explorar além da sala de aula, as práticas pedagógicas expostas hoje na educação é voltada para que o aluno compare seus estudos com a realidade que vive. Sendo assim será proporcionado um bom desenvolvimento em sala e exploração fora dela, vemos a probabilidade e estatística em muitos campos profissionais, então na escola devem ser transmitidos ensino que desperte o interesse nos campos destinados.
Visto assim, de acordo com Machado (1997), autor citado no trabalho, é preciso educar para a cidadania e assim também devem semear, para assim obter um dos aspectos mais importantes na educação básica e que levará já a um futuro trabalho, à capacidade em entender a natureza por meio da exploração que o ensino permitirá alcançar.
 
CONCLUSÃO 
 
Após concluímos a produção acadêmica realizada foi possível ver como esse conteúdo poderá ajudar na formação dos cidadãos, tornando-os mais responsáveis e conscientes. Pode-se perceber que o ensino da probabilidade e estatística contribui na educação básica mostrando para os discentes a realidade que irão enfrentar em um futuro trabalho, tanto na área matemática, física quanto em campos científicos. Nisso é preciso que o ensino a ser transmitido seja de forma esclarecedora e que os levem à prática fora da sala de aula também.
Dessa maneira analisamos que o professor de matemática reflexivo, possivelmente estará envolvido com a construção de cidadania do discente, o que fará ter um olhar para suas próprias maneiras de solucionar as dificuldades que irão encontrar. Por meio do seu ensino estará abrindo novos horizontes para os seus alunos, oportunidades de conhecerem desde cedo o campo de trabalho que abrangem as áreas estudadas. Probabilidade e Estatística são bastante utilizadas e movem o mercado de trabalho, com isso nossos alunos tendo conhecimento de tal assunto, já se encontrarão preparados a logo serem incluídos no mercado de trabalho. 
REFERÊNCIAS 
 
BERNARDES, O. Para uma abordagem do conceito de probabilidade. Educação e Matemática. nº 3, 1987. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-32622008000100005&script=sci_arttext&tlng=pt. Acesso em 05 maio. 2021.
COSTA, Arlindo. Metodologia da pesquisa Cientifica. Mafra–SC-Edição2006. Disponível em: https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/18273. Acesso em: 05 maio. 2021.
ESTOCÁSTICO. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Estoc%C3%A1stico. Acesso em 05 maio.2021.
GODINO, J. D., BATANERO, M. CAÑIZARES, M. J. Azar y Probabilidad. Madrid: Sínteses, 1996. Disponível em: http://penta3.ufrgs.br/PEAD/Semana08/cri_prof.pdf.. Acesso em 05 maio. 2021. 
MACHADO, N.J. Ensaios transversais: cidadania e educação. São Paulo: Escrituras, 1997. Disponível em: http://www.bjis.unesp.br/revistas/index.php/ric/article/view/130. Acesso em 05 maio. 2021.
 
MIRSHAWKA, V. Estatística − Campos de Aplicação e Possibilidade Profissional. São Paulo, 1975. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/81812. Acesso em 05 maio. 2021.
1 Nome dos acadêmicos 
2 Nome do Professor tutor externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Licenciatura de Matemática (0861MAD/FLC3843MAD) – Prática do Módulo V (MAD115) - 29/05/2021