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CONTABILIDADE DAS INST FINANCEIRAS

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1. 
 
2. 
 
 
3. 
 
4. Spread bancário é a diferença entre o que os bancos pagam na captação de recursos e o que 
eles cobram ao conceder um empréstimo para uma pessoa física ou jurídica. No valor do spread 
bancário estão embutidos também impostos como o IOF e o CPMF. Nesse contexto, o termo 
inglês "spread" significa "margem". 
 
Spread bancário é a diferença entre os juros que o banco te paga para captar os recursos 
(quando você empresta dinheiro ao banco por meio da poupança e de renda fixa) e os juros que 
esse mesmo banco cobra para te emprestar dinheiro (em um empréstimo ou financiamento). 
 
 
 
5. 
 
6. Desconto bancário: é o contrato pelo qual uma pessoa recebe do banco determinada 
importância, para isso, transferindo ao esmo um título de crédito de terceiro. Ao transferir ao 
banco os títulos de terceiros de que é proprietário, o mutuário ou descontário, se responsabiliza 
também pela solvabilidade do devedor principal, aumentando, assim as garantias dos títulos. 
 
Antecipações: são operações bancárias bastante aproximadas ao desconto e dos empréstimos, 
mas que se caracterizam pelo fato de alguém receber do banco determinada importância, dando 
garantia real para o pagamento da importância adiantada. Nos descontos, há a transferência de 
títulos de terceiros para os bancos, enquanto que nas antecipações, os títulos depositados nos 
bancos servem apenas de garantia. Nos empréstimos a garantia é pessoal, na antecipação há 
garantia real. 
 
 
7. ÓRGÃOS SUPERVISORES (fiscalizadores): 
 
Banco dos bancos / autoridade monetária 
 
8. Compensação é o cálculo das obrigações líquidas (dívidas) antes que ocorra o devido pagamento 
de uma dívida (liquidação). Por exemplo, se obanco A deve 10 reais a B e o banco B deve 6 reais 
ao banco A, então 6 reaisem dívidas se cancelam e A paga apenas 4 reais a B. 
A compensação bancária é o processo no qual o banco confere valores e dados, e então faz a 
liquidação ou transferência de fundos seguindo rigorosos regulamentos definidos no Sistema de 
Pagamentos Brasileiro (SPB). 
Transferências entre contas de bancos diferentes através de DOC são compensadas em D+1. Já 
operações de TED são confirmadas quase imediatamente, normalmente em menos de um 
minuto. 
 
 
https://mundodosbancos.com/ted-e-doc-o-que-s%C3%A3o-e-quais-as-diferen%C3%A7as-5e98bb8c610a
https://mundodosbancos.com/ted-e-doc-o-que-s%C3%A3o-e-quais-as-diferen%C3%A7as-5e98bb8c610a
 
9. 
 
 
 
10. 
 
Operações passivas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operações ativas - Nas operações chamadas de ativas, os bancos as praticam na 
qualidade de credores. Em tal caso, empregam eles não apenas o seu capital 
como o numerário recebido de terceiros, que passa à sua propriedade por se 
tratar de coisas fungíveis, seja sob o ponto de vista jurídico como econômico. 
 
 
 
 
CNSP
BB
BNDES
CEF
BN
BA
Fiscaliza as Ifs e zela por sua liquidez e solvência Emite Papel Moeda
CVM
1 Presidente + 4 Diretores
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN)
ÓRGÃOS 
NORMATIVOS
CMN
Min. da Fazenda + Min. Planej. e Orçamento + Presid. BACEN. 
Zela pela liquidez e solvência das IFs (Instituições Financeiras) e fixa as diretrizes do SFN.
1 Presidente + 5 Diretores
CNPC
1 Presidente + 8 Diretores
Zelar pela Previdência Complementar fechada (políticas e normas)
Regular a constituição, organização, financiamento e fiscalização dos que exercem atividades ao Sistema Nacional 
de Previd. Complementar
Disciplinar, fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários.
Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários.
Promover o funcionamento eficiente e regular e a expansão do mercado de ações, mercado de bolsas e balcão. 
SUSEP
1 Superintendente + 4 Diretores
Fiscalização / Controle do mercado de seguros, capitalização e PCA (Previd. Complementar Aberta)
Fiscaliza a constituição, organização, funcion. e oper. das Sociedades Seguradoras e entidades de PCA. 
Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP.
PREVIC 5 Diretores (Diretoria Colegiada) 
Fiscaliza e supervisiona as atividades das entidades de PCF (Previd. Complementar Fechada)
ÓRGÃOS 
OPERADORES
ESPECIAIS - finalidades 
específicas
políticas de crédito rural e industrial
políticas de investimento à longo prazo do Gov. Federal, visa a indústria
políticas do Gov. Federal para habitação popular e saneamento básico
desenvolvimento econônico do Nordeste
(Banco da Amazônia) desenvolvimento econônico do Norte
ÓRGÃOS 
SUPERVISORES 
(fiscalizadores)
BACEN
1 Presidente + 8 Diretores
Autarquia Fed. que assegura a estabilidade do poder de compra da moeda e um SFN sólido e eficiente
Executa a política monetária mediante Títulos Públicos (TP)
Formula, executa e acompanha a Política Cambial
IFs Monetárias (Bancárias) - 
podem captar depósitos à vista
Bancos Comerciais
Caixa (CEF)
Cooperativas de Crédito
Bancos Múltiplos (com operações cambiais)
Sociedades Seguritárias Fundos de Pensão
Entidades Abertas de Previdência Complementar
Crimes contra o SFN: Colarinho Branco (agiotagem, ...), Contra o MVB (Mercado de Valor Mobiliário), Lavagem de Dinheiro, ...
Bancos de Investimento
Cias. Hipotecárias Sociedades de Crédito Adm. de Consórcios
Sociedades de Arrendamento Mercantil Sociedades Corretoras
IFs Não Monetárias (Não 
Bancárias) - intermediário 
financeiro e não podem captar 
depósitos à vista (captação de 
recursos)
Agências de Fomento Bancos de Câmbio Bancos de Desenv.
Assiciações de Poupança e Crédito
Você sabe o que é a tarifa de adiantamento? a 
 
O Adiantamento a Depositante pode ajudar você em situações emergenciais. 
Quando estiver com o saldo zerado e tentar realizar uma transação, uma análise de 
crédito será feita automaticamente e, se aprovada, o banco adiantará o valor para 
cobrir a transação.es? 
Imagine a situação: o valor disponível no cheque especial foi parcial ou 
completamente utilizado e chega o dia do débito automático de alguma conta, como a 
de cartão de crédito ou de telefone. Ou as contas chegam, e seus totais são maiores 
do que o limite do cheque especial. Nesses casos, o banco cobrará tarifas de 
adiantamento a depositantes. 
A tarifa é cobrada toda vez que a instituição financeira adianta um valor que não existe 
na conta no momento de pagamento ou saque. O valor é cobrado no mês seguinte e a 
taxa fixa está presente na Tabela Geral de Tarifas do Banco. 
Saldo insuficiente para o pagamento de contas como de luz, internet, água, gás 
ou cartão de crédito fazem com que a tarifa seja cobrada, e o seu débito ocorre 
apenas uma vez. O valor cobrado varia de acordo com a instituição financeira e varia 
entre R$ 10,00 a R$ 50,00. É comum clientes entrarem na justiça contra as instituições 
financeiras por cobrarem a tarifa de Adiantamento a Depositantes. Na maioria das 
vezes, o setor jurídico tem tendência a considerar a prática abusiva, ferindo o Código 
de Defesa do Consumidor. 
Porém, a conclusão sobre a tarifa ser legal ou não ainda é dúbia, e é importante 
confirmar se a cobrança da taxa está pré-estabelecida no contrato do banco. Se não 
estiver no contrato, ela não é considerada legal. 
A cobrança é legal? 
Para evitar o pagamento da Tarifa de Adiantamento a Depositantes, é importante ter 
cuidado com cobranças de IOF e juros, pois elas podem fazer com que o limite do 
cheque especial seja excedido. Como forma de segurança, é indicado sempre deixar 
uma margem mínima no cheque especial – pelo menos R$50,00 -, para evitar que 
pagamentos ou débitos automáticos ultrapassem o valor inesperadamente. 
Para que tudo fique ainda mais organizado e evitar as tarifas, procure agendar todos 
os pagamentos para uma data após o recebimento do salário. Dessa forma, você 
garante saldo suficiente para acertar todas as dívidas sem que o cheque especial e o 
limite da conta corrente sejam ultrapassados, evitando a cobrança da tarifa de 
Adiantamento a Depositantes. 
 
Verifique no site do banco central o valor máximo a ser disponibilizadohttps://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/legado?url=https:%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Ffis%
2Ftarifas%2Fhtms%2Fhtar140101.asp%3Fidpai%3DTARBANRANK 
https://www.comparaonline.com.br/cartao-de-credito
https://www.comparaonline.com.br/cartao-de-credito
https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/legado?url=https:%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Ffis%2Ftarifas%2Fhtms%2Fhtar140101.asp%3Fidpai%3DTARBANRANK
https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/legado?url=https:%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Ffis%2Ftarifas%2Fhtms%2Fhtar140101.asp%3Fidpai%3DTARBANRANK
mauri
Realce
Compensação Bancária 
A compensação bancária é o tempo que o dinheiro levará para cair na conta do 
cliente, seja ela corrente ou poupança. 
Este prazo costuma ser o mesmo para todos os bancos no Brasil, mas há variações 
nas instituições bancárias de outros países. Essa compensação bancária afeta tanto 
depósitos e transferências quanto o repasse dos valores das aplicações resgatadas 
pelos investidores. Se o investimento for de liquidez diária, por exemplo, e for 
resgatado pelo investidor, deverá cair na conta do favorecido em até dois dias úteis. 
Mas este prazo costuma variar de acordo com a corretora de valores escolhida. 
Eventualmente, o prazo pode mudar na compensação bancária em feriados. Nesse 
caso, o comum é que o dia não seja contado, já que o tempo para a compensação 
corre em dias úteis. Tipos de compensação bancária. 
Para facilitar a procura pela informação, listamos os prazos para a compensação 
bancária de várias transações: 
 TED – Se o depósito for feito dentro do horário comercial, o dinheiro cairá no mesmo 
dia. Se for após esse período, cairá no dia útil seguinte. Mas atenção: cada banco tem 
seu próprio horário comercial no tocante ao TED, então vale à pena considerar este 
ponto na hora de fazer a transferência. 
DOC – A compensação ocorrerá no útil seguinte. 
Depósito em dinheiro em caixa eletrônico – Esta compensação depende do horário 
em que o depósito foi realizado. Se ele ocorreu até as 16h, horário em que a agência 
bancária fecha, ele cairá na conta do favorecido no mesmo dia. Após este horário, a 
compensação ocorrerá no final da tarde do próximo dia útil. 
Depósito em dinheiro com o atendente – Quando o depósito for feito “na boca do 
caixa”, ou seja, dentro do banco com um atendente, a compensação ocorre no mesmo 
dia, quase automaticamente. 
Depósito em dinheiro em caixa eletrônico sem envelope – Há pouco tempo, alguns 
bancos modernizaram seus caixas eletrônicos, que agora oferecem a opção de 
depósito de dinheiro sem o uso de envelope. Desta forma, o dinheiro é contabilizado 
na hora e o valor creditado na conta do favorecido em poucos minutos. 
Depósito de cheque com atendente – Desde março de 2015, os cheques 
depositados na boca do caixa passaram a ser compensados em até um dia útil. 
Depósito de cheque em caixa eletrônico – Assim como no caso do dinheiro vivo, a 
compensação dependerá do horário em que o depósito foi realizado. Se ele ocorreu 
até as 16h, ele cairá na conta do favorecido em até um dia útil. Após este horário, a 
compensação ocorrerá em até dois dias úteis. 
 
É importante entender a questão do dia útil, para calcular a data da compensação 
bancária corretamente, considerando finais de semana e feriados. Algumas destas 
transações, como o TED e o DOC, podem sofrer a incidência de taxas. Esses valores 
variarão de acordo com a instituição financeira. Portabilidade Bancária: como transferir 
uma conta para outro banco? Porém, se a transferência for feita entre contas de um 
mesmo banco, o cliente pode obter a isenção desta taxa. Compensação bancária fora 
do país O sistema bancário brasileiro é um dos mais eficientes do mundo no tocante a 
mauri
Realce
compensação dos valores depositados ou transferidos. Isso porque, em outros países, 
o dinheiro leva muito mais tempo para cair na conta dos clientes. Este fato, inclusive, 
choca a muitos brasileiros que decidiram morar por algum tempo em outro país. Logo, 
a compensação bancária no Brasil pode até ser um pouco incômoda em nossa pressa, 
mas ainda é bastante eficiente em comparação com outros lugares. 
 
Fonte: https://www.sunoresearch.com.br/artigos/compensacao-bancaria/ 
https://www.sunoresearch.com.br/artigos/compensacao-bancaria/
O que é o crédito rotativo? 
Basicamente, essa é uma opção para o consumidor que utilizou 
o cartão de crédito e não conseguiu fazer o pagamento total da 
fatura em determinado mês. Assim, o valor que não foi pago se 
transforma em um empréstimo até o mês seguinte, com uma taxa de 
juros definida pela instituição e conhecida pelo cliente. 
Um exemplo disso é quando o cliente faz o pagamento mínimo do 
valor do cartão de crédito, que é estabelecido pelo banco. 
 A utilização desse rotativo, no entanto, é automática e disponibilizada 
ao pagamento de qualquer quantia que seja menor do que o total. 
Além disso, o cálculo dos juros só vale para o que é devido. 
Como ele funciona? 
Todo cartão de crédito tem um limite, que é concedido pela 
instituição financeira com base em critérios internos. 
Dentro desse valor, o cliente pode fazer suas compras à vista ou 
parceladas, que devem ser pagas no vencimento da fatura. O crédito 
rotativo, então, é disponibilizado assim que o pagamento não é feito 
em sua totalidade. 
Uma das suas vantagens é que não há a necessidade de solicitação. 
O valor pendente é calculado automaticamente e o banco adiciona a 
taxa de juros previamente combinada. Pelas regras, a vigência 
desse crédito é de apenas um mês, ou seja, não é possível pagar um 
valor menor do que o total em mais de uma oportunidade consecutiva. 
Durante esse mês de vigência, o crédito rotativo pode ser pago 
integralmente em uma data ou parcelado diretamente com a empresa. 
Porém, isso não tira a obrigatoriedade de se pagar a próxima fatura 
completa — ou seja, é preciso ter certo planejamento financeiro para 
evitar o pagamento de valores muito altos. 
Quais são as novas regras do crédito rotativo? 
Em junho de 2018, entraram em vigor as novas medidas criadas pelo 
Conselho Monetário Nacional (CMN) para o uso desse crédito. O 
objetivo é diminuir as taxas da instituição financeira para o cliente que 
precisa entrar nessa modalidade de crédito — disponibilizado 
diretamente na conta-corrente. 
https://www.cresol.com.br/blog/planejamento-financeiro-anual/
https://g1.globo.com/economia/noticia/cartao-de-credito-veja-o-que-muda-com-as-novas-regras.ghtml
mauri
Realce
Essas mudanças seguem as regras inseridas em 2017, que 
estipularam que o consumidor só pode permanecer durante um 
mês no rotativo do cartão de crédito. Depois desse prazo, se ele 
não conseguir quitar o valor total, o banco é obrigado a oferecer uma 
outra linha de crédito, com taxa de juros mais baixa. 
Há ainda outras mudanças interessantes com essas novas medidas. A 
seguir, vejamos quais são elas. 
Pagamento mínimo 
Uma das principais alterações foi o fim da obrigatoriedade do 
pagamento mínimo de 15% do total da fatura. Esse era o valor que o 
cliente precisava quitar para que não fosse considerado inadimplente, 
o que acarreta no pagamento de multa e juros de mora. 
A partir de 2018, o pagamento mínimo é definido pela instituição 
financeira, podendo inclusive ser diferente para cada cliente. É 
importante ressaltar, por outro lado, que isso não acaba com a 
inadimplência — ou seja, se o consumidor não fizer a quitação desse 
valor, ele entrará no crédito rotativo com a taxa de juros indicada pelo 
banco. 
Taxas diferentes do rotativo 
Esta regra é a que mais beneficia o cliente: não é mais permitida a 
cobrança de uma taxa de juros diferenciada para quem é 
inadimplente. 
Pela norma antiga, aquele que pagasse o valor mínimo da fatura, pelo 
menos, entrava no crédito rotativo “regular”, com juros mais baixos. Já 
os inadimplentes ou os que pagavam valor abaixo do mínimo 
entravam no “não regular”, com taxas maiores. 
Agora, a taxa de juros regular valerá para todos. A instituição 
poderá, porém, cobrar uma multa de 2% (pagauma única vez) e juros 
de mora (máximo de 1% ao mês). 
A tendência é que, com o fim do pagamento mínimo e das taxas 
diferenciadas para inadimplentes, as taxas do rotativo diminuam. Isso 
já pode ser percebido desde 2017, quando as primeiras medidas 
foram implementadas. Além disso, a possibilidade de o mínimo ser 
combinado com o banco diminui a chance de o cliente não pagar 
a conta. 
https://www.cresol.com.br/blog/como-avaliar-se-uma-taxa-de-juros-e-atrativa/
 
Por que utilizar esse crédito? 
O crédito rotativo é uma opção de curto prazo para quem não tem 
dinheiro suficiente para quitar o valor da fatura do cartão de crédito. 
Como só é permitida a sua utilização durante um mês, ele não permite 
um endividamento maior do cliente, que pode receber créditos com 
taxas mais atrativas após esse prazo. 
Outro benefício desse tipo de crédito é que ele é aplicado somente 
sobre o valor gasto na fatura, que já conta com um limite 
preestabelecido. Isso o diferencia de um empréstimo, em que é 
comum pedir-se mais do que o necessário e, consequentemente, ter 
uma maior taxa de juros no momento da quitação. 
De qualquer forma, ainda existem outras opções de crédito que 
podem ser vantajosas para o cliente. O mais importante é pesquisar 
as taxas de juros de cada uma delas e negociar com a instituição 
financeira para encontrar condições de realizar o pagamento sem 
comprometer o seu orçamento. 
Como vimos, em uma emergência, o crédito rotativo é uma opção 
interessante. E, com as novas regras, essa opção é bem viável para 
ser uma solução de curto prazo, já que a lei não permite que o 
cliente fique por mais de um mês nessa modalidade. 
Então, se você se enrolou e não conseguiu quitar a fatura completa, 
confira a taxa de juros e se planeje para quitá-la com mais tempo! 
 
https://www.cresol.com.br/blog/saiba-tudo-sobre-emprestimos-para-micro-e-pequenas-empresas
https://www.cresol.com.br/site/credito/
Desconto é um abatimento no valor da venda. Este tipo de “agrado” ao cliente poderá 
ser concedido por vários motivos, como por exemplo: promoção e liquidação de 
estoque, produtos que eram utilizados como mostruário, produtos com defeitos, valor 
“x” de compra por determinado cliente, enfim, as razões para se conceder um desconto 
ao cliente são muitas e depende de negociação entre as partes envolvidas. 
Para fins da tributação do ICMS e do IPI existem dois tipos de desconto: condicional e 
incondicional. 
DESCONTO CONDICIONAL E INCONDICIONAL 
1 – DESCONTO CONDICIONAL 
Descontos condicionais, como o próprio nome diz, são aqueles concedidos sob 
condição, que normalmente, constam das condições de pagamento da própria duplicata, 
ou seja, se o cliente efetuar o pagamento da compra até o dia “x” terá um desconto no 
pagamento. 
 Então, para poder aproveitar-se do desconto, o cliente terá que cumprir uma certa 
“condição”. 
Como exemplo, podemos citar a venda de mercadoria no valor de R$ 250,00 sendo 
informado no boleto de pagamento que se o comprador da mercadoria efetuar o 
pagamento até o dia 10 do mês seguinte, haverá um desconto de R$ 20,00. Portanto, 
este desconto está condicionado a um evento futuro, ou seja, o adquirente poderá ou não 
efetuar o pagamento desta compra até o dia 10 do mês seguinte. 
Tributação do IPI: 
De acordo com o art. 190, do RIPI/10, haverá a tributação do IPI normalmente sobre o 
valor da venda da mercadoria, independentemente de ter havido ou não desconto com 
condição futura. Portanto, se a venda foi no valor de R$ 250,00 a tributação do IPI será 
sobre os R$ 250,00. 
Cabe lembrar que haverá a tributação do IPI apenas se o emitente da nota fiscal de 
venda for estabelecimento industrial ou equiparado a industrial, conforme arts. 4º, 9º e 
seguintes do Decreto nº 7.212/10 (RIPI/10). 
Tributação do ICMS: 
Como o ICMS é um imposto estadual, a tributação dependerá do Estado onde a 
operação está sendo realizada. 
Como o desconto condicional está atrelado a uma condição futura, a venda da 
mercadoria será tributada normalmente pelo ICMS, ou seja, se a venda da mercadoria 
foi no valor de R$ 400,00 com desconto de R$ 30,00 se o adquirente pagar a compra até 
o 5º dia útil do mês seguinte, por exemplo, haverá a tributação do ICMS normalmente 
sobre o valor dos R$ 400,00 (RICMS-SC/01, art. 22, II, “a”). 
mauri
Realce
Emissão do Documento Fiscal: 
Por tratar-se de desconto condicionado a um evento futuro, o desconto condicional não 
deverá ser mencionado em nenhum documento fiscal, ou seja, este desconto aparecerá 
apenas no boleto para pagamento da compra (RICMS-SC/01, Anexo 5, art. 36 e Manual 
de Orientação da NF-e). 
Portanto, considerando a venda no Valor de R$ 600,00 com tributação de 17% de ICMS 
e de 20% do IPI na emissão da nota fiscal os dados serão os seguintes: 
1. a) Valor do produto: R$ 600,00; 
2. b) Base de cálculo do ICMS: R$ 600,00 
3. c) Valor do ICMS: R$ 102,00; 
4. d) Valor do IPI: R$ 120,00; 
5. e) Valor total da nota fiscal: R$ 720,00. 
Caso a empresa queira mencionar em Dados Adicionais que poderá haver um desconto 
se a condição estipulada for atendida, não vemos problemas, pois esta informação não 
interferirá nos demais valores da nota fiscal. 
2 – DESCONTO INCONDICIONAL 
O desconto incondicional não tem condição nenhuma que precise ser cumprida para que 
o desconto seja oferecido, não precisa ser compra à vista, nem acima de tantas unidades, 
nem pagamento antecipado. O desconto será oferecido independente de alguma 
condição imposta pelo vendedor.Por exemplo, podemos citar a venda de R$ 700,00 em 
mercadorias com desconto de R$ 100,00 de ICMS, será cobrado do cliente o valor de 
R$ 600,00. 
Tributação do IPI: 
De acordo com o art. 190, do RIPI/10, haverá a tributação do IPI normalmente sobre o 
valor da venda da mercadoria, independentemente de ter havido ou não desconto 
incondicional. Portanto, se a venda foi no valor de R$ 700,00 a tributação do IPI será 
sobre os R$ 700,00, mesmo que o cliente pague apenas R$ 600,00 devido a um 
desconto de R$ 100,00. 
Cabe lembrar que haverá a tributação do IPI apenas se o emitente da nota fiscal de 
venda for estabelecimento industrial ou equiparado a industrial, conforme arts. 4º e 9º, 
do RIPI/10. 
Porém, o Senado Federal, através da Resolução SF nº 01/17, declarou que esta parte do 
Regulamento do IPI é inconstitucional, ou seja, não deve ser aplicado tributação do IPI 
sobre o valor do desconto dado incondicionalmente. 
Desta forma, em uma venda de R$ 700,00 com R$ 100,00 de desconto a tributação do 
IPI será apenas sobre o valor de R$ 600,00 (R$ 700,00 – R$ 100,00). 
Tributação do ICMS: 
 
Segundo a alínea “a”, do inciso II, do art. 23, do RICMS-SC/01, o desconto concedido 
de forma incondicional não integra a base de cálculo do ICMS. 
Portanto, em uma venda de R$ 700,00 com R$ 100,00 de desconto a tributação do 
ICMS será apenas sobre o valor de R$ 600,00 (R$ 700,00 – R$ 100,00). 
Emissão do Documento Fiscal: 
Por tratar-se de desconto incondicional dado ao cliente no momento da venda da 
mercadoria, este constará no documento fiscal (RICMS-SC/01, Anexo 5, art. 36 e 
Manual de Orientação da NF-e). 
Portanto, considerando a venda no Valor de R$ 700,00 com tributação de 17% de ICMS 
e de 20% do IPI e com desconto de R$ 100,00 na emissão da nota fiscal os dados serão 
os seguintes: 
1. a) Valor do produto: R$ 700,00; 
2. b) Base de cálculo do ICMS: R$ 600,00; 
3. c) Valor do ICMS: R$ 102,00; 
4. d) Base de Cálculo do IPI: R$ 600,00 
5. d) Valor do IPI: R$ 120,00; 
6. e) valor do desconto: R$ 100,00 
7. f) Valor total da nota fiscal: R$ 720,00. 
 
Como a nota fiscal de modelo 1 ou 1-A não possui campo próprio para esta informação, 
a empresa poderá informar no corpo da nota fiscal “Desconto concedido”, informando o 
valor efetivo do desconto (RICMS-SC/01, Anexo 5, art. 36). 
Já a NF-e possui campo específico chamado de “Desconto” em que deverá ser 
informado o valor do desconto e este abatimento será informado de acordo com cada 
produto constante na nota fiscal(Manual de Orientação da NF-e). 
 
Tatiane Scremin 
Assessoria Tributária 
http://www.facebook.com/sharer.php?m2w&s=100&p%5burl%5d=http://tatianescremin.com.br/desconto-condicional-e-desconto-incondicional-tributacao-do-icms-santa-catarina-e-do-ipi/&p%5bimages%5d%5b0%5d=http://tatianescremin.com.br/wp-content/uploads/2017/02/images.jpg&p%5btitle%5d=DESCONTO%20CONDICIONAL%20E%20DESCONTO%20INCONDICIONAL%20%E2%80%93%20TRIBUTA%C3%87%C3%83O%20DO%20ICMS%20%28SANTA%20CATARINA%29%20E%20DO%20IPI
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DESCONTOS 
 
Há dois tipos de descontos: o incondicional, que é uma parcela redutora do preço do negócio 
e é destacado no corpo da nota fiscal (de vendas ou de serviços) e sua concessão nâo depende 
de evento posterior à emissão deste documento, e o desconto financeiro, que é oferecido na 
duplicata de acordo com a política do proprietário do título. 
 
Conclui-se que o desconto incondicional é apenas um abatimento do preço (e não uma receita) 
a ser estornado do custo ou despesa, enquanto o desconto financeiro, por ser obtido em fato 
posterior à emissão do documento fiscal é sim uma receita e como tal deve ser classificado (e 
eventualmente tributado, segundo o regime de tributação da empresa). 
Considerando que o negócio tenha sido mantido com um único prestador de serviços, e sem 
falar de contribuições sociais retidas na fonte, bem como IRRF por falta de detalhes específicos 
das partes envolvidas: 
 
Serviços iniciais: 475,00 
Complementares: 66,50 
Subtotal: 541,50 
Desconto: 321,99 
Total líquido: 219,50 
 
Lançamentos Contábeis: 
 
1 - Com desconto incondicional: 
 
1.a - No reconhecimento da obrigação: 
D) Serviços de Terceiros (CR) 
C) Duplicatas a Pagar (PC) 
R$ 541,50 
 
D) Duplicatas a Pagar (PC) 
C) Serviços de Terceiros (CR) 
R$ 321,99 
 
1.b - No pagamento da obrigação: 
D) Duplicatas a Pagar (PC) 
C) Caixa ou Bancos (AC) 
R$ 219,51 
 
 
2 - Com desconto financeiro: 
 
2.a - No reconhecimento da obrigação: 
D) Serviços de Terceiros (CR) 
C) Duplicatas a Pagar (PC) 
https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/nota_fiscal/
mauri
Realce
R$ 541,50 
 
2.b - No pagamento da obrigação: 
D) Duplicatas a Pagar (PC) 
C) Caixa ou Bancos (AC) 
R$ 219,51 
 
2.c - No registro do desconto obtido: 
D) Duplicatas a Pagar (PC) 
C) Descontos Obtidos(CR - RF) 
R$ 321,99 
 
Legendas: 
AC: Ativo Circulante 
PC: Passivo Circulante 
CR: Contas de Resultado 
CR - RF: Contas de Resultado - Receitas Financeiras 
 
 
 
 
OS BANCOS, AS OPERAÇÕES BANCÁRIAS E 
LIQUIDAÇÃO 
Rogério Tadeu Romano 
OS BANCOS, AS OPERAÇÕES BANCÁRIAS E LIQUIDAÇÃO 
I – NOÇÕES GERAIS 
Chamam-se bancos empresas comerciais que têm por finalidade 
realizar a mobilização do crédito, principalmente mediante o recebimento em 
depósito, de capitais de terceiros, e o empréstimo de importâncias em seu 
próprio nome, aos que necessitam de capital. 
A matéria no direito comercial brasileiro está prevista desde o artigo 19 
do Regulamento 737, de 25 de novembro de 1850, considerando as operações 
bancárias como comerciais. 
É indiscutível o papel dos bancos na mobilização de recursos em prol 
do desenvolvimento da economia. 
Ao receberem depósitos constituem-se em devedores dos 
depositantes; assumindo a propriedade desses depósitos, empregando-os em 
seguida em empréstimos aos que necessitam de capital. Ao emprestarem 
esses recursos agem em nome próprio. 
Os primeiros estabelecimentos bancários surgiram na Idade Média. 
Tem-se o Banco de Veneza, fundado em 1171, como o primeiro surgido na 
Europa, funcionando até o ano de 1797. 
Ao Banco de Veneza seguirem-se o Banco de Rialto, fundado em 
1587, e o Banco do Giro, em 1408, em Gênova. Foi fundado o Bando de São 
Jorge que teve papel preponderante na formação do direito comercial. 
Até meados do século XVII os bancos se caracterizavam pelo fato de 
não fazer empréstimos, apenas operando em trocas de moedas e depósitos. 
Foi o Banco da Suécia o primeiro a emitir notas bancárias, exemplo seguido 
pelo Banco da Inglaterra, fundado em Londres em 1694, que obteve do 
Parlamento autorização para tal. 
Já o Banco da França foi fundado em 1800. 
No Brasil, foi o Banco do Brasil fundado por alvará de 12 de outubro de 
1808, onde eram feitos descontos de letras de câmbio ou letras ao portador 
pagáveis à vista ou dentro de curto prazo. 
Houve ainda outros estabelecimentos denominados Banco do Brasil, 
como em 1851. De 1853 até a proclamação da República, o terceiro Banco do 
https://bodeu.jus.com.br/publicacoes
https://bodeu.jus.com.br/publicacoes
Brasil sofreu várias alterações, tendo, inclusive, em 1892, se fundido com o 
Banco da República dos Estados Unidos do Brasil, passando a denominar-se 
Banco da República do Brasil. Este novo banco atravessou sérias dificuldades 
e suspendeu pagamentos em 17 de setembro de 1900. O governo, porém, foi 
em seu socorro. Em 1905, o banco foi reorganizado com novos estatutos, 
denominando-se Banco do Brasil, o quarto, como lembrou Nelson Lobo de 
Barros(Moeda, Crédito, Bancos e Ciclos , pág. 101). 
Há vários tipos de bancos: 
1}· Banco comercial - Instituições de crédito caracterizadas 
pela captação de fundos, através de operações passivas como os 
depósitos à vista, a prazo e com pré-aviso, os certificados de depósitos e os 
fundos de investimentos, e pela cedência de fundos (crédito bancário), 
através de operações ativas de curto, médio e longo prazos, podendo estas 
serem de carácter comercial (letras) ou financeiro (relação cliente/banco); 
finalmente, pela prestação de serviços (proveitos), como as garantias 
bancárias, a venda de moeda, pagamentos periódicos, guarda de valores e 
custódia de títulos. 
2}· Banco de investimento - Instituições que auxiliam pessoas 
físicas ou jurídicas a alocar o seu capital nos mais diversos tipos de 
investimento, como por exemplo no mercado financeiro ou na BMF. 
3}· Banco de desenvolvimento - Instituições que financiam 
projetos cuja finalidade é promover o desenvolvimento econômico de uma 
dada região. 
4}· Banco misto (p. ex.: grande parte das instituições bancárias 
do Brasil são mistas, sendo Bancos de Crédito e de Poupança. 
Há os bancos de emissão, cujo papel, no Brasil, é privativo do Banco 
Central(artigo 10, I), onde há autorização para emitir notas com promessa de 
pagamento em dinheiro. Há os bancos de depósitos(têm como função precípua 
receber depósitos pecuniários dos particulares, fazendo operações de crédito a 
prazo curto, ainda chamados de bancos de comércio), os bancos de crédito 
móvel(bancos de especulação, que têm por finalidade a prática de operações 
especulativas), os bancos de comércio exterior(no Brasil, há a CACEX), 
bancos agrícolas(onde é fomentado o crédito e fomento da agricultura), bancos 
de crédito real(que realizam créditos mediante a garantia hipotecária), bancos 
de crédito industrial(são aqueles bancos que tem por finalidade o fomento à 
indústria). 
Importante é o papel da Caixa Econômica Federal como banco 
comercial, órgão de fomento, de financiamento à habitação, captação de 
poupança, etc. 
Outra instituição de fomento a citar é o BNDES. O Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES [1]) é uma empresa 
pública federal, com sede no Rio de Janeiro, e cujo principal objetivo é financiar 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_comercial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_de_investimento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_de_desenvolvimento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_misto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Poupan%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_Nacional_de_Desenvolvimento_Econ%C3%B4mico_e_Social#cite_note-1https://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa_p%C3%BAblica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa_p%C3%BAblica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(cidade)
de longo prazo a realização de investimentos em todos os segmentos da 
economia, de âmbito social, regional e ambiental. 
No Brasil, é fundamental a Lei da Reforma Bancária. Lei 4.595, de 31 
de dezembro de 1964, instituindo o Conselho Monetário Nacional. 
Papel importante tem o Banco Central. 
O Banco Central do Brasil (BC, BACEN ou BCB) é autarquia 
federal integrante do Sistema Financeiro Nacional, sendo vinculado 
ao Ministério da Fazenda do Brasil. 
Criado em 31 de dezembro de 1964 pela da Lei nº 4.595. Assim como 
os outros bancos centrais do mundo, o brasileiro é uma das principais 
autoridades monetárias do país, sendo a principal o Conselho Monetário 
Nacional(CMN). O BCB recebeu esta competência de três instituições 
diferentes: a Superintendência da Moeda e do Crédito(SUMOC), o Banco do 
Brasil (BB) e o Tesouro Nacional. 
O Banco do Brasil desempenhava as funções de banco do governo, 
mediante o controle das operações de comércio exterior, o recebimento dos 
depósitos compulsórios e voluntários dos bancos comerciais e a execução de 
operações de câmbio em nome de empresas públicas e do Tesouro Nacional, 
de acordo com as normas estabelecidas pela SUMOC e pelo Banco de Crédito 
Agrícola, Comercial e Industrial. 
O Tesouro Nacional era o órgão emissor de papel-moeda. 
Após a criação do Banco Central buscou-se dotar a instituição de 
mecanismos voltados para o desempenho do papel de "banco dos bancos". 
Em 1985, foi promovido o reordenamento financeiro governamental com a 
separação das contas e das funções do Banco Central, Banco do 
Brasil e Tesouro Nacional. Em 1986, foi extinta a conta movimento e o 
fornecimento de recursos do Banco Central ao Banco do Brasil passou a ser 
claramente identificado nos orçamentos das duas instituições, eliminando-se os 
suprimentos automáticos que prejudicavam a atuação do Banco Central. 
II – OPERAÇÕES BANCÁRIAS 
Os bancos realizam operações passivas e ativas. Com isso tornam-se 
devedores com as pessoas que transaciona ou credores. No primeiro caso, 
fazem operações passivas e no segundo caso operações ativas. 
2.1 Operações passivas : 
a) depósito pecuniário; entende-se por depósito pecuniário, a operação 
bancária segundo a qual uma pessoa entrega ao banco determinada 
importância em dinheiro, ficando o mesmo com a obrigação de devolvê-la no 
prazo e nas condições convencionadas. Pela utilização das importâncias que 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Autarquia_federal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Autarquia_federal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Financeiro_Nacional_(Brasil)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_da_Fazenda_(Brasil)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/31_de_dezembro
https://pt.wikipedia.org/wiki/1964
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_Central
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mundo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_Monet%C3%A1rio_Nacional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_Monet%C3%A1rio_Nacional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Superintend%C3%AAncia_da_Moeda_e_do_Cr%C3%A9dito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tesouro_Nacional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/SUMOC
https://pt.wikipedia.org/wiki/1985
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tesouro_Nacional
https://pt.wikipedia.org/wiki/1986
lhe são entregues, o banco, às vezes, pagara juros, que poderão ser 
capitalizados. 
Sendo a operação de massa mais importante para os bancos, o 
depósito pecuniário (dinheiro) pode ser definido como aquele através do qual 
alguém entrega a um banco uma soma determinada em dinheiro para sua 
custódia, obrigando-se o depositário (banco) a restituí-la, na forma e nas regras 
pré-fixadas pelas partes, quando lhe seja expedida uma ordem pelo 
depositante. Na definição de Nelson Abrão (Direito bancário), o depósito 
pecuniário é o contrato por intermédio do qual "uma pessoa entrega quantias 
em dinheiro a um banco, que se obriga a restituí-la, por solicitação do 
depositante, nas condições estipuladas “. Não há na doutrina muita discussão 
acerca da conceituação do referido contrato. 
 
O depósito de quantia em dinheiro subdivide-se em dois contratos, os fixos e 
os voláteis. Os fixos são aqueles em que o depositante entrega uma soma 
determinada de dinheiro à instituição financeira, sabendo que a determinada 
quantia ficará sob a custódia dela, sem que o depositante possa solicitar a sua 
devolução sem perda, até que se vença o prazo estipulado, quando então, lhe 
será devolvida a referida quantia acrescida de ganhos. São eles os contratos 
de aplicação em fundos. Diferem muito dos contratos voláteis, porquanto neles 
o giro do dinheiro é constante, sendo a entrada e retirada dos valores da 
natureza do próprio contrato. 
b) emissão de notas bancárias: alguns bancos se caracterizam pela 
faculdade que tem de emitir notas bancárias, que são títulos que algumas 
vezes chegam a ter curso forçado. No Brasil, o funcionamento de tais 
entidades somente se dará com autorização do governo. 
c) redesconto: os bancos costumam fazer operações de desconto dos 
títulos de crédito, isto é, operações segundo os quais os portadores de títulos 
de crédito(letras de câmbio, notas promissórias, warrants etc) lhes transferem a 
propriedade desses títulos, recebendo as importâncias neles mencionadas, 
descontados os juros e as comissões legais. É uma operação em que o banco 
figura como credor. 
Como explicou Fran Martins(Contratos e obrigações comerciais, 1977, 
pág. 530), no entanto, para poder utilizar-se com brevidade do capital 
empregado no desconto de títulos, os bancos poderão redescontar os referidos 
títulos em outros estabelecimentos bancários. Assim se tornam devedores 
daqueles em que fazem o redesconto, pela garantia que dão aos títulos 
redescontados. 
É importante o papel do redesconto bancário em matéria de direito 
econômico. 
o Redesconto Bancário, no qual o Banco Central concede 
“empréstimos” aos bancos comerciais a taxas acima das praticadas no 
mercado. 
Os chamados empréstimos de assistência à liquidez são utilizados 
pelos bancos comerciais somente quando existe uma insuficiência de 
caixa (fluxo de caixa), ou seja, quando a demanda de recursos 
depositados não cobrem suas necessidades. 
Quando a intenção do Banco Central é de injetar dinheiro no 
mercado, ele baixa a taxa de juros para estimular os bancos comerciais a 
pegar estes empréstimos. Os bancos comerciais por sua vez, terão mais 
disponibilidade de crédito para oferecer ao mercado, consequentemente a 
economia aquece. 
E quando o Banco Central tem por necessidade retirar dinheiro do 
mercado, as taxas de juros concedidas para estes empréstimos são altas, 
desestimulando os bancos comercias a pegá-los. Desta forma, os bancos 
comerciais que precisam cumprir com suas necessidades imediatas, 
enxugam as linhas de crédito, disponibilizando menos crédito ao mercado, 
com isso a economia desacelera. 
 
 
2.2 – Operações ativas 
Nas operações chamadas de ativas, os bancos as praticam na 
qualidade de credores. Em tal caso, empregam eles não apenas o seu capital 
como o numerário recebido de terceiros, que passa à sua propriedade por se 
tratar de coisas fungíveis, seja sob o ponto de vista jurídico como econômico. 
São elas: 
a) Empréstimos: são operações segundo os quais os bancos 
entregam a terceiros uma certa soma de dinheiro para lhes ser devolvida, 
dentro de um prazo determinado, para tanto, remunerando o seu capital, 
cobrando juros. Os empréstimos podem ser a longo ou a curto prazo. 
b) Financiamento: Assim como o empréstimo bancário, o 
financiamento também é um contrato entre o cliente e a instituição financeira, 
mas com destinação específicados recursos tomados, como, por exemplo, a 
aquisição de veículo ou de bem imóvel. Geralmente o financiamento possui 
algum tipo de garantia, como, por exemplo, alienação fiduciária ou hipoteca. 
c) Desconto bancário: é o contrato pelo qual uma pessoa recebe 
do banco determinada importância, para isso, transferindo ao esmo um título 
de crédito de terceiro. No empréstimo, o banco pode exigir do mutuário um 
´titulo de crédito por ele emitido; enquanto que no desconto os títulos 
transferidos ao banco são de emissão de pessoas outras que não aquela que 
vai fazer o desconto. Ao transferir ao banco os títulos de terceiros de que é 
proprietário, o mutuário ou descontário, se responsabiliza também pela 
solvabilidade do devedor principal, aumentando, assim as garantias dos títulos. 
d) Antecipações: são operações bancárias bastante aproximadas ao 
desconto e dos empréstimos, mas que se caracterizam pelo fato de alguém 
receber do banco determinada importância, dando garantia real para o 
pagamento da importância adiantada. Nos descontos, há a transferência de 
títulos de terceiros para os bancos, enquanto que nas antecipações, os títulos 
depositados nos bancos servem apenas de garantia. Nos empréstimos a 
garantia é pessoal, na antecipação há garantia real. 
e) Abertura de crédito: é o contrato segundo o qual o banco se 
obriga a pôr à disposição de um cliente uma soma em dinheiro, por prazo 
determinado ou indeterminado, obrigando-se este a devolver a importância, 
acrescida de juros ao se extinguir o contrato. O banco será denominado 
creditador e a pessoa a quem a importância é posta à disposição é chamado 
de creditado. 
f) Crédito documentado: é operação que tem grande importância 
para o comercio exterior. Caracteriza-se essa moralidade de contrato pelo fato 
de convencionar o banco creditador com o creditado a abertura de um crédito 
em favor de terceiro, passando este terceiro a ser o beneficiário do contrato. 
Em geral essa espécie de crédito está ligado a uma operação de compra feita 
pelo creditado com o beneficiário. O banco passa a fornecer o capital para o 
pagamento de compra, pagando ao beneficiário, que é o vendedor, a 
importância devida, e desse recebendo os documentos relativos ao embarque 
das mercadorias adquiridas pelo creditado, ou sejam, os conhecimentos das 
mercadorias, as cópias das faturas, as apólices de seguro, os certificados de 
origem, peso e qualidade e a fatura consular, quando se trata de mercadoria 
embarcada no estrangeiro. O banco faz um desconto dos títulos sacados pelo 
vendedor contra o comprador, devendo ao titulo descontado serem juntos os 
documentos das mercadorias. As aberturas de crédito documentado poderão 
ser simples, quando o creditador, no caso o banco, não é obrigado a receber 
importâncias parciais do crédito aberto, ou em conta corrente, quando se 
estipula que o creditado poderá fazer reembolsos parciais, servindo esses para 
renovar o crédito posto à sua disposição. Pode, igualmente, o negócio jurídico 
ser de crédito não confirmado, e nesse caso o creditado pode a qualquer 
momento revogar a ordem de pagamento pelo banco ao beneficiário ou 
confirmado, também chamado de crédito irrevogável, quando o creditado não 
pode revogar a ordem do pagamento o que faz com que o banco se obrigue 
perante o beneficiário a pagar-lhe a importância relativa à compra feita pelo 
creditado. 
g) Créditos da firma: são aqueles dados pelo banco a seus clientes. 
Segundo esse contrato o banco se obriga a aceitar letras de câmbio, a avalizar 
títulos ou a afiança-los, dando, assim, maior garantia aos mesmos, para isso 
cobrando uma comissão. 
h) A carta de crédito (em inglês: Letter of credit, ou 
simplesmente L/C) é um dos instrumentos básicos do comércio internacional, 
como meio de providenciar ao comprador e vendedor de uma mercadoria, 
normalmente em países diferentes, um sistema para certificar a segurança de 
ambos. Consiste de uma carta endereçada pelo banco do comprador, aos 
custos do comprador, a um vendedor, autorizando-o a dispor de uma 
determinada quantia de [dinheiro]] desde que se cumpram determinados 
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio_internacional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comprador
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vendedor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mercadoria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco
termos e providenciando condicionalmente ou incondicionalmente o 
pagamento. 
São tipos de cartas de crédito: 
· Revogáveis (usadas normalmente em situações onde o 
comprador tem grande poder de negociação). 
 Irrevogáveis (oferecem mais segurança ao vendedor, são as 
mais comuns). 
Uma carta aberta ou fechada de um comerciante em um lugar, 
direcionada a outro em outro lugar, solicitando que, caso a pessoa nomeada na 
carta ou o seu portador compre commodities ou queira dinheiro, qualquer 
quantia particular ou ilimitada, e que se busque o mesmo ou passe sua 
promessa, nota ou outro mecanismo, o escritor da carta promete fornecer a ele 
o dinheiro pelas mercadorias, repagar a ele pela troca, ou dar a ele satisfação 
como ele requeira, tanto para ele mesmo, quanto para o portador da carta. 
Estas cartas são tanto gerais ou especiais. A primeira é geralmente 
dirigida aos amigos do emissor ou seus correspondentes, onde o portador da 
carta pode vir a ir; a outra é dirigida a uma pessoa em particular. Quando a 
carta é apresentada à pessoa para quem ele está endereçada, esta pessoa 
pode concordar em fazer o que lhe é pedido—neste caso ele imediatamente se 
torna compromissado em cumprir todos os acordos lá mencionados—ou ele se 
nega, neste caso o portador deve retornar a carta àquele que lhe entregou sem 
qualquer outro procedimento, a não ser que o comerciante para quem a carta 
está dirigida seja um devedor do comerciante que a deu, neste caso, ele deve 
fazer com que a carta seja protestada. 
O débito que se contrai com uma carta assim, em sua forma mais 
simples, é entre o mandatário e o mandante; apesar de ser possível também 
suscitar um débito contra a pessoa que seja fornecida pelo mandatário. 
Quando a carta é comprada com dinheiro pela pessoa que quer o 
crédito no exterior, ou é dada em consequência de um cheque em sua conta 
corrente ou conseguida á crédito de garantias apresentadas pela pessoa que a 
concede, ou em pagamento de dinheiro devido por ele ao credor, a carta é, em 
seu efeito, similar a uma nota de troca emitida contra um comerciante exterior. 
O pagamento do dinheiro por uma pessoa a quem a carta é concedida levanta 
um débito ou vai na conta entre ele e o emissor da carta; mas não levanta 
nenhum débito para a pessoa que paga a carta, contra quem o dinheiro é pago. 
Quando ela não é comprada, mas na verdade é feita uma acomodação 
destinada a levantar um débito para com a pessoa acomodada, o 
compromisso, geralmente é ver pagas qualquer adiantamentos feitos a ele ou 
garantir qualquer saque aceito ou nota descontada. Neste caso, o acordo com 
o mandatário gera um débito, tanto contra o emissor da carta quanto contra a 
pessoa acreditada. O portador da carta de crédito não é considerado obrigado 
a receber o dinheiro; ele pode usar a carta como ele bem queira e ele contrata 
uma obrigação somente quando se recebe o dinheiro. 
2.3 – Outras operações 
a) operações de câmbio: 
São constituídas principalmente pelas operações de 
financiamento ao exportador, e podem também consistir na intermediação 
cambial, como uma operação acessória. As transações de comércio 
internacional são feitas através das operações de câmbio contratadas por 
bancos autorizados a operar no mercado de câmbio livre, cobrando taxa 
de administração pelos serviços e pelos riscos envolvidos. 
 
As operações de comércio exterior, realizadas no câmbio livre, são as mais 
significativas em volume. A primeira etapa em uma exportação é a 
contratação do câmbio, quando o exportador assume o compromisso de fazer 
a negociaçãode uma exportação com um determinado banco. Tanto a taxa 
cambial como a data do pagamento são estabelecidas, de forma que os 
recursos em moeda nacional possam ser provenientes de um ACC. Faz parte 
dessa operação, a entrega dos documentos de embarque que possibilita, se 
necessário, operação de financiamento ACE. 
A liquidação do câmbio na exportação consiste no ingresso de divisas 
no país, 
obrigatório, controlado pelo BACEN através do SISBACEN, e eventualmente 
através do SISCOMEX. Qualquer risco de crédito fica por conta do 
exportador. Os exportadores brasileiros também têm a opção do Programa 
de Financiamento às Exportações (Proex), administrado pelo Banco do 
Brasil, com recursos da União, que pode financiar até 85% do valor das 
exportações a taxas compatíveis com o mercado internacional ou Finamex, 
que é gerenciado pelo BNDES, que pode conceder prazos de financiamentos 
de até 12 anos, indexadas pela taxa “Libor” (taxa interbancária média 
inglesa). 
Para que seja possível fazer exportação, é preciso que 
seja feito o contato com a Secretaria da Receita Federal para que seja 
concedido o acesso ao SISCOMEX, onde as operações de exportação são 
registradas. O desembaraço da mercadoria deve atender as exigências do 
país importador. 
Dentre as principais operações financeiras com câmbio, podemos citar: 
 Compra e venda de moeda estrangeira 
Caracterizadas por transações que são realizadas através de um 
contrato 
de câmbio de compra e venda de moeda estrangeira e de papéis que a 
representem. 
· Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio (ACC) 
Forma de financiamento na moeda nacional que tem por objetivo 
propiciar 
recursos ao exportador, para que ele possa financiar os processos de 
produção e comercialização dos bens e serviços para exportação. 
 Cobrança no exterior 
Engloba os serviços de cobrança de títulos cambiais no exterior 
1. Valores em moeda estrangeira a receber e a pagar 
São referentes aos valores provenientes dos agentes, frete, e prêmio 
de seguro sobre a exportação e importação 
2.· Financiamento à Exportação ou Importação 
É constituído principalmente por instrumentos de crédito de exportação 
e importação 
3. Transferências com o Exterior 
Refere-se aos valores em moeda estrangeira de entrada e saída do 
país. 
4.· Arbitragem em Moeda Estrangeira 
Operações de moeda estrangeira em contrapartida com a operação 
inversa 
em outra moeda estrangeira para liquidação pronta ou futura. 
5.· Garantias Prestadas e Recebidas 
Títulos e documentos que servem como garantia da operação cambial 
6. Depósitos em Moeda Estrangeira no Brasil 
Depósitos em moeda estrangeira de livre movimentação. 
b) Operação del credere bancário: del credere, é a operação segundo 
a qual uma pessoal assume perante a outra a responsabilidade pela solvência 
de um terceiro. No contrato de comissão é onde mais aparece o del credere. O 
comissário, simples intermediário entre o vendedor e o comprador, agindo em 
nome de terceiro, não em nome do comitente, mas no seu próprio, pode 
assumir, perante o comitente, responsabilidade pela solvência de terceiro, para 
tanto, cobrando uma remuneração. Em tais condições, o comissário deixa de 
ser um simples intermediário para se tornar garante da solvabilidade do 
terceiro, tendo essa garantia o nome de del credere. 
Também os bancos poderão praticar operações de del credere, dando 
garantias de solvabilidade de pessoas em contratos entre elas firmados. A 
garantia de solvabilidade dada pelo banco acarreta para ele a responsabilidade 
de efetuar o pagamento se o devedor não o fizer. 
c) ainda os bancos poderão realizar compras de metais preciosos(Dec. 
14.728, de 16 de março de 1921), a cobrança e transferência, compra e venda 
de valores moveis, depósitos em custodia e serviços de cofres individuais , 
cheques garantidos. 
Os bancos que ainda oferecem o serviço costumam incluir uma 
cláusula nos contratos de aluguel que diz que o conteúdo das gavetas é 
secreto. Ou seja, o cliente não precisa informar o que tranca lá. Essa regra 
protege a privacidade do cliente, mas também isenta os bancos de indenizá-lo 
em caso de assalto. Não há nem seguro para os itens guardados ali. 
Nos cheques garantidos, um contrato escrito é feito pelo banco 
creditador e pelo creditado, no qual estão estabelecidos o limite do crédito, o 
prazo de utilização e a taxa de juros a ser cobrado pelo banco. veja-se o caso 
do cheque-ouro do Banco do Brasil. 
.d) Fala-se em liquidação e compensação bancária: 
Liquidação é o efetivo pagamento de uma dívida, extinguindo-se a 
obrigação. 
A chamada Liquidação Bruta em Tempo Real, ou LBTR, é um 
sistema usado no SPB para realizar pagamentos de maneira imediata e 
irrevogável. 
Nessa modalidade o pagamento não está sujeito a nenhum período de 
espera para compensação. A transferência de valores é feita na hora, portanto 
sem possibilidade de revogação. 
Sistemas LBTR são considerados infraestrutura crítica para a economia 
de um país. 
Câmaras de Compensação e Liquidação 
No Brasil, existem várias câmaras de compensação e liquidação. 
Podemos citar a Cetip, as câmaras de compensação e liquidação da BM&F 
Bovespa, a CIP, a Selic, etc. 
Os sistemas de pagamentos de países do mundo todo dependem de 
câmaras de compensação e liquidação para seu sistema financeiro funcionar. 
Compensação é o cálculo das obrigações líquidas (dívidas) antes que 
ocorra o devido pagamento de uma dívida (liquidação). Por exemplo, se o 
banco A deve 10 reais a B e o banco B deve 6 reais ao banco A, então 6 reais 
em dívidas se cancelam e A paga apenas 4 reais a B. 
http://www.mundodosbancos.com/sistema-de-pagamentos-brasileiro-spb/
Na compensação, os pagamentos não são feitos individualmente para 
cada ordem, mas de uma única vez para cada credor. Isso reduz custos e 
agiliza as transações. 
Existem dois tipos de compensação: bilateral e multilateral. 
A compensação bilateral é acordo que envolve apenas duas 
entidades com obrigações entre si. As obrigações cobertas pelo acordo podem 
surgir de contratos financeiros, transferências ou de ambos. 
A compensação multilateral é mais complexa, envolvendo diversas 
entidades com obrigações entre si. É uma apuração da soma dos resultados 
bilaterais devedores e credores de cada participante em relação aos demais. 
O resultado da compensação multilateral também corresponde ao 
resultado de cada participante em relação à câmara ou ao prestador de 
serviços de compensação e de liquidação que assuma a posição de parte 
contratante para fins de liquidação das obrigações realizadas por seu 
intermédio.

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