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Orientações Nutricionais para Diabetes Mellitus
Nutrição e atividade física são partes essênciais de um estilo de vida saudável para o tratamento de diabetes.
Você pode ficar preocupado que tendo diabetes significa ficar sem os alimentos que gosta. A boa notícia é que você ainda pode comer os alimentos que gosta, mas precisará comer porções menores ou aprecia-las com menor frequência. 
O ideal é ter uma variedade de alimentos saudáveis de todos os grupos alimentares, na quantidade que seu plano alimentar descreve. 
Evitar:
1. Frituras e alimentos ricos em gordura saturada e trans;
2. Alimentos ricos em sódio (sal)
3. Doces, balas, bolos, sorvetes e produtos ricos em açucar (outros nomes para acuçar: xarope de glicose, xarope de milho, glicose, sacarose, frutose)
4. Bebidas com adição de açucar como: suco em caixa, refrigerante comum
5. Bebidas alcoólicas (Caso faça uso de medicamentos o alcoól pode atrapalhar ainda mais). Nesse caso, deve ser ingerido com carboidrato durante o consumo da bebida, ou antes. 
6. Períodos muito longos de jejum
7. Tabagismo
Recomendações:
1. Procure se exercitar ou ser uma pessoa mais ativa. A atividade física pode melhorar seus níveis de glicose, baixar a pressão, melhorar o fluxo sanguíneo, ajuda a manter o peso, melhora seu humor, memória e sono.
2. Procure consumir mais folhosos, legumes, frutas in natura, grãos integrais, carnes magras, oleaginosas, laticíneos sem gordura, com baixa quantidade de gordura ou sem lactose (caso seja intolerante)
3. Prefira os óleos saudáveis ao coração como azeite, ou provenientes de nozes e sementes
4. Prefira peixes como salmão e atum
5. Prefira os óleos para cozinhar em vez de margarina
6. Seja paciente, pequenas mudanças diárias fazem toda a diferença
7. Procure se hidratar principalmente com água
8. Cuide dos seus pés. Devido ao baixo fluxo sanguíneo e danos nos nervos que podem aumentar os níveis de glicose no sangue. Prefira calçados confortáveis.
9. Traga sempre consigo um pequeno doce ou bala e coloque na boca ao sentir os primeiros sinais da hipoglicemia (tontura, palpitações, fraqueza, palidez, dor de cabeça, suor em excesso, vômito, diarréia, ou outros indicados por seu nutricionista)
10. No preparo dos alimentos, procure dar preferência aos grelhados, assados, cozidos no vapor ou até mesmo crus
11. Alimentos com designação diet, light ou zero podem ser indicados, mas não de maneira exclusiva
Manejo das alterações glicêmicas em praticantes de exercícios com uso de insulina:
Sugestões de conduta
1. Se a glicemia pré exercício estiver < 90 mg/dL - Ingerir 15-30g de carboidratos de ação rápida antes do início do exercício, dependendo da atividade individual e pretendida; algumas atividades de curta duração (30 minutos) ou de intensidade muito alta (treinamento com pesos, treinamentos intervalados) podem não exigir qualquer ingestão adicional de carboidratos. Para atividades prolongadas com intensidade moderada, consumir carboidratos adicionais, conferme necessário (0,5-1,0 g/kg de massa corporal por hora de exercício), com base nos resultados dos testes de glicose no sangue
2. Se a glicemia pré exercício estiver entre 90-150 mg/dL - Consumir carboidrastos a partir do início do exercício (0,5-1,0 g/kg de massa corporal por hora de exercício), dependendo do tipo de exercício e da quantidade de insulina
3. Se a glicemia pré exercício estiver entre 150-250 mg/dL - Iniciar o exercício e atrasar o consumo de carboidratos até que os níveis de glicose no sangue sejam < 150 mg/dL
4. Se a glicemia pré exercício estiver entre 250-350 mg/dL - Testar cetonas e não realizar nenhum exercício se estiverem presentes em quantidades moderadas e grandes. Iniciar o exercício de intensidade leve a moderada. O exercício intenso deve ser adiado até que os níveis de glicose sejam <250 mg/dL, pois o exercício intenso pode exarcebar a hiperglicemia
5. Se a glicemia pré exercício estiver ≥ 350 mg/dL - Testar cetonas e não realizar nenhum exercício se estiverem presentes em quantidades moderadas a grandes. Se as cetonas são negativas (ou traços), considerar a correção conservadora da insulina (por exemplo, correrção de 50%) antes do exercício, dependendo do status de insulina ativa. Iniciar exercício leve a moderado e evitar os mais intensos até diminuir os níveis de glicose
Evitar:
1. Alimentos enlatados e conservas;
2. Frituras;
3. Preparações gordurosas;
4. Alimentos que causam desconfortos gástricos;
5. Alimentos que produzam gases, como repolho, milho, cebola;
6. Períodos de jejum ou excesso de alimentação;
7. Bebidas alcoólicas;
8. Bebidas gasosas como refrigerantes, água com gás;
9. Alimentos ricos em cafeína como café, chocolate, chá mate, chá preto;
10. Alimentos muito gelados ou muito quentes ou que causem desconforto;
11. Tabagismo
Recomendações:
1. Fracionar as refeições para que tenham menor volume
2. Reduzir o volume das refeições;
3. Realizar as refeições com tranqüilidade;
4. Mastigar bastante os alimentos;
5. Usar diariamente vegetais em geral;
6. Temperar os alimentos, evitando condimentos picantes como picles, pimenta preta, cominho, ketchup, mostarda;
7. Preferir as preparações cozidas, assadas, grelhadas;
8. Fazer a última refeição com intervalo de no mínimo uma hora antes de dormir;
9. Ingerir no mínimo 2 litros de líquidos por dia;
10. Procure ingerir alimentos fontes de fibras. O consumo pode variar de 20-30 g/dia
	Grupo de alimentos
	Permitidos
	Consumir com cautela
	Proibidos
	Laticíneos
	Leite, queijos com baixa gordura, iogurte
	Queijos gordurosos
	-
	Oleaginosas
	Linhaça, nozes
	-
	-
	Óleos
	Óleos vegetais, azeite
	-
	Comidas fritas
	Frutas
	Maça, mamão, melão, banana
	Laranja, abacaxi, acerola, maracujá
	Limão
	Vegetais
	Verde-escuros folhosos, cenoura, beterraba, feijão verde, espinafre, couve, rabanete, abobrinha, alho poro
	Brócoli, couve-flor, pepino, cebola, pimenta vermelha
	Apimentados (pimenta do reino, pimentões)
	Leguminosas
	Sopa de feijão, lentilhas, grão de bico, soja
	Feijões
	-
	Carnes
	Carnes magras (carne, porco, frango, peixe)
	Carnes gordurosas e salsichas
	-
	Doces
	-
	Doces concentrados
	Chocolate
	Bebidas
	Sucos naturais
	Sucos muito ácidos ou cítricos
	Café, chá preto, bebidas com gás (refrigerante)
	Outras comidas
	-
	Temperos industrializados, especiarias e condimentos (ketchup, maionese, mostarda)
	Mostarda em grão
Orientações nutricionais para Anorexia Nervosa
Recomendações - fase aguda da desnutrição:
1. Evitar um aumento abrupto da alimentação comparado ao habitual, principalmente nos primeiros dias de realimentação;
2. Utilizar alimentos liquefeitos e enriquecidos (sucos, sopas, mingaus);
3. Evoluir para preparações pastosas (sopas enriquecidas, mingaus, vitaminas, purê);
4. Realizar um aumento gradual do porcionamento das refeições (a cada 2-3 dias);
5. Realizar pelo menos 3 refeições por dia;
6. Evitar reparações gordurosas: feijoada, lasanha, estrogonofe;
7. Evitar frituras: bifes à milanesa ou fritos, salgadinhos, batata frita;
8. Evitar doces com excesso de cremes: bombas, torta alemã, creme de leite nas sobremesas;
9. Evitar refeições servidas em pratos pequenos;
10. Refeições com temperatura extremamente elevada;
11. Evitar alimentos que causem desconforto (dor ou distensão abdominal)
Recomendações - evolução do quadro:
1. Aumentar gradativamente o consumo de alimentos gordurosos como manteiga, queijos, pasta de amendoim, oleaginosas, alterar o leite desnatado para o integral caso consuma;
2. Não utilizar frituras;
3. Fazer ingestão de cereais, leguminosas, doces, bolos, sorvetes;
4. Ingerir as frutas, sem engolir as cascas e o bagaço;
5. Cozinhar as verduras;
6. Aumentar gradativamente a ingestão de ovos, carnes, peixes, aves;
7. Aumentar ingestão de líquidos;
8. Aumentar o fracionamento das refeições incluindo lanches intermediários;
9. Evitar dietas vegetarianas;
10. Usar suplementos líquidos para alcançar o requerimento calórico, caso seja necessário.
Atenção para:
1. Aparência e colorido das refeições;
2. O local da alimentação, que deve ser agradávele arejado;
3. Cardápio variado;
4. Utilização aumentada de condimentos;
5. Possíveis desconfortos com a reintrodução alimentar.
Orientações nutricionais para Cefaléias
Recomendações:
1. Fique atento a ingestão de líquidos, principalmente água; dor de cabeça pode ser um sinal de desidratação
2. Ficar atento a privação ou excesso de sono
3. Pratique exercícios regularmente, eles ajudam na redução do estresse
4. Procure identificar os alimentos que causam dor de cabeça e retira-los aos poucos da alimentação
5. Procur
Evitar:
1. Alcool
2. Alimentos com aspartame, como os adoçantes;
3. Alimentos com cafeína (café, chá, refrigerantes tipo cola); tiramina; glutamato monossódico.
4. Tabagismo
5. Longos períodos de jejum, procure fracionar as refeições
6. Exposição exagerada ao sol, a ruídos e a odores como perfumes, tinta, gasolina
7. Emoções negativas
Orientações nutricionais para Cirurgia Bariátrica
Recomendações - Pré-cirurgia:
1. Dieta com restrição de calorias, visando redução das complicações pós-cirurgicas;
2. Realizar no mínimo 5 refeições por dia, em horários estabelecidos;
3. Comer devagar, mastigando bem os alimentos;
4. Optar por alimentos com teor reduzido de gorduras e na versão light (por exemplo iogurte desnatado, leite desnatado);
5. Se possível, excluir o consumo de refrigerantes e sucos industrializados, priorizando o suco natural diluído em água ou polpa de fruta;
6. Evitar adoçar bebidas utilizando açúcar, dando preferência para adoçantes naturais não calóricos;
7. Substituir as preparações fritas por grelhadas, assados ou cozidas, de preferência sem adição de óleo;
8. Consumir diariamente frutas e verduras;
9. Incluir cereais integrais na alimentação (por exemplo pão com grãos, aveia em flocos ou farelo, granola, linhaça, arroz integral);
10. Evitar alimentos processados, como embutidos, produtos industrializados como biscoitos, salgadinhos, fast-foods;
11. Evitar bebidas gaseificadas e bebidas alcoólicas.
Recomendações - Pós-cirurgia:
1. Usar dieta líquida no primeiro mês: água de coco, chás claros, sucos coados de frutas não ácidas, caldos coados de legumes, carne magra, frango e peixe (sem pele), leite e iogurtes desnatados;
2. Preferir líquidos na temperatura quente;
3. Nas primeiras duas semanas, consumir pequenos volumes (50 ml de 2/2 horas);
4. Ingerir os líquidos com auxílio de uma colher;
5. Manter ingestão de no mínimo 2 litros de água por dia, observando intervalo de 40 minutos antes e após as refeições;
6. Após 4 semanas evoluir consistência da dieta para pastosa, acrescentando um alimento por vez a depender da tolerância;
7. Realizar as refeições em ambientes tranquilos;
8. Mastigar bem os alimentos (vagarosamente), com duração de no mínimo 40 minutos por refeição;
9. Não omitir nenhuma refeição;
10. Não “beliscar”;
11. Ingerir apenas os alimentos que não lhe causem desconforto;
12. Não deitar logo após as refeições;
13. Ingerir 2 litros de água por dia, fora das refeições;
14. Consumir diariamente frutas e verduras;
15. Utilizar diariamente clara de ovo, em preparações como saladas;
16. Usar suplementos vitamínico-minerais sob orientação médico-nutricional.
Não consumir:
1. Bebidas alcoólicas;
2. Bebidas gasosas;
3. Alimentos fibrosos, como bagaço das frutas e vegetais crus;
4. Doces, açúcar, mel, pudim, leite condensado, sorvete;
5. Frituras e preparações gordurosas.
Na fase de adaptação final e independência alimentar:
1. Introduzir frutas com bagaço e vegetais crus;
2. Ingerir alimentos com alto teor de ferro, cálcio, proteínas, vitamina C, vitamina A e folatos.
Orientações nutricionais para Colostomia
Evitar:
1. Alimentos flatulentos como repolho, batata-doce, feijão, refrigerantes;
2. Alimentos ricos em enxofre: milho, agrião, aipo, brócolis, cebola, couve, couve-flor, bertalha, nabo, pimentão, repolho, rabanete, taioba, caruru, grão de bico, feijão preto, manteiga, carnes vermelhas, peixes, queijos amarelos, mariscos; concentrados de açúcar, como sobremesas açucaradas, chocolate, doces em calda; 
3. Frituras em geral;
4. Alimentos em conserva, como milho, ervilha, azeitona enlatados;
5. Alimentos gordurosos: sarapatel, mocotó, caruru, moquecas, feijoada.
Recomendações:
1. Aumentar o fracionamento da alimentação
2. Reduzir o volume das refeições;
3. Mastigar bastante os alimentos;
4. Alimentar-se em ambiente tranqüilo;
5. Ingerir líquidos em quantidade adequada, antes e depois das refeições
6. Consumir vegetais cozidos e não folhosos;
7. A dieta deve conter todos os nutrientes, por isso deve-se consumir frutas, verduras, cereais, carnes.
Orientações Nutricionais para Doença Diverticular
Evitar:
1. Alimentos que causem cólicas ou desconfortos
Recomendações:
1. A dieta deve ser rica em fibras de alimentos como: hortaliças, grãos, cereais integrais, talos e folhas de vegetais
2. Prefira frutas in natura
3. Prefira vegetais como: Ervilha, couve, batata doce, batata inglesa, abóbora
4. Prefira leguminosas como: Feijão branco, feijão preto
5. Aumente a ingestão de líquidos
Orientações Nutricionais para Doença Renal Crônica
Evitar:
1. Queijos
2. Miúdos (moela, fígado, coração, sarapatel, dobradinha, chouriço, etc)
3. Embutidos (salsicha, mortadela, linguiça, salame, presunto, etc)
4. Oleaginosas (amendoim, castanhas, nozes)
5. Chocolates
6. Refrigerantes
7. Bebidas alcóolicas 
8. Frutos do mar
9. Peixes como: sardinha, atum, bacalhau e salmão
10. Gema de ovo
11. Alimentos industrializados que possuem conservantes, por serem grande fonte de fósforo facilmente absorvido no intestino
12. Carambola ou suco de carambola!!!
Recomendações:
1. Para controlar o potássio, prepare verduras e legumes cozidos para as suas principais refeições
2. Ingerir líquidos de acordo com a quantidade do seu volume urinário. De modo geral, se você urina, a restrição de líquidos é 500ml somados ao seu volume urinário em 24 horas. Se você não urina, a restrição é em torno de 500 ml ao dia
3. O ganho de peso entre uma diálise e outra eve ser de 3 a 5% do peso seco
4. Controle o consumo de sódio, principalmente se você é hipertenso
Alimentos com baixo teor de potássio:
1. Frutas (abacaxi, acerola, ameixa fresca, banana maçã, caju, caqui, jabuticaba, laranja lima, limão, maça, manga, melancia, morango, pêra, pêssego, pitanga)
2. Vegetais (alface, agrião, almeirão, cenoura, escarola, pepino, pimentão, repolho)
3. Legumes se cozidos em água fervente e desperezando a água da fervura (abóbora, abobrinha, acelga, batata, berinjela, beterraba, brócolis, chuchu, couve-flor, couve manteiga, espinafre, mandioca, mandioquinha, quiabo, vagem)
Alimentos com alto teor de potássio:
1. Frutas (abacate, açaí, água de coco, banana prata e nanica, damasco, figo, fruta do conde, goiaba, graviola, jaca, kiwi, laranja pêra, mamão, maracujá, melão, mexerica, tangerina, nectaria, uva)
2. Grãos (feijão, ervilha, grão de bico, soja)
3. Frutas secas (coco, uva passa, amexeixa seca, damasco)
4. Oleaginosas (nozes, avelã, amendoim, amêndoa, castanhas, pinhão)
5. Sal dietético ou light
6. Chocolate e café
Orientações nutricionais para Esclerodermia
Evitar:
1. Refeições muito grandes ou volumosas
2. Consumo de álcool
3. Café ou bebidas e alimentos que contenham cafeína
4. Alimentos condimentados
5. Alimentos gordurosos
6. Comer antes de ir deitar
Recomendações:
1. Fracionar as refeições
2. Mastigar lentamente os alimentos;
3. Adequar a consistência dos alimentos à sua tolerância
4. Preferir preparações assadas, grelhadas ou cozidas;
5. Ingerir bastante líquidos, com preferência para água
6. Usar adoçante (dê preferência aos naturais como: Stevia, Manitol, Sorbitol, Eritritol, Xilitol e Sucralose);
7. Procure ler o rótulo dos alimentos
Orientações nutricionais para Gota
Evite:
1. Consumo excessivo de carne vermelha
2. Consumo excessivo de frutos do mar
3. Álcool, principalmente cerveja por ser rica em purinas
4. Consumo de frutose, principalemente na forma de refrigerantes adoçados com xarope de milho
5. Consumo excessivo de sucos de fruta, principalmente os adoçados
6. Refeições muito grandes ou volumosasPrefira:
1. Ingerir água como principal líquido
2. Proteína de soja e carnes magras em pequenas quantidades
3. Leite e iogurte desnatado, queijos brancos (frescal, ricota), requeijão light
4. Alimentos cozidos, a vapor, assados ou grelhados
5. Legumes, verduras e frutas em geral
6. Azeite de oliva na salada, óleo de soja/canola
7. Temperos frescos (manjericão, alecrim, hortelã, pimenta, cebola, salsinha)
Recomendações:
1. Manter o peso dentro dos limites de normalidade
2. Praticar exercício físico diariamente, sob orientação de um profissional
3. Fazer uso de dieta pobre em purinas (Consulte a lista de alimentos a serem evitados)
4. Evitar ingestão de gorduras: frituras ou preparações gordurosas
5. Evitar longos períodos de jejum
7. Aumentar a ingestão de líquidos
8. O consumo de alimentos derivados de laticínios com baixa gordura e alimentos fonte de vitamina C podem ajudar a reduzir o risco de gota
	Alimentos que devem ser omitidos
	Alimentos permitidos em porções pequenas
	Alimentos permitidos diariamente
	Anchovas
	Extratos de carne
	Carne
	Vegetais
	Pão
	Fruta
	Caldo
	Carne moída
	Peixe
	Aspargos
	Gelatina
	Ervas (temperos)
	Miolos
	Mexilhões
	Aves
	Feijão
	Leite
	Cereais e derivados
	Sopa
	Perdiz
	Lentilhas
	Mariscos
	Macarrão
	Queijo
	Consommé
	Ovas
	Cogumelos
	Ervilhas secas
	Talharim
	Chocolate
	Ganso
	Sardinhas
	Espinafre
	 
	Castanhas
	Café
	Molho
	Vieiras
	 
	 
	Óleo
	Azeitonas
	Coração
	Molejas
	 
	 
	Broa de milho
	Pipoca
	Arenque, rim, cavala
	Levedura (cerveja)
	 
	 
	Picles
	Ovos
	 
	 
	 
	 
	Arroz
	Chá
Orientações nutricionais para Hepatite Crônica
Evitar:
1. Maionese, excesso manteiga/margarina, carnes gordas;
2. Preparações gordurosas como sarapatel, feijoada, mocotó, cozido;
3. Frituras;
4. Produtos achocolatados;
5. Excesso de sal;
6. Embutidos (salame, salsicha, linguiça, calabresa);
7. Enlatados (ervilha, azeitona, milho, sardinha).
Recomendações:
1. Manter o peso dentro dos limites de normalidade;
2. Fracionar a alimentação diária
3. Diminuir o volume das refeições;
4. Consumir uma dieta composta de massas, frutas, verduras, cereais, leguminosas;
5. Utilizar leite desnatado, queijo branco como minas, ricota, cottage;
6. Preferir carnes brancas (aves, peixe), soja;
7. Não ingerir bebidas alcoólicas;
Orientações nutricionais para Hipertrigliceridemia
Evitar:
1. Alimentos ricos em gordura saturada e gordura trans;
2. Consumo de álcool;
3. Limitar a ingestão de açúcar e produtos industrializados como sorvetes, doces, balas, refrigerantes, biscoitos.
Recomendações:
1. Inclua na sua rotina alimentos ricos em fibras como grãos integrais, legumes, vegetais e frutas;
2. Mantenha-se com um peso saudável, evitando o sobrepeso;
3. Procure incluir atividade física na sua rotina;
4. A suplementação de ômega 3 pode trazer benefícios. Converse com seu nutricionista;
5. Prefira alimentos assados, cozidos e grelhados;
6. Níveis elevados de triglicerídeos podem acarretar outros problemas, procure ter um estilo de vida saudável e com equilíbrio.
Orientações nutricionais para Lúpus Eritematoso Sistêmico
Evitar:
1. Tabagismo
2. Bebidas alcóolicas
3. Evite os exercícios extenuantes nos períodos de importante atividade do tratamento
Recomendações:
1. Procure realizar atividades físicas regularmente para melhorar e manter o condicionamento
2. Adote medidas protetivas contra a luz solar como, protetor, roupas de mangas longas e uso de chapéus
3. Realizar avaliação ginecológica anual, com exame clínico das mamas e do colo do útero
4. Realizar avaliação oftalmológica a cada 6 a 12 meses, especialmente se você faz uso de antimalárico
5. Realizar consulta odontológica periódica para preservação da saúde oral
6. Havendo necessidade do uso de anticoncepcionais orais, dar preferência para os sem ou com baixa dose de estrogênio
Orientações nutricionais para Megaesôfago
Evitar:
1. Alimentos com temperaturas extremas, nem muito quente nem muito fria;
2. Consumo de tortas, bolos, doces;
3. Alimentos gordurosos, como feijoada.
Recomendações:
1. Manter a posição ereta depois da alimentação;
2. Evitar deitar-se após as refeições;
3. A consistência deve ser de acordo com a tolerância do paciente, podendo ser branda, pastosa, semi-líquida;
4. Enriquecer os líquidos com leite, creme de leite, leite condensado, sorvete, mel, farináceos, ovo ou suplementos nutricionais;
5. Fracionar a alimentação diária em no mínimo 06 vezes;
6. Diminuir o volume das refeições;
7. Mastigar bem os alimentos;
8. Ingerir bastante líquido (08-10 copos de 250 ml/dia);
9. Fazer as refeições devagar, em ambiente tranquilo;
Orientações nutricionais para Obstipação
Evitar:
1. Evitar alimentos obstipantes, como banana prata, maçã sem casca, caju, goiaba, maisena, farinha de mandioca, creme de arroz, limonada;
2. Evitar alimentos refinados como farinhas, massas e alimentos industrializados;
3. Evitar beber líquidos durante as refeições.
Recomendações:
1. Realizar exercício físico diário;
2. Cultivar o hábito de ir ao banheiro no mesmo horário;
3. Evitar o uso regular de laxativos.
4. Ingerir diariamente alimentos fonte de fibras, principalmente as insolúveis;
5. Consumir frutas, utilizando o bagaço e a casca quando possível;
6. Preferir à fruta aos sucos;
7. Utilizar as frutas nas sobremesas e lanches;
8. Ingerir verduras
9. Usar de preferência os alimentos integrais, principalmente o pão e o arroz;
10. Beber bastante líquidos no intervalo das refeições;
11. Mastigar bem os alimentos;
12. Fracionar as refeições e estabelecer horários;
Orientações nutricionais para Pancreatite Crônica
Evitar:
1. Bebidas com cafeína;
2. Consumo de álcool;
3. Consumo de refeições muito gordurosas (frituras, excesso de óleo, feijoada, moqueca, churrasco);
4. Tabagismo;
5. Dietas muito restritivas em macronutrientes e calorias;
6. Dietas com alto teor de fibras, pois podem resultar em aumento de flatulências e má absorção atrapalhando o tratamento com enzimas pancreáticas.
Recomendações:
1. Beba bastante líquido (pergunte ao seu nutricionista a quantidade adequada);
2. Alguns suplementos enzimáticos são recomendados quando há má digestão, sendo distribuídos junto com as refeições
ao longo do dia (consulte com seu nutricionista as quantidades corretas);
3. Procure fracionar ao máximo as refeições, de acordo com o que se sente confortável para comer;
4. Prefira utilizar preparações cozidas, grelhadas ou assadas;
5. Monitorar possíveis deficiências de macro e micronutrientes a cada 12 meses, pelo menos, podendo ser feito em menos tempo em casos
mais severos ou com má absorção descontrolada;
6. Uso de suplementos para aumentar o aporte de calorias e proteínas, quando a alimentação for insuficiente.
Orientações nutricionais para Refluxo Gastroesofágico
Evitar:
1. Café ou alimentos que contenham cafeína
2. Álcool, principalmente as bebidas fermentadas como cerveja e vinho
3. Tabagismo
4. Estresse
5. Refeições muito grandes e ricas em gordura
6. Comer de 2 a 3 horas antes de deitar
6. Ganho de peso em excesso
7. Alimentos altamente ácidos como sucos cítricos e o tomate
Recomendações:
1. Alguns alimentos podem ajudar a diminuir seus sintomas, como alimentos ricos em fibras (frutas, aveia, legumes), alimentos com baixo teor de gordura (peixe, frango) e alimentos com baixa acidez (vegetais);
2. Alimentos como kombucha e iogurte podem ajudar a melhorar os sintomas;
3. Você pode diminuir o consumo de alimentos ácidos como algumas frutas cítricas;
4. Diminuir o tamanho de suas refeições pode ajudar a reduzir os sintomas
5. Mastigar bem os alimentos
6. Retire da sua alimentação os alimentos que não lhe forem toleráveis
7. Pratique atividade física orientada com um profissional regularmente
8. Elevar a cabeceira da cama pode ajudar a amenizar os sintomas durante a noite
9. Procure usar roupas mais soltas na região da cintura
10. Se manter na posição ereta por algum tempo depois de se alimentar
Orientações nutricionais para Terceira idade
Evitar:
1. Ingerir líquidos em excesso durante as refeições;
2. Alimentos muito condimentados;
3. Produtosdefumados e industrializados;
4. Preparações muito quentes ou muito frias;
5. Excesso de café, refrigerante, chocolate;
6. Alimentos que não fornecem vitaminas e minerais, e são apenas calorias, como: doces, tortas, balas, açúcar branco.
Recomendações:
1. Limitar a ingestão de sódio
2. Limitar o consumo de gorduras sólidas
3. Limitar o consumo de alimentos com adição de acúcares e de grãos refinados
4. Procure praticar atividade física regurlamente. Dê preferência com acompanhamento profissional
5. Evite comportamentos sedentários
6. Dê preferência a produtos lácteos com baixo teor ou isentos de gordura
7. Prefira carnes magras, peixes, frutos do mar e aves
8. Os vegetais, frutas, grãos integrais e produtos lácteos oferecem nutrientes de grande importância para a manutenção da saúde
9. O consumo de álcool deve ser moderado. Quando fizer a ingestão de álcool, procure se hidratar mais
10. Prefira preparações cozidas, assadas ou grelhadas
Orientação nutricional de ômega 3 para vegetarianos
O ômega 3 e 6 são considerados nutrientes essenciais, pois não são produzidos no corpo humano e precisam ser ingeridos através da alimentação.
No geral, o ômega 6 está associado à inflamação, o que nem sempre é maléfico, uma vez que respostas inflamatórias agudas nos protegem contra infecções e lesões. No entanto, a inflamação não controlada e constantemente ativada é fator de risco para diversas doenças, como as mentais, ósseas, cardiovasculares, diabetes, dor crônica, infertilidade, câncer e etc. O ômega 3, por outro lado, está associado a resposta anti-inflamatória. Devido aos efeitos opostos, a relação adequada de ômega 6/ômega 3 parece ser mais importante do que a quantidade absoluta de ômega 3 para saúde e equilíbrio metabólico. 
A família do ômega 3 inclui compostos diferentes, dentre eles o ácido alfa-linolênico (ALA), encontrado em fontes vegetais, como linhaça e chia, e o ácido eicosapentaenóico (EPA) e ácido docosahexaenóico (DHA), encontrado principalmente em peixes de água fria, como o salmão. No corpo humano, o ALA é convertido nas outras duas formas, EPA e DHA. Essa conversão pode ser melhorada, limitando a ingestão de ômega 6, gordura trans e o excesso de gordura saturada, o que significa diminuir alimentos ultraprocessados (de pacotinho), sorvetes, biscoitos recheados, frituras etc.
Nos vegetarianos, o ALA é a única fonte dietética de ômega 3.
Os óleos vegetais de canola, soja e milho são fontes de ômega 6, com menor proporção de ômega 3. Já a chia e linhaça são fontes de ômega 3, com menor quantidade de ômega 6, sendo consideradas boas opções para vegetarianos.
Para que a absorção de ômega 3 dessas sementes seja mais eficiente, é preciso triturá-las (formando uma farinha) ou, no caso da chia, hidratá-la. O mais recomendado é comprar a semente inteira, porque quando compramos já em formato de farinha, o ômega 3 que está no interior da semente ficou muito tempo exposto à luz e ao oxigênio, o que pode degradá-lo. Após a compra, em casa, triture as sementes no liquidificador e guarde em um pote escuro e bem vedado na geladeira e use por algumas semanas. Depois repita o processo, evitando que a farinha fique muito tempo armazenada.
Durante algumas etapas da vida, como a gravidez, a conversão de ALA pode ser menor, e os requisitos de DHA aumentados. Nesses casos, pode ser sugerido a ingestão do DHA pré-formado, que para veganos está disponível em suplementos com DHA derivado de microalgas.
 
Referências:
1) Villanueva-Bermejo, David, et al. "Production of omega 3-rich oils from underutilized chia seeds. Comparison between supercritical fluid and pressurized liquid extraction methods." Food Research International 115 (2019): 400-407.
2) Baroni, Luciana, et al. "Vegan nutrition for mothers and children: Practical tools for healthcare providers." Nutrients 11.1 (2019): 5.
3) Baroni, Luciana, Silvia Goggi, and Maurizio Battino. "VegPlate: A Mediterranean-Based Food Guide for Italian Adult, Pregnant, and Lactating Vegetarians." Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics 118.12 (2018): 2235-2241.
4) Rogerson, David. "Vegan diets: practical advice for athletes and exercisers." Journal of the International Society of Sports Nutrition 14.1 (2017): 1-15.
5) Amit, M. C. P. S., Canadian Paediatric Society, and Community Paediatrics Committee. "Vegetarian diets in children and adolescents." Paediatrics & child health 15.5 (2010): 303-314.
6) Saini, Ramesh Kumar, and Young-Soo Keum. "Omega-3 and omega-6 polyunsaturated fatty acids: Dietary sources, metabolism, and significance—A review." Life sciences 203 (2018): 255-267.
7) FoodData Central Database - USDA
Orientações nutricionais para adolescentes
A adolescência é um período de transformação entre a infância e a fase adulta, caracterizado por crescimento e desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, moral e social.
Recomendações:
1) Inclua alimentos energéticos, como arroz, macarrão, aveia, milho (preferir integrais) e gorduras saudáveis, como abacate, azeite de oliva extra-virgem, nozes e castanhas.
2) Inclua também alimentos proteicos, como ovos, carnes (aves, bovina, peixe), leite, queijos, iogurtes, feijões, lentilha e grão de bico.
3) Consuma alimentos ricos em vitaminas e minerais, como legumes, verduras e frutas.
4) Evite ingerir refrigerantes e sucos industrializados. Prefira sucos naturais, água de coco e, principalmente, água. 
5) Coma devagar, mastigando bem os alimentos;
6) Procure realizar refeições em ambientes calmos e tranquilos;
 7) Não substitua almoço ou jantar por lanches rápidos;
8) Nos lanches, consuma alimentos naturais, como frutas, castanhas, ovos, iogurtes e sanduíches naturais;
9) Evite consumir alimentos fritos, como coxinha, pastéis e churros e, alimentos embutidos, como presunto, peito de peru, salame e salsicha.
10) Evite consumir alimentos com alto teor de açúcares e gordura, como doces, sorvetes, salgadinhos e biscoitos de pacotinhos.
11) Beba em torno de 2,0 litros de líquidos por dia, o que corresponde a 10 copos de 200 ml;
12) Evite o consumo de bebidas alcoólicas.
13) Se exponha à luz do sol, a fim de garantir quantidades adequadas de vitamina D e regular os relógios biológicos internos. 
Referências:
1) VILLELA, NB., and ROCHA, R. Manual básico para atendimento ambulatorial em nutrição [online]. 2nd. ed. rev. and enl. Salvador: EDUFBA, 2008. 120 p. ISBN 978-85-232-0497-6. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>. 
2) Guideline: implementing effective actions for improving adolescent nutrition. Geneva: World Health Organization; 2018. Licence: CC BY-NC-SA 3.0 IGO.
Orientações nutricionais para anemia falciforme
Recomendações:
1) Ingirir bastante líquido, no mínimo 10 copos de 200ml de água/dia. Caso realize atividade física, apresente febre ou calor excessivo será necessário aumentar a quantidade de ingestão de água;
2) Consumir alimentos com alto teor de ácido fólico, como folhosos, iogurte, peixe, passas, abacaxi, aveia;
3) Evitar/excluir alimentos com alto teor de ferro, como fígado, miúdos e fórmulas enriquecidas com ferro, cereais, barras energéticas e bebidas esportivas fortificados com ferro;
4) Evitar ingerir alimentos-fonte de vitamina C, como laranja, goiaba, caju, acerola, limão, durante as principais refeições (almoço e jantar);
5) Se gostar, tome chá mate, chá preto ou café após as principais refeições;
6) Consumir verduras, legumes, frutas, leguminosas e carnes (dar preferência a carnes brancas, como peixes e frango).
 
Referência:
VILLELA, NB., and ROCHA, R. Manual básico para atendimento ambulatorial em nutrição[online]. 2nd. ed. rev. and enl. Salvador: EDUFBA, 2008. 120 p. ISBN 978-85-232-0497-6. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>.
Orientações nutricionais para anemia ferropriva
A anemia ferropriva pode ser definida por uma diminuição no nível de hemoglobina como consequência da falta de ferro.
Recomenda-se:
1) Ingerir alimentos-fonte de ferro, de origem animal e vegetal, como carnes e leguminosas (feijão, grão de bico, lentilhae soja).
 2) Fazer remolho das leguminosas (deixá-las imersas em água) por, no mínimo, 12 horas e descartar a água antes do cozimento. 
 3) Adicionar vegetais verde-escuro às refeições.
 4) Ingerir alimentos com alto teor de vitamina C (limão, laranja, caju, acerola, abacaxi, tangerina, caqui, mamão, kiwi...) junto aos alimentos-fonte de ferro vegetal. Por exemplo, uma fruta como sobremesa após ingerir feijão no almoço ou jantar.
 5) Evitar chá, refrigerante e café junto ou logo após as refeições principais, pois diminuem a absorção de ferro.
 6) Evitar leite e derivados junto às refeições com alto teor de ferro, como almoço e jantar.
Referências: 
1) MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. ; RAYMOND, J.L. Krause: Alimentos,. Nutrição e Dietoterapia. 13ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 1228 p. 9. LEÃO M
2) Da Silva Lopes, K., Takemoto, Y., Garcia-Casal, M. N., & Ota, E. (2018). Nutrition-specific interventions for preventing and controlling anaemia throughout the life cycle: an overview of systematic reviews. Cochrane Database of Systematic Reviews.doi:10.1002/14651858.cd013092 
Orientações nutricionais para azia na gestação
Sensação de dor epigástrica, geralmente acompanhada de refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago.
Causa: Ocorre frequentemente no terceiro trimestre, devido ao deslocamento e à compressão do estômago pelo útero, por ação da progesterona, que diminui o tônus do esfíncter esofágico, levando ao relaxamento e causando o retorno do alimento, provocando desconforto e queimação.
 
Evitar:
1. Frituras, alimentos gordurosos e doces;
2. A ingestão de alimentos que trazem desconforto como, por exemplo, a pimenta;
3. A ingestão de produtos que contenham cafeína como, por exemplo, café, chá e chocolate.
4. Álcool e fumo;
5. Beber líquidos durante as refeições;
6. Deitar-se logo após as refeições.
 
 
Recomendações:
1. Aumentar o fracionamento das refeições (6 a 8 refeições);
2. Diminuir o volume das refeições;
3. Mastigar de forma adequada e não com rapidez, com movimentos devagares e mais frequentes;
4. Em caso de desconforto com algum alimento específico, converse com o seu nutricionista para que haja a substituição adequada;
5. Elevar a cabeceira da cama.
Orientações Nutricionais para cálculos renais
Cálculos renais, popularmente conhecido como pedras nos rins, são formações endurecidas nos rins ou nas vias urinárias, decorrentes do acúmulo de cristais existentes na urina.
Recomendações:
1) Evite estar muito acima do peso, pois pode aumentar o risco de cálculo renal.
2) Evite alimentos ricos em sódio. O sódio está em excesso em carnes salgadas (charque, camarão seco, bacalhau, carne seca...), alimentos em conserva (azeitona, champignon, picles...), enlatados (milho, ervilha...), embalados de consumo rápido (salgadinhos, amendoim, biscoitos salgados...) temperos industrializados, molhos prontos e embutidos (salsicha, mortadela, linguiça, presunto, salame...).
3) Leia os rótulos dos alimentos industrializados, pois muitos possuem glutamato monossódico (localizado na lista de ingredientes) ou excesso de sódio (localizado na tabela nutricional).
4) Beba bastante água, cerca de 2 a 3 litros por dia (aproximadamente 8 a 12 copos de 250 ml). Para avaliar se a ingestão de líquidos está adequada, observe a urina, se não estiver clara e límpida, aumente a quantidade de água ingerida. 
5) Consuma frutas e sucos naturais. Frutas cítricas, como tangerina, limão e laranja possuem ácido cítrico, que pode auxiliar a evitar a formação dos cálculos. 
6) Ingira com moderação: café, bebidas achocolatadas, chá preto, mate ou verde, chocolate, espinafre, nozes, amendoim, mariscos e frutos do mar. Esses alimentos são ricos em oxalato, substância que favorece a formação de cálculos, quando em excesso. Alguns indivíduos possuem predisposição a absorver mais oxalato no intestino, como portadores de doença de Crohn, doença celíaca, pancreatite crônica e síndrome do intestino curto. 
7) Consuma aproximadamente 4 porções de leite e derivados. Os estudos mais recentes já comprovaram que pacientes com cálculo renal não precisam fazer dieta pobre em cálcio, como se falava antigamente. Pelo contrário, quem ingere quantidades baixas de cálcio tem maior predisposição a formar cálculos. É mais vantajoso consumir o cálcio junto as fontes de oxalato, pois esse mineral se liga ao oxalato, impedindo que o mesmo seja absorvido. 
8) Evite o excesso de proteína animal como: carne bovina, frango, carne de porco, ovos e peixes. Evitar o excesso não é excluir!
9) Não tome suplementos vitamínicos sem a orientação de um médico ou nutricionista. O excesso de algumas vitaminas pode levar a formação de cálculos. 
10) Não consuma bebidas alcoólicas. 
 
Referência:
Han H, Segal AM, Seifter JL, Dwyer JT. Nutritional Management of Kidney Stones (Nephrolithiasis). Clin Nutr Res. 2015 Jul;4(3):137-52. doi: 10.7762/cnr.2015.4.3.137. Epub 2015 Jul 31. PMID: 26251832; PMCID: PMC4525130.
Orientações nutricionais para cardiopatias
Evitar:
1. Frituras;
2. Excesso de bebidas excitantes: chá preto/mate, refrigerantes e café;
3. Alimentos que já contenham sal como: enlatados, embutidos, queijos salgados, molhos industrializados, sopas em pacotes, caldos em tablete, salgadinhos, carnes secas e salgadas;
4. Doces em excesso;
5. Situações estressantes;
6. Bebidas alcoólicas;
7. Alimentos ultraprocessados (produtos alimentícios prontos para consumo ou para aquecer, como lasanha/pizza congelada, sorvete, biscoitos, hambúrguer industrializado, guloseimas e outros).
Recomendações:
1. Consumir diariamente verduras, legumes e frutas;
2. Diminuir a adição do sal de cozinha nas preparações;
3. Utilizar temperos naturais, como limão, azeite de oliva, alho, cebola, pimentão, salsa, coentro, hortelã, manjericão, cebolinha, noz moscada, gengibre, tomate, orégano;
4. Observar os rótulos dos alimentos industrializados, identificando o valor de sódio no produto;
5. Preferir alimentos assados, grelhados ou cozidos;
6. Dar preferência aos lanches e sobremesas compostas por frutas;
7. Preferir alimentos integrais;
8. Atingir a meta de hidratação estipulada em consulta.
 
Referência: 
Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, Mota-Gomes MA, Brandão AA, Feitosa ADM, et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq Bras Cardiol. 2021; 116(3):516-658.
 
Orientações nutricionais para constipação intestinal e flatulência na gestação
Tem prevalência na gravidez e é decorrente de uma lentidão do trânsito intestinal.
Causas:
- Associada à ação da progesterona, que resulta em diminuição da motilidade intestinal, retardando o trânsito intestinal;
- Erros alimentares;
- Baixa ingestão hídrica;
- Sedentarismo.
Evitar:
1. Falar quando estiver comendo, e se atentar à mastigação adequada e não rápida;
2. Mascar chicletes;
3. Pular ou deixar de lado o reflexo fisiológico que estimula a evacuação;
4. Uso de laxantes de forma pontual ou contínua sem a orientação de um profissional habilitado.
 
Recomendações:
1. Aumentar o consumo de frutas laxativas (mamão, ameixa, laranja) e vegetais.
2. Aumentar o consumo de alimentos integrais (cereais, pães e farinhas);
3. Observar a tolerância a alimentos flatulentos como: alho, batata-doce, brócolis, cebola, couve, couve-flor, ervilha, feijão, milho, ovo, rabanete, repolho, entre outros;
4. Fazer o remolho das leguminosas como: feijão (preto, branco, vermelho, etc), grão de bico, lentilha, ervilha por um período de 8 a 12 horas;
5. Aumentar a ingestão hídrica;
6. Mastigar bem os alimentos;
7. Praticar atividade física, caminhadas ou movimentação em geral para regularização do hábito intestinal, caso não haja contra-indicação médica e obstétrica, e sempre com a orientação e supervisão de um profissional habilitado;
8. Realizar as refeições em ambiente calmo e tranquilo;
9. Criar o hábito sanitário diário, de preferência pela manhã após o café da manhã.
Orientações nutricionais para creatina
Informações importantes:
1.  A suplementação de creatina tem efeito crônico, portanto, precisa ser tomada todosos dias, treinando ou não.
2.  A suplementação de creatina não causa retenção de líquido extracelular;
3.  A suplementação de creatina não aumenta a gordura corporal;
4.  A creatina não é um esteroide anabolizante;
5.  A creatina é um suplemento muito estudado e com muitas evidências de segurança e eficácia.
6.  Suplementação de creatina, quando ingerida em dosagens recomendadas, não causa dano renal ou hepático;
7.  A maioria das evidências disponíveis não suporta uma ligação entre a suplementação de creatina e queda de cabelo/calvície;
8.  A suplementação de creatina é segura para crianças, adolescentes, adultos e idosos;
9.  A suplementação de creatina pode ser benéfica para uma variedade de atividades esportivas e condições clínicas.
Referência: 
Antonio, J., Candow, D.G., Forbes, S.C. et al. Common questions and misconceptions about creatine supplementation: what does the scientific evidence really show?. J Int Soc Sports Nutr 18, 13 (2021). https://doi.org/10.1186/s12970-021-00412-
Orientações nutricionais para Diarreia
Evitar:
1. Alimentos laxativos como: vegetais folhosos, mamão, laranja, ameixa, aveia, trigo, linhaça, chocolate e alimentos açucarados (por exemplo, goiabada, marmelada, bananada, glacê, geleia de mocotó);
2. Alimentos condimentados (condimentos em geral, pimenta, mostarda, temperos industrializados);
3. Alimentos formadores de gases;
4. Alimentos enlatados;
5. Fritura e alimentos gordurosos, incluindo: amendoim, nozes, castanhas, amêndoas e coco.
Recomendações:
1. Fracionar as refeições e diminuir o volume das mesmas;
2. Beber bastante líquidos no intervalo das refeições (água, água de coco, suco de fruta natural);
3. Dê preferência à ingestão de alimentos que ajudam a controlar/evitar a diarreia, como:
- Frutas: banana prata ou banana maçã, caju, maçã sem casca, pêra sem casca, limão, goiaba sem casca e sem sementes, pêssego sem casca, maracujá, melão, melancia.
- Sucos: goiaba, caju e limonada, de preferência coados.
- Legumes cozidos: batata, beterraba, cenoura, chuchu, aipim, inhame, cará, abobrinha sem casca.
- Cereais: arroz, macarrão, fécula de batata, farinha de arroz, creme de arroz, maisena, pão (de preferência torrado), biscoito do tipo cream cracker, torrada e farinha de tapioca (goma).
- Chás: erva-doce, erva-cidreira, canela, camomila, hortelã, maçã.
- Carnes brancas e magras (como peixe e frango) cozidos, grelhados ou assados.
- Leite e derivados: com baixo teor de gordura.
OBS: Se a diarreia for tão intensa de modo a ultrapassar mais de 6 evacuações por dia, procure o atendimento médico. 
 
 Orientações nutricionais para dislipidemias
Evitar:
1. Preparações que contenham maionese, creme de leite, muita manteiga ou óleo.
2. Preparações gordurosas, como feijoada, pizza, dobradinha e outras;
3. Frituras;
4. Salgadinhos industrializados;
5. Embutidos (salame, salsicha, linguiça);
6. Excesso de carne vermelha;
7. Açúcar;
8. Consumo de alimentos ultraprocessados (produtos alimentícios pronto para consumo ou para aquecer, como lasanha e pizza congelada, sorvete, biscoitos, hambúrguer industrializado, guloseimas e outros).
Recomendações:
1. Consumir frutas, verduras e legumes todos os dias;
2. Consumir aveia;
3. Consumir fontes de ômega 3, como peixes e linhaça.
4. Consumir fontes de ômega 9, como abacate e azeite.
5. Utilizar o mínimo de óleo, gordura, sal e açúcar ao temperar e preparar alimentos;
6. Preferir laticínios com menor teor de gordura, como leite/iogurte desnatado e queijo branco;
7. Preferir carnes brancas, como aves e peixe;
8. Não ingerir bebidas alcoólicas;
9. Praticar exercícios físicos.
 
Referência:
O’Malley, P. G., Arnold, M. J., Kelley, C., Spacek, L., Buelt, A., Natarajan, S., … Downs, J. R. (2020). Management of Dyslipidemia for Cardiovascular Disease Risk Reduction: Synopsis of the 2020 Updated U.S. Department of Veterans Affairs and U.S. Department of Defense Clinical Practice Guideline. Annals of Internal Medicine, 173(10), 822–829. doi:10.7326/m20-4648 
Orientações nutricionais para esteatose hepática
Evitar:
1. Preparações que contenham maionese, creme de leite, muita manteiga ou óleo.
2. Preparações gordurosas, como feijoada, pizza, dobradinha e outras;
3. Frituras;
4. Salgadinhos industrializados;
5. Embutidos (salame, salsicha, linguiça)
6. Excesso de carne vermelha;
7. Açúcar;
8. Consumo de alimentos ultraprocessados (produtos alimentícios pronto para consumo ou para aquecer, como lasanha e pizza congelada, sorvete, biscoitos, hambúrguer industrializado, guloseimas e outros).
Recomendações:
1. Consumir frutas, verduras e legumes todos os dias;
2. Utilizar o mínimo de óleo, gordura, sal e açúcar ao temperar e preparar alimentos;
3. Preferir laticínios com menor teor de gordura, como leite/iogurte desnatado e queijo branco;
4. Preferir carnes brancas, como aves e peixe;
5. Não ingerir bebidas alcoólicas;
6. Praticar regularmente atividade física orientada por um profissional.
Referência:
Bischoff SC, Bernal W, Dasarathy S, Merli M, Plank LD, Schütz T, Plauth M. ESPEN practical guideline: Clinical nutrition in liver disease. Clin Nutr. 2020 Dec;39(12):3533-3562. doi: 10.1016/j.clnu.2020.09.001..
Orientações nutricionais para fraquezas e desmaios para gestação
São sintomas comuns no início da gravidez e podem estar associados à hipotensão arterial ou hipoglicemia.
Evitar:
1. Jejum prolongado;
2. Intervalos grandes entre as refeições.
 
Recomendações:
1. Aumentar o fracionamento das refeições (6 a 8 refeições);
2. Diminuir o volume das refeições;
3. Utilizar o sal na alimentação em quantidade normal, como orientado e prescrito, exceto em casos de hipertensão arterial grave, que deverão ser avaliados individualmente.
Orientações nutricionais para gastrite
Evitar:
1. Café ou outras bebidas com cafeína;
2. Frituras e gorduras em excesso;
3. Álcool;
4. Tabagismo;
5. Refeições muito volumosas;
6. Ganho de peso;
7. Excesso de sal; 
8. Comidas apimentadas.
Recomendações:
1. Consumir alimentos fonte de fibras (frutas, legumes, verduras, aveia...);
2. Consumir alimentos fonte de ômega 3, como peixes e linhaça;
3. Diminuir o volume de suas refeições pode ajudar a reduzir os sintomas;
4. Comer com calma e atenção, e mastigar bem os alimentos;
5. Praticar regularmente atividade física orientada por um profissional;
6. Evitar longos períodos sem se alimentar;
7. Caso esteja muito estressado, considere buscar ajuda profissional (psicólogo e/ou psiquiatra).
Referências:
1) Kim MK, Ko BJ, Kim EY, Han BD, Cho KH. Fast Eating Speed Increases the Risk of Endoscopic Erosive Gastritis in Korean Adults. Korean J Fam Med. 2015 Nov;36(6):300-4. doi: 10.4082/kjfm.2015.36.6.300. 
2) Song JH, Kim YS, Heo NJ, Lim JH, Yang SY, Chung GE, Kim JS. High Salt Intake Is Associated with Atrophic Gastritis with Intestinal Metaplasia. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev. 2017 Jul;26(7):1133-1138. doi: 10.1158/1055-9965.EPI-16-1024.
3) Lim SL, Canavarro C, Zaw MH, Zhu F, Loke WC, Chan YH, Yeoh KG. Irregular Meal Timing Is Associated with Helicobacter pylori Infection and Gastritis. ISRN Nutr. 2012 Dec 30;2013:714970. doi: 10.5402/2013/714970. 
4) Krause - Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 13ª Edição, Ed. Elsevier, 2018. - SHILS ME et al.
Orientações nutricionais para hipercolesterolemia
Evitar:
1. Açúcar;
2. Biscoitos amanteigados/recheados, pão doce/recheado, croissant;
3. Tortas, bolos, sorvete, leite condensado e achocolatado;
4. Batata frita, pastel, coxinha, churros e frituras em geral;
5. Salgadinhos industrializados;
6. Excesso de farinha refinada;
7. Gordura visível na carne, bacon, toucinho...
8. Embutidos, como salame, presunto, mortadela, salsichas e linguiça;
9. Excesso de creme de leite, nata, manteiga;
10. Bebidas alcoólicas.
Recomendações:
1. Ingerir diariamente frutas, legumes e vegetais folhosos;
2. Utilizar farelo de aveia e linhaça;
3. Preferir carnes brancas, como de aves e peixes;
4. Preferir as preparações cozidas, assadas ou grelhadas;
5. Prefira laticínios desnatados e que não tenham adição de açúcares;
6. Utilizarazeite de oliva extravirgem;
7. Preferir alimentos integrais;
8. Realizar exercício físico regularmente.
 
Referência:
ATUALIZAÇÃO DA DIRETRIZ BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIAS E PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE – Arq Bras Cardiol 2017;
Orientações nutricionais para hipertensão
Evitar:
1. Tabagismo;
2. Bebidas alcoólicas;
3. Temperos prontos contendo sal e/ou glutamato monossódico;
4. Alimentos embutidos (calabresa, salame, presunto, mortadela e salsicha);
5. Conservas ricas em sódio, como de palmito, milho e champignon;
6. Açúcar;
7. Alimentos ultraprocessados (produtos alimentícios pronto para consumo ou para aquecer, como lasanha e pizza congelada, sorvete, biscoitos, hambúrguer industrializado, guloseimas e outros).
Recomendações:
1. Mantenha uma rotina de atividade física com orientação profissional;
2. Consuma diariamente frutas, verduras e legumes; 
3. Leia atentamente a tabela nutricional e lista de ingredientes para evitar alimentos que contenham glutamato monossódico ou excesso de sódio.
4. Prefira temperos naturais como salsa, cebolinha, coentro, hortelã, alecrim etc.;
5. Prefira alimentos cozidos, assados ou grelhados;
6. Consumir diariamente a quantidade de água estipulada em consulta;
7. Prefira laticínios com baixo teor de gordura e cereais que sejam integrais;
8. Prefira aves e peixes ao invés de carne vermelha;
9. Caso vá consumir alimentos em conserva, lave-os antes para retirar o excesso de sal.
Referência: 
Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, Mota-Gomes MA, Brandão AA, Feitosa ADM, et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq Bras Cardiol. 2021; 116(3):516-658
Orientações nutricionais para obesidade
Evitar:
1. Alimentos e bebidas que tenham açúcar;
2. Bebidas alcoólicas;
3. Alimentos ultraprocessados (produtos alimentícios pronto para consumo ou para aquecer, como lasanha/pizza congelada, sorvete, biscoitos, hambúrguer industrializado, guloseimas e outros);
4. Petiscar entre as refeições;
5. Molhos e preparações com excesso de gordura e óleo.
Recomendações: 
1. Mudar hábitos alimentares é fundamental para perder e manter seu peso;
2. A adesão ao plano alimentar é determinante para o resultado;
3. Torne suas escolhas saudáveis um hábito para toda a vida;
4. Consuma diariamente frutas, verduras e legumes;
5. Pratique regularmente atividade física, com orientação de um profissional;
6. Coma com calma e atenção, observando os sinais de saciedade;
7. Se as refeições principais forem realizadas fora de casa, opte por locais que ofereçam buffet a quilo, pois tendem a ter melhores opções de preparações;
8. Entenda os fatores que te trouxeram até seu estado atual e busque a ajuda de outros profissionais, como médicos e psicológicos.
Os dez passos para uma alimentação adequada e saudável (Guia Alimentar da População Brasileira):
1. Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação;
2. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias;
3. Limitar o consumo de alimentos processados;
4. Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados;
5. Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia;
6. Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados;
7. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias;
8. Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece;
9. Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora;
10.  Ser crítico quanto a informações orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas e comerciais.
Referências:
1) Wharton S, Lau DCW, Vallis M, et al. Obesity in adults: a clinical practice guideline. CMAJ. 2020;192(31):E875-E891. doi:10.1503/cmaj.191707
2) BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
Orientações nutricionais para picamalácia na gestação
Apetite incontrolável por substâncias não alimentares, como: tijolo, terra, sabonete, dentre outras. 
Causa: A causa é pouco conhecida, mas acredita-se que tenha associação com fatores psicológicos, culturais, nutricionais e fisiológicos.
Evitar:
1. O contato com a substância que desperta desejo;
Recomendação:
1. Quando a vontade pela ingestão por substâncias não alimentares vier, substitua a prática pela ingestão de alimentos de sua preferência;
2. Nunca se esqueça: substâncias não alimentares podem contribuir para o agravo de anemia, interferir na absorção de nutrientes, acarretar em doenças, como por exemplo parasitose, gerar uma intercorrência na gravidez ou até mesmo problemas ao concepto como: parto prematuro, baixo peso ao nascer e perímetro cefálico diminuído;
3. Caso seja necessário, não hesite em procurar ajuda psicológica para lhe auxiliar neste momento.
Orientações nutricionais para salivação excessiva na gestação
Sinal comum na gestação. Pode estar associada com ingestão de amido, estímulo dos ramos do trigêmeo, hipertonia vagal.
Causas: Psicológicas
Evitar:
1. Frituras, alimentos gordurosos;
2. O uso de temperos picantes;
3. Consumir produtos ricos em cafeína, como: café, refrigerantes e também chás com substâncias estimulantes, como por exemplo: chá verde, mate, preto, carqueja;
Recomendação:
1. Aumentar o fracionamento das refeições (6 a 8 refeições);
2. Diminuir o volume das refeições;
3. Deglutir a saliva;
4. Aumentar a ingestão hídrica;
5. Preferir utilizar, nas preparações, temperos naturais e suaves;
6. Quando houver a salivação excessiva, preferir alimentos sólidos e secos.
Orientações nutricionais para sarcopenia
Evitar:
1. Frituras;
2. Alimentos com crosta “queimadinha”;
3. Sedentarismo;
4. Ficar acima do peso;
5. Doces em excesso;
6. Bebidas alcoólicas.
Recomendações:
1. Dieta rica em frutas, verduras e legumes;
2. Usar nas preparações: limão, azeite de oliva, alho, cebola, pimentão, salsa, coentro, hortelã, manjericão, cebolinha, noz moscada, gengibre, tomate, orégano;
3. Consumir fontes de proteína ao longo do dia;
4. Preferir preparações cozidas;
5. Fazer treinamento de força, pelo menos 3x na semana, com orientação profissional;
6. Atingir a meta de hidratação estipulada em consulta;
7. Pegar sol diariamente;
8. Consumir alimentos fontes de ômega 3, como peixes e linhaça.
Referência: 
1) Ganapathy A, Nieves JW. Nutrition and Sarcopenia-What Do We Know? Nutrients. 2020 Jun 11;12(6):1755. doi: 10.3390/nu12061755. PMID: 32545408; PMCID: PMC7353446.
2) Mori H, Kuroda A, Ishizu M, et al. Association of accumulated advanced glycation end-products with a high prevalence of sarcopenia and dynapenia in patients with type 2 diabetes. J Diabetes Investig. 2019;10(5):1332-1340. doi:10.1111/jdi.13014.
Orientações nutricionais para sensação de plenitude na gestação
É comum em casos de gestação gemelar e também no último trimestre da gestação.
Causa: Compressão gástrica pelo útero aumentado.
Evitar:
1. Deitar-se logo após as refeições.
2. Comer em excesso e além do que o estômago consiga suportar.
Recomendação:
1. Aumentar o fracionamento das refeições (6 a 8 refeições);
2. Diminuir o volume das refeições;
3. Caso necessário, modificar a consistência das preparações para pastosa, principalmente no almoço e no jantar;
4. Preferir roupas amplas e confortáveis.
Orientações nutricionais para síndrome do ovário policístico (SOP)
Evitar:
1. Frituras;
2. Sedentarismo;
3. Excesso de peso;
4. Doces e açúcar;
5. Gordura saturada e trans;
6. Situações estressantes;
7. Bebidas alcoólicas.
Recomendações:
1. Dieta rica em frutas, verduras, legumes e fibras;
2. Usar nas preparações: limão, azeite de oliva, alho, cebola, pimentão, salsa, coentro, hortelã, manjericão, cebolinha, noz moscada, gengibre, tomate e orégano;
3. Dormir e acordar nos horários adequados;
4. Manter rotina de exercícios físicos;
5. Preferir alimentos assados, grelhados ou cozidos;
6. Dar preferência aos lanches e sobremesas compostas de frutas;
7. Preferir alimentos integrais;8. Atingir a meta de hidratação estipulada em consulta;
9. Mastigar bem os alimentos;
10. Consumir alimentos fonte de ômega 3, como peixes e linhaça.
Referência:
Barrea L, Frias-Toral E, Verde L, et al. PCOS and nutritional approaches: Differences between lean and obese phenotype. Metabol Open. 2021;12:100123. Published 2021 Sep 13. doi:10.1016/j.metop.2021.100123.

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