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Portifólio de Atividades _ N3 N2 N1

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Portifólio de Atividades
	Disciplina: Cuidado ao Idoso
	Período: 7º
	Nome: Samara Souza Pacheco
	Matrícula: 16022343
	Temas: Avaliação Global/Multidimensional da Pessoa Idosa
	Número: 3º, 1º e 2º
	
	Data: 03/04/2022
1. Paciente aposentado, sexo masculino, solteiro, 91 anos, residente no bairro do Areal, localizado na cidade de Águas Claras (DF). É o mais velho dentre três irmãos que moram na mesma residência - igualmente solteiros. A coleta dos dados foi realizada na varanda da residência do idoso; ambiente semelhante a uma garagem, que fazia parte de uma casa térrea. Em parte da varanda havia tijolos ordenadamente empilhados, juntamente com areia e materiais de reforma, os quais, segundo o entrevistado, foram organizados por ele e pelos irmãos e que seriam utilizados, também por eles próprios, em pequenos ajustes na estrutura da casa. A análise clínica do paciente revelou que ele não possuía nenhuma doença ou necessidade por uso de medicamentos. Abaixo encontram-se algumas informações da avaliação realizada:
a) Descreva os pontos positivos encontrados na avaliação multidimensional desse idoso de acordo com todos os domínios avaliados.
Resposta: Na avaliação de cognição, o MEEM tem como ponto positivo a aptidão mental que o paciente apresenta. Na escala de depressão, está dentro dos parâmetros e não apresenta depressão. No domínio 2, a acuidade auditiva é normal, seu estado nutricional é positivo também, pois o paciente está nutrido, na dimensão clínica do sono, apresenta-se normal, vacinação está em dia. É um idoso ativo fisicamente, sempre faz caminhadas, não houve quedas, não faz uso de álcool ou tabaco e não apresenta incontinência urinaria. 
b) Descreva os pontos negativos e/ou pontos de alerta encontrados na avaliação multidimensional desse idoso de acordo com todos os domínios avaliados.
Resposta: No domínio físico apresenta dores no joelho esquerdo, com risco de doenças osteoarticulares.
c) Cite três cuidados que devem ser prescritos a esse idoso, de acordo com a avaliação:
Resposta: Recomenda-se retirar os tijolos que pode facilitar uma queda, ou ao cair bater a cabeça, evitar usar materiais de fazer reforma e evitar fazer reformas, pois o risco de acidente no processo é grande. Durante as caminhadas que faz na evangelização, evitar lugares esburacados, escuros e escorregadiços. 
2. Paciente do sexo feminino, 60 anos de idade, parda, casada, evangélica, com mais de oito anos de escolaridade, ocupação com trabalhos domésticos e atividades sociais em grupos de caridade. Ela reside em casa térrea própria, com marido e filhos, e a renda familiar provém do trabalho do esposo. De acordo com o IVCF, a paciente obteve 23 pontos no questionário, tendo como classificação um alto risco de vulnerabilidade, o que exige uma avaliação mais ampliada. Nas oito dimensões avaliadas pelo IVCF, a paciente pontuou nos seguintes quesitos:
• Autopercepção da saúde regular ou ruim;
• Atividades de vida diária com dificuldade no que se refere a fazer compras e realizar pequenos trabalhos domésticos devido à sua saúde;
• Cognição prejudicada devido a esquecimentos que têm piorado nos últimos meses; • Humor desanimado e sem interesse nas atividades anteriormente prazerosas;
• Mobilidade dificultosa devido à capacidade muscular reduzida (perda de peso não intencional de mais de 6kg nos últimos seis meses);
• Duas quedas no último ano e dificuldade para caminhar para realizar atividades do cotidiano; • Comunicação prejudicada por problemas de visão;
• Comorbidades múltiplas com cinco ou mais doenças crônicas e uso regular de cinco ou mais medicamentos diferentes diariamente. A aplicação da AGA demonstrou os seguintes resultados nas dimensões avaliadas: Dimensão funcional:
• Teste timed up and go normal.
• Escala de Katz para atividades básicas de vida diária normal (banho, vestir-se, higiene pessoal, transferência, continência e alimentação).
Dimensão mental:
• Cognição: pontuação normal para o Mini Exame do Estado Mental.
• Humor: apresentou depressão de acordo com a Escala de Depressão Geriátrica Abreviada. 
Dimensão social:
• Suporte familiar e social: o Apgar familiar obteve escore sugestivo de uma família altamente funcional com suporte social adequado.
Dimensão clínica e comunicação:
• Paciente negou etilismo e tabagismo, não praticava atividade física, referiu situação vacinal em dia, audição normal, continência urinária e fecal, não utilizava órteses nem próteses.
• Apresentava déficit visual (catarata nos dois olhos), apneia do sono em tratamento e as seguintes comorbidades: hipertensão arterial sistêmica, diabetes melito tipo 2, dislipidemia, obesidade, artrose e reumatismo. Fazia uso de mais de cinco medicamentos para todas essas enfermidades, dentre eles, insulina NPH, Glifage XR®, losartana, anlodipino, atenolol, hidroclorotiazida, furosemida, espironolactona, cloridrato de clonidina, sinvastatina e ácido acetilsalicílico tamponado.
• A Mini Avaliação Nutricional (MAN) demonstrou risco de desnutrição. Apesar de a paciente apresentar IMC equivalente à obesidade, circunferências do braço e da panturrilha normais e consumo adequado de todos os grupos alimentares, houve perda ponderal involuntária intensa nos últimos meses e diminuição severa da ingestão alimentar por perda de apetite.
• Conforme a avaliação, a idosa apresentou-se sem déficit cognitivo, apesar do humor deprimido e com suporte social adequado dependente. No entanto, encontrou-se frágil, 68 dependentes, com alto risco de queda e em risco nutricional. Os aspectos que justificaram essa classificação foram: múltiplas doenças, polifarmácia, déficit visual, mobilidade reduzida, baixo envolvimento social, depressão, sono prejudicado, perda ponderal intensa, perda de apetite.
Quais seriam os cuidados necessários para cada problema identificado?
Resposta: Obesidade: assistência na redução de peso: controle de nutrição; controle hídrico; dieta prescrita: monitoramento nutricional. / Mobilidade dificultosa devido à capacidade muscular reduzida: avaliação do risco de queda; atenção aos calçados do paciente; exercícios físicos, em específico de força, equilíbrio e marcha; adaptação ou modificação ao ambiente doméstico. / Cognição prejudicada devido a esquecimentos que têm piorado nos últimos meses: controle de demência; controle de medicamento; controle do delírio; estimulação cognitiva; monitoração de eletrólitos; monitoração neurológica. / Déficit visual: monitorar as implicações funcionais da visão diminuída; auxiliar paciente a melhorar a estimulação de outros sentidos; aroma, sabor e textura dos alimentos); certificar-se de que os óculos ou lentes de contato do paciente têm prescrição atual. / Humor deprimido: determinar se o paciente apresenta risco de segurança para si ou para os outros; avaliação do humor; ajustar ou suspender as medicações que possam estar contribuindo para transtornos do humor; monitorar a capacidade de autocuidado; auxiliar o paciente a manter um ciclo normal de sono/vigília. / Padrão de sono prejudicado: controle de ambiente; posicionamento; terapia de relaxamento; aumento de segurança; apoio ao cuidador. 
3. Dona M.S., 78 anos, sem outras comorbidades, com a pele íntegra e a elasticidade preservada, foi internada para a realização de uma herniorrafia (cirurgia corretiva de hérnia) na clínica cirúrgica de um grande hospital. É independente para a realização das AVDs. Não apresenta limitação motora, cognitiva ou incontinência esfincteriana. Após algumas horas do procedimento e já ter feito a refeição de acordo com a prescrição e a tolerância, a paciente indicou a preferência de ida ao banheiro para as eliminações fisiológicas. A partir das informações do caso, qual seria a postura adequada do profissional de enfermagem? A fralda seria uma indicação à paciente?
Resposta: Já que a paciente não apresenta incontinência, o profissional de enfermagem deve sempre perguntar qual a preferência da paciente com base nas queixas apresentadas, e como ela já afirmou que prefere ir ao banheiro para suas eliminações, o uso dafralda não é necessário. 
4. Cuidadora familiar de 71 anos, ensino médio completo, evangélica, viúva, mãe de três filhos já casados e avó, aposentada há cinco anos, mora com o pai de 96 anos em apartamento alugado, amplo, ventilado, com vários cômodos, localizado em um bairro do centro de João Pessoa-PB. Relata que morava em outro estado e veio para cá em 2004 cuidar da mãe com diagnóstico de Alzheimer e que faleceu em 2008. Desde então, assumiu os cuidados com o pai, o qual veio a sofrer um acidente vascular cerebral em 2009, ficando restrito ao leito. Conta com a ajuda de duas pessoas que se revezam nos cuidados com o pai. Sente dificuldade para os cuidados mais complexos como o banho no leito uma vez que requer habilidades para movimentar e a alimentação por sonda nasogástrica, pois se preocupa com a manipulação da sonda e a introdução do alimento. O pai tem plano de saúde, embora tenha buscado o serviço de saúde pública (PSF) e afirma que o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) é muito importante, pois recebe as orientações quando tem dúvidas quanto ao cuidado. Dispõe em casa dos equipamentos necessários para o cuidado (tem cama hospitalar, cadeira de rodas e de banho). Desde que passou a cuidar do pai apresentou alteração na pressão arterial e atualmente é portadora de hipertensão, sente cansaço físico, cefaleia, queixa-se de dores no corpo, principalmente dores nas costas pelo esforço com as frequentes mudanças de decúbito do pai no leito. Há muito tempo não tem frequentado a igreja e isso a incomoda bastante. Diz gostar de trabalhos manuais, especialmente pintura, e que fazia antes do pai ficar acamado. Faz plano para retomar essas atividades, mas tem medo de se afastar do pai e este ter problemas na sua ausência. O pai não interage verbalmente embora dê sinais de que a compreende, em alguns momentos. Recebe poucas visitas de amigos e de familiares e ressente-se da falta de apoio dos irmãos que raramente vem ver o pai e diz que a irmã não ajuda porque tem o trabalho. Sente muitos momentos de solidão e, ao longo do processo de cuidado, tem experimentado momentos de medo, angústia, nervosismo e profunda preocupação. Ao mesmo tempo, afirma que, apesar de ter se afastado do convívio dos seus filhos e netos e de ter deixado sua vida em segundo plano, não tem dúvidas de que precisa cuidar do pai e para isso tem feito o melhor possível. Durante toda a entrevista demonstrou apreensão, tristeza e chorou por várias vezes. O pai, deitado em cama tipo hospitalar, tem aparência bem cuidada, e o quarto se apresenta limpo e bem-organizado.
Reflita sobre os problemas identificados, cite os possíveis riscos de adoecimento em relação à cuidadora e seu pai e faça um planejamento de intervenções necessárias:
Resposta: De início, já sabendo dos sentimentos relatados pela cuidadora, eu como enfermeira, ia utilizar a escala de depressão geriátrica, e já ia começar a traçar intervenções para o caso de um início de depressão. 
Processos familiares disfuncionais/ Risco de tensão do papel do cuidador/ Religiosidade prejudicada
Intervenções: estabelecimento de limites; grupo de apoio; terapia de grupo. / assistência na manutenção do lar; controle de energia; promoção de resiliência; cuidados durante o repouso do cuidador; promoção da integridade familiar; promoção do envolvimento familiar. / intermediação cultural; melhora do enfrentamento; promoção de esperança; controle do humor; manutenção do processo familiar; facilitação do processo de culpa. 
ATIVIDADE N1 PORTIFÓLIO 
1) Diante do exposto e do conteúdo aprendido em sala, discorra sobre os possíveis cuidados que podem ser prescritos a nível de promoção da saúde populacional para se tentar alcançar melhores índices qualitativos e quantitativos de longevidade (máx. 5 linhas).
Resposta: O envelhecimento é algo inevitável, porém há certas formas de atrasá-lo como alguns estudos mostraram. A principal forma de chegar na velhice com menos problemas é praticando atividade física e mantendo uma dieta menos calórica. É importante adequar a realidade do paciente na forma que ele deve se cuidar, ressaltando que esse cuidado deve ser feito ao longo da vida, para quando chegar na idade, manter o que foi conquistado. Uma caminhada de 2 a 3 vezes na semana, por 30 minutos, já colabora para uma vida mais ativa, evitar comer alimentos que tem alto índice de gordura ou açúcar, são pequenas coisas que geram resultados no envelhecimento ativo. 
ATIVIDADE N2 PORTIFÓLIO 
De acordo com o caso a seguir, responda as questões de números 2 e 3.
Mulher, 65 anos, obesa e diabética, é encaminhada com diagnóstico de pneumonia. Refere disfagia, tosse e xerostomia. Relata que quando engole mais rápido tem a sensação de que o alimento não desce e, às vezes, sente “voltar líquido na garganta”. Fez uso de omeprazol regularmente, sem melhora. Encontra-se triste, não quer comer devido à piora dos sintomas e também por período de stress familiar. Refere parada de eliminação de gazes e fezes há 48 horas e que já teve outros episódios semelhantes previamente. Ao exame, o abdome encontra-se distendido e com dor à palpação. Na avaliação específica, foi verificada perda involuntária de urina ao tossir ou espirrar, ao sentar-se e levantar-se e ao segurar peso. A paciente nega desejo súbito de urinar.
2) Quais as mudanças fisiológicas que podem provocar as complicações clínicas e sintomas relatados pela idosa?
Alterações fisiológicas
· Disfagia
· Xerostomia 
· Refluxo
· Abdômen distendido e dor a palpação
· Incontinência urinária 
· Constipação 
· Obesidade 
· Diabética 
· Pneumonia 
 Complicações clínicas 
· Risco de desnutrição 
· Desidratação 
· Risco de infecções respiratórias e necessidade de maior esforço inspiratório e expiratório 
· Pelo estresse familiar, incontinência urinária
3) Após o longo do tratamento, a idosa apresentou dificuldade em comparecer aos retornos de avaliação, pois não se sentia segura para sair de casa sozinha, relatando desequilíbrio e quatro episódios de queda da própria altura nos últimos seis meses. Identifique três alterações relacionadas ao processo de envelhecimento que interferem no equilíbrio corporal e que podem ter ocasionado esses episódios de queda. 
Resposta: Perda de massa muscular, redução da densidade óssea, diminuição da capacidade regenerativa da cartilagem articular.
4) Com o envelhecimento, surgem também alterações fisiológicas em todos os principais sistemas do corpo. Cite cinco alterações fisiológicas relacionadas ao envelhecimento e três possíveis cuidados para cada alteração dessas, no intuito de prevenir complicações, acidentes, doenças e agravos.
 I- perda de massa muscular: atividade física ao longo da vida para adquirir massa muscular e não ser tão afetado nesse quesito.
 II- diminuição no número de fibras elásticas e colágenas: fazer uso de produtos de pele que hidratem e protejam da poluição e exposição solar no rosto e no corpo, além de ingerir alimentos ricos em colágenos. 
 III- perda de dentes: ida frequente ao dentista para exames de rotinas, fazer uso de fio dental e escovação frequente após alimentação, de maneira correta para não ter efeito contrário. 
 IV- baixa absorção de cálcio (osteoporose): buscar alimentos naturais ao longo da vida ricos em cálcio, porém sem exagero, pois o excesso causa hipercalcemia, acarretando em outros problemas de saúde, importante realizar exames de sangue para analisar a quantidade de cálcio no sangue. 
 V- poliúria: evitar beber água durante a noite para não sentir vontades frequentes de idas ao banheiro, e levantar no escuro que pode ocasionar uma queda e maiores complicações. 
Samara Souza Pacheco, 16022343
Profa. Dra. Taciana Silveira Passos

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