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E-book 1 - Conforto ambiental e Luminotécnica

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15/05/2022 15:47 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=oYrZkfpspQ4MxBQ1K08YyA%3d%3d&l=%2b9wJN6jbb4AdVz%2bpAiUcLw%3d%3d&cd=p… 1/39
CONFORTO AMBIENTAL ECONFORTO AMBIENTAL E
LUMINOTÉCNICALUMINOTÉCNICA
CONFORTO AMBIENTAL ECONFORTO AMBIENTAL E
LUMINOTÉCNICALUMINOTÉCNICA
Autor: Me. Lil ian Cristine Witicovski Guinoza
Revisor : Fernanda Delmutte de Andrade
IN IC IAR
15/05/2022 15:47 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=oYrZkfpspQ4MxBQ1K08YyA%3d%3d&l=%2b9wJN6jbb4AdVz%2bpAiUcLw%3d%3d&cd=p… 2/39
introdução
Introdução
O ato de projetar em arquitetura vai muito além das questões formais, plásticas
e do programa de necessidades. As fases iniciais, de concepção e
desenvolvimento de projetos, representam os menores custos para o
empreendimento, entretanto, as decisões tomadas nesse processo irão
in�uenciar as fases subsequentes de produção e o ciclo de vida do edifício. A
inserção do novo projeto ultrapassa as fronteiras dos limites do terreno e a
preocupação com a sustentabilidade faz com que os arquitetos considerem a
cidade e o futuro dela. É preciso ter o conhecimento holístico de materiais e
processos construtivos, entender que o envoltório é importante para a
e�ciência energética e qualidade ambiental dos usuários, e que essas decisões
são capazes de alterar a estrutura formal do projeto.
15/05/2022 15:47 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=oYrZkfpspQ4MxBQ1K08YyA%3d%3d&l=%2b9wJN6jbb4AdVz%2bpAiUcLw%3d%3d&cd=p… 3/39
A arquitetura sempre foi desenvolvida para satisfazer às necessidades da
sociedade. Nos primórdios, sua função era de ser um abrigo seguro para
proteger os seres humanos das intempéries climáticas. Com o passar do
tempo, mais exigências surgiram e a arquitetura deixou de ter a função de ser
apenas um abrigo e, atualmente, melhores condições de habitabilidade
também são essenciais. Sendo assim, o conforto ambiental é indispensável ao
projetar e construir uma edi�cação. “O conforto ambiental é composto pelo
conforto visual, acústico, lumínico e térmico. Estudos revelam que para que
ocorra uma boa qualidade e produtividade no trabalho, o conforto ambiental é
essencial” (OLIVEIRA, 2016, p.08).
A palavra acústica vem do grego akoustikos e signi�ca a ciência do som. Estudar
e entender os fenômenos do som é essencial para que a arquitetura promova
um bom conforto acústico nas edi�cações. O desconforto acústico em uma
edi�cação residencial é prejudicial aos usuários, podendo trazer consequências
na vida social e efeitos emocionais, uma vez que podem �car o tempo inteiro
preocupados em não fazer barulho para não incomodar o vizinho, além de ser
extremamente desconfortável escutar conversas e intimidades dos outros
moradores. Pensar no bem-estar sonoro somente após a �nalização da
Arquitetura e ProjetosArquitetura e Projetos
AcústicosAcústicos
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construção é mais dispendioso e trabalhoso e, em alguns casos, pode ser até
impossível fazê-lo. Sendo assim, é essencial que o os arquitetos pensem nesse
item ainda na fase de projeto (OLIVEIRA, 2016).
O som é a sensação produzida no sistema auditivo e ruído é um som
indesejável, em geral de conotação negativa. Sons são vibrações das partículas
do ar que se propagam a partir de estruturas vibrantes, mas nem toda
estrutura que vibra gera som. Em níveis su�cientemente elevados, podem
causar perda da audição e aumento da pressão arterial (efeitos �siológicos),
incômodos (efeitos psicológicos), por exemplo, perturbação do sono, estresse,
tensão, queda de desempenho, interferência com a comunicação oral (BISTAFA,
2018).
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As casas brasileiras, principalmente as do período colonial, possuíam uma
mesma aparência. As casas eram compridas, geminadas, com cômodos
en�leirados e as suas construções eram feitas no limite do lote, sem áreas
livres, como os jardins. A qualidade acústica nas casas do período colonial não
se fazia presente, tanto entre as unidades habitacionais vizinhas, totalmente
sem privacidade, quanto pelo desenho da planta baixa e a con�guração das
meias-paredes entre os cômodos.
saiba mais
Saiba mais
Mesmo que esta poluição não se acumule no
meio ambiente, como a poluição do ar ou a
poluição da água (rios e mares), a poluição
sonora está em todos os ambientes,
principalmente nos grandes centros urbanos e
pode causar danos irreversíveis à saúde.
Todos nós estamos sujeitos e, quanto mais
idoso ou com alguma doença associável, mais
suscetíveis estas pessoas estão. Um ruído
acima de 50 decibéis é considerado prejudicial
à comunicação, acima de 55 decibéis pode
causar estresse, e a exposição diária de 75
decibéis pode causar perda auditiva, segundo
a Organização Mundial da Saúde, conforme
citado no vídeo. O vídeo apresenta outras
atividades cotidianas e os seus respectivos
decibéis. Um item importante para a
construção civil e que envolve adequações
físicas no interior dos ambientes é referente
aos restaurantes e bares, que devem ter
adequações acústicas. O vídeo apresenta
como exemplo o Programa Silêncio Urbano
(PSIU), da Prefeitura de São Paulo.
ASS I ST IR
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Como exemplo, casas do Pelourinho em Salvador -   Bahia, primeira capital
brasileira, e casas do centro histórico de Paraty - Rio de Janeiro.
A Revolução Industrial se caracterizou por uma época de surgimento de novos
materiais, como exemplo o vidro, que foi muito importante para a entrada de
luz natural no interior das casas. A divisão funcional dos cômodos e do
deslocamento dos limites dos lotes contribuiu signi�cativamente para a
melhoria acústica, por um outro lado, as grandes aberturas nas fachadas
acarretaram um aumento da entrada do ruído externo nas residências.
Figura 1.1 - Pelourinho, Salvador. 
Fonte: Carlos Frederico Sant Anna Pinheiro / 123RF.
Figura 1.2 - Paraty, Rio de Janeiro 
Fonte: Carlos Frederico Sant Anna Pinheiro / 123RF.
15/05/2022 15:47 Ead.br
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A localização na qual uma edi�cação é inserida re�ete-se como um dos
principais agravantes dos impactos negativos gerados pelos ruídos no interior
dessa edi�cação (FERREIRA; SOUTO; SPÍNOLA, 2019).
A parede de vedação de uma casa é uma das principais proteções contra o
ruído aéreo. Por esse motivo, é primordial para a compreensão do
desempenho acústico da moradia brasileira (DUARTE; VIVEIROS, 2007). Veremos
mais adiante os conceitos de ruídos.
As edi�cações começaram a ser verticalizadas por in�uência dos Estados
Unidos, morar em um arranha-céu era o sonho de consumo da classe média.
No �nal do século XIX, a qualidade do isolamento acústico nas residências
brasileiras sofreu ainda mais com o adensamento urbano, as construções se
tornaram mais leves, �cando mais expostas aos ruídos externos, que a cada dia
crescem mais com o aumento dos automóveis. Outras fontes de ruído são
geradas ao longo das instalações prediais e até mesmo com o caminhar das
pessoas dentro do apartamento.
saiba mais
Saiba mais
Poluição sonora.
Estresse, mau humor, nervosismo e ansiedade
podem ser sintomas gerados por ruídos
intensos. Imagine conviver com o ruído de
locomotivas diariamente. Essa situação
aconteceu com moradores de São Carlos e
Ibaté, cidades do interior de São Paulo. Os
valores permitidos pela legislação ambiental
são de 80 decibéis e os ruídos produzidos
pelas locomotivas são superiores, dessa
forma, os moradores acionaram o Ministério
Público Federal e a empresa responsável terá
que se adequar à legislação.
ASSI ST IR
15/05/2022 15:47 Ead.br
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Eric Brandão (2018), em seu livro Acústica de Salas, orienta o processo de
projeto acústico de forma qualitativa e quantitativa, traçando diretrizes para
sua elaboração. Um ponto de partida pode estar relacionado aos limites gerais
das dimensões dos ambientes, como as testadas do terreno a ser implantada a
edi�cação. A seguinte etapa consiste em um estudo do ruído ambiental, ou
seja, aquele causado pela vizinhança (meio externo), que será útil para avaliar a
necessidade de isolamento acústico no interior da edi�cação (SILVA, 2019).
Materiais e o Projeto
Devido ao adensamento urbano e à verticalização das construções, os sistemas
de piso passaram a ter grande importância no conforto acústico, pois suas
características e composição contribuem para a qualidade acústica (NUNES;
ZINI; PAGNUSSAT, 2014).
saiba mais
Saiba mais
Como resolver a incômoda poluição sonora?
A poluição sonora está em todos os ambientes
e nas grandes cidades. No entanto, é possível
ter soluções para a diminuição desses ruídos
externos (buzinas, escapamentos de veículos,
martelada de construções vizinhas, latido de
cachorros etc.), que são conseguidas a partir
de boas escolhas de materiais construtivos,
principalmente nos elementos de fachadas.
Veja o exemplo que este vídeo traz com bons
resultados em portas e janelas com a
instalação de esquadrias de PVC, garantindo,
assim, um ambiente mais silencioso.
ASS I ST IR
15/05/2022 15:47 Ead.br
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Interferem na qualidade acústica fatores como: o projeto arquitetônico, a
execução das estruturas de fechamentos (pisos, paredes, esquadrias e teto) e
as práticas dos seus usuários (FERREIRA; SOUTO; SPÍNOLA, 2019).
Os materiais que compõem as camadas dos sistemas de piso apresentam
características diversi�cadas, com inúmeras possibilidades de combinações. E,
juntamente com a execução, de�nirão sua qualidade frente ao isolamento
acústico (NUNES; ZINI; PAGNUSSAT, 2014).
Se um material retém uma quantidade maior de ondas sonoras,
transformando-as em energia térmica, dizemos que ele tem boa
absorção acústica. Se uma onda sonora for absorvida em grande
parte por um material, pouco restará para ser re�etido ou
transmitido. Se o material re�ete grande parte da energia sonora
incidente, evitando que ela seja transmitida de um meio para o
outro, caracteriza-se como um bom isolante acústico (CARVALHO,
2006, p. 47).
De acordo com esse conceito, podemos concluir que um material que re�ita
uma grande parte das ondas sonoras será um bom isolante e,
consequentemente, um mau absorvente (CARVALHO, 2006).
Um dos maiores anseios da engenharia é tornar as construções cada vez mais
sustentáveis. A busca por soluções mais leves, econômicas e de rápida
execução traz consigo a necessidade de adaptações (BONISSON; GAVA; RAMOS,
2017).
Segundo Radavelli (2014), o quantitativo do quanto se perde de energia sonora
através dos materiais de construção é a perda de transmissão (PT) ou índice de
redução sonora, ou seja, é a redução de energia sonora quando transmitida de
um meio para o outro.
. Três fatores enfatizam a classi�cação PT de um material de construção, veja
no infográ�co a seguir. As ilustrações são do livro Beabá da Arquitetura, de
Souza, Almeida e Bragança (2012).
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Quando se trata de materiais leves, pouco densos e porosos é notada a boa
capacidade de absorção, impedindo a re�etividade de ondas sonoras (JADIR;
LIMA, 2009).
praticar
Vamos Praticar
Segundo Carvalho (2006), quando uma onda sonora incide sobre um obstáculo, gera
três situações distintas: uma parte dela é transmitida através do material; outra parte
é absorvida pelo obstáculo; e o restante é re�etido.
Massa
em geral, quando mais pesado e denso um
corpo, Maior sua resistência à transmissão
de sons.
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CARVALHO, R. P. Acústica arquitetônica . Brasília: Thesaurus, 2006.
Observe a imagem e indique qual a alternativa é correspondente às situações
descritas por Carvalho (2006).
a) A – Raio incidente. B – Porção re�etida. C – Porção absorvida. D – Porção
transmitida.
b) A – Porção re�etida. B – Raio incidente. C – Porção absorvida. D – Porção
transmitida.
c) A – Porção re�etida. B – Porção absorvida. C – Raio incidente. D – Porção
transmitida.
d) A – Raio incidente. B – Porção transmitida. C – Porção re�etida. D – Porção
absorvida.
e) A – Raio incidente. B – Porção re�etida. C – Porção transmitida. D – Porção
absorvida.
Quanto menos robustas as estruturas, piores suas condições de conforto e
maior a atenção a ser dada a projetos complementares que visem suprir tal
perda (BONISSON; GAVA; RAMOS, 2017).
Fonte:  Adaptado de Souza, Almeida e Bragança
(2012, p. 36).
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Os materiais convencionais da construção civil como os blocos cerâmicos, de
concreto e o concreto armado possuem certa característica isolante, nem
sempre su�ciente para determinadas aplicações em que se necessite de
elevado grau de atenuação (CATAI; PENTEADO; DALBELLO, 2006).
Os materiais não convencionais são desenvolvidos especialmente para isolar
acusticamente diferentes ambientes. Geralmente, possuem algumas vantagens
térmicas. Como: lã de vidro; lã de rocha; vermiculita; espumas elastoméricas;
�bra de coco etc. (CATAI; PENTEADO; DALBELLO, 2006).
Dessa forma, o condicionamento acústico está relacionado com materiais de
acabamento das superfícies do ambiente interno (piso, teto e paredes), índices
de absorção dessas superfícies e ao seu volume interno (FERREIRA; SOUTO;
SPÍNOLA, 2019).
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De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção - CBIC (2013), a
Norma de Desempenho ABNT NBR 15.575/ 2013 traz para o desenvolvimento
dos empreendimentos residenciais preocupações com o fator qualidade do
edifício entregue aos usuários, conforme matriz da norma apresentada na
Figura 1.3. 
Norma de DesempenhoNorma de Desempenho
NBR 15575NBR 15575
Figura 1.3 - Matriz da norma. 
Fonte: CBIC (2013, p. 6).
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Na matriz é possível observar o desempenho acústico, térmico e lumínico como
requisitos dos usuários.
A norma 15575 aplica-se a edi�cações habitacionais com qualquer
número de pavimentos. O texto normativo apresenta as ressalvas
necessárias no caso de exigências aplicáveis somente para
edi�cações de até cinco pavimentos. A norma não se aplica a: obras
já concluídas / construções pré-existentes; obras em andamento na
data da entrada em vigor da norma; projetos protocolados nos
órgãos competentes até a data da entrada em vigor da norma;
obras de reformas ou retro�t; edi�cações provisórias (CBIC, 2013, p.
30 - 31).
Os ruídos gerados nas edi�cações de múltiplos pavimentos podem ser
originados de distintas fontes, classi�cados como ruído aéreo ou ruído
estrutural (BONISSON; GAVA; RAMOS, 2017).
A NBR 15575 estipula critérios para a atenuação acústica dos ruídos de
impactos aplicados às lajes de piso e para a isolação do som aéreo dos pisos e
do envelope da construção (fachadas e coberturas) (CBIC, 2013).
praticar
Vamos Praticar
Leia o trecho a seguir:
Isolar o barulhoe ruídos externos em uma edi�cação é um item
fundamental para proporcionar conforto e bem-estar aos seus usuários. E
o sistema Steel Frame é campeão neste quesito. Com uma camada de lã de
vidro de apenas 50 mm já é possível isolar 45 dB, valor aceito para
qualquer tipo de parede, segundo as normas técnicas brasileiras. Se
formos comparar uma parede em Steel Frame com 140 mm (ou 14 cm) de
15/05/2022 15:47 Ead.br
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espessura, obtemos um isolamento de 60 dB. Para obter este mesmo nível
de isolamento em uma parede de alvenaria convencional, seria necessária
uma parede de 200 mm de espessura (ou 20 cm).
Fonte: 10 vantagens do Steel Frame (2017).
O texto faz referências sobre os valores recomendados de decibéis para os materiais
de construção. Qual a norma de desempenho que contempla esses índices? Assinale
a norma correta:
a) ABNT 8196.
b) ABNT 9050.
c) ABNT 6492
d) ABNT 15575
e) ABNT 5626
O ruído aéreo é a perturbação do ar que faz vibrar aos elementos construtivos,
convertendo-os em emissores acústicos. É recebido pelo ar e transmite-se por
via aérea ou estrutural (MOTA; ALVES; GARAVELLI, 2019).
Os sons gerados pela conversa humana ou por instrumentos musicais são
exemplos de ruídos aéreos produzidos nas edi�cações (BONISSON; GAVA;
RAMOS, 2017).
A transmissão do ruído de um ambiente para outro se faz de três
maneiras distintas: pela passagem direta via parede ou painel; pela
passagem indireta via �anqueamento, pelas frestas próximas a
pilares, lajes e/ou paredes con�uentes; por janelas, aberturas, portas,
dutos de ar, tubos de água, eletrodutos, ou por entreforros e
entrepisos  (SILVA, 1997 apud FERRAZ, 2008,  p. 8).
O ruído estrutural é, em geral, produzido por vibrações (impacto em pisos,
motores, elevadores, ruído hidráulico etc.) nos elementos da edi�cação –
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paredes, pisos, coberturas, entre outros (BONISSON; GAVA; RAMOS, 2017). É
produzido por excitação mecânica de um elemento sólido que se converte em
emissor acústico e transmite em forma de vibração pelos elementos sólidos até
chegar ao receptor por via aérea (MOTA; ALVES; GARAVELLI, 2019).
Como exemplo de ruído estrutural   temos a queda de objetos sobre o piso,
citado por Mota, Alves e Garavelli (2019), ou exemplos citados por Bonisson,
Gava e Ramos (2017): quando um prego está sendo a�xado na parede ou uma
pessoa caminha sobre o piso.
O choque entre elementos sólidos constitui a principal fonte da irradiação em
sistemas construtivos (MOTA; ALVES; GARAVELLI, 2019).
O ruído de impacto depende das características do objeto causador
de impacto e do sistema do piso. Se o piso e o objeto que cair sobre
ele tiver alta rigidez, o ruído resultante será signi�cativo, de
curtíssima duração, predominando as altas frequências. Se o piso
for coberto por uma superfície de material resiliente* e o objeto que
cair sobre ele for também resiliente, o ruído de impacto será
reduzido, entretanto sua duração será mais prolongada. (*Material
resiliente – material com alta �exibilidade, elasticidade, ou seja, após
cessada a deformação, volta ao seu estado original) (FERRAZ, 2008,
p. 15).
reflita
Re�ita
Com base no que já estudamos até aqui você acredita que as
construções �caram mais caras? Será que houve um acréscimo
monetário para o atendimento das normas?
Fonte: Elaborado pela autora.
15/05/2022 15:47 Ead.br
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O ruído de fundo é o som residual presente em qualquer ambiente, pois não
há espaços com completo isolamento acústico (MOTA; ALVES; GARAVELLI,
2019).
A norma NBR 15575 não �xa critérios de conforto acústico, como
por exemplo “a máxima intensidade sonora admitida para o
repouso noturno”, o que é tratado na norma NBR 10152 –“Acústica -
Medição e avaliação de níveis de pressão sonora em ambientes
internos às edi�cações. Também não compreende a forma de
quanti�car níveis de ruído externos a edi�cação, assunto pertinente
a norma NBR 10151 –“Acústica - Medição e avaliação de níveis de
pressão sonora em ambientes externos às edi�cações (CBIC, 2013, p.
156).
Ao entender como o som se propaga e a origem das fontes de ruído, é possível
conceber projetos arquitetônicos com qualidade ambiental que proporcione ao
usuário um maior conforto (acústico, térmico e lumínico) e bem-estar.
Lembrando que o projeto deve atender também as diretrizes de programa de
necessidades, legislação municipal e estadual, funcionalidade e estética.
praticar
Vamos Praticar
Segundo Bistafa (2018, p. 301), sons gerados por pisadas e queda de objetos sobre
lajes provocam grande desconforto em prédios de apartamentos, por serem ouvidos
claramente pelo vizinho de baixo. Isto ocorre porque se trata de uma e�ciente
excitação por contato, em que a laje se torna um irradiador de energia sonora em
ampla faixa de frequências, devido ao movimento vibratório induzido pela excitação
localizada.
15/05/2022 15:47 Ead.br
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Essa vibração é conhecida como ruído:
a) Ruído de impacto
b) Ruído aéreo
c) Ruído de fundo
d) Ruído ambiental
e) Ruído branco
15/05/2022 15:47 Ead.br
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Reverberação consiste no prolongamento necessário de um som produzido, a
título de sua inteligibilidade em locais mais afastados da fonte produtora. Isso
se dá basicamente em recintos fechados (CARVALHO, 2006).
Eco é o fenômeno que acontece quando o som, re�etido por uma ou mais
superfícies, retorna a um mesmo receptor num intervalo de tempo maior que
1/15 de segundo. Em recintos fechados, se o prolongamento do som
(reverberação) for além do necessário, teremos um eco estabelecido
 (CARVALHO, 2006).
O Tempo de Reverberação (TR) é o tempo necessário para que o som decaia 60
dB. Ele pode ser aferido por meio de duas técnicas diferentes: o ruído
interrompido e o ruído impulsivo. Para a avaliação utilizando o ruído
interrompido, além dos equipamentos de medição, é necessário levar a campo
os equipamentos de geração do ruído rosa. O ruído interrompido pode ser
realizado através do estouro de balões ou disparos com arma de festim (MOTA;
ALVES; GARAVELLI, 2019).
Wallace C. Sabine foi o realizador dos primeiros experimentos consistentes em
acústicas de salas. Na época, no começo do século XX, Sabine relacionou o
Tempo de ReverberaçãoTempo de Reverberação
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tempo que a energia sonora levava para decair a 1 milionésimo da energia de
estado estacionário ao volume da sala e à sua quantidade de absorção média.
Esse tempo de decaimento Sabine chamou de “tempo de reverberação”. É
importante notar que o tempo de reverberação apresenta a velocidade com a
qual se realiza o processo de decaimento da energia sonora e não a duração da
reverberação audível, que depende da energia da fonte sonora e do nível de
ruído de fundo existente na sala (BRANDÃO, 2018).
Uma das grandes contribuições de Sabine foi estabelecer, em 1896, uma
relação entre tempo de reverberação e absorção sonora, dada por:
sendo V o volume do recinto, dado em m³ (metros cúbicos), A o tamanho do
recinto em m² (metros quadrados), resultando em T 60, dado em segundos.
Assim como a absorção sonora, o tempo de reverberação varia conforme a
frequência. O tempo de reverberação será longo em recintos com pouca
absorção sonora e curto em recintos com muita absorção sonora (BISTAFA,
2018).
O TR medequanto tempo a densidade de energia (ou o quadrado do valor
e�caz da pressão sonora) leva para decair 60 decibéis (dB), por isso chamado
de T 60. A equação demonstra ainda que o T 60 é proporcional ao volume da
sala e inversamente proporcional à quantidade de absorção distribuída na sala
 (BRANDÃO, 2018).
É importante que o TR seja compatível com o tipo de uso de determinado
recinto. Um TR longo é inadequado para recintos destinados à palavra falada,
tais como sala de aula, salas de conferência e teatros para drama, pois o som
re�etido permanece no recinto na forma de reverberação por tempo maior que
o ideal, interferindo no som direto e reduzindo sua inteligibilidade. Assim,
devem-se projetar salas destinadas a comunicação através da fala com TR
curtos (BISTAFA, 2018).
= 0, 161 S,T60
V
Arecinto
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Por outro lado, em salas de concerto a reverberação é até certo ponto
necessária, a �m de imprimir qualidade acústica à música orquestral, sendo
então recomendados TR mais longos nessas salas. A Figura 1.4 fornece TR
recomendados para recintos destinados a diversos usos (BISTAFA, 2018).
Exemplo de Cálculo - Tempo de
Reverberação
Vamos praticar o TR. Como vimos no texto introdutório, a atividade
desenvolvida no espaço deve ser levada em consideração. Assim, escolhemos
um espaço educacional, uma sala de aula. A dimensão do ambiente será de 4,0
metro de comprimento e 6,0 metros de largura.
Área do ambiente será comprimento x largura = metros quadrados.
Assim, temos: 4,0m x 6,0m = 24m², que é correspondente à área de
PISO e de FORRO.
A altura do forro (pé direito) será de 2,4 metros e o nosso ambiente possui 4
paredes. Agora calcularemos as áreas individuais de cada parede.
Figura 1.4 - Tempos de reverberação recomendados em 500 Hz para recintos
destinados a diversos usos. 
Fonte: BISTAFA (2018, p. 160).
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PAREDE 1 tem as seguintes dimensões: 4,0m (comprimento) x 2,4m
(pé-direito) = 9,6m² de alvenaria.
PAREDE 2: 6,0m (largura) x 2,4m (pé-direito) = 14,4m² , porém, nessa
parede há uma porta de madeira com as seguintes dimensões: 0,8m
(largura) x 2,10m (altura) = 1,68m². Então, para sabermos a área da
parede com alvenaria, devemos diminuir o valor da porta = 14,4m
(parede total) - 1,68m (porta)  = 12,72m²
PAREDE 3 tem dimensão igual a da PAREDE 1, no entanto, temos uma
janela com a seguinte dimensão: 2,0m (comprimento) x 1,0m (altura) =
2,0m². Assim, teremos de  área de alvenaria a área total menos a área
da janela: 9,6m - 2,0m = 7,6 m².
PAREDE 4 tem área igual a da PAREDE 2: 14,4m².
Para cada parede, piso e forro, é necessário determinar o tipo de material
construtivo.
Os coe�cientes de absorção (alfa da fórmula de sabine) foram retirados da
Tabela 2 da NBR 12179/1992 para a frequência de 500 Hz. Paredes em alvenaria
com reboco liso = 0,02. Porta de madeira (fechada) = 0,06.Vidraça de Janela =
0,03. Piso (revestimento de pedras sintéticas)= 0,05. Teto em concreto rebocado
e pintado = 0,02.
Conforme a fórmula, o somatório é calculado pela multiplicação da área das
paredes pelos coe�cientes de cada material nas frequências 500 Hz.
PAREDE 1: 9,6m² (área) x 0,02 (coe�ciente alvenaria com reboco liso)
=0,192.
PAREDE 2: 12,72m² (área) x 0,2 (coe�ciente alvenaria com reboco liso) =
0,2544 + 1,68 (área porta de madeira) x 0,06 (coe�ciente porta de
madeira fechada) = 0,1008.
PAREDE 3: 7,6m² (área)  x 0,02 (coe�ciente alvenaria com reboco liso) =
0,152 + 2,0 (área janela) x 0,03 = 0,06.
PAREDE 4: 14,4m² (área) x 0,2 (coe�ciente alvenaria com reboco liso) =
0,288.
PISO: 24m² (área) x 0,05 (coe�ciente piso) = 1,2.
FORRO: 24m² (área) x 0,02 (coe�ciente concreto pintado) =0,48.
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Somatório de todas as áreas x coe�ciente = P1 + P2 + P3+ P4 + Piso + Forro.
0,192 + (0,2544 +  0,1008) + (0,152 + 0,06) + 0,288 + 1,2 + 0,48 = 2,7272
Volume da sala = comprimento x largura x pé direito = 4,0 m x 6,0 m x 2,4 m =
57,6m³
Observação - os cálculos consideraram a sala de aula vazia.
= ,T60
0,161xV
 Arecinto x S 
= ,T60
0,161 x 57,6
2,7272
= 3, 4004 segundosT60
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O projeto acústico tem como objetivo proporcionar isolamento e a absorção
dos ruídos internos e externos. O ideal é que na edi�cação não haja ruído
prejudicial à saúde, proporcionando uma distribuição homogênea do som   e
permitindo uma comunicação compreensível (SILVA; WOELFFEL, 2016).
O ruído gerado pela circulação de veículos, crianças brincando no
playground e música alta no apartamento vizinho são causas de
desentendimentos e de estresse. Por isso, faz-se necessária a
adequada isolação acústica por parte de fachadas, coberturas, entre
pisos e paredes de geminação (CBIC, 2013, p. 153).
Outro fator é a importância do tratamento do isolamento acústico em relação
às fontes sonoras que se farão presentes no interior do ambiente e em relação
ao exterior, devido à necessidade de garantir as atividades do edifício sem
infringir o conforto da vizinhança nos arredores do terreno (SILVA, 2019).
Para a qualidade do ambiente, é necessário estar atento às novas tecnologias
construtivas disponíveis no mercado e que estão de acordo com os
desempenhos solicitados pelas normas.
Condicionamento -Condicionamento -
Tratamento AcústicosTratamento Acústicos
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Isolamento Acústico
Quando uma parede, janela, teto ou piso são submetidos a uma variação de
pressão sonora, eles são forçados a vibrar. Essa vibração é controlada
principalmente pela massa da superfície, pois, em geral, quanto maior a massa,
menor a capacidade de vibração. A importância da massa do material, no
entanto, varia com a frequência sonora. Os sons de baixa frequência são mais
difíceis de serem isolados do que os de alta frequência. Na redução de ruídos
aéreos, os materiais absorventes podem ser utilizados com controladores do
tempo de reverberação e redutores de ruído de fundo (SOUZA; ALMEIDA;
BRAGANÇA, 2012).
O isolamento sonoro de uma parede é função de sua massa, rigidez e
amortecimento. Para uma parede simples, quanto maior a massa, maior tende
a ser sua capacidade de isolamento acústico. A capacidade de isolamento é
medida pela Perda de Transmissão (PT) dada em dB. Em geral, pode-se dizer
com algum grau de aproximação que dobrar a densidade super�cial de uma
parede faz com que o PT aumente em 6.0 dB (BRANDÃO, 2018).
O isolamento acústico pode ser de�nido como sendo as medidas arquitetônicas
que facultam a redução do nível de ruído gerado em um ambiente para o
ambiente vizinho, separados por um painel, barreira ou parede divisória
(BONISSON; GAVA; RAMOS, 2017).
O isolamento acústico dos ruídos aéreos urbanos é alcançado tanto por meio
do distanciamento entre fonte e receptor, promovendo assim a queda da
intensidade por causa da distância, como por meio do tratamento acústico da
fonte do meio ou do receptor, para que a queda seja promovida por meio de
barreiras acústicas (elementos como muros, paredes, taludes, ou conformação
topográ�ca que seja capaz de diminuir a intensidade do ruído externo que
chega ao ouvinte) (SOUZA; ALMEIDA; BRAGANÇA, 2012).
O isolamento refere-se ao tratamento para ruídos aéreos, enquanto a isolação
é empregada para ruídos de impacto ou vibração. Medidas para o isolamento
de vibrações e ruídos de impacto são tratadas em soluções queenvolvem
detalhes construtivos (SOUZA; ALMEIDA; BRAGANÇA, 2012).
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Sempre que possível, as janelas devem apresentar vedações resilientes, como
borracha, para aumentar a capacidade de isolar. A isolação das vibrações
envolve a utilização de materiais resilientes (possuem capacidade de amortecer
a onda sonora), lajes-�utuantes ou descontinuidade das estruturas. Quanto
menor o número de pontos de contato, maior a isolação (SOUZA; ALMEIDA;
BRAGANÇA, 2012).
Morfogenia de Cine-Auditórios e Zonas de
Má-Visibilidade
O início do projeto de auditórios deve partir do homem como unidade, ou seja,
o objetivo principal deve ser a relação entre quem pratica a ação (orador) e
quem vê a ação (plateia) (SOLER; KOWALTOWSKI; PINA, 2005).
Existem diversos tipos de salas nas quais a fala é o principal tipo de sinal
acústico. Dentre elas, podem-se destacar as salas de aula, os restaurantes, as
salas de conferência, os pequenos auditórios para palestras e as salas de
cinema (BRANDÃO, 2018).
Os projetos de auditórios devem considerar dimensionamentos relacionados a
critérios de qualidade acústica e cenotécnica, ligados à questão do partido
arquitetônico, como geometria, volumetria, capacidade e distâncias (SOLER;
KOWALTOWSKI; PINA, 2005).
Entre os defeitos de projetos acústicos que devem ser evitados estão: ecos,
re�exões tardias, ecos �utuantes, focalização e criação de zonas de sombra
(BRANDÃO, 2018).
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Devido às necessidades de telas de projeção, a altura desse tipo de auditório é
maior. Isso faz com que as primeiras re�exões tendam a ser mais tardias. A
forma de tratar esse problema é a utilização de uma série de re�etores no teto
(BRANDÃO, 2018).
Figura 1.6 - Teto em auditórios com grande altura. 
Fonte: Brandão (2018, p. 563).
A inclinação adequada de cada um desses re�etores ajuda a concentrar energia
nas primeiras re�exões ao longo de toda a plateia (BRANDÃO, 2018).
Figura 1.5 - Erros em projetos. 
Fonte: Brandão (2018, p. 553).
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Figura 1.7 - Caminho de propagação para um único re�etor no teto. 
Fonte: Brandão (2018, p. 564).
De acordo com Soler (2004), é desejado que a onda sonora se distribua em
todas as direções, por todo o ambiente, com igual energia, promovendo uma
sala com boa difusão.
O escalonamento do piso é importante para a visibilidade e também é desejável
acusticamente, para garantir a recepção sonora do som direto pela audiência e
evitar o paralelismo entre o teto e o piso (SOLER; KOWALTOWSKI; PINA, 2005).
Como o ruído externo deve ser reduzido em espaços de auditórios, a ventilação
natural torna-se inviável, optando-se pelo uso do ar-condicionado para o
conforto térmico (SOLER; KOWALTOWSKI; PINA, 2005).
Figura 1.8 - Direção dos raios sonoros 
Fonte: Souza, Almeida e Bragança (2003 apud Soler, 2004, p. 32).
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praticar
Vamos Praticar
O isolamento acústico/sonoro se refere à capacidade de certos materiais formarem
uma barreira, impedindo que a onda sonora passe de um ambiente a outro. Nestes
casos, se deseja impedir que o som (ruído) alcance o homem. É importante relembrar
que o som não atravessa as paredes e sim as faz vibrar. A energia mecânica de
vibração da parede transmite movimento ao ar, gerando ondas sonoras. (GREVEN;
FAGUNDES; EINSFELDT, 2006, p. 21- 22).
GREVEN, H. A.; FAGUNDES, H. A. V.; EINSFELDT, A. A. ABC do conforto
acústico . 2. ed. [S.l.]: Knauf do Brasil, 2006.
Observe as alternativas sobre a vibração, materiais construtivos e o ambiente de
análise e assinale a verdadeira
a) Quanto maior for a massa de uma parede, di�cilmente haverá vibração, pois
são pesadas. No entanto, esse isolamento sonoro será alcançado facilmente
por paredes leves, se forem multicamadas.
b) Quanto menor for a massa de uma parede, di�cilmente haverá vibração,
pois são pesadas. No entanto, esse isolamento sonoro será alcançado
facilmente por paredes leves, se forem multicamadas.
c) Como exemplo de Mola-mola-massa: paredes leves com multicamadas. A
descontinuidade gera uma e�ciência acústica com qualidade igual ou superior
às paredes pesadas.
d) Como exemplo de Massa-mola-mola: paredes leves com multicamadas. A
descontinuidade gera uma e�ciência acústica com qualidade igual ou superior
às paredes pesadas.
e) Ao fazer levantamento acústico, precisamos considerar apenas os materiais.
O mobiliário, como cadeiras, armários e tapetes, e o número de pessoas são
apenas estimativas.
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indicações
Material
Complementar
FILME
Intervenção Acústica em Escola Municipal
na cidade de São Paulo | Ação Solidária
Amorim Lima
Ano: 2016
Diretor: ProAcústica | Associação Brasileira para a
Qualidade Acústica
Comentário: Ação que surgiu por parte de um pai de
um aluno que levou a problemática à associação
brasileira para a qualidade acústica, em busca de um
melhoramento na produção das atividades e qualidade
do espaço de ensino. Medições como o tempo de
reverberação são mostradas no vídeo, assim como a
necessidade de absorção e isolamento, com participação
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de empresas do ramo para a colocação de materiais de
qualidade no ambiente escolar.
TRA ILER
LIVRO
Ecohouse - A Casa Ambientalmente
Saudável
Roaf, Sue; Fuentes, Manuel; Thomas, Stephanie.
Editora: Ecohouse - A Casa Ambientalmente Saudável
Comentário: A arquitetura do século XX foi in�uenciada
por uma única analogia feita pelo grande arquiteto
francês: Le Corbusier. Sua proposta foi: “A edi�cação é
uma máquina de morar”. Isso está muito longe de ser
verdade. O erro, no fundo, é pensar que uma máquina
seja um objeto inanimado que pode ser ligado e
desligado e que opera somente ao bel-prazer de seu
controlador. Uma edi�cação é muito diferente porque,
apesar de ser verdade que pode ser controlada por seus
ocupantes, a força geradora que atua sobre ela para
criar conforto e abrigo é o clima e o tempo, e nenhum
deles pode ser controlado, previsto ou ligado e
desligado.
As edi�cações são nossa terceira pele. Para sobreviver,
necessitamos nos proteger do clima usando três peles. A
primeira é proporcionada pela nossa própria pele, a
segunda por uma camada de roupas, e a terceira é a
edi�cação. Temos que projetar para o invisível assim
como para o visível. Então, como fazê-lo?
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conclusão
Conclusão
Nessa unidade, percebemos a importância de um projeto mais amplo e que
atenda às necessidades dos clientes e as exigências da norma de desempenho.
Soluções acústicas para um teatro são diferentes das necessidades de uma
residência e são diferentes das necessidades de uma sala de aula. Dessa forma,
equipes de projetos fazem compatibilizações em busca da sustentabilidade e
de um menor impacto ambiental. O conforto do usuáriovai além da acústica,
ao escolher materiais é importante analisar também o conforto térmico, de
forma que um projeto não inter�ra na qualidade do outro, que as
problemáticas sejam resolvidas e os objetivos alcançados. Vale lembrar que o
ponto de partida é o cliente e o objeto.
referências
Referências
Bibliográ�cas
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