Buscar

APG 24 - FERRADURA? COMO ASSIM? SERÁ QUE FUNCIONA DIREITINHO?

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

APG – SOI II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período 
 
 1 
APG 24 –Ferradura? Como assim? Será que 
funciona direitinho? 
1) COMPREENDER A EMBRIOLOGIA, ANATOMIA, HISTOLOGIA E 
FISIOLOGIA DO SISTEMA RENAL 
❖ EMBRIOLOGIA 
→ O desenvolvimento do sistema renal tem início a partir da 4ª 
semana do desenvolvimento embrionário, e o término é na 
38ª semana do desenvolvimento, quando todos os néfrons, 
que são as estruturas morfofuncionais dos rins estão 
formadas. 
→ A partir da 4ª semana células do mesoderma intermediário 
se diferencia para formar a CRISTA UROGENITAL, que depois 
vai se diferenciar nas gônadas (CRISTA GONODAL = porção 
medial) e CRISTA (cordão) NEFROGÊNICA (porção lateral), que 
vai formar as estruturas do sistema urinário! 
→ O sistema urinário começa seu desenvolvimento antes do 
sistema genital: rins, ureteres, bexiga urinaria e uretra. 
→ O rim definitivo (que diferencia nos néfrons e tubos coletores) 
só é formado no final da 4ª e início da 5ª semana de 
desenvolvimento, e também quando os 2 rins provisórios se 
degeneram. 
→ As cristas nefrogênicas, na altura dos somitos cervicais, 
diferenciam-se em direção craniocaudal e formam 3 pares (3 
etapas) de rins sucessivos, até o surgimento do rim definitivo: 
• PRÓNEFRON: surge na 4ª semana, nunca se desenvolve 
por completo, não é funcionante (rudimentar), e diminui 
rapidamente, surgindo os 2º par. Localizados na região 
cervical. 
▪ Os ductos pronéfricos percorrem caudalmente e 
desembocam na cloaca. 
▪ Ocorre então a degeneração dos pronéfrons, 
porém os ductos persistem, continuando com os 
túbulos mesonéfricos. 
 
• MESONÉFRON: surge a partir do final da 4ª semana, é 
o primeiro rim funcional, com glomérulos, túbulos 
mesonéfricos e um ducto mesonéfrico que drena urina 
embrionária para dentro da cloaca em divisão. 
▪ Se degenera 4 semanas depois que iniciou o seu 
processo. Funcionam brevemente, vão involuir, final 
da 12ª semana. 
▪ Os ductos mesonéfricos de ramificam em túbulos 
mesonéfricos. 
▪ Ao final da 12ª semana, os mesonefrons, assim 
como os pronefrons, degeneram, na sua porção 
externa, e os túbulos metanéfricos se tornam os 
dúctulos eferentes dos testículos nos fetos de sexo 
masculino, e os ductos mesonéfricos também dão 
origem a diversas estruturas do aparelho genital 
masculino, principalmente. Além disso, os ductos e 
tubérculos mesonéfricos originam outras 
estruturas, no sexo masculino e feminino. 
 
 
 
 
 
APG – SOI II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período 
 
 2 
• METANÉFRONS: formam os rins definitivos. 
▪ Começam a se desenvolver na 5ª semana e se 
tornam funcionais aproximadamente 4 semanas 
mais tarde = 9ª – 10ª semana. 
▪ A formação de urina continua durante toda a vida 
fetal, a urina é excretada para dentro da cavidade 
amniótica e forma um dos componentes do líquido 
amniótico. 
▪ Os rins se desenvolvem a partir de duas fontes: 
▪ O broto uretérico derivado do divertículo 
metanéfrico. Uma evaginação, por isso chamado de 
divertículo. 
▪ O blastema metanefrogênico é uma massa de 
células mesênquimais, que envolve o broto uretérico, 
e a medida que o broto se alonga, ele penetra no 
blastema. 
▪ A porção caudal, na 5ª semana, vai sofrer uma 
evaginação formando o BROTO URETÉRICO que vai 
induzir o mesoderma ao redor da crista nefrogênica 
a se diferenciar em BLASTEMA 
METANEFROGÊNICO, diferenciando no néfron, e o 
BROTO vai se diferenciar em ureter, pelve renal, 
cálices maiores e menores e túbulos coletores 
(sistema coletor renal). 
▪ O broto uretérico se alonga ao longo do 
desenvolvimento e penetra no blastema, e se 
ramificando mais. 
▪ A parte cranial do broto uretérico sofre diversas 
ramificações para dar origem aos túbulos coletores, 
inicialmente, tem-se o túbulo reto, que vai sair do 
cálice menor, além disso tem-se o túbulo coletor 
arqueado que vai receber o túbulo contorcido distal 
que vai ser a parte final do néfron, filtração final 
da urina, e na sequência segue, desaguando, para a 
pelve renal. 
▪ Os cálices maiores é a união das 4 primeiras 
gerações de túbulos coletores, que crescem e 
coalescem (unem). 
▪ Os cálices menores é a união das 4 segundas 
gerações de túbulos coletores, que aumentam e 
coalescem. São menores em relação a primeira 
geração. 
 
▪ Na extremidade distal de cada túbulo coletor arqueado 
tem-se a coleção de células mesenquimais, as vesículas 
metanéfricas, que dão origem aos túbulos metanéfricos. 
▪ Os túbulos metanéfricos são importantes e são células 
mesenquimais que se transformam em células epiteliais 
para formar a maior parte do epitélio do néfron. 
▪ A extremidade proximal do túbulo (cápsula de Bowman) 
é invaginada pelos vasos dos glomérulos, tanto os 
capilares eferentes como aferentes. 
▪ Além do glomérulo, também se origina do túbulo 
metanéfrico o túbulo contorcido proximal, primeira 
porção em que a urina passa dentro dos néfrons após a 
filtração glomerular, depois é formada a alça de Henle, 
que vai até a região medular e retorna à região cortical, 
onde há o túbulo contorcido distal, que se une ao túbulo 
coletor arqueado e depois o túbulo coletor reto, que se 
une aos cálices renais. Esse desenvolvimento é 
acompanhado pelas alterações que conferem as 
características específicas de cada parte do sistema de 
túbulos néfricos, visto que cada porção exerce uma 
função na filtração, reabsorção e formação da urina. 
 
 
APG – SOI II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período 
 
 3 
→ Primeiro a urina chega ao cálice menor (que recebe o 
conteúdo do túbulo coletor reto, o qual é microscópico), 
passando para o cálice maior (junção de cálices menores), que 
é macroscópico assim como o cálice menor, e daí para o 
ureter. Ou seja, o sentido de drenagem da urina é contrário 
ao sentido seguido pelo desenvolvimento embriogênico da sua 
via de drenagem. O conjunto do néfron e túbulos coletores é 
chamado de túbulo urinífero. 
 
→ Até a 36ª semana o numero de néfrons aumenta em 
quantidade. 
→ Ao nascer, o número total de néfrons é de 2 milhões (não são 
todos funcionais) então sofrem um aumento na sua 
capacidade de filtração e tamanho. 
→ Os rins fetais, inicialmente, são divididos em lobos e ao nascer 
desaparecem até o final do primeiro ano de vida, devido ao 
aumento no tamanho dos rins. 
→ Esse aumento ocorre por um alongamento dos túbulos 
contorcidos proximais e aumento do tecido intersticial. 
→ Além disso, o broto uretérico e blastema metanefrogênico 
estimulam um ao outro para o desenvolvimento final do rim e 
ureter. Isso ocorre a partir de vias de sinalização, 
principalmente as coordenadas pelo BMP7, beta-catenina e 
WNT-4 (notch). 
→ Em uma condição chamada agenesia renal unilateral, apenas 
um rim se desenvolve (geralmente o direito), decorrente da 
ausência de um broto ureteral. A condição ocorre uma vez 
em cada 1.000 recém-nascidos e geralmente afeta mais 
meninos do que meninas. 
→ Outras anormalidades nos rins que ocorrem durante o 
desenvolvimento são rins mal rodados (o hilo renal está voltado 
anterior, posterior ou lateralmente, em vez de medialmente), 
rins ectópicos (um ou ambos os rins estão em uma posição 
anormal, geralmente inferior), e rins em ferradura (a fusão 
dos dois rins, geralmente inferiormente, em um único rim em 
forma de U). 
 
 
❖ ANATOMIA 
→ O aparelho urinário é formado pelos dois rins, dois ureteres, 
bexiga e uretra. A urina produzida nos rins passa pelos 
ureteres até a bexiga e é lançada no exterior pela uretra. 
→ Os rins são um par de órgãos avermelhados em forma de 
feijão, localizados logo acima da cintura, entre o peritônio e a 
parede posterior do abdome. 
→ Por causa de sua posição posterior ao peritônio da cavidade 
abdominal, são considerados retroperitoneais. 
→ Os rins estão localizadosentre os níveis das últimas vértebras 
torácicas e a terceira vértebra lombar (LIII), uma posição em 
que estão parcialmente protegidos pelas costelas XI e XII. 
→ Se estas costelas inferiores forem fraturadas, podem 
perfurar os rins e causar danos significativos, potencialmente 
fatais. 
→ O rim direito está discretamente mais baixo do que o 
esquerdo, porque o fígado ocupa um espaço considerável no 
lado direito superior ao rim. 
→ No adulto, o rim tem cerca de 10 a 12 cm de comprimento, 5 
a 7 cm de largura e 3 cm de espessura, com 
aproximadamente 135 a 150 gramas. 
→ A margem medial côncava de cada rim está voltada para a 
coluna vertebral. 
→ O hilo renal é um recorte perto do centro da margem côncava 
(medial), através do qual o ureter emerge do rim, juntamente 
com os vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. *artérias e 
veias renais, pelve renal e vasos linfáticos = hilo 
 
APG – SOI II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período 
 
 4 
→ Um corte frontal através do rim revela duas regiões distintas: 
uma região vermelha clara superficial chamada córtex renal 
e uma região interna mais escura castanha-avermelhada 
chamada medula renal. 
→ A medula renal consiste em várias pirâmides renais em forma 
de cone. A base (extremidade mais larga) de cada pirâmide 
está voltada para o córtex renal, e seu ápice (extremidade 
mais estreita), chamado papila renal, está voltado para o hilo 
renal. 
→ O córtex renal é a área de textura fina que se estende da 
cápsula fibrosa às bases das pirâmides renais e nos espaços 
entre elas. Ela é dividida em uma zona cortical externa e uma 
zona justamedular interna. 
→ As partes do córtex renal que se estendem entre as 
pirâmides renais são chamadas colunas renais. 
→ Juntos, o córtex renal e as pirâmides renais da medula renal 
constituem o parênquima, ou porção funcional do rim. 
→ No interior do parênquima estão as unidades funcionais dos 
rins – aproximadamente 1 milhão de estruturas microscópicas 
chamadas néfrons. 
→ O filtrado formado pelos néfrons é drenado para grandes 
ductos coletores, que se estendem através da papila renal 
das pirâmides. 
→ Os ductos coletores drenam para estruturas em forma de 
taça chamadas cálices renais maiores e cálices renais 
menores. Cada rim tem de 8 a 18 cálices renais menores e 2 
ou 3 cálices renais maiores. 
→ Um cálice renal menor recebe urina dos ductos coletores de 
uma papila renal e a carreia para um cálice renal maior. 
→ Uma vez que o filtrado entra nos cálices, torna-se urina, 
porque não pode mais ocorrer reabsorção. O motivo é que o 
epitélio simples dos néfrons e túbulos se tornam epitélio de 
transição nos cálices. Dos cálices renais maiores, a urina flui 
para uma grande cavidade única chamada pelve renal e, em 
seguida, para fora pelo ureter até a bexiga urinária. 
→ O hilo se expande em uma cavidade no interior do rim chamada 
seio renal, que contém parte da pelve renal, os cálices e 
ramos dos vasos sanguíneos e nervos renais. 
→ O tecido adiposo ajuda a estabilizar a posição destas 
estruturas no seio renal. 
 
 
→ Todo o sangue precisa passar pelos rins, para ser filtrado por 
eles, então eles precisam ter uma estrutura vascular organizada. 
→ As artérias que irrigam os rins são ramos laterais da parte 
abdominal da aorta. São elas: 
• Artérias renais: Uma artéria renal direita e outra 
esquerda surge como ramo da aorta abdominal. A 
esquerda surge um pouco superior à direita, e a direita 
é um pouco mais longa e passa atrás da veia cava 
inferior. 
→ Cada artéria renal se divide em ramos segmentares posterior 
e anterior à medida que se aproximam dos hilos. 
• Artérias renais acessórias (extra-hilares): Outros ramos 
da aorta que suprem os rins. Podem entrar pelo hilo, ou 
passam para o rim em outro nível. 
→ A drenagem venosa é feita por várias veias que se unem 
para formar as veias renais direita e esquerda. 
 
 
APG – SOI II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período 
 
 5 
 
❖ HISTOLOGIA 
→ Cada rim é protegido por tecido adiposo e é envolvido por uma 
cápsula de tecido conjuntivo denso 
→ No córtex, que tem como função a filtração do sangue 
encontra-se os corpúsculos renais. 
→ Na medula renal, que tem como função a modificação da urina 
encontra-se os túbulos renais. 
→ A zona medular do rim é composta por 10-18 pirâmides 
medulares. O vértice dessas pirâmides vai fazer saliência no 
interior dos cálices renais menores, sendo a papila renal. 
→ Cada papila tem de 10-15 orifícios onde se abrem os ductos 
coletores. 
→ Tem-se a região da base onde saem os raios medulares. 
→ O lobo renal = pirâmide + tecido cortical ao redor 
→ O lóbulo renal = raio medular + tecido cortical ao redor 
→ A unidade funcional dos rins é o TÚBULO URINÍFERO, que 
consistem em: 
• NÉFRON: responsável pela filtração do sangue e 
modificações do que vai constituir a urina (formação da 
urina). 
• TÚBULO COLETOR: vai conectar a última porção do 
néfron ao ducto coletor. 
→ Cada rim possui há cerca de 600 a 800 mil néfrons. 
→ O néfron é formado por uma parte dilatada, o corpúsculo 
renal ou de Malpighi, e por uma sequência de túbulos: o túbulo 
contorcido proximal, as partes delgadas e espessa da alça de 
Henle e o túbulo contorcido distal. 
→ O túbulo coletor conecta o túbulo contorcido distal aos 
segmentos corticais ou medulares dos ductos coletores. Cada 
túbulo urinífero é revestido por uma lâmina basal, a qual é 
envolvida pelo escasso tecido conjuntivo do interior do rim que 
forma o componente denominado interstício renal. 
 
 
 
 
 
APG – SOI II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período 
 
 6 
➢ CORPÚSCULO RENAL OU CORPÚSCULO DE MALPIGHI 
→ Tem cerca de 200 micrometros de diâmetro e é constituído 
por um tufo de capilares, denominado glomérulo, sendo este 
envolvido por uma cápsula designada cápsula de Bowman. 
→ Essa cápsula contém dois folhetos, um interno (ou visceral), 
junto aos capilares glomerulares, e outro externo (ou parietal), 
que forma os limites do corpúsculo renal. 
→ O folheto parietal da cápsula de Bowman é constituído por 
um epitélio simples pavimentoso (apenas uma camada de 
células achatadas), que se apoia na lâmina basal e em uma fina 
camada de fibras reticulares = os dois juntos é a membrana 
basal. 
→ Já o folheto visceral é formado por células, modificadas 
durante o período embrionário, que adquirem características 
próprias. Essas células são chamadas de podócitos, e emitem 
prolongamentos primários e secundários que envolvem os 
capilares. Entre esses prolongamentos tem-se as fendas de 
filtração, onde ocorre a filtração do sangue para originar o 
liquido que vai virar urina. Há também uma membrana basal, 
que também participa do momento de filtração glomerular 
 
→ Entre os dois folhetos da cápsula de Bowman há o espaço 
capsular, que recebe o líquido filtrado por meio da parede dos 
capilares e do folheto visceral da cápsula. 
→ Ainda é possível perceber, no corpúsculo renal, um polo 
vascular por onde entra a arteríola aferente e sai a arteríola 
eferente, e um polo urinário, no qual tem início o túbulo 
contorcido proximal. 
 
→ Os capilares glomerulares são do tipo capilares fenestrados, 
sem diafragmas nos poros das células endoteliais. 
→ Existe uma membrana basal glomerular entre as células 
endoteliais e os podócitos. Essa membrana é a BARREIRA DE 
FILTRAÇÃO GLOMERULAR. 
→ Normalmente, há a fusão das membranas basais do endotélio 
e dos podócitos para a formação dessa barreira. 
→ A barreira de filtração glomerular é constituída por três 
camadas: a lâmina rara interna, a lâmina densa e lâmina rara 
externa. 
✓ As lâminas raras contêm fibronectina que estabelece 
ligações com as células. 
✓ A lâmina densa é constituída por um feltro de colágeno 
tipo IV 
✓ A lâmina rara,em uma matriz que contém proteoglicanos 
eletricamente negativos (aniônicos). 
→ O filtrado glomerular forma-se pela pressão hidrostática do 
sangue. 
→ As moléculas com carga elétrica negativa retêm moléculas 
carregadas positivamente e o colágeno tipo IV junto a lâmina 
constituem uma barreira física para macromoléculas. 
→ Assim, partículas com mais de 10 nm de diâmetro dificilmente 
atravessam 
essa membrana 
basal. O mesmo 
acontece com 
proteínas de 
massa 
molecular maior 
do que a da albumina (69 kDa). 
→ Além das células endoteliais e dos podócitos, os glomérulos 
contêm CÉLULAS MESANGIAIS mergulhadas em uma matriz 
mesangial. 
→ Elas se situam, normalmente, nos espaços entre duas ou mais 
alças capilares. Também podem ser encontradas na parede 
dos capilares glomerulares, entre as células endoteliais e a 
lâmina basal. 
→ A função dessas células é fornecer suporte estrutural aos 
glomérulos. Também sintetizam a matriz extracelular, 
fagocitam e digerem substâncias normais e patológicas 
APG – SOI II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período 
 
 7 
retiradas pela barreira de filtração e produzem moléculas 
biologicamente ativas, como prostaglandinas e endotelinas. 
→ As células mesangiais também apresentam receptores para 
angiotensina II, tornando-as contráteis. A ativação desses 
receptores reduz o fluxo sanguíneo glomerular. 
→ Receptores para o hormônio ou fator natriurético atrial 
também se fazem presentes nessas células. Logo, os efeitos 
desse hormônio, como vasodilatação e relaxamento das células 
mesangiais, com aumento do volume de sangue nos capilares 
e a área disponível para filtração, também são passíveis de 
acontecer. 
➢ TÚBULO CONTORCIDO PROXIMAL 
→ Vai sair do polo urinário, no corpúsculo renal, e é composto 
por um epitélio cuboide ou colunar baixo. 
→ Além disso, as células possuem um citoplasma basal acidófilo, 
devido as numerosas mitocôndrias = transporta íons. 
→ Essas células também têm microvilos apicais: orla em escova. 
→ São sempre circundadas por capilares sanguíneos. 
 
→ Nesse túbulo há a absorção quase total de glicose, e dos 
aminoácidos contidos no filtrado, além de 70% da água, 
bicarbonato e do cloreto de sódio. Íons como cálcio e fosfato 
também são absorvidos. A glicose, os aminoácidos e os íons 
são absorvidos por transporte ativo (com gasto de energia). 
A água, por sua vez, acompanha passivamente essas 
substâncias. 
→ O TCP também excreta íons H+ e substâncias tóxicas 
resultantes do metabolismo, como a creatinina e a amônia. 
➢ ALÇA DE HENLE 
→ Tem o formato de “U”, que consiste em um seguimento 
delgado interposto a dois seguimentos espessos. 
→ Na maior parte dos néfrons, que estão no córtex renal, esse 
seguimento espesso é mais longo que o seguimento delgado, 
sendo somente a porção descente delgada. 
→ Por outro lado, os néfrons justa-medulares têm alças de Henle 
muito longas, estendendo-se até a profundidade da medula 
renal. Essas alças têm seguimentos espessos curtos e 
seguimento delgado longo, tanto descendente como 
ascendente. 
→ Esse segmento delgado (AHF) é composto por um epitélio 
simples pavimentoso e o segmento espesso (AHE) é composto 
por um epitélio cubico simples. 
 
→ O segmento delgado descendente é permeável a água, já que 
possui muitos canais que puxam a água para dentro da célula. 
→ O segmento delgado ascendente é impermeável a água. 
→ O segmento espesso ascendente (longa) realiza transporte 
ativo de NaCl para o interstício, o que origina o gradiente de 
hipertonicidade interstício da medula renal (urina hipertônica). 
➢ TÚBULO CONTORCIDO DISTAL 
→ É formado por um epitélio cúbico simples, chega depois da alça 
espessa de Henle, quando volta a chega no córtex renal. 
→ Possui células com invaginações da membrana basolateral, que 
possui mitocôndrias = transporte ativo de íons. O TCD não 
tem orla em escova e tem células menos acidófilas por 
apresentarem menor quantidade de mitocôndrias. 
→ Nos cortes corados é possível observar uma estrutura 
escura denominada mácula densa. A mácula densa é sensível 
ao conteúdo iônico e ao volume de água no fluido tubular, 
produzindo moléculas sinalizadoras que promovem a liberação 
da enzima renina na circulação. A renina é liberada pelas 
células justaglomerulares, que são células musculares lisas 
modificadas da túnica média da arteríola aferente (às vezes, 
também da arteríola eferente). 
APG – SOI II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período 
 
 8 
 
➢ TÚBULOS COLETORES E DUCTOS COLETORES 
→ Os túbulos são compostos por um epitélio cúbico. 
→ Os ductos sofrem uma transição primeiro epitélio cubico e 
depois cilíndrico. Possui um citoplasma mais claro. Diâmetro 
progressivamente maior até chegar nas papilas renais. Possui 
uma função importante na retenção de água na medula renal. 
 
➢ INTERSTÍCIO RENAL 
→ O interstício renal é o espaço entre os néfrons e os vasos 
sanguíneos e linfáticos. 
→ Ele é muito escasso no córtex, porém aumenta na medula. 
→ O interstício contém pequena quantidade de tecido conjuntivo, 
com fibroblastos, algumas fibras colágenas e, principalmente 
na medula, uma substância muito hidratada e rica em 
proteoglicanos. 
→ No interstício da medula existem células secretoras 
denominadas células intersticiais, que contém gotículas lipídicas 
no citoplasma e participam da produção de prostaglandinas e 
prostaciclinas. 
→ No córtex, as células intersticiais produzem 85% da 
eritropoetina (eritrócitos) do organismo (o restante é 
produzido no fígado). Lesão renal pode causar anemia. 
 
 
❖ FISIOLOGIA 
→ A principal função do sistema excretor é: 
✓ Auxiliar na homeostase (equilíbrio dinâmico do corpo) do 
organismo, controlando a quantidade de fluídos corporais e 
substâncias circulantes no sangue; 
✓ Os rins possuem um importante papel regulador: 
▪ volume de plasma sanguíneo, consequentemente, 
regulam a pressão arterial (aumentam a produção da 
urina). 
▪ concentração de produtos do metabolismo celular, 
conforme as células vão funcionando, elas produzem 
resíduos que precisam ser eliminados (exceto CO2 = 
pulmão). 
▪ As excretas nitrogenadas são resíduos produzidos pelo 
metabolismo das proteínas, os aminoácidos possuem um 
grupo amina, obviamente, possui nitrogênio na 
composição, por isso quando metabolizados geram esses 
resíduos. Os principais resíduos nitrogenados produzidos 
são: amônia e ácido úrico. 
▪ A amônia é extremamente tóxica para o organismo, 
então no fígado ela é transformada em ureia, através 
de uma sequência de reações químicas: ciclo da ureia. 
▪ A creatinina é formada a partir da degradação da 
creatina muscular, cada vez que os músculos contraem 
produzem uma quantidade de creatina, então é produzida 
e eliminada de forma constante, ela é utilizada como UM 
dos parâmetros para avaliar a função renal. 
▪ Os rins também eliminam substâncias tóxicas que são 
ingeridas como medicamentos ou drogas. 
▪ Os rins agem eliminando substâncias que são importantes 
para o corpo, mas que não podem acumular, mantendo 
os níveis ideais. Isso acontece com os eletrólitos: sódio, 
potássio, cálcio, magnésio, bicarbonato. 
▪ Os rins regulam o pH plasmático, ou seja, os níveis de 
acidez do sangue, e ele faz isso através do equilíbrio de 
íons H+. se tiver muito ácido, os rins liberam mais H+ e 
retém mais bicarbonato, porém se estiver muito alcalino 
é ao contrário. 
▪ Os rins possuem função endócrina produzindo hormônios 
como a eritropoetina que vai agir estimulando a medula 
óssea a produzir células sanguíneas (hemácias) e a 
renina, que é um hormônio que faz parte do sistema 
APG – SOI II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período 
 
 9 
renina-angiotensina aldosterona, controlando a pressão 
arterial e no balanço de sódio do organismo. 
▪ Por último,os rins também são responsáveis pela 
ativação da vitamina D. E como os rins também controlam 
as concentrações de cálcio e fósforo no sangue, eles 
atuam na manutenção dos ossos. 
→ A formação da urina envolve um processo complexo de 
filtração glomerular, reabsorção e secreção tubular. Desse 
modo, a urina é subproduto da atividade renal. 
→ O sangue entra nos rins e ele chega nos néfrons através 
da arteríola aferente, que se ramifica em um enovelado de 
vasos sanguíneos, chamado glomérulo, a partir daí parte 
desse líquido de substâncias contidas no sangue precisa 
passar dos capilares glomerulares para a cápsula de 
Bowman, formando o FILTRADO GLOMERULAR (ainda não 
representa a urina), então esse processo de passagem 
entre os dois é chamado de FILTRAÇÃO GLOMERULAR. 
→ A urina vai ser formada conforme o filtrado vai passando 
pelos túbulos renais, grande parte da água e de algumas 
substâncias que estão nesse líquido passam novamente de 
dentro dos túbulos para os capilares ao redor dos túbulos 
renais, sendo esse processo chamado de REABSORÇÃO 
TUBULAR, e eventualmente, algumas substâncias passam 
dos capilares de volta para os túbulos, sendo esse processo 
chamado de SECREÇÃO TUBULAR. 
 
➢ FILTRAÇÃO GLOMERULAR 
→ Para parte desse líquido que está dentro do glomérulo 
passarem de dentro dos capilares glomerulares para a 
capsula de Bowman, eles precisam ultrapassar uma série 
de barreiras: BARREIRAS DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR. 
→ Essa barreira é composta: (de dentro para fora do capilar 
glomerular) 
✓ Camada de células endoteliais que possui 
fenestração (poros), que permitem a passagem de 
grande parte dos componentes do plasma, mas 
previnem a filtração de células sanguíneas. 
✓ Membrana basal: fina cama de glicoproteínas que 
está localizada logo acima das células endoteliais, e 
previne a filtração de proteínas grandes. 
✓ Podócitos: células que fazem parte da camada 
interna (visceral) da cápsula glomerular, e possui 
várias projeções citoplasmáticas, que são chamadas 
de pedicelos que intercalam conforme vão 
envolvendo os capilares glomerulares e entre os 
pedicelos há fendas estreitas que através das quais 
as moléculas filtradas devem passar para atingir o 
interior da cápsula glomerular. Essas fendas 
previnem a filtração de proteínas de tamanho 
médio, deixando o filtrado glomerular, praticamente, 
livre de proteínas. 
 
→ Então, graças a ação das barreiras de filtração glomerular 
tem a formação de um ultrafiltrado glomerular, que nada mais 
é que um líquido que sai de dentro dos capilares glomerulares 
e entra na cápsula glomerular. 
→ Ele é semelhante ao líquido intersticial. 
→ Contém água e todos os pequenos solutos do sangue 
→ Praticamente não contem proteínas (apenas pequenas) nem 
células sanguíneas (não passam pelos poros do tecido 
endotelial). 
→ Esses ultrafiltrado é formado graças a diferenças de 
pressões que há entre os glomérulos e a cápsula de Bowman. 
→ Há 3 principais funções que influenciam a filtração glomerular: 
✓ Pressão hidrostática sanguínea: a pressão exercida 
pelo líquido que está dentro dos capilares 
glomerulares, e que empurra esses líquidos para 
fora desses capilares e para dentro da cápsula de 
Bowman. 
✓ Duas outras pressões que são pressões exercidas 
contra a pressão hidrostática, ou seja, que 
empurram os líquidos da cápsula de Bowman de 
APG – SOI II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período 
 
 10 
volta para os capilares glomerulares: pressão 
coloidosmótica do plasma (pressão de atração da 
água exercida pelas proteínas que estão no sangue, 
principalmente, a albumina) e a pressão hidrostática 
dentro da cápsula de Bowman. 
→ Taxa de filtração glomerular: é o volume de filtrado produzido 
por ambos os rins por minuto. Em mulher ≈ 115 ml/min e em 
homens ≈ 125 ml/min. 
➢ REABSORÇÃO TUBULAR 
→ Então, o processo de filtração glomerular é onde o filtrado 
glomerular contém um monte de substâncias e água que são 
importantes para o organismo e que precisam ser 
reabsorvidos, ou seja, voltar para o sangue. 
→ Conforme sai da cápsula de Bowman e vai passando pelos 
túbulos renais ele vai sendo mobilizado por esses túbulos de 
forma que a maior parte de seu volume vai ser reabsorvida. 
→ Nesse processo de manipulação desses líquidos pelos túbulos 
renais, algumas substâncias vão ser secretadas, ou seja, vão 
passar do sangue para os túbulos renais, para fazer parte 
da composição da urina, mas o processo que realmente vai 
contribuir em maior proporção para gerar o produto final da 
urina será a reabsorção tubular, no túbulo proximal, 
responsável por 65% de toda reabsorção tubular que 
acontece no néfron. 
→ Cada substância vai ser reabsorvida de forma diferente e em 
local diferente do néfron (túbulos renais). 
→ Para que a reabsorção tubular aconteça, as células epiteliais 
dos túbulos renais são importantes no transporte dessas 
substâncias de volta para ir para o sangue. 
→ Para as substâncias passarem do lúmen tubular para o sangue 
é necessário atravessar algumas barreiras: células tubulares 
-> fluído intersticial -> chegando no capilar -> células dos 
capilares sanguíneos -> sangue. 
→ Ela pode acontecer por processos ativos ou passivos, e é 
desigual ao longo dos túbulos. Os processos ativos são 
requeridos pois a concentração de solutos presentes no 
filtrado é igual à do liquido extracelular. 
→ Existem dois tipos de transportes na reabsorção que 
dependem da permeabilidade das junções celulares e do 
gradiente eletroquímico: 
✓ Transporte transepitelial (transcelular): Os solutos 
atravessam as membranas apical de basolateral das células 
epiteliais para chegar ao interstício. 
→ Transporte paracelular: Os solutos passam entre as células 
pelas junções entre as células vizinhas. 
 
→ Grande parte da reabsorção de água, Na+, K+, Cl- e glicose 
acontece no túbulo contorcido proximal. 
→ O elemento mais importante é a bomba de Na+-K+-ATPase. 
Todos os processos de reabsorção estão, de alguma forma, 
relacionados com o trabalho dessa bomba. 
→ Ela favorece a entrada de Na+ para dentro das células, o que 
é a força motriz para a reabsorção de todos os outros 
solutos. 
→ REABSORÇÃO DE Na+: Ocorre por diferentes mecanismos na 
primeira e na segunda metade do túbulo proximal. 
• Primeira metade: O Na+ pode entrar passivamente nas 
células devido ao gradiente eletroquímico. 
▪ O mecanismo principal é o de proteínas de 
transporte específicas medeiam a entrada de Na+ 
na célula, através da membrana apical. 
▪ O transportador Na+-H+ tem papel fundamental, e 
condiciona a reabsorção de Na+ ao bicarbonato de 
sódio. 
▪ O Na+ também entra nas células proximais via 
diversos mecanismos de simporte, incluindo o Na+-
glicose, Na+-aminoácido, Na+-Pi e Na+-lactato. 
APG – SOI II Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/2º Período 
 
 11 
→ No caso da glicose, cotransportador de Na+-glicose (SGLT) que 
leva a glicose para o citoplasma contra seu gradiente de 
concentração através do uso da energia do Na+. A glicose sai 
pela membrana basolateral por difusão facilitada por 
transportadores GLUT. 
→ Toda a glicose é reabsorvida nos túbulos, porém há um limite 
renal para a glicose. Uma vez atingido, não há mais reabsorção 
e glicose começa a ser eliminada na urina. Isso só acontece, 
no entanto, em situações patológicas. 
• Segunda metade: O Na+ é reabsorvido em sua maior 
parte com o Cl- pelas vias transcelular e paracelular. 
▪ O transporte ocorre principalmente devido ao fato 
de que a concentração de Cl- aumenta na primeira 
metade e cria o gradiente para o transporte na 
segunda. 
→ REABSORÇÃO DE ÁGUA: O túbulo proximal reabsorve cerca 
de 67% da água. A força propulsora é o gradiente osmótico 
estabelecido transporte de Na+. 
→ Como os solutos são reabsorvidos, a concentração diminui e o 
lúmen tubular se tornahipotônico. Isso cria um gradiente para 
a saída da água. Logo, a água acompanha a reabsorção dos 
solutos. 
➢ REABSORÇÃO NO TÚBULO DISTAL E DUCTO COLETOR 
→ O túbulo distal e o ducto coletor reabsorvem cerca de 8% do 
NaCl filtrado pelas células principais e K+ pelas células 
intercaladas. 
→ CÉLULAS PRINCIPAIS: Reabsorvem NaCl e água e secretam 
K+. 
→ CÉLULAS INTERCALADAS: Secretam H+ ou HCO3- e são, 
desse modo, importantes na regulação do balanço ácido-
básico. Também reabsorvem K+ pela operação de H+-K+-
ATPase, localizada na membrana plasmática apical. 
➢ SECREÇÃO TUBULAR 
→ É o transporte de substâncias do sangue para os túbulos 
renais, para posteriormente serem eliminadas juntamente 
com a urina, ou seja, fazendo parte da composição da urina. 
→ A secreção torna o néfron capaz de aumentar a excreção 
de uma determinada substância. Nesse processo é realizada 
a secreção de mais soluto do que o que foi realizado pela 
filtração. 
→ A secreção ocorre por todo o percurso do filtrado por dentro 
no néfron, porém em alguns pontos ela é mais importante e 
significativa. 
→ Vários ácidos e bases são secretados no túbulo proximal, é o 
caso dos sais biliares, oxalatos, diuratos e catecolaminas que 
são produtos finais do metabolismo que devem ser 
rapidamente eliminadas (sofre filtração, não reabsorção e 
secreção). 
→ Também são secretadas nos túbulos proximais várias toxinas 
e fármacos. 
→ A secreção de K+ e H+ pelo néfron distal é importante na 
regulação da homeostasia desses íons. Os íons potássio e 
hidrogênio são secretados no túbulo distal. A secreção ocorre 
com os íons sódio. 
→ O cotransporte do K+ é influenciado pela bomba de Na+-K+-
ATPase que aumenta de [K+] dentro das células. 
REFERÊNCIAS 
• TORTORA, G. J; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia 
humana. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 
• MOORE, Keith L. et al. Embriologia clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2016.