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FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AMBIENTAIS CURSO DE BIOTECNOLOGIA DISCIPLINA DE BIOLOGIA MOLECULAR Relatório de Aula Prática Extração de DNA: sangue de animal P3: Henry Granado, Vitor Bortolanza, Maíra Melo de Andrade Profº. Drº. ALEXEIA BARUFATTI DOURADOS - MS 7 de Abril de 2022 INTRODUÇÃO A célula animal é a unidade básica dos animais e dos humanos. É uma célula eucariótica, ou seja, possui núcleo definido e organelas celulares, como: lisossomos e mitocôndrias. A extração de DNA e RNA é obtida através de vários tipos de tecidos e células, e para cada um, existe um método específico. Porém cada modo tem uma aplicação diferente, por isso definir resultados e características é importante para a compreensão do processo. A escolha de cada modo depende de diversos fatores, tais como: tipo de tecido utilizado, grau de pureza fundamental para a aplicação em que o DNA será utilizado. (OLIVEIRA. MARCIA CRISTINA DE SENA, 2007) Um exemplo de aplicação das extrações de DNA são as de sangue bovinos que oferecem muitos estudos sobre diagnóstico de doenças, planejamento de cruzamentos, melhoramento genético e entre outros. A extração do DNA é dividida, basicamente, em duas fases, sendo a primeira delas a fase que se trata da extração e a segunda fase que corresponde a ‘’retirada’’ dos restantes dos componentes celulares da solução. (GOUVEIA. REGITANO) OBJETIVOS Aprendizado de técnicas para a extração de DNA em amostra de sangue, melhorando as técnicas de pipetagem. MATERIAIS ● Luvas; ● Suporte para microtubos; ● Micropipetas; ● Ponteiras; ● Banho-maria; ● Centrífuga; ● RNAse; ● Sangue; ● Proteinase K (20mg/ml); ● SDS 20%; ● Clorofórmio; ● Solução de precipitação protéica; ● Álcool etílico; ● Álcool 70%; ● Solução de TE 1X; ● Microtubos de polipropileno de 1,5 e 2 ml. MÉTODOS 1. No começo da prática adicionamos 300 ul de sangue animal em um tubo de polipropileno 2. Logo após adicionamos 6 ul de Proteinase K (20mg/ml) e 500 ul de SDS 20%, homogeneizando tudo em um vortex e colocamos a solução na incubadora a 60° C por 1h30min. 3. Depois que passou o horário estabelecido na incubadora, foi adicionado no tubo 800ul de clorofórmio e novamente agitado no vortex para homogeneização. 4. O próximo passo foi a adição de 350ul de solução de precipitação protéica e homogeneizamos novamente no vortex. Centrifugamos a solução a 14000 rpm por 10 minutos. 5. Passados 10 minutos retiramos o tubo da centrífuga que apresentava duas fases líquida e aquosa. Com a pipeta transferimos a fase aquosa para putro tubo. 6. Adicionamos 1 ml de etanol (100%) gelado e homogeneizamos por inversão. em torno de 30 segundos uma parte precipitada da solução apareceu. Novamente a solução foi levada para a centrifuga a 14000 rpm durante 5 minutos. 7. Depois desses 5 minutos, desprezamos o sobrenadante do tubo e acrescentamos com a pipeta 1 ml de etanol (70%). 8. Levamos novamente a centrífuga por 2 minutos e passado esse tempo desprezamos novamente o sobrenadante. 9. Invertemos o tubo e deixamos secar por um período de 10 a 15 minutos. 10. Adicionamos 30ul de TE com pH 8,7 e RNAse (homogeneizamos lentamente). 11. Levamos a banho maria a 37°C por 1H. RESULTADOS E DISCUSSÕES Primeiramente no processo de extração de DNA, nos colocamos nossos reagentes, que terão a função de romper as células, e condensar o DNA. colocamos no banho maria para poder acelerar o processo de lise celular e utilizamos a centrífuga para poder precipitar o material mais pesado deixando assim no sobrenadante onde esta localizado o DNA, também fizemos a utilização da capela para poder manipular compostos muito voláteis. Neste experimento, podemos observar que na extração de DNA, dependendo da ocasião, podemos ser capazes de visualizar uma pequena mancha esbranquiçada, porém nem sempre isto pode acontecer. Este processo ocorre sem muitas alterações em sangue, porém para a extração de DNA das células das plantas, colocaríamos enzimas para ajudar a degradar a parede celular e alguns outros reagentes. Durante este processo, temos que sempre lembrar de guardar o DNA extraído em um freezer, pois a molécula de DNA é degradável muito facilmente em temperaturas levemente altas, desta forma mantê-lo no freezer prolonga o tempo em que a molécula de DNA. CONCLUSÃO Com a aula prática aprendemos as três etapas de extração de DNA animal: a lise celular, a purificação e a precipitação. Além da compreensão de instrumentos, métodos e tempos corretos de uso de cada material necessário. Aprendeu-se que a utilização de materiais específicos e processos colaboram para a boa visualização e conclusão do procedimento com resultados satisfatórios. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS OLIVEIRA. MARCIA CRISTINA DE SENA. et al. Fundamentos teórico-práticos e protocolos de extração e de amplificação de DNA por meio da técnica de reação em cadeia da polimerase. São Carlos, SP 2007. https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/48295/1/LivroProtMolecular.pd f. acessado em: 12/04/2022 GOUVEIA. J. J. S. REGITANO, L.C.A. Protocolos de biologia molecular aplicados à produção animal. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CPPSE/17536/1/PROCILCAR20 07.00415.pdf . Acessado em: 12/04/2022 https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/48295/1/LivroProtMolecular.pdf https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/48295/1/LivroProtMolecular.pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CPPSE/17536/1/PROCILCAR2007.00415.pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CPPSE/17536/1/PROCILCAR2007.00415.pdf