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Artigo "LUTO NA TCC APLICADA AO PROCESSO DE ORTOTANÁSIA EM ADULTOS"

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LUTO NA TCC APLICADA AO PROCESSO DE ORTOTANÁSIA EM ADULTOS
Maria de Fátima Romão Ferreira[footnoteRef:1] [1: Graduada do Curso de Bacharelada em Psicologia da Faculdade de Ensino Superior do Piauí - FAESPI] 
Danielle Maria Marques Sampaio[footnoteRef:2] [2: Psicóloga, graduada pelo Centro Universitário Santo Agostinho, mestre em Sociologia (UFPI),] 
RESUMO: A ortotanásia é conceituada como a prática de cuidados curativos com recursos costumeiros. Denominamos a academia ortotanásia de morte digna, pois não lesiona o princípio da dignidade das pessoas, ou seja, proporciona o alívio da dor física do enfermo, tendo definida a terapia ofertada. Desse modo o não cancelar ou adiantar o momento do falecimento, que deve ser calmo e tranquilo. Este estudo, através da revisão bibliográfica, tem como objetivo de investigar a conexão da ortotanásia com as ações paliativas que podem ser utilizadas de maneira a aumentar o conforto do enfermo em fase terminal. Assim como conceitos, possibilidades, trabalhando os profissionais, pacientes e família inseridos no ambiente hospitalar. (...). Dentro desse contexto foi observado o papel do psicólogo nesse processo de ortotanásia na realidade brasileira e seus possíveis desdobramentos, levando em consideração sua atuação na dimensão assistencial em cuidados paliativos, em acolher o enfermo assim como seus familiares.
Palavras-chave: Ortotanásia. Morte Digna. Dignidade da Pessoa. Medicina Paliativa. Psicólogo Hospitalar.
ABSTRACT: Orthanasia is known as the practise of healing cares with ordinary resources. The academy of orthanasia is called the diginified death because it does not damage the principle of people’s dignity, in other words, it proportionates the relief of physical pain of the patient, since the offered therapy is defined. This way, not canceling or postponing the death, which should be calm. This study, through bibliografic revison aims to investigate the connection of orthanasia with the palliative care that can be used as way to increase the confort of the patient in the terminal phase. As well as concepts, possibilities, working with the professionals, patients and family in the hospital environment. (...). Within this context it was observed the role of the psychologist in this process of orthanasia in the Brazilian reality and its possible outcomings, taking in consideration its operation the assitance dimension in palliative cares, in welcoming the patient and family.
Key words: Orthanasia. Dignified Death. Dignity of People. Palliative Medicine. Hospital Psycologist.
INTRODUÇÃO
Com os avanços e as novas descobertas dentro da tecnologia que fazem com que amparo da vida em estado artificial da finitude têm desafiado o processo de morrer e buscando modificar esse parecer. A utilização exagerada dessas inovações pode fazer aparecer uma sucessão de impasses sociais, institucionais, profissionais, éticos e até mesmo lícitos; essencialmente, quando usadas em enfermos fora da viabilidade de cura, pois, se os trabalhadores da área de saúde em exercício não entenderem a finitude como fase da vivência humana, isso pode intervir no comportamento e na ação desses operários devido à não segurança com relação à divergência de situações que englobam a finitude (FELIX, 2013).
As vulnerabilidades e divisas da interferência profissional, por si só, já fundamentariam uma grande significância da morte e dos zelos com relação a ela nos procedimentos de informações, com o intuito de proporcionar uma ação mais firme face à morte dos enfermos (SANTANA, 2016). Da mesma maneira, no momento em que processos concretizados com o enfermo sem chance de melhora não são distribuídos com todo o grupo, ou seja, quando não há unicidade nas atitudes ou não existe concordância acerca dos comportamentos tomados, parece aumentar o estresse, já que os trabalhadores se sentem na obrigação de participar de ações com as quais discordam, por confrontar seus valores, o que pode lhes proporcionar dor moral (KOVÁCS, 2014).
Dessa maneira, estratagemas coletivos faz-se necessários, do grupo e da própria entidade, para o conflito da finitude, pois esses embates parecem estar sendo concretizados por meio de ações singulares, sozinhas e quietas (como a afinidade) com os enfermos sob seus zelos (LIMA, 2012). No entanto, é determinada a conservação da escolha do enfermo diante do especialista, entidade de saúde, parentela e amizades, assegurando que seu desejo seja realizado, a contar da obrigação com princípios dignos e com o não descumprimentos das leis atuais (SALOMÂO, 2015).
Toda essa discussão será base para compor a pesquisa sobre a ortotanásia. A pesquisa permitirá analisar diversos aspectos diante da morte de um paciente em processo de ortotanásia, e o que seria, de fato, a ortotanásia em processo terminal em relação aos cuidados paliativos dentro de uma UTI.
A temática ortotanásia foi escolhida por ainda ser pouco conhecida pelos profissionais da área de saúde e com a intenção de contribuir com novos estudos sobre a temática citada anteriormente, por ela representar a morte natural, ou seja, no tempo certo; além de ter uma relevância na sociedade, assim como os Direitos Humanos dentro da Bioética, que é a legalidade e a eticidade da ortotanásia na vida de um doente em fase terminal, que na maioria das vezes, é prolongada pelos médicos a pedido da família pelo simples motivo de nutrir uma esperança, mesmo que seja remota.
O termo Ortotanásia não é muito utilizado no cotidiano dos especialistas da área de saúde, na prática profissional é uma situação que nos dias atuais está tomando proporção cada vez maior e que ocorre diariamente dentro do ambiente hospitalar, principalmente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Para tanto, pode ocorrer um melhor entendimento e aproveitamento da equipe de saúde de uma UTI ao utilizarem os seguintes procedimento: a conscientização do doente sobre sua enfermidade, o diálogo com os familiares, a participação da família nas decisões que devem ser tomadas, a utilização dos cuidados paliativos como forma de amenizar o sofrimento do paciente em fase terminal.
A morte em si é algo que causa medo, angústia, preocupação e muitos outros sentimentos, mas também é a única certeza que temos da vida e que um dia irá acontecer. Em detrimento disso muitas pessoas esperam tê-la de forma digna, sem dores, junto a seus familiares, de forma que nem o paciente e nem seus familiares sofram.
Diante disso, Paula (2015), ressalta que é importante destacar que a ortotanásia se depara com a ideia relativa ao direito à vida e a integridade do ser humano, em confronto aos que protegem a prática. Na realidade, eles não protegem o encurtamento da vida, consideram esta opinião somente em dificuldades cujo enfermo não tem oportunidades de cura, ou de desenlace, cuja finitude é eminente e não tem como se evitar.
Por isso, a finitude digna é um direito do enfermo, assim como o direito à vida. Porém conservar a finitude com honestidade e qualidade, mesmo com todos os transtornos.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada foi bibliográfica, nesse sentido, Vanti (2002) define a bibliografia como conjunto de métodos de pesquisa utilizados para mapear a estrutura do conhecimento em um campo científico através de uma abordagem quantitativa e estatística de diversos dados bibliográficos. Dessa forma a partir do tratamento de informações referentes aos autores das pesquisas, aos veículos de publicação, às instituições de pesquisa e às palavras-chaves podem-se avaliar as tendências e o comportamento da produção científica desenvolvida sobre um tema específico. 
Esta pesquisa de caráter Narrativo, tendo como objetivo buscar e analisar a literatura de maneira crítica. A busca pelos estudos não precisa esgotar as fontes de informações. A seleção dos estudos e a interpretação das informações podem estar sujeitas à subjetividade dos autores.
Segundo Clandinin e Connely (2000), a pesquisa narrativa mais comum pode ser descrita como uma metodologia que consiste na coleta de histórias sobredeterminado tempo onde o investigador encontrará informações para entender determinado fenômeno. É adequada para a fundamentação teórica de artigos, dissertações, teses, trabalhos de conclusão de cursos.
O levantamento da pesquisa tem como finalidade aprofundar o conhecimento sobre questões relacionadas ao adoecimento psíquico causado pela doença do doente terminal. Para se chegar aos resultados foram divididos em quatro etapas, a saber:
Foram utilizados livros, que abordassem a temática sobre o tema sendo devido, morte com dignidade: em processo de ortotanásia, em idioma português, o outro livro utilizado foi do autor Vanti (2002), da bibliometria à webometria. Os livros selecionados são entre os anos de 2000 a 2012. Após os critérios de inclusão e exclusão foram selecionados artigos nacionais, disponíveis online em textos na integra, entre os anos de 2013 a 2019. A respeito dos critérios de exclusão, foram extraídos artigos que não se enquadraram nos objetivos da pesquisa, aquelas cujos textos não estavam disponíveis na íntegra, além de cartas, teses, editoriais e comentários.
Adotou-se como fontes de informações as bases de dados eletrônicos: Lilacs, Scielo e Pepsic, utilizando as seguintes palavras chave: Ortotanásia. Morte Digna. Dignidade da Pessoa. Medicina Paliativa. Psicólogo Hospitalar.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram identificados 135 publicações nas quatro bases de dados utilizadas para os últimos 10anos. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão restaram 11 artigos publicados nos últimos 10 anos, que examinaram aspectos do processo de ortotanásia em adultos.
Fluxograma 1 – Resultados da busca e seleção dos artigos
	Descritores: (1) Ortotanásia/ Orthopedics (2)Adultos/ Adults (3) Psicologia Hospitalar/ Hospital Psychology
	Filtros: período 2008-2018, publicados em revista cientifica,
Idioma: inglês, espanhol e português.
	BVS
(68)
	
	SCIELO
(54)
	
	Lilacs
(50)
	Referências selecionadas após remover duplicações = 135
Exclusão
	Estudos de revisão (46)
Amostra não caracterizada por adultos (23)
Relaciona ortotanásia com outros temas sem ser adulto (18)
Sem acesso ao texto na integra (7)
	Artigos analisados(11)
Fonte: Autoria própria
No Quadro 1 são apresentados os artigos selecionados de acordo com o ano de publicação, objetivo e metodologia. Observa-se que o ano com maior número de publicações foi 2015, após um estudo, se apresenta a seguir as analises de dados sobre morte com dignidade: em processo de ortotanásia em adultos. Busca-se demonstrar os resultados encontrados em 10 estudos científicos que abordam a temática estudada, os quais foram pesquisados entre os anos de 2010 a 2015.
O quadro 1, apresentada as obras que foram escolhidos para serem analisadas neste estudo.
	REFERENCIA
	ANO
	OBJETIVO
	TIPO DE ESTUDO
	ALVARENGA, R. E.
	2005
	Analisar a responsabilização civil do médico que pratica a ortotanásia
	Transversal
	PORTO, G.  e  LUSTOSA, M. A.
	2010
	Analisar que a morte vem assumindo diferentes enfoques e expressões nas mais diversas civilizações.
	Transversal
	SANTORO, L.F
	2012
	Constatar que as conclusões apresentadas servirão de norte e poderão contribuir para solucionar questões polêmicas e atuais relacionadas à ortotanásia. 
	Transversal
	CABETTE, E. L. S
	2013
	Acrescentar contribuições à discussão acerca da eutanásia, bem como dos questionamentos legais e morais que a envolvem.
	Transversal
	FELIX, COSTA e ANDRADE
	2013
	Caracterizar a produção científica, no âmbito nacional, acerca da eutanásia, distanásia e ortotanásia. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura.
	Transversal
	LOPES, A.C.
	2014
	Investigar as opiniões dos acadêmicos de Relações Públicas e Direito do Centro Universitário Newton Paiva acerca do tema eutanásia.
	Transversal
	CRUZ, M. L. M. e OLIVEIRA, R.A. A.
	2015
	Analisar a responsabilização civil do médico que pratica a ortotanásia. Para tanto, foram conceituadas a morte digna, sua compreensão ética e jurídica, definindo-se, então, os conceitos relacionados à distanásia, suicídio assistido, eutanásia e ortotanásia.
	Transversal
	MENEZES, R. O.A.
	2015
	Analisar os argumentos jurídicos relacionados ao tema, a fim de propor sua regulamentação.
	Transversal
	PAULA, I.A.R
	2015
	Buscar desmistificar a prática, tratando de reflexões sobre diferentes normas, sejam elas Constitucionais, Infraconstitucionais e Supra constitucionais com a finalidade de esclarecer o tema e analisar a possibilidade da sua legalização no Brasil.
	Transversal
	TEIXEIRA, A. C
	2015
	tem como objetivo estudar o instituto da ortotanásia sob a perspectiva do biodireito e seus princípios basilares, em consonância com os direitos fundamentais garantidos na Constituição Federal de 1988.
	Transversal
	MAGALHÃES, L.L.
	2016
	Apurar se os tribunais de 1ª Instância, da Relação e o Supremo Tribunal de Justiça se têm pautado por critérios de equidade na apreciação de casos de dano-morte e na fixação de indemnizações por este dano não patrimonial.
	Transversal
Fonte: Produção da autora 2018
Após a exposição e análise dos dados dos estudos científicos utilizados foi feita uma releitura dos mesmos. Assim a partir das informações encontradas, surgiram as seguintes categorias: Ortotanásia; O Psicólogo hospitalar em cuidados paliativos.
Ortotanásia
A ortotanásia pretende proporcionar uma morte digna aos doentes terminais, acabando com o sofrimento do tratamento invasivo e ineficaz.
Segundo Cabette (2013), a ortotanásia diz respeito ao pedido, por parte de um doente terminal, e dos seus familiares, para que a equipa médica suspenda a medicação, deixando que a morte ocorra de forma natural.
É importante esclarecer que os cuidados paliativos continuam a ser efetuados, contudo, aquilo que se suspende é o conjunto de procedimentos que prolongam a vida do paciente de forma dolorosa, isto é, a distanásia (MENEZES, 2015).
De acordo com Santoro (2012) pretende a ortotanásia permitir que o doente tenha uma morte digna, dando-lhe o direito de escolher como quer morrer, no entanto, são poucas as pessoas que optam por esta decisão, tanto no caso dos doentes, como das famílias ou mesmo das equipas médicas.
A ortotanásia é, por isso, a arte de morrer tranquilamente sem recorrer à distanásia ou à eutanásia, isto é, como já foi mencionado, o direito a morrer com dignidade (PAULA, 2015).
Para Teixeira (2015) evitar a morte acontece devido à sensação de fracasso, de impotência e de vergonha que o homem tem, embora seja um processo natural e inevitável, o que faz com que a mesma seja associada ao medo, à culpa, à dúvida, ao sofrimento, etc.
Algumas teorias defendem que tal como a vida deve ser encarada com dignidade, a morte deve ser tratada da mesma forma, o que, muitas vezes, em quadros clínicos terminais, implica o cessar com tratamentos excessivos, sendo os profissionais de saúde os principais responsáveis por acompanhar cada caso da forma mais justa.
Pensando em todo este processo, os cuidados paliativos pretendem diminuir a dor do paciente no final da sua vida, sem o expor a tratamentos invasivos e inúteis, embora ainda sejam esquecidos em muitos países (FELIX; COSTA e ANDRADE, 2013).
O que acontece frequentemente é a opção por não informar o paciente de todo o seu quadro clinico, o que não lhe permite decidir conscientemente sobre como gostaria de ser tratado no fim da sua vida, ou seja, tirando-lhe a autonomia sobre si mesmo.
Felix, Costa e Andrade (2013) referem ainda, além do direito à autonomia, também o ato de fazer bem ao paciente, sendo justo, ou seja, seguindo os princípios da bioética profissional.
Corroborando com Teixeira (2013) esta atitude vem por parte de médicos, enfermeiros, psicólogos, e outros técnicos de saúde que lidam diretamente com doentes terminais, uma vez que entram no campo das emoções dos pacientes, provocando-lhes insegurança.
É por todos estes motivos que Felix, Costa e Andrade (2013) consideram imprescindível que se compreenda melhor a forma como estes profissionais operam quando se trata de enfrentar um quadro clinico terminal,no sentido de os capacitar de formação adequada para lidarem da forma mais adequada e saudável com esta situação.
Alguns dos pontos fundamentais em que estes programas assentam, prendem-se com a capacidade dos profissionais para dialogarem não só entre si mas com a família do paciente e com o próprio paciente, na procura de um acompanhamento mais humanizado e respeitando, quando necessário, os princípios da ortotanásia 
Assim, investir na formação destes profissionais ao nível da relação com doentes terminais, implica compreender que as atitudes de insegurança que eles tomam, está associada à constante negação do processo de morte, o que remete para a necessidade de a ortotanásia fazer parte do programa de formação em questão.
Estudos realizados junto de um grupo de alunos de medicina, de enfermagem e de psicologia, mostraram que os mesmos, embora tenham conhecimentos sobre ortotanásia, não estão seguros ao falar dela, mas consideram os cuidados paliativos como meios adequados para o tratamento de doentes terminais, evitando a distanásiae indo ao encontro de uma morte digna como se pretende através da ortotanásia.
Vale ressaltar que a importância do tema se estende ao fato de que ao lidar com estes quadros clínicos, muitos estudantes vêm a sua saúde mental afetada.
Convem perceber ainda que esta falha no sistema de saúde mostra a importância da comunicação dos profissionais de saúde porque esse processo é fundamental para dar a assistência adequada a cada paciente, além de evitar uma enorme carga de stresse quadro depressivo e insegurança.
O Psicólogo Hospitalar em Cuidados Paliativos
Devido à condição de adoecimento, o estado do ser humano quando hospitalizado é de fragilidade física e psicológica, por isso a prática da psicologia hospitalar requer uma compreensão global, mais abrangente acerca do homem e do seu modo de existir.
A contribuição da psicologia no contexto da saúde, notadamente no âmbito hospitalar, foi de extrema importância nestes últimos anos para resgatar o ser humano para além de sua dimensão físico-biológica e situá-lo num contexto maior de sentido e significado nas suas dimensões psíquica, social e espiritual (Porto e Lustosa, 2010).
Por ser parte de uma equipe multiprofissional em cuidados paliativos, de acordo com Franco (2008), a psicologia hospitalar contribui em diversas atividades, a partir de saberes advindos ao campo da mente e das vivências e expressões da mesma, através do corpo. O autor destaca que as ações da psicologia em cuidados paliativos não se limitam ao paciente em fase final de vida, mas deve incluir a família, como parte inexplicável da unidade de cuidados, mesmo que estes tenham que ser observados em sua especificidade.
Além dessa unidade de cuidados, a psicologia também se propõe a atuar junto à equipe multiprofissional, uma vez que esta necessita manter a integridade nas suas relações e encontrar vias de comunicação que permitam a troca e o conhecimento, a partir de diferentes saberes. A psicologia coloca-se como elo entre o profissional e a unidade de cuidados, fazendo o que Franco (2008) chama de tradução entre duas culturas. Esse profissional tem como papel identificar maneiras de troca entre paciente, família e com a unidade de cuidados, objetivando a promoção de uma boa adesão aos cuidados propostos, em um nível controlado de desgaste profissional e pessoal entre essa tríade, através de uma comunicação eficiente.
Segundo Porto e Lustosa (2010), as pessoas próximas da morte necessitam de alguém que possa estar com elas na dor, criando um espaço para que suas dúvidas, angústias, anseios e também as esperanças possam ser ouvidas e acolhidas, o que chama de morte anunciada. A autora considera a morte anunciada, uma forma do paciente ter a chance de, quando apoiado, traduzir e dar um significado para a experiência da morte ou, ressignificar a própria vida.
Para Alvarenga (2005) entende que só pode haver dignidade no processo de morrer de cada paciente e de seus familiares se for dada a mesma dignidade à equipe de saúde que presta esses cuidados. Se assim for, a autora completa dizendo que, a partir do momento que os profissionais de saúde tiverem a chance de entrar em contato com seus sentimentos ao prestar cuidados para pessoas fora de possibilidades terapêuticas, estes podem identificar-se e, através disto, terão a chance de entrar em contato com as necessidades, desejos e sentimentos do paciente. Nesse sentido, Porto e Lustosa (2010) diz que aprender a cuidar daqueles que estão em sofrimento e que estão morrendo, é similar a aprender a amar.
De acordo com Alvarenga (2005) o papel do psicólogo hospitalar em cuidados paliativos é dar um novo direcionamento aos critérios concernentes à qualidade, ao valor e ao significado da vida. É dar condições ao doente de lidar com essa situação e redescobrir o sentido da vida no momento vivenciado por ele. A doença e a morte trazem imbuídos esses propósitos. Cabendo ao psicólogo e toda equipe multiprofissional de saúde em cuidados paliativos tentar decifrá-los, através de cuidados que visem acolher, preservar, acarinhar e dar condições físicas, mentais, espirituais e sociais, além de preservar ao máximo a autonomia funcional do paciente.
O TERAPEUTA DIANTE DO PROCESSO DE LUTO DO PACIENTE
O Luto e a intensidade da dor que emerge após a morte do paciente tem relação com a convivência entre ambos, quanto maior a duração da mesma acarreta altos níveis de abalos emocionais. Aquele é necessário, penoso e sentindo com pesar. Os profissionais dedicados podem suscetíveis ao sofrimento exagerado na relação com o paciente (MARQUES et.al., 2011). 
As atitudes de enfrentamento diante do paciente terminal podem divergir desde uma preferência por expressar os sentimentos com os colegas da equipe de saúde ou até mesmo se calar e viver processo isolado, a fim de buscar o controle sobre os próprios sentimentos. Isolam-se os medos e as angustias e então o profissional passa a negar seus sentimentos e agir com frieza e sem uma reflexão a respeito da morte (KUSTER. BISOGNO, 2010).
Por outro lado, alguns profissionais manifestam que a estratégia usada para enfrentar a morte se faz a partir da fé e da experiência espiritual de cada um. Representada nos sentidos dados à vida, à mortem à doença e à saúde. A espiritualidade aparece na relação com o outro, assim a vida é significada e resignada na interação com semelhantes. A dimensão da fé pode ser observada através de um olhar mais humano e verdadeiro, o que proporciona conforto ao exercer suas funções laborais. Além de um crescimento pessoal para conseguir superar a jornada de trabalho (MARQUES et.al., 2011).
O terapeuta normalmente revela suas limitações teóricas-práticas ao se encontrar diante do sofrimento dos pacientes no seu processo de morrer, porque este fato os coloca em contato com própria morte. Esta faz com que os sujeitos que a vivenciaram junto da família ou de pessoas significativas, recentemente, reeditem essa experiência dolorosa e os sofrimentos vividos (FREITAS; OLIVEIRA, 2010).
A ortotanásia considera o direito de o paciente morrer com dignidade, utilizando-se de cuidados paliativos e não curativos, com o intuito de diminuir o sofrimento do doente. Assim, o terapeuta, os familiares e o paciente podem sentir a morte como um evento natural da vida, diante do sofrimento e da dor naturais e aceitando esse fato inevitavelmente humano (MARQUES et.al., 2011).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo mostra que a morte é um fenômeno complexo, com implicações profundas, que deve ser compreendida através de uma perspectiva multidisciplinar. Sem a pretensão de encerrar ou discorrer sobre todas as perspectivas desse fenômeno, discutimos, nessa monografia, uma perspectiva psicossocial da morte, com destaque para o desenvolvimento histórico da morte no mundo ocidental, citando alguns tipos de morte no contexto social e psicológico, e os cuidados paliativos como uma filosofia de cuidado da pessoa em processo de terminalidade
Na terminalidade a ação da Psicologia tem importantepapel no controle e vigilância das necessidades emocionais de pacientes e familiares, atuando de forma zelosa para manter, ao máximo, a identidade do doente e os valores familiares. Compartilha deste papel com a equipe e trabalha com todos, visando evitar possíveis julgamentos e dificuldades de relacionamento. Auxilia também na identificação dos desejos do paciente com relação à assistência que deseja receber, ao local de sua morte e outras diretrizes relacionadas aos rituais após o falecimento. Pode facilitar a solução de pendências, se este for um desejo manifestado previamente pelo doente, compartilhar do medo, angústias e apreensões do doente e família, contribuindo para amenizar a dor emocional do momento. Ajuda o paciente a compreender o sentido de sua vida e da partida e separação de sua família, que também pode ser ajudada a entender o significado da vida da pessoa querida.
Assim, quando discutimos sobre a dificuldade dos profissionais da saúde em lidar com o paciente terminal em sua integralidade, devemos analisar essa dificuldade no seu processo de construção, na sua historicidade e na sua essência; processo esse que vai além de uma experiência imediata e da história individual desse profissional. O sentido adquirido sobre a morte e a maneira como o profissional da saúde interage com o paciente no processo de terminalidade não é algo natural. Se olharmos isoladamente uma interação, na sua aparência e não na essência, tendemos a classificá-la como natural pelo seu caráter automático e mecânico como acontece.
É evidente que, neste novo paradigma, o papel de humanizar o desenvolvimento da ciência traria às Ciências Humanas um papel mais destacado. No caso mais específico da morte e do morrer, tendo em vista este novo paradigma, caberia à Psicologia reintroduzir, através de uma aproximação científica, os aspectos emocionais e simbólicos presentes na manifestação desse fenômeno. Somente assim poderia a Psicologia contribuir com uma assistência de melhor qualidade ao indivíduo, à sociedade e ao ser humano diante da experiência da morte.
REFERÊNCIAS
ALVARENGA, R. E. Cuidados Paliativos Domiciliares: percepções do paciente oncológico e de seu cuidador. Porto Alegre: Moriá, 2005.
BALIZA, M. F. et al. Cuidados paliativos no domicílio: percepção de enfermeiras da Estratégia Saúde da Família. Acta Paul Enfer, Lavras (MG), v. 25, n. 2, p. 13-18, 2012.
BOFF, L. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. 6. Ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
BRITO, F.M. et al. Cuidados Paliativos e Comunicação: estudo com profissionai de saúde do serviço de atenção domiciliar. Cuidado é fundamental, v.9, n.1, p.215-221, 2017.
BRITO, M. A. et al. Palliative care in pediatrics: a refletive study. J Nurs UFPE v. 9, n.3, p. 155-60, 2015.
BRITTO, S. et al. Representação social dos enfermeiros sobre cuidados paliativos. Rev. Cuid, v. 6, n. 2, p.1062-9, 2015.
CABETTE, E. L. S. Eutanásia e ortotanásia: comentários à Resolução 1.805/06 CFM. Aspectos éticos e jurídicos. Curitiba: Juruá; 2013.
CAPELAS, M. L. et al. Cuidados paliativos: o que é importante saber. Patient. Care, 2016.
CAPELLO, E. M. C. D. S. et al. Enfrentamento do paciente oncológico e do familiar/cuidador frente à terminalidade de vida. J. Health Sci. Inst, v. 30, n. 3, p. 235-40, 2012.
CARDOSO, D. H. et al. Cuidados paliativos na assistência hospitalar: a vivência de uma equipe multiprofissional. Texto Contexto Enferm, v. 22, n. 4, p. 1134-41, 2013.
CHIATTONE, H. B. C. A Significação da Psicologia no Contexto Hospitalar. In:_____. Psicologia da Saúde – um novo significado para a prática clínica. 2ª edição revista ampliada. Cengage Learning Edições, p. 145-233, 2011.
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