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RESUMO INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA

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RESUMO INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA – AV2
1. AREAS DE ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA: 
· I. Psicologia Escolar/Educacional; 
· II. Psicologia Organizacional e do Trabalho; 
· III. Psicologia de Trânsito;
· IV. Psicologia Jurídica; 
· V. Psicologia do Esporte
· VI. Psicologia Clínica; 
· VII. Psicologia Hospitalar; 
· VIII. Psicopedagogia; 
· IX. Psicomotricidade;
· X. Psicologia Social; 
· XI. Neuropsicologia;
· XII Emergências e Desastres.
2. PSICOLOGIA ESCOLAR: A Psicologia Escolar é uma área na qual a atuação do psicólogo é centrada no ambiente educacional. Todavia, sua atuação muitas vezes fica superposta a papéis e funções de outros profissionais que também atuam no ambiente escolar, como professores, pedagogos, diretores e coordenadores (JOBIM; SOUZA,1996; GOMES, 1994). Papeis do psicólogo:
· Orientativo ou psicoeducativos para alunos e pais
· Acolhimento de alunos que apresentam problemas escolares diversos
· Orientação ou escolha vocacional
· Identificação de alunos com problemas de aprendizagem
· Centra-se nos processos de ensino e aprendizagem
· Conhecer e avaliar o desenvolvimento humano
· Escolarização de alunos em todos os seus níveis
· Inclusão de alunos com deficiências
· Estudo de políticas públicas voltadas à educação
· Gestão psicoeducacional em instituições
· Avaliação psicológica
· Formação continuada de professores 
3. PSICOLOGIA CLÍNICA - Ela pode ser exercida em diferentes formatos: Individual, Em grupo, Familiar, Institucional. Tendo funções como: Psicodiagnóstico, Reabilitações neuropsicológicas, Psicoeducação de casais, famílias, pais, tratamento e acompanhamento de problemáticas psicológicas diversas, centra-se nos processos de busca de autoconhecimento, orientação vocacional ou de carreira. A área de Psicologia Clínica possui ampla possibilidade de atuação. Para especializar-se, é sugerido ao estudante de Psicologia o estudo de disciplinas voltadas à área clínica, como atendimento clínico e/ou disciplinas teóricas voltadas às abordagens específicas. Por exemplo: Terapia cognitivo comportamental, Psicanálise, Terapia existencial e humanista
4. TIPOS DE PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO: A psicologia da educação é uma subárea de conhecimento dentro da psicologia, que tem como função a produção de saberes relativos aos fenômenos psicológicos constituintes do processo educativo. Estudar psicologia da educação ou psicologia educacional é compreender o processo de ensino e aprendizagem. Isso vai desde os mecanismos de aprendizagem nas crianças e adultos (relacionando com a psicologia do desenvolvimento), até a eficiência das tácticas e estratégias educacionais, assim como o estudo do funcionamento da instituição escolar enquanto organização (onde se cruza com a psicologia social). A psicologia da educação tem esse papel essencial de verificar os conhecimentos proporcionados pela psicologia científica. A partir disso, determina quais são os mais importantes para compreender o comportamento das pessoas no ambiente educacional. Assim, é possível intervir nesse ambiente para gerar melhorias.
Psicologia Educacional - área do conhecimento que tem como objetivo compreender os fenômenos psicológicos envolvidos no processo educativo. A partir da psicologia educacional, professores e alunos são auxiliados ao melhor entendimento do processo de educação. Assim, geram melhor resultados para si e para a sociedade. Benefícios como compreender os estágios de aprendizagem, conhecer o estudante, desenvolver a didática de ensino, entender as diferenças, resolver problemas em sala de aula, fornecer orientação e aconselhamento, desenvolver princípios de avaliação e incentivar uma disciplina positiva e criativa. Um dos papéis da escola é atuar como guia na construção do caráter de seus alunos, na edificação de sua cidadania e no desenvolvimento de habilidades e competências socioemocionais essenciais para a convivência em sociedade. Afinal, a educação é um processo que ocorre em duas frentes: uma delas no âmbito familiar e a outra na instituição de ensino.
5. MEMÓRIA - É a aquisição, formação, conservação e evocação de informações. É o meio pelo qual se recorre às experiências passadas, a fim de usar essa informação no presente. É formada por vários sistemas, que armazenam e retém a informação (memoria sensorial, de curto e de longo prazo). Contribui mostrando que existem memorias diferentes, as quais são interdependentes e trabalham para o funcionamento da memória como um todo.
· Estágios da memória: 
i. Codificação: A atenção está envolvida no processo de codificação. Nossa atenção é seletiva e através dela ignoramos estímulos irrelevantes e processamos os estímulos relevantes. A codificação é o primeiro contato do indivíduo com o estímulo e Através da codificação forma-se uma imagem mental do conteúdo. A atenção é a seleção do estímulo. Envolve focalização consciente de uma classe restrita de estímulos ou eventos. A atenção filtra a informação e a memória guarda a informação selecionada, que é codificada, ou seja, representada mentalmente.
ii. Estrutural - Enfatiza a estrutura física dos estímulos.
iii. Fonética - Enfatiza os sons de uma palavra, mesmo que você fale internamente.
iv. Semântica - Enfatiza o significado da palavra. Envolve pensar sobre o que a palavra representa.
· Armazenamento: Conseguimos manter na memória a informação que foi codificada. Conforme repetimos a informação, conseguimos criar uma conexão mais forte daquela informação armazenada (reforçar a sinapse). 
· Recuperação: É o momento em que o indivíduo tenta se lembrar da informação armazenada anteriormente. Caso a recuperação não aconteça não significa que ela não foi armazenada ou adquirida. Podem ocorrer falhas nas sinapses que atrapalham a recuperação e isso aumenta com a idade. 
· Tipos de Memória:
· Sensorial: Corresponde ao armazenamento de todo tipo de informação processada pelos sentidos. Podem ser estímulos visuais, auditivos, táteis, olfativos, gustativos e proprioceptivos. É responsável pelo processamento inicial da informação sensorial e da sua codificação. Aqui, as informações são retidas muito rapidamente (0,5s). Retém grande quantidade de informação por um período pequeno. Se retida, a informação é transferida para a memória de curto prazo. A preservação das sensações na memória sensorial faz com que tenhamos mais tempo para reconhecer o estímulo. Memoria guardada visualmente.
· Curto Prazo: É processada aqui após passar pela sensorial. Retém a informação por um período curto e limitado (de segundos a horas). A informação retida pode ser transferida para a de longo prazo ou descartada. Se perdida a informação, não é recuperada. Dividida entre imediata (primária) e de trabalho (operacional). Ambas possuem capacidade de retenção muito limitada e qualquer distração pode provocar esquecimento. Geralmente o conteúdo fica por 20-30s e se repetirmos, pode ficar por mais tempo (recitação). Memoria guardada acusticamente e tem capacidade limitada. Só podem ser retidas 7 unidades de informações. Seleciona e mantem a informação por algumas horas até passar para a de longo prazo. 
· Longo Prazo: Consolida e armazena a informação definitivamente, permitindo a recuperação dela. Capacidade ilimitada e a duração do armazenamento são indeterminadas. Recupera a informação e envia para de curto prazo. Armazena nossas experiências de vida e os conhecimentos que adquirimos. Pode ser explícita ou declarativa.
i. Explícita - Retém informações que o indivíduo processa conscientemente. Refere-se a tudo que só podemos recuperar por meio das palavras. 
· Pode ser episódica (formatada por lembranças relacionadas a algum tempo ou lugar específicos) 
· Semântica (informações atemporais. Refere-se ao conhecimento geral, fatos, conceitos etc.). 
ii. Implícita – Diz respeito a comportamentos que foram processados anteriormente, mas não envolve a consciência durante o processamento da informação. Geralmente manifesta-se no aperfeiçoamento do desempenho de tarefas cognitivas, motoras ou perceptuais. Pode ser de Procedimento (habilidades motoras e cognitivas,como movimentos necessários para andar de bicicleta, dirigir etc. Sabemos como fazer sem consciência do passo a passo, fazemos de forma automática).
Esquecimento: É importante esquecermos alguns conteúdos para que outros sejam colocados no lugar. Elimina informações irrelevantes para que não tenhamos acúmulos em excesso (função seletiva e adaptativa). Pode ser definido como indisponibilidade de informações; perda de informações armazenadas ou dificuldade de acessar as informações armazenadas. Pode ser provisório ou permanente. Pode ocorrer em virtude de falhas em qualquer um dos processos – codificação, armazenamento e recuperação.
Teoria da Deterioração – Atribui o não esquecimento à não permanência do armazenamento na memória. Propõe que os traços da memória desvanecem com o tempo.
Teoria da Interferência – As pessoas esquecem a informação pela influência de algumas memorias sobre as outras. A aprendizagem de um conteúdo pode interferir na aprendizagem do outro conteúdo. As informações se misturam ou são deixadas de lado pela existência de outras informações, tornando a recuperação da informação mais difícil. Quanto maior a semelhança das informações, maior a chance de ocorrer a interferência. O esquecimento não está relacionado com o tempo, mas sim com a complexidade, quantidade e tipo de informação assimilada durante o intervalo de retenção. Pode ser proativa (quando uma informação antiga interfere em uma nova) ou retroativa (quando uma informação nova interfere nas anteriores).
Amnésias: Perda de memorias já adquiridas ou perda da capacidade de memorizar novas informações. Tem várias causas (lesões cerebrais, estresse intenso, doenças degenerativas etc.). Podem ser: Retrógrada (do evento para trás) – Esquecimento de informações anteriores ao evento. Ex: lesão. Ou Anterógrada (do evento para frente) – Esquecimento de informações após o evento que ocasionou a perda da memória.
6. APRENDIZAGEM - Os cinco fatores importantes sobre o processo de aprendizagem: 
· Sensação. 
· Percepção. 
· Memorização. 
· Atenção. 
· Motivação. 
As cinco etapas do processo de aprendizagem: 
· Compreender – é o início, quando a pessoa é exposta ao conhecimento. 
· Retenção – é quando a informação é fixada na mente da pessoa. 
· Praticar – é nesse momento que o conhecimento vai se solidificando. 
· Disseminar – transmitir o conhecimento assimilado a outros ajuda na retenção das informações, além de contribuir com que esse aprendizado alcance mais pessoas. 
· Criar – é o topo do processo, quando a pessoa passa a gerar novos conhecimentos a partir daquilo que aprendeu inicialmente.
Aprendizagem mecânica - é aquela que se dá por intermédio de obtenção de uma informação, mas não necessariamente de um conhecimento. Nesse contexto, podemos compreender que o aluno decora algo, mas não compreende. O novo conhecimento é armazenado de maneira arbitrária e literal na mente do indivíduo. Durante certo período, a pessoa é inclusive capaz de reproduzir o que foi aprendido mecanicamente, mas não significa nada para ela.
Aprendizagem significativa - desenvolvida por Ausubel propõe-se a explicar o processo de assimilação que ocorre com a criança na construção do conhecimento a partir do seu conhecimento prévio. É uma teoria cognitiva que procura descrever o que sucede quando o ser humano se situa e organiza o mundo. Preocupa-se com o processo da compreensão, transformação, armazenamento e uso da informação na cognição. Aprendizagem significativa é diferente da mecânica, por se tratar daquela que envolve uma compreensão ampla do estudo, bem como, do que é estudado pelo aluno, fazendo com que ele entenda o porquê do que é lido e analisado. Tipos de aprendizagem significativa: 
· Aprendizagem Representacional – É a mais básica. Atribuição de significados a determinados símbolos (palavras);
· Aprendizagem de Conceitos – É uma aprendizagem representacional mais geral e categórica. Os conceitos são objetos, eventos, situações e propriedades que possuem atributos critérios comuns, designados por símbolos ou signos (cultura);
· Aprendizagem Proposicional – Relacionar conceitos. Aprender o significado de ideias em forma de proposições (além da soma dos significados das palavras). 
Aprendizagem por discernimento ou insight - se dá nos momentos em que uma pessoa, frente a um problema, não consegue ter atitudes concretas, instante em que, repentinamente, passa a enxergar a solução para aquele problema. Essa aprendizagem apresenta vantagens sobre os outros tipos de aprendizagem, pois se estabeleceu experimentalmente que, a rapidez na aprendizagem é inversamente proporcional ao grau de esquecimento – quem aprende depressa, esquece devagar. Nesse contexto, sendo o “insight” uma aprendizagem repentina, proporciona uma melhor retenção de informações.
7. PSICOLOGIA HOSPITALAR - é uma área de atuação dentro do campo da Psicologia, na qual o trabalho do psicólogo é centrado nos níveis secundários e terciários de saúde. Segundo Castro e Bornholdt (2004), o nível secundário de saúde abrange o que se chama de serviço ambulatorial, subdivido em várias especialidades (oncologia, gastrenterologia, obstetrícia, cirurgia, dentre outras), além de serviços de apoio aos diagnósticos, serviços terapêuticos, serviços de atendimento de urgência e emergência. Esses serviços encontram-se, normalmente, localizados em hospitais gerais ou em centros especializados, como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), responsável pelo seguimento e acompanhamento de pacientes da área da saúde mental. Já o nível terciário de saúde abrange a área de atuação em serviços hospitalares de maior complexidade, envolvendo atuação em enfermarias, internações e interconsultas. Psicologia Hospitalar realiza atividades como: atendimento psicoterapêutico; grupos psicoterapêuticos; atendimentos em ambulatório e unidade de terapia intensiva; pronto atendimento; enfermarias em geral; psicomotricidade no contexto hospitalar; avaliação diagnóstica; psicodiagnóstico; consultoria e Inter consulta. As atribuições de um psicólogo hospitalar envolvem: Atendimento psicoterapêutico individual. Atendimento psicoterapêutico grupal. Atendimentos ambulatoriais. Atendimentos em urgência e emergência. Atendimento em enfermarias. Atendimento em unidades de terapia intensiva. Avaliação diagnóstica. Psicodiagnóstico. Neuropsicologia. Consulta e interconsulta. No ambiente hospitalar, é fundamental que o psicólogo entenda que não se faz atendimento psicológico pura e simplesmente (como nos moldes de atendimento de um consultório), mas se faz Psicologia médica (entendimento mais amplo sobre a saúde do paciente, tanto orgânica quanto psíquica). Dessa forma, o atendimento em Psicologia Hospitalar é diferente do atendimento psicológico na prática de um consultório particular em inúmeros aspectos: Muitas vezes não se tem disponível o tempo tradicional de 50 minutos. Pode ser necessário atender o paciente na beira do leito. frequentemente é necessário acompanhar o ritmo e horário de trabalho do ambulatório ou enfermaria veiculada. A demanda de psicoterapia não surge por livre e espontânea vontade do paciente, mas é condicionada a uma alteração clínica ou psiquiátrica. Às vezes, o paciente não apresenta quadros clássicos de psicopatologia. Existe a necessidade de tratamento multidisciplinar e boa comunicação com outros membros da equipe. Os atendimentos, muitas vezes, são mais pontuais, menos frequentes do que o tradicional atendimento semanal. Há maior descontinuidade do tratamento, principalmente quando o paciente não é da região. O psicólogo pode assumir o papel de mediador entre os profissionais da equipe hospitalar, levando harmonia, esclarecendo informações, e permitindo que a equipe possa se relacionar efetivamente com os pacientes.
8. LINGUAGEM - O meio assume um papel essencial no processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem, pois nele a criança vai se desenvolver de forma progressiva. Em um ambiente estimulante e facilitador a complexidade da linguagem da criança ou de cada indivíduo se desenvolveráde forma natural respeitando o ritmo individual. A Psicolinguística é o estudo das conexões entre a linguagem e a mente que começou a se destacar como uma disciplina autônoma nos anos 1950. Quatro fatores que influenciam de forma decisiva no desenvolvimento da linguagem: 
· A hereditariedade – genética. 
· A família – ambiente direto. 
· O ambiente social – fatores externos. 
· Escolaridade
O desenvolvimento da linguagem se divide em dois estádios: 
· pré-linguístico, quando o bebê usa de modo comunicativo os sons, sem palavras ou gramática; No estádio pré– linguístico a criança, de princípio, usa o choro para se comunicar, podendo ser rica em expressão emocional.
· linguístico, quando usa palavras
Maturação e aprendizagem são conceitos inter-relacionados, porém não são a mesma coisa. De acordo com psicólogos, o aprendizado é um processo que resulta em uma mudança de comportamento no indivíduo. A maturação, por outro lado, é um processo em que o indivíduo aprende a reagir a situações de forma diferente. Piaget afirmou que a hereditariedade impõe limites amplos para o desenvolvimento. A maturação, a manifestação do potencial herdado, é o mecanismo pelo qual esses limites são estabelecidos. Os 4 estágios do desenvolvimento cognitivo de Piaget
· Estágio sensório-motor. Faixa etária: do nascimento aos 18-24 meses de idade. ...
· Estágio pré-operatório. Faixa etária: dos 2 aos 7 anos de idade. ...
· Estágio operatório-concreto. Faixa etária: dos 7 aos 11 anos de idade. ...
· Estágio operatório-formal.
Com base na teoria de Piaget, a educação deve oferecer à criança a descoberta e a construção do conhecimento através de atividades desafiadoras que provoquem desequilíbrios e reequilíbrios sempre respeitando sua maturação.
9. INTELIGENCIA - Para Piaget, o conhecimento não está nem no sujeito nem no objeto, mas decorre das interações entre um e outro (piaget, 1975-1976). Estas interações dependem, desde o início da vida do sujeito, de dois aspectos complementares e irredutíveis - um afetivo e outro cognitivo (Piaget, 1947-1977). O aspecto afetivo fornece os fins, isto é a energética da conduta enquanto o aspecto cognitivo fornece os meios. Assim, uma ação qualquer é sempre determinada por uma necessidade e, ao mesmo tempo, por uma possibilidade, sendo ambas incessantemente modificadas no curso da própria ação. Contudo, Piaget, em seus trabalhos, considera apenas um aspecto - o cognitivo - embora sempre admitindo a presença e influência do outro - o afetivo. Para Piaget, a evolução da inteligência está orientada sempre num sentido, sendo esta direção universal, isto é, independente de fatores culturais, posição social, sexo etc. Este sentido é o da reversibilidade cada vez mais completa das estruturas que a compõem (Piaget, 1975-1976). forma alternada e antagônica. Segundo a teoria de Piaget, a inteligência constrói-se ao longo do tempo, por estágios. Partindo dos reflexos simples do bebé, herdados geneticamente, a criança vai criando progressivamente estruturas mentais até atingir o pensamento formal. A teoria piagetiana assenta sobre sete conceitos-chave: assimilação, acomodação, equilibração, adaptação, estádios, esquema e estruturas cognitivas.
· Assimilação: Processo através do qual o sujeito integra os dados, as informações que provêm do ambiente, nas suas estruturas cognitivas existentes.
· Acomodação: Processo através do qual as estruturas cognitivas do sujeito sofrem modificações resultantes da integração dos dados novos que provêm do meio.
· Equilibração: Processo de autorregulação entre os processos de assimilação e acomodação que permite a adaptação do indivíduo ao meio, permitindo uma progressão no sentido de um pensamento cada vez mais complexo.
· Compensação ativa entre as novas aquisições e as anteriores.
· Adaptação: Processo interno de equilíbrio entre o indivíduo e o meio através de dois processos/mecanismos: assimilação e acomodação.
· Estádios: Etapas de desenvolvimento que se distinguem qualitativamente das fases anteriores e posteriores.
· Esquema: Estrutura mental subjacente aos comportamentos que organiza a interação do sujeito com o meio. Espécie de ação mental que tanto pode ser simples, como pegar num brinquedo, ou complexa, como resolver um problema de matemática.
· Estruturas cognitivas: Formas de organização mental que dotam o sujeito de determinadas capacidades intelectuais.
10. SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO - A sensação é nossa capacidade de detectar sentidos como toque, dor, visão ou o movimento e o posicionamento do nosso corpo. Percepção é a maneira pela qual o cérebro processa e comunica esses sentidos com o restante do corpo. As sensações principais do nosso corpo são: visuais, auditivas, tácticas, gustativas e olfativas.

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