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Marabá 2022 UNIFESSPA – Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará IEDS – Instituto de Estudos em Direito e Sociedade FADIR – Faculdade de Direito IMUNIDADE TRIBUTÁRIA CONSTITUCIONAL Discente: Mariana Costa de Souza Mariana Costa de Souza IMUNIDADE TRIBUTÁRIA CONSTITUCIONAL Produção de trabalho avaliativo sobre “Imunidade Tributária Constitucional III” da disciplina de Direito Constitucional III, do Curso de Direito da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, sob a orientação do Prof. Edieter Luiz Cecconello. Sumário 1. CONCEITO DE IMUNIDADE ................................................................................................... 5 2. AS IMUNIDADES DO ARTIGO 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL ......................................... 7 3. IMUNIDADE E OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA ............................................................................... 9 4. IMUNIDADES SÃO CLAÚSULAS PETREAS? ......................................................................... 11 5. A IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA ............................................................................ 12 6. A DISTRIBUIÇÃO DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL .............. 12 7. CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 15 8. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 16 1. CONCEITO DE IMUNIDADE As imunidades são esses territórios protegidos pela Constituição, pelos quais não se cogita que se passe com o tributo, sendo impossível a derivação de parte da riqueza ali presentes. A imunidade, antes de tudo, é um apreço constitucional. O que quero dizer com isso? Uma imunidade representa um valor constitucional, expressado por meio da proteção ao exercício da competência tributária. Quando a Constituição Federal, em qualquer hipótese e independentemente da terminologia que utilize, estabelece um mandado de não tributação, há imunidade tributária constitucional. Essas determinações constitucionais representam valores que a Constituição protege, mediante a imunidade tributária. De acordo com Paulsen, imunidades são regras constitucionais que proíbem a tributação de determinadas pessoas, operações, objetos ou de outras demonstrações de riqueza, negando, portanto, competência tributária, são chamadas de imunidades tributárias. Isso porque tornam imunes à tributação as pessoas ou base econômicas nelas referidas relativamente aos tributos que a própria regra constitucional negativa de competência específica (PAULSEN, Leandro. Curso de direito tributário completo. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2019). Ao se deparar com um afastamento da Constituição da possibilidade de se exercer a tributação, por meio da imunidade, fique sempre atento(a) para a espécie de tributo que ela alcança. Pela ordem, temos imunidades de taxas (art. 5º, XXXIV), impostos (art. 184, § 5º), contribuições para a seguridade social (art. 195, § 7º) e impostos (art. 150, VI). Faço novamente a ressalva terminológica, pois o texto constitucional se utiliza de outras expressões, ao “vedar” a instituição de tributo, determinar a gratuidade de determinados serviços que ensejariam a cobrança de taxa, falar de isenção, de não incidência, v.g. Em toda hipótese, tratando-se de norma constitucional, há o impedimento da tributação por meio das imunidades. Nesse sentido, destaco que o STF já reconheceu a natureza de imunidade a essas referências constitucionais de “não incidência” e de “isenção”. EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ICMS: PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS DESTINADOS AO EXTERIOR: IMUNIDADE. OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES DE SERVIÇO: DISTINÇÃO. C.F., art. 155, II, § 2º, IV, X, a, XII, e. I. – ICMS: hipóteses de incidência distintas: a) operações relativas à circulação de mercadorias; b) prestações de serviço interestadual e intermunicipal e de comunicações: C.F., art. 155, II. II. – A Constituição Federal, ao conceder imunidade tributária, relativamente ao ICMS, aos produtos industrializados destinados ao exterior, situou-se, apenas, numa das hipóteses de incidência do citado imposto: operações que destinem ao exterior tais produtos, excluídos os semielaborados definidos em lei complementar: art. 155, § 2º, X, a. III. – Deixou expresso a C.F., art. 155, § 2º, XII, e, que as prestações de serviços poderão ser excluídas, nas exportações para o exterior, mediante lei complementar. IV. – Incidência do ICMS sobre a prestação de serviço de transporte interestadual, no território nacional, incidindo a alíquota estabelecida por resolução do Senado Federal: C.F., art. 155, § 2º, IV. V. – R.E. conhecido e provido. (RE 212637, Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Segunda Turma, julgado em 25/05/1999, DJ 17-09-1999 PP-00059 EMENT VOL-01963-03 PP- 00519). A tributação tem sua raiz permissiva na Constituição Federal, na qual nasce o poder de tributar. O poder de tributar é exercido por meio da competência tributária. Portanto, o start tributário nasce na Constituição Federal, que outorga o poder de tributar os entes federativos por meio do exercício da competência tributária. Entretanto, a Constituição Federal não só diz o que pode ser tributado, mas também o que não pode ser tributado. Ou seja, na via da outorga de poder de tributar, a Constituição dá a competência; na mão contrária, a Constituição retira qualquer possibilidade de se exercer a tributação, por meio da imunidade. Quando dá a competência, a Constituição Federal outorga poder para tributar; quando retira a competência, a Constituição estabelece uma imunidade A imunidade é uma norma que estabelece uma determinação de não fazer, ou uma norma de incompetência; é uma ordem de não tributação, estabelecida pelo mesmo texto constitucional que dá a ordem de tributação. A fonte é a mesma, seja para tributar, seja para não tributar: o pressuposto para o exercício da competência tributária nasce na Constituição Federal; as imunidades nascem também na Constituição Federal. Assim, imunidade é expressão do arquétipo constitucional, representação da fonte normativa do poder de tributar e de não tributar: a Constituição Federal. A medida da tributação, tal como outorgada pela CF, é o resultado da competência tributária aberta aos entes tributantes subtraída das imunidades (ou incompetências tributárias); o resultado essa equação é a exata medida da competência para se exercer a tributação. Pois bem. A outorga da competência para tributar não é um mandamento “cego”: aquele que recebe o poder de instituir um determinado tributo tem o dever de aferir a capacidade contributiva, antes de criar efetivamente o tributo. Depois de criado o tributo, essa aferição deve ser constante, de modo que a dose da capacidade de se contribuir deve ser medida em todo o tempo. Vamos a um exemplo. A União, os Estados, DF e Municípios recebem competência tributária para instituir impostos, pelo art. 145, I, da CF. A União, especificamente, recebe competência para instituir o imposto sobre “renda e proventos de qualquer natureza” (art. 153, III, da CF). Ao outorgar essa competência, a própria Constituição Federal também estabelece uma incompetência: não se pode tributar a renda dos demais entes federativos, por força da imunidade tributária recíproca (art. 150, VI, a). Recebida a competência em sua exata medida, a União não está autorizada a tributar toda e qualquer renda e proventos, mas apenas a renda e proventos que representem capacidade contributiva. Ou seja, a instituição tributária passa por uma dosagem por ocasião da efetiva criação do tributo. É por esse motivo que, até determinado valor mensal (hoje, quase 2 mil reais), não setributa a renda. 2. AS IMUNIDADES DO ARTIGO 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Especificamente para os impostos, a Constituição Federal traz o seguinte rol de imunidades: Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI – instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; b) templos de qualquer culto; c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. O dispositivo constitucional traz um rol de imunidades específicas a impostos ao dispor que é vedado à União, aos Estados e aos Municípios “instituir impostos sobre”. As imunidades não são aplicáveis a nenhuma outra espécie tributária A imunidade tributária recíproca, prevista no art. 150, VI, a, da CF – extensiva às autarquias e fundações públicas – tem aplicabilidade restrita a impostos, não se estendendo, em consequência, a outras espécies tributárias, a exemplo das contribuições sociais. [RE 831.381 AgR-AgR, rel. min. Roberto Barroso, j. 9-3-2018, 1ª T, DJE de 21-3-2018.] EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. IPTU. PORTO DE SANTOS. IMUNIDADE RECÍPROCA. TAXAS. HONORÁRIO ADVOCATÍCIO. SUCUMBÊNCIA. (…). 2. Taxas. Imunidade. Inexistência, uma vez que o preceito constitucional só faz alusão expressa a imposto, não comportando a vedação a cobrança de taxas. Agravo regimental a que se nega provimento. (AI 458856 AgR, Relator(a): Min. EROS GRAU, Primeira Turma, julgado em 05/10/2004, DJ 20-04-2007 PP-00089 EMENT VOL- 02272-08 PP-01507 RT v. 96, n. 863, 2007, p. 152-155 RDDT n. 142, 2007, p. 225 LEXSTF v. 29, n. 346, 2007, p. 191-197) Algumas imunidades do art. 150, VI, da CF, têm caráter subjetivo; outras, objetivo. Quando a imunidade é subjetiva, significa que ela é estabelecida em favor de uma pessoa e, em outros casos, em favor de um bem ou operação. Objetiva é a imunidade da alínea d, chamada de imunidade cultural. Subjetivas são as imunidades das suas alíneas a, b e c, que favorecem os entes políticos, aos templos e aos partidos políticos e entidades educacionais sem fins lucrativos, entre outras. Importa, para a verificação da existência ou não da imunidade, a posição de contribuinte de direito, nos moldes do raciocínio que inspirou a Súmula 591 do STF. Súmula n. 591/STF – Tributário. IPI. Isenção ou imunidade tributária do comprador. A imunidade ou a isenção tributária do comprador não se estende ao produtor, contribuinte do imposto sobre produtos industrializados. Imunidade do art. 150, VI, c, CF. Entidade beneficente de assistência social. ICMS. Aquisição de insumos e produtos no mercado interno na qualidade de contribuinte de fato. Beneplácito reconhecido ao contribuinte de direito. Repercussão econômica. Irrelevância. (…) “A imunidade tributária subjetiva aplica-se a seus beneficiários na posição de contribuinte de direito, mas não na de simples contribuinte de fato, sendo irrelevante para a verificação da existência do beneplácito constitucional a repercussão econômica do tributo envolvido.” [RE 608.872, rel. min. Dias Toffoli, j. 23-2-2017, P, DJE de 27-9-2017, Tema 342.] A jurisprudência do Supremo firmou-se no sentido de que a imunidade de que trata o art. 150, VI, a, da CF/1988 somente se aplica a imposto incidente sobre serviço, patrimônio ou renda do próprio Município. Esta Corte firmou entendimento no sentido de que o Município não é contribuinte de direito do ICMS, descabendo confundi-lo com a figura do contribuinte de fato e a imunidade recíproca não beneficia o contribuinte de fato. [AI 671.412 AgR, rel. min. Eros Grau, j. 1º-4-2008, 2ª T, DJE de 25-4-2008.] A imunidade prevista no art. 150, VI, c, do Diploma Maior, a impedir a instituição de impostos sobre patrimônio, renda ou serviços das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, está umbilicalmente ligada ao contribuinte de direito, não abarcando o contribuinte de fato. [RE 491.574 AgR, rel. min. Marco Aurélio, j. 21-8-2012, 1ª T, DJE de 6-9-2012. 3. IMUNIDADE E OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA A obrigação tributária principal, portanto, é de pagar, entregar um numerário aos cofres públicos, seja a título de tributo, seja a título de sancionamento por uma conduta infratora (sancionamento tributário). Note que, embora “encapsuladas” como “obrigações principais”, o pagamento do tributo e o pagamento da multa tributária não se confundem e podem perfeitamente existir de modo independente. Alguém pode pagar um tributo sem que tenha infringido qualquer norma tributária e, portanto, não tenha que pagar concomitantemente uma multa tributária. Pode ocorrer o inverso: o sujeito passivo pode descumprir uma norma tributária, e se obrigar ao pagamento da respectiva multa (consequência ou sancionamento da conduta ilícita), sem que seja necessariamente contribuinte ou responsável pelo pagamento de um tributo. Lembro-lhe que o tributo não é o sancionamento de uma conduta, mas é a multa tributária que cumpre tal função. Já as obrigações acessórias, por sua vez, servem para que se institua uma conduta ou abstenção de conduta que se revele útil à Administração Tributária. Não se trata, portanto, de uma obrigação de dar dinheiro, mas de fazer ou não fazer algo. Do mesmo modo, as obrigações acessórias são autônomas em relação às obrigações tributárias principais, de modo que uma imobiliária pode ser obrigada a prestar informações relativas às rendas de aluguéis que são repassadas aos donos de imóveis alugados, no interesse do Fisco federal para a cobrança de imposto sobre a renda, mesmo sem realizar o fato gerador do tributo. Da mesma forma, uma entidade isenta ou imune pode ser tributariamente obrigada a manter sua escrita fiscal em dia, ou abster-se de determinado comportamento, atendendo ao interesse da Administração Tributária. É muito importante destacar, portanto, que o gozo de imunidade não dispensa o contribuinte do cumprimento das obrigações acessórias nem da sujeição à fiscalização tributária. Nesse sentido, dispõe o CTN que: Art. 194. A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em caráter geral, ou especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação. Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal. Para o caso específico da isenção, dispõe o parágrafo único do art. 175 do CTN que: Art. 175. Excluem o crédito tributário: I – A isenção; II – A anistia. Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente. Portanto, embora não se cogite de qualquer criação de tributo em relação a uma entidade imune, ou se dispense do pagamento do tributo uma entidade isenta, lhe poderão ser exigidas as obrigações tributárias acessórias, que são autônomas. O sujeito passivo da obrigação tributária pode ser: contribuinte ou responsável. Vejamos o que o CTN nos diz sobre o tema: Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoaobrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se: I – contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; II – Responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei. Um ente imune JAMAIS será contribuinte, JAMAIS. Isso porque a sua proteção está em um “andar” acima, na própria Constituição Federal. A respeito de quem ou do que é imune sequer se cogita da possibilidade abstrata da criação de um tributo. Em relação à isenção, a Constituição Federal até permite que se crie o tributo, mas uma opção legislativa (“um andar abaixo”) dispensa do pagamento do tributo. CONTUDO, um ente imune pode, sim, ser eleito como RESPONSÁVEL e ocupar o polo passivo de uma obrigação tributária principal. O contribuinte é aquele que realiza o fato gerador do tributo. O julgado acima ilustra a questão de modo perfeito. O SESI goza de imunidade dos impostos. Pois bem. O que aconteceu? Por uma opção do legislador estadual de São Paulo, houve o diferimento do pagamento de um imposto (ICMS); o que é diferimento? Diferir é postergar o pagamento do imposto; a responsabilidade pelo pagamento foi atribuída a quem adquiriu o produto. Nesse caso, o SESI comprou determinado produto; o contribuinte de direito, que realiza a comercialização (fato gerador do imposto), é aquele que vendeu o produto ao SESI. Contudo, a Lei diferiu o pagamento do tributo, atribuindo ao adquirente a responsabilidade tributária. O responsável não vendeu nada e, portanto, não realizou o fato gerador do ICMS, mas foi eleito pela Lei como o responsável pelo pagamento do imposto. O ente imune (SESI) jamais poderia ser considerado contribuinte, mas pode ser eleito como responsável pelo pagamento do tributo. Essa é a jurisprudência do STF. 4. IMUNIDADES SÃO CLAÚSULAS PETREAS? A Constituição Federal afirma que não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir (i) a forma federativa de Estado, (ii) o voto direto, secreto, universal e periódico, (iii) a Conforme vimos acima, algumas imunidades funcionam como verdadeiras garantias individuais, na medida em que representam parte da proteção valorativa que a Constituição dá a determinado direito fundamental. É o caso da imunidade das taxas: CF Art. 5º XXXIV – são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal; A imunidade acima, de modo inequívoco, se constitui em um instrumento de defesa ou remédio contra ilegalidade ou abuso de poder e é uma cláusula pétrea (direitos e garantias individuais). Também as imunidades do art. 150, VI, conforme vimos acima, qualificam direitos e garantias fundamentais, não podendo ser livremente suprimidas; especificamente, a imunidade tributária recíproca diz respeito “a forma federativa do Estado”, ou seja, é uma garantia da Federação que não pode ser excluída. Não seria respeitado o desenho federativo de autonomia caso a União pudesse onerar os bens dos demais entes federativos, por exemplo. Contudo, há imunidades que não refletem necessariamente (i) a forma federativa de Estado, (ii) o voto direto, secreto, universal e periódico, (iii) a separação dos Poderes e (iv) os direitos e garantias individuais. No futuro, caso se revele mais favorável o retorno à tributação das exportações, por referidos tributos, nada impede que o Constituinte o faça, alterando a Constituição nesse ponto. A desoneração às exportações não qualifica nenhum direito ou garantia fundamental, tampouco diz respeito à forma federativa do Estado ou a separação dos poderes. Por esse motivo, não são cláusulas pétreas. Qual a conclusão importante para nós? Não podemos afirmar que “toda imunidade constitucional é uma cláusula pétrea”. Toda imunidade constitucional representa um apreço, uma valoração ou opção do constituinte. Mas nem todo preço ou valor constitucional é imutável. É preciso verificar especificamente de qual imunidade se cuida para saber se ela pode ser suprimida, ou não. Como dissemos, é preciso examinar qual o valor que a imunidade qualifica. Nem todo valor constitucional é cláusula pétrea. Portanto, nem toda imunidade é uma cláusula pétrea. 5. A IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA Dispõe o CF, art. 150: Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI – instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; A imunidade recíproca é limitação garantidora da Federação e se constitui cláusula pétrea, não podendo ser ofendida sequer pelo Poder Constituinte Derivado. A imunidade tem aplicabilidade para todos os IMPOSTOS, incluindo o IOF O § 2º do art. 150 determina que a imunidade tributária recíproca é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. Portanto, são imunes o IBAMA, o Incra e demais pessoas jurídicas de direito público, sejam federais, estaduais ou municipais. Em relação às empresas estatais – sociedades de economia mista e empresas públicas (sujeitos de direito privado) –, embora o § 2º do art. 173 da Constituição Federal proíba o gozo de privilégios fiscais não extensivos às empresas do setor privado, o STF tem admitido a extensão da imunidade tributária recíproca. 6. A DISTRIBUIÇÃO DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL A competência tributária é uma prerrogativa federativa, dada ao ente tributante diretamente pela Constituição Federal e cujo exercício pressupõe o atendimento aos limites ao poder de tributar. Por meio da competência tributária, se exerce o poder de tributar, e é por meio dele que o ente federativo se viabiliza mediante a tributação; não haveria se falar em autonomia federativa se não fosse a competência tributária. É que a autonomia federativa pressupõe a capacidade de se organizar para cumprir com as finalidades que a Constituição outorgou ao ente federativo; contudo, sem recursos financeiros, não haverá como fazê-lo. É importante destacar: a competência tributária, pela sua peculiar condição de prerrogativa federativa, não é delegável. Tampouco pode ser exercida concomitantemente por dois entes federativos; isso resultaria na vedada “bitributação” jurídica, quando entes tributantes diversos exigem do mesmo sujeito passivo tributos decorrentes da mesma materialidade econômica aberta à tributação pela CF – por exemplo, se União e Estados tributassem, concomitantemente, a propriedade de veículos automotores. A competência privativa é atribuída a um ente político em específico, como a relativa a impostos sobre a renda, sobre produtos industrializados (União), sobre circulação de mercadorias (Estado), sobre a prestação de serviços (Município). A competência comum é atribuída aos entes políticos em geral (União, Estados e Municípios), referentes aos chamados tributos comutativos ou contraprestativos (ou, ainda, sinalagmáticos): taxas e contribuições de melhoria A outorga de competência tributária está prevista na Constituição federal, citaremos nos termos dos arts. 153, 155 e 156. Quando o tributo é de competência privativa, quer dizer que ele só pode ser instituído por um ente político. É o caso dos impostos, em que a CF/88 destacou os impostos que são de competência privativa (por vezes chamada de exclusiva, por parte da doutrina) da União, dos Estados, do DF e dos Municípios. No caso dos impostos, há alguns de competência da União, outros dos Estados e DF, e outros dosMunicípios. Estudaremos cada um dos impostos no decorrer do curso, mas é importante que você memorize quem é que pode instituir cada um. Os impostos de competência da União, segundo o art. 153, CF, são: Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: I – importação de produtos estrangeiros; II – exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; III – renda e proventos de qualquer natureza; IV – produtos industrializados; V – operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; VI – propriedade territorial rural; VII – grandes fortunas, nos termos de lei complementar. Os tributos devem ser criados através de lei, podendo assim os impostos constantes nos itens I a VI acima ser instituídos também através de Medida Provisória. No entanto, repare que quanto ao IGF, a CF/88 fez uma ressalva de que ele deve ser instituído através de lei complementar, não podendo, por isso, ser o objeto de medida provisória, como já é de seu conhecimento. Já os Estados e o Distrito Federal são competentes privativamente para instituir os seguintes impostos (155, CF): Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I – transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; II – operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; III – propriedade de veículos automotores. Em interpretação sistemática com o caput do art. 155 da CF, conclui -se que, cumulativamente, competem ao Distrito Federal, os impostos municipais e os estaduais, isto é, seis impostos (IPTU, ISS, ITBI, ICMS, IPVA, ITCMD). Com a leitura do texto doutrinário e o artigo acima exposto, podemos inferir que o Distrito Federal institui os seguintes impostos: a) IPTU – Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana; b) ISSQN – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza; c) ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis; ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação; d) IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores; e) ITCMD – Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação. Acerca do imposto sobre a transmissão causa mortis e doação, ou ainda, ITCMD, estabelecido no artigo 155, I, da CF/88, tem como sujeito ativo os estados-membros e o Distrito Federal e seu próprio nome descreve o fato gerador do imposto, já que este incide sobre a transmissão de bens ou direitos por herança ou legado, conforme o art. 35 do CTN, diz-se causa mortis pois o motivo da transferência se deu com a morte do proprietário, passando estas a serem dos seus respectivos herdeiros ou legatários. Também se trata de doação, esta, no entanto, inter vivos pois o proprietário dos bens ou direitos deseja doar para alguém. E, os Municípios, são competentes para criar (156, CF): Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I – propriedade predial e territorial urbana; II – transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10668550/artigo-155-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/188546065/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; III – serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar Por fim, vale reforçar que nenhum dos entes da federação possui competência plena para tributar, ou seja, a CF elenca as limitações dessa atribuição, a fim de proteger interesses dos cidadãos e dos próprios entes. 7. CONCLUSÃO Destarte, a partir do estudo feito no presente trabalho que o aprofundamento sobre os tributos e as competências tributárias dispostas na Constituição Federal, são essenciais para entender acerca deste instituto, a fim de que possam garantir sua aplicação, na prática. 8. REFERÊNCIAS SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. 9ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017. Becker, Alfredo Augusto. Teoria Geral do Direito Tributário. 3ª Ed. São Paulo: Lejus. 2002. BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. BRASIL. LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ Instituto de Estudos em Direito e Sociedade – IEDS Faculdade de Direito - FADIR Folha 31, Quadra 7, Lote Especial, N° 100. Marabá-Pará CEP: 68.507-590 Telefone: (94) 2101-7142 – 2101 - 7172 NORMAS E PROCEDIMENTOS SOBRE PLÁGIO1 Dispõe sobre o conceito de plágio, prevê penalidades aplicadas aos discentes em caso de plágio no âmbito da FADIR da UNIFESSPA e adota a Declaração de Autoria. Artigo 1o. Definição de plágio Pratica plágio o estudante que, dentre outras coisas:2 a) no âmbito de um trabalho para uma unidade curricular, de um relatório de estágio ou projeto, de um trabalho de conclusão de curso, dissertação de mestrado ou tese de doutorado pretende fazer passar por seu o trabalho de outrem. Concretamente, considera-se plágio a reprodução de obra alheia e a submissão da mesma como trabalho próprio ou quando há a inclusão, em trabalho próprio, de ideias, textos, tabelas ou ilustrações (quadros, figuras, gráficos, fotografias, retratos, lâminas, desenhos, organogramas, fluxogramas, plantas, mapas e outros) transcritos 1 A presente proposta foi baseada nas "Normas e procedimentos sobre plágio", da Universidade da Madeira, Portugal (http://conselhogeral.uma.pt/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=327). 2 A definição de plágio utilizada nessa normativa é uma versão modificada do disposto no art. 13 do Regulamento n.º 288/2012 - Regulamento Disciplinar dos Estudantes da Universidade de Coimbra, Portugal. Disponível em: <http://www.uc.pt/regulamentos/ga/vigentes/regulamento_disciplinar_dos_estudantes_da_uc.pdf> (acesso em 06/10/2016). http://conselhogeral.uma.pt/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=327) http://www.uc.pt/regulamentos/ga/vigentes/regulamento_disciplinar_dos_estudantes_da_uc.pdf UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ Instituto de Estudos em Direito e Sociedade – IEDS Faculdade de Direito - FADIR Folha 31, Quadra 7, Lote Especial, N° 100. Marabá-Pará CEP: 68.507-590 Telefone: (94) 2101-7142 – 2101 - 7172 de obras de terceiros sem a devida e correta citação da referência; b) Apresenta trabalho de outrem, alterando a ordem ou alguns termos, como se fosse um trabalho próprio; c) Compra ou utiliza um texto escrito por outrem e o apresenta como se fosse original; d) Copia e cola textos de um livro, artigo ou da web, introduzindo- os no trabalho próprio, sem citar e identificar a fonte de informação; c) O estudante que assina um trabalho de grupo sem que tenha contribuído para a sua realização; d) O estudante que, para nova avaliação, utiliza, parcial ou totalmente, um trabalho que já foi avaliado e classificado no âmbito de outra unidade curricular, quando é exigido que o trabalho apresentado seja original; e) O estudante que, para realizar o seu trabalho, utiliza dados parcial ou totalmente forjados;f) O estudante que fornece, a título gratuito ou pago, um trabalho que sabe que outro vai apresentar, total ou parcialmente, como seu. Artigo 2º Plágio a priori 1. Entende-se por plágio detectado a priori, aquele que é detectado antes de produzir efeitos acadêmicos. 2. Tem o dever de investigar a prática de plágio, todo docente que perceber indícios de que um trabalho sob sua análise sofre de qualquer um dos problemas elencados no artigo 1º. UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ Instituto de Estudos em Direito e Sociedade – IEDS Faculdade de Direito - FADIR Folha 31, Quadra 7, Lote Especial, N° 100. Marabá-Pará CEP: 68.507-590 Telefone: (94) 2101-7142 – 2101 - 7172 3. Todo discente deverá apresentar seus trabalhos escritos em versão escrita e em formato eletrônico, conforme solicitado pelo docente. 4. Ainda que o docente não requeira a entrega em versão eletrônica, é dever do discente manter, em arquivo, em formato de edição de texto (Word), uma cópia eletrônica de seus trabalhos apresentados. Artigo 3º Penalizações para o Plágio detectado a priori 1. Em caso de plágio detectado a priori, o docente responsável pela disciplina para a qual o trabalho foi apresentado deverá aplicar as seguintes sanções: a. No caso de discente não reincidente, recusa do trabalho com a recomendação de alterações necessárias no mesmo, com a fixação de prazo para as correções necessárias, devendo incluir uma penalização em termos de redução do conceito máximo que poderá atingir até 50% (cinquenta por cento) do conceito. b. Em caso de reincidência, recusa do trabalho e reprovação do estudante na disciplina para a qual o trabalho foi apresentado, com a atribuição de conceito insuficiente, independentemente do peso que o trabalho tenha na avaliação global da disciplina. 2. O docente deverá justificar sua decisão, em relatório breve, escrito e fundamentado, endereçado ao aluno que apresentou o trabalho eivado de plágio. O docente deverá cientificar a direção a respeito do caso para que seja anotado na ficha disciplinar do aluno. 3. As sanções eventualmente aplicadas por plágio não constarão do histórico escolar dos discentes. A anotação indicada no parágrafo 2º servirá tão somente para fins de aplicação de penalidade (parágrafo 1º). Artigo 4º UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ Instituto de Estudos em Direito e Sociedade – IEDS Faculdade de Direito - FADIR Folha 31, Quadra 7, Lote Especial, N° 100. Marabá-Pará CEP: 68.507-590 Telefone: (94) 2101-7142 – 2101 - 7172 Procedimento recursal em caso de plágio 1. Exclusivamente em caso de aplicação de sanção de reprovação em virtude da prática de plágio em caso de reincidência (art. 3o, para. 1o, alínea "b"), após tomar ciência da decisão adotada pelo docente, o estudante interessado terá o prazo de 48 horas para apresentar recurso da decisão perante a Direção da Faculdade de Direito, com o objetivo de rever a sanção aplicada. 2. Não caberá recurso na hipótese de aplicação da sanção prevista no art. 3o, para. 1o, alínea "a". 3. O recurso deverá ser apresentado na forma escrito e ser adequadamente fundamentado. 4. Após o recebimento do recurso, será instaurada uma comissão formada por três docentes vinculados à Faculdade de Direito, que reexaminará o trabalho alegadamente viciado e os fundamentos do recurso, a fim de confirmar ou não a prática de plágio e a consequente reprovação do aluno na disciplina. 5. A comissão instaurada para julgamento do recurso terá o prazo de até 30 dias corridos para julgá-lo, prazo este que poderá ser estendido mediante fundamentação. Artigo 5º Declaração de autoria 1. A apresentação de declaração de autoria (anexo) devidamente preenchida é obrigatória sempre que for apresentado qualquer trabalho escrito para as disciplinas e cursos ministrados pela Faculdade de Direito da UNIFESSPA, inclusive em cursos de extensão e extracurriculares. 2. A declaração de autoria igualmente deverá acompanhar a apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Artigo 6º Casos omissos UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ Instituto de Estudos em Direito e Sociedade – IEDS Faculdade de Direito - FADIR Folha 31, Quadra 7, Lote Especial, N° 100. Marabá-Pará CEP: 68.507-590 Telefone: (94) 2101-7142 – 2101 - 7172 1. Os casos omissos são resolvidos por despacho da diretoria da Faculdade de Direito. ANEXO DECLARAÇÃO DE AUTORIA3 Discente: CPF: Código de matrícula: Telefone: ( ) e-mail: Curso: Disciplina: Orientador (se aplicável): Título/subtítulo do trabalho 3A presente declaração de autoria foi desenvolvida a partir do uso de elementos constantes em diversos modelos de declarações de autoria, a saber: declaração de autoria da Universidade Federal Tecnológica do Paraná (< http://www.utfpr.edu.br/curitiba/estrutura- universitaria/diretorias/dirgrad/departamentos/quimica-e-biologia/graduacao/tecnologia-em- processos-ambientais/tcc/tcc2/tcc2-declaracao-autoria>);declaração de autoria do Instituto Federal de Tocantins ( <http://www.gurupi.ifto.edu.br/ensino/cursos/superiores/licenciatura/artes- cenicas/arquivos/arquivos-de-tcc/declaracao-de-autoria-de-trabalho1.odt>); declaração de autoria da Universidade de Oxford, Reino Unido (<https://www.ox.ac.uk/students/academic/guidance/skills/plagiarism?wssl=1>); declaração de autoria desenvolvida pelo sítio Plagio.Net (<http://www.plagio.net.br/download/declaracao_de_autoria.zip>); declaração de autoria da Universidade Estadual de Londrina (<http://www.uel.br/cef/demh/especializacao/doc/declara.pdf>); declaração de autoria da Universidade de Coimbra, Portugal (<http://www.uc.pt/feuc/eea/mestrados/Documentos/Declaracao_Autoria>); declaração de autoria da Universidade do Cabo, África do Sul(<http://www.uct.ac.za/downloads/uct.ac.za/about/policies/plagiarism_students.pdf>). Todos os documentos foram acessados em 06/10/2016. Mariana Costa de Souza 703.710.902.96 202040401025 94 98143-3658 marianacosta@unifesspa.edu.br Direito Direito Constitucional III Edieter Luiz Cecconello Imunidade Tributária Cosntitucional http://www.utfpr.edu.br/curitiba/estrutura- http://www.gurupi.ifto.edu.br/ensino/cursos/superiores/licenciatura/artes- http://www.ox.ac.uk/students/academic/guidance/skills/plagiarism?wssl=1 http://www.plagio.net.br/download/declaracao_de_autoria.zip http://www.uel.br/cef/demh/especializacao/doc/declara.pdf http://www.uc.pt/feuc/eea/mestrados/Documentos/Declaracao_Autoria http://www.uct.ac.za/downloads/uct.ac.za/about/policies/plagiarism_students.pdf UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ Instituto de Estudos em Direito e Sociedade – IEDS Faculdade de Direito - FADIR Folha 31, Quadra 7, Lote Especial, N° 100. Marabá-Pará CEP: 68.507-590 Telefone: (94) 2101-7142 – 2101 - 7172 Declaro, para os devidos fins, que 1. Estou ciente de que pratica plágio o estudante que, dentre outras coisas:4 a) no âmbito de um trabalho para uma unidade curricular, de um relatório de estágio ou projeto, de um trabalho de conclusão de curso, dissertação de mestrado ou tese de doutorado pretende fazer passar por seu o trabalho de outrem. Concretamente, considera-se plágio a reprodução de obra alheia e a submissão da mesma como trabalho próprio ou quando há a inclusão, em trabalho próprio, de ideias, textos, tabelas ou ilustrações (quadros, figuras, gráficos, fotografias, retratos, lâminas, desenhos, organogramas, fluxogramas, plantas, mapas e outros) transcritos de obras de terceiros sem a devida e correta citação da referência; b) Apresenta trabalho de outrem, alterando a ordem ou alguns termos, como se fosse um trabalho próprio; c) Compra ou utiliza um texto escrito por outrem e o apresenta como se fosse original; d) Copia e cola textos de um livro, artigoou da web, introduzindo- os no trabalho próprio, sem citar e identificar a fonte de informação; c) O estudante que assina um trabalho de grupo sem que tenha contribuído para a sua realização; d) O estudante que, para nova avaliação, utiliza, parcial ou totalmente, um trabalho que já foi avaliado e classificado no 4 A definição de plágio utilizada nessa normativa é uma versão modificada do disposto no art. 13 do Regulamento n.º 288/2012 - Regulamento Disciplinar dos Estudantes da Universidade de Coimbra. Disponível em: <http://www.uc.pt/regulamentos/ga/vigentes/regulamento_disciplinar_dos_estudantes_da_uc.pdf> (acesso em 06/10/2016). http://www.uc.pt/regulamentos/ga/vigentes/regulamento_disciplinar_dos_estudantes_da_uc.pdf UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ Instituto de Estudos em Direito e Sociedade – IEDS Faculdade de Direito - FADIR Folha 31, Quadra 7, Lote Especial, N° 100. Marabá-Pará CEP: 68.507-590 Telefone: (94) 2101-7142 – 2101 - 7172 âmbito de outra unidade curricular, quando é exigido que o trabalho apresentado seja original; e) O estudante que, para realizar o seu trabalho, utiliza dados parcial ou totalmente forjados; f) O estudante que fornece, a título gratuito ou pago, um trabalho que sabe que outro vai apresentar, total ou parcialmente, como seu. 2. Estou ciente do conteúdo normativo do art. 184 do Código Penal (Decreto-Lei no 2.848/1940), que tipifica o crime de violação de direitos autorais. 3. Estou ciente do conteúdo da normativa interna da Faculdade de Direito da UNIFESSPA, que dispõe sobre o conceito de plágio, prevê penalidades aplicadas aos discentes em caso de plágio e adota a Declaração de Autoria. 4. Estou ciente de que a prática de plágio poderá implicar minha reprovação na disciplina para a qual o trabalho é apresentado e que, em acréscimo, poderei ser responsabilizado criminalmente pela prática do crime de violação de direitos autorais. 5. O presente trabalho é de minha autoria e de minha inteira responsabilidade. 6. Não há qualquer plágio no trabalho entregue. 7. O conteúdo deste trabalho é original e não foi entregue a nenhuma outra disciplina ou curso. 8. Afirmo que para realizar este trabalho acadêmico, usei as normatizações pertinentes da ABNT que disciplinam a apresentação de citações, referências e trabalhos acadêmicos. 9. Eu não permitirei a ninguém copiar o meu trabalho com a intenção de passá- lo como se fosse seu. UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ Instituto de Estudos em Direito e Sociedade – IEDS Faculdade de Direito - FADIR Folha 31, Quadra 7, Lote Especial, N° 100. Marabá-Pará CEP: 68.507-590 Telefone: (94) 2101-7142 – 2101 - 7172 Assinatura do discente: Local e data: 10/06/2022
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