Relatório Concreto - Ensaio de Tração de Corpos de Prova Cilíndricos

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE PRÁTICA - ACADÊMICO 
 
IDENTIFICAÇÃO 
1. Acadêmico: Janaine Doré e Lucas Fell de Bairos 
2. Matrícula: (3307314),(3081907) 
3. Curso: Engenharia Elétrica 4. Turma: FLC1246EEA 
5. Disciplina: Ciência e Propriedade dos Materiais 
6. Tutor(a) Externo(a): Patrícia Boesing 
 
DADOS DA PRÁTICA 
1. Título: Concreto - Ensaio de Tração de Corpos de Prova Cilíndricos. 
2. Local: Laboratório Virtual 
3. Período: Noturno 
4. Semestre: 3ª 
5. Data: 29/03/2022 
 
INTRODUÇÃO 
A resistência à tração do concreto pode ser determinada de três maneiras 
diferentes: ensaio de tração axial, ensaio de compressão diametral ou ensaio de flexão de 
vigas. O ensaio por compressão diametral é o mais simples e foi desenvolvido depois de 
se ter dificuldade no modo de tração direta, Lobo Carneiro criou, em 1943, nesse caso o 
corpo de prova é colocado com seu eixo horizontal entre os pratos da prensa e assim a 
máquina aplica uma carga que vai romper o corpo. 
 
OBJETIVOS 
O experimento tem como objetivos: 
 Calcular a resistência à tração do corpo de prova; 
 Entender a importância de se conhecer esse parâmetro para concretos; 
 Conhecer a resistividade do material. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD 
 
 
 
MATERIAIS 
Os materiais utilizados foram os seguintes: 
 Molde cilíndrico de aço; 
 Amostra de concreto; 
 Concha; 
 Haste de adensamento; 
 Marreta de borracha; 
 Espátula; 
 Lubrificante; 
 Escova; 
 Paquímetro; 
 Máquina de Ensaio. 
 
 
METODOLOGIA 
Após receber em mãos o roteiro inicia-se o experimento a seguir utilizando 
sempre os EPI 's. 
Organizando a bancada realizando a separação do material a ser utilizado 
começamos o experimento lubrificando o corpo de prova com lubrificante, logo em 
seguida adicionamos uma concha de concreto e com a ajuda da haste de adensamento foi 
feita uma adesão do concreto dentro do corpo de prova, feito isso repete o processo com 
mais uma concha de concreto e com a haste de adesão novamente. Porém com o corpo de 
prova cheio pega-se o martelo de borracha e bate para retirar possíveis vazios (bolha de 
ar), por fim passa a espátula por cima para nivelar e retirar os demais excessos. 
Depois de aguardarmos 28 dias que é o tempo de cura do concreto dentro do corpo 
de prova, retirar-se de dentro para eventuais testes. Primeiro com um paquímetro 
retiramos a medida de altura e diâmetro com um detalhe que o diâmetro deve ser medido 
em dois pontos distintos um do outro. 
Por último, ponhamos o corpo de prova na máquina de ensaios onde será aplicado 
uma tração diametral, para conseguirmos observar até que ponto a amostra suporta, assim 
conseguindo verificar a resistividade do nosso concreto para eventuais comprovações do 
material que está sendo utilizado em uma obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FOTOS 
 
Legenda Preparação do corpo de prova para realização do experimento. 
 
Legenda Retirando medidas do corpo de prova. 
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Legenda Realização de ensaio do corpo de prova. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Com o experimento finalizado após 28 dias de cura na câmara úmida conseguimos 
obter as dimensões e a força aplicada pela máquina de ensaio em cada corpo de prova foi 
o seguinte: 
 
Tabela 1 – Dados Obtidos Durante Experimento 
Corpos de 
Prova Nº 
Diâmetro 1 
(mm) 
Diâmetro 2 
(mm) 
Altura 
(mm) 
Carga 
(N) 
1 100,00 100,00 200,50 60593,4 
2 99,80 100,30 197,50 60918,75 
3 99,60 100,00 203,30 62258,09 
4 100,70 100,20 196,00 68267,67 
5 100,40 99,90 200,60 63867,97 
6 99,10 100,00 198,10 62460,70 
Fonte: Os autores. 
 
Assim conseguimos obter a resistência à tração por compressão diametral em cada 
corpos de prova através da fórmula: 
 
fct, sp= 2F/πdl 
 
Onde, temos que: 
fct, sp = resistência à tração por compressão diametral, em MPa; 
F = força máxima aplicada pela máquina até a ruptura, em newtons; 
d = diâmetro do corpo de prova, em mm; 
l = comprimento do corpo de prova, em mm. 
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Sendo assim, obtivemos os resultados conforme tabela abaixo: 
 
Tabela 2 – Resistência a Tração 
Corpos de 
Prova Nº 
Carga 
(N) 
Resistência 
(Mpa) 
1 60593,4 1,92 
2 60918,75 1,97 
3 62258,09 1,96 
4 68267,67 2,20 
5 63867,97 2,02 
6 62460,70 2,03 
Fonte: Os autores. 
 
Com vários resultados em mão podemos analisar cada amostra coletada e assim 
conseguindo avaliar se o concreto é de boa qualidade e se está dentro das diretrizes 
determinadas pelas normas NBR 5738 ou a NBR 7680. 
Os ensaios são capazes de indicar eventuais variações da qualidade de um 
concreto, seja com relação à dosagem, seja quanto a seus insumos. Portanto são de grande 
importância para garantir uma a vida útil da construção, a segurança dos funcionários e 
todas as pessoas que vão usufruir do empreendimento no futuro. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
ALGETEC. Laboratório de Engenharia: Concreto: Ensaio de Tração de Corpos de 
Provas Cilíndricos. Salvador. StudioGT, 2019.