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CPI - Pandemia do Senado Federal Resumo


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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS – FMU 
 
 
 
 
 GUSTAVO DOS SANTOS BRITO 
 JADY BARRETO RODRIGUES DA SILVA 
 LUCAS LOBATO BUENO DE OLIVEIRA 
 LUCAS SALVETTI 
 MARIANA SILVA LOBATO 
 
 
 CPI – pandemia do senado federal 
 
 
 
 
 
 
 SÃO PAULO 
 2022 
 
 
 GUSTAVO DOS SANTOS BRITO 
 JADY BARRETO RODRIGUES DA SILVA 
 LUCAS LOBATO BUENO DE OLIVEIRA 
 LUCAS SALVETTI 
 MARIANA SILVA LOBATO 
 
 
 
 
 CPI – pandemia do senado federal 
 
 
Resumo apresentado a Mariana Cavichioli Almeida, 
professora de Direito Constitucional da FMU, 
para composição da nota N1. 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
 2022 
 
 
O que foi a Covid – 19? 
No início de 2020, surgiu a notícia de que a Covid 19 espalhava-se pelo mundo. Em 
janeiro de 2021, o Brasil ocupava o segundo lugar mundial em número de mortos pela Covid, 
com uma margem de 207 mil óbitos no país, óbitos que podem ser decorrentes do fato de 
que, o Governo Federal não seguiu as orientações científicas de autoridades sanitárias de 
caráter mundial, como a Organização Mundial da Saúde (OMS). Expondo ainda, que o 
Presidente Bolsonaro demitiu dois Ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson 
Teich, por não partilharem das mesmas crenças. 
Realçando que, no demais, o Governo tentou impedir que os entes federados 
pudessem tomar medidas que diminuíssem o ritmo da propagação do vírus como: o 
isolamento social, o uso de álcool em gel, uso de máscaras e até mesmo através do 
incentivo do Governo Bolsonaro a tratamentos sem nenhuma evidência científica, 
além de atrapalhar esforços de prefeitos e governadores. 
Outro problema levantado em relação ao governo foi a disponibilização de vacinas, 
onde num primeiro momento, estes procuraram desacreditar e retardar a aplicação das 
mesmas e depois, quando dezenas de países já tinham adquirido vacinas e preparado Planos 
de Vacinação, o Ministério da Saúde não havia assegurado nem um estoque adequado de 
agulhas e seringas, e muito menos vacinas. Dados mostravam que, até metade de janeiro, o 
Brasil ainda não havia iniciado suas campanhas de vacinação, ao passo de que 32 milhões 
de pessoas já haviam sido vacinadas contra a Covid 19 mundo afora em pelo menos 52 
países. Ocasionando a morte de mais de mil brasileiros/ dia, ausência de leitos em Unidades 
de terapia intensiva UTI e insumos básicos, como oxigênio. 
Pela gravidade da pandemia, passou a vigorar no Brasil, o Decreto Legislativo 
nº 06 de 2020 o qual reconheceu a ocorrência do estado de calamidade pública, tal 
medida dispensava o governo federal de cumprimentos de execução do orçamento e 
de limitação de empenho de recursos, dado ao fato, ao aumento de gastos com saúde 
pública e em ações para minimizar o impacto da pandemia na atividade econômica, 
bem como a consequente diminuição da arrecadação dos cofres públicos. 
Em 06 de Fevereiro de 2020 foi sancionada a Lei nº 13 979 que dispunha de 
medidas para o enfrentamento de emergência da saúde pública de importância 
internacional em decorrência do Coronavírus pelo surto de 2019. De acordo com esta 
Lei, foram autorizadas compras com dispensa de licitação para artigos de prevenção 
 
 
e de enfrentamentos da Covid 19. Ocorre que, diante de bilhões de reais repassados 
pelo Executivo Federal aos entes federados e diante das brechas criadas pela 
legislação sob o regime de urgência, faltou transparência e com isso houve margem 
para que ocorresse desonestidades nos contratos firmados entre gestores públicos e 
iniciativa privada. 
Ao passo do recrudescimento da Covid 19 em dezembro de 2020 e janeiro de 
2021 pelas omissões e ações erráticas do Governo Federal foi solicitado a instalação 
de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. 
DA INSTAURAÇÃO DA CPI DA COVID – 19 
Dentre as funções do Poder legislativo está a de fiscalizar e investigar os atos 
da administração pública, conforme previsão constitucional, respeitando a separação 
dos poderes, Clausula Pétrea e os princípios que regem a administração pública, 
descritos no artigo 37 da Constituição Federal de 1988. 
A sigla CPI significa “Comissão Parlamentar de Inquérito”. As CPIs são um 
instrumento de investigação do poder legislativo, isto é, da Câmara dos deputados e 
Senado Federal, em que se forma uma comissão temporária para apurar fatos de 
grande importância para a política nacional. 
Em abril de 2021, o ministro do STF Luís Roberto Barroso determinou a 
instauração de uma CPI que apurasse, num prazo de 90 dias, as possíveis falhas do 
Governo Federal no enfrentamento à pandemia no Brasil, em especial o agravamento 
da crise sanitária no Amazonas pela falta de oxigênio, incluindo apontar os possíveis 
responsáveis. Essa comissão foi composta por 11 (onze) membros titulares e 7 (sete) 
suplentes, teve como relator o senador Renan Calheiros e como presidente o senador 
Omar Aziz. 
Após o decurso da fase de análise, colheita de provas e oitiva de testemunhas 
foi apresentado em 20 de outubro de 2021 o relatório final contendo 1.288 páginas 
dividido em 16 (dezesseis) capítulos, cujo teor pode ser acessado na íntegra no site 
do Senado Federal. Contundente, a comissão parlamentar no Senado indiciou o 
presidente Jair Bolsonaro, quatro ministros e outras 73 pessoas – além de duas 
empresas – por crimes relacionados à pandemia. 
 
 
Ao todo, foram 15 macro assuntos principais investigados ao longo da CPI da 
Covid, os quais destacamos: 
• Gabinete paralelo; 
• Imunidade de rebanho; 
• Tratamento precoce; 
• Oposição às medidas não farmacológicas; 
• A falsa alegação de supernotificação por Covid-19; 
• Recusa e atraso na aquisição das vacinas; 
• Crise do estado do Amazonas e a falta de coordenação do Governo Federal; 
• O caso Covaxin; 
• Hospitais federais do Rio de Janeiro; 
• Caso VTC Operadora Logística LTDA – VTCLOG; 
• Análise orçamentária da pandemia no Brasil; 
• Indígenas; 
• Impactos da pandemia sobre as mulheres, a população negra e os quilombolas; 
• Desinformação na pandemia (Fake News); 
• Prevent Senior. 
 
Além disso, mais de 20 crimes foram identificados em todo o relatório, 
atribuídos aos indiciados, quais foram: 
• Homicídio; 
• Crime de perigo para a vida ou saúde de outrem; 
• Crime de epidemia; 
• Crime de infração de medida sanitária preventiva; 
• Omissão de notificação da doença; 
• Charlatanismo; 
• Incitação ao crime; 
• Falsificação de documento particular; 
• Falsidade ideológica; 
• Uso de documento falso; 
• Emprego irregular de verbas ou rendas públicas; 
• Corrupção passiva e ativa; 
• Prevaricação; 
• Advocacia administrativa; 
• Usurpação de função pública; 
• Fraude ao contrato (Dispensa de licitação); 
• Organização criminosa; 
• Comunicação falsa de crime; 
• Fraude processual; 
• Crimes de responsabilidade; 
• Improbidade administrativa e lei anticorrupção; 
Crime contra a humanidade. 
 
 
 
 
 
PÓS CPI DA COVID – 19 
Após mais de seis meses de atividade com mais de 500 requerimentos e 190 
quebras de sigilo aprovados, a CPI da COVID apresentou as conclusões do trabalho 
por meio do relatório final que sugere o indiciamento de 78 pessoas e duas empresas. 
O presidente Jair Bolsonaro é uma delas. O relatório incluiu ainda um pedido de ação 
no Supremo Tribunal Federal (STF) para afastar o presidente das redes sociais. Os 
pedidos de indiciamento foram encaminhados aos órgãos competentes, entre os 
quais: Procuradoria-Geral da República, aos Ministérios Públicos Estaduais e ao 
Departamento de Polícia Federal. 
O texto indica que as orientações dadas pelo governo federal, seja nas 
declarações do presidente Jair Bolsonaro ou nas informações divulgadas pelo 
Ministério da Saúde, mostram que o objetivodos mandatários era expor os brasileiros 
ao contágio em massa, buscando eliminar a pandemia por meio da chamada 
imunidade de rebanho, itens em que possíveis crimes atribuídos ao presidente Jair 
Bolsonaro começam a se enquadrar. É o caso de epidemia com resultado morte, 
infração de medida sanitária preventiva, incitação ao crime, charlatanismo, 
prevaricação, crimes contra a humanidade e crimes de responsabilidade. 
Mas podem ser responsabilizados também o ex-ministro da Saúde Eduardo 
Pazuello e o atual dono do cargo, Marcelo Queiroga. Ambos foram indiciados por 
epidemia com resultado morte e prevaricação. Pazuello ainda acumula emprego 
irregular de verbas públicas, comunicação falsa de crime e crime contra a 
humanidade. 
ASSUNTOS INVESTIGADOS DURANTE A CPI 
Segundo a CPI, o chamado “gabinete paralelo”, composto por médicos, 
políticos e empresários, servia de validação para disseminar a ideia de que era seguro 
se contaminar pelo coronavírus contanto que se fizesse uso de medicamentos sem 
eficácia contra a Covid. Seus integrantes não faziam formalmente parte da 
administração e, com base nas orientações destes e acreditando que a pandemia se 
dissiparia naturalmente, que o presidente Jair Bolsonaro resistiu ao uso de máscaras, 
ao distanciamento social e até mesmo à compra de imunizantes. 
 
 
Além disso, fez propaganda de medicamentos que compõem o "kit covid" 
(como hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina), mesmo com estudos de alto 
padrão científico atestando sua inutilidade no tratamento da Covid e de órgãos 
internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomendando o 
abandono de seu uso. 
Diz o relatório (2021): 
A insistência no tratamento precoce em detrimento da 
vacinação aponta para o Presidente da República como o principal 
responsável pelos erros de governo cometidos durante a pandemia 
da Covid-19, já que foi corretamente informado e orientado pelo 
Ministério da Saúde, e mesmo assim agiu em contrariedade à 
orientação técnica, desprezando qualquer alerta que se 
contrapusesse a suas ideias sem fundamento científico, ou 
simplesmente demitindo os técnicos responsáveis por esses 
alertas. (RELATÓRIO, 2021) 
Notícias falsas contribuíram para que a filosofia negacionista se expandisse, 
confundindo a população sobre as medidas corretas de prevenção contra a doença. 
A CPI afirma que os órgãos oficiais de comunicação, a cúpula do governo e o 
presidente Bolsonaro tiveram atuação forte no fomento às “fake news”. 
Diz o relatório (2021): 
As notícias falsas relacionadas ao novo coronavírus 
envolveram diversos tópicos, como a origem do vírus, com ataques 
xenófobos à China; a oposição infundada ao isolamento social; a 
divulgação de que o STF teria proibido o governo federal de atuar 
no combate à pandemia; o incentivo ao 'tratamento precoce'; a 
desinformação sobre o número de mortes pela Covid-19; a 
contestação sobre a eficácia do uso de máscaras; e, por fim, a 
propaganda antivacina. (RELATÓRIO, 2021) 
Para a CPI, a falsa sensação de segurança, desencadeada por informações 
inverídicas contribuiu decisivamente para o aumento do número de infectados e 
mortes. A divulgação era patrocinada por empresários como Otávio Fakhoury e 
contava com trabalho de blogueiros bolsonaristas, também indiciados por incitação ao 
crime. 
A CPI da Covid dá destaque ao fato de que o governo federal não articulou 
qualquer ação em conjunto com os governos estaduais e municipais durante a 
pandemia, além de não planejar aquisição de insumos estratégicos ou monitorar 
riscos de desabastecimento. E diz que houve enfraquecimento da função de 
comunicação com o público em geral, com o embaçamento da transparência e o fim 
 
 
das coletivas de imprensa diárias, que serviam de informações importantes para a 
população e determinantes para a gestão da crise. 
Indica ainda, que a atuação do presidente Jair Bolsonaro, que incentivou a 
população a não seguir a política de distanciamento social, opôs-se ao uso de 
máscaras, convocou, promoveu e participou de aglomerações e procurou 
desqualificar as vacinas, serviu como fator de confusão às orientações passadas por 
autoridades locais. 
Diz o relatório (2021): 
As consequências dessa estratégia macabra foram 
mensuradas pela ciência. Se medidas não farmacológicas tivessem 
sido aplicadas de forma sistemática no País, poderiam ter reduzido 
os níveis de transmissão da covid-19 em cerca de 40%, o que 
significa que 120 mil vidas poderiam ter sido salvas até o final de 
março de 2021. (RELATÓRIO, 2021) 
Apesar de dar clareza à falta de atuação do governo em uma organização do 
combate da pandemia, o relatório dá destaque especial ao atraso na compra de 
vacinas contra a Covid. 
Segunda a CPI (2021): 
A mais grave omissão do governo federal foi o atraso 
deliberado na compra de vacinas e, esse atraso e a “imposição de 
escassez” de doses, foi determinante para o alto índice de novos 
casos e de mortalidade no país, assim como facilitou o alastramento 
de novas variantes. As apurações feitas pela Comissão revelaram 
que, durante a gestão do ex-Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, 
e do ex-Secretário Executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, 
foram feitas as primeiras ofertas de aquisição preferencial de 
vacinas, com destaque para o imunizante CoronaVac, da empresa 
Sinovac, em parceria com o Instituo Butantan, e o da Pfizer. E as 
mesmas identificaram que a aquisição de imunizantes não foi prioridade 
do governo, que houve demora na conclusão dos contratos de compra de 
imunizantes e ficou clara a falta de iniciativa do governo em propor ajustes 
na legislação para permitir a aquisição de doses. (CPI, 2021) 
 
“INTERESSES ESCUSOS” PERMEARAM A AQUISIÇÃO 
DE VACINAS: 
O relatório descreve detalhadamente os esquemas encontrados pela CPI da 
Covid, em especial a compra da vacina indiana Covaxin, que sofreu pressão pela 
 
 
importação de dentro do Ministério da Saúde e era negociada por meio de 
intermediárias. 
INDÍGENAS: 
Segundo o relatório (2021): 
O governo de Jair Bolsonaro foi responsável por "políticas 
contra o direito dos indígenas” e o coronavírus foi “mais uma arma, 
a mais mortífera” na “campanha que já estava em curso”. O governo 
se recusou a fornecer insumos vitais e usou a pouca assistência 
oferecida como álibi para tentar “esconder as omissões deliberadas 
no seu dever de proteger”. As conclusões destinam pouco espaço, 
mas fazem menção ao caso Prevent Sênior, que conduziu 
experimentos para validar uma suposta eficácia dos remédios que 
compõem o chamado “tratamento precoce” contra a Covid-19. 
(RELATÓRIO, 2021) 
CASO PREVENT SÊNIOR: 
A CPI chama de “macabra atuação” o procedimento da empresa de promover 
testes clínicos conduzidos sem autorização dos comitês de ética em pesquisa, 
“transformando os segurados do plano em verdadeiras cobaias humanas”. 
Por conta do caso Prevent Sênior, os principais indiciados são os donos da 
empresa, Fernando e Eduardo Parrillo, e o diretor técnico Pedro Benedito Batista 
Junior, todos enquadrados por perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de 
notificação de doença, falsidade ideológica, crime contra a humanidade. 
Médicos que assinaram laudos de óbito de pacientes em que foi ocultada a 
Covid-19 como causa da morte também entram na lista. 
A negligência na vacinação e o incentivo ao descumprimento de medidas 
sanitárias são as condutas mais graves atribuídas a Bolsonaro e ministros. Estudos 
citados no relatório afirmam que entre 120 mil e 400 mil mortes poderiam ter sido 
evitadas se não fosse a omissão do governo. 
Por fim, “sobram evidências” sobre a ineficácia do tratamento precoce para a 
Covid-19, que havia uma estrutura organizada no governo de disseminação de 
notícias falsas (fake news) e que houve atraso injustificado do governo na aquisição 
das vacinas, entre outras alegações. 
 
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/08/26/cpi-recebe-denuncia-de-que-prevent-senior-fez-acordo-com-governo-federal-para-testar-e-disseminar-kit-covid-em-cobaias-humanas.ghtmlREFERÊNCIAS: 
[1] 100 DIAS APÓS RELATÓRIO FINAL DA CPI DA COVID INDICIAMENTOS 
ESTÃO ‘NA GAVETA’. ESTADÃO. Disponível em: < 
https://www.istoedinheiro.com.br/100-dias-apos-relatorio-final-da-cpi-da-covid-
indiciamentos-estao-na-gaveta/>. Acesso em: 4 abr. 2022. 
[2] CPI DA COVID: VEJA AS PRINCIPAIS CONCLUSÕES DO RELATÓRIO 
FINAL. G1. Disponível em: https://g1.globo.com/politica/cpi-da-
covid/noticia/2021/10/20/cpi-da-covid-veja-as-principais-conclusoes-do-relatorio-
final.ghtml. Acesso em: 4 abr. 2022. 
 
[3] CPI DA PANDEMIA – SENADO FEDERAL. Disponível em: 
https://legis.senado.leg.br/comissoes/comissao?codcol=2441&data1=2022-04-
01&data2=2022-05-13/. Acesso em: 4 abr. 2022.

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