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AULA 1 Negócios na Era Digital DESCRIÇÃO Conceitos de E-Business, principais tipos de E-Commerce, Big Data e IoT, além de aplicações de inteligência artificial e ciência de dados a negócios digitais. PROPÓSITO Compreender os fundamentos do E-Business e os principais tipos de E-Commerce, assim como as novas plataformas de negócios digitais e os casos de sucessos desse mercado, além da importância das aplicações de inteligência artificial e ciência de dados nesses negócios. OBJETIVOS Módulo 1 Descrever os fundamentos do E-Business Módulo 2 Reconhecer a importância de transformação digital, IoT e Big Data nos negócios digitais Módulo 3 Identificar as aplicações de inteligência artificial e ciência de dados para negócios digitais INTRODUÇÃO Uma das tendências mais significativas nas últimas décadas é o uso crescente da internet e das tecnologias de informação e comunicação (TIC). A internet e suas tecnologias associadas têm um grande impacto na maneira como as organizações conduzem seus negócios. As tecnologias da internet e o E-Business fornecem novas oportunidades para as empresas competirem no mercado global e desempenharem um papel importante na economia mundial. Devido ao desenvolvimento tecnológico e à utilização da tecnologia web, a produção de informações obteve uma grande importância econômica. Uma empresa cria valor principalmente na projeção, no processamento e no compartilhamento das informações. Em outras palavras, ela o faz por meio da oferta de produtos e serviços em um ambiente de negócios digitais. Em um cenário cada vez mais digital, a tecnologia web permite que as organizações e os indivíduos interajam em um mercado globalizado. Cada vez mais diferentes tipos de organizações, sejam elas startups ou empresas tradicionais públicas ou privadas, estão cientes das possibilidades de estender a oferta de seus produtos e serviços para além de suas dependências físicas. No entanto, as relações de E-Business também apresentam vários riscos, como fraudes, preocupações com a qualidade, complexidades administrativas e gargalos logísticos. Eles constituem grandes desafios para os gestores de negócios digitais. A competição e as oportunidades na era do comércio global têm incentivado as empresas a buscarem maneiras diferentes de crescer e obter vantagem competitiva. O E-Business oferece soluções de tecnologia que permitem às empresas compartilhar instantaneamente dados e informações sobre produtos, serviços, dados financeiros e quase tudo de que possam precisar para serem operacionalmente eficientes. MÓDULO 1 Descrever os fundamentos do E-Business INTRODUÇÃO AO E-BUSINESS Nas últimas décadas, o rápido avanço e a ampla adoção da tecnologia da informação (TI) tornaram-se o motor da inovação na gestão e nos negócios. Com mais e mais empresas apoiando-se em tecnologias de E-Business para o gerenciamento de processos de negócios entre organizações, o impacto da TIC ultrapassou os limites da empresa para afetar relacionamentos entre empresas e redes de negócios. No entanto, muitas delas não conseguem perceber o potencial de tais transformações devido à falta de capacidade e de operações eficazes para o planejamento dos processos de E-Business. O E-Business possui uma série de aplicações que variam em complexidade. Elas podem ser definidas como o uso da internet ou de qualquer outro meio eletrônico para a execução de transações, o suporte de processos de negócios e a melhoria de oportunidades de colaboração entre governos, cidadãos, empresas e clientes. Você sabe descrever o que são o E-Business e o E-Commerce? E-Business E-Commerce Conheceremos a seguir uma vantagem e desvantagem do E-Commerce: Vantagem Ele revolucionou as compras: os comerciantes online beneficiam-se dos baixos custos de entrada no negócio, enquanto os consumidores têm fácil acesso a enormes catálogos de produtos independentemente de sua localização. Desvantagem A distância, porém, ainda importa: a logística está no centro das operações de E- Commerce. A competição entre o varejo “físico” e o online propicia o surgimento de diferentes formas de comércio multicanal. Há muitas categorias de E-Business com base em vários tipos de parceiros comerciais: Business to Consumer (B2C), Consumer to Business (C2B), Consumer To Consumer (C2C), Business to Business (B2B), Citizen to Government (C2G), Government to Government (G2G) e Exchange to Exchange (E2E). Vamos considerar cada uma delas a seguir. E-BUSINESS E SUAS CATEGORIAS Neste vídeo, um especialista vai explicar o E-Business e suas modalidades. EMPRESA PARA CONSUMIDOR (B2C) Clientes que fazem suas compras nas páginas da Amazon e das Lojas Americanas são exemplos de transações entre empresas e consumidores. Nelas, o próprio consumidor final compra diretamente do vendedor. O setor B2C é o que a maioria das pessoas imagina ao pensar em um negócio de comércio eletrônico. Ele é o maior mercado; além disso, muitas das empresas que operam online também são conhecidas no mundo físico. javascript:void(0) javascript:void(0) As vendas B2C são o modelo de varejo tradicional, em que uma empresa vende para pessoas físicas. A diferença é que os negócios são conduzidos online – e não em uma loja física. CONSUMIDOR PARA EMPRESA (C2B) No C2B, há uma reversão completa do sentido tradicional da troca de mercadorias. Este tipo de E-Commerce é comum em projetos nos quais muitas pessoas físicas disponibilizam seus serviços ou produtos para as empresas que buscam essas operações. No modelo C2B, as empresas lucram com a disposição dos consumidores de definir o próprio preço ou de contribuir com dados ou marketing para a empresa, enquanto eles se beneficiam da flexibilidade, do pagamento direto e de produtos e serviços gratuitos ou com preço reduzido. Os modelos de negócios C2B incluem leilões reversos nos quais os clientes indicam o preço de um produto ou serviço que desejam comprar. Outra forma de C2B ocorre quando um consumidor oferece a uma empresa uma oportunidade com base em taxas para comercializar seus produtos no blog dele. Exemplo Empresas de alimentos podem pedir a blogueiros de gastronomia para incluírem um novo produto em uma receita e apresentá-lo aos leitores de seus blogs. As avaliações do YouTube podem ser incentivadas por produtos gratuitos ou pelo pagamento direto. Isso também pode incluir espaço de anúncio pago no site do consumidor. O Google Adwords/Adsense possibilitou esse tipo de relacionamento ao simplificar o processo no qual os blogueiros são pagos por anúncios veiculados. Serviços como o Amazon Affiliates permitem que os proprietários de sites ganhem dinheiro vinculando um produto a uma venda na Amazon. O modelo C2B floresceu na era da Web 2.0 devido ao pronto acesso a consumidores “conectados” às marcas. Até então a relação comercial era estritamente unidirecional, com empresas empurrando serviços e bens para os consumidores. Agora, porém, a nova rede bidirecional permite que eles sejam ou se tornem os próprios negócios. As reduções no custo de tecnologias como câmeras de vídeo, impressoras de alta qualidade e serviços de desenvolvimento da web dão aos consumidores acesso a ferramentas de promoção e comunicação que antes eram limitadas a grandes empresas. Resultado: ambos (consumidores e empresas) podem beneficiar-se do modelo C2B. CONSUMIDOR PARA CONSUMIDOR (C2C) Em uma transação de consumidor para consumidor, um deles vende um produto ou serviço a outro. O tipo de transação C2C geralmente ocorre com produtos de segunda mão. O site é apenas o facilitador, não o fornecedor dos bens ou do serviço. Exemplo Pessoas colocam anúncios dos produtos que desejam vender na página da OLX. Criados pela ascensão do setor de comércio eletrônico e pela crescente confiança do consumidor nos negócios online, esses sites permitem que os clientes negociem, comprem e vendam itensem troca de uma pequena comissão. Abrir um site C2C, contudo, requer um planejamento cuidadoso. Apesar do sucesso óbvio de plataformas como eBay e OLX, vários outros leilões e sites classificados (as principais arenas para C2C) foram abertos e fechados rapidamente devido a modelos insustentáveis. EMPRESA PARA EMPRESA (B2B) B2B é uma abreviatura comum para o termo “business-to-business”. Ele ocorre quando as empresas vendem umas às outras em vez de serem um negócio que faz isso para consumidores individuais. Tradicionalmente, as transações no estilo atacado têm uma maior probabilidade de serem B2B, enquanto o B2C (empresa para o consumidor) tende a replicar um modelo de negócios no estilo varejo. Existem empresas B2B em todos os setores, indo da fabricação até o varejo. Onde quer que sejam feitos negócios, há diversos fornecedores e empresas de consultoria B2B que estão ativos. Toda empresa B2C requer determinados produtos, serviços e aconselhamento profissional; portanto, cada uma delas gera atividades B2B. Um exemplo de mercado tradicional de B2B é o de fabricação de automóveis. Todos conhecem algumas das maiores marcas voltadas para o consumidor, mas, em cada modelo de carro ou caminhão produzido, há dezenas de produtos de outras empresas fornecedoras. Isso inclui pneus, mangueiras, baterias e eletrônicos essenciais para que o produto de consumo final (o veículo) opere adequadamente. O fabricante adquire esses produtos de seus diversos fornecedores e os incorpora ao produto. Quando o cliente compra um carro de uma empresa, ele também está adquirindo peças criadas por dezenas ou mesmo centenas de outras empresas de todo o mundo. As vendas B2B são uma parte vital da cadeia de abastecimento de cada setor. Os profissionais de marketing B2B precisam ter paciência, devendo concentrar-se em oferecer uma experiência premium a seus clientes. Como parte de sua estratégia de marketing, os proprietários de negócios precisam tornar os benefícios de seus produtos e serviços claramente conhecidos. O processo de vendas B2B é muito mais complexo. Ou seja, não é incomum para empresas B2B terem mais de um profissional cuja função é avaliar e aprovar o negócio antes que a compra possa ser concluída. Isso significa que construir um relacionamento B2B pode levar algum tempo, o que diminui drasticamente a velocidade do ciclo de vendas. Na maioria das vezes, as transações podem levar meses. Isso pode parecer demorado, mas faz parte da natureza do setor. CIDADÃO PARA GOVERNO (C2G) O modelo cidadão para o governo abrange transações eletrônicas realizadas entre cidadãos e a administração pública. Clique nas barras para ver as informações. ALGUNS EXEMPLOS DE APLICATIVOS INCLUEM: • Seguro Social por meio da distribuição de informações e pela realização de pagamentos; • Imposto de Renda Pessoa Física no Brasil; • Saúde: consultas, agendamentos de exames, informações sobre doenças e pagamento de serviços de saúde. Atualmente, o governo eletrônico é definido como uma forma de aumentar a produtividade e a eficiência governamentais como um processo-chave de uma governança moderna centrada no cidadão, sendo cooperativa e contínua. Isso implica uma transformação profunda na forma como o governo interage com os cidadãos, mas também na reinvenção de seus processos, incluindo as interações entre governo e governo (G2G). Construindo relacionamentos C2G em uma espinha dorsal de boa sinergia G2G, essa abordagem de “governo digital” pode ser fundamental para a melhoria dos serviços oferecidos aos cidadãos. Atualmente, existe uma atenção crescente sobre os benefícios potenciais da tecnologia para a promoção das relações cidadão- governo (C2G). Com mais contribuintes concordando que um novo paradigma de governança é necessário, ou seja, um que evolua em torno do empoderamento dos cidadãos e do aumento do envolvimento deles nos processos governamentais, o governo eletrônico surge como uma solução potencial para a restauração do envolvimento dos cidadãos e a facilitação do desenvolvimento de comunidades verdadeiramente participativas. A tendência atual do governo eletrônico exige serviços integrados que sejam eficazes, simples de usar e moldados. Respondendo às necessidades dos usuários (ou seja, aspectos ligados à vida cotidiana das pessoas e/ou situações de negócios diários), eles não são apenas organizados para a conveniência dos fornecedores. Desse modo, os usuários não precisam ter um conhecimento ou uma interação direta com as estruturas de governo envolvidas para a condução de seus negócios. GOVERNO PARA GOVERNO (G2G) Governo para governo (G2G) é o compartilhamento eletrônico de dados e/ou de sistemas de informação entre agências, departamentos ou organizações governamentais. Qual é o objetivo do G2G? Apoiar iniciativas de governo eletrônico, melhorando a comunicação, o acesso e o compartilhamento de dados. Vários fatores estão levando governos locais e federais a instituir iniciativas G2G. Um exemplo disso é a iniciativa do governo federal com um projeto intitulado Governo Digital. As iniciativas G2G também estão sendo impulsionadas por orçamentos e financiamento. Ao compartilhar informações e sistemas, os governos conseguem reduzir custos: seus escritórios podem ser mais eficientes e agilizar os procedimentos, permitindo que os cidadãos acessem as informações pela internet. Exemplo O Sistema Nacional de Segurança conecta todos os departamentos de polícia estaduais. Esses departamentos transmitem as informações coletadas para outras agências de aplicação da lei e demais serviços públicos de seus estados. A presença online de autoridades públicas de todos os níveis da administração já data de vários anos. No entanto, desde o final da última década, o desenvolvimento de pontos de acesso virtuais unificados – em que várias dessas autoridades colaboram para a prestação de serviços integrados que são estruturados de forma temática independentemente dos limites convencionais das agências – ganhou um reconhecimento mundial como meio para aumentar a eficácia geral e a facilidade de uso do governo. Esses portais permitem que os cidadãos e as empresas interajam de forma fácil e transparente com as autoridades e os departamentos envolvidos, reduzindo a complexidade organizacional, a fragmentação de responsabilidades e as interdependências subjacentes do setor público. Baseado no nível de maturidade tecnológica da organização pública, as ofertas governamentais online variam da simples publicação de informações à interação limitada, à interação bidirecional e à transação completa. Os serviços públicos são os produtos e serviços que um cliente externo solicita. Na estrutura do governo digital, aqueles que forem oriundos de provedores potencialmente diferentes podem ser unidos de acordo com fluxos operacionais específicos a fim de produzir serviços integrados que correspondam a requisitos mais complexos do cidadão. Para atingir todo o potencial do governo digital, é necessário um novo paradigma de governança centrada na capacitação dos cidadãos e no aumento do envolvimento deles nas atividades governamentais. Clique nas barras para ver as informações. O QUE ENVOLVE ESSE PARADIGMA? Ele envolve a transformação da sociedade em comunidades de conhecimento baseadas na informação, no envolvimento e na participação ativa dos governantes e governados. Na perspectiva do modelo de governança baseado em parcerias, o desafio do governo eletrônico é duplo: tanto o de capacitar e apoiar os cidadãos quanto o de desenvolver e disponibilizar os meios para sua participação ativa no governo. EXCHANGE TO EXCHANGE (E2E) O que é o E2E? Resposta Os aplicativos de E-Business são considerados mecanismos de capacitação que aprimoram as competências organizacionais, proporcionando às organizações novas oportunidades de entregar bens e serviços e de agregar valor por meio de melhorias naeficiência e na eficácia da cadeia de suprimentos. O negócio apresenta novas oportunidades para as organizações competirem no mercado global, aumentando a competitividade de uma organização ao implantar, por intermédio de links para parceiros e clientes, tecnologias inovadoras de informação e de comunicação. VERIFICANDO O APRENDIZADO 1) Em um E-Business, afirma-se que: B2B é uma modalidade do comércio eletrônico na qual acontece o negócio entre uma empresa e o governo. O E-Business é o conjunto de processos e ferramentas que permite às empresas usarem tecnologias de informação e comunicação baseadas na internet para a realização de negócios digitais. O e E-Business é uma iniciativa restrita aos meios empresariais. As compras governamentais realizadas via E-Business dispensam licitação. Responder Comentário 2) O tipo de comércio eletrônico embasado em modelos tais como leilões e pregões é: B2G javascript:void(0) B2C C2C B2B Responder Comentário MÓDULO 2 Reconhecer a importância de transformação digital, IoT e Big Data nos negócios digitais TRANSFORMAÇÃO DIGITAL, IOT, BIG DATA E NOVAS PLATAFORMAS DE NEGÓCIOS O rápido avanço da tecnologia da informação e sua penetração em elementos centrais do modelo de negócios e das estruturas organizacionais estão permitindo mudanças organizacionais profundas e significativas. Em um ambiente tão dinâmico, as organizações devem ser capazes de desenvolver continuamente suas capacidades para facilitar a inovação em negócios eletrônicos (E-Business). Sua evolução requer que as empresas de E-Business continuamente adquiram e desenvolvam novos recursos para atender aos requisitos de diferentes estágios evolutivos. Na última década, observou-se um rápido crescimento de aplicativos inovadores à medida que mais empresas amadureciam graças às novas iniciativas de E- Business. Com o estabelecimento dessa onda inicial, porém, o ritmo de inovações não estagnou. Pelo contrário: passando para os próximos estágios, as organizações continuaram a buscar um maior valor de suas inovações. Nesses ambientes de mudanças, as empresas precisaram renovar constantemente suas capacidades organizacionais para lidar com elas e alcançar uma melhor maturidade de E-Business. Inovação Uma inovação de E-Business pode representar avanços na tecnologia de negócios existente, levando a uma revisão do modelo de negócios e a uma expansão da rede de valor de modo a desencadear transformações de negócios. Consequência Como resultado, as mudanças normalmente penetram nas empresas de E-Business pela integração de um conjunto de mudanças inter-relacionadas, abrangendo o desenvolvimento de novas capacidades de SI, além da reinvenção de modelos de negócios e da reconfiguração da rede de valor. Big Data, Internet das Coisas (IoT) e os serviços de computação em nuvem apresentam uma nova perspectiva no design e na entrega de serviços online. O que ocorre no novo contexto do E-Business? A entrega dos serviços de TI deve ser mais modular e flexível, exigindo que a empresa reestruture seus processos de negócios existentes para serem mais modulares. Isso requer um redesenho em toda a organização para promover a nova capacidade técnica de busca de serviços da web, além de configurá-los e integrá- los para a implementação dos serviços apropriados. INTERNET DAS COISAS (IOT) A conectividade na IoT é muito mais expansiva que a da internet atual. Na era da IOT, as coisas físicas e os componentes digitais não estão apenas conectados, mas também podem comunicar-se uns com os outros – e sem a intervenção humana. Essa capacidade está remodelando o processo de negócios em vários setores, como varejo, transporte, manufatura, saúde e agricultura. Produtos e serviços inovadores relacionados a ela certamente se tornarão novas fontes de lucro do E-Business a partir de diferentes iniciativas. Apresentaremos algumas delas a seguir: Clique nas informações a seguir. Casas inteligentes Botões de traço https://stecine.azureedge.net/repositorio/negocios_na_era_digital/index.html#collapse-steps1a https://stecine.azureedge.net/repositorio/negocios_na_era_digital/index.html#collapse-steps2a Marketing consistente Farol (beacons) Espelhos inteligentes Gerenciamento de estoque De modo geral, a Internet das Coisas eleva o nível de satisfação do cliente e permite que os vendedores lhes forneçam uma experiência de compra mais abrangente, levando a um alto envolvimento no processo. Veremos a seguir algumas coisas que são possibilitadas pela IoT: Os gestores obtêm uma maior visibilidade do processo de atendimento de pedidos para que possam atender às demandas dos consumidores que compram online. Essas tecnologias conseguem rastrear os pedidos desde o momento em que eles são feitos até quando chegam à porta dos clientes. Os gestores podem rastrear cada peça do estoque graças a sistemas de gerenciamento que localizam automaticamente as mercadorias independentemente de onde elas estejam. Os aplicativos utilizam a computação em nuvem, o GPS e o Radio Frequency Identification (RFID) para rastrear o envio e a entrega, solucionando problemas de remessas perdidas enquanto otimizam as rotas dos veículos. Com ferramentas como sensores IoT e etiquetas RFID instaladas em sistemas de estoque, as operações de negócios podem ser mais precisas. Além disso, os gestores não precisam contratar pessoal para verificar fisicamente as mercadorias, pois informações sobre o estoque são atualizadas em tempo real. Dessa forma, a IoT beneficia o comércio eletrônico, pois coleta e envia dados atualizados sobre os itens para os sistemas ERP. Ela também reduz o erro humano na avaliação do estoque e no pedido de itens. https://stecine.azureedge.net/repositorio/negocios_na_era_digital/index.html#collapse-steps3a https://stecine.azureedge.net/repositorio/negocios_na_era_digital/index.html#collapse-steps4a https://stecine.azureedge.net/repositorio/negocios_na_era_digital/index.html#collapse-steps5a https://stecine.azureedge.net/repositorio/negocios_na_era_digital/index.html#collapse-steps6a Além disso, com prateleiras inteligentes e sensores de monitoramento de temperatura, os gestores podem não apenas rastrear o estoque, mas também verificar as temperaturas ideais para itens perecíveis e receber alertas instantâneos quando necessário. A IoT garante que um bom relacionamento seja estabelecido por intermédio de aparelhos conectados a fim de que os fabricantes de bens duráveis e os clientes tenham um relacionamento de longo prazo. Exemplo Fabricantes de impressoras podem oferecer substituições de cartuchos delas mesmas. Dessa maneira, a marca permanece na mente dos consumidores ao longo da vida do produto. Da mesma forma, a IOT pode fornecer novos fluxos de receita para varejistas, criando modelos de negócios, como, por exemplo, a oferta de serviços contínuos, a manutenção preditiva, o monitoramento remoto e a análise de desempenho para produtos específicos. BIG DATA O crescimento dos dados é alimentado pela alta disponibilidade de computação e pela onipresença da internet. Hoje em dia, tudo é feito eletronicamente. Cada vez mais, as pessoas trocam informações e realizam compras e vendas utilizando seus smartphones e a internet. Os fornecedores do comércio eletrônico aproveitam as vantagens do uso da internet para comercializar bens e serviços, ampliar a base de clientes e aumentar a receita e o reconhecimento da marca. Atualmente, a definição de Big Data mais amplamente aceita abrange três características: volume, velocidade e variedade. Elas também são chamadas de 3 Vs. Clique nas figuras abaixo. Recentemente foram incorporados mais 2Vs: Veracidade Deve-se à ameaça das chamadas fake news. Valor Tem relação com potenciais ganhos obtidos com a análise e a ciência de dados que podem ser feitas pelas empresas.Devido a essas características, é impossível gerenciar e analisar com eficácia o Big Data mediante a aplicação de bases de dados tradicionais. No entanto, usando ferramentas especiais e tecnologias, como, por exemplo, o sistema de arquivos distribuídos Hadoop e a mineração de dados e algoritmos de inteligência artificial, pode-se obter uma visão detalhada dos clientes, assim como de suas preferencias e futuras compras, a partir da análise preditiva. O que significa uma análise preditiva? Resposta A análise preditiva pode ser aplicada em E-Business das seguintes maneiras: sistemas de recomendação de produtos, gestão de preços e pesquisa preditiva. Normalmente, um grande site de comércio eletrônico oferece milhares de produtos e serviços. Pesquisar um deles em um site de E-Commerce pode ser, desse modo, uma atividade demorada e cansativa. No entanto, com os sistemas de recomendação, um aplicativo é capaz de identificar rapidamente produtos que atendam ao gosto do consumidor. javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) Tecnologias como inteligência artificial (IA) e análise de Big Data criaram oportunidades sem precedentes para as empresas explorarem seus ativos de dados voltados para as iniciativas de mercado nos negócios digitais. Exemplo Ao incorporar a análise preditiva em suas iniciativas de marketing, os gestores de negócios estão conseguindo segmentar melhor seus clientes e enviar mensagens personalizadas, aumentando radicalmente sua taxa de conversão de vendas. Além disso, empresas como Google, Amazon, Facebook e Apple fizeram grandes esforços no campo do marketing por meio da coleta e utilização de Big Data. Tudo isso reforça a importância da ciência de dados como um fator crítico de sucesso nas operações de marketing global. Como funciona a técnica de algoritmo de agrupamento? Ela opera pela identificação de grupos de usuários com preferências semelhantes. Em seguida, eles são agrupados em clusters. Novos grupos de clientes são previstos pelo cálculo das semelhanças médias dos membros de um cluster. Na Amazon, as recomendações de produtos buscam personalizar a experiência de cada cliente online que esteja em sua loja virtual. Os produtos são adaptados ao gosto de cada um deles em tempo real. Isso é um desafio de Big Data, já que essa empresa captura milhões de dados de seus clientes. Ao clicar no link “Suas recomendações”, os clientes podem filtrar por produto as recomendações baseadas em itens que constam atualmente em seus carrinhos de compras. A recomendação funciona mediante a combinação de cada um dos usuários ou itens avaliados a um item semelhante. O algoritmo constrói uma tabela de itens semelhantes para encontrar aqueles que os clientes possam comprar. Como o “Big Data” funciona? O “Big Data” ajuda a identificar clientes fiéis e novos com base em dados, como, por exemplo, hábitos e padrões de navegação e consumo. Com base nesses dados, as empresas podem personalizar suas ofertas e promoções para clientes fiéis e novos. Exemplo Para clientes antigos, uma organização pode identificar seus gostos e preferências, priorizando, de acordo com cada cliente, a exibição de ofertas quando eles se conectam. Já para os novos, ela pode oferecer descontos e personalizar seu conteúdo com o objetivo de tornar suas ofertas mais atraentes. Os dados sobre as atitudes e preferências dos clientes – sobre cada um deles, e não um padrão geral – são extremamente úteis para a melhoria do atendimento. Exemplo Alguns clientes podem não reclamar de seus produtos ou serviços por meio dos canais oficiais, optando por fazê-lo nas redes sociais. A empresa precisa ter em mãos os dados desses clientes, tendo uma atenção extra para que essas reclamações sejam tratadas rapidamente. Grandes conjuntos de dados conseguem, por exemplo, identificar regiões, estados ou países onde as fraudes de cartão de crédito sejam mais frequentes ou onde os clientes tendem a não honrar seus compromissos de pagamento. O Big Data pode fornecer locais em que ocorrem mais fraudes ou inadimplências de pagamento. A empresa, com isso, está habilitada a tomar medidas para evitar fraudes e perdas financeiras, antecipando as medidas adequadas para tal. Ao analisar os dados gerados a partir do smartphone dos clientes, as empresas de comércio eletrônico podem fornecer serviços de valor agregado, como, por exemplo, publicidade geográfica e descontos instantâneos baseados na localização. Fornecedores de comércio eletrônico também conseguem identificar padrões de localização usando dados do cliente para transmitir mensagens personalizadas a clientes potenciais. A utilização de dados dos smartphones é uma ação muito mais barata, eficaz e oportuna para a promoção de produtos e serviços para o consumidor. Aproveitando dados extraídos do GPS dos telefones celulares de clientes, os anúncios podem ser enviados em tempo real com base tanto em suas localizações quanto na proximidade de uma loja. BIG DATA, LOGÍSTICA E E-COMMERCE A era do Big Data fortaleceu ainda mais a relação entre distribuição logística e E- Commerce. Isso representa novas oportunidades, como a expansão da informação empresarial, o compartilhamento de canais de distribuição e a integração de recursos. As empresas de E-Commerce devem prever com precisão as necessidades futuras dos clientes, fornecendo, com isso, serviços personalizados. Nesse cenário, é preciso organizar e coordenar previamente as atividades de distribuição de forma bem planejada, permitindo uma melhor seleção e inovação dos modos de distribuição. O comércio eletrônico vem crescendo continuamente como consequência das vantagens oferecidas a consumidores e empresas. Com o aumento do volume de transações de E-Commerce, diversos desafios relacionados à logística aparecem, especialmente aqueles relacionados à garantia dos níveis de serviço adequados para atender às expectativas dos consumidores. Os requisitos dos clientes estão mudando devido às experiências inovadoras com outras áreas de negócios e à consequente transferência para o E-Commerce. Os novos requisitos consistem principalmente em disponibilidade de informações e tempo de entrega. Os clientes esperam: Alta disponibilidade de informações sobre produtos e preços, bem como informações confiáveis sobre a data de entrega prevista e o status atual do pedido. Portanto, é necessário disponibilizar as informações necessárias em tempo real. Devido à transmissão mais rápida dos pedidos via internet, os clientes esperam um processamento acelerado dos pedidos e, com isso, menor tempo de entrega. Atualmente, uma multiplicidade de produtos diferentes é oferecida. Sua gama varia em tamanho (pequenos e grandes volumes), quantidade (peças únicas a grandes remessas), tipo e procedência (de particular a comercial e de robusta a perecível). Eles devem ser fornecidos, armazenados e transportados até o cliente. Por que o transporte para o cliente final, também conhecido como fornecimento direto ou “entrega na última milha”, representa um desafio para o E-Commerce? O transporte de produtos de pequeno volume vendidos online para o cliente pode ser feito por um serviço de encomendas. Por um lado, isso acarreta custos fixos adicionais. Por outro, diminui as quantidades de mercadorias no sistema de distribuição da empresa, reduzindo sua capacidade utilizada, o que resulta em aumento de custos. Como a capacidade logística de uma empresa de comércio eletrônico é atualmente considerada um indicador importante de sua competitividade, a escolha do modo de distribuição logística afeta diretamente a qualidade e os custos de distribuição da organização, bem como a coordenação de sua cadeia de suprimentos. As empresas devem buscar a redução dos custos, melhorar a eficiência e atender às necessidades da entrega diversificada de produtos e serviços para seus clientes. A fim de atenderaos requisitos de desenvolvimento do E-Commerce e melhorar a satisfação do cliente, é fundamental que os gestores conheçam e investiguem as vantagens e desvantagens dos modelos de distribuição logística. Ao selecionarem os mais adequados, eles otimizarão a experiência de seus usuários e promoverão o desenvolvimento sustentável e saudável de empresas de comércio eletrônico. As organizações também devem melhorar sua comunicação com os clientes por intermédio das seguintes ações: 1 A orientação para o cliente é uma condição central para o sucesso de uma empresa em E-Commerce; A oferta de produtos à disposição deve tornar-se cada vez mais transparente para o cliente; 2 3 A gama de produtos oferecida precisa ser atraente para o cliente. Essa atratividade baseia-se na amplitude e na profundidade do mix de produtos oferecidos, bem como nos preços aceitos pelo cliente; Uso de chatbots que simulem a fala humana a partir de softwares em sites e aplicativos, ajudando os clientes a obterem as informações necessárias e a resolverem seus problemas antes que a equipe de suporte o faça; 4 5 Integração móvel, usando o poder dos dispositivos mobile; Automatização do processo de entrega em todos os pontos em que isso seja possível; 6 7 Abordagem individual a cada cliente, oferecendo anúncios personalizados e ofertas; Suporte 24h. Isso ajuda os clientes a resolverem seus problemas rapidamente, pois eles obtêm as informações de que precisam; 8 9 Entrega no mesmo dia e flexibilidade do processo logístico para atender às necessidades dos clientes; Recompensas para os clientes com o objetivo de mantê-los fiéis. 10 A atratividade do comércio eletrônico depende do potencial inovador, da estrutura logística existente e da capacidade de integração das operações de E-Commerce ao ambiente tecnológico da organização. Com isso, as demandas especialmente relacionadas a um serviço de entrega perfeito poderão ser atendidas e um valor agregado para os clientes será criado. TRANSFORMAÇÃO DIGITAL E E-BUSINESS Neste vídeo, um especialista falará sobre o contexto da transformação digital. NOVAS PLATAFORMAS DE NEGÓCIOS A reinvenção do modelo de negócios é a principal fonte de sustentação da vantagem competitiva para as organizações de E-Business. Na verdade, algumas empresas de sucesso, como, por exemplo, Amazon, Google e Alibaba, cultivaram uma excelente capacidade de reinventar esse modelo. O resultado disso é a emergência de uma necessidade crucial das empresas de E- Business de reconfigurar, integrar e adquirir novos recursos para remodelar os modelos de negócios, alinhando-se à inovação de E-Business. Clique nas informações a seguir. Reinvenção Nova tendência Portanto, compreender como os clientes comportam-se em cada um dos ambientes tornou-se algo estratégico para os gestores. Veremos isso nos casos de sucesso descritos a seguir. 1º caso: Amazon A Amazon é um grande exemplo de um modelo inovador de negócios em série. A reinvenção contínua da empresa tem origem na abordagem focada no cliente de Jeff Bezos. Tivemos três grandes ideias que são a razão de nosso sucesso: coloque o cliente em primeiro lugar, inove e seja paciente. (ANDERSON, 2020, grifos nossos) Há uma diferença entre ser paciente e ser lento. Se você está concentrado no concorrente, tem de esperar até que haja algum deles fazendo algo novo. Ter o foco no cliente, porém, lhe permite ser pioneiro. Inova-se ao começar o trabalho com o cliente e trabalhar para trás. Em 2007, a Amazon lançou o Kindle, um leitor de livros eletrônicos que, caso tivesse sucesso, afetaria diretamente seu negócio de venda de livros tradicionais. Os céticos (“Ninguém vai sentar e ler um romance em uma telinha”) erraram suas previsões após poucas semanas de lançamento do Kindle. A Amazon continuou a reinventar-se em uma velocidade impressionante. A revista Businessweek considerou os serviços de nuvem da Amazon Web Services (AWS) “um negócio tão diferente do setor de varejo que poderemos questionar se finalmente Bezos chegou ao fundo do poço”. Fonte: (ANDERSON, 2020) Os serviços da AWS tornaram-se uma das principais fontes de lucro da empresa. As inovações da Amazon incluem ainda: https://stecine.azureedge.net/repositorio/negocios_na_era_digital/index.html#collapse-steps1b https://stecine.azureedge.net/repositorio/negocios_na_era_digital/index.html#collapse-steps2b Clique nas barras para ver as informações. AMAZON PRIME Trata-se de um modelo de entrega totalmente diferente, criando um clube de clientes que pagam um preço fixo por mês em vez de arcar com os custos de transporte para cada compra, além de oferecer um pacote de filmes. AMAZON STUDIOS Nos últimos anos, a Amazon deixou de ser um veículo para filmes, passando a produzir o próprio conteúdo. Ela contratou profissionais como Woody Allen e Ridley Scott para trabalhar em novos filmes com a Amazon Studios. AMAZON FRESH Recentemente, foi lançado nos EUA o Amazon Fresh, que expandiu sua oferta de compras para alimentos frescos, competindo com o gigante Walmart. AMAZON GO Ela é a primeira mercearia a oferecer a tecnologia just walk out shopping: entre, pegue o que quiser e simplesmente saia. A Amazon Go oferece tudo o que o cliente deseja em uma mercearia de produtos frescos: carnes, frutos do mar, itens de padaria e produtos essenciais para a casa. Com a experiência just walk out shopping, o cliente não tem de esperar na fila. A tecnologia detecta automaticamente quando os produtos são retirados ou devolvidos às prateleiras, mantendo-os em um carrinho virtual. Quando termina de fazer compras, o cliente pode simplesmente sair da loja. Posteriormente, é enviado um recibo com a cobrança em sua conta da Amazon. Para inovar sempre, a Amazon mantém uma hierarquia achatada, em que cada funcionário pode, de fato, ter iniciativa. Outro lema de Bezos, informa Anderson (2020), é o seguinte: "É sempre o primeiro dia". Em outras palavras, isso significa que, embora a empresa seja grande, ela ainda pretende funcionar como uma startup. 2º caso: Google A missão do Google está resumida nesta declaração reproduzida por Wise e Malseed (2005): “para organizar as informações do mundo e torná-lo universalmente acessível e útil.” O Google acredita que a maneira mais eficaz e lucrativa de cumprir a missão é: Colocar as necessidades dos usuários em primeiro lugar. Oferecer-lhes uma experiência de usuário de alta qualidade levou ao forte crescimento do tráfego. Concentre-se no usuário, e tudo o mais se seguirá. É melhor fazer uma coisa muito, muito bem. Segundo Wise e Malseed (2005), colocar os usuários em primeiro lugar reflete três compromissos principais do Google: Clique nas informações a seguir. 1 2 3 O Google ainda explica que: Como oferecemos valor aos nossos usuários: servimos nossos usuários desenvolvendo produtos que localizam, criam, organizam de forma rápida e fácil e compartilham informações. Valorizamos produtos que são importantes para muitas pessoas e que têm potencial para melhorar suas vidas. (WISE; MALSEED, 2005) O compromisso dessa empresa com a inovação é indicado às adições de startups mais recentes aos seus serviços – o que, aliás, revela que suas ambições não se restringem à pesquisa e ao gerenciamento de informações – por meio do desenvolvimento de sistemas operacionais e de hardware em várias plataformas. O objetivo é poder cumprir sua missão: “organizar as informações do mundo e torná-lo universalmente acessível e útil”. As pessoas gostam de usar o Google, pois é muito simples clicar e usar seu mecanismo de busca. Pessoas de qualquer idade sabem, em geral, como operá-lo. Portanto, essa psicologia acrescentou uma vantagem competitiva mais importante à organização. Recentemente, o Google anunciou uma série de mudanças em suas plataformas voltadas ao E-Business. O líder de buscas começou a investir fortemente emoperações de E-Commerce, tendo a Amazon como sua principal concorrente. A empresa apresentou uma versão remodelada do Google Shopping, que, inicialmente, funcionará apenas nos Estados Unidos. As atualizações permitem que os usuários naveguem por itens com opções para comprar um produto tanto no site da marca quanto em uma loja física próxima ao consumidor – e até no site do próprio Google. Na prática, essas inovações fazem com que a empresa opere como um marketplace no qual vendedores e compradores podem se encontrar e fazer transações. Trata-se, aliás, de um movimento que segue a tendência das redes sociais. https://stecine.azureedge.net/repositorio/negocios_na_era_digital/index.html#collapse-steps1c https://stecine.azureedge.net/repositorio/negocios_na_era_digital/index.html#collapse-steps2c https://stecine.azureedge.net/repositorio/negocios_na_era_digital/index.html#collapse-steps3c O Instagram também está investindo em comércio eletrônico. As novas ferramentas marcam uma ofensiva da empresa no mundo do E-Commerce. A habilidade do Google para facilitar a venda direta é um grande diferencial, colocando a empresa no mesmo nível de competição que a Amazon para atrair mais criadores de conteúdo às suas plataformas de vendas. 3º caso: Alibaba Das 10 organizações atualmente mais valorizadas no mundo, sete são empresas de internet com modelos de negócios baseados em inovações centradas nos clientes. Cinco delas (Amazon, Google e Facebook, nos Estados Unidos; e Alibaba e Tencent, na China) existem há apenas 20 anos. Por que um poder de mercado dessa magnitude e valores muitos elevados surgiram tão rapidamente? Resposta O conglomerado de comércio eletrônico Alibaba surpreendeu o mundo ao juntar-se a um grupo de empresas com uma capitalização de mercado na casa dos US$500 bilhões. Foi a primeira vez que uma empresa chinesa foi listada na Bolsa de Valores de Nova York. Aproximadamente 100 milhões de clientes acessam o Alibaba todos os dias e fazem compras. Assim, 70% dos pacotes em toda a China pertencem aos shoppings online afiliados a essa empresa. Os negócios feitos por meio do Alibaba registram perto de 2% do PIB total da China. 1 O ecossistema construído no início era simples: conectar compradores e vendedores de mercadorias. À medida que a tecnologia evoluiu, mais funções de negócios foram transferidas para o ambiente online, incluindo aquelas já estabelecidas, como, por exemplo, publicidade, marketing, logística e finanças, assim como as emergentes, caso do marketing de afiliados, dos sistemas de recomendações de produtos e dos influenciadores de mídia social. 2 javascript:void(0) 3 Conforme o ecossistema expandiu-se para acomodar essas inovações, foram criados tipos de negócios online, reinventando completamente o setor de varejo da China e do mundo. Atualmente, o Alibaba não é apenas uma empresa de comércio online. Ele, na verdade, coordena uma ampla rede baseada em dados de vendedores, profissionais de marketing, provedores de serviços, empresas de logística e fabricantes. Em outras palavras, ele faz na China o que Amazon, eBay, PayPal, Google, FedEx, atacadistas e uma boa parte dos fabricantes já faziam nos Estados Unidos. VERIFICANDO O APRENDIZADO 1) A construção de sistemas de informação e de aplicativos em que haja coisas físicas e componentes digitais conectados por meio de sensores refere-se à tecnologia de: Big Data Inteligência artificial IoT Computação em nuvem Responder Comentário 2) Criada pela Amazon, a inovação tecnológica conhecida como just walk out refere- se ao ato de: Oferecer suporte 24h, o que ajuda os clientes a resolverem seus problemas rapidamente. Integração móvel, usando o poder dos dispositivos mobile no E-Commerce. Usar chatbots em sites e aplicativos que ajudem os clientes a obterem as informações. Permitir que os compradores simplesmente entrem em uma loja, escolham o que desejam e saiam sem passar no caixa, com a conta sendo enviada para seu smartphone. Responder Comentário MÓDULO 3 Identificar as aplicações de inteligência artificial e ciência de dados para negócios digitais INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E CIÊNCIA DE DADOS PARA NEGÓCIOS As empresas de comércio eletrônico são um dos grupos que adotou com maior rapidez os algoritmos de ciência de dados a fim de se destacar no mercado e obter uma vantagem competitiva. Elas lidam com dados estruturados e não estruturados. Dados estruturados Concentram-se em dados demográficos, incluindo nome, idade, sexo, data de nascimento, endereço e preferências. Dados não estruturados Incluem cliques, curtidas, links, tweets, imagens, vozes etc. Como foi destacado no módulo 2, o desafio no ambiente de Big Data é lidar com diferentes tipos de dados a fim de gerar insights significativos com o propósito de aumentar as conversões de vendas. A análise de dados abrange várias dimensões, incluindo: Novos tipos de dados e análises, informações em tempo real, formas não tradicionais de dados de mídia, novos dados baseados em Internet das Coisas e um grande volume de dados de mídias sociais. Clique nas barras para ver as informações. VALOR O E-Commerce envolve cada vez mais a coleta de uma vasta quantidade de transações eletrônicas na economia digital e de seus dados associados para a análise, o uso e a interpretação deles com o objetivo de obter insights acionáveis, criando, assim, um valor para o negócio. As empresas de comércio eletrônico cada vez extraem mais valor comercial dos insights do Big Data para resolver problemas de negócios ou tomar decisões. Esse novo desenvolvimento no domínio do E-Commerce orientado por dados desencadeia o desenvolvimento de novas teorias do valor de negócios, como o tangível e o intangível. O panorama do E-Commerce atualmente fervilha com várias aplicações que utilizam o Big Data para resolver problemas de negócios. Ele está cada vez mais presente no E-Commerce devido às redes sociais, à internet, à telefonia móvel, aos sensores e a todo tipo de nova tecnologia capaz de criar e capturar dados. Com a redução de custo do armazenamento de dados em nuvem, assim como o aumento da capacidade de processamento e das ferramentas analíticas de ponta, o Big Data permite que as empresas de E-Commerce reduzam seus gastos e gerem maiores benefícios. VOLUME O surgimento das tecnologias da web propicia um crescimento cada vez maior na quantidade de dados envolvida no ambiente de negócios. O grande volume de dados que as empresas de comércio eletrônico estão tentando aproveitar para melhorar seu processo de tomada de decisão vem revolucionando o E-Business. Usando a enorme quantidade de dados estruturados e não estruturados, a Amazon desenvolveu mecanismos de recomendação sofisticados que influenciam mais de 30% de todas as suas vendas. Sistemas de atendimento para garantir a satisfação do cliente, assim como os de preços dinâmicos, foram implantados para ajustar os preços em relação aos sites concorrentes. A duração média para a ocorrência desses ajustes é de míseros 15 segundos. A Netflix, que fornece filmes online, analisa mais de um bilhão de resenhas a fim de determinar as preferências de filmes para cada cliente em tempo real. VARIEDADE Como vimos neste tema, a variedade é outro atributo crítico do Big Data, pois ele é gerado a partir de uma ampla variedade de fontes e formatos, incluindo texto, tweets, áudio, vídeo, clicks e sensores. Essa variedade de dados requer o emprego de diferentes modelos analíticos e preditivos que podem permitir o uso de informações sobre diferentes áreas de negócios. O modelo analítico utilizado por empresas de E-Commerce tem a capacidade de abranger uma grande variedade de informações do cliente, como, por exemplo, perfis de clientes, dados históricos sobre o comportamento de compra, padrões de compra regionais e sazonais, além de dados não estruturados das mídias sociaistanto para prever a compra por produto e loja quanto para as atividades de publicidade. javascript:void(0) javascript:void(0) VELOCIDADE A velocidade está relacionada à taxa de atualização dos dados e à rapidez com que essas informações podem ser utilizadas nas decisões de negócios para agregar valor. Na verdade, uma vez que a maior velocidade de captura e atualização dos dados é garantida, o potencial de abertura de novas oportunidades para as organizações é aumentado. O acesso a dados em tempo real permite que os analistas conduzam análises de sentimento do consumidor, fornecendo instantaneamente uma imagem clara sobre as escolhas de marcas e produtos. VERACIDADE Vimos também que outro atributo essencial do Big Data diz respeito à veracidade associada a certos tipos de dados. Esses dados requerem uma verificação rigorosa, exigindo total conformidade com as questões de qualidade e segurança. A alta qualidade dos dados é um requisito importante da ciência de dados para melhorar a previsibilidade no ambiente de comércio eletrônico. Quanto maior for a riqueza deles, mais importante será o processo de análise. É necessário, portanto, estar focado na coleta e na análise dos dados. A relevância dos que são coletados e a adequação deles ao propósito da análise constituem, como veremos a seguir, um fator crítico de sucesso para a obtenção de insights que agreguem valor aos negócios digitais. CLICK-STREAM Os dados do fluxo de cliques originam-se tanto da web quanto de anúncios online e de conteúdo de mídia social, como, por exemplo, tweets, blogs e publicações no mural do Facebook. No ambiente de negócios atual, as mídias sociais e os anúncios online desempenham um papel fundamental na estratégia de marketing das empresas. Os fluxos de cliques são muito importantes na tomada de decisões informadas, estratégicas e táticas. Muitas empresas de comércio eletrônico dependem de dados de fluxo de cliques em seus esforços para capturar dados. Os dados desse fluxo podem ser aplicados para prever as preferências e os gostos do cliente. Exemplo O Netflix captura e analisa mais de um bilhão de dados da web relacionados a resenhas de filmes apreciados, amados e odiados para entender as preferências de seus clientes. DADOS DE VÍDEO Os dados de vídeo são aqueles provenientes da captura de imagens ao vivo. Atualmente, as empresas de comércio eletrônico desejam usar não apenas os dados de fluxo de cliques ou aqueles de transações: elas também tendem, em associação com um software de análise de imagem, a capturar dados de vídeo. As empresas de E-Commerce têm as competências necessárias para analisar dados extremamente desestruturados, como os de vídeo ou de voz. Esses dados têm potencial para agregar valor às empresas de comércio eletrônico. DADOS DE VOZ Anexados à família de Big Data, os dados de voz são normalmente originados de chamadas telefônicas, centrais de atendimento ou atendimento ao cliente. Conforme evidenciam pesquisas mais recentes, esses dados são vantajosos para analisar o comportamento de compra do consumidor ou atingir novos clientes. Como as empresas utilizam esses dados de voz? Resposta PERSONALIZAÇÃO A primeira aplicação de Big Data utilizada nas empresas de comércio eletrônico foi o fornecimento de serviços ou produtos personalizados. Consumidores gostam de fazer compras no mesmo varejista usando diversos canais; portanto, o perfil desses canais pode ser personalizado em tempo real. A análise de dados em tempo real permite que as empresas ofereçam serviços personalizados, incluindo conteúdo especial e promoções aos clientes. Além disso, esses serviços as ajudam a separar consumidores fiéis de novos clientes e a fazer ofertas promocionais. PRECIFICAÇÃO DINÂMICA Para atrair novos clientes em um mercado extremamente competitivo, as empresas de comércio eletrônico precisam ser ativas e vibrantes, estabelecendo, ao mesmo tempo, um preço competitivo. Clique nas barras para ver as informações. javascript:void(0) RETOMEMOS ESTE EXEMPLO DA AMAZON: O sistema de preços dinâmico de seu site monitora preços concorrentes e alerta a Amazon a cada 15 segundos, o que gerou um aumento de 35% em todas as vendas. Para oferecer preços competitivos aos clientes na véspera de possíveis promoções de vendas, a Amazon processa um grande volume de dados, levando em consideração os preços dos concorrentes, as vendas de produtos, as ações de clientes e quaisquer preferências regionais ou geográficas. DETECÇÃO DE FRAUDES Outro aspecto fundamental no E-Commerce é a prevenção a fraudes. Quantidades significativas de fraudes podem ser evitadas pela identificação de insights relevantes por meio do uso de Big Data. Com a ajuda da infraestrutura certa, as empresas de E-Commerce podem analisar dados em um nível agregado com o objetivo de identificar fraudes relacionadas a cartões de crédito, devoluções de produtos e roubo de identidade. Além disso, as organizações de comércio eletrônico são capazes de identificar fraudes em tempo real pela combinação de dados de transações com o histórico de compras dos clientes, os registros da web, o feed social e os dados de localização geoespacial dos aplicativos de smartphone. Exemplo A empresa de cartões de crédito Visa instalou um sistema de gerenciamento de fraude habilitado para Big Data que permite a inspeção de 500 aspectos diferentes de uma transação, economizando anualmente mais de US$2 bilhões em perdas potenciais. SISTEMAS DE RECOMENDAÇÃO Os sistemas de recomendação permitem a customização e a personalização rápida e automatizada de sites de comércio eletrônico. Eles conferem aos sites a capacidade de gerir mais vendas, adaptando-se às necessidades dos visitantes e transformando-os em clientes, além de vender produtos extras ao agrupar itens intimamente relacionados e aumentar sua fidelidade. Essa lealdade é alcançada mostrando aos visitantes que as empresas levam tempo para entender suas necessidades e aprender mais sobre os produtos que eles desejam. Isso fica evidente quando a estrutura do site, os produtos anunciados e a apresentação dele mudam de acordo com as necessidades e as preferências dos clientes. Os clientes revisitam esses sites em vez de um concorrente por já estarem acostumados com eles, não precisando passar por um novo processo de aprendizagem. Mesmo que o concorrente ofereça uma experiência semelhante, eles provavelmente retornarão a um site que já conhecem. Recomendações personalizadas Elas são automáticas e baseadas nas preferências do usuário, como cor favorita, gênero de filme e música. Essas recomendações são frequentemente comparadas com produtos escolhidos por provedores de conteúdo e especialistas que entendem as preferências e os gostos do usuário. Recomendações não personalizadas Geram recomendações baseadas apenas em avaliações de produtos de outros usuários do sistema. Essas recomendações são diretas, pois exigem muito pouco esforço para serem produzidas. Elas são consideradas automáticas, uma vez que a entrada do usuário não é necessária. Tais recomendações podem ser aplicadas a uma grande variedade de usuários. Conheceremos agora os tipos de dados utilizados nos sistemas de recomendação: Clique nas informações a seguir. Dados de padrão de comportamento Dados da compra Dados de produção MINERAÇÃO DE DADOS EM E-BUSINESS Como observaremos a seguir, a mineração de dados é fundamental para a descoberta de padrões ocultos e de estratégias de negócios a partir dos dados dos clientes: REGRAS DE ASSOCIAÇÃO As regras de associação estão entre os métodos mais importantes de mineração de dados. A essência desse método reside na extração de correlações e nas associações interessantes entre conjuntos de itens nos bancos de dados. javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) Uma das técnicas de mineração mais populares são as regras de associação devidoao seu uso extensivo em comunidades de marketing e varejo. As regras da associação são particularmente úteis para descobrir relacionamentos. A “análise de cesta de compras”, que realiza um estudo sobre os hábitos dos clientes, é a fonte de motivação por trás da mineração. Obtêm-se, com ela, correlações interessantes, padrões frequentes e associações ou estruturas casuais relacionadas às compras dos clientes nos bancos de dados. Os padrões de navegação dos clientes e seu comportamento de compra estão disponíveis nos dados do E-Commerce. Encontrar regras de associação a partir desses dados ajuda na tomada de decisões de negócios, além de melhorar as vendas cruzadas e o design do site. As regras de associação de dados do comércio eletrônico fornecem sugestões de navegação e compra aos clientes. CLUSTERING (AGRUPAMENTO) O que é um clustering? Ele se refere a uma coleção de objetos semelhantes agrupados em uma classe. Os rótulos das classes de clustering não são identificados, cabendo ao algoritmo dele a descoberta das classes aceitáveis. O agrupamento às vezes é chamado de classificação não supervisionada. A tarefa de agrupamento é uma instância de aprendizagem não supervisionada que forma automaticamente agrupamentos de coisas semelhantes. Para clientes de compras online, as informações de preço são muito importantes para suas decisões de compra. Para atrair consumidores, produtos de promoções ou aqueles mais vendidos são frequentemente anunciados de maneira agrupada. Aqueles da mesma categoria geralmente têm preços semelhantes. Como tal, a faixa de valores de preço pode ser útil para diferenciar diferentes tipos de produtos. CIÊNCIA DE DADOS E NEGÓCIOS Neste vídeo, um especialista falará sobre a relevância da ciência de dados para os negócios, oferecendo, para isso, exemplos práticos da utilização de suas ferramentas. javascript:void(0) PREVISÕES A previsão do comportamento social preocupa-se em descobrir a relação entre muitos usuários e seus eventos sociais correspondentes ao longo de uma linha do tempo. Seu objetivo é possibilitar a previsão de padrões futuros de comportamento. A literatura especializada considera que o problema de mineração e previsão de modelos de negócios para uma loja de comércio eletrônico normalmente é resolvido por meio de técnicas estatísticas de regressão. No E-Commerce, a previsão de demanda é fundamental para se obter mais eficiência na gestão de estoque, no planejamento de marketing e na formulação de estratégias de preço. Baseada em dados estatísticos, ela é empregada geralmente para análises que envolvem um período maior. Um dos pontos críticos das operações de E-Commerce é a gestão do estoque. Quanto mais precisas forem as estimativas, menores serão os riscos enfrentados pela empresa, sejam eles relativos à mercadoria excedente ou à simples falta do produto. Com estimativas mais precisas, fica mais fácil projetar o fluxo de receitas e o volume de estoque necessário para se atender a uma demanda. VERIFICANDO O APRENDIZADO 1) Conhecida com cesta de compras, uma análise está relacionada ao seguinte método de mineração de dados: Previsão Personalização Associação Simulação Responder Comentário 2) São dados utilizados nos sistemas de recomendação, exceto: Dados de padrão de comportamento. Dados da compra. Dados de produção. Dados de estoque. Responder Comentário CONCLUSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS Observamos neste tema que, devido às mudanças tecnológicas e ao desenvolvimento econômico, a informação tornou-se o mais importante ativo para atingir vantagem competitiva. Verificamos, afinal, que muitas empresas e organizações mudaram seus processos de negócios para a web, priorizando um relacionamento com o cliente fortalecido pelo apoio de meios eletrônicos de informação e comunicação a partir do comércio eletrônico. Estabelecemos, em seguida, que o futuro previsível do E-Business e do E- Commerce será moldado pela sofisticação da tecnologia digital, o que inclui os algoritmos avançados de inteligência artificial e a análise de Big Data e Internet das Coisas. Pontuamos, por fim, que a evolução do E-Business contribui para a melhoria do relacionamento com os clientes, aumentando a competitividade da empresa. Seus benefícios tangíveis estão relacionados ao aumento de vendas e à redução de custos, enquanto os intangíveis são obtidos graças à melhoria do atendimento, ao melhor gerenciamento de informações e às respostas mais rápidas às necessidades dos clientes. AULA 2 E-business e E-commerce DESCRIÇÃO As diferenças entre o E-Business e o E-Commerce, assim como as tendências e estratégias do comércio eletrônico para o seu desenvolvimento eficiente. PROPÓSITO Compreender as discrepâncias entre o E-Business e o E-Commerce, além das tendências e estratégias do comercio eletrônico utilizadas no planejamento da abertura de um negócio e no aproveitamento das oportunidades de mercado. OBJETIVOS Módulo 1 Identificar diferenças e semelhanças entre o E-Commerce e o E-Business Módulo 2 Reconhecer a importância do E-Commerce na nova realidade econômica Módulo 3 Descrever procedimentos e tecnologias para a criação de um E-Commerce de sucesso INTRODUÇÃO Exploraremos neste tema diversos aspectos relacionados ao Electronic Business (E-Business) e ao Electronic Commerce (E-Commerce), inclusive as tendências para o futuro ligadas aos dois setores. No primeiro módulo, delinearemos as diferenças conceituais entre ambos, já que esses termos são, em diversos momentos, utilizados como sinônimos. Posteriormente, demonstraremos como eles foram potencializados a partir de uma nova economia. No segundo módulo, apresentaremos as tendências do comércio eletrônico, possibilitando, graças a isso, o entendimento de aspectos, como, por exemplo, o M- Commerce e o S-Commerce. Além disso, traremos à tona alguns possíveis usos da tecnologia para aumentar a eficiência de tal setor. Percebe-se, por exemplo, uma tendência inequívoca da inteligência artificial (IA), da realidade virtual e da automação como pontos-chave do comércio eletrônico do futuro. No último módulo, entenderemos o desenvolvimento de um E-Commerce. Para isso, destacaremos a importância do planejamento estratégico (etapa anterior à da criação do negócio), descrevendo, nesse processo, as ferramentas úteis para a sua execução. Posteriormente, exibiremos diferentes plataformas já existentes do E- Commerce, assim como as vantagens de cada uma delas. Por fim, ainda abordaremos algumas estratégias de comunicação essenciais para impulsioná-lo, fazendo com que ele se diferencie. MÓDULO 1 Identificar diferenças e semelhanças entre o E-Commerce e o E-Business E-BUSINESS E E-COMMERCE DIFERENÇAS Estabeleceremos neste vídeo as diferenças entre o E-Business e o E-Commerce pela análise de cases específicos. Precisamos estabelecer as discrepâncias conceituais entre o E-Business e o E- Commerce, já que ambos configuram temáticas relacionadas que muitas vezes se confundem. Clique nas figuras abaixo. A diferença entre ambos é ainda mais perceptível pelo fato de, no E-Business, haver a incorporação de processos internos dentro de uma organização. Nesse sentido, ele constitui um termo mais amplo, embora, em diversos momentos, haja uma confusão natural quanto ao significado e ao emprego desses dois conceitos como se eles fossem sinônimos. O E-Business, portanto, é considerado um setor mais abrangente. Estão incluídos nele: Administração da cadeia de demandas. Pagamentos. Logística. Controle de estoques. Rastreamento de ordens. Conforme Chaffey (2004) aborda, o E-Commerce pode ser entendido como uma subárea do E-Business. Atenção Um E-commerce pode ser uma parte do E-Business, mas este não se restringe àquele, já que não passa necessariamente pelo processo de compra e venda. Mas, afinal, quais são as atividadesdo E-Business e do E-Commerce? E-Commerce • Comprar e vender eletronicamente; • Aquisição de forma eletrônica; • Distribuição eletrônica; • Serviço de atendimento ao cliente online; • Marketing eletrônico; • Segurança das transações; • Automação de processos; • Colaboração eletrônica. E-Business • Processos de compra por via eletrônica (entre organizações e fornecedores); • Processos de venda por via eletrônica (entre organizações e consumidores). Fonte: Adaptado de: (COMBE, 2012, tradução nossa) Vantagens e desvantagens Descreveremos a seguir as vantagens e desvantagens do umer e do E-Commerce. Vantagens do E-Business Uma característica importante dos E-Business é a facilidade de exibição de um produto, uma vez que, nos dias de hoje, já é possível acessar as informações com um clique, verificando fotos, vídeos ou mesmo depoimentos de outros clientes. Além disso, há formas diversificadas de pagamentos, como a própria opção de parcelamento por cartão de crédito, o que permite uma maior comodidade. Outro fator importante é a personalização, pois os produtos e anúncios já não são oferecidos de forma massificada. Na verdade, dados coletados são utilizados para o oferecimento de opções adequadas para cada nicho e perfil de cliente. A partir dessa personalização, é possível atingir o público-alvo com o marketing digital, direcionando, assim, a publicidade e facilitando a venda. O E-Business ainda conta com outras vantagens, como a possibilidade de globalizar uma ideia. Desse modo, um negócio não fica restrito a uma realidade local ou regional. Exemplo Empresas como Google, Facebook, Uber, Airbnb e Amazon surgiram como startups e se diferenciam por estarem presentes em diversas localidades, o que lhes oferece uma alta vantagem competitiva. Outra vantagem significativa é a redução de tempo e dinheiro gastos para um investimento inicial. Não é necessário investir em uma infraestrutura robusta, como, por exemplo, um escritório corporativo. No caso de empreendedores individuais que iniciam um negócio ou mesmo de pequenas empresas, é possível optar por abrir um escritório virtual em um coworking. Essa opção permite que o empreendedor: Tenha um endereço comercial; Conte com as facilidades de um gerenciamento de correspondências; Possua um atendimento telefônico automatizado. No escritório virtual, os custos são menores que o aluguel de um espaço físico (cujos preços variam em cada região), além de permitir maior flexibilidade para se iniciar um negócio. A internet também possui outra vantagem: mais agilidade no atendimento ao cliente. Ferramentas de avaliação da satisfação dele, como, por exemplo, pesquisas de satisfação, são encontradas no final de um processo de atendimento, oferecendo, desse modo, indicadores automatizados. javascript:void(0) javascript:void(0) Desvantagens do E-Business Por ser um negócio ambientado digitalmente, uma desvantagem que chama a atenção é a dificuldade de se fornecer segurança, já que empresas digitais estão sujeitas a ataques de hackers. É importante sempre investir em técnicas de segurança, pois os dados do cliente também são de responsabilidade das lojas virtuais. Exemplo O vazamento de CPFs e de números de cartões de créditos pode gerar sanções severas para uma empresa. Além disso, pode haver, no processo da entrega, atrasos de correios ou de empresas terceirizadas, o que possivelmente afeta a satisfação dos clientes. Por fim, a ausência de um contato direto com o produto pode dificultar uma compra online, havendo diferenças entre os setores, já que a aquisição de alguns produtos ainda poderá ser mais vantajosa se for feita fisicamente. Vantagens e desvantagens do E-Business Vantagens a. Possibilidade de globalizar uma ideia b. Redução de tempo e dinheiro gastos para um investimento inicial c. Maior agilidade no atendimento ao cliente Desvantagens a. Falhas de segurança b. Atrasos no processo de entregas c. Ausência de contato direto com o cliente d. Dificuldade de emplacar um E-Business em determinados setores Fonte: (YDUQS, 2020) Vantagens e desvantagens do E-Commerce Vantagens a. Agilidade no processo de compra e venda b. Possibilidade de realizar negócios em qualquer horário c. Expansão geográfica do negócio d. Baixos custos operacionais e. Facilidade de gerenciamento f. Ausência da necessidade de investimento alto em infraestrutura Desvantagens a. Forte competição b. Falta de garantia da qualidade do produto c. Falhas mecânicas d. Falhas de segurança Fonte: (YDUQS, 2020) Uma nova economia O fator que potencializou o crescimento do E-Business e do E-Commerce foi a chamada nova economia, que foi ocasionada pela Quarta Revolução Industrial (mais conhecida como Indústria 4.0). Ainda em curso, essa revolução foi consequência das inovações tecnológicas e de seus efeitos profundos tanto nos sistemas de produção quanto nos modelos de negócio. Com ela, foram registrados um aumento de capacidade tecnológica e uma diminuição de custos, havendo uma alteração nos postos de trabalho e nas formas de interação entre o homem e a máquina. A partir desse marco, houve a expansão da computação em nuvem e da coleta de dados, além do estabelecimento de uma sociedade cada vez mais conectada. O resultado disso foi a: Criação de softwares cada vez mais inteligentes e com capacidade de tomar decisões; a potencialização da internet das coisas. Personalização massiva de conteúdo e produtos. Divisão cada vez mais tênue entre humanos e máquinas. A tecnologia, nesse sentido, potencializou uma nova forma de organização econômica. Na realidade, pode-se dizer que a internet foi o grande catalizador de tais mudanças, tendo o próprio setor de negócios sofrido importantes disrupções. Com a revolução digital, as empresas foram obrigadas a integrar os modelos de negócio tradicionais e os que já eram online – ou, mais ainda, inovar completamente a sua lógica de funcionamento. Em meados de 1990, organizações voltadas para a exploração das oportunidades de negócios pelo uso da internet já nasciam. A expansão delas e as próprias transformações do mercado se tornaram cada vez mais rápidas. Nesse contexto, como já falamos, algumas empresas ganharam protagonismo. Recomendação de protocolos e práticas Uber, Amazon e Airbnb. Esses empreendimentos procuravam solucionar problemas a partir do uso da tecnologia. Podemos citar quatro fatores para o surgimento deles: Clique nas informações a seguir. 01 02 03 04 Para oferecer bons negócios, um bom E-Business deve ter em conta alguns passos importantes. Primeiramente, é fundamental desenvolver um modelo de negócios de qualidade. Certas ferramentas podem auxiliar nesse processo. Exemplo Canvas, Análise SWOT e Forças de Porter. Descreveremos a seguir as propriedades desses três exemplos: Clique na barra para ver as informações. CANVAS Permite ver os diversos aspectos de um modelo de negócios em uma única folha a partir de características como: • Segmento de clientes; • Proposta de valor; • Canais; • Relação com clientes; • Fluxo de rendimento; • Recursos-chave; • Atividades-chave; • Parcerias-chave estruturas de custo. ANÁLISE SWOT Possibilita a observação de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de uma empresa. FORÇAS DE PORTER Essas forças são, na realidade, os pilares de uma organização. Identificá-las é essencial para a avaliação correta da estratégia adotada e uma eventual mudança de posicionamento caso algum dos fatores se modifique. Atenção https://stecine.azureedge.net/repositorio/e_business_e_o_e_commerce/index.html#collapse-steps1 https://stecine.azureedge.net/repositorio/e_business_e_o_e_commerce/index.html#collapse-steps2 https://stecine.azureedge.net/repositorio/e_business_e_o_e_commerce/index.html#collapse-steps3 https://stecine.azureedge.net/repositorio/e_business_e_o_e_commerce/index.html#collapse-steps4 Após o desenvolvimentode um modelo de negócios, deve-se verificar sempre a legislação vigente. Em negócios inovadores, é comum haver polêmicas devido a questões como o lobby em um nicho de mercado, o que já gerou, por exemplo, disputas entre motoristas da Uber e taxistas. Por fim, nessa nova economia, o estabelecimento de parcerias também se torna um ponto-chave, já que, a partir da colaboração, é possível melhorar a visão de negócios, de atendimento e de marketing. A colaboração, aliás, passa a ser uma palavra vital na nova economia. A economia colaborativa tem ganhado força, pois permite a facilitação de contato feita virtualmente, assim como a publicação e o encontro das melhores ofertas. Seu sistema de classificação digital se torna fundamental e a confiança, a palavra de ordem. Exemplo Uber e o Airbnb. Tais plataformas têm em comum uma forma de classificação de usuários e vendedores. Isso garante a qualidade do serviço entregue, já que as duas partes querem ser bem avaliadas para conseguir boas oportunidades de negócios. Os setores mais importantes nessa nova forma de fazer negócio são: 1. Empréstimos entre indivíduos na forma peer to peer (P2P), ou seja, entre pares; 2. Empregadores online, como as plataformas de freelancers; 3. Alojamentos entre indivíduos, a exemplo do Airbnb; 4. Transporte compartilhado, como o feito pela Uber; 5. Serviço de música e vídeo online, como, por exemplo, Spotify e Netflix. Conforme indica o gráfico a seguir, as projeções de crescimento para tais setores são altas: Fonte: (HAWKSWORTH, J.; VAUGHAN, R.; VAUGHAN, 2017) PALAVRAS FINAIS O estudo apresentado neste módulo evidencia o papel da tecnologia nesse novo cenário. Afinal, ela é a grande impulsionadora dos novos modelos de negócio. VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. Quais são as características do E-Business e do E-Commerce? Os dois são sinônimos e integram o processo de compra e venda por meio digital. O E-Business abarca apenas os serviços de atendimento ao cliente, enquanto o E- Commerce se relaciona com os processos de compra e venda por meio digital. O E-Commerce pode ser entendido como uma subárea do E-Business, mas contempla os processos de compra e venda. O E-Business se baseia no fornecimento de serviços de marketing eletrônico, enquanto o E-Commerce engloba relações comerciais. Responder Comentário 2. Qual fator não está relacionado ao surgimento de startups, como, por exemplo, Uber, Airbnb e eBay? O estado da tecnologia. Possibilidade de globalização. Inovação nos modelos de negócios. Restrições governamentais. Responder Comentário MÓDULO 2 Reconhecer a importância do E-Commerce na nova realidade econômica E-COMMERCE Números O mercado de E-Commerce tem crescido globalmente. Em 2014, os dados da Statista (2020) já apontavam que seus valores de vendas somavam 1,336 bilhão de dólares. Comparativamente, no ano de 2019, esse quantitativo quase triplicou, tendo alcançado incríveis 3,535 bilhões de dólares. Figura: Vendas em E-Commerce (valores em bilhões de dólares). Esse crescimento em receita obviamente foi acompanhado de uma evolução no número de usuários. Em 2016, 1,66 bilhão de pessoas compravam online no mundo inteiro. Projeções feitas já anunciam que, em 2021, tal número evoluirá para incríveis 2,14 bilhões de usuários virtuais. Na pesquisa realizada pela Statista (2020), o PayPal foi apontado como o método de pagamento favorito, tendo sido escolhido por 40% dos consumidores digitais. Em segundo lugar, apareceu o cartão de crédito, opção escolhida por 31% dos consumidores. Na mesma linha, o Global Consumer Insights Survey analisou o comportamento de consumidores em 27 territórios, tendo chegado às seguintes conclusões: 61% dos respondentes têm o costume de comprar produtos de forma online semanal ou mensalmente. 24% concordaram que o celular irá se tornar a ferramenta principal para as compras, enquanto outros 23% continuariam optando pelo computador e 16%, pelos tablets. 51% dos respondentes pagaram contas online em 2018. Fonte: (PWC, 2020) Essa pesquisa também apontou que 25% dos pesquisados primeiramente procuram na internet notícias ou novidades relacionadas ao produto antes de tomar uma decisão de consumo. Já 39% preferem encontrar tais informações em redes sociais. Fonte: (PWC, 2020) Um novo padrão: Zero Moment of Truth (ZMOT) Os dados apresentados acima revelam uma mudança comportamental nos padrões de consumo. Essa mudança é definida como Zero Moment of Truth (ZMOT). Em tradução literal, a expressão significa o “momento zero da verdade”. ZMOT se refere à forma como os consumidores buscam uma informação online e tomam decisões sobre marcas. De acordo com Kotler (2017), trata-se de “uma fase pré-compra na qual os consumidores pesquisam e processam mais informação. Precede a primeira interação com uma marca ou aquilo chamado de primeiro momento da verdade”. Durante anos, marketeiros utilizaram três etapas para ganhar a atenção dos clientes: um estímulo, como o anúncio em uma campanha de TV, levaria o consumidor às prateleiras. Conhecido como ZMOT, tal momento o faria ter uma experiência com o produto, podendo usar e compartilhar as suas impressões. A última etapa, por sua vez, é chamada de Second Moment of Truth (em português, segundo momento da verdade). Exemplo Uma propaganda do sabão Omo que demonstre a eficiência do produto para tornar as roupas brancas pode levar uma mãe a comprá-lo produto no mercado. Caso ele seja efetivo, ela possivelmente irá recomendar o método de lavagem às suas amigas em uma roda de conversa. O modelo tradicional dos três passos mentais inclui: Fonte: (LECINSKI, 2011, tradução nossa) No entanto, desde o surgimento da internet, esse processo decisório mudou. Um novo conceito foi introduzido em 2011 pela Google: ZMOT. Lecinski (2011) informa que, ao conduzir uma pesquisa com 5.000 consumidores digitais, os analistas da empresa perceberam que, no processo decisório, as buscas online relacionadas a um produto ou serviço ganhavam protagonismo. Atualmente, 70% dos norte-americanos acessam os reviews dos produtos antes de realizar uma compra. Além disso, 79% dos consumidores online utilizam smartphones para auxiliar na compra e no processo decisório. Por fim, o estudo também demostrou que 83% das mães sempre buscam as informações online de um produto após assistirem a um comercial dele na TV. (LECINSKI, 2011) Com isso, houve a elaboração de um novo modelo mental: Figura: O novo modelo mental. Citaremos a seguir alguns exemplos-chaves para o ZMOT: Divorciado, Carlos deseja levar sua filha para a escola, mas se depara com um acidente que provoca um engarrafamento. Ele procura então caminhos alternativos no Twitter, na web e em outros aplicativos. Marta precisa alugar um novo apartamento em outra cidade, pois foi promovida em seu trabalho. Ela procura na web boas vizinhanças e possíveis imóveis para morar que estejam dentro de seu orçamento. Lucas tem o costume de viajar sozinho. Para escolher um hostel, ele costuma buscar opções online e realiza a reserva com base nas avaliações e nas notas dadas. Lara tem o surf como um hobby. Antes de comprar uma prancha, sempre procura saber as opiniões de outros surfistas. Laura tem um blind date agendado por uma amiga. Antes de decidir se vai ou não, ela procura o Instagram e o Facebook do pretendente a fim de entender hobbies e interesses políticos dele. Atualmente, marcas eficientes – e que se destacam – são aquelas que aparecem no Zero Moment of Truth. Ou seja, elas ficam em evidência quando um usuário pesquisa certa questão e o produto ou serviço de determinada empresa aparece como uma alternativa. Por isso, é importante saber o que as pessoas têm pesquisado – e isso é possível por meio de ferramentas como o Google Keyword Planner e o Google Trends. Posteriormente, deve-se investir em marketing