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AULA 1 
 
Negócios na Era Digital 
 
DESCRIÇÃO 
Conceitos de E-Business, principais tipos de E-Commerce, Big Data e IoT, além de 
aplicações de inteligência artificial e ciência de dados a negócios digitais. 
PROPÓSITO 
Compreender os fundamentos do E-Business e os principais tipos de E-Commerce, 
assim como as novas plataformas de negócios digitais e os casos de sucessos 
desse mercado, além da importância das aplicações de inteligência artificial e 
ciência de dados nesses negócios. 
OBJETIVOS 
Módulo 1 
Descrever os fundamentos do E-Business 
Módulo 2 
Reconhecer a importância de transformação digital, IoT e Big Data nos negócios 
digitais 
Módulo 3 
Identificar as aplicações de inteligência artificial e ciência de dados para negócios 
digitais 
INTRODUÇÃO 
Uma das tendências mais significativas nas últimas décadas é o uso crescente da 
internet e das tecnologias de informação e comunicação (TIC). A internet e suas 
tecnologias associadas têm um grande impacto na maneira como as organizações 
conduzem seus negócios. 
As tecnologias da internet e o E-Business fornecem novas oportunidades para as 
empresas competirem no mercado global e desempenharem um papel importante 
na economia mundial. 
Devido ao desenvolvimento tecnológico e à utilização da tecnologia web, a 
produção de informações obteve uma grande importância econômica. 
Uma empresa cria valor principalmente na projeção, no processamento e no 
compartilhamento das informações. Em outras palavras, ela o faz por meio da 
oferta de produtos e serviços em um ambiente de negócios digitais. Em um cenário 
cada vez mais digital, a tecnologia web permite que as organizações e os indivíduos 
interajam em um mercado globalizado. 
Cada vez mais diferentes tipos de organizações, sejam elas startups ou empresas 
tradicionais públicas ou privadas, estão cientes das possibilidades de estender a 
oferta de seus produtos e serviços para além de suas dependências físicas. 
No entanto, as relações de E-Business também apresentam vários riscos, como 
fraudes, preocupações com a qualidade, complexidades administrativas e gargalos 
logísticos. Eles constituem grandes desafios para os gestores de negócios digitais. 
A competição e as oportunidades na era do comércio global têm incentivado as 
empresas a buscarem maneiras diferentes de crescer e obter vantagem 
competitiva. 
O E-Business oferece soluções de tecnologia que permitem às empresas 
compartilhar instantaneamente dados e informações sobre produtos, serviços, 
dados financeiros e quase tudo de que possam precisar para serem 
operacionalmente eficientes. 
MÓDULO 1 
 
Descrever os fundamentos do E-Business 
 
INTRODUÇÃO AO E-BUSINESS 
Nas últimas décadas, o rápido avanço e a ampla adoção da tecnologia da 
informação (TI) tornaram-se o motor da inovação na gestão e nos negócios. 
Com mais e mais empresas apoiando-se em tecnologias de E-Business para o 
gerenciamento de processos de negócios entre organizações, o impacto da TIC 
ultrapassou os limites da empresa para afetar relacionamentos entre empresas e 
redes de negócios. 
No entanto, muitas delas não conseguem perceber o potencial de tais 
transformações devido à falta de capacidade e de operações eficazes para o 
planejamento dos processos de E-Business. 
O E-Business possui uma série de aplicações que variam em complexidade. Elas 
podem ser definidas como o uso da internet ou de qualquer outro meio eletrônico 
para a execução de transações, o suporte de processos de negócios e a melhoria 
de oportunidades de colaboração entre governos, cidadãos, empresas e clientes. 
 
Você sabe descrever o que são o E-Business e o E-Commerce? 
E-Business E-Commerce 
Conheceremos a seguir uma vantagem e desvantagem do E-Commerce: 
Vantagem 
Ele revolucionou as compras: os comerciantes online beneficiam-se dos baixos 
custos de entrada no negócio, enquanto os consumidores têm fácil acesso a 
enormes catálogos de produtos independentemente de sua localização. 
Desvantagem 
A distância, porém, ainda importa: a logística está no centro das operações de E-
Commerce. A competição entre o varejo “físico” e o online propicia o surgimento de 
diferentes formas de comércio multicanal. 
Há muitas categorias de E-Business com base em vários tipos de parceiros 
comerciais: Business to Consumer (B2C), Consumer to Business (C2B), Consumer 
To Consumer (C2C), Business to Business (B2B), Citizen to 
Government (C2G), Government to Government (G2G) e Exchange to 
Exchange (E2E). Vamos considerar cada uma delas a seguir. 
E-BUSINESS E SUAS CATEGORIAS 
Neste vídeo, um especialista vai explicar o E-Business e suas modalidades. 
EMPRESA PARA CONSUMIDOR (B2C) 
Clientes que fazem suas compras nas páginas da Amazon e das Lojas Americanas 
são exemplos de transações entre empresas e consumidores. Nelas, o próprio 
consumidor final compra diretamente do vendedor. 
O setor B2C é o que a maioria das pessoas imagina ao pensar em um negócio de 
comércio eletrônico. Ele é o maior mercado; além disso, muitas das empresas que 
operam online também são conhecidas no mundo físico. 
javascript:void(0)
javascript:void(0)
As vendas B2C são o modelo de varejo tradicional, em que uma empresa vende 
para pessoas físicas. A diferença é que os negócios são conduzidos online – e não 
em uma loja física. 
 
CONSUMIDOR PARA EMPRESA (C2B) 
No C2B, há uma reversão completa do sentido tradicional da troca de mercadorias. 
Este tipo de E-Commerce é comum em projetos nos quais muitas pessoas físicas 
disponibilizam seus serviços ou produtos para as empresas que buscam essas 
operações. 
No modelo C2B, as empresas lucram com a disposição dos consumidores de 
definir o próprio preço ou de contribuir com dados ou marketing para a empresa, 
enquanto eles se beneficiam da flexibilidade, do pagamento direto e de produtos e 
serviços gratuitos ou com preço reduzido. 
Os modelos de negócios C2B incluem leilões reversos nos quais os clientes 
indicam o preço de um produto ou serviço que desejam comprar. Outra forma de 
C2B ocorre quando um consumidor oferece a uma empresa uma oportunidade com 
base em taxas para comercializar seus produtos no blog dele. 
Exemplo 
Empresas de alimentos podem pedir a blogueiros de gastronomia para incluírem 
um novo produto em uma receita e apresentá-lo aos leitores de seus blogs. As 
avaliações do YouTube podem ser incentivadas por produtos gratuitos ou pelo 
pagamento direto. Isso também pode incluir espaço de anúncio pago no site do 
consumidor. 
O Google Adwords/Adsense possibilitou esse tipo de relacionamento ao simplificar 
o processo no qual os blogueiros são pagos por anúncios veiculados. Serviços 
como o Amazon Affiliates permitem que os proprietários de sites ganhem dinheiro 
vinculando um produto a uma venda na Amazon. 
O modelo C2B floresceu na era da Web 2.0 devido ao pronto acesso a 
consumidores “conectados” às marcas. Até então a relação comercial era 
estritamente unidirecional, com empresas empurrando serviços e bens para os 
consumidores. Agora, porém, a nova rede bidirecional permite que eles sejam ou se 
tornem os próprios negócios. 
 
As reduções no custo de tecnologias como câmeras de vídeo, impressoras de alta 
qualidade e serviços de desenvolvimento da web dão aos consumidores acesso a 
ferramentas de promoção e comunicação que antes eram limitadas a grandes 
empresas. Resultado: ambos (consumidores e empresas) podem beneficiar-se do 
modelo C2B. 
CONSUMIDOR PARA CONSUMIDOR (C2C) 
Em uma transação de consumidor para consumidor, um deles vende um produto ou 
serviço a outro. O tipo de transação C2C geralmente ocorre com produtos de 
segunda mão. O site é apenas o facilitador, não o fornecedor dos bens ou do 
serviço. 
Exemplo 
Pessoas colocam anúncios dos produtos que desejam vender na página da OLX. 
 
Criados pela ascensão do setor de comércio eletrônico e pela crescente confiança 
do consumidor nos negócios online, esses sites permitem que os clientes 
negociem, comprem e vendam itensem troca de uma pequena comissão. Abrir um 
site C2C, contudo, requer um planejamento cuidadoso. 
 
Apesar do sucesso óbvio de plataformas como eBay e OLX, vários outros leilões e 
sites classificados (as principais arenas para C2C) foram abertos e fechados 
rapidamente devido a modelos insustentáveis. 
EMPRESA PARA EMPRESA (B2B) 
B2B é uma abreviatura comum para o termo “business-to-business”. Ele ocorre 
quando as empresas vendem umas às outras em vez de serem um negócio que faz 
isso para consumidores individuais. 
Tradicionalmente, as transações no estilo atacado têm uma maior probabilidade de 
serem B2B, enquanto o B2C (empresa para o consumidor) tende a replicar um 
modelo de negócios no estilo varejo. 
Existem empresas B2B em todos os setores, indo da fabricação até o varejo. Onde 
quer que sejam feitos negócios, há diversos fornecedores e empresas de 
consultoria B2B que estão ativos. 
Toda empresa B2C requer determinados produtos, serviços e aconselhamento 
profissional; portanto, cada uma delas gera atividades B2B. 
Um exemplo de mercado tradicional de B2B é o de fabricação de automóveis. 
 
Todos conhecem algumas das maiores marcas voltadas para o consumidor, mas, 
em cada modelo de carro ou caminhão produzido, há dezenas de produtos de 
outras empresas fornecedoras. Isso inclui pneus, mangueiras, baterias e eletrônicos 
essenciais para que o produto de consumo final (o veículo) opere adequadamente. 
 
O fabricante adquire esses produtos de seus diversos fornecedores e os incorpora 
ao produto. Quando o cliente compra um carro de uma empresa, ele também está 
adquirindo peças criadas por dezenas ou mesmo centenas de outras empresas de 
todo o mundo. As vendas B2B são uma parte vital da cadeia de abastecimento de 
cada setor. 
Os profissionais de marketing B2B precisam ter paciência, devendo concentrar-se 
em oferecer uma experiência premium a seus clientes. Como parte de sua 
estratégia de marketing, os proprietários de negócios precisam tornar os benefícios 
de seus produtos e serviços claramente conhecidos. 
O processo de vendas B2B é muito mais complexo. Ou seja, não é incomum para 
empresas B2B terem mais de um profissional cuja função é avaliar e aprovar o 
negócio antes que a compra possa ser concluída. 
Isso significa que construir um relacionamento B2B pode levar algum tempo, o que 
diminui drasticamente a velocidade do ciclo de vendas. Na maioria das vezes, as 
transações podem levar meses. Isso pode parecer demorado, mas faz parte da 
natureza do setor. 
CIDADÃO PARA GOVERNO (C2G) 
O modelo cidadão para o governo abrange transações eletrônicas realizadas entre 
cidadãos e a administração pública. 
Clique nas barras para ver as informações. 
ALGUNS EXEMPLOS DE APLICATIVOS INCLUEM: 
• Seguro Social por meio da distribuição de informações e pela realização de 
pagamentos; 
• Imposto de Renda Pessoa Física no Brasil; 
• Saúde: consultas, agendamentos de exames, informações sobre doenças e 
pagamento de serviços de saúde. 
Atualmente, o governo eletrônico é definido como uma forma de aumentar a 
produtividade e a eficiência governamentais como um processo-chave de uma 
governança moderna centrada no cidadão, sendo cooperativa e contínua. 
Isso implica uma transformação profunda na forma como o governo interage com 
os cidadãos, mas também na reinvenção de seus processos, incluindo as 
interações entre governo e governo (G2G). 
Construindo relacionamentos C2G em uma espinha dorsal de boa sinergia G2G, 
essa abordagem de “governo digital” pode ser fundamental para a melhoria dos 
serviços oferecidos aos cidadãos. Atualmente, existe uma atenção crescente sobre 
os benefícios potenciais da tecnologia para a promoção das relações cidadão-
governo (C2G). 
 
Com mais contribuintes concordando que um novo paradigma de governança é 
necessário, ou seja, um que evolua em torno do empoderamento dos cidadãos e do 
aumento do envolvimento deles nos processos governamentais, o governo 
eletrônico surge como uma solução potencial para a restauração do envolvimento 
dos cidadãos e a facilitação do desenvolvimento de comunidades verdadeiramente 
participativas. 
A tendência atual do governo eletrônico exige serviços integrados que sejam 
eficazes, simples de usar e moldados. Respondendo às necessidades dos usuários 
(ou seja, aspectos ligados à vida cotidiana das pessoas e/ou situações de negócios 
diários), eles não são apenas organizados para a conveniência dos fornecedores. 
Desse modo, os usuários não precisam ter um conhecimento ou uma interação 
direta com as estruturas de governo envolvidas para a condução de seus negócios. 
GOVERNO PARA GOVERNO (G2G) 
Governo para governo (G2G) é o compartilhamento eletrônico de dados e/ou de 
sistemas de informação entre agências, departamentos ou organizações 
governamentais. 
Qual é o objetivo do G2G? 
Apoiar iniciativas de governo eletrônico, melhorando a comunicação, o acesso e o 
compartilhamento de dados. 
Vários fatores estão levando governos locais e federais a instituir iniciativas G2G. 
Um exemplo disso é a iniciativa do governo federal com um projeto intitulado 
Governo Digital. As iniciativas G2G também estão sendo impulsionadas por 
orçamentos e financiamento. 
Ao compartilhar informações e sistemas, os governos conseguem reduzir custos: 
seus escritórios podem ser mais eficientes e agilizar os procedimentos, permitindo 
que os cidadãos acessem as informações pela internet. 
Exemplo 
O Sistema Nacional de Segurança conecta todos os departamentos de polícia 
estaduais. Esses departamentos transmitem as informações coletadas para outras 
agências de aplicação da lei e demais serviços públicos de seus estados. 
A presença online de autoridades públicas de todos os níveis da administração já 
data de vários anos. No entanto, desde o final da última década, o desenvolvimento 
de pontos de acesso virtuais unificados – em que várias dessas autoridades 
colaboram para a prestação de serviços integrados que são estruturados de forma 
temática independentemente dos limites convencionais das agências – ganhou um 
reconhecimento mundial como meio para aumentar a eficácia geral e a facilidade 
de uso do governo. 
Esses portais permitem que os cidadãos e as empresas interajam de forma fácil e 
transparente com as autoridades e os departamentos envolvidos, reduzindo a 
complexidade organizacional, a fragmentação de responsabilidades e as 
interdependências subjacentes do setor público. 
Baseado no nível de maturidade tecnológica da organização pública, as ofertas 
governamentais online variam da simples publicação de informações à interação 
limitada, à interação bidirecional e à transação completa. 
Os serviços públicos são os produtos e serviços que um cliente externo solicita. Na 
estrutura do governo digital, aqueles que forem oriundos de provedores 
potencialmente diferentes podem ser unidos de acordo com fluxos operacionais 
específicos a fim de produzir serviços integrados que correspondam a requisitos 
mais complexos do cidadão. 
Para atingir todo o potencial do governo digital, é necessário um novo paradigma de 
governança centrada na capacitação dos cidadãos e no aumento do envolvimento 
deles nas atividades governamentais. 
Clique nas barras para ver as informações. 
O QUE ENVOLVE ESSE PARADIGMA? 
Ele envolve a transformação da sociedade em comunidades de conhecimento 
baseadas na informação, no envolvimento e na participação ativa dos governantes 
e governados. 
Na perspectiva do modelo de governança baseado em parcerias, o desafio do 
governo eletrônico é duplo: tanto o de capacitar e apoiar os cidadãos quanto o de 
desenvolver e disponibilizar os meios para sua participação ativa no governo. 
EXCHANGE TO EXCHANGE (E2E) 
O que é o E2E? 
Resposta 
Os aplicativos de E-Business são considerados mecanismos de capacitação que 
aprimoram as competências organizacionais, proporcionando às organizações 
novas oportunidades de entregar bens e serviços e de agregar valor por meio de 
melhorias naeficiência e na eficácia da cadeia de suprimentos. 
O negócio apresenta novas oportunidades para as organizações competirem no 
mercado global, aumentando a competitividade de uma organização ao implantar, 
por intermédio de links para parceiros e clientes, tecnologias inovadoras de 
informação e de comunicação. 
VERIFICANDO O APRENDIZADO 
1) Em um E-Business, afirma-se que: 
 
B2B é uma modalidade do comércio eletrônico na qual acontece o negócio entre 
uma empresa e o governo. 
 
O E-Business é o conjunto de processos e ferramentas que permite às empresas 
usarem tecnologias de informação e comunicação baseadas na internet para a 
realização de negócios digitais. 
 
O e E-Business é uma iniciativa restrita aos meios empresariais. 
 
As compras governamentais realizadas via E-Business dispensam licitação. 
Responder 
Comentário 
2) O tipo de comércio eletrônico embasado em modelos tais como leilões e 
pregões é: 
 
B2G 
javascript:void(0)
 
B2C 
 
C2C 
 
B2B 
Responder 
Comentário 
MÓDULO 2 
 
Reconhecer a importância de transformação digital, IoT e Big Data nos negócios 
digitais 
 
TRANSFORMAÇÃO DIGITAL, IOT, BIG DATA E NOVAS PLATAFORMAS DE 
NEGÓCIOS 
O rápido avanço da tecnologia da informação e sua penetração em elementos 
centrais do modelo de negócios e das estruturas organizacionais estão permitindo 
mudanças organizacionais profundas e significativas. 
Em um ambiente tão dinâmico, as organizações devem ser capazes de desenvolver 
continuamente suas capacidades para facilitar a inovação em negócios eletrônicos 
(E-Business). 
Sua evolução requer que as empresas de E-Business continuamente adquiram e 
desenvolvam novos recursos para atender aos requisitos de diferentes estágios 
evolutivos. 
Na última década, observou-se um rápido crescimento de aplicativos inovadores à 
medida que mais empresas amadureciam graças às novas iniciativas de E-
Business. Com o estabelecimento dessa onda inicial, porém, o ritmo de inovações 
não estagnou. 
Pelo contrário: passando para os próximos estágios, as organizações continuaram 
a buscar um maior valor de suas inovações. Nesses ambientes de mudanças, as 
empresas precisaram renovar constantemente suas capacidades organizacionais 
para lidar com elas e alcançar uma melhor maturidade de E-Business. 
Inovação 
Uma inovação de E-Business pode representar avanços na tecnologia de negócios 
existente, levando a uma revisão do modelo de negócios e a uma expansão da rede 
de valor de modo a desencadear transformações de negócios. 
Consequência 
Como resultado, as mudanças normalmente penetram nas empresas de E-Business 
pela integração de um conjunto de mudanças inter-relacionadas, abrangendo o 
desenvolvimento de novas capacidades de SI, além da reinvenção de modelos de 
negócios e da reconfiguração da rede de valor. 
Big Data, Internet das Coisas (IoT) e os serviços de computação em nuvem 
apresentam uma nova perspectiva no design e na entrega de serviços online. 
O que ocorre no novo contexto do E-Business? 
A entrega dos serviços de TI deve ser mais modular e flexível, exigindo que a 
empresa reestruture seus processos de negócios existentes para serem mais 
modulares. Isso requer um redesenho em toda a organização para promover a nova 
capacidade técnica de busca de serviços da web, além de configurá-los e integrá-
los para a implementação dos serviços apropriados. 
INTERNET DAS COISAS (IOT) 
A conectividade na IoT é muito mais expansiva que a da internet atual. 
 
Na era da IOT, as coisas físicas e os componentes digitais não estão apenas 
conectados, mas também podem comunicar-se uns com os outros – e sem a 
intervenção humana. Essa capacidade está remodelando o processo de negócios 
em vários setores, como varejo, transporte, manufatura, saúde e agricultura. 
Produtos e serviços inovadores relacionados a ela certamente se tornarão novas 
fontes de lucro do E-Business a partir de diferentes iniciativas. Apresentaremos 
algumas delas a seguir: 
Clique nas informações a seguir. 
Casas inteligentes 
Botões de traço 
https://stecine.azureedge.net/repositorio/negocios_na_era_digital/index.html#collapse-steps1a
https://stecine.azureedge.net/repositorio/negocios_na_era_digital/index.html#collapse-steps2a
Marketing consistente 
Farol (beacons) 
Espelhos inteligentes 
Gerenciamento de estoque 
De modo geral, a Internet das Coisas eleva o nível de satisfação do cliente e permite 
que os vendedores lhes forneçam uma experiência de compra mais abrangente, 
levando a um alto envolvimento no processo. 
Veremos a seguir algumas coisas que são possibilitadas pela IoT: 
 
Os gestores obtêm uma maior visibilidade do processo de atendimento de pedidos 
para que possam atender às demandas dos consumidores que compram online. 
Essas tecnologias conseguem rastrear os pedidos desde o momento em que eles 
são feitos até quando chegam à porta dos clientes. 
 
Os gestores podem rastrear cada peça do estoque graças a sistemas de 
gerenciamento que localizam automaticamente as mercadorias 
independentemente de onde elas estejam. 
 
 
 
Os aplicativos utilizam a computação em nuvem, o GPS e o Radio Frequency 
Identification (RFID) para rastrear o envio e a entrega, solucionando problemas de 
remessas perdidas enquanto otimizam as rotas dos veículos. 
 
Com ferramentas como sensores IoT e etiquetas RFID instaladas em sistemas de 
estoque, as operações de negócios podem ser mais precisas. Além disso, os 
gestores não precisam contratar pessoal para verificar fisicamente as mercadorias, 
pois informações sobre o estoque são atualizadas em tempo real. 
 
 
 
Dessa forma, a IoT beneficia o comércio eletrônico, pois coleta e envia dados 
atualizados sobre os itens para os sistemas ERP. Ela também reduz o erro humano 
na avaliação do estoque e no pedido de itens. 
https://stecine.azureedge.net/repositorio/negocios_na_era_digital/index.html#collapse-steps3a
https://stecine.azureedge.net/repositorio/negocios_na_era_digital/index.html#collapse-steps4a
https://stecine.azureedge.net/repositorio/negocios_na_era_digital/index.html#collapse-steps5a
https://stecine.azureedge.net/repositorio/negocios_na_era_digital/index.html#collapse-steps6a
 
Além disso, com prateleiras inteligentes e sensores de monitoramento de 
temperatura, os gestores podem não apenas rastrear o estoque, mas também 
verificar as temperaturas ideais para itens perecíveis e receber alertas instantâneos 
quando necessário. 
 
A IoT garante que um bom relacionamento seja estabelecido por intermédio de 
aparelhos conectados a fim de que os fabricantes de bens duráveis e os clientes 
tenham um relacionamento de longo prazo. 
Exemplo 
Fabricantes de impressoras podem oferecer substituições de cartuchos delas 
mesmas. Dessa maneira, a marca permanece na mente dos consumidores ao longo 
da vida do produto. 
Da mesma forma, a IOT pode fornecer novos fluxos de receita para varejistas, 
criando modelos de negócios, como, por exemplo, a oferta de serviços contínuos, a 
manutenção preditiva, o monitoramento remoto e a análise de desempenho para 
produtos específicos. 
BIG DATA 
O crescimento dos dados é alimentado pela alta disponibilidade de computação e 
pela onipresença da internet. Hoje em dia, tudo é feito eletronicamente. 
Cada vez mais, as pessoas trocam informações e realizam compras e vendas 
utilizando seus smartphones e a internet. 
Os fornecedores do comércio eletrônico aproveitam as vantagens do uso da 
internet para comercializar bens e serviços, ampliar a base de clientes e aumentar 
a receita e o reconhecimento da marca. 
Atualmente, a definição de Big Data mais amplamente aceita abrange três 
características: volume, velocidade e variedade. Elas também são chamadas de 3 
Vs. 
Clique nas figuras abaixo. 
 
 
 
Recentemente foram incorporados mais 2Vs: 
Veracidade 
Deve-se à ameaça das chamadas fake news. 
Valor 
Tem relação com potenciais ganhos obtidos com a análise e a ciência de dados 
que podem ser feitas pelas empresas.Devido a essas características, é impossível gerenciar e analisar com eficácia o Big 
Data mediante a aplicação de bases de dados tradicionais. 
No entanto, usando ferramentas especiais e tecnologias, como, por exemplo, o 
sistema de arquivos distribuídos Hadoop e a mineração de dados e algoritmos de 
inteligência artificial, pode-se obter uma visão detalhada dos clientes, assim como 
de suas preferencias e futuras compras, a partir da análise preditiva. 
O que significa uma análise preditiva? 
Resposta 
A análise preditiva pode ser aplicada em E-Business das seguintes maneiras: 
sistemas de recomendação de produtos, gestão de preços e pesquisa preditiva. 
Normalmente, um grande site de comércio eletrônico oferece milhares de produtos 
e serviços. Pesquisar um deles em um site de E-Commerce pode ser, desse modo, 
uma atividade demorada e cansativa. No entanto, com os sistemas de 
recomendação, um aplicativo é capaz de identificar rapidamente produtos que 
atendam ao gosto do consumidor. 
 
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
Tecnologias como inteligência artificial (IA) e análise de Big Data criaram 
oportunidades sem precedentes para as empresas explorarem seus ativos de 
dados voltados para as iniciativas de mercado nos negócios digitais. 
Exemplo 
Ao incorporar a análise preditiva em suas iniciativas de marketing, os gestores de 
negócios estão conseguindo segmentar melhor seus clientes e enviar mensagens 
personalizadas, aumentando radicalmente sua taxa de conversão de vendas. 
Além disso, empresas como Google, Amazon, Facebook e Apple fizeram grandes 
esforços no campo do marketing por meio da coleta e utilização de Big Data. Tudo 
isso reforça a importância da ciência de dados como um fator crítico de sucesso 
nas operações de marketing global. 
Como funciona a técnica de algoritmo de agrupamento? 
Ela opera pela identificação de grupos de usuários com preferências semelhantes. 
Em seguida, eles são agrupados em clusters. Novos grupos de clientes são 
previstos pelo cálculo das semelhanças médias dos membros de um cluster. 
 
Na Amazon, as recomendações de produtos buscam personalizar a experiência de 
cada cliente online que esteja em sua loja virtual. Os produtos são adaptados ao 
gosto de cada um deles em tempo real. Isso é um desafio de Big Data, já que essa 
empresa captura milhões de dados de seus clientes. 
Ao clicar no link “Suas recomendações”, os clientes podem filtrar por produto as 
recomendações baseadas em itens que constam atualmente em seus carrinhos de 
compras. 
A recomendação funciona mediante a combinação de cada um dos usuários ou 
itens avaliados a um item semelhante. O algoritmo constrói uma tabela de itens 
semelhantes para encontrar aqueles que os clientes possam comprar. 
Como o “Big Data” funciona? 
O “Big Data” ajuda a identificar clientes fiéis e novos com base em dados, como, por 
exemplo, hábitos e padrões de navegação e consumo. Com base nesses dados, as 
empresas podem personalizar suas ofertas e promoções para clientes fiéis e 
novos. 
Exemplo 
Para clientes antigos, uma organização pode identificar seus gostos e preferências, 
priorizando, de acordo com cada cliente, a exibição de ofertas quando eles se 
conectam. Já para os novos, ela pode oferecer descontos e personalizar seu 
conteúdo com o objetivo de tornar suas ofertas mais atraentes. 
Os dados sobre as atitudes e preferências dos clientes – sobre cada um deles, e 
não um padrão geral – são extremamente úteis para a melhoria do atendimento. 
Exemplo 
Alguns clientes podem não reclamar de seus produtos ou serviços por meio dos 
canais oficiais, optando por fazê-lo nas redes sociais. A empresa precisa ter em 
mãos os dados desses clientes, tendo uma atenção extra para que essas 
reclamações sejam tratadas rapidamente. 
Grandes conjuntos de dados conseguem, por exemplo, identificar regiões, estados 
ou países onde as fraudes de cartão de crédito sejam mais frequentes ou onde os 
clientes tendem a não honrar seus compromissos de pagamento. 
O Big Data pode fornecer locais em que ocorrem mais fraudes ou inadimplências de 
pagamento. A empresa, com isso, está habilitada a tomar medidas para evitar 
fraudes e perdas financeiras, antecipando as medidas adequadas para tal. 
 
Ao analisar os dados gerados a partir do smartphone dos clientes, as empresas de 
comércio eletrônico podem fornecer serviços de valor agregado, como, por 
exemplo, publicidade geográfica e descontos instantâneos baseados na 
localização. 
Fornecedores de comércio eletrônico também conseguem identificar padrões de 
localização usando dados do cliente para transmitir mensagens personalizadas a 
clientes potenciais. A utilização de dados dos smartphones é uma ação muito mais 
barata, eficaz e oportuna para a promoção de produtos e serviços para o 
consumidor. 
Aproveitando dados extraídos do GPS dos telefones celulares de clientes, os 
anúncios podem ser enviados em tempo real com base tanto em suas localizações 
quanto na proximidade de uma loja. 
BIG DATA, LOGÍSTICA E E-COMMERCE 
 
A era do Big Data fortaleceu ainda mais a relação entre distribuição logística e E-
Commerce. Isso representa novas oportunidades, como a expansão da informação 
empresarial, o compartilhamento de canais de distribuição e a integração de 
recursos. 
 
As empresas de E-Commerce devem prever com precisão as necessidades futuras 
dos clientes, fornecendo, com isso, serviços personalizados. Nesse cenário, é 
preciso organizar e coordenar previamente as atividades de distribuição de forma 
bem planejada, permitindo uma melhor seleção e inovação dos modos de 
distribuição. 
O comércio eletrônico vem crescendo continuamente como consequência das 
vantagens oferecidas a consumidores e empresas. Com o aumento do volume de 
transações de E-Commerce, diversos desafios relacionados à logística aparecem, 
especialmente aqueles relacionados à garantia dos níveis de serviço adequados 
para atender às expectativas dos consumidores. 
Os requisitos dos clientes estão mudando devido às experiências inovadoras com 
outras áreas de negócios e à consequente transferência para o E-Commerce. Os 
novos requisitos consistem principalmente em disponibilidade de informações e 
tempo de entrega. 
Os clientes esperam: 
Alta disponibilidade de informações sobre produtos e preços, bem como 
informações confiáveis sobre a data de entrega prevista e o status atual do pedido. 
Portanto, é necessário disponibilizar as informações necessárias em tempo real. 
Devido à transmissão mais rápida dos pedidos via internet, os clientes esperam um 
processamento acelerado dos pedidos e, com isso, menor tempo de entrega. 
Atualmente, uma multiplicidade de produtos diferentes é oferecida. Sua gama varia 
em tamanho (pequenos e grandes volumes), quantidade (peças únicas a grandes 
remessas), tipo e procedência (de particular a comercial e de robusta a perecível). 
Eles devem ser fornecidos, armazenados e transportados até o cliente. 
Por que o transporte para o cliente final, também conhecido como fornecimento 
direto ou “entrega na última milha”, representa um desafio para o E-Commerce? 
O transporte de produtos de pequeno volume vendidos online para o cliente pode 
ser feito por um serviço de encomendas. 
Por um lado, isso acarreta custos fixos adicionais. Por outro, diminui as 
quantidades de mercadorias no sistema de distribuição da empresa, reduzindo sua 
capacidade utilizada, o que resulta em aumento de custos. 
Como a capacidade logística de uma empresa de comércio eletrônico é atualmente 
considerada um indicador importante de sua competitividade, a escolha do modo 
de distribuição logística afeta diretamente a qualidade e os custos de distribuição 
da organização, bem como a coordenação de sua cadeia de suprimentos. 
 
As empresas devem buscar a redução dos custos, melhorar a eficiência e atender 
às necessidades da entrega diversificada de produtos e serviços para seus clientes. 
A fim de atenderaos requisitos de desenvolvimento do E-Commerce e melhorar a 
satisfação do cliente, é fundamental que os gestores conheçam e investiguem as 
vantagens e desvantagens dos modelos de distribuição logística. Ao selecionarem 
os mais adequados, eles otimizarão a experiência de seus usuários e promoverão o 
desenvolvimento sustentável e saudável de empresas de comércio eletrônico. 
As organizações também devem melhorar sua comunicação com os clientes por 
intermédio das seguintes ações: 
1 
A orientação para o cliente é uma condição central para o sucesso de uma empresa 
em E-Commerce; 
 
A oferta de produtos à disposição deve tornar-se cada vez mais transparente para o 
cliente; 
2 
 
3 
A gama de produtos oferecida precisa ser atraente para o cliente. Essa atratividade 
baseia-se na amplitude e na profundidade do mix de produtos oferecidos, bem 
como nos preços aceitos pelo cliente; 
 
Uso de chatbots que simulem a fala humana a partir de softwares em sites e 
aplicativos, ajudando os clientes a obterem as informações necessárias e a 
resolverem seus problemas antes que a equipe de suporte o faça; 
4 
 
5 
Integração móvel, usando o poder dos dispositivos mobile; 
 
Automatização do processo de entrega em todos os pontos em que isso seja 
possível; 
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7 
Abordagem individual a cada cliente, oferecendo anúncios personalizados e ofertas; 
 
Suporte 24h. Isso ajuda os clientes a resolverem seus problemas rapidamente, pois 
eles obtêm as informações de que precisam; 
8 
 
9 
Entrega no mesmo dia e flexibilidade do processo logístico para atender às 
necessidades dos clientes; 
 
Recompensas para os clientes com o objetivo de mantê-los fiéis. 
10 
A atratividade do comércio eletrônico depende do potencial inovador, da estrutura 
logística existente e da capacidade de integração das operações de E-Commerce 
ao ambiente tecnológico da organização. Com isso, as demandas especialmente 
relacionadas a um serviço de entrega perfeito poderão ser atendidas e um valor 
agregado para os clientes será criado. 
TRANSFORMAÇÃO DIGITAL E E-BUSINESS 
Neste vídeo, um especialista falará sobre o contexto da transformação digital. 
 
NOVAS PLATAFORMAS DE NEGÓCIOS 
A reinvenção do modelo de negócios é a principal fonte de sustentação da 
vantagem competitiva para as organizações de E-Business. Na verdade, algumas 
empresas de sucesso, como, por exemplo, Amazon, Google e Alibaba, cultivaram 
uma excelente capacidade de reinventar esse modelo. 
O resultado disso é a emergência de uma necessidade crucial das empresas de E-
Business de reconfigurar, integrar e adquirir novos recursos para remodelar os 
modelos de negócios, alinhando-se à inovação de E-Business. 
Clique nas informações a seguir. 
Reinvenção 
Nova tendência 
Portanto, compreender como os clientes comportam-se em cada um dos 
ambientes tornou-se algo estratégico para os gestores. Veremos isso nos casos de 
sucesso descritos a seguir. 
1º caso: Amazon 
A Amazon é um grande exemplo de um modelo inovador de negócios em série. A 
reinvenção contínua da empresa tem origem na abordagem focada no cliente de 
Jeff Bezos. 
Tivemos três grandes ideias que são a razão de nosso sucesso: coloque o cliente em 
primeiro lugar, inove e seja paciente. 
(ANDERSON, 2020, grifos nossos) 
Há uma diferença entre ser paciente e ser lento. Se você está concentrado no 
concorrente, tem de esperar até que haja algum deles fazendo algo novo. Ter o foco 
no cliente, porém, lhe permite ser pioneiro. 
Inova-se ao começar o trabalho com o cliente e trabalhar para trás. 
Em 2007, a Amazon lançou o Kindle, um leitor de livros eletrônicos que, caso tivesse 
sucesso, afetaria diretamente seu negócio de venda de livros tradicionais. Os 
céticos (“Ninguém vai sentar e ler um romance em uma telinha”) erraram suas 
previsões após poucas semanas de lançamento do Kindle. 
 
A Amazon continuou a reinventar-se em uma velocidade impressionante. A 
revista Businessweek considerou os serviços de nuvem da Amazon Web Services 
(AWS) “um negócio tão diferente do setor de varejo que poderemos questionar se 
finalmente Bezos chegou ao fundo do poço”. 
Fonte: (ANDERSON, 2020) 
Os serviços da AWS tornaram-se uma das principais fontes de lucro da empresa. 
As inovações da Amazon incluem ainda: 
https://stecine.azureedge.net/repositorio/negocios_na_era_digital/index.html#collapse-steps1b
https://stecine.azureedge.net/repositorio/negocios_na_era_digital/index.html#collapse-steps2b
Clique nas barras para ver as informações. 
AMAZON PRIME 
Trata-se de um modelo de entrega totalmente diferente, criando um clube de 
clientes que pagam um preço fixo por mês em vez de arcar com os custos de 
transporte para cada compra, além de oferecer um pacote de filmes. 
AMAZON STUDIOS 
Nos últimos anos, a Amazon deixou de ser um veículo para filmes, passando a 
produzir o próprio conteúdo. Ela contratou profissionais como Woody Allen e Ridley 
Scott para trabalhar em novos filmes com a Amazon Studios. 
AMAZON FRESH 
Recentemente, foi lançado nos EUA o Amazon Fresh, que expandiu sua oferta de 
compras para alimentos frescos, competindo com o gigante Walmart. 
AMAZON GO 
Ela é a primeira mercearia a oferecer a tecnologia just walk out shopping: entre, 
pegue o que quiser e simplesmente saia. A Amazon Go oferece tudo o que o cliente 
deseja em uma mercearia de produtos frescos: carnes, frutos do mar, itens de 
padaria e produtos essenciais para a casa. 
Com a experiência just walk out shopping, o cliente não tem de esperar na fila. A 
tecnologia detecta automaticamente quando os produtos são retirados ou 
devolvidos às prateleiras, mantendo-os em um carrinho virtual. 
Quando termina de fazer compras, o cliente pode simplesmente sair da loja. 
Posteriormente, é enviado um recibo com a cobrança em sua conta da Amazon. 
Para inovar sempre, a Amazon mantém uma hierarquia achatada, em que cada 
funcionário pode, de fato, ter iniciativa. Outro lema de Bezos, informa Anderson 
(2020), é o seguinte: "É sempre o primeiro dia". 
Em outras palavras, isso significa que, embora a empresa seja grande, ela ainda 
pretende funcionar como uma startup. 
2º caso: Google 
A missão do Google está resumida nesta declaração reproduzida por Wise e 
Malseed (2005): “para organizar as informações do mundo e torná-lo 
universalmente acessível e útil.” 
O Google acredita que a maneira mais eficaz e lucrativa de cumprir a missão é: 
Colocar as necessidades dos usuários em primeiro lugar. Oferecer-lhes uma 
experiência de usuário de alta qualidade levou ao forte crescimento do tráfego. 
Concentre-se no usuário, e tudo o mais se seguirá. É melhor fazer uma coisa 
muito, muito bem. 
Segundo Wise e Malseed (2005), colocar os usuários em primeiro lugar reflete três 
compromissos principais do Google: 
Clique nas informações a seguir. 
1 
2 
3 
O Google ainda explica que: 
Como oferecemos valor aos nossos usuários: servimos nossos usuários 
desenvolvendo produtos que localizam, criam, organizam de forma rápida e fácil e 
compartilham informações. Valorizamos produtos que são importantes para muitas 
pessoas e que têm potencial para melhorar suas vidas. 
(WISE; MALSEED, 2005) 
O compromisso dessa empresa com a inovação é indicado às adições 
de startups mais recentes aos seus serviços – o que, aliás, revela que suas 
ambições não se restringem à pesquisa e ao gerenciamento de informações – por 
meio do desenvolvimento de sistemas operacionais e de hardware em várias 
plataformas. O objetivo é poder cumprir sua missão: “organizar as informações do 
mundo e torná-lo universalmente acessível e útil”. 
 
As pessoas gostam de usar o Google, pois é muito simples clicar e usar seu 
mecanismo de busca. Pessoas de qualquer idade sabem, em geral, como operá-lo. 
Portanto, essa psicologia acrescentou uma vantagem competitiva mais importante 
à organização. 
 
Recentemente, o Google anunciou uma série de mudanças em suas plataformas 
voltadas ao E-Business. O líder de buscas começou a investir fortemente emoperações de E-Commerce, tendo a Amazon como sua principal concorrente. 
A empresa apresentou uma versão remodelada do Google Shopping, que, 
inicialmente, funcionará apenas nos Estados Unidos. As atualizações permitem que 
os usuários naveguem por itens com opções para comprar um produto tanto no site 
da marca quanto em uma loja física próxima ao consumidor – e até no site do 
próprio Google. 
Na prática, essas inovações fazem com que a empresa opere como 
um marketplace no qual vendedores e compradores podem se encontrar e fazer 
transações. Trata-se, aliás, de um movimento que segue a tendência das redes 
sociais. 
https://stecine.azureedge.net/repositorio/negocios_na_era_digital/index.html#collapse-steps1c
https://stecine.azureedge.net/repositorio/negocios_na_era_digital/index.html#collapse-steps2c
https://stecine.azureedge.net/repositorio/negocios_na_era_digital/index.html#collapse-steps3c
O Instagram também está investindo em comércio eletrônico. As novas 
ferramentas marcam uma ofensiva da empresa no mundo do E-Commerce. 
A habilidade do Google para facilitar a venda direta é um grande diferencial, 
colocando a empresa no mesmo nível de competição que a Amazon para atrair 
mais criadores de conteúdo às suas plataformas de vendas. 
3º caso: Alibaba 
Das 10 organizações atualmente mais valorizadas no mundo, sete são empresas de 
internet com modelos de negócios baseados em inovações centradas nos clientes. 
Cinco delas (Amazon, Google e Facebook, nos Estados Unidos; e Alibaba e Tencent, 
na China) existem há apenas 20 anos. 
Por que um poder de mercado dessa magnitude e valores muitos elevados surgiram 
tão rapidamente? 
Resposta 
O conglomerado de comércio eletrônico Alibaba surpreendeu o mundo ao juntar-se 
a um grupo de empresas com uma capitalização de mercado na casa dos US$500 
bilhões. 
Foi a primeira vez que uma empresa chinesa foi listada na Bolsa de Valores de 
Nova York. Aproximadamente 100 milhões de clientes acessam o Alibaba todos os 
dias e fazem compras. Assim, 70% dos pacotes em toda a China pertencem aos 
shoppings online afiliados a essa empresa. Os negócios feitos por meio do Alibaba 
registram perto de 2% do PIB total da China. 
 
1 
O ecossistema construído no início era simples: conectar compradores e 
vendedores de mercadorias. 
 
À medida que a tecnologia evoluiu, mais funções de negócios foram transferidas 
para o ambiente online, incluindo aquelas já estabelecidas, como, por exemplo, 
publicidade, marketing, logística e finanças, assim como as emergentes, caso do 
marketing de afiliados, dos sistemas de recomendações de produtos e dos 
influenciadores de mídia social. 
2 
 
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3 
Conforme o ecossistema expandiu-se para acomodar essas inovações, foram 
criados tipos de negócios online, reinventando completamente o setor de varejo da 
China e do mundo. 
Atualmente, o Alibaba não é apenas uma empresa de comércio online. Ele, na 
verdade, coordena uma ampla rede baseada em dados de vendedores, profissionais 
de marketing, provedores de serviços, empresas de logística e fabricantes. Em 
outras palavras, ele faz na China o que Amazon, eBay, PayPal, Google, FedEx, 
atacadistas e uma boa parte dos fabricantes já faziam nos Estados Unidos. 
VERIFICANDO O APRENDIZADO 
1) A construção de sistemas de informação e de aplicativos em que haja coisas 
físicas e componentes digitais conectados por meio de sensores refere-se à 
tecnologia de: 
 
Big Data 
 
Inteligência artificial 
 
IoT 
 
Computação em nuvem 
Responder 
Comentário 
2) Criada pela Amazon, a inovação tecnológica conhecida como just walk out refere-
se ao ato de: 
 
Oferecer suporte 24h, o que ajuda os clientes a resolverem seus problemas 
rapidamente. 
 
Integração móvel, usando o poder dos dispositivos mobile no E-Commerce. 
 
Usar chatbots em sites e aplicativos que ajudem os clientes a obterem as 
informações. 
 
Permitir que os compradores simplesmente entrem em uma loja, escolham o que 
desejam e saiam sem passar no caixa, com a conta sendo enviada para 
seu smartphone. 
Responder 
Comentário 
MÓDULO 3 
 
Identificar as aplicações de inteligência artificial e ciência de dados para negócios 
digitais 
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E CIÊNCIA DE DADOS PARA NEGÓCIOS 
As empresas de comércio eletrônico são um dos grupos que adotou com maior 
rapidez os algoritmos de ciência de dados a fim de se destacar no mercado e obter 
uma vantagem competitiva. Elas lidam com dados estruturados e não estruturados. 
Dados estruturados 
Concentram-se em dados demográficos, incluindo nome, idade, sexo, data de 
nascimento, endereço e preferências. 
Dados não estruturados 
Incluem cliques, curtidas, links, tweets, imagens, vozes etc. 
Como foi destacado no módulo 2, o desafio no ambiente de Big Data é lidar com 
diferentes tipos de dados a fim de gerar insights significativos com o propósito de 
aumentar as conversões de vendas. 
A análise de dados abrange várias dimensões, incluindo: 
Novos tipos de dados e análises, informações em tempo real, formas não 
tradicionais de dados de mídia, novos dados baseados em Internet das Coisas e 
um grande volume de dados de mídias sociais. 
Clique nas barras para ver as informações. 
VALOR 
O E-Commerce envolve cada vez mais a coleta de uma vasta quantidade de 
transações eletrônicas na economia digital e de seus dados associados para a 
análise, o uso e a interpretação deles com o objetivo de obter insights acionáveis, 
criando, assim, um valor para o negócio. 
As empresas de comércio eletrônico cada vez extraem mais valor comercial 
dos insights do Big Data para resolver problemas de negócios ou tomar decisões. 
Esse novo desenvolvimento no domínio do E-Commerce orientado por dados 
desencadeia o desenvolvimento de novas teorias do valor de negócios, como 
o tangível e o intangível. 
O panorama do E-Commerce atualmente fervilha com várias aplicações que 
utilizam o Big Data para resolver problemas de negócios. Ele está cada vez mais 
presente no E-Commerce devido às redes sociais, à internet, à telefonia móvel, aos 
sensores e a todo tipo de nova tecnologia capaz de criar e capturar dados. 
Com a redução de custo do armazenamento de dados em nuvem, assim como o 
aumento da capacidade de processamento e das ferramentas analíticas de ponta, o 
Big Data permite que as empresas de E-Commerce reduzam seus gastos e gerem 
maiores benefícios. 
VOLUME 
O surgimento das tecnologias da web propicia um crescimento cada vez maior na 
quantidade de dados envolvida no ambiente de negócios. O grande volume de 
dados que as empresas de comércio eletrônico estão tentando aproveitar para 
melhorar seu processo de tomada de decisão vem revolucionando o E-Business. 
Usando a enorme quantidade de dados estruturados e não estruturados, a Amazon 
desenvolveu mecanismos de recomendação sofisticados que influenciam mais de 
30% de todas as suas vendas. Sistemas de atendimento para garantir a satisfação 
do cliente, assim como os de preços dinâmicos, foram implantados para ajustar os 
preços em relação aos sites concorrentes. A duração média para a ocorrência 
desses ajustes é de míseros 15 segundos. 
A Netflix, que fornece filmes online, analisa mais de um bilhão de resenhas a fim de 
determinar as preferências de filmes para cada cliente em tempo real. 
VARIEDADE 
Como vimos neste tema, a variedade é outro atributo crítico do Big Data, pois ele é 
gerado a partir de uma ampla variedade de fontes e formatos, incluindo 
texto, tweets, áudio, vídeo, clicks e sensores. 
Essa variedade de dados requer o emprego de diferentes modelos analíticos e 
preditivos que podem permitir o uso de informações sobre diferentes áreas de 
negócios. 
O modelo analítico utilizado por empresas de E-Commerce tem a capacidade de 
abranger uma grande variedade de informações do cliente, como, por exemplo, 
perfis de clientes, dados históricos sobre o comportamento de compra, padrões de 
compra regionais e sazonais, além de dados não estruturados das mídias sociaistanto para prever a compra por produto e loja quanto para as atividades de 
publicidade. 
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VELOCIDADE 
A velocidade está relacionada à taxa de atualização dos dados e à rapidez com que 
essas informações podem ser utilizadas nas decisões de negócios para agregar 
valor. Na verdade, uma vez que a maior velocidade de captura e atualização dos 
dados é garantida, o potencial de abertura de novas oportunidades para as 
organizações é aumentado. 
O acesso a dados em tempo real permite que os analistas conduzam análises de 
sentimento do consumidor, fornecendo instantaneamente uma imagem clara sobre 
as escolhas de marcas e produtos. 
VERACIDADE 
Vimos também que outro atributo essencial do Big Data diz respeito à veracidade 
associada a certos tipos de dados. Esses dados requerem uma verificação 
rigorosa, exigindo total conformidade com as questões de qualidade e segurança. 
A alta qualidade dos dados é um requisito importante da ciência de dados para 
melhorar a previsibilidade no ambiente de comércio eletrônico. Quanto maior for a 
riqueza deles, mais importante será o processo de análise. 
É necessário, portanto, estar focado na coleta e na análise dos dados. A relevância 
dos que são coletados e a adequação deles ao propósito da análise constituem, 
como veremos a seguir, um fator crítico de sucesso para a obtenção de insights que 
agreguem valor aos negócios digitais. 
 
CLICK-STREAM 
Os dados do fluxo de cliques originam-se tanto da web quanto de anúncios online e 
de conteúdo de mídia social, como, por exemplo, tweets, blogs e publicações no 
mural do Facebook. 
No ambiente de negócios atual, as mídias sociais e os anúncios online 
desempenham um papel fundamental na estratégia de marketing das empresas. 
Os fluxos de cliques são muito importantes na tomada de decisões informadas, 
estratégicas e táticas. 
Muitas empresas de comércio eletrônico dependem de dados de fluxo de cliques 
em seus esforços para capturar dados. Os dados desse fluxo podem ser aplicados 
para prever as preferências e os gostos do cliente. 
Exemplo 
O Netflix captura e analisa mais de um bilhão de dados da web relacionados a 
resenhas de filmes apreciados, amados e odiados para entender as preferências de 
seus clientes. 
DADOS DE VÍDEO 
Os dados de vídeo são aqueles provenientes da captura de imagens ao vivo. 
Atualmente, as empresas de comércio eletrônico desejam usar não apenas os 
dados de fluxo de cliques ou aqueles de transações: elas também tendem, em 
associação com um software de análise de imagem, a capturar dados de vídeo. 
As empresas de E-Commerce têm as competências necessárias para analisar 
dados extremamente desestruturados, como os de vídeo ou de voz. Esses dados 
têm potencial para agregar valor às empresas de comércio eletrônico. 
DADOS DE VOZ 
Anexados à família de Big Data, os dados de voz são normalmente originados de 
chamadas telefônicas, centrais de atendimento ou atendimento ao cliente. 
Conforme evidenciam pesquisas mais recentes, esses dados são vantajosos para 
analisar o comportamento de compra do consumidor ou atingir novos clientes. 
Como as empresas utilizam esses dados de voz? 
Resposta 
PERSONALIZAÇÃO 
A primeira aplicação de Big Data utilizada nas empresas de comércio eletrônico foi 
o fornecimento de serviços ou produtos personalizados. Consumidores gostam de 
fazer compras no mesmo varejista usando diversos canais; portanto, o perfil desses 
canais pode ser personalizado em tempo real. 
A análise de dados em tempo real permite que as empresas ofereçam serviços 
personalizados, incluindo conteúdo especial e promoções aos clientes. Além disso, 
esses serviços as ajudam a separar consumidores fiéis de novos clientes e a fazer 
ofertas promocionais. 
 
PRECIFICAÇÃO DINÂMICA 
Para atrair novos clientes em um mercado extremamente competitivo, as empresas 
de comércio eletrônico precisam ser ativas e vibrantes, estabelecendo, ao mesmo 
tempo, um preço competitivo. 
Clique nas barras para ver as informações. 
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RETOMEMOS ESTE EXEMPLO DA AMAZON: 
O sistema de preços dinâmico de seu site monitora preços concorrentes e alerta a 
Amazon a cada 15 segundos, o que gerou um aumento de 35% em todas as vendas. 
Para oferecer preços competitivos aos clientes na véspera de possíveis promoções 
de vendas, a Amazon processa um grande volume de dados, levando em 
consideração os preços dos concorrentes, as vendas de produtos, as ações de 
clientes e quaisquer preferências regionais ou geográficas. 
DETECÇÃO DE FRAUDES 
Outro aspecto fundamental no E-Commerce é a prevenção a fraudes. 
 
Quantidades significativas de fraudes podem ser evitadas pela identificação 
de insights relevantes por meio do uso de Big Data. Com a ajuda da infraestrutura 
certa, as empresas de E-Commerce podem analisar dados em um nível agregado 
com o objetivo de identificar fraudes relacionadas a cartões de crédito, devoluções 
de produtos e roubo de identidade. 
Além disso, as organizações de comércio eletrônico são capazes de identificar 
fraudes em tempo real pela combinação de dados de transações com o histórico de 
compras dos clientes, os registros da web, o feed social e os dados de localização 
geoespacial dos aplicativos de smartphone. 
Exemplo 
A empresa de cartões de crédito Visa instalou um sistema de gerenciamento de 
fraude habilitado para Big Data que permite a inspeção de 500 aspectos diferentes 
de uma transação, economizando anualmente mais de US$2 bilhões em perdas 
potenciais. 
SISTEMAS DE RECOMENDAÇÃO 
Os sistemas de recomendação permitem a customização e a personalização rápida 
e automatizada de sites de comércio eletrônico. 
Eles conferem aos sites a capacidade de gerir mais vendas, adaptando-se às 
necessidades dos visitantes e transformando-os em clientes, além de vender 
produtos extras ao agrupar itens intimamente relacionados e aumentar sua 
fidelidade. 
 
Essa lealdade é alcançada mostrando aos visitantes que as empresas levam tempo 
para entender suas necessidades e aprender mais sobre os produtos que eles 
desejam. Isso fica evidente quando a estrutura do site, os produtos anunciados e a 
apresentação dele mudam de acordo com as necessidades e as preferências dos 
clientes. 
Os clientes revisitam esses sites em vez de um concorrente por já estarem 
acostumados com eles, não precisando passar por um novo processo de 
aprendizagem. Mesmo que o concorrente ofereça uma experiência semelhante, 
eles provavelmente retornarão a um site que já conhecem. 
Recomendações personalizadas 
Elas são automáticas e baseadas nas preferências do usuário, como cor favorita, 
gênero de filme e música. Essas recomendações são frequentemente comparadas 
com produtos escolhidos por provedores de conteúdo e especialistas que 
entendem as preferências e os gostos do usuário. 
Recomendações não personalizadas 
Geram recomendações baseadas apenas em avaliações de produtos de outros 
usuários do sistema. Essas recomendações são diretas, pois exigem muito pouco 
esforço para serem produzidas. Elas são consideradas automáticas, uma vez que a 
entrada do usuário não é necessária. Tais recomendações podem ser aplicadas a 
uma grande variedade de usuários. 
Conheceremos agora os tipos de dados utilizados nos sistemas de recomendação: 
Clique nas informações a seguir. 
Dados de padrão de comportamento 
Dados da compra 
Dados de produção 
MINERAÇÃO DE DADOS EM E-BUSINESS 
Como observaremos a seguir, a mineração de dados é fundamental para a 
descoberta de padrões ocultos e de estratégias de negócios a partir dos dados dos 
clientes: 
REGRAS DE ASSOCIAÇÃO 
As regras de associação estão entre os métodos mais importantes de mineração 
de dados. A essência desse método reside na extração de correlações e nas 
associações interessantes entre conjuntos de itens nos bancos de dados. 
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Uma das técnicas de mineração mais populares são as regras de associação 
devidoao seu uso extensivo em comunidades de marketing e varejo. 
 
As regras da associação são particularmente úteis para descobrir relacionamentos. 
A “análise de cesta de compras”, que realiza um estudo sobre os hábitos dos 
clientes, é a fonte de motivação por trás da mineração. Obtêm-se, com ela, 
correlações interessantes, padrões frequentes e associações ou estruturas casuais 
relacionadas às compras dos clientes nos bancos de dados. 
 
Os padrões de navegação dos clientes e seu comportamento de compra estão 
disponíveis nos dados do E-Commerce. Encontrar regras de associação a partir 
desses dados ajuda na tomada de decisões de negócios, além de melhorar 
as vendas cruzadas e o design do site. As regras de associação de dados do 
comércio eletrônico fornecem sugestões de navegação e compra aos clientes. 
CLUSTERING (AGRUPAMENTO) 
O que é um clustering? 
Ele se refere a uma coleção de objetos semelhantes agrupados em uma classe. Os 
rótulos das classes de clustering não são identificados, cabendo ao algoritmo dele a 
descoberta das classes aceitáveis. 
O agrupamento às vezes é chamado de classificação não supervisionada. A tarefa 
de agrupamento é uma instância de aprendizagem não supervisionada que forma 
automaticamente agrupamentos de coisas semelhantes. 
 
Para clientes de compras online, as informações de preço são muito importantes 
para suas decisões de compra. Para atrair consumidores, produtos de promoções 
ou aqueles mais vendidos são frequentemente anunciados de maneira agrupada. 
Aqueles da mesma categoria geralmente têm preços semelhantes. Como tal, a 
faixa de valores de preço pode ser útil para diferenciar diferentes tipos de produtos. 
CIÊNCIA DE DADOS E NEGÓCIOS 
Neste vídeo, um especialista falará sobre a relevância da ciência de dados para os 
negócios, oferecendo, para isso, exemplos práticos da utilização de suas 
ferramentas. 
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PREVISÕES 
A previsão do comportamento social preocupa-se em descobrir a relação entre 
muitos usuários e seus eventos sociais correspondentes ao longo de uma linha do 
tempo. Seu objetivo é possibilitar a previsão de padrões futuros de comportamento. 
A literatura especializada considera que o problema de mineração e previsão de 
modelos de negócios para uma loja de comércio eletrônico normalmente é 
resolvido por meio de técnicas estatísticas de regressão. 
No E-Commerce, a previsão de demanda é fundamental para se obter mais 
eficiência na gestão de estoque, no planejamento de marketing e na formulação de 
estratégias de preço. Baseada em dados estatísticos, ela é empregada geralmente 
para análises que envolvem um período maior. 
 
Um dos pontos críticos das operações de E-Commerce é a gestão do estoque. 
Quanto mais precisas forem as estimativas, menores serão os riscos enfrentados 
pela empresa, sejam eles relativos à mercadoria excedente ou à simples falta do 
produto. Com estimativas mais precisas, fica mais fácil projetar o fluxo de receitas 
e o volume de estoque necessário para se atender a uma demanda. 
VERIFICANDO O APRENDIZADO 
1) Conhecida com cesta de compras, uma análise está relacionada ao seguinte 
método de mineração de dados: 
 
Previsão 
 
Personalização 
 
Associação 
 
Simulação 
Responder 
Comentário 
2) São dados utilizados nos sistemas de recomendação, exceto: 
 
Dados de padrão de comportamento. 
 
Dados da compra. 
 
Dados de produção. 
 
Dados de estoque. 
Responder 
Comentário 
CONCLUSÃO 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Observamos neste tema que, devido às mudanças tecnológicas e ao 
desenvolvimento econômico, a informação tornou-se o mais importante ativo para 
atingir vantagem competitiva. Verificamos, afinal, que muitas empresas e 
organizações mudaram seus processos de negócios para a web, priorizando um 
relacionamento com o cliente fortalecido pelo apoio de meios eletrônicos de 
informação e comunicação a partir do comércio eletrônico. 
Estabelecemos, em seguida, que o futuro previsível do E-Business e do E-
Commerce será moldado pela sofisticação da tecnologia digital, o que inclui os 
algoritmos avançados de inteligência artificial e a análise de Big Data e Internet das 
Coisas. 
Pontuamos, por fim, que a evolução do E-Business contribui para a melhoria do 
relacionamento com os clientes, aumentando a competitividade da empresa. Seus 
benefícios tangíveis estão relacionados ao aumento de vendas e à redução de 
custos, enquanto os intangíveis são obtidos graças à melhoria do atendimento, ao 
melhor gerenciamento de informações e às respostas mais rápidas às 
necessidades dos clientes. 
 
AULA 2 
 
E-business e E-commerce 
 
DESCRIÇÃO 
As diferenças entre o E-Business e o E-Commerce, assim como as tendências e 
estratégias do comércio eletrônico para o seu desenvolvimento eficiente. 
PROPÓSITO 
Compreender as discrepâncias entre o E-Business e o E-Commerce, além das 
tendências e estratégias do comercio eletrônico utilizadas no planejamento da 
abertura de um negócio e no aproveitamento das oportunidades de mercado. 
OBJETIVOS 
Módulo 1 
Identificar diferenças e semelhanças entre o E-Commerce e o E-Business 
Módulo 2 
Reconhecer a importância do E-Commerce na nova realidade econômica 
Módulo 3 
Descrever procedimentos e tecnologias para a criação de um E-Commerce de 
sucesso 
INTRODUÇÃO 
Exploraremos neste tema diversos aspectos relacionados ao Electronic Business 
(E-Business) e ao Electronic Commerce (E-Commerce), inclusive as tendências para 
o futuro ligadas aos dois setores. No primeiro módulo, delinearemos as diferenças 
conceituais entre ambos, já que esses termos são, em diversos momentos, 
utilizados como sinônimos. Posteriormente, demonstraremos como eles foram 
potencializados a partir de uma nova economia. 
No segundo módulo, apresentaremos as tendências do comércio eletrônico, 
possibilitando, graças a isso, o entendimento de aspectos, como, por exemplo, o M-
Commerce e o S-Commerce. Além disso, traremos à tona alguns possíveis usos da 
tecnologia para aumentar a eficiência de tal setor. Percebe-se, por exemplo, uma 
tendência inequívoca da inteligência artificial (IA), da realidade virtual e da 
automação como pontos-chave do comércio eletrônico do futuro. 
No último módulo, entenderemos o desenvolvimento de um E-Commerce. Para isso, 
destacaremos a importância do planejamento estratégico (etapa anterior à da 
criação do negócio), descrevendo, nesse processo, as ferramentas úteis para a sua 
execução. Posteriormente, exibiremos diferentes plataformas já existentes do E-
Commerce, assim como as vantagens de cada uma delas. Por fim, ainda 
abordaremos algumas estratégias de comunicação essenciais para impulsioná-lo, 
fazendo com que ele se diferencie. 
MÓDULO 1 
 
Identificar diferenças e semelhanças entre o E-Commerce e o E-Business 
E-BUSINESS E E-COMMERCE 
 
DIFERENÇAS 
Estabeleceremos neste vídeo as diferenças entre o E-Business e o E-Commerce 
pela análise de cases específicos. 
Precisamos estabelecer as discrepâncias conceituais entre o E-Business e o E-
Commerce, já que ambos configuram temáticas relacionadas que muitas vezes se 
confundem. 
Clique nas figuras abaixo. 
 
 
A diferença entre ambos é ainda mais perceptível pelo fato de, no E-Business, 
haver a incorporação de processos internos dentro de uma organização. Nesse 
sentido, ele constitui um termo mais amplo, embora, em diversos momentos, haja 
uma confusão natural quanto ao significado e ao emprego desses dois conceitos 
como se eles fossem sinônimos. 
O E-Business, portanto, é considerado um setor mais abrangente. Estão incluídos 
nele: 
Administração da cadeia de demandas. 
Pagamentos. 
Logística. 
Controle de estoques. 
Rastreamento de ordens. 
Conforme Chaffey (2004) aborda, o E-Commerce pode ser entendido como uma 
subárea do E-Business. 
Atenção 
Um E-commerce pode ser uma parte do E-Business, mas este não se restringe 
àquele, já que não passa necessariamente pelo processo de compra e venda. 
Mas, afinal, quais são as atividadesdo E-Business e do E-Commerce? 
E-Commerce 
• Comprar e vender eletronicamente; 
• Aquisição de forma eletrônica; 
• Distribuição eletrônica; 
• Serviço de atendimento ao cliente online; 
• Marketing eletrônico; 
• Segurança das transações; 
• Automação de processos; 
• Colaboração eletrônica. 
E-Business 
• Processos de compra por via eletrônica (entre organizações e fornecedores); 
• Processos de venda por via eletrônica (entre organizações e consumidores). 
Fonte: Adaptado de: (COMBE, 2012, tradução nossa) 
Vantagens e desvantagens 
Descreveremos a seguir as vantagens e desvantagens do umer e do E-Commerce. 
Vantagens do E-Business 
Uma característica importante dos E-Business é a facilidade de exibição de um 
produto, uma vez que, nos dias de hoje, já é possível acessar as informações com 
um clique, verificando fotos, vídeos ou mesmo depoimentos de outros clientes. 
Além disso, há formas diversificadas de pagamentos, como a própria opção de 
parcelamento por cartão de crédito, o que permite uma maior comodidade. 
Outro fator importante é a personalização, pois os produtos e anúncios já não são 
oferecidos de forma massificada. Na verdade, dados coletados são utilizados para 
o oferecimento de opções adequadas para cada nicho e perfil de cliente. A partir 
dessa personalização, é possível atingir o público-alvo com o marketing digital, 
direcionando, assim, a publicidade e facilitando a venda. 
O E-Business ainda conta com outras vantagens, como a possibilidade de 
globalizar uma ideia. Desse modo, um negócio não fica restrito a uma realidade 
local ou regional. 
Exemplo 
Empresas como Google, Facebook, Uber, Airbnb e Amazon surgiram 
como startups e se diferenciam por estarem presentes em diversas localidades, o 
que lhes oferece uma alta vantagem competitiva. 
Outra vantagem significativa é a redução de tempo e dinheiro gastos para um 
investimento inicial. Não é necessário investir em uma infraestrutura robusta, como, 
por exemplo, um escritório corporativo. No caso de empreendedores individuais 
que iniciam um negócio ou mesmo de pequenas empresas, é possível optar por 
abrir um escritório virtual em um coworking. 
Essa opção permite que o empreendedor: 
Tenha um endereço comercial; 
Conte com as facilidades de um gerenciamento de correspondências; 
Possua um atendimento telefônico automatizado. 
No escritório virtual, os custos são menores que o aluguel de um espaço físico 
(cujos preços variam em cada região), além de permitir maior flexibilidade para se 
iniciar um negócio. 
A internet também possui outra vantagem: mais agilidade no atendimento ao 
cliente. Ferramentas de avaliação da satisfação dele, como, por exemplo, pesquisas 
de satisfação, são encontradas no final de um processo de atendimento, 
oferecendo, desse modo, indicadores automatizados. 
 
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Desvantagens do E-Business 
Por ser um negócio ambientado digitalmente, uma desvantagem que chama a 
atenção é a dificuldade de se fornecer segurança, já que empresas digitais estão 
sujeitas a ataques de hackers. É importante sempre investir em técnicas de 
segurança, pois os dados do cliente também são de responsabilidade das lojas 
virtuais. 
Exemplo 
O vazamento de CPFs e de números de cartões de créditos pode gerar sanções 
severas para uma empresa. 
Além disso, pode haver, no processo da entrega, atrasos de correios ou de 
empresas terceirizadas, o que possivelmente afeta a satisfação dos clientes. Por 
fim, a ausência de um contato direto com o produto pode dificultar uma compra 
online, havendo diferenças entre os setores, já que a aquisição de alguns produtos 
ainda poderá ser mais vantajosa se for feita fisicamente. 
Vantagens e desvantagens do E-Business 
Vantagens 
a. Possibilidade de globalizar uma ideia 
b. Redução de tempo e dinheiro gastos para um investimento inicial 
c. Maior agilidade no atendimento ao cliente 
Desvantagens 
a. Falhas de segurança 
b. Atrasos no processo de entregas 
c. Ausência de contato direto com o cliente 
d. Dificuldade de emplacar um E-Business em determinados setores 
Fonte: (YDUQS, 2020) 
Vantagens e desvantagens do E-Commerce 
Vantagens 
a. Agilidade no processo de compra e venda 
b. Possibilidade de realizar negócios em qualquer horário 
c. Expansão geográfica do negócio 
d. Baixos custos operacionais 
e. Facilidade de gerenciamento 
f. Ausência da necessidade de investimento alto em infraestrutura 
Desvantagens 
a. Forte competição 
b. Falta de garantia da qualidade do produto 
c. Falhas mecânicas 
d. Falhas de segurança 
Fonte: (YDUQS, 2020) 
Uma nova economia 
O fator que potencializou o crescimento do E-Business e do E-Commerce foi a 
chamada nova economia, que foi ocasionada pela Quarta Revolução Industrial 
(mais conhecida como Indústria 4.0). 
Ainda em curso, essa revolução foi consequência das inovações tecnológicas e de 
seus efeitos profundos tanto nos sistemas de produção quanto nos modelos de 
negócio. Com ela, foram registrados um aumento de capacidade tecnológica e uma 
diminuição de custos, havendo uma alteração nos postos de trabalho e nas formas 
de interação entre o homem e a máquina. 
A partir desse marco, houve a expansão da computação em nuvem e da coleta de 
dados, além do estabelecimento de uma sociedade cada vez mais conectada. O 
resultado disso foi a: 
Criação de softwares cada vez mais inteligentes e com capacidade de tomar 
decisões; a potencialização da internet das coisas. 
Personalização massiva de conteúdo e produtos. 
Divisão cada vez mais tênue entre humanos e máquinas. 
A tecnologia, nesse sentido, potencializou uma nova forma de organização 
econômica. 
Na realidade, pode-se dizer que a internet foi o grande catalizador de tais 
mudanças, tendo o próprio setor de negócios sofrido importantes disrupções. 
Com a revolução digital, as empresas foram obrigadas a integrar os modelos de 
negócio tradicionais e os que já eram online – ou, mais ainda, inovar 
completamente a sua lógica de funcionamento. 
Em meados de 1990, organizações voltadas para a exploração das oportunidades 
de negócios pelo uso da internet já nasciam. A expansão delas e as próprias 
transformações do mercado se tornaram cada vez mais rápidas. Nesse contexto, 
como já falamos, algumas empresas ganharam protagonismo. 
Recomendação de protocolos e práticas 
Uber, Amazon e Airbnb. 
Esses empreendimentos procuravam solucionar problemas a partir do uso da 
tecnologia. Podemos citar quatro fatores para o surgimento deles: 
Clique nas informações a seguir. 
01 
02 
03 
04 
Para oferecer bons negócios, um bom E-Business deve ter em conta alguns passos 
importantes. Primeiramente, é fundamental desenvolver um modelo de negócios de 
qualidade. Certas ferramentas podem auxiliar nesse processo. 
Exemplo 
Canvas, Análise SWOT e Forças de Porter. 
Descreveremos a seguir as propriedades desses três exemplos: 
Clique na barra para ver as informações. 
CANVAS 
Permite ver os diversos aspectos de um modelo de negócios em uma única folha a 
partir de características como: 
• Segmento de clientes; 
• Proposta de valor; 
• Canais; 
• Relação com clientes; 
• Fluxo de rendimento; 
• Recursos-chave; 
• Atividades-chave; 
• Parcerias-chave estruturas de custo. 
ANÁLISE SWOT 
Possibilita a observação de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de uma 
empresa. 
FORÇAS DE PORTER 
Essas forças são, na realidade, os pilares de uma organização. Identificá-las é 
essencial para a avaliação correta da estratégia adotada e uma eventual mudança 
de posicionamento caso algum dos fatores se modifique. 
Atenção 
https://stecine.azureedge.net/repositorio/e_business_e_o_e_commerce/index.html#collapse-steps1
https://stecine.azureedge.net/repositorio/e_business_e_o_e_commerce/index.html#collapse-steps2
https://stecine.azureedge.net/repositorio/e_business_e_o_e_commerce/index.html#collapse-steps3
https://stecine.azureedge.net/repositorio/e_business_e_o_e_commerce/index.html#collapse-steps4
Após o desenvolvimentode um modelo de negócios, deve-se verificar sempre a 
legislação vigente. Em negócios inovadores, é comum haver polêmicas devido a 
questões como o lobby em um nicho de mercado, o que já gerou, por exemplo, 
disputas entre motoristas da Uber e taxistas. 
 
Por fim, nessa nova economia, o estabelecimento de parcerias também se torna 
um ponto-chave, já que, a partir da colaboração, é possível melhorar a visão de 
negócios, de atendimento e de marketing. A colaboração, aliás, passa a ser uma 
palavra vital na nova economia. 
A economia colaborativa tem ganhado força, pois permite a facilitação de contato 
feita virtualmente, assim como a publicação e o encontro das melhores ofertas. Seu 
sistema de classificação digital se torna fundamental e a confiança, a palavra de 
ordem. 
Exemplo 
Uber e o Airbnb. Tais plataformas têm em comum uma forma de classificação de 
usuários e vendedores. Isso garante a qualidade do serviço entregue, já que as duas 
partes querem ser bem avaliadas para conseguir boas oportunidades de negócios. 
Os setores mais importantes nessa nova forma de fazer negócio são: 
1. Empréstimos entre indivíduos na forma peer to peer (P2P), ou seja, entre 
pares; 
2. Empregadores online, como as plataformas de freelancers; 
3. Alojamentos entre indivíduos, a exemplo do Airbnb; 
4. Transporte compartilhado, como o feito pela Uber; 
5. Serviço de música e vídeo online, como, por exemplo, Spotify e Netflix. 
 
Conforme indica o gráfico a seguir, as projeções de crescimento para tais setores 
são altas: 
Fonte: (HAWKSWORTH, J.; VAUGHAN, R.; VAUGHAN, 2017) 
PALAVRAS FINAIS 
O estudo apresentado neste módulo evidencia o papel da tecnologia nesse novo 
cenário. Afinal, ela é a grande impulsionadora dos novos modelos de negócio. 
VERIFICANDO O APRENDIZADO 
1. Quais são as características do E-Business e do E-Commerce? 
 
Os dois são sinônimos e integram o processo de compra e venda por meio digital. 
 
O E-Business abarca apenas os serviços de atendimento ao cliente, enquanto o E-
Commerce se relaciona com os processos de compra e venda por meio digital. 
 
O E-Commerce pode ser entendido como uma subárea do E-Business, mas 
contempla os processos de compra e venda. 
 
O E-Business se baseia no fornecimento de serviços de marketing eletrônico, 
enquanto o E-Commerce engloba relações comerciais. 
Responder 
Comentário 
2. Qual fator não está relacionado ao surgimento de startups, como, por exemplo, 
Uber, Airbnb e eBay? 
 
O estado da tecnologia. 
 
Possibilidade de globalização. 
 
Inovação nos modelos de negócios. 
 
Restrições governamentais. 
Responder 
Comentário 
MÓDULO 2 
 
Reconhecer a importância do E-Commerce na nova realidade econômica 
 
E-COMMERCE 
Números 
O mercado de E-Commerce tem crescido globalmente. Em 2014, os dados da 
Statista (2020) já apontavam que seus valores de vendas somavam 1,336 bilhão de 
dólares. Comparativamente, no ano de 2019, esse quantitativo quase triplicou, 
tendo alcançado incríveis 3,535 bilhões de dólares. 
Figura: Vendas em E-Commerce (valores em bilhões de dólares). 
Esse crescimento em receita obviamente foi acompanhado de uma evolução no 
número de usuários. Em 2016, 1,66 bilhão de pessoas compravam online no mundo 
inteiro. Projeções feitas já anunciam que, em 2021, tal número evoluirá para 
incríveis 2,14 bilhões de usuários virtuais. 
Na pesquisa realizada pela Statista (2020), o PayPal foi apontado como o método 
de pagamento favorito, tendo sido escolhido por 40% dos consumidores digitais. 
Em segundo lugar, apareceu o cartão de crédito, opção escolhida por 31% dos 
consumidores. 
Na mesma linha, o Global Consumer Insights Survey analisou o comportamento de 
consumidores em 27 territórios, tendo chegado às seguintes conclusões: 
61% dos respondentes têm o costume de comprar produtos de forma online 
semanal ou mensalmente. 
24% concordaram que o celular irá se tornar a ferramenta principal para as 
compras, enquanto outros 23% continuariam optando pelo computador e 16%, 
pelos tablets. 
51% dos respondentes pagaram contas online em 2018. 
Fonte: (PWC, 2020) 
Essa pesquisa também apontou que 25% dos pesquisados primeiramente 
procuram na internet notícias ou novidades relacionadas ao produto antes de tomar 
uma decisão de consumo. Já 39% preferem encontrar tais informações em redes 
sociais. 
Fonte: (PWC, 2020) 
Um novo padrão: Zero Moment of Truth (ZMOT) 
Os dados apresentados acima revelam uma mudança comportamental nos padrões 
de consumo. Essa mudança é definida como Zero Moment of Truth (ZMOT). Em 
tradução literal, a expressão significa o “momento zero da verdade”. 
ZMOT se refere à forma como os consumidores buscam uma informação online e 
tomam decisões sobre marcas. De acordo com Kotler (2017), trata-se de “uma fase 
pré-compra na qual os consumidores pesquisam e processam mais informação. 
Precede a primeira interação com uma marca ou aquilo chamado de primeiro 
momento da verdade”. 
 
Durante anos, marketeiros utilizaram três etapas para ganhar a atenção dos 
clientes: um estímulo, como o anúncio em uma campanha de TV, levaria o 
consumidor às prateleiras. Conhecido como ZMOT, tal momento o faria ter 
uma experiência com o produto, podendo usar e compartilhar as suas impressões. 
A última etapa, por sua vez, é chamada de Second Moment of Truth (em português, 
segundo momento da verdade). 
Exemplo 
Uma propaganda do sabão Omo que demonstre a eficiência do produto para tornar 
as roupas brancas pode levar uma mãe a comprá-lo produto no mercado. Caso ele 
seja efetivo, ela possivelmente irá recomendar o método de lavagem às suas 
amigas em uma roda de conversa. 
O modelo tradicional dos três passos mentais inclui: 
Fonte: (LECINSKI, 2011, tradução nossa) 
No entanto, desde o surgimento da internet, esse processo decisório mudou. 
Um novo conceito foi introduzido em 2011 pela Google: ZMOT. Lecinski (2011) 
informa que, ao conduzir uma pesquisa com 5.000 consumidores digitais, os 
analistas da empresa perceberam que, no processo decisório, as buscas online 
relacionadas a um produto ou serviço ganhavam protagonismo. 
Atualmente, 70% dos norte-americanos acessam os reviews dos produtos antes de 
realizar uma compra. Além disso, 79% dos consumidores online 
utilizam smartphones para auxiliar na compra e no processo decisório. Por fim, o 
estudo também demostrou que 83% das mães sempre buscam as informações 
online de um produto após assistirem a um comercial dele na TV. 
(LECINSKI, 2011) 
Com isso, houve a elaboração de um novo modelo mental: 
Figura: O novo modelo mental. 
Citaremos a seguir alguns exemplos-chaves para o ZMOT: 
 
Divorciado, Carlos deseja levar sua filha para a escola, mas se depara com um 
acidente que provoca um engarrafamento. Ele procura então caminhos alternativos 
no Twitter, na web e em outros aplicativos. 
 
Marta precisa alugar um novo apartamento em outra cidade, pois foi promovida em 
seu trabalho. Ela procura na web boas vizinhanças e possíveis imóveis para morar 
que estejam dentro de seu orçamento. 
 
Lucas tem o costume de viajar sozinho. Para escolher um hostel, ele costuma 
buscar opções online e realiza a reserva com base nas avaliações e nas notas 
dadas. 
 
Lara tem o surf como um hobby. Antes de comprar uma prancha, sempre procura 
saber as opiniões de outros surfistas. 
 
Laura tem um blind date agendado por uma amiga. Antes de decidir se vai ou não, 
ela procura o Instagram e o Facebook do pretendente a fim de entender hobbies e 
interesses políticos dele. 
Atualmente, marcas eficientes – e que se destacam – são aquelas que aparecem 
no Zero Moment of Truth. Ou seja, elas ficam em evidência quando um usuário 
pesquisa certa questão e o produto ou serviço de determinada empresa aparece 
como uma alternativa. Por isso, é importante saber o que as pessoas têm 
pesquisado – e isso é possível por meio de ferramentas como o Google Keyword 
Planner e o Google Trends. 
Posteriormente, deve-se investir em marketing

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