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Sinais Vitais

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1 
Sistematização do Cuidar 
Sinais Vitais 
 
TEMPERATURA: 
Hipotermia – abaixo de 36ºC 
Afebril – 36,1ºC a 37,2ºC 
Febril – 37,3ºC a 37,7ºC 
Febre – 37,8ºC a 38,9ºC 
Pirexia – 39ºC a 40ºC 
Hiperpirexia – acima de 40ºC 
 
Hipotermia: Leve – 36 – 34ºC 
 Moderada – 34 – 30ºC 
 Grave – abaixo de 30ºC 
 
Valores de referência: 
Temperatura axilar: 35,8ºC a 37ºC 
(Média = 36,5ºC) 
Temperatura bucal: 36,3ºC a 37,4ºC 
(Média = 37ºC) 
Temperatura retal: 37ºC a 38ºC 
(Média = 37,5ºC) 
Temperatura timpânica: 37ºC 
 
Padrões de febre: 
Febre sustentada: temperatura 
corporal acima de 38ºC contínua e 
com pouca variação. 
Febre intermitente: intercalada com 
níveis normais de temperatura. 
Febre remitente: age e cai sem 
retornar aos níveis normais. 
Febre recidivante: varia entre 
temperaturas normais e febris em 
intervalos maiores de 24hrs. 
PULSO: 
Através dele é possível avaliar a 
frequência cardíaca e ritmo cardíaco. 
Locais de aferição: temporal, maxilar, 
carótida, apical, braquial, ulnar, radial, 
femoral, tibial posterior e artéria 
dorsal do pé. 
OBS.: Pulso apical: 5º espaço no 
adulto; 4º espaço na criança. 
Emergência = pulso carotídeo; 
 
Características do pulso: 
Frequência: Normocadia ou eucardia = 
60 a 100 bpm 
Bradicardia = abaixo de 60 bpm 
Taquicardia = acima de 100 bpm 
Ritmo: Regular (rítmico) ou irregular 
(arrítmico) 
Dicrótico (impressão de 2 batimentos) 
Força: Cheio (forte ou amplo); 
filiforme (fino ou fraco); bradisfigmia 
(fino e bradicárdico); taquisfigmia 
(fino e taquicárdico). 
Escala de medida: 0 ausente, não 
palpável 
1+ reduzido e pouco palpável 
2+ facilmente palpável, normal 
3+ forte, elevado 
4+ forte, latejante, não pode ser 
obliterado. 
Igualdade: simetria dos lados 
esquerdo e direito. 
 
2 
Valores de referência da Frequência 
Cardíaca: 
Lactentes: 120 a 160 bpm 
Infantes: 90 a 140 bpm 
Pré-escolares: 80 a 110 bpm 
Escolares: 75 a 100 bpm 
Adultos: 60 a 100 bpm 
 
RESPIRAÇÃO: 
É possível avaliar a frequência 
respiratória, o ritmo, a profundidade e 
o som dos movimentos respiratórios. 
Valores de referência da Frequência 
Respiratória: 
Recém-Nascido: 30 a 60 irpm 
Lactentes: 30 a 50 irpm 
Infantes: 25 a 32 irpm 
Crianças: 20 a 30 irpm 
Adolescentes: 16 a 19 irpm 
Adultos: 12 a 20 irpm 
 
Alterações do padrão respiratório: 
Apneia: a respiração cessa por vários 
segundos. 
Dispneia: dificuldade para respirar. 
Bradipneia: < 12 irpm 
Taquipneia: > 20 irpm 
Ortopneia: respiração facilitada na 
posição vertical. 
Hiperpneia: maior profundidade e 
ritmo e frequência >20 irpm 
Hiperventilação: ritmo e 
profundidade aumentada. 
Hipoventilação: ritmo e profundidade 
diminuídos. 
Ritmo de CHEYNE-STOKES: aumento 
gradual da profundidade das 
respirações (hiperventilação), seguido 
do decréscimo, com períodos de 
apneia. Ex.: enfisema pulmonar. 
Ritmo de BIOT: respirações 
anormalmente superficiais. Apresenta 
apneia, seguida de movimentos 
desordenados quanto ao ritmo e 
amplitude. Ex.: TCE. 
Ritmo de KUSSMAUL: respirações 
anormalmente profundas, ruidosa, 
regulares e com ritmo maior e apneia. 
Ex.: acidose metabólica grave. 
 
PRESSÃO ARTERIAL: 
Classificação da P.A em adultos de 
acordo com o MS: 
Normal: PAS < 120; PAD < 80 
Pré-hipertensão: PAS 120-139; PAD 
80-89 
Hipertensão estágio 1: PAS 140-159; 
PAD 90-99 
Hipertensão estágio 2: PAS > 160; 
PAD > 100 
Locais de aferição: MMSS – Artéria 
braquial 
MMII – Artéria poplítea 
Terminologia: 
Normotensa-pressão arterial dentro 
dos valores de variação normal 
Hipertensão- pressão acima dos 
valores de variação normal 
Hipotensão- pressão abaixo dos 
valores de variação normal 
OBS.: Não se recomenda verificar a 
P.A. no braço que foi realizado 
cateterismo cardíaco, fistula 
arteriovenosa ou instalado venóclise, 
assim como, caso o paciente apresente 
 
3 
algum tipo de mutilação ou ferimento 
nos MMSS que impossibilite a aferição, 
deve-se proceder a verificação nos 
MMII. 
Devem ser utilizados manguitos com 
câmara inflável (cuff) adequada para a 
circunferência do braço de cada 
pessoa, ou seja, a largura deve ser de 
pelo menos 40% do comprimento do 
braço (distância entre o olecrano e o 
acrômio) e comprimento, de pelo 
menos 80% de sua circunferência 
(BRASIL, 2006).

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