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ANALISE DA ATIVIDADE

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Análise da AtividadeAnálise da Atividade
Conceito de atividade e T.O 
O terapeuta ocupacional é o profissional que, por meio do uso de atividade, oferece ao cliente
oportunidades para uma ação efetiva. Essas atividades tem um propósito, uma vez que
auxiliam e são construídas sobre as habilidades do cliente.
A atividade possibilita que todo e qualquer sujeito tenha uma participação desejada na
escola, em casa, no trabalho, no lazer. 
A cada fase da vida, o ser humano irá desempenhar uma atividade diferente,entretanto,
algumas irão permear por toda a vida, como as atividades de alimentar-se, de autocuidado e
etc. 
Segundo Crepeau, as atividades são tarefas com objetivos definidos que exigem habilidades e
recursos para atender as necessidades pessoais e sociais.
A atividade é considerada o “instrumento” de trabalho do T.O, por meio dela, o profissional
possibilita a reabilitação ao seu paciente/cliente, a partir das demandas identificadas e
relatadas.
Segundo a OMS (2001) a saúde pode ser afetada pela incapacidade de executar
atividades e de participar e situações da vida causadas pelas barreiras
ambientais, assim como pelos problemas que existem nas estruturas e funções do
corpo que podem ser patológicas ou adquiridas, portanto, cabe ao terapeuta
ocupacional, proporcionar a esse sujeito maneiras de realizar as atividades que
são de seu interesse. 
Para isto, faz-se necessário que o terapeuta ocupacional identifique o desejo do
seu paciente/cliente; identifique as habilidades motoras, cognitivas; realize a
análise da atividade a qual o sujeito deseja fazer, para identificar o que necessita
ser modificado, adaptado, para proporcionar ao paciente/cliente independência
ao realizar.
Aborda as demandas típicas de uma atividade, a gama de habilidades envolvidas
no seu desempenho, e os vários significados culturais que podem ser atribuídas a
ela. Análise da atividade com base em ocupação coloca a pessoa em primeiro
plano. Ela leva em conta os interesses, objetivos, habilidades e contextos da
pessoa em particular, bem como as exigencias da propria atividade.
Processo que visa compreender as demandas de atividades especificas de um
paciente.
Terapeuta Ocupacional - analisa as demandas de uma atividade para entender as
estruturas específicas do corpo, as funções do corpo, habilidades de desempenho e
padrões de desempenho que são necessários e determinam as demandas genéricas da
atividade realizada pelo paciente.
A análise de atividade tem a função de construir a forma como o terapeuta
ocupacional poderá perceber o fazer humano. Diferentes tipos de análises produzirão
diferentes tipos de olho, alguns que só vêem, outros que podem olhar.
Análise da atividade
 Observar e compreender os numerosos elementos que envolvem uma atividade;
Determinar se a atividade é viável em termos de custo, espaço, material,
equipamento, pessoal;
Estabelecer se o cliente pode ou não realiza-la e em que período do tempo;
Identificar o potencial que uma atividade possui para ser modificada:
adaptação e graduação.
Dividir a atividade em sub-tarefas com o objetivo de aprender e ensinar
Essa capacidade de analisar a atividade é fundamental para identificar problemas,
definir metas e os objetivos do tratamento, para isso é importante atentar-se:
Pra isso vale investigar a sequencia de itens que envolvem a realização de uma
atividade:
- Os passos e procedimentos que a envolvem, os materiais e equipamentos, os
movimentos necessários, o ambiente, resultados esperados do processo, seu
significado social e cultural.
Para facilitar a compreensão da
atividade divide ela em tarefas.
Ex: escovar os dentes (atividade) -
1° pegar a pasta, depois que o
cliente conseguir fazer isso ir
para o próximo passo, 2° pegar a
escova, 3° abrir a pasta etc.
(tarefas)
*T.O vai trabalhar por partes (de
tarefa em tarefa).
Por exemplo: alimentação é a atividade e tarefa o que se realiza antes, durante e
depois da alimentação.
Atividade X TarefaAtividade X Tarefa
Atividade é toda e qualquer
ação que a gente realiza, e
pode ser usada como um meio
ou como um fim.
Tarefas são as especificidades
da atividade (passo a passo)
Atividade como um meio = usa uma
atividade como meio, para no final o
paciente conseguir fazer o que
deseja. nesse caso o cliente não tem
habilidades suficientes para realizá-
la.
Atividade como um fim = o cliente
possui habilidades para desenvolver
a atividade sozinha, mas não
consegue.
A terapia pode ser realizada em ambiente real (caso do cliente) ou
ambiente simulado (clínica, hospital).
No ambiente real: tem-se mais noção do contexto e realidade do paciente,
sua rotina, hábitos etc.
No ambiente simulado: tem maior segurança e o profissional tem controle
sobre o ambiente.
Ambiente da terapia
A escolha do ambiente é decidida pelo T.O
Como fazer a análise e como pensar na atividade ideal?
- Estudo de casos, pratica baseada em evidência
OBS: a atividade nem sempre será algo FÍSICO. 
Demandas da atividade e da ocupação
Características específicas de uma atividade que influencias seu significado para o
paciente e a quantidade de esforço necessário para nelas se envolverem
São componentes das atividades e ocupações que os profissionais da TO devem
considerar durante o processo de raciocínio clínico. 
Dependendo do contexto e das necessidades do cliente, essas demandas podem
ser consideradas barreiras ou facilitadores para a participação. 
Conhecimento específico sobre as demandas de atividades e ocupações auxilia os
profissionais na seleção de atividades para fins terapêuticos. 
As demandas da atividade ou ocupação incluem a relevância e a importância
para o cliente, objetos utilizados e suas propriedades, as exigências de espaço, as
demandas sociais, o sequenciamento e o tempo, ações necessárias e as
habilidades de desempenho que exigem as funções do corpo e estruturas do
corpo subjacentes.
AOTA (2015)
Tipos de demanda Descrição Exemplo
Relevância e
importância para o
cliente
Alinhamento com os
objetivos, valores,
crenças e
necessidades e
utilidade percebida do
cliente
- Dirigir um carro equivale a independência
- Preparar uma refeição no feriado conecta com
a tradição da família
- Voto é um rito de passagem para a idade
adulta
Objetos usados e
suas propriedades
Ferramentas,
materiais e
equipamentos
necessários no
processo de
realização da
atividade
- Ferramentas (ex, tesoura, pratos, sapatos,
bolas)
- Materiais (ex. tintas, leite, batom)
- Equipamentos (ex. bancada, fogão, cesta de
basquete)
- Propriedades inerentes (ex. pesado, duro,
forte, colorido, alto)
Demandas espaciais
(relacionadas ao
ambiente físico) 
Ambiente físico
exigido pela atividade
(por exemplo,
tamanho, arranjo,
superfície, ruído,
umidade, iluminação,
temperatura,
ventilação)
- Espaço aberto, grande com ar livre para um
jogo de beisebol
- Porta do banheiro e box com largura
suficiente para acomodar uma cadeira de rodas
- Ruído, iluminação e temperatura para uma
biblioteca
Demandas sociais
(relacionadas ao
ambiente social e
aos contexto virtual
e cultural)
Elementos do
ambiente social e
contextos virtuais e
culturais que podem
ser exigidos pela
atividade
- Regras de um jogo
- Expectativas de outros participantes da
atividade (ex. compartilhar materiais, utilizar
linguagem apropriada para a reunião)
Sequenciamento e
tempo
Processo necessário
para a realização da
atividade (ex. etapas
específicas, sequência
de etapas, tempo
requerido)
- Etapas para fazer um chá: reunir copo e
saquinho de chá, ferver a água, despejar água
no copo, deixar em infusão, adicionar o açúcar.
- Sequência: aquecer água antes de colocar o
saquinho de chá
- Tempo: deixe o saquinho de chá em infusão
por 2 min...
Ações necessárias e
habilidades de
desempenho
Ações (habilidades
motoras de
desempenho,
processamento e
interação social) 
- Sentir o calor do fogão
- Segurar o guidão da bicicleta
- Escolher roupas cerimoniais
- Determinar como mover os membros para
controlar o carro
- Ajustar o tom de voz
Tipos de demandas DescriçãoExemplo
Funções do corpo necessárias
Funções fisiológicas dos
sistemas orgânicos (incluindo
funções psicológicas)
necessária para apoiar as
ações utilizadas para realizar
a atividade
- Mobilidade das articulações
- Nível de consciência
- Nível cognitivo
Estruturas do corpo
necessárias
Partes anatômicas do corpo,
tais como órgãos, membros e
seus componentes que apoiam
as funções do corpo e são
necessárias para realizar a
atividade
- Número de mãos ou pés
- Órgão olfativos ou
gustativos
Física: tipo de movimento necessário, grau de força, ADM
Sensório-perceptiva: que aspectos visuais, táteis e proprioceptivos estão
implicados
Cognitiva: grau de concentração, memoria, atenção, pensamento abstrato etc.
Social: qual o nível de habilidade de comunicação que requer? Cooperação
Emocional: facilita a expressão de sentimento? satisfaz as necessidades? É
motivante? Estimulante?
Isso tudo ajuda a construir uma imagem da atividade antes de propor ao cliente
Áreas envolvidas para a análise
Tarefa Teoria Cliente
Quais são as tarefas que
envolvem essa atividade?
Como essa teoria define
reabilitação, disfunção,
adaptação?
Quem é a pessoa? Qual
atividade faz sentido
para ela?Por que?
Que habilidades são
necessárias?
Quais são as propriedades
dessa atividade sob os aspectos
dessa teoria?
Como pode ser usada
para alcançar o objetivo
dessa pessoa?
Qual o significado cultural?
Como pode ser graduada e
adaptada de acordo com esse
modelo?
Como o tratamento
influencia na seleção das
atividades?
Como pode ser usada
terapeuticamente? 
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Sensorial (reconhecimento e interpretação do estimulo, ser capaz de enxergar,
ouvir, provar, cheirar, tocar se movimentar, ter equilíbrio propriocepção). 
Perceptual (perceber o mundo ao redor, reconhecer e interpretar estímulo
sensorial, esteriognosia, cinestesia, presença de dor, esquema corporal,
lateralidade, reconhecer formas e objetos, localização espacial, noção de figura e
fundo, percepção de profundidade, relação espacial dos objetos, orientação
topográfica). 
Neuromusculoesqueletico (aspectos biomecânicos do movimento, reflexos, ADM,
força, tônus, resistência muscular, controle postural, equilíbrio estático e
dinâmico, alinhamento postural, integridade da pele). 
Motor (qualidade do movimento, coordenação grossa e fina, lateralidade,
destreza, controle orofaríngeo).
Visa entender o máximo possível sobre a atividade e habilidades particulares
necessárias para cada ação. Seu significado cultural, como pode ser utilizada
terapeuticamente. Descrição da tarefa:
1. Descrever a atividade
2. Descrever a faixa etária apta para realiza-la (DNPM e com o significado
sociocultural)
3. Descrever o espaço física que a atividade será realizada, ambiente social, quantas
pessoas presentes. Seu papel na atividade, comportamento esperado e aspectos
culturais.
4. Lista de materiais e equipamentos necessários
5. Descrever os riscos inerentes a atividade (ex. uso de tesoura, calor, frio que possa
trazer algum risco ao cliente)
6. Descrever os passos da atividade, desde a preparação ate a limpeza.
7. Identificar quais são os aspectos mais e menos importantes necessários para
realizar essa atividade nos campos sensório-motor, cognitivo e psicossocial.
8. Graduação e adaptação da atividade.
 De acordo com a AOTA:
Sensório-motor: habilidade de receber estímulos, processar a informação e produzir
resposta, e está subdividido em: 
Cognitivo: habilidade de usar as funções do córtex – memoria, atenção, capacidade
de responder a estímulos, reconhecer lugares, rostos, objetos etc, capacidade de
aprendizado, concentração, raciocínio e funções executivas.
Analise da atividade com o foca na TAREFA: 
Graduação – aumenta ou diminui as demandas da atividade para favorecer ou
estimular o melhor desempenho funcional
Psicossocial: habilidade de interagir com a sociedade e processar as emoções, são
individuais dependem do contexto cultural, valores e crenças. Envolvem a motivação,
comportamento, valores, interesses, autoestima.
Social: aspectos sociais necessários e esperados – conduta social, como falar, entrar na
conversa,expor sua opinião e aceitar outras opiniões.
Autogestão: como gerir a vida, o tempo, as metas, obrigações, como controlar o
estresse, angustia, raiva, nervosismo.
Graduação e adaptação da atividade
Recurso para modificar a atividade, atendendo as necessidades imediatas e ajusta-
la para a capacidade máxima do cliente. Existem diversos métodos para fazer com
que uma atividade trabalho com movimentos, resistências, criatividade e outros de
maneira especifica, e que não seriam alcançadas da forma habitual com que essa
atividade é realizada.
Elementos para graduar:
• Resistência: com o objetivo de fortalecer um músculo ou grupo muscular
• Tolerância a atividade: pode-se partir de um trabalho rápido e ir incrementando
ou não a cada sessão.
• Organização e integração da atividade: modificar a atividade de acordo com a
idade, o sexo, a cultura, o objetivo do cliente, priorizar um ou outro processo,
graduar a interação terapeuta-cliente.
• Técnica e ferramentas: ajustar a técnica para o objetivo a ser alcançado, sugerir
ou não a ajuda técnica de outro profissional, ajustar móveis, engrossar
ferramentas, confeccionar órteses para favorecer a preensão.
• Grau de desenvolvimento: levar em conta a sequencia normal do DNPM
• Posicionamento: posição do cliente, da atividade, dos acessórios para satisfazer os
objetivos traçados, como, por exemplo, para mobilizar um determinado grupo
muscular, trabalhar um arco de movimento, desenvolver um equilíbrio ou um
esquema corporal.
• Tolerância a bipedestação da marcha: pode oferecer maior ou menor tolerância a
bipedestação, praticar a transferência do peso corporal de uma perna para outra,
melhorar o equilíbrio, colocar o material longe para que o cliente vá busca-lo.
• Coordenação e controle muscular: alcançam-se incrementando-se os movimentos
finos e diminuindo-se a repetição. Se na vida cotidiana o cliente utiliza um padrão de
movimento especial ou inusual, deve-se introduzir gradativamente outro padrão.
• Destreza: trabalho normalmente acompanhado de velocidade de realização,
trabalho em teclado. Pode ser uma atividade graduada de se trabalhar, já que
proporciona a habilidade de praticar a mobilidade fina, a velocidade e a precisão.
• Complexidade: pode-se trabalhar com a atividade com um grande numero de passos
e tarefas ou diminui-los para simplificar a execução.
• Interação social: pode se iniciar em caráter individual e depois passar a grupo ou
pares. Levar em conta a questão do trabalho grupal, do cooperativo, do competitivo.
• Participação: o grau de participação pode ir de passivo (assistir algo) a ativo
(discutir sobre algo que assistiu).
• Criatividade: o TO pode eliminar as atividades estruturadas e estereotipadas e
estimular a criatividade e a auto-expressão, oferecendo oportunidades para o cliente
planejar, desenvolver e rever ou não as tarefas e as ações, oferecer algo
completamente estruturado e com limites para o paciente.
• Concentração: eliminar elementos de distração ou ir introduzindo aos poucos um
elemento de cada vez, ou, se quer avaliar a capacidade do cliente de selecionar um
estimulo dado entre tantos outros, promover um ambiente com vários estímulos e
solicitar uma resposta de um deles – audição seletiva.
O proposito da graduação da atividade é melhorar a capacidade do cliente para
executar as tarefas em limites toleráveis, com o objetivo de alcançar o seu maior
nível de funcionalidade.
Seja qual for a graduação o TO deve sempre se assegurar de que:
- A atividade favoreça e mantenha uma boa postura de trabalho e o posicionamento
correto
- O cliente sabe o que lhe está sendo requisitado e o porque de ser de uma maneira ou
de outra, se é necessário modificar o seu padrão funcional ou diminuir as
compensações que ele realiza;
- A adaptação ofereça um efeito positivo sobre o cliente, e não o contrario.
ADAPTAÇÃO – mudara atividade e promover uma independência funcional –vai
auxiliar o cliente com disfunção de qualquer ordem porque vai reduzir a demanda
da atividade, pode-se utilizar equpamentos, moveis, mudança de espaço fisico.
Física: aumentar as repetições exigidas, aumentar a resistência do material a
ser utilizado para que requeira mais força, alterar o material para um que
necessite de mais habilidade para manuseio ou não;
Cognitivo: estipular a complexidade da tarefa, a sequencia, se serão realizadas
todas as etapas, a necessidade de instrução. Se o TO pode instruir ou se necessita
de um profissional especializado naquela área;
Emocional: do interesse, significado e da auto-expressão;
Temporal: a duração da atividade, a repetição, quer seja breve ou prolongada;
Estrutural: se vai seguir todas as ordens ou umas serão omitidas.
As adaptações podem ser: 
• Do local: se é melhor um local fechado, isolado ou uma área comum, depende do
grau de concentração do cliente ou do aspecto que deseja avaliar/treinar.
• Do equipamento: adaptar a ferramenta ou o material que se usa para um mais leve
ou mais pesado, dependendo do objetivo e do grau de capacidade funcional do
cliente, se vai ser aplicada em um móvel mais alto ou baixo para que o cliente
alcance. Uma adaptação para facilitar a tarefa é uma graduação menor da
atividade.
• Do aspecto social: se a execução vai ser com mais pessoas para trabalhar a
integração entre elas ou só com o cliente e terapeuta
1.
2.
3.
4.
5.
O processo de adaptação envolve sete aspectos:
• Identificar o problema
• Reconhecimento dos princípios de compensação dos elementos a serem adaptados;
• Proposta de solução: utilizando a criatividade do TO e contando com a colaboração
do cliente e de sua família
• Conhecimento de recursos alternativos para a solução do problema;
• Verificação periódica da adaptação;
• Treinamento visando ao uso funcional da adaptação.
MOHO – Kielhofner – modelo de ocupação humana, baseia-se na ocupação como
especto central da experiência humana, neste paradigma o comportamento é
dinâmico e depende do contexto em que está inserido. 
Interação entre 3 subsistemas – a vontade, o habito e o desempenho da vida
humana com a ocupação.
Vontade = guia das escolhas a partir de motivos pessoais, objetivos e interesses;
Habito = esta relacionado aos papéis que mantem a ação e o desempenho e a
capacidade de produzir ações que ocorrem a partir de atividades físicas, sociais, e
cognitivas. 
Assim a TO é o ambiente em que o cliente age para restaurar e/ou lidar com suas
disfunções, ajudando-o a reorganizar seus sistemas e subsistemas, restaurando o
curso normal de suas ocupações.
Consiste em escolher uma teoria que via influenciar a pratica e também vai
influenciar crenças e perspectivas filosóficas da profissão, da disfunção, do uso da
atividade para capacitar o cliente a melhorar seu desempenho ocupacional.
Direciona a avaliação e a estratégia de intervenção do TO.
Ex. Modelo de Ocupação humana, COPM, Modelo neuroevolutivo, disfunções físicas
Análise da atividade com foco na teoria
Por fim é preciso ter clareza de que o processo de analise da atividade não
pode ser resumido nas características a serem analisadas (sensórias,
cognitiva, motoras, perceptuais) e na escolha do modelo a ser aplicado; é
preciso mais do que graduar e adapta a atividade para favorece o
desempenho, melhorar sua capacidade funcional e o ganho de força muscular. 
O TO precisa “olhar” para a transformação que ocorre no cliente, na sua
relação com a patologia, na sua relação com o mundo que o cerca e em suas
ocupações. O que cabe ao TO é examinar como é possível favorecer, pela
analise de atividades, a recuperação dessa relação sadia e equilibrada do
cliente com a sua vida de ocupações.
Integra o conhecimento teórico e o conhecimento da atividade centrada no cliente,
seus objetivos e interesses são aspectos centrais neste processo. 
A analise relaciona o desempenho individual para alcançar os objetivos e
interesses com a analise da atividade que contribui para entender os caminhos
que irão favorecer o alcance dos objetivos. Considera qual atividade é mais
importante para o cliente, qual interessa mais, que caminho ou teoria seguir,
como adapta-la ou gradual-la.
Importância da atividade apresentar um significado para o cliente e ser
relacionada considerando as necessidades da patologia ou do nível de
desenvolvimento do cliente, sendo assim, o tratamento para alterações no campo
físico que envolvem atividades que proporcione, aumento da força muscular,
movimentos, ADM, repetições e velocidade exigidas. No campo da psiquiatria as
atividades devem propiciar o desenvolvimento da atenção e estimular a
organização dos materiais, do tempo utilizado, da sequencia e de tudo que
envolvea preparação da atividade.
Analise da atividade focada no CLIENTE

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