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Planejamento da mobilidade urbana

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Objetivos
Módulo 1
Os impactos ambientais dos sistemas de transporte
Reconhecer os modais e infraestrutura da mobilidade urbana.
Acessar módulo
Módulo 2
Planejamento da mobilidade urbana
Analisar os principais aspectos do planejamento da mobilidade urbana.
Acessar módulo
Módulo 3
As tecnologias para mobilidade urbana
Reconhecer as tecnologias para mobilidade urbana.
Planejamento da mobilidade urbana
Prof. Mauro Rezende FilhoDescrição
Os modais, a infraestrutura e o planejamento da mobilidade urbana.
Propósito
Os fluxos de mobilidade tornaram-se uma dinâmica chave da urbanização, com a infraestrutura constituindo a espinha
dorsal da forma urbana. No entanto, apesar do crescente nível de mobilidade urbana em todo o mundo, o acesso a
lugares, atividades e serviços tornou-se cada vez mais difícil. Assim, o problema do consumo eficiente de recursos
configura-se como uma preocupação central na sustentabilidade dos serviços de transporte e da mobilidade humana.
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Acessar módulo
Introdução
No vídeo a seguir, você conhecerá a conexão de transporte e meio ambiente.
1
Os impactos ambientais dos sistemas de transporte
Ao final deste módulo, você será capaz de reconhecer os modais e infraestrutura da mobilidade urbana.

dVídeos 
Vamos começar!
Reconhecer os impactos ambientais dos sistemas de transporte
Assista ao vídeo a seguir para conhecer os principais pontos que serão abordados neste módulo.
Planejamento espacial
Planejamento espacial em tempos de mudança

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O ordenamento do território – no âmbito de país, região, cidade ou bairro – é fundamental para o desenvolvimento social, territorial e econômico-
sustentável. Está na encruzilhada do uso da terra, do setor imobiliário e do desenvolvimento de infraestrutura. No mundo globalizado e na crescente
urbanização, o planejamento espacial, que costumava ser baseado em previsões de longo prazo, é afetado por rupturas ou transformações
sistêmicas, como as mudanças climáticas, os desastres naturais, os fluxos econômicos e de capital e o crescimento da migração internacional.
O planejamento espacial deve melhorar a integração de setores como habitação, transporte, energia e indústria, e
melhorar os sistemas nacionais e locais de desenvolvimento urbano e rural, sempre se atentando às considerações
ambientais.
De todas as mudanças que afetam as cidades na Europa, e na região mais ampla da UNECE (United Nations Economic Commission for Europe –
Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa), a busca pela mobilidade parece ser a maior. A qualquer momento de qualquer dia, mais de
3 milhões de pessoas estão no ar, voando. O número de carros em nossas ruas está crescendo constantemente. O comércio global e a
individualização da entrega de mercadorias estão lotando nossas estradas e ruas com um número sem precedentes de veículos de entrega.
Em 2016, as Nações Unidas adotaram a Nova Agenda Urbana, na Cúpula Habitat III em Quito. Esse documento promove a implementação de
políticas urbanas nacionais baseadas no desenvolvimento urbano integrado e de uso misto. Também promove o papel do planejamento urbano
como meio de controlar a terra e garantir um “direito à cidade” universal, incluindo o acesso aos serviços básicos, moradia e emprego, e aos
“benefícios e às oportunidades que as cidades podem oferecer”.
Incertezas sobre os modelos
Desde a virada do milênio, muitas cidades se envolveram em atividades de visão de longo prazo, com o planejamento de infraestrutura sendo
fundamental. De Nova York a Tóquio, de Sydney a Londres, de Moscou a Xangai, esses grandes planos levaram à adoção de pacotes de
investimentos significativos. Várias cidades da Índia, do Sudeste Asiático ou da Ásia Central também estão seguindo o exemplo.
No entanto, a promoção da inovação e o desenvolvimento de novos sistemas de mobilidade em larga escala não impediram um declínio sistêmico
global na acessibilidade da habitação (UN HABITAT, 2018). A governança de áreas metropolitanas complexas é geralmente fraca e os efeitos
adversos do desenvolvimento de infraestrutura nas desigualdades espaciais são subestimados.
A conectividade entre investimentos em projetos de infraestrutura de grande escala e a construção de capital
social tem sido negligenciada pelas economias neoclássica e pós-keynesiana.
Tem-se notado uma falha na promoção de modelos compactos de desenvolvimento urbano. Além de histórias de sucesso questionáveis, como o
adensamento do centro de Vancouver, o crescimento urbano contemporâneo consome três vezes mais terra per capita do que na década de 1990, o
que é verdade em todas as partes do mundo. Os princípios do Transit Oriented Development (TOD – Desenvolvimento Orientado ao Trânsito) estão
se desenvolvendo desde o início da década de 1990, mas ainda não existem padrões TOD globalmente aprovados. “Cidades inteligentes” é um
conceito que vem sendo amplamente trabalhado desde 2005-2006, mas ainda não há padrões globais para isso. A Organização Internacional para
Padronização (ISO – International Organization for Standardization) vem trabalhando em normas comunitárias sustentáveis desde 2012.
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Corredores de transporte público como colares de pérolas. 
Colar de pérolas = cordões de TOD alinhados ao longo dos corredores de transporte público.
Confusão e oportunidades nas esferas de mobilidade e transporte
O crescimento urbano desregulado é o berço das histórias de sucesso financeiro urbano – trazendo esperança, mas também confusão. De acordo
com a McKinsey, US$110 bilhões foram investidos em startups de mobilidade entre 2010 e 2016, com a maior parte sendo destinada para startups
nos espaços de compartilhamento e veículos autônomos, e a maior parte do investimento saindo do Vale do Silício.
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Veículos autônomos se conectando.
A comunidade global de capitalistas de risco tem procurado a próxima grande oportunidade e acredita que seja a mobilidade (não a infraestrutura),
causando interrupções sistêmicas na governança urbana, financiamento de infraestrutura e modelos de planejamento. O valor na Bolsa de Valores,
das empresas de carona, já excede alguns dos maiores pacotes de investimento em infraestrutura em todo o mundo.
O transporte público subsidiado tem sido a maneira preferida de transportar grandes fluxos de pessoas com baixos níveis de poluição e
congestionamento per capita. Muitos modelos promissores de mobilidade agora refletem a individualização de viagens com aplicativos e frotas de
veículos e dispositivos elétricos leves baratos para transportar pessoas de forma eficaz e com custos muito mais baixos do que os táxis regulares.
Nos Estados Unidos, os números de passageiros de transporte público já estão diminuindo. As cidades devem
renunciar a gastos maciços com infraestrutura e reaproveitar estradas e estacionamentos para novas frotas
flutuantes? Não se sabe até que ponto as novas tecnologias podem substituir infraestruturas de transporte
complexas, pois nenhuma cidade conseguiu reduzir a posse de carros de forma significativa o suficiente para
testar a hipótese.
De acordo com o Programa de Assentamentos das Nações Unidas (UN-Habitat), as cidades do futuro devem construir um tipo diferente de estrutura
e espaço urbano, na qual a vida da cidade prospere e os problemas mais comuns da urbanização atual sejam abordados. O UN-Habitat propõe uma
abordagem que refina as teorias existentes de planejamento urbano sustentável para ajudar a construir uma relação nova e sustentável entre os
moradores e o espaço urbano e aumentar o valor da terra urbana.
Essa abordagem é baseada em cinco princípios que sustentam as três principais características de bairros e cidades sustentáveis: compacto,
integrado e conectado. O UN-Habitat apoia os países no desenvolvimento de métodos e sistemas de planejamento urbano para enfrentar os atuais
desafios de urbanização, como crescimento populacional, expansão urbana, pobreza, desigualdade, poluição, congestionamento, bem como
biodiversidadeurbana, mobilidade.
Vejamos os cinco princípios a seguir:
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Espaço adequado para as ruas e uma rede viária e�ciente
A rede viária deve ocupar pelo menos 30% do terreno e pelo menos 18km de comprimento de rua.
 1 de 5 
Nas últimas décadas, a paisagem das cidades mudou significativamente devido ao rápido crescimento da população urbana. Uma das principais
características das cidades de rápido crescimento é a expansão urbana, que impulsiona a ocupação de grandes áreas de terra e, geralmente, é
acompanhada de sérios problemas, incluindo uso ineficiente do solo, alta dependência de carros, baixa densidade e alta segregação de usos.
Juntamente com a especulação do uso da terra, os modelos atuais de crescimento da cidade resultam em um espaço urbano fragmentado e
ineficiente, onde a vantagem urbana e o conceito de cidade são perdidos.
A implementação desses princípios gerou o conceito de “cidade compacta”. As principais características de um ambiente urbano compacto você
confere na imagem a seguir. Um ambiente urbano compacto é caracterizado por uma combinação de desenvolvimento de alta densidade e uma
rede de ruas e estradas de alta densidade, mantendo edifícios de altura média, assim como com edifícios e áreas que compartilham uso misto.
 
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Oito princípios de desenvolvimento orientado ao transporte sustentável e principais objetivos de performance do padrão de qualidade DOTS.
Entenda melhor os princípios de desenvolvimento orientado ao transporte sustentável e principais objetivos de performance do padrão de qualidade
DOTS:
1. Caminhar 
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Planejamento urbano inclusivo e o transporte
A qualidade da gestão urbana depende, em grande medida, da qualidade do ordenamento das áreas. Tal consideração deve garantir a inclusão, para
assim, estabelecer um equilíbrio entre a acessibilidade urbana e a mobilidade da população, tendo em conta os interesses e as capacidades de
todas as categorias de usuários, bem como o impacto ambiental e sanitário do sistema de transporte.
Uma política urbana eficaz e alinhada às soluções de transporte multimodal ajuda a evitar o desenvolvimento espacial irregular, contribui para a
integração social e econômica de diferentes áreas urbanas e grupos populacionais e evita a degradação ambiental.
O acesso aos serviços de transporte – um fator crítico na garantia de um ambiente urbano inclusivo – deve considerar:
2. Pedalar 
3. Conectar 
4. Transporte público 
5. Misturar 
6. Adensar 
7. Compactar 
8. Mudar 
 
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Acessibilidade física e infraestrutura de transporte sem barreiras, incluindo, em particular, transporte público de
passageiros e infraestrutura de transporte não motorizado (inclusive para pessoas com mobilidade reduzida).
 1 de 4 
A acessibilidade é um indicador chave de desempenho da qualidade do sistema de transporte urbano e dos serviços de transporte público de
passageiros. Neste último caso, o indicador de disponibilidade deve ser utilizado tanto na definição dos requisitos para a rede de rotas como na
definição dos requisitos para os serviços dos operadores de transporte.
Os requisitos de acessibilidade são estabelecidos por um sistema de normas e regras (em particular, normas de serviço de transporte público,
normas que estabelecem requisitos para instalações de infraestrutura etc.). O planejamento de sistemas de transporte urbano inclusivos envolve a
construção de cadeias de transporte multimodais sem barreiras.
Para garantir a inclusão da tomada de decisões no transporte urbano, deve haver amplo envolvimento de diferentes
categorias de usuários em todas as discussões. Também é importante aprender com os muitos erros cometidos
em diferentes momentos em diversos países e evitar cometê-los novamente.
O pior erro, talvez, tenha sido a não adoção dos princípios do transporte sustentável e do planejamento urbano e a falta de uma abordagem
sistemática do planejamento do transporte intermodal. As cidades que endossaram os princípios de planejamento urbano e de transporte
sustentável, geralmente, conseguiram se tornar mais habitáveis, graças a um pacote combinado de medidas, como:
 
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Desenvolvimento e implementação de tecnologias de informação e telecomunicações.
 1 de 7 
O principal objetivo de qualquer estratégia de mobilidade urbana eficaz é satisfazer as necessidades de transporte de pessoas e empresas, de
forma a melhorar a qualidade de vida do cidadão e aumentar a competitividade de um país ou de uma região. O estabelecimento de uma estratégia
de mobilidade urbana visionária e bem fundamentada requer uma consideração cuidadosa de várias dimensões. Veja a tabela a seguir.
1. Senso de urgência
Entenda os padrões para alcançar uma compreensão compartilhada dos
problemas de mobilidade
Preparando a cena
Objetive o desempenho atual da mobilidade e as lacunas com as melhores
práticas
2. Responsabilidades
Identifique as principais partes interessadas e esclareça a “zona verde” de
responsabilidades
Entenda as iniciativas de mobilidade atuais (públicas e privadas)
3. Visão das partes
interessadas
Compreender as necessidades e agendas de cada grupo de partes interessadas
Compreender as necessidades de diferentes grupos de clientes (empresas
individuais)
4. Escopo
Definir escopo geográfico: cidade, região, nação
Visão e Objetivos
Definir escopo funcional (mobilidade, sustentabilidade) e modelo (pessoas,
bens)
5. Visão e Objetivos
Desenvolver uma visão política e estabelecer prioridades e metas
Garantir o alinhamento entre as partes interessadas nas prioridades (não
normativas)
6. Boas práticas Síntese da experiência de outras estratégias e iniciativas de mobilidade Formação da estratégia
Identificar boas/más práticas e lições aprendidas
7. Medidas
Identificar medidas de mobilidade relevantes para definir prioridades e avaliar
sinergias
Selecionar opções estratégicas em forma de pacote integrado de medidas
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8. Roteiro
Desenvolver plano mestre com responsabilidades e alocação de recursos
Execução da estratégia e
monitoramento
Desenvolva o plano de orçamento e sincronize com os fluxos de financiamento
9. Governança e
Marketing
Estabeleça mecanismos de governança claros para monitoramento e
atualização
Marketing da estratégia de mobilidade, trabalho de relações públicas com
outros grupos de partes interessadas
Planejamento de estratégia de mobilidade urbana. 
Adaptado de https://www.uitp.org/
A UITP identificou a estrutura para o sistema de mobilidade urbana sustentável, que inclui quatro elementos. Veja na tabela a seguir.
Estrutura em nível de sistema para mobilidade sustentável
1 
Estratégia visionária e ecossistema
2 
Mobilidade, Fornecimento 
(soluções e estilo de vida)
3 
Gerenciamento de demanda 
de mobilidade
4 
Financiamento do transporte público
Estrutura no âmbito do sistema para mobilidade sustentável. 
Mauro Rezende Filho.
Para que uma política de mobilidade urbana seja bem-sucedida, todos os quatro elementos devem ser aprimorados simultaneamente, pois os
resultados gerais serão influenciados pelo desempenho do elo mais fraco.
Uma estratégia espacial fornece uma visão geral do padrão proposto de desenvolvimento espacial da área e agrega valor ao coordenar os impactos
territoriais das políticas industriais. A questão crítica é como maximizar o desenvolvimento sustentável, incentivando e orientando a distribuição
espacial do desenvolvimento, redesenvolvimento e investimento; a coordenação de infraestrutura, por exemplo, transporte, água, habitação, saúde e
serviços sociais que apoiam esse desenvolvimento; e também, a manutenção dos ativos ambientais.
O processo de formulação de uma estratégia deve levar em conta as opções alternativas de desenvolvimento do território, abertas à consulta e
sujeitas à avaliação ambiental estratégica.
Plano de mobilidade urbana sustentável
O Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (SUMP – Sustainable Urban Mobility Plan) é um modelo estratégicoconcebido para satisfazer as
necessidades de mobilidade de pessoas e empresas nas cidades e nos seus arredores, para uma melhor qualidade de vida. Desenvolver e
implementar tal plano é diferente do planejamento de transporte tradicional.
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A interconexão de dispositivos de transporte tradicionais e alternativos.
Vamos entender agora as diferenças entre o planejamento de transporte tradicional e o planejamento de mobilidade urbana sustentável:
Planejamento de transporte tradicional
Desenvolvimento e implementação de um Plano de Mobilidade
Urbana Sustentável
Foco nos fluxos de trânsito Foco nas pessoas
Principais objetivos: capacidade da rede rodoviária para lidar com os
fluxos de tráfego e sua velocidade
Principais objetivos: acessibilidade e qualidade de vida,
desenvolvimento econômico, igualdade social, saúde humana e
segurança ambiental
Concentre-se na forma, não no conteúdo
Desenvolvimento equilibrado de todos os modais de transporte com
uma mudança para modais de viagem mais ecológicos e
sustentáveis
Foco principal em infraestrutura de transporte
Gama integrada de ações necessárias para alcançar soluções
eficazes. Ênfase especial em planejamento urbano e soluções de
planejamento urbano
Planejamento para cada área separadamente, de acordo com os
instrumentos legais em vigor
Os planos são integrados e interligados entre si e com os
instrumentos legais em vigor (transportes e urbanismo, melhoria
dos espaços públicos, segurança, etc.)
dVídeos 
Planejamento de transporte tradicional
Desenvolvimento e implementação de um Plano de Mobilidade
Urbana Sustentável
p ç p , g ç , )
Planos de curto e médio prazo
Os planos de curto e médio prazo fazem parte de uma visão ou
estratégia de longo prazo
Planejamento com especialistas envolvidos no processo
Planejamento com o engajamento das partes interessadas no
processo por meio de uma abordagem transparente e participativa
Diferenças entre o planejamento de transporte tradicional e o planejamento de mobilidade urbana sustentável. 
Mauro Rezende Filho.
Os principais problemas na implementação de um SUMP incluem:
Dificuldades na colaboração entre diferentes autoridades e falta de consciência política;
Fraca colaboração entre as áreas de atividade: transporte, desenvolvimento urbano e uso do solo;
Financiamento insuficiente e orçamento limitado;
Falta de experiência no desenvolvimento de opções;
Apoio público insuficiente;
Inexperiência na captação de investidores;
Falta de informações e dados sobre a aplicação de novos programas e tecnologias.
Um SUMP tem como objetivo central melhorar a acessibilidade das áreas urbanas e fornecer mobilidade e transporte de alta qualidade e sustentável
para, através e dentro da área urbana. Ele olha para as necessidades da “cidade em funcionamento” e seu interior, em vez de uma região
administrativa municipal.
A Comissão Europeia apoia a promoção e o desenvolvimento do conceito SUMP, bem como fornece as ferramentas e orientações necessárias para
ajudar as cidades de toda a Europa a implementarem o seu plano de mobilidade.
Os SUMPs são mais do que apenas uma ferramenta técnica. Eles podem servir como plataformas comuns para
formuladores de políticas, autoridades locais, planejadores de transporte urbano, acadêmicos, ONGs e outros
profissionais de mobilidade.
A partir de 2019, as Diretrizes SUMP vêm sendo atualizadas para refletir as tendências recentes em mobilidade, tecnologia e sociedade. Este é o
momento certo para encorajar ativamente uma abordagem tipo hélice tripla, para mobilidade urbana e transporte sustentável, conectando
governança multinível, políticas urbanas e de transporte e indústria.
Os princípios fundamentais do SUMP são:
Atender às necessidades básicas de mobilidade de todos os usuários;
Equilibrar e responder às diversas demandas de mobilidade e serviços de transporte por parte dos cidadãos, das empresas e da indústria;
Orientar um desenvolvimento equilibrado e uma melhor integração dos diferentes modais de transporte;
Atender aos requisitos de sustentabilidade, equilibrando a necessidade de viabilidade econômica, equidade social, saúde e qualidade ambiental;
Otimizar a eficiência e a relação custo-benefício;
dVídeos 
Aproveitar melhor o espaço urbano e as infraestruturas e os serviços de transporte existentes;
Reforçar a atratividade do ambiente urbano, a qualidade de vida e a saúde pública;
Melhorar a segurança e a segurança no trânsito;
Reduzir a poluição atmosférica e sonora, as emissões de gases com efeito de estufa e o consumo de energia;
Contribuir para um melhor desempenho global da rede de transportes e do sistema de transportes como um todo.
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Módulo 1 - Vem que eu te explico!
A importância do planejamento espacial
Módulo 1 - Vem que eu te explico!
O planejamento urbano e o ecossistema


dVídeos 
Vamos praticar alguns conceitos?
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Questão 1
O SUMP adapta suas diretrizes para poder atender aos requisitos da mobilidade urbana. Porém, essas diretrizes são regidas por princípios.
Dentre as opções abaixo, um dos princípios é:
A Atender à mobilidade das indústrias.
B Atender à mobilidade de pessoas com deficiência física.
C Atender aos requisitos de sustentabilidade.
D Atender a um desenvolvimento industrial e comercial.
E Atender às mobilidades básicas de gestores do estado.
Responder
Questão 2
Um dos desafios da mobilidade é fazer com que o sistema de mobilidade de uma cidade seja inclusivo. Um ambiente urbano é considerado
inclusivo quando:
A Garante transporte para todo tipo de passageiros, independentemente de sua mobilidade física.
B Di ibili l i d fi i t fí i t i
dVídeos 
2
Planejamento da mobilidade urbana
Ao final deste módulo, você será capaz de analisar os principais aspectos do planejamento da mobilidade urbana.
B Disponibiliza carros exclusivos a deficientes físicos e mentais.
C Apresenta somente um sistema de transportes não motorizados.
D Apresenta normas e regras exclusivas para mobilidade de portadores de deficiência.
E Apresenta plano de circulação de veículos de carga em horários não comerciais.
Responder

dVídeos 
Vamos começar!
A importância do planejamento da mobilidade urbana
Assista ao vídeo a seguir para conhecer os principais pontos que serão abordados neste módulo.
Mobilidade urbana
Hipermobilidade parece ser uma característica das áreas urbanas, onde reside, atualmente, mais da metade da população mundial. Em 2005,
aproximadamente 7,5 bilhões de viagens foram feitas diariamente em cidades do mundo todo. Em 2050, poderá haver de três a quatro vezes mais
passageiros-quilômetros percorridos do que no ano 2000, se os preços de infraestrutura e energia permitirem.
O movimento de carga também poderá triplicar durante o mesmo período. Os fluxos de mobilidade tornaram-se uma dinâmica chave da
urbanização, com a infraestrutura associada, invariavelmente, constituindo a espinha dorsal da forma urbana. No entanto, apesar do crescente nível
de mobilidade urbana em todo o mundo, o acesso a lugares, atividades e serviços tornou-se cada vez mais difícil.
Não só é menos conveniente – em termos de tempo, custo e conforto – acessar locais nas cidades, como o próprio
processo de locomoção, gera uma série de externalidades negativas. Assim, muitas cidades enfrentam uma crise
de acessibilidade sem precedentes e são caracterizadas por sistemas de mobilidade insustentáveis.

dVídeos 
Os padrões atuais de urbanização estão causando desafios sem precedentes aos sistemas de mobilidade urbana, principalmente nos países em
desenvolvimento. Embora essas áreas representassem menos de 40% do crescimento da população global, no início da década de 1970, essa
parcela aumentou para 86% e deve aumentar para mais de 100% nos próximos 15 anos, à medida que a população mundial população rural começa
a se contrair.O que talvez seja ainda mais impressionante são os padrões regionais de crescimento da população urbana. A imagem a seguir mostra como uma
parcela crescente desse crescimento deverá ocorrer na África (19% do crescimento anual total nos dias atuais, comparado a 43% em 2045),
enquanto o aumento anual combinado da população urbana, nos países desenvolvidos, China, América Latina e o Caribe deverá diminuir de 46% do
total atual para 11% em 2045.
Média anual de aumento populacional.
São as regiões mais pobres do mundo que experimentarão o maior aumento da população urbana. Essas são as regiões que enfrentarão os maiores
desafios em termos de fazer face às crescentes exigências de melhoria das infraestruturas de transportes. De fato, as projeções indicam que África
responderá por menos de 5% dos investimentos globais em infraestrutura de transporte durante as próximas décadas.
Região US$ Bilhões
América do Norte 940
América Latina 1.010
Europa 3.120
Ásia-Pacífico 2.110
dVídeos 
Região US$ BilhõesÁfrica 310
Oriente Médio 310
Total 7.800
Investimento projetado em infraestrutura de transporte rodoviário e ferroviário (2005–2030). 
Mauro Rezende Filho.
Um ponto importante para esse relatório é que a mobilidade sustentável vai além dos aspectos técnicos de aumentar a velocidade e melhorar a
eficácia e eficiência dos sistemas de transporte, para incluir medidas orientadas para a demanda, fator fundamental para alcançar progressos
relevantes.
O relatório ainda sugere que a prevalência dos desafios da mobilidade urbana são consequências da preocupação com os meios de mobilidade e
não com o seu fim – que é a concretização da acessibilidade.
As cidades estão no centro de todas as atividades humanas. Elas são o local onde todos os stakeholders convergem, com interesses diferentes,
competindo constantemente pelos escassos recursos disponíveis, ao produzir simultaneamente resíduos e externalidades de todos os tipos. As
cidades são moldadas pela convergência desses elementos e, portanto, os problemas das cidades não podem ser separados daqueles de sua
infraestrutura e serviços de transporte.
Sem a intervenção do Estado, seja por meio de novos planos, financiamento de ajustes estruturais ou provisão de
infraestrutura, é impossível quebrar o círculo vicioso da desigualdade territorial, que prejudica o crescimento
econômico das cidades e a qualidade de vida de seus habitantes. Os serviços de infraestrutura e transporte podem
ser usados como ferramenta para ajudar a corrigir essas desigualdades territoriais, e criar meios para uma
mobilidade sustentável.
A abordagem da sustentabilidade é uma ferramenta que pode e deve ser aplicada à mobilidade, precisamente para proporcionar um enquadramento
equilibrado entre os focos contraditórios e os interesses que convergem nessa área. A sustentabilidade tem quatro dimensões, destacando
aspectos que devem ser combinados para formular e implementar uma política de mobilidade integrada e sustentável, a saber:
1. Ambiental;
2. Social;
3. Econômica;
4. Institucional.
Exemplo
Promover caminhadas e ciclismo e reduzir a necessidade de deslocamento.

dVídeos 
A abrangência e a sustentabilidade devem estar no centro de uma proposta de estrutura para uma política de mobilidade integrada e sustentável,
uma vez que tal abordagem é necessária para alcançar um salto na qualidade básica da infraestrutura e serviços de transporte urbano na América
Latina.
O marco da política de mobilidade integrada e sustentável emerge do conceito de mobilidade integral, considerando os usuários e não os veículos
como alvo da política. Em termos práticos, esse quadro consiste em uma ampla série de programas que abrangem todos os aspectos exigidos por
uma política integrada. Esses programas são projetados para encontrar um equilíbrio entre as dimensões social, ambiental, econômica e
institucional da sustentabilidade.
O desenvolvimento específico de uma política de mobilidade integrada e sustentável deve abranger:
1. Gestão da demanda;
2. Serviços de transporte público;
3. Transporte privado;
4. Transporte não motorizado e mobilidade de pedestres;
5. Serviços de transporte de carga;
6. Outros serviços de transporte;
7. Infraestrutura rodoviária;
8. Estacionamento;
9. Segurança rodoviária;
10. Gestão de tráfego.
A seguir veja o plano de implementação de uma política de mobilidade integrada e sustentável:
Resumindo
A abrangência e a sustentabilidade devem estar em torno de diretrizes estratégicas para a formulação de políticas de mobilidade integrada
e sustentável.

dVídeos 
Plano de implementação de uma política de mobilidade integrada e sustentável.
O plano estratégico deve ser a base das medidas, iniciativas e projetos na situação orçamental, considerando a capacidade de pagamento dos
usuários dos transportes públicos, o contexto político e as preferências locais. Para tanto, é necessário estabelecer horizontes temporais para suas
respectivas aplicações, bem como dar atenção aos compromissos de financiamento.
Acessibilidade está no centro da mobilidade urbana
Ao direcionar a atenção para além do transporte e da mobilidade e dar destaque à acessibilidade, certamente teremos uma mudança de paradigma
na política de transportes. Essa abordagem alternativa enfatiza a necessidade de reduzir a preocupação global com o aprimoramento da mobilidade
e a expansão da infraestrutura.
Esse tipo de planejamento de transporte tem sido implicado em problemas de degradação ambiental e isolamento
social, uma questão de movimento, mas para chegar a destinos, ou mais amplamente, para atender às
necessidades.
Embora a velocidade e a eficiência das viagens sejam importantes, a facilidade de chegar a tais destinos, em termos de proximidade, conveniência e
externalidades positivas, é mais crítica. Transporte e mobilidade, como demandas derivadas, são tratados como meios para permitir que as pessoas
acessem outras e outros lugares. Reduzir a necessidade de tais demandas e minimizar o tempo de viagem também implica otimizar o valor de estar
no destino.
A mobilidade é, portanto, vista adequadamente como um meio para o fim maior da acessibilidade. No entanto, não
é o único meio para esse fim: “a acessibilidade pode ser aprimorada através da proximidade”, assim como a
“conectividade eletrônica”. Como resultado, melhorar a acessibilidade coloca as dimensões humanas e espaciais
no centro da mobilidade sustentável.
dVídeos 
A aposta na acessibilidade para a mobilidade sustentável considera também a forma construída da cidade, nomeadamente a otimização da
densidade urbana e a promoção do sentido de lugar. A combinação de assentamentos de alta densidade, forte senso de lugar e funções de uso
misto não apenas minimiza a necessidade de movimento prolongado, mas também aumenta as economias de aglomeração e incentiva a
mobilidade não motorizada.
Além disso, o projeto e o layout apropriados das ruas e bairros, a permissão adequada para a configuração e densidade do edifício e o arranjo
simplificado das ruas e estradas arteriais também devem ser levados em consideração. A espinha dorsal da mobilidade urbana baseada em
acessibilidade é o transporte público, particularmente os sistemas de alta capacidade bem integrados, em um arranjo multimodal.
Aumentos meteóricos no número de veículos motorizados nos países em desenvolvimento significam que uma redistribuição do “bolo de viagem
global” está se desenrolando. Até 2035, o número de veículos automotores leves, como carros, utilitários esportivos (SUVs), caminhões leves e
minivans, deverá chegar a quase 1,6 bilhão (veja na imagem a seguir). A maioria deles será encontrada em países em desenvolvimento,
especialmente China, Índia e outros países asiáticos. Só a China está projetada para ter aproximadamente 350 milhões de carros particulares até
2035, quase dez vezes mais do que tinha em 2008.
Frota de veículos leves de passageiros e taxas de propriedade por região, estimativas e projeções (1980–2035).
Emalgumas economias emergentes, como a Índia, o número de carros, caminhões e veículos motorizados de duas rodas, nas ruas das cidades,
está crescendo a uma taxa de mais de 20% ao ano. A população automobilística da Cidade do México está aumentando mais rapidamente do que
sua população humana – dois carros novos entram em circulação toda vez que uma criança nasce. Na Índia, o crescimento de veículos particulares
excede os ganhos populacionais por um fator de três.
A expansão global da mobilidade engloba grandes inovações que vincularam o transporte aos sistemas de comunicação inteligentes,
transformando consideravelmente a forma como as pessoas organizam suas viagens e sua comunicação. A interação desses sistemas redefiniu o
núcleo da interação social e da vida urbana.
Assim, o sistema de transporte em evolução do século passado está firmemente enraizado em vários
componentes-chave, incluindo modais motorizados, indústria petrolífera, estilos de vida consumistas, aquisição
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global de petróleo, planejamento espacial e de infraestrutura, desenho urbano e de ruas, e valores sociais que
abraçam a mobilidade como parte do que constitui padrões de alta qualidade de vida.
No entanto, a motorização global explica apenas parte do aumento do uso de energia e das emissões de gases de efeito estufa em todo o mundo.
Outros fatores contribuintes estão relacionados ao crescimento econômico e ao aumento da renda, especialmente nos países em desenvolvimento.
De 2002 a 2007, a renda per capita da China quase dobrou e a posse de carros, por sua vez, praticamente triplicou.
A dependência do carro também é atendida por um sistema cultural e comercial, que promove o carro como símbolo de status e liberdade pessoal.
Portanto, muitos países em desenvolvimento percebem a motorização como condição para o desenvolvimento. Por outro lado, evidências de uma
análise da relação entre o uso do carro e os níveis do Produto Interno Bruto (PIB) per capita entre 1970 e 2008, em oito países desenvolvidos,
mostram que as distâncias percorridas pelos carros podem ter atingido o pico e que é improvável que novos aumentos no PIB per capita levariam ao
aumento das distâncias de viagem.
Outro estudo recente descobriu que o aumento anual do uso de carros per capita nos países desenvolvidos caiu de 4,2%, na década de 1960, para
2,3%, na década de 1990, para 0,5% de 2000 a 2010. A saturação ocorre em parte porque a quantidade da riqueza adicional que as pessoas optam
por gastar em viagens é reduzida quando a renda atinge certo ponto.
Além disso, fatores como o encolhimento do tamanho das cidades e as mudanças no estilo de vida estão contribuindo para o nivelamento da
propriedade e do uso de carros nos países desenvolvidos. As populações estão cada vez mais envelhecidas, e contribuem para a estabilização das
taxas de motorização.
A maioria das cidades latino-americanas não possui relatórios sistemáticos sobre o sistema de transporte. Consequentemente, as decisões de
planejamento são tomadas com pouca fundamentação científica; há uma falta de monitoramento do desempenho do sistema ao longo do tempo e
o conhecimento dos resultados das políticas é limitado.
No quadro da política de mobilidade sustentável, os especialistas propõem a criação de um observatório para monitorizar estatísticas sobre
mobilidade urbana sustentável e recolher informação sobre:
Exemplo
Nos Estados Unidos, as famílias que ganham US$50.000 por ano tiveram, em média, mais quilômetros percorridos em veículos, em 2009,
do que as famílias com duas vezes mais renda anual.
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O uso de serviços de transporte urbano (passageiros, venda de passagens etc.)
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Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Módulo 2 - Vem que eu te explico!
O impacto dos sistemas de transporte no uso do solo
Módulo 2 - Vem que eu te explico!
Como melhorar a mobilidade urbana no Brasil?
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Vamos praticar alguns conceitos?
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Questão 1
O ___________________transporte urbano é o processo que leva às decisões sobre políticas e programas de transporte.
A Sistema
B Planejamento
C Abordagem
D Conceito
E Análise
Responder
Questão 2
Uma das visões de maximização da prosperidade econômica é a hipermobilidade. Assinale a opção que apresenta a definição desse conceito.
A Mais viagens a distâncias longas em menor tempo devido à alta velocidade dos transportes
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As tecnologias para mobilidade urbana
Ao final deste módulo, você será capaz de reconhecer as tecnologias para mobilidade urbana.
A Mais viagens, a distâncias longas, em menor tempo, devido à alta velocidade dos transportes.
B Mais viagens compactas em tempos menores, o que resulta em alta velocidade.
C Mais viagens, em distâncias maiores, com tempos mais longos.
D Mais viagens, a distâncias mais longas, em maior tempo, devido à alta velocidade dos transportes.
E Mais viagens, a distâncias mais longas, em maior tempo, devido à baixa velocidade dos transportes.
Responder
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Vamos começar!
As tecnologias para a mobilidade urbana
Assista ao vídeo a seguir para conhecer os principais pontos que serão abordados neste módulo.
Problemas da mobilidade urbana
Em sua essência, a mobilidade urbana trata sobre como as pessoas e os bens se movem pela cidade. Parece simples, mas quando você considera
todos os fatores (infraestrutura, tecnologia, política, cultura), o modo como navegamos nas cidades é um assunto complexo, com uma história
antiga e um futuro cada vez mais sofisticado, alimentado por tecnologia.
Os desafios fundamentais de se locomover em uma cidade percorrem a humanidade desde que começamos a viver em ambientes urbanos. Como
equilibramos congestionamento, facilidade de movimento e poluição? As tensões entre inovação no transporte, populações urbanas em constante
crescimento e a capacidade do governo cívico de acompanhar recursos limitados são atemporais. Mas, a pressão que as cidades enfrentam,
atualmente, é sem precedentes.
O crescimento da população urbana continuará a pressionar a mobilidade urbana:
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4,6 bilhões de habitantes das cidades até 2025;
41 megacidades até 2030;
67,1 trilhões de quilômetros de passageiros em trânsito de massa até 2050.
E os efeitos são:
Congestionamento
O tempo gasto no trânsito é um grande dreno para os passageiros individuais e a produtividade geral das cidades do
mundo. De acordo com um Global Traffic Scorecard, de 2019, da INRIX, os EUA perderam uma média de 99 horas por
motorista em congestionamento em 2019, custando quase US$88 bilhões em perda de produtividade.
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Em todo o mundo, as populações viverão cada vez mais em assentamentos urbanos. Em meados do século XXI, espera-se que a população urbana
global alcance entre 5,6 e 7,1 bilhões, com tendências de crescimento variando substancialmente entre as regiões. Embora a América do Norte,
Europa, Oceania e América Latina, altamente urbanizados, continuem a se urbanizar, o aumento nos níveis de urbanização nessas regiões é
relativamente pequeno.
A urbanização será muito mais significativa na Ásia e na África, onde a maioria da população ainda é rural. O
crescimento da população urbana também ocorrerá em grande parte na África, Ásia e América Latina, menos
desenvolvidas. A proporção da população rural nas regiões desenvolvidas diminuiu de cerca de 60%, em 1950, para
menos de 30%, em 2010, e continuará a diminuir para menos de 20% em 2050.
As incertezas sobre as tendências futuras de urbanização global são grandes, em parte devido às diferentes trajetórias no desenvolvimento
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econômico e no crescimento populacional. Embora o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) produza um único cenário de
urbanização para cada país até 2050, estudos sugerem que os processos de urbanização, em diferentes países e em diferentes períodos, variem de
modonotável. Além disso, as projeções anteriores de urbanização da ONU continham grandes erros e tendiam a superestimar o crescimento
urbano, especialmente para países com níveis de urbanização baixos e médios.
A mistura de uso do solo refere-se à diversidade e integração dos usos do solo (por exemplo, residencial, parque, comercial) em determinada escala.
Tal como acontece com a densidade, existem várias medidas de combinação de uso da terra, incluindo:
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A proporção de empregos para residentes.
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A variedade e mistura de amenidades e atividades.
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A proporção relativa de varejo e habitação.
Historicamente, a separação dos usos do solo, principalmente os residenciais de outros usos, foi motivada pelos usos nocivos e pela poluição da
cidade industrial. No entanto, à medida que as cidades passam de economias industriais para economias de serviços, provocando uma redução
simultânea da poluição do ar e outros incômodos, a razão para tal separação, de usos do solo, diminui.
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Exemplo de três diferentes formas de uso da terra.
O uso misto, na escala do bairro, refere-se a uma mistura “inteligente” de edifícios residenciais, escritórios, lojas e facilidades urbanas. Semelhante
ao caso, em escala de cidade, esses usos mistos podem diminuir as distâncias médias de viagem. No entanto, na escala do bairro, a redução das
viagens está principalmente relacionada a viagens, não ao trabalho, por exemplo, para compras, serviços e lazer.
Pesquisas em cidades dos EUA indicam que a presença de lojas e locais de trabalho perto de áreas residenciais está associada a taxas de
propriedade de veículos relativamente baixas e pode ter um impacto positivo nos padrões de transporte. Os impactos do uso misto, no
deslocamento não motorizado, como ciclismo e caminhada, e a presença ou ausência de comércio de bairro podem ser ainda mais importantes do
que a densidade urbana.
O futuro da mobilidade urbana
Cidades inteligentes
As cidades estão melhorando a mobilidade, economizando energia e reduzindo a poluição atualmente, com tecnologias IoT (Internet of Things –
Internet das Coisas), transformando-se em cidades inteligentes. As cidades inteligentes recebem dados de todas as entradas disponíveis (sinais de
trânsito, câmeras, dispositivos incorporados ao transporte público), analisam os dados com Inteligência Artificial (IA) e os compartilham por meio
de pools de dados abertos. Isso cria uma consciência constante das condições que podem ser usadas para gerenciamento de tráfego,
planejamento de rotas, segurança pública e resposta a emergências.
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Representação da IoT – uma cidade inteligente.
Teremos as seguintes tecnologias de cidades inteligentes que, certamente, serão incorporadas em toda a infraestrutura de uma cidade:
O pavimento inteligente pode monitorar o clima, as condições da estrada e até mesmo seu desgaste, e compartilhar as informações com
motoristas e controladores de tráfego;
O estacionamento inteligente pode alertar os motoristas sobre vagas disponíveis, reduzindo o tempo gasto circulando e procurando uma vaga
Sinais de trânsito inteligentes podem responder às condições do trânsito e se reprogramar para aliviar o congestionamento;
Luzes de rua inteligentes com câmeras, microfones e sensores podem escurecer quando ninguém está por perto e coletar informações sobre
tráfego, segurança pública e qualidade do ar;
Câmeras inteligentes podem ficar de olho no trânsito e na segurança pública. Quando surgem problemas, eles alertam automaticamente os
sistemas de transporte;
Os cruzamentos inteligentes podem otimizar o tráfego de veículos e pedestres, detectar riscos e alertar contra acidentes iminentes, reduzindo
colisões e lesões;
O pedágio inteligente pode avaliar seus guichês no tráfego de fluxo livre, oferecer suporte a preços específicos de congestionamento de estradas
ou pedágios por milha e cobrar taxas eletronicamente;
O transporte público inteligente pode contar passageiros, rastrear a localização dos veículos e compartilhar status automaticamente.
Frotas inteligentes, incluindo veículos da polícia e carros de bombeiros, além de caminhões de entrega particulares, táxis e trens, compartilham
sua localização, vigiam seus motoristas e ouvem seus motores, freios e rodas em busca de sinais de desgaste.
Juntos, esses sensores, microfones e essas câmeras inteligentes podem fornecer um modelo do que está acontecendo nas ruas, rodovias e
ferrovias de uma cidade quase em tempo real. Com a ajuda da IA, essa conscientização pode transformar o gerenciamento passivo de tráfego em
sistemas de transporte inteligentes ativos.
Esses sistemas podem antecipar congestionamentos, redirecionar automaticamente o tráfego, reprogramar semáforos e aplicar pedágio dinâmico
para ajudar a manter a cidade em movimento.
Tecnologias para a mobilidade urbana
Exemplo
A cidade de Bangkok, na Tailândia, está economizando mais de 51.000 horas de deslocamento por ano e reduzindo os atrasos no trânsito
em até 24,5% com apenas três cruzamentos inteligentes.
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Múltiplas tecnologias estão sendo lançadas on-line e mudarão fundamentalmente o modo como as pessoas e os bens se movem pelas cidades. O
aumento da inteligência veicular, sistemas autônomos e comunicações veiculares melhorarão a segurança, o fluxo de tráfego e as emissões. Veja:
Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Módulo 3 - Vem que eu te explico!
Porque estudar a mobilidade urbana e seus impactos?
Módulo 3 - Vem que eu te explico!
A estrutura espacial urbana varia de acordo com a escala
Comunicação de veículos e tráfego organizado 
Transporte público mais inteligente e flexível 
Mobilidade como Serviço (MaaS – Mobility as a Service) 
Requisitos de tecnologia de mobilidade urbana 
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Vamos praticar alguns conceitos?
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Questão 1
Cidades inteligentes são aquelas que
A economizam energia elétrica emitindo CO2.
B reciclam lixo.
C reduzem a poluição reduzindo a mobilidade.
D utilizam IoT.
E protegem seus dados de outas cidades.
Responder
Questão 2
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Considerações �nais
Vimos, ao longo do conteúdo, a importância dos modais para a mobilidade urbana, a necessidade de eles serem inclusivos, efetivos em sua função
e seguros. Aprendemos que uma cidade integrada e infraestruturada se preocupa não só com a mobilidade, mas também com o impacto que causa
ao meio ambiente e a todos ao seu redor.
Diante disso, entendemos que o planejamento dessa mobilidade é essencial para uma ordenada evolução de uma cidade dita compacta, e que
acompanhar o avanço tecnológico para os modais e o planejamento urbano, tal como Inteligência Artificial, é essencial para implementação de um
projeto sustentável. Essa prática só é possível por meio da implementação de políticas públicas, que permitem o desenvolvimento de tecnologias de
cidades inteligentes para mobilidade urbana e para a implantação de tecnologias de IoT.
A política pública estabelece as metas e define as regras básicas para os órgãos públicos, cidadãos privados e empresas, que tornam realidade a
visão da cidade de uma comunidade inteligente e altamente móvel.
Podcast
Questão 2
Um dos requisitos para alcançar os mais altos níveis de mobilidade urbana é
A possuir um sistema de IA.
B possuir hardwares robustos.
C possuir trens e ônibus.
D possuir pools de dados fechados e integrados.
E possuir conectividade rápida e aberta.
Responder
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Podcast
Agora, o especialista Mauro Rezende Filho encerra o tema falando sobre os principais tópicos abordados.
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Referências
KNUPFER, S. M; POKOTILO, V.; WOETZEL, J. Elements of success: Urban transportation systems of 24 global cities. 1. ed. London: McKinsey, 2018.
RODRIGUE, J. P. The geography of transport systems. 5. ed. New York: Routledge, 2020.
SARDER, M. D. Logistics transportation systems. 1. ed. New YorK: Elsevier,2020.
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Para você se aprofundar sobre o assunto, recomendamos pesquisar artigos nos sites do Portal de Periódicos da Capes e da Biblioteca Digital de
Domínio Público.
Além dessa pesquisas, sugerimos os seguintes artigos:
UN DESA. World Urbanization Prospects: The 2009 Revision. New York: United Nations, Department of Economic and Social Affairs, Population
Division. 2020.
PwC and Partnership for New York City (2012). Cities of Opportunity 2012. Delaware: PriceWaterhouseCoopers LLP, 96 pp.
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