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atividade formativa CUERDAS

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A história se passa em um orfanato e começa com a chegada de Nicolas, um menino cadeirante. A reação da maioria dos seus colegas é a de afastamento e indiferença em relação ao garoto. Diferentemente dos demais, Maria aproxima-se do pequeno e procura maneiras para conseguir fazer atividades que as demais crianças faziam com Nicolas e passa a utilizar uma corda para uni-los e facilitar os movimentos delas e de Nicolas. As atitudes de Maria dão estímulos para a futura professora, que passa a exercer as suas atividades no centro de educação especial, localizado no antigo orfanato.
Ao assistir a esse vídeo, trouxe-me à lembrança, diversas questões relativas a minha trajetória pessoal e profissional, entretanto, escolhi deter-me em uma questão primordial no exercício da profissão de educador - a noção de alteridade. Este conceito implica em enxergar, compreender e atender as particularidades de cada um dos estudantes. É um grande desafio, tendo em vista a realidade das escolas do país, com incipientes políticas públicas. Ainda assim, deve ser o compromisso fundamental de todo bom educador.
No filme Cuerdas conta a historia de amizade entre duas crianças muito especiais ,mas é também um filme que retrata os valores e sonhos . Ele traz uma historia ou melhor uma lição de vida ,mostrando que as diferenças não são nada, diante dos nossos sentimentos. E que as pessoas com deficiência devem ser tratadas com respeito e carinho,da mesma forma que as outras . Maria em todo tempo que está junto a Nicolas tenta interagir com ele , a sua maneira ,conversando ,brincando dentro de suas limitações ,mais sem ignorá-las . Ela ingressa no mundo do amigo e, com uma simples corda, une as duas realidades ,preenchendo de amor e alegria ,as possíveis dificuldades que existia no ambiente da escola. E comum a rejeição de outras crianças no primeiro contato com o colega deficiente ,mas se tivesse uma ajuda da professora poderia surgir um entrosamento. E nítido que o curta emociona e propõe uma profunda reflexão ,sobre o respeito a diversidade e a compreensão de que todos possuem habilidades e limitações , e que é preciso respeitas as diferenças ,seja ela qual for.
Cuerdas é uma curta-metragem de animação da Espanha que foi escrito e dirigido por PedroSolís García em 2013. Recebeu o Prêmio Goya de melhor curta-metragem de animação em 2014.A curt a-metragem conta a história de uma menina que se tornou amiga de um menino Nicolásque tem paralisia cerebral. Cordas (Cuerdas) apresent a uma reflexão sobre a relação de proximidade e carinho quesurge entre duas crianças no ambiente escolar. A animação cont a de f orma emocionante ahistória de como Nicolás portador de paralisia cerebral é recebido e acolhido por Maria, que demaneira habilidosa e afetuosa insere o amigo em seu cotidiano e em suas brincadeiras escolares.Nicolás aluno com paralisa cerebral, ao ingressar em sua nova turma na escola é recebidocom frieza e distanciamento por alguns colegas, que agem com estr anhamento diante de suacondição. É uma obra que de forma sensível traz a discussão acerca da relação exclusão einclusão. Maria, de forma nobre, nos traz um olhar especial sobre as diferenças vistas, como aespecificidade de cada ser humano.O diferencial desse f ilme, está na sensibilidade de uma menina que não aguardoucomandos ou a inferência por part e dos educadores e tão pouco, incomodou-se com oscomentários dos out ros colegas. Uma escola distante de um cenário ideal. Poderia ser outro contexto, desde que a escola utilizasse os parâmetros básicos da inclusão, trabalhasse as
diferenças e singularidades dentro da coletividade. Para tanto, é necessário que como
educadores, saibamos que a interação, o bem- estar, o acolhimento, são tão importantes para
crescimento quanto as habilidades que tendem a ser desenvolvidas. “Não creia em manuais
mágicos na educação. Creia na sensibilidade." (CURY, 2001, p. 23). Por isso, o olhar afetuoso
necessita estar presente em todos os momentos, em todas as nossas diferenças diárias, e numa
sala de aula, é norteador para efetivar a inclusão.

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