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22/04/2022 20:26 Exercício de Fixação Unidade III: Revisão da tentativa https://posesa.online/moodle/mod/quiz/review.php?attempt=619093&cmid=26090 1/3 Painel / Meus cursos / CriEcon / Unidade III / Exercício de Fixação Unidade III Iniciado em sexta, 22 abr 2022, 20:24 Estado Finalizada Concluída em sexta, 22 abr 2022, 20:26 Tempo empregado 2 minutos 24 segundos Notas 3,00/6,00 Avaliar 50,00 de um máximo de 100,00 Comentários Parabéns, você completou seus exercícios de fixação! Questão 1 Completo Atingiu 1,00 de 1,00 Questão 2 Completo Atingiu 1,00 de 1,00 Sobre a lavagem de dinheiro, aponte a alternativa falsa: a. Dentre as obrigações estatuídas na lei de lavagem de dinheiro às pessoas sujeitas aos mecanismos de controle, estão a documentação dos atos e registro de operações e o dever de comunicar operações e atos suspeitos de serem ilícitos. b. O serviço de advocacia contenciosa está incluído no rol de atividades sujeitas aos mecanismos de controle, descritos no art. 9º da Lei nº 9.613/1998. Reposta: Letra B. Nos termos do art. 9º inciso XIV da Lei 9.613/1998, somente as pessoas físicas ou jurídicas que prestem serviço de assessoria ou consultoria estão sujeitas aos deveres estipulados no art. 10 e 11º da lei. Portanto, o advogado que atua na área contenciosa (defendendo o suspeito do crime, por exemplo) não está incluído no rol de sujeitos obrigados aos mecanismos de controle. c. A pessoa que descumprir as obrigações estipuladas nos artigos 10º e 11º da lei ficará sujeita à sanções como multa, inabilitação e interdição ou cassação de licença para funcionamento. d. Ao julgar o crime de lavagem, poderá o juiz reconhecer a existência do crime antecedente, condenando-se o réu se ele tiver sido o autor, caso ainda não tenha sido julgado. Acerca da lavagem de dinheiro, assinale a alternativa correta: a. Consiste a lavagem de dinheiro na ocultação de valores, ainda que o sujeito desconheça sua origem. b. A instauração do processo por crime de lavagem não depende da comprovação do crime antecedente. Letra B. Nos termos do art. 2º, inciso II, da Lei 9.613/1998, o início do processo por crime de lavagem de capitais poderá ocorrer independentemente do processamento ou julgamento da infração penal antecedente. c. É conduta punível como lavagem de dinheiro o recebimento por advogados de valores cuja origem ilícita é ou deveria ser de seu conhecimento. d. A lavagem possui como objetivo final a manutenção do produto do crime antecedente intacto, sem que se possa descobri-lo ou (re)utilizá-lo. https://posesa.online/moodle/my/ https://posesa.online/moodle/course/view.php?id=795 https://posesa.online/moodle/course/view.php?id=795#section-3 https://posesa.online/moodle/mod/quiz/view.php?id=26090 22/04/2022 20:26 Exercício de Fixação Unidade III: Revisão da tentativa https://posesa.online/moodle/mod/quiz/review.php?attempt=619093&cmid=26090 2/3 Questão 3 Completo Atingiu 0,00 de 1,00 Questão 4 Completo Atingiu 1,00 de 1,00 Em assalto a uma agência bancária, Lúcio conseguiu alta monta financeira. Com parte do dinheiro, ele comprou imóvel em nome próprio, tendo declarado na escritura de compra e venda valor inferior ao que foi efetivamente pago pelo imóvel. Em seguida, Lúcio vendeu o bem pelo valor de mercado, o que tornou lícito o proveito econômico do crime praticado. A respeito do caso, assinale a opção correta: a. De acordo com o STF, Lúcio somente poderá ser processado e julgado pelo crime de roubo, pois o direito penal brasileiro não admite o crime de autolavagem — quando o autor do crime antecedente pratica também a lavagem de capitais —, por entender que esse seria um caso de mero exaurimento do fato antecedente. b. Conforme a legislação especifica, para que Lúcio seja condenado pelo crime de lavagem de dinheiro, é necessário que haja condenação, ao menos em primeiro grau, pelo crime de roubo à agência bancária. c. Caso Lúcio guarde o dinheiro em um cofre e o enterre dentro de casa estará configurado o delito de lavagem. d. Na visão da jurisprudência, a conduta de Lúcio caracteriza lavagem de dinheiro, pois a parte do dinheiro que representa a diferença entre o valor real do imóvel e o valor declarado na escritura foi reinserida na economia com a venda do bem pelo valor de mercado, tornando possível a reutilização do produto do crime. Mike é o fundador e controlador da MIKEX S.A, uma companhia que atua no ramo de exploração de gás natural e petróleo. Ciente das dificuldades de sua empresa e vendo os prejuízos se acumularem e a cotação das ações desabar no mercado, Mike, que possui milhões de seguidores no Twitter, publica postagens anunciando falsamente que sua empresa passará por uma reestruturação e iniciará, nos próximos meses, um gigantesco projeto que irá aumentar em 30% a capacidade de produção da companhia, aumentando consideravelmente seus lucros. Rapidamente, investidores de todo o país e até internacionais passam a comprar ações da MIKEX S.A., fazendo sua cotação atingir a máxima histórica. Simultaneamente, Mike ordenou que um Banco de Investimentos de sua propriedade, registrado em nome de um terceiro, também executasse a compra de grandes lotes de ações da companhia, com intuito de aumentar a demanda pelo papel e inflacionar ainda mais a cotação. Após três pregões consecutivos de expressiva alta, aproveitando-se da situação, Mike vende seu percentual de ações da empresa, obtendo lucros consideráveis e ordena que o Banco também aliene as ações, causando um efeito avassalador na cotação, que desaba cerca de 20% neste dia, com as ordens de venda. É correto afirmar que neste caso, Mike poderá responder por: a. Manipulação de mercado (art. 27-C da Lei nº 6.385/1976). Letra A. Mike consciente dos problemas da empresa executa manobras fraudulentas consistentes em anúncio falso ao público de que ela irá desenvolver um projeto que na realidade não existe, com intuito de obter vantagem indevida, para si, mediante a alienação de sua participação acionária. Além disso, promove uma operação simulada por intermédio de um banco que é de sua propriedade, mas está em nome de um terceiro, também com intuito de alterar artificialmente a cotação do ativo mobiliário (ações da MIKEX S.A). b. Operação ilegal de instituição financeira (art. 16 da Lei nº 7.492/1986). c. Uso indevido de informação privilegiada (art. 27-D da Lei nº 6.385/1976). d. Exercício irregular de cargo (art. 27-E da Lei nº 6.385/1976). 22/04/2022 20:26 Exercício de Fixação Unidade III: Revisão da tentativa https://posesa.online/moodle/mod/quiz/review.php?attempt=619093&cmid=26090 3/3 Questão 5 Completo Atingiu 0,00 de 1,00 Questão 6 Completo Atingiu 0,00 de 1,00 A pessoa que, não possuindo o devido registro, fizer recomendações de investimentos e publicar análises de ativos ou valores mobiliários em sua rede social sem, contudo, efetuar qualquer tipo de captação, intermediação ou aplicação de recursos financeiros de terceiros, poderá responder pelo crime de: a. Operação ilegal de instituição financeira (art. 16 da Lei nº 7.492/1986). b. Exercício irregular de profissão (art. 47 do Decreto-Lei nº 3.688/1941). c. Exercício irregular de cargo, função ou atividade (art. 27-E da Lei nº 6.385/1986). d. Estelionato (art. 171 do Código Penal). Sobre o crime de uso indevido de informação privilegiada, é correto afirmar: a. É crime material que somente se consuma se houver a provocação de dano aos demais investidores. b. É desnecessário que o agente ou terceiro realizem efetivamente uma operação ou negociação de valores mobiliários, havendo o crime mesmo se o agente, possuidor da informação privilegiada, deixa de vender uma ação ou ativo na expectativa de que, quando o fato relevante venha a público, a cotação recupere seu valor ou suba ainda mais, por exemplo. c. É crime próprio, não sendo punível o terceiro que toma ciência da informação relevante antes do público e realiza a negociação do ativo, como por exemplo, o parente ou amigo da pessoa detentorado dever de sigilo. d. Se o agente aguarda o exato instante da divulgação pública do fato relevante de que tem conhecimento para executar a operação, o fato não será formalmente típico. ◄ UNIDADE III - MATERIAL DE APOIO III Seguir para... AULA 10 - DIREITO PREMIAL NOS CRIMES ECONÔMICOS - PARTE I ►