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● Princípios da Formação da Imagem: ➤ Radiografia: Registro fotográfico em filme produzido pela passagem dos raios-x através dos corpos. ➤ Raios-x: São ondas eletromagnéticas de me- nor comprimento de onda e maior energia que a luz visível. ☞ Produção: É feita a partir da interação entre cátodo e ânodo que formam raios-x e calor como subprodutos da reação de colisão dos elétrons com efeito excitatório e ionizante. ● Fatores de Influência da Imagem: Consiste ➤ Quilovoltagem (Kv): Indica a capacidade de penetração dos raios-x. Quanto maior, logo maior será o poder de penetração e a velocidade, porém, menor será o comprimento de onda. ☞ Raios Moles: De 40-60Kv, λ = 0,5A°. ☞ Raios Médios: De 60-80Kv, λ = 0,45A°. ☞ Raios Duros: De 80-100Kv, λ = 0,4A°. ➤ Miliamperagem (mA): Revela a quantidade de raios-x produzidos. Quanto maior, maior será a sensibilidade e definição fotográfica, no entanto, deve ser aferida com cautela para não queimar o aparelho radiográfico. ➤ Tempo de Exposição (mAs): Deve ser ade- quada para que a corrente flua do cátodo para o anodo e permita maior quantidade de raios. Está diretamente relacionada à miliamperagem, e deve ser regulada juntamente com ela, alcançando a melhor imagem possível. ●Interpretação Radiográfica: Quanto mais branca, menos raios-x alcançaram o filme, pois foram absorvidos pelos tecidos. A capacidade de absorção é diretamente relacionada ao número atômico dos elementos distribuídos, portanto: ● Equipamentos Radiográficos: ➤ Emissão Radiográfica: É realizada a partir de uma ampola responsável para geração e emis- são dos feixes radiográficos após descarga elétrica. ➤ Colimador: É o equipamento de direciona- mento dos feixes radiográficos, responsável pelo delineamento da área e limitação do campo de incidência. ➤ Mesa Anti-Difusora: É onde se posiciona o animal e comporta a alocação do chassi. Possui a função de impedir a dispersão da radiação e pos- sibilitar o alcance dos raios ao filme de maneira alinhada, evitando alteração da imagem e permi- tindo a passagem de apenas feixe primário. Diagnóstico Imagem Cálculo da Técnica: 𝑘𝑉 = 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 ∗ 2 + 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 Constante de 25 a 45 a depender do equipamento ➤ Chassi: É o equipamento de proteção do fil- me, apresenta telas intensificadoras que emitem luminescência quando exposto à radiação, redu- zindo a dose e tempo radiográfico. ➤ Filmes Radiográficos: São compostos de cristais de haleto de prata, que enegrecem com a sensibilidade à radiação. ➤ Revelação: Pode ser manual a partir de um operador, porém apresenta inconsistência de re- sultados. Pode ser automática, padronizando o processo e oferecendo maior agilidade e segu- rança. ● Equipamentos de Proteção: Reduzem ou impedem a exposição radiográfica desnecessária ao paciente ou operador. São eles: avental de chumbo, luvas plumbíferas, óculos, dosímetro, protetor de tireóide. ● Técnicas Radiográficas: ➤ Obtenção do Filme: Exige conhecimento geométrico, sendo necessário angulação de 90° e regulação da distância do paciente à ampola. ➤ Posicionamento de Nomenclatura: Varia de acordo com a estrutura a ser observada e a depender da situação do animal. ☞ Laterolateral: Obter de ambos os lados, visto que estruturas próximas à parede torácica ou abdominal na posição contralateral são pouco visualizadas. ☞ Ventrodorsal: É onde o animal permanece em decúbito dorsal, expondo a barriga para cima. ☞ Dorsoventral: É onde o animal permanece em decúbito ventral, expondo as costas para cima. ☞ Mediolateral: O animal é contido em posição diago- nal, isolando arti- culações. A pene- tração se dá pelo lado medial e saída lateral. É necessário a captura de pelo menos 2 posições para avaliação da imagem, evitando um possível diagnóstico incompleto ou errôneo. ☞ Lateromedial: Semelhante ao anterior, po- rém a penetração se dá pelo lado lateral e saída medial. ☞ Caudocranial: A pe- netração se dá pelo lado caudal dos tecidos e saída pelo lado cranial. ☞ Craniocaudal: A pene- tração se dá pelo lado cranial dos tecidos e saída pelo lado caudal. ☞ Dorsopalmar e Dor- soplantar: A penetração se dá pelo lado dorsal e saída pelo lado da mão/ pé. ➤ Preparo do Paciente: É necessário a remo- ção de qualquer acessório que produza artefatos, a área deve ser limpa e seca. ● Interpretação Radiográfica: Deve ser feita em negatoscopio dentro de sala escura. To- das as estruturas de interesse devem estar presen- tes o mais próximo possível do foco radiográfico. ➤ Filme Muito Claro: Penetração Adequada: É possível determi- nar os limites de cada órgão, sendo indicado aumentar a mAs em 30%- 50%. Pouca Pene- tração: Os limites não são determiná- veis, sendo indica- do e aumentar a kV em 10%-15%. ➤ Filme Muito Escuro: Penetração Excessiva: Há pouco contraste entre ossos e tecidos moles, sendo indicado re- duzir a kV em 10%- 15%. Penetração Adequada: O con- traste entre ossos e tecidos moles são observáveis, no en- tanto não é possí- vel determinar o li- mite, sendo indica- do reduzir a mAs em 30%-50%. ● Exame Radiográfico Contrastado: Per- mite a visualização de estruturas ou sistemas não comumente visualizados a partir da injeção de substâncias que interagem com os raios-x. ➤ Contraste Positivo: Bloqueia a passagem dos raios-x, formando imagem radiopaca. Exame da Extremidade Distal – EED É realizada em grandes animais com o auxílio de um porta-chassi para apoio do animal sustentando por um bloco com sulco e suporte de proteção. A preparação se da por meio da retirada de ferraduras, limpeza do casco, chão coberto por lona e preenchimento dos sucos com material de densidade água. ☞ Sulfato de Bário: Apresenta melhor delinea- mento e maior absorção da radiação. No entanto, não é metaboliza- do e, portanto, não é de uso IV, intratecal ou em suspeitas de rup- turas. ☞ Compostos Iodados: Apresenta uma menor absorção da radia- ção, porém é me- tabolizado e apre- senta maior segu- rança e ampla in- dicação. ➤ Contraste Negativo: Reduzem a absorção dos raios-x, formando imagem radioluscente. A- gentes: Gases como CO2, O2 e ar. ☞ Aplicação: É de uso no trato gastrin- testinal e urinário bai- xo.
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