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anatomia topográfica@FLAVMORENOAULA 01 A pele é o maior órgão do corpo, com cobertura de pelos, diversas glândulas, unhas, garras, cascos e cornos. Seu limite são as entradas das mucosas naturais. E S T R U T U R A D A P E L E R E L E M B R A N D OR E L E M B R A N D O T E G U M E N T OT E G U M E N T O A cor de pele e pelo tem concentração de melanócitos (grânulos de melanina que garante proteção de radiação UV). Possui basicamente duas camadas: Possui função de proteção contra traumas, termorregulação, previne o corpo de desidratação e ressecamento externo; órgão sensorial; e reflete as condições orgânicas do corpo do animal. Epiderme: camada mais superficial da pele com Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado Derme: camada fibrosa (presença das fibras de colágeno e fibras elástica), porção vascularizada. G L Â N D U L A SG L Â N D U L A S Três estruturas na pele são muito importantes na adaptação dos mamíferos ao meio terrestre: pelos que auxiliam no isolamento térmico, glândulas sudoríparas que desempenam o papel importante na regulação da temperatura corpórea e glândulas sebáceas que lubrificam a pele e estruturas anexas. G L . S E B Á C I A Produção de substância oleosa (sebo), com funçao de lubrificar, impermeabilizar, disseminar suor e demarcar território. Gl. circum-orais (nos lábios dos felinos domésticos) Gl. entre os cornos de caprinos Gl. do carpo (Su) Gl. interdigitais dos carneiros Gl. dos sacos anais (ca) E X E M P L O : G L Â N D U L A S U D O R Í P A R A G L Â N D U L A S E B Á C E A @FLAVMORENO As glândulas mamárias são uma mortificação das glândulas sudoríparas, mas com produção de leite G L . S U D O R Í P A R A São distribuídas por todo o corpo (no cão são mal distribuídas) e sua secreção é de líquido seroso As glândulas mamárias estão presente em ambos os sexos, porém são mais desenvolvidas nas fêmeas. Se apresentam em pares e podem variar sua localização, sendo encontradas na região torácica, abdominal inguinal. Mama (complexo mamário, ubre ou úbere): é um conjunto de estruturas de alvéolos mamários, sustentados pelo estroma, com tecido conjuntivo e uma parte muscular, e por ligamentos No interior desses alvéolos existem células capazes de produzir o leite, e são revestidos em sua superfície por vasos linfáticos. Presença da cisterna lactífera, onde depois que o leite é produzido a nível a alvéolo, ele é conduzido pelos ductos lactíferos e cai na cisterna. Depois ele é estimulado no momento da ordena ou da sucção a ser liberado pela papila. As papilas também possuem variações na quantidade de orifícios para cada espécie Porca (A): possui 14 papilas com 2 orifícios em cada uma delas. 4 papilas na porção torácica, 6 abdominal e 4 inguinal. Cadela (B): Possui 10 papilas com vários orifícios. 4 papilas na porção torácica, 4 abdominal e 2 inguinal. Gata (C): Possui 8 papilas com vários orifícios. 4 papilas na porção torácica, 2 abdominal e 2 inguinal. Mulher (D): Apenas 2 papilas com vários orifícios na porção torácica. Vaca (E): Apenas 4 papilas com 1 orifício cada uma delas na porção inguinal. Ovelha e Cabra (F): Apenas 2 papilas com 1 orifício cada uma delas na porção inguinal. Égua (G): Apenas 2 papilas com 2 orifícios cada uma delas na porção inguinal. AULA 01 C O M O A G L Â N D U L AC O M O A G L Â N D U L A M A M Á R I A É S U S T E N T A D A ?M A M Á R I A É S U S T E N T A D A ? Pêlos táteis: das narinas (vibrissas), das pálpebras (cílios), do pavilhão auricular (traços) @FLAVMORENO Sistema suspensório do úbere: Pele, fáscia superficial (tec. areolar subcutâneo que da sustentação), tecido areolar cordonal, tendão subpélvico, ligamento suspensório lateral superficial, ligamento suspensório lateral profundo, ligamentos suspensórios mediano. Na vaca, os quartos caudais compõem 55% do peso e produção de leite (separados dos quartos craniais pelo septo interglandular) P E L O SP E L O S Estrutura flexível e queratinizada (folículo piloso) que atua como cobertura corporal, exceto nas planta dos pés, palmas das mãos, junções mucocutâneas e as papilas mamárias de algumas espécies C A S C O S , G A R R A S E U N H A SC A S C O S , G A R R A S E U N H A S Células Epidérmicas que sofreram queratinização e que envolvem a falange distal. Constituintes: parede, sola, coxim associado Unha dos primatas: crescem a partir da derme (cobre o bulbo digital); Garra dos carnívoros: unha comprimida lateralmente com borda dorsal aguda. Casco dos equinos: camada queratinizada não flexível da epiderme que reveste a extremidade distal do dedo. AULA 01 @FLAVMORENO Ou seja, são estruturas epidérmicas queratinizadas, localizadas nas extremidades dos dedos. A garra é o tipo básico, unhas e cascos são modificações que ocorrem nos mamíferos O ângulo formado entre a muralha e o solo (na pinça) é de: 45 a 50º (membro torácico) e 50 a 55º (membro pélvico) G A R R A Forma uma proteção para a superfície dorsal, lateral e extremidade do dedo. Sua porção distal é mias estreita, a projeção terminal sobre desgaste constante e sob a garra há uma camada germinativa (matriz) que cresce de forma continua para fora e sobre a derme. A garra pode ser: Fixa (canídeos) Retrátil (felídeos): com exposição pelo Músculo flexor digital profundo e retração pelo ligamento Elástico U N H A Placa curva queratinizada na superfície dorsal da falange distal, com função de proteção, Repousa sobre o leito ungueal ricamente vascularizado e inervado e Pode ser considerada como uma garra alongada e achatada sendo ambas bem aderidas à falange distal C A S C O Queratinização epidérmica apoiado sobre a derme muito modificada. É contínuo com a pele e o seu ponto de transição é a coroa do casco. O casco é dividido em: P A R E D E ( 3 R E G I Õ E S ) : Pinça Quartos: medial e lateral Talões: medial e lateral São a superfície de apoio da muralha e envolve todo o casco. P A R E D E P I N Ç A Q U A R T O T A L Ã O C O R O A A parede é mais alta e mais espessa na pinça e decresce para os quartos, arredondando-se nos talões O quarto medial tem o ângulo maior do que o lateral AULA 01 @FLAVMORENO S O L A Preenche o espaço entre a parede e a ranilha. Sua formação é semelhante à muralha, com túbulos córneos e tecido intertubular, porém mais macia. Animais que pisoteiam esterco tem tendência à descamar a sola R A N I L H A Tem formato de cunha na parte mais caudal do casco, Formada por túbulos córneos, elástica e pouco macia. Sua base fecha o espaço entre os talões e sua expansão proximal forma os bulbos dos talões. O sulco central da ranilha corresponde a uma espinha interna sendo o suporte que faz contato com o coxim digital. L I N H A B R A N C A É o ponto de união da parede com a sola. Em sua formação há parte do estrato médio e interno e é o limite de posicionamento externo do cravo da ferradura R A N I L H A B A R R A Formada pela inflexão da muralha para frente e para dentro (axial) e está próximo ao talão A parede possui 3 camadas: Estrato externo: Camada córnea superficial Estrato médio: Camada mais espessa. Formada por túbulos córneos que vão fazer a ligação com a porção dérmica e substância córnea intertubular. Pode ser pigmentado Estrato interno: Camada laminar (interdigitação da lâminas da derme com lâminas córneas da parede). Não é pigmentada, são 600 lâminas primárias e as lâminas dérmicas recobrem a face dorsal da falange distal, ligando-a firmemente à parede Esses estratos são de extrema importância para o casco, pois no momento em que se é perdido essa conexão, pode se causar consequências como as laminites C O N S T I T U I Ç Ã O I N T E R N A D O C A S C O C Ó R I O D A R A N I L H A C Ó R I O D A S O L A Córion (= capa dérmica): É a derme muito modificada, formada de tecido conjuntivo fibroso, possui característica elástica, é ricamente inervada e vascularizada e fornece a base e a nutrição para a camada germinativa da porção epidérmica. A derme é dividida em 5 partes:AULA 01 S O L A L I N H A B R A N C A P A R E D E B A R R A L A M I N A S T A L Ã O @FLAVMORENO No momento da descórnea, deve-se ocluir as artérias cornuais, para evitar que o sangue entre nos seios do osso frontal e escorra pelo nariz A N E X O S C U T Â N E O SA N E X O S C U T Â N E O S C O R N O - F A M Í L I A B O V I D A E Especialização epidérmica pela queratinização intensa Possuem base óssea proveniente do processo cornual do osso frontal e são encontrados em ambos os sexos, exceção das raças mochas O coxim está envolvido principalmente com o amortecimento e bombeamento do retorno sanguíneo São divididos em: Coxins digital (metacárpico/metatársico e cárpico/ társico) e Coxim plantar no Equino (ranilha e complementação dos talões) Córion perióplico: está na altura da coroa do casco, é uma elevação que estreita cranialmente e alarga-se caudalmente e reveste os bulbos dos talões Córion coronário: acompanha a coroa do casco, separa-se da córion perióplico por um sulco raso e é responsável pela maior parte da nutrição da parede Córion laminar: composto por 600 lâminas sensíveis, estão Intimamente relacionado com o estrato interno da muralha e está unido à face dorsal da falange distal Córion da sola: firme e unida à face palmar/ plantar da falange distal e nutre a sola Córion da ranilha: está entre a ranilha e o coxim digital FAIXA CORONÁRIA: formada por parte córion perióplico + córion coronário + estrato germinativo da epiderme. Se essas estruturas são perdidas, o casco é perdido ou sua possibilidade de regeneração. C O X I N S P L A N T A R E SC O X I N S P L A N T A R E S São almofadas recobertas por epiderme glabra e intensamente cornificadas. é um tecido amolécido, com mistura de fibras colágenas com elásticas, entremeada com tecido adiposo, a derme é quase inexistente, mais desenvolvida nos mamíferos que apoiam toda a superfície do pé (PLANTÍGRADOS), e menos naqueles que apoiam apenas os dedos (DIGITÍGRADOS). AULA 01 @FLAVMORENO R E G I Ã O F A C I A L : Presentes em animais cavicórneos, a derme é estreitamente aderente ao processo córneo e as papilas dérmicas permitem tanto o crescimento longitudinal quanto seu espessamento C H I F R E – F A M Í L I A C E R V I D A E Estrutura compacta revestido por uma parte óssea e recoberta por uma camada de pele altamente vascularizada, denominada veludo. São formados inteiramente de ossos quando estão maduros, entretanto não são uma projeção óssea do crânio do animal, ou seja, são formado exclusivamente de osso e não de substância córnea Os cornos apresentam uma parte óssea ligada ao crânio e o restante de sua estrutura é oca e formada por queratina AULA 01 Os chifres são estruturas que ocorrem apenas nos machos na maioria das espécies dos cervídeos, com exceção das renas. Geralmente após o período reprodutivo os chifres caem e um novo par se originará em seu lugar. Seu conhecimento tem grande importância clínica, pois possui estruturas fundamentais para realizar diagnóstico atrvés da inspeção, prática exploratória, etc. T O P O G R A F I A D A C A B E Ç AT O P O G R A F I A D A C A B E Ç A AULA 02 A cabeça é divide em: região facial e região do crânio (encéfalo). Região nasal (região do dorso do nariz, região nasal lateral e região dos orificios nasais) Região oral (região do lábio superior e região do lábio inferior) Região do mento Região bucal (região bucal dorsal e região bucal ventral) Região massetérica Região orbitária (região da pálpebra superior e região da pálpebra inferior Região infraorbitária Região zigomática Região da articulação temporomandibular Região intermandibular R E G I Ã O D O C R A N I O : Região frontal Região do corno Região parietall Região temporal Região auricular Região occipital @FLAVMORENO PONTOS ÓSSEOSPONTOS ÓSSEOS VISÍVEIS E PALPÁVEISVISÍVEIS E PALPÁVEIS B O V I N O Visíveis: Tubérculo facial (origem da Crista facial, na altura de M1), Linha temporal, Crista temporal, Arco zigomático, Borda cervical da mandibula, Margem ventral da mandíbula, Protuberância intercornual AULA 02 Forame infraorbitário (abertura rostral do canal infraorbitário; altura do 20PM): A. V. e N. infraorbitário Forame mentoniano (abertura rostral do canal mentoniano; altura do angu da boca): A. V. e N. mentoniano Forame mandibular (abertura caudal do canal mandibular; face medial do ramo da mandíbula): A. V. e Nervo alveolar mandibular. Palpáveis: Incisura naso-incisiva, Forame infraorbitário, Forame mentoniano, Forame supraorbital, Sulco supraorbital. C A V A L O Visíveis: Incisura naso-incisiva, Crista facial, Margem supraorbital, Margeminfraorbital, Arco zigomático, Articulação temporomandibular, Borda cervicalda mandíbula, Margem ventral da mandíbula, Tuberosidade do m.esternomandibular Palpáveis: Forame infraorbitário, Forame mentoniano, Incisura mandibularForame supraorbital, Linha temporal, Crista sagital externa, Linha nucal. LOCALIZAÇÃO DOSLOCALIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS FORAMES:PRINCIPAIS FORAMES: B O V I N O Forame infraorbitário Forame mentoniano Forame mandibular Forame supra-orbitário (no centro e acima da margem supraorbital): A. V. e nervo facial C A V A L O @FLAVMORENO AULA 02 Anestesia feita exatamente na base do forame, o mais próximo possível, para uma intervenção perineural (o mais próximo do nervo) BLOQUEIO TRONCULARBLOQUEIO TRONCULAR DO NERVODO NERVO Forame infraorbitário (acima de PM3) Forame mentoniano Forame mandibular (atrás do último molar inferior - face medial) C A N I N O Nesse processo deve-se levar em consideração a presença do tegumento, tecido subcutâneo e músculos. Então são usado parâmetros e princípios anatômicos para que seja traçado uma linha imaginária e alcançar com sucesso o forame, e consequentemente, o nervo desejado. Um exemplo de intervenção no forame mandibular é para o bloqueio o nervo mandibular com objetivo de anestesiar todos os dentes molares e pré-molares posteriores TERRITÓRIO DE INERVAÇÃOTERRITÓRIO DE INERVAÇÃO CUTÂNEA DA CABEÇACUTÂNEA DA CABEÇA os principais nervos envolvidos são: Nervo Oftálmico, Nervo Mandibular e Nervo Maxilar, que são ramificações do Nervo trigêmeo (V) e que também possuem suas próprias ramificações PLANOS ANATÔMICOS GERAISPLANOS ANATÔMICOS GERAIS R E G I Õ E S D A F A C E I . R E G I Ã O N A S A L : Tem Importância clínica no equino para realizar procedimentos como sondagem e Trepanação. @FLAVMORENO AULA 02 Objetivo da Anatomia Aplicada Examinar as mucosas aparentes: mucosa das narinas; Conhecer as variações anatômicas entre as narinas das diferentes espécies (plano nasal, nasolabial e rostral) Introduzir instrumentos na cavidade nasal (percurso da sonda nasogástrica, laringoscópio), em especial em equino (saber a localizaçao do divertículo e acesso pela cavidade oral); Conhecer as causas da obliteração da epligote em algumas raças de cães (anatomia do palato mole) I I . R E G I Ã O O R A L : Planos anatômicos: pele, m. orbicular da boca, glândulas labiais e túnica mucosa. Região do lábio superior e região do lábio inferior: Importância relacionada a anestesia do N. mentoniano (lábios, mento, alvéolos dentários dos dentes incisivos). Trepanação é o acesso (abertura) feito para alcançar principalmente os seios paranasais e maxilar para algumas intervenções, como em casos de sinusite, que ocorre uma concentração de secreção que deve ser retirada. Alguns cuidados na trepanação devem ser tomados em relação a topografia da porção vascularizada dos locais onde serão realizados o procedimento: A. e V. nasal dorsal (bordas do osso nasal até a ponta do nariz) e N. infratroclear. Conhecer as vias de acesso para a realização de uma rinotomia no cão; Conhecer a anatomia das vias lacrimais. C A M I N H O D A S O N D A N A S O G Á S T R I C A V I A S L A C R I M A I S @FLAVMORENO AULA 02 Objetivo da Anatomia Aplicada I V . R E G I Ã O M A S S E T É R I C A ( M Ú S C U L O MA S S E T E R ) I I I . R E G I Ã O B U C A L : Planos anatômicos (região bucal dorsal): pele, fáscia superficial da cabeça associada aos músculos superficiais, Art., veias, nervos e ducto parotídeo, músculos profundos associados a fáscia profunda, glândulas bucais dorsais e mucosa do vestibulo bucal. Planos anatômicos (região bucal ventral): pele, fáscia superficial da cabeça associada aos músculos superficiais, Art., veias e ducto parotídeo, músculos profundos associados a fáscia profunda, n. bucais, veias e glándulas bucais ventrais e mucosa do vestíbulo bucal Entre o ângulo da boca e a borda rostral do m. masseter: Divide-se em região bucal dorsal e região bucal ventral. Importância: avaliação da elasticidade do músculo bucinador, na incisura mandibular (vaso-vasório), afere-se ó pulso (tronco lingofacial). localizar forame mentoniano para ANESTESIA TRONCULAR; Conhecer o trajeto do ducto parotídeo nas diversas espécies; Identificar o pulso arterial ao nível da incisura mandibular; Conhecer os aspectos anatômicos envolvidos no procedimento cirúrgico de transposição do ducto parotídeo no saco conjutival No cão, o nervo facial vai passar exatamente em cima do masseter, porém entre os dois ramos do nervo facial, temos a passagem do ducto da glândula parótida No Equino, esse ducto parotídeo não passa sobre o masseter e sim na sua porção ventral Planos anatômicos: pele, fáscia superficial da cabeça associada aos músculos superficiais, Art., veias, nervos, ducto parotídeo e parte da glândula parótida, m.masseter, fáscia profunda, n. bucais, veias e glândulas bucais, mandíbula, maxila e osso zigomático. Importância: presença do n. facial ao redor da borda posterior da mandibula para alcançar a face; também a presença do ducto parotídeo (cão); inspeção de alimentos (cisticerco); Planos anatômicos: pele com pêlos táteis, cílios, pálpebra superior e inferior, fáscia superficial da cabeça associado aos músculos oculares e superficiais, m. orbicular do olho, lig. palpebral medial e lateral, tarso superior e inferior conjuntiva palpebral, n. infratroclear, frontal lacrimal e zigomático, terceira pálpebra com as suas glândulas e a glândula lacrimal e bulbo ocular e periórbita . Importância: relativa às lesões e inflamações das pálpebras, conjuntiva e bulbo ocular; pontos de anestesia do n. oftálmico e n. frontal; a conjuntiva palpebral e ocular também são importantes para a avaliação da coloração dasT mucosas; a protusão da terceira pálpebra é importante como diagnóstico de determinadas afecções (tétano, etc); epífora (ductos lacrimais); fundo deolho (retina, conjuntiva); íris (reflexo pupilar) e pálpebra (reflexo palpebral) @FLAVMORENO AULA 02 Planos anatômicos: pele e tecido celular subcutâneo, fáscia superficial da cabeça associada a músculos superficiais, art. e v. temporal superficial, n. auricular palpebral (rum) e n. lacrimal (equino), fáscia profunda da cabeça, arco zigomático com o periósteo, m. temporal, glândula zigomática (carn) com a v. facial profunda e a a. e n. maxilar. Entre os olhos e ouvido na área do osso zigomático. Importância: ponto de anestesia do n. mandibular (bovino) e pela posição da glândula zigomática. No eqúino: presença da art. transversa da face que é facilmente palpável ventralmente a crista facial; cuidados com o n. facial que é superficial na altura do masseter dividindo-se posteriormente num ramo bucal dorsal e bucal ventral. Objetivo da Anatomia Aplicada Reconhecer sinais clínicos de uma lesão do nervo facial ou de um de seus ramos; Estabelecer a importância da inspeção do m. masseter na inspeção de carnes; V . R E G I Ã O O R B I T Á R I A : Planos anatômicos: pele e tecido celular subcutâneo, fáscia superficial da cabeça, art. e v. angular do olho e seus ramos, m. levantador nasolabial, m. levantador do lábio superior, m. malar, a. v. e n.infraorbitário e art. malar, fáscia profunda da cabeça e maxila ossolacrimal e zigomático. Importância: acesso aos seios paranasais; ponto de anestesia do n.infraorbitário; V I . R E G I Ã O I N F R A O R B I T Á R I A : V I I . R E G I Ã O Z I G O M Á T I C A : Objetivo da Anatomia Aplicada (regiões orbitária, palpebral, infraorbitária e zigomática): Examinar a mucosa conjuntiva; Diagnosticar lesões palpebrais: terçol (inflamação das gls sebáceas) e calaza (inflamação das glândulas tarsais; Avaliar reflexo palpebral e corneal Realizar a paralisação do m. orbicular para exame do globo ocular – n. auriculopalpebral; Conhecer a anatomia da terceira palpebral e da gl. lacrimal.; Conhecer a anatomia das vias lacrimais e do ducto nasolacrimal; Conhecer a anatomia do globo ocular e região periorbitária; Conhecer a anatomia do ângulo iridocorneal > drenagem do humor aquoso > glaucoma; Avaliar as características anatômicas da côrnea; Interpretar o reflexo pupilar (miose e midriase) e suas anomalias; Realizar uma anestesia troncular do nervo maxilar no eq. e bo; Realizar uma anestesia troncular do nervo mandibular no eq.; Realizar anestesia troncular do nervo infraorbitário; Conhecer a localização da gl. Zigomática no cão e suas relações patológicas; Conhecer a topografia dos seios maxilares nas diferentes espécies >> trepanação @FLAVMORENO AULA 02 O nervo auriculopalpebral é um ramo do nervo facial e tem apenas inervação motora, mais especificamente, da pálpebra superior. Ele emerge da base do pavilhão auricular e se projeta rostralmente desde a glândula parótida até os músculos do pavilhão auricular, musculo cutâneo e pálpebras, estando próximo à ATM. ENUCLEAÇÃOENUCLEAÇÃO Cirurgia ocular radical destinada à remoção do globo ocular e da terceira pálpebra e do revestimento fibroso interno. Tem o objetivo de ocluir os seguintes nervos: O nervo zigomático é um ramo do nervo maxilar, está numa depressão ventral ao olho, na região supraorbital do osso zigomático. seu bloqueio ocorre na parede lateral da órbita O nervo lacrimal é um ramo do nervo oftálmico e está 1 cm dorsal à comissura lateral da pálpebra superior. se projeta para o ângulo lateral do olho e glândula lacrimal, inerva a pele e a conjuntiva N E R V O A U R I C U L O P A L P E B R A L N E R V O Z I G O M Á T I C O N E R V O L A C R I M A L @FLAVMORENO AULA 02 O nervo infratroclear é um ramo do nervo oftálmico e localiza-se 1 a 2 cm dorsal à comissura medial da pálpebra superior, ou seja, se projeta da parede medial do olho para o ângulo medial do olho, inerva a conjuntiva, a carúncula lacrimal e terceira pálpebra. N E R V O I N F R A T R O C L E A R Tem o objetivo de chegar o mais próximo do nervo óptico para bloqueá-lo B L O Q U E I O R E T R O B U L B A R DESCORNADESCORNA PARAMETROS PARA BLOQUEIOPARAMETROS PARA BLOQUEIO DO N. INFRAORBITÁRIODO N. INFRAORBITÁRIO @FLAVMORENO AULA 02 A descorna é a remoção cirúrgica do processo cornual em bovinos. Todas as vezes que se deseja remover o processo, é necessário fazer o bloqueio do ramo cornual que faz parte do nervo zigomático temporal. 1ª técnica de bloqueio: é feita com a entrada da agulha na borda lateral do osso frontal. O posicionamento de entrada da agulha deve ser em direção ao corno. O bloqueio com entrada pela borda lateral é muito aplicado em raças de bovinos que possuem o corno grande e voltado para baixo. 2ª técnica de bloqueio para descorna: é feita através de aplicação de anestesia infiltrativa ao redor da base do corno. A segunda técnica é mais trabalhosa que a primeira, pois o tecido de transição entre o corno e a pele constitui-se em um espaço delgado, o que dificulta a aplicação do anestésico. A injecção de um anestésico local no forame infraorbitário assegura o tratamento indolor dos dentes incisivos, caninos, pré-molares e molares daquele lado da arcada superior e intervenções nos seios paranasais regionais o parametro utilizado é a identificação da tuberosidade cranial da crista facial e incisura nasal, traçando uma linha imaginária entre essas estruturas. TOPOGRAFIA DO SISTEMATOPOGRAFIA DO SISTEMA LINFÁTICODA CABEÇALINFÁTICO DA CABEÇA @FLAVMORENO AULA 02 Em cão, o parâmetro que pode ser utilizado para acessar o forame infraorbitário é que ele encontra-se acima do terceiro dente pré-molar O sistema linfático é um sistema do nosso corpo formado por capilares linfáticos, vasos linfáticos, ductos linfáticos e linfonodos. Ele promove o retorno do fluido presente nos espaços intersticiais para o sangue, atua na defesa do organismo e também na absorção de lipídios. O líquido que circula no interior dos vasos do sistema linfático recebe o nome de linfa e sua composição é semelhante à do plasma. Antes da linfa atingir o sistema venoso e retornar para a corrente sanguínea, ela passa através dos chamados linfonodos, os quais atuam removendo partículas estranhas, funcionando, portanto, como filtros. parotídeo, mandibular retrofaríngeo Existem 3 linfocentros: Carnívoros: mandibular, parotídeo e retrofaríngeo Equino: mandibular, parotídeo e retrofaríngeo Bovino: mandibular e parotídeo Linfonodos palpáveis: 1-linfonodos mandibulares; 2-linfonodos parotídeos; 3-linfonodos retrofaríngeos mediais; 4-linfonodos retrofaríngeos laterais; 5,6,7-linfonodos cervicais profundos craniais, médios e caudais; 8-linfonodos cervicais superficiais; 9-ducto traqueal; 10-tireoide Relacionados diretamente a glândula parótida (glândula salivar que se localiza fora da cavidade oral e possui o ducto da glândula parótida que desagua no vestíbulo oral). L I N F O C E N T R O P A R O T Í D E O Nao é possível palpar o linfonodo retrofaríngeo medial, pois ele está muito interiorizado. Topografia: Está caudal a musculatura massetérica e parcialmente recoberto pela porção cranio-dorsal da gl. Parótida se o linfonodo estiver aumentado ou alguma irregularidade, deve ser investigado o motivo da alteração https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/corpo-humano.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sangue.htm @FLAVMORENO AULA 02 Formado pelos linfonodos Retroferíngeos laterais e mediais. analise clínica somente nos laterais. L I N F O C E N T R O R E T R O F A R Í N G E O Recebem os VV. linfáticos eferentes dos outros linfonodos, polarizam a drenagem linfática de toda a cabeça Processo infeccioso na cavidade nasal e cavidade oral, quem sofre alteração são os retrofaríngeos Função: Drenar a região lateral da face, dorso e face lateral do nariz, região nasolabial, cavidade nasal, lábios, orelhas, pálpebras, gl. lacrimal, parótida e base do corno Dos linfocentros saem vasos que vão para outros linfonodos. Nesse caso, os vasos linfáticos eferentes saem do linfocentro parotídeo e vai para os Linfonodos retrofaríngeos laterais Os Linfonodos retrofaríngeos são considerados os mais importantes, pois funcionam como receptores de outros linfonodos, então se existe alteração neles, provavelmente outros linfonodos já foram atingidos. L I N F O C E N T R O M A N D I B U L A R Situados caudoventralmente ao ângulo da mandíbula, estreita relação com a glândula mandibular e V. linguofacial B O V I N O : Função: Drenar lábios, plano nasolabial, bochechas, cavidade nasal, região intermandibular e gll. parótida e mandibular Situados na porção caudal da região intermandibular E Q U I N O : Também possui Vasos eferentes ln. cervicais que vão paro o retrofaríngeos Localizados no ângulo entre o Musculo masseter e a gl. mandibular, ventral à Veia facial C A O : Linfonodo retrofaríngeo lateral: Localizado caudal à expansão dorsal da gl. mandibular e ventral à asa do Atlas B O V I N O : Função: Drena gll. parótida e mandibular, porção cranial do pescoço, nuca, timo e porção aboral da língua; Linfonodos retrofaríngeo medial: Dorsocaudal à musculatura da faringe, envolto em tecido adiposo, e caudal está a Artéria carótida externa e tronco vagossimpático Função: Drena faringe, laringe, gll. salivares menores, assoalho da boca, língua, porção caudal da cavidade nasal, seios maxilares e palatinos, palato duro e mole @FLAVMORENO AULA 02 A intervenção é feita por trepanação para drenagem desses locais A formação de abscesso por “Garrotilho” pode levar a infecção do divertículo. Após a incisão na região do triângulo, é feito o afastamento da glândula parótida para ter acesso a bolsa gutural Localização em Equino: estender uma linha reta que parte do ângulo medial da fenda palpebral, paralela a borda caudal do M. elevador nasolabial (forame - de 9- 12 cm do ângulo da fenda palpebral) Os linfonodos retrofaríngeos estão em grupos sobre a parede da faringe, em que o grupo lateral está relacionado ao divertículo da tuba auditiva (bolsa gutural) caudal, na fossa do Atlas e o grupo medial é o centro coletor da cabeça E Q U I N O : A principal função da bolsa gutural é o resfriamento do sangue que vai para região cefálica, pois na sua parede passa um ramo da carótida interna Os linfonodos retrofaríngeo lateral é palpável na borda caudal das gll. parótida e mandibular e os Linfonodos retrofaríngeo medial está medial à gl. mandibular e à parte mastóide do M. esternocefálico, entre o processo transverso do Atlas e a laringe C A O : Função: Drenar estruturas profundas TRIANGULO DE VIBORGTRIANGULO DE VIBORG Parâmetro topográfico utilizado para ter acesso a bolsa gutural, visando uma drenagem da bolsa depois de um processo infeccioso já tratado de maneira sistémica e que não foi suficiente. Estruturas que formam o triângulo: base da veia lingofacial, parte caudal do ramo da mandíbula e o tendão do músculo esternocefálico ANESTESIAS REGIONAISANESTESIAS REGIONAIS DA CABEÇADA CABEÇA O Nervo infra-obital é um ramo do nervo Maxilar, que é continuação do Nervo Trigêmeo. B L O Q U E I O D O N . I N F R A - O R B I T A L Função: Inervar a região maxilar, acessando os seios paranasais e seios maxilares @FLAVMORENO AULA 02 bloqueio deste nervo é indicado nas diferentes intervenções nas pálpebras REGIÕES DO PESCOÇOREGIÕES DO PESCOÇO Domínio anatomotopográfico das regiões do pescoço permite intervenções, como: laringoscopia, traqueostomia, intubações, esofagotomia, exames na tireóide e paratitróide, aplicações medicamentosas, palpação etc. P A R T E D O R S A L D O P E S C O Ç O Regiões da parte dorsal do pescoço Região retroauricular Região dorsal do pescoço O Nervo supra-orbital origina-se do tronco oftálmico do trigêmeo. Emerge da órbita pelo forame supra-orbital, difundindo-se nas pálpebras e adjacências. B L O Q U E I O D O N . S U P R A - O R B I T A L 1ª. Linha vertical da art. temporomandibular 2ª. Linha de oclusão dos dentes molares traçar 2 linhas imaginárias: B L . N E R V O A L V E O L A R - M A N D I B U L A R B O V I N O : Cada alvéolo recebe um ramo do nervo mandibular. O forame mandibular está na face medial da mandíbula e é difícil de ser acessado e identificado, principalmente em bovino e equino, então a indicação é que sea feito pela parte ventral Em cão, o nervo alveolar-mandibular é acessado por dentro da cavidade oral, na região retro-molar Ponto de intersecção determina o forame mandibular. agulha na borda ventral, “mirando” o ponto encontrado 1ª. Linha entre o canto lateral do olho e a inserção do M. esternomandibular 2ª. Linha de oclusão dos dentes molares traçar 2 linhas imaginárias: E Q U I N O : Agulha: idem Bo O pescoço vai desde o plano transversal (borda cauda do ramo da mandíbula e art.atlanto-occipital) até sulco pré- escapular SUBDIVISÕES DOSUBDIVISÕES DO PESCOÇO EM REGIÕESPESCOÇO EM REGIÕES P A R T E V E N T R A L D O P E S C O Ç O Regiões da parte ventral do pescoço Região da faringe Região da laringe Região traqueal Região esternocefálica S U L C O J U G U L A R ausente nos carnívoros @FLAVMORENO AULA 02 SULCO DA JUGULARSULCO DA JUGULAR Ruminantes e Equino: surge do processo da protuberância occipital externa e camina caudalmente até as primeiras vértebras torácicas. Possui funículo e lâmina Regiões da parte lateral do pescoço Região parotídea Região lateral do pescoço Região braquiocefálica Regiãopré-escapular P A R T E L A T E R A L D O P E S C O C O O sulco da jugular tem como limite dorsal o músculo braquiocefálico e como limite ventral o músculo esternocefálico ACESSO A LARINGEACESSO A LARINGE LIGAMENTO NUCALLIGAMENTO NUCAL A veia lingofacial juntamente com a veia maxilar formam a veia jugular 2 7 . V E I A M A X I L A R 2 7 2 8 2 8 . V E I A L I N G O F A C I A L 2 4 . V E I A J U G U L A R 2 4 2 1 . M . B R A Q U I O C E F Á L I C O 2 1 2 2 . M . E S T E R N O C E F Á L I C O Canino: surge do processo espinhoso do áxis (funículo nucal) em sentido caudal, inserindo-se nas primeiras vértebras torácicas. Só tem funículo A intervenção para o acesso a laringe sempre é feita pela porção ventral Gato: não possui ligamento nucal Formada pela v. occipital e v. tireóidea cranial Profunda/ à a. carótida comum Normalmente dorsolateral à traquéia Intimamente relacionado à a. carótida comum Penetra na laringe Formado a partir VV. linfáticos eferentes dos linn. retrofaríngeos mediais Desemboca no ducto torácico (cavidade torácica) ou em V. próxima é uma estrutura de recebimento de linfa na região torácica e sua função é mandar essa linfa para a corrente sanguínea. Ventral ao esôfago e traquéia Pode chegar até à região retrofaríngea Ca: porção cervical ausente * Tamanho variável com a idade Lateral à traquéia Próxima à junção com a laringe Sempre caudal a cricóide tende a ocupar uma posição dorso- lateral à traquéia A cisterna está situada entre a aracnóide e piamáter V. jugular externa V. jugular interna (ausente peq. Ru) A. carótida comum Tronco vagossimpático N. laríngeo caudal Tronco linfático traqueal (ducto traqueal) Timo Gl. tireóide Esôfago scisterna cerebelomedular @FLAVMORENO AULA 02 ESTRUTURAS IMPORTANTESESTRUTURAS IMPORTANTESAs cartilagens da laringe serão enervadas pelo nervo laringio caudal (ramo do vago) Quando se tem uma paralisia da prega vocal, pode ser uma paralisia nesse nervo vago caudal, pois ele diminui a flexibilidade da prega vocal Epiglótica - 1 Tireóide (escudo) - 1 Cricóide (anel) - 1 Aritenóides – 2 Corniculadas -2 Cuneiformes - 2 C A R T I L A G E N S D A L A R I N G E SÍNDROME DO TÚNELSÍNDROME DO TÚNEL DO CARPODO CARPO ANATOMIA DO MEMBROANATOMIA DO MEMBRO TORÁCICO E PÉLVICOTORÁCICO E PÉLVICO @FLAVMORENO AULA 03 O membro torácico é compor por escápula, úmero, rádio ulna, carpo, metacarpo, falanges e sesamóides. O S S O S D O C A R P O O osso sesamóide distal representa o osso navicular Limite dorsal: epífise distal do rádio, primeira e segunda fileira dos ossos do carpo, além do segundo, terceiro e quarto ossos metacarpianos e ligamento palmar do carpo Limite palmaro lateral: osso carpo acessório Limite medial: retináculo flexor do carpo (ligamento que fecha na borda medial do carpo e carpo acessório, formando um túnel) As estruturas que preenchem o túnel do carpo são: 1 O membro pélvico é compor por femur, tíbia e fíbula, tarso, metatarço, falanges e sesamóides. O túnel do carpo fica caudal ao membro do animal e seus limites são: Tendão flexor digital superficial Tendão flexor digital profundo Veias, artérias e nervos Uma característica importante é que entre os tendões existe líquido sinovial, para que eles deslizem de forma perfeita TENDINITE DOS FLEXORES ETENDINITE DOS FLEXORES E DESMITE DO SUSPENSORDESMITE DO SUSPENSOR DO BOLETODO BOLETO @FLAVMORENO AULA 03 Tendão flexor digital superficial Tendão flexor digital profundo é o processo inflamatório dos tendões. Os tendões são uma fibra esbranquiçada constituída por tecido conjuntivo. São também responsáveis por unir o músculo ao osso ou a outros órgãos por meio de ligamentos fibrosos. Como se fossem uma corda ou uma fita. 1 S I N T O M A S C L Í N I C O S A tendinite em equinos acontece principalmente nos tendões flexores e suas bainhas sinoviais. Distensão do canal do carpo(aumento de volume Incapacidade de extensão do membro (leve flexão) Claudicação Queda de rendimento T E N D I N I T E é o processo inflamatório dos ligamentos. São responsáveis por união de estruturas ósseas e sua constituição é de tecido fibroso e em alguns casos contém tecido muscular e adiposo. A desmite em equinos acomete principalmente o ligamento suspensor do boleto. D E S M I T E o ligamento check proximal une o TFDP ao TFDS o ligamento do TFDP se insere na borda solear da terceira falange o ligamento do TFDS se abre e se insere entre a primeira e segunda falange @FLAVMORENO AULA 03 Duas regiões importantes para se investigar com o ultrassom é a origem do ligamento suspensor do boleto (na epífise proximal do metacarpo) e a inserção que é na borda abaxial do sesamóide Lesão em qualquer uma dessas estruturas: gera inflamação, aumento da produção de líquido sinovial + aumento da pressão local, causando dor o ligamento check distal une o ligamento suspensor do boleto aos tendões flexores S I N T O M A S C L Í N I C O S Dor ao se movimentar Sensibilidade ao toque Claudicação Queda de performance Dificuldade de realizar determinados movimentos Perda da mobilidade SÍMDROME PODOTROCLEARSÍMDROME PODOTROCLEAR O bloqueio dessa região com anestésico pode ser feito através da articulação interfalangiana distal principalmente, pois o líquido sinovial dela passa para essas estruturas através dos recessos palmar, dorsal e lateral S I N T O M A S C L Í N I C O S Relutância à extensão da art. Interfalangeana distal Dor ao retirar o membro do solo Dor no teste de pinça de casco TESTE DE BLOQUEIOTESTE DE BLOQUEIO Os bloqueiosdevem iniciar sempre da porção distal para cranial, até que a claudicação cesse e asededoprocesso doloroso seja identificada Bloqueio abaxial do nervo digital palmar (lateral e medial) @FLAVMORENO AULA 03 4 P O N T O S A L T O S Depois da ramificação do nervo medial e nervo ulnar, será originado 4 nervos: nervos palmares (lateral e medial) e os nervos metacarpianos (lateral e medial) Para bloqueio da região do túnel do carpo: nervo mediano e nervo ulnar (ramificaçoes do plexo braquial)- passando colado a epífise distal do rádio Se todos os nervos foram bloqueados e o cavalo não parou de mancar, deve- se fazer o bloqueio no pescoço, diretamente no plexo braquial Os nervos palmares vão inervar principalmente os tendões digital superficial profundo e o nervo metacarpiano vai inervar o suspensor do boleto 4 P O N T O S B A I X O S A palpação é fácil pois o nervo abaxial é superficial, estando sobre a superfície de cada osso sesamoide. Desta forma deve- se administrarumvolume de 2 ml para cada nervo digital palmar com o membro suspenso, o que gera dessensibilização do casco, segunda falange, articulação interfalangeana proximal, aspecto distal e palmar da primeira falange, porção distal dos tendões flexores digitais superficial e profundo, ligamentos sesamoides distais e ligamento anular tem acesso aos nervos palmares e metacarpianos palmares, gerando dessensibilização na articulação do metacarpo falangeano e todas as estruturas distais a ele, incluindo-se toda a região da quartela, parte dos tendões flexores digitais superficial e profundo, parte do ligamento suspensor do boleto, parte da bainha flexora proximal e todo o casco Seguindo a linha de raciocínio, de que o bloqueio seguinte apenas é realizado caso não haja eficiência do anterior, é feita a intervenção na região do túnel do carpo
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