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PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO DOCENTE: PROF. ME. NATASHA RIBAS DE F. ORTIZ ABREU 2023 UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA: SAÚDE COLETIVA - PROGRAMAS DE SAÚDE Compreender o papel da enfermagem nos principais programas de saúde executados no Brasil objetivo As vacinas são seguras e estimulam o sistema imunológico a proteger a pessoa contra doenças transmissíveis. Quando adotada como estratégia de saúde pública, elas são consideradas um dos melhores investimentos em saúde considerando o custo-benefício. O Programa Nacional de Imunizações do Brasil é um dos maiores do mundo, ofertando 47 diferentes imunobiológicos para toda a população. Há vacinas destinadas a todas as faixas-etárias e campanhas anuais para atualização da caderneta de vacinação. No total, são disponibilizadas na rotina de imunização 20 vacinas cuja proteção inicia ainda nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida. Fonte: BRASIL, 2022 introdução Anos 60 -> campanha de imunização contra Varíola (erradicada do Brasil em 1971). 1973 -> promulgado PNI. 1975 -> institucionalizado o programa. Lei 6.259/75 Decreto 78.231/76 1980 a 1ª Campanha Nacional De Vacinação Contra A Poliomielite (erradicada do Brasil em 1994) Fonte: BRASIL, 2022 ênfase às atividades permanentes de vacinação e contribuiu para fortalecer institucionalmente o Programa. PROCESSO HISTÓRICO DIA "D" Dia Nacional de Vacinação Tem por objetivo: Entre suas ações destacam ainda: oferecer todas as vacinas com qualidade a todas as crianças que nascem anualmente em nosso país, tentando alcançar coberturas vacinais de 100% de forma homogênea em todos os municípios e em todos os bairros O PNI adquire, distribui e normatiza também o uso dos imunobiológicos especiais, indicados para situações e grupos populacionais específicos que serão atendidos nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). É também de responsabilidade desta coordenação a implantação do Sistema de Informação e a consolidação dos dados de cobertura vacinal em todo o país. Fonte: BRASIL, 2022 pni Fonte: BRASIL, 2022 visa reduzir a transmissão de doenças imunopreveníveis, ocorrência de casos graves e óbitos, com fortalecimento de ações integradas de vigilância em saúde para promoção, proteção e prevenção em saúde da população brasileira. O PNI é responsável por definir a política de vacinação do País, desde a aquisição dos imunobiológicos até a sua disponibilização nas salas de vacinação, estabelecimento de normas e diretrizes sobre as indicações e recomendações da vacinação em todo o Brasil. Assim, a política nacional Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/janeiro/ministerio-da- saude-divulga-cronograma-do-programa-nacional-de-vacinacao-de-2023 DESAFIO contemporâneo Fonte: FIOCRUZ, 2022 O objetivo fundamental do SI-PNI é possibilitar aos gestores envolvidos no programa uma avaliação dinâmica do risco quanto à ocorrência de surtos ou epidemias, a partir do registro dos imunos aplicados e do quantitativo populacional vacinado, que são agregados por faixa etária, em determinado período de tempo, em uma área geográfica. Por outro lado, possibilita também o controle do estoque de imunos necessário aos administradores que têm a incumbência de programar sua aquisição e distribuição. si-pni sistema atual e-SUS vacinação rn + vacina PASSIVA: resposta imunológica imediata (transitória) natural -> transplacentária e amamentação artificial -> soro ATIVA: estimulação da resposta imunológica natural - > doente artificial -> ativação de linfócitos B por contato com antígeno (vacinas) Fonte: FIOCRUZ, 2022 tipos de imunidade específica Os imunobiológicos são produtos farmacológicos produzidos a partir de miro-organismos vivos, subprodutos ou componentes, capazes de imunizar de forma ativa (vacinas) ou passiva (soros e imunoglobulinas). São produtos termolábeis, sensíveis ao calor, ao frio e à luz. Assim, de forma a manter sua potência, devem ser armazenados, transportados, organizados, monitorados, distribuídos e administrados adequadamente (BRASIL, 2013). Fonte: BRASIL, 2013 estruturação do pni Fonte: BRASIL, 2014 REDE DE FRIO: É um sistema amplo, inclui uma estrutura técnico-administrativa pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), por meio de normatização, planejamento, avaliação e financiamento que visa à manutenção adequado da Cadeia de Frio. estruturação do pni Fonte: FIOCRUZ, 2022 CADEIA DE FRIO: É o processo logístico da Rede de Frio para conservação dos imunobiológicos, desde o laboratório produtor até o usuário, incluindo as etapas de recebimento, armazenamento, distribuição e transporte, de forma oportuna e eficiente, assegurando a preservação de suas características originais. estruturação do pni Imagens do curso Estratégia Concursos sala de vacinação - rotinas e cuidados Imagens do curso Estratégia Concursos sala de vacinação - rotinas e cuidados Imagens do curso Estratégia Concursos sala de vacinação - rotinas e cuidados Imagens do curso Estratégia Concursos sala de vacinação - rotinas e cuidados Montagem e procedimentos na sala de vacina Pontos básicos para a investigação: Fatores relacionados à vacina; Fatores relacionados aos vacinados; Fatores relacionados à administração. Podem ser classificados quanto à sua intensidade: Evento grave; Evento moderado; Evento leve. Necessitam ser notificados: Notifica SUS: https://notifica.saude.gov.br/login Ficha de notificação: http://pni.datasus.gov.br/Download/Eapv/Ficha_EAPV_PNI070411.pdf Fonte: FIOCRUZ, 2022 EVENTOS ADVERSOS RELACIONADOS À VACINAÇÃo https://notifica.saude.gov.br/login Fonte: FIOCRUZ, 2022 O PNO define e detalha a operacionalização da vacinação contra a Covid-19 em território nacional, dando suporte aos estados e municípios, bem como, aos profissionais de saúde no planejamento e operacionalização da vacinação. Para que qualquer vacina seja incorporada ao Calendário Nacional de Vacinação do PNI, é necessária uma avaliação técnica, considerando vários aspectos, como a situação epidemiológica, o comportamento da doença ao longo do tempo e o tipo de vacina. Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) CALENDÁRIO VACINAL BCG Hepatite B Pentavalente Rotavírus VIP e VOP Pneumocóccica 10 Meningocócica C Tríplice Viral DTP Hepatite A Tetra Viral Varicela HPV Meningocócica ACWY Febre Amarela Influenza Pneumo 23 dTpa COVID-19 BCG1. Esquema: Dose única, o mais precocemente possível, de preferência na maternidade. Volume da Dose e Via de Administração: Laboratório FAP: 0,1 mL via intradérmica. Laboratório S.India: 0,05 mL em crianças recém-nascidas até 11 meses e 29 dias e 0,1 mL para pessoas a partir de 1 (um) ano de idade, via intradérmica. A comprovação da vacinação com BCG é feita por meio do registro da vacinação no cartão ou caderneta de vacinação, da identificação da cicatriz vacinal ou da palpação de nódulo no deltoide direito, na ausência de cicatriz. Em crianças nascidas com peso inferior a 2 Kg, adiar a vacinação até que atinjam este peso. Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças de até 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, ainda não vacinadas. Particularidades: Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. Em fevereiro de 2018 a Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou o documento “BCG vaccines: WHO Position Paper - February 2018” - uso para prevenção de TB. Trata-se de uma vacina bacteriana viva, atenuada, derivada do Mycobacteriun bovis. Além disso, ecomenda que a revacinação com BCG não deve ser realizada, mesmo nos casos em que o PPD ou o IGRA resultarem negativos. Recomenda, também, que as crianças que não apresentarem cicatriz vacinal não devem ser revacinadas, independentemente do tempo transcorrido após a vacinação. Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. 2. Hepatite B recombinante Administrar 1 (uma) dose ao nascer, o mais precocementepossível, nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o nascimento. A continuidade do esquema vacinal será com a vacina penta [vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada)], aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade. Crianças que perderam a oportunidade de receber a vacina hepatite B (recombinante) até 1 (um) mês de idade, não administrar mais essa vacina. Crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, sem comprovação ou com esquema vacinal incompleto, iniciar ou completar esquema com penta que está disponível na rotina dos serviços de saúde, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias, conforme esquema detalhado no tópico da vacina penta. Esquema: Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 ml ou 1ml a depender do laboratório produtor e/ou da idade que será administrada, por via intramuscular. Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. 2. Hepatite B recombinante Logo após o nascimento, os recém-nascidos de mulheres com HBV (HBsAg reagente) devem receber imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB), e a primeira dose do esquema vacinal para vírus da hepatite B (HBV). As demais doses serão feitas aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses, com a vacina penta. A avaliação da soroconversão deve ser realizada mediante anti-HBs entre 30 a 60 dias após a última dose da vacina para hepatite B. A dose da vacina ao nascimento deve ser dada preferencialmente na sala de parto ou nas primeiras 12 horas e, se não for possível, em até 24 horas após o parto, podendo a imunoglobulina ser administrada no máximo até 7 (sete) dias de vida. Particularidades: Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. 3. Pentavalente Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada) Esquema: Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. A terceira dose não deverá ser administrada antes dos 6 (seis) meses de idade. Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, por via intramuscular. Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. 3. Pentavalente Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada) Na rotina dos serviços, a vacina penta está disponível para crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias. Crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, sem comprovação ou com esquema vacinal incompleto, iniciar ou complementar esquema com penta. A vacina penta está contraindicada para crianças a partir de 7 (sete) anos de idade. Particularidades: Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. 4. Rotavírus humano (VRH) A primeira dose pode ser administrada a partir de 1 (um) mês e 15 dias até 3 (três) meses e 15 dias. A segunda dose pode ser administrada a partir de 3 (três) meses e 15 dias até 7 (sete) meses e 29 dias. Manter intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose. Esta vacina é contraindicada para crianças com histórico de invaginação intestinal ou com malformação congênita não corrigida do trato gastrointestinal. Crianças com quadro agudo de gastroenterite (vômitos, diarreia, febre), adiar a vacinação até a resolução do quadro. Crianças com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas mediante prescrição médica. Particularidades: Esquema: Administrar 2 (duas) doses, aos 2 (dois) e 4 (quatro) meses de idade. Volume da Dose e Via de Administração: 1,5 mL - administrar todo o conteúdo da bisnaga exclusivamente por via oral. Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. 5. Pneumocócica 10-valente (conjugada) – Pneumo 10v Crianças que iniciaram o esquema primário após 4 (quatro)meses de idade, devem completá-lo até 12 meses, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses; administrar o reforço com intervalo mínimo de 60 dias após a última dose. O reforço deve ser administrado entre 12 meses e 4 (quatro) anos, 11 meses e 29 dias. Criança entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade com esquema completo de 2 (duas) ou 3 (três) doses, mas sem a dose de reforço, administrar o reforço. Crianças sem comprovação vacinal, entre 12 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, administrar dose única. Para as crianças de 2 (dois) meses a menores de 5 (cinco) anos de idade, com indicação clínica especial manter esquema de 3 (três) doses e reforço, conforme as indicações do CRIE. Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via intramuscular. Particularidades: Esquema: Administrar 2 (duas) doses aos 2 (dois) e 4 (quatro) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. Reforço: Administrar 1 (um) reforço aos 12 meses de idade. Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. 6. VIP - Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) Crianças até 4 (quatro) anos, 11 meses e 29 dias: Sem comprovação vacinal: administrar 3 (três) doses da VIP, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias Esquema: Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses. O intervalo mínimo é de 30 dias entre as doses. Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via intramuscular. Particularidades: Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. 7. Meningocócica C Conjugada Crianças que iniciaram o esquema primário após 5 (cinco) meses de idade, devem completá-lo até 12 meses, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses; administrar o reforço com intervalo mínimo de 60 dias após a última dose. Criança entre 12 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, com esquema completo de 2 (duas) doses, mas sem a dose de reforço, administrar o reforço. O reforço deve ser administrado entre 12 meses a 4 (quatro) anos, 11 meses e 29 dias. Criança entre 12 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, sem comprovação vacinal, administrar 1 (uma) única dose. Criança entre 12 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias, com comprovação vacinal de 1 (uma) dose, administrar 1 (uma) dose de reforço. Adolescentes de 11 e 12 anos, administrar 1 (um) reforço ou dose única, conforme situação vacinal encontrada. Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via intramuscular. Particularidades: Esquema: Administrar 2 (duas) doses, aos 3 (três) e 5 (cinco) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. Reforço: Administrar o reforço aos 12 meses de idade. Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. 8. Febre Amarela Esquema Vacinal: Crianças entre 9 (nove) meses de vida a menores de 5 (cinco) anos de idade: Administrar 1 (uma) dose aos 9 (nove) meses de vida, e uma dose de reforço aos 4 (quatro) anos de idade. Pessoas a partir de 5 (cinco) a 59 anos de idade: Administrar 1 (uma) dose única. Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via subcutânea Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. 8. Febre Amarela Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. 9. Tríplice Viral (SRC) Administrar a primeira dose aos 12 meses de idade. Completar o esquema de vacinação contra o sarampo, caxumba e rubéola com a vacina tetra viral aos 15 meses de idade (corresponde à segunda dose da vacina tríplice viral e à primeira dose da vacina varicela). Esquema: Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via subcutânea. sarampo, caxumba e rubéola (atenuada) Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. 9. Tríplice Viral (SRC) A vacina tetra viral está disponível na rotina de vacinação para crianças com idade entre 15 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias. Detalhamento no tópico da vacina tetra viral. Pessoas de 5 (cinco) a 29 anos de idade não vacinadas ou com esquema incompleto devem receber ou completar o esquema de duas doses de tríplice viral, conforme situação encontrada, considerando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.Considerar vacinada a pessoa que comprovar 2 (duas) doses de vacina contendo os componentes sarampo e rubéola (dupla viral, tríplice viral ou tetra viral); Pessoas de 30 a 59 anos de idade não vacinadas devem receber uma dose de tríplice viral. Considerar vacinada contra o sarampo a pessoa que comprovar 1 (uma) dose de vacina contendo o componente sarampo (monovalente, dupla viral ou tríplice viral); Quando houver indicação, a vacina dupla viral (sarampo, rubéola – atenuada) poderá ser utilizada para vacinação de pessoas a partir dos 30 anos de idade ou outras faixas etárias, de acordo com as estratégias definidas pelo Ministério da Saúde. Trabalhadores de saúde independentemente da idade devem receber 2 (duas) doses de tríplice viral, conforme situação vacinal encontrada, observando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Considerar vacinado o trabalhador de saúde que comprovar 2 (duas) doses de vacina tríplice viral. Particularidades: sarampo, caxumba e rubéola (atenuada) e:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. 10. Tetra Viral (SRCV) Crianças não vacinadas oportunamente aos 15 meses de idade, poderão ser vacinadas até 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias. Em situações emergenciais e na indisponibilidade da vacina tetra viral, as vacinas tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola - atenuada) e varicela (atenuada) poderão ser utilizadas. Contraindicações: Esta vacina é contraindicada para crianças expostas ao HIV. A vacinação destas crianças deve ser feita com as vacinas tríplice viral e varicela (atenuada). Esquema: Administrar 1 (uma) dose aos 15 meses de idade em crianças que já tenham recebido a primeira dose da vacina tríplice viral. Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, subcutânea. Particularidades: sarampo, caxumba e rubéola e varicela (atenuada) Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. 11. VOP - Vacina Poliomielite 1 e 3 (atenuada) Administrar o primeiro reforço com intervalo mínimo de 6 (seis) meses após a última dose do esquema primário (três doses). Administrar o segundo reforço com intervalo mínimo de 6 (seis) meses após o primeiro reforço. Na rotina dos serviços, a vacina é recomendada para crianças até 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias. Pessoas com 5 (cinco) anos de idade ou mais, sem comprovação vacinal ou com esquema incompleto, deverão receber a VOP, excepcionalmente, se forem viajantes residentes no Brasil que estiverem se deslocando para áreas com recomendação da vacina. Não repetir a dose se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a administração da vacina. Esta vacina é contraindicada para pessoas imunodeprimidas, contatos de pessoa HIV positiva ou com imunodeficiência, bem como aqueles que tenham histórico de paralisia flácida associada à dose anterior da VOP. Volume da Dose e Via de Administração: duas gotas, exclusivamente por via oral. Particularidades: Reforço: Administrar o primeiro reforço aos 15 meses e o segundo aos 4 (quatro) anos de idade. Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 2020; WHO, 2018. 12. DTP - difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada) Na rotina dos serviços, a vacina penta está disponível para crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias. Crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, sem comprovação ou com esquema vacinal incompleto, iniciar ou complementar esquema com penta. A vacina penta está contraindicada para crianças a partir de 7 (sete) anos de idade. Esquema: Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. A terceira dose não deverá ser administrada antes dos 6 (seis) meses de idade. Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, por via intramuscular. Particularidades: Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. Para crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias, que tenham perdido a oportunidade de se vacinar, administrar uma dose da vacina hepatite A. Para crianças com imunodepressão e para os suscetíveis, fora da faixa etária preconizada no Calendário Nacional de Vacinação, deverão ser avaliadas e vacinadas segundo orientações do manual do CRIE disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/de zembro/11/manual-centros-referencia-imunobiologicos- especiais-5ed.pdf Para uso da Vacina hepatite A no CRIE o que muda é a dose e o público–alvo, a depender da idade. A criança sempre vai receber dose de 0,5mL, intramuscular. Para o adulto suscetível a dose é de 1 mL. Esquema: Deve ser administrada uma dose aos 15 meses de idade. Volume da Dose e Via de Administração: 0,5mL, intramuscular. Particularidades: 13. Hepatite A inativada onte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. 14. Varicela (atenuada) Crianças não vacinadas oportunamente aos 4 (quatro) anos de idade, poderão ser vacinadas com até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, incluindo as crianças indígenas nessa faixa etária. Indígenas a partir dos 7 (sete) anos de idade não vacinados ou sem comprovação vacinal, administrar 1 (uma) ou duas doses de vacina varicela (atenuada), a depender do laboratório produtor. Profissionais de saúde não vacinados e que trabalham na área assistencial, especialmente em contato com pessoas imunodeprimidas e os da área de pediatria devem receber uma ou duas doses de vacina varicela (atenuada), a depender do laboratório produtor. Esquema: Administrar uma dose aos 4 (quatro) anos de idade. Corresponde à segunda dose da vacina varicela, considerando a dose de tetra viral aos 15 meses de idade. Volume da Dose e Via de Administração: 0,5mL via subcutânea. Particularidades: Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. 15. Influenza (fracionada, inativada) – Gripe Nota técnica Nº 1203/2021 - abole intervalo entre vacinascontra Influenza e COVID-19. Público-alvo: crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde, idosos com 60 anos e mais, professores das escolas públicas e privadas, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento, forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade Campanha anual Pecularidades: Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. 15. Influenza (fracionada, inativada) – Gripe Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias): todas as crianças que receberam pelo menos uma dose da vacina influenza sazonal em anos anteriores, devem receber apenas uma dose em 2021. Para a população indígena, a vacina está indicada para as crianças de 6 meses a menores de nove anos de idade. Deve ser considerado o esquema de duas doses para as crianças de 6 meses a menores de nove anos de idade, que serão vacinadas pela primeira vez, devendo-se agendar a segunda dose para 30 dias após a 1ª dose. O grupo etário de crianças de 6 a 8 anos foi considerado devido a indicação da vacina para toda a população indígena a partir de seis meses de idade. ESQUEMA: Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. 16. HPV - papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) Administrar 2 (duas) doses, com intervalo de 6 (seis) meses entre as doses, nas meninas de 9 a 14 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias) e nos meninos de 11 a 14 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias). Meninos, meninas, homens e mulheres de 9 a 26 anos, vivendo com HIV/Aids, transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea e pacientes oncológicos, administrar 3 (três) doses da vacina com intervalo de 2 (dois) meses entre a primeira e segunda dose e 6 (seis) meses entre a primeira e terceira dose (0, 2 e 6 meses). Para a vacinação deste grupo, mantém-se a necessidade de prescrição médica. Esquema: Volume da Dose e Via deAdministração: 0,5 mL, intramuscular. PARTICULARIDADES! Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. 17. dT (Dupla adulto) - difteria e tétano adulto Indivíduos a partir de 7 (sete) anos de idade, com esquema vacinal completo (3 doses) para difteria e tétano, administrar 1 (uma) dose a cada 10 anos após a última dose; Em todos os casos, após completar o esquema básico (DTP, tetra ou penta) e reforços, administrar reforço com a dT a cada 10 anos, após a última dose; Em casos de ferimentos graves e comunicantes de casos de difteria, antecipar a dose quando a última foi administrada há mais de 5 (cinco) anos. Reforço: Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via intramuscular. Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via intramuscular. 18. Meningite ACWY (conjugada) Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. 1 (uma) dose a cada gestação, a partir da vigésima semana de gestação; Para aquelas que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante a gestação, administrar uma dose de dTpa no puerpério, o mais precocemente possível. Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via intramuscular. Gestantes: Particularidades!!! 19. difteria, tétano e pertussis (acelular) tipo adulto – dTpa Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. Administrar 1 (uma) dose em todos os indígenas a partir de 5 (cinco) anos de idade sem comprovação vacinal com as vacinas pneumocócicas conjugadas. A partir dos 60 anos de idade, administrar 1 (uma) única dose adicional, respeitando o intervalo mínimo de 5 (cinco) anos da dose inicial. Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via intramuscular. Indicada na rotina de vacinação dos povos indígenas Esquema: 20. Pneumocócica 23-valente (polissacarídica) – Pneumo 23v Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. Administrar 1 (uma) dose a partir de 60 anos, não vacinados que vivem acamados e/ou em instituições fechadas, como casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos e casas de repouso. Administrar 1 (uma) dose adicional, uma única vez, respeitando o intervalo mínimo de 5 (cinco) anos da dose inicial. Esta vacina também está indicada para usuários com condições clínicas especiais nos CRIE Indicada na rotina de vacinação de usuários de 60 anos e mais em condições especiais 20. Pneumocócica 23-valente (polissacarídica) – Pneumo 23v Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. O Ministério da Saúde, em conformidade com a Constituição Federal e atendendo aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), implantou, de forma gradual, os Centros de Referências de Imunobiológicos Especiais (CRIEs) em todo o território brasileiro desde 1993. Os CRIEs têm como finalidade facilitar o acesso da população aos imunobiológicos especiais, principalmente para as pessoas com imunodeficiências congênita ou adquirida e de outras condições especiais de morbidade ou pessoas expostas a situações de risco. Além disso, os Cries buscam garantir os mecanismos necessários para investigação, acompanhamento e elucidação dos casos de eventos adversos graves e/ou inusitados associados temporalmente à aplicação de imunobiológicos. Grupos Especiais Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018. Cartões e cadernetas de vacina Calendário Vacinal 2022 - Crianças Calendário Vacinal 2022 - Crianças Calendário Vacinal 2022 - Adolescente Calendário Vacinal 2022 - Adulto e idoso Calendário Vacinal 2022 - Gestante 21. Vacinas contra COVID-19 NOTA TÉCNICA Nº 6/2023-CGICI/DIMU/SVSA/MS https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/nt-6-2023.pdf FIQUE LIGADO.... Vários cursos estão sempre disponíveis (consulta: UNASUS, Fiocruz, SBIM, etc) Curso online SBIM de Atualizações em Imunizações : https://www.imunizacao.com.br/ Sala de vacinação: curso online: https://www.grupogen.com.br/curso-sala-de- vacinacao-sbim Vacinação COVID-19: protocolos e procedimentos técnicos: https://campusvirtual.fiocruz.br/gestorde cursos/hotsite/vacinas-covid19 https://www.grupogen.com.br/curso-sala-de-vacinacao-sbim https://www.grupogen.com.br/curso-sala-de-vacinacao-sbim https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/hotsite/vacinas-covid19 https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/hotsite/vacinas-covid19 REFERÊNCIAS 1. Calendário de Vacinação 2022 (Ministério da Saúde): https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de- vacinacao/calendario-vacinal-2022/ms_influenza_cartaz_pni_64x46cm_21set_eleitoral-3.pdf/view 2. Calendário de Vacinação 2023 (SBIM): https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-0-100-2022-2023.pdf 3. Instrução Normativa Referente Ao Calendário Nacional De Vacinação – 2022: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de- vacinacao/calendario-vacinal-2022/instrucao-normativa-calendario-nacional-de-vacinacao-2022/view 4. Livro: Imunização: tudo o que você sempre quis saber: https://sbim.org.br/images/books/imunizacao-tudo-o-que-voce-sempre-quis-saber-200923.pdf 5. NT 283/2022 CGESF/DESF/SAPS/MS, que inclui um passo a passo para registros das informações sobre vacinação: https://egestorab.saude.gov.br/image/? file=20221207_I_NTcoberturaVacinalAPSeSVSSEI25000.1581672022_1184979626257347276.pdf 6. Manuais para vacinadores do Ministério da Saúde: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/manuais https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/pno-2a-edicao-isbn-equivalente-14.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/livro_30_anos_pni.pdf Brasil. Ministério da Saúde. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. ______. Ministério da Saúde. Manual de rede de frio. 4. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. ______. Ministério da Saúde. Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022/ms_influenza_cartaz_pni_64x46cm_21set_eleitoral-3.pdf/view https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-0-100-2022-2023.pdf https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022/instrucao-normativa-calendario-nacional-de-vacinacao-2022/view https://sbim.org.br/images/books/imunizacao-tudo-o-que-voce-sempre-quis-saber-200923.pdf https://egestorab.saude.gov.br/image/?file=20221207_I_NTcoberturaVacinalAPSeSVSSEI25000.1581672022_1184979626257347276.pdf https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/manuais CONTATOS: Email: 060103164@prof.uninassau.edu.br Celular: (84) 98721-2089 Até a nossa próxima aula: I) Programa de Controle da Tuberculose II) Programa Nacional de Controle da Hanseníase / e as atribuições da equipe multidisciplinar