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SAÚDE COLETIV AULA 5 - Programa de Imunização

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PROGRAMA NACIONAL DE 
IMUNIZAÇÃO
DOCENTE: PROF. ME. NATASHA RIBAS DE F. ORTIZ ABREU
2023
UNINASSAU
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: SAÚDE COLETIVA - PROGRAMAS DE SAÚDE
Compreender o papel da enfermagem nos principais programas de saúde
executados no Brasil 
objetivo
As vacinas são seguras e estimulam o sistema imunológico a
proteger a pessoa contra doenças transmissíveis. Quando
adotada como estratégia de saúde pública, elas são
consideradas um dos melhores investimentos em saúde
considerando o custo-benefício.
O Programa Nacional de Imunizações do Brasil é um dos
maiores do mundo, ofertando 47 diferentes imunobiológicos
para toda a população. Há vacinas destinadas a todas as
faixas-etárias e campanhas anuais para atualização da
caderneta de vacinação.
 No total, são disponibilizadas na rotina de imunização 20
vacinas cuja proteção inicia ainda nos recém-nascidos,
podendo se estender por toda a vida.
Fonte: BRASIL, 2022
introdução
Anos 60 -> campanha de imunização contra Varíola
(erradicada do Brasil em 1971).
1973 -> promulgado PNI.
1975 -> institucionalizado o programa.
Lei 6.259/75
Decreto 78.231/76
1980 a 1ª Campanha Nacional De 
Vacinação Contra A Poliomielite 
(erradicada do Brasil em 1994)
Fonte: BRASIL, 2022
ênfase às atividades
permanentes de vacinação e
contribuiu para fortalecer
institucionalmente o Programa.
PROCESSO HISTÓRICO
DIA "D"
Dia Nacional de Vacinação
Tem por objetivo:
Entre suas ações destacam ainda:
oferecer todas as vacinas com qualidade a todas as crianças que nascem
anualmente em nosso país, tentando alcançar coberturas vacinais de 100%
de forma homogênea em todos os municípios e em todos os bairros
O PNI adquire, distribui e normatiza também o uso dos imunobiológicos especiais,
indicados para situações e grupos populacionais específicos que serão atendidos
nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). É também de
responsabilidade desta coordenação a implantação do Sistema de Informação e a
consolidação dos dados de cobertura vacinal em todo o país.
Fonte: BRASIL, 2022
pni
Fonte: BRASIL, 2022
visa reduzir a transmissão de doenças imunopreveníveis, ocorrência de casos
graves e óbitos, com fortalecimento de ações integradas de vigilância em saúde
para promoção, proteção e prevenção em saúde da população brasileira.
O PNI é responsável por definir a política de vacinação do País, desde a aquisição
dos imunobiológicos até a sua disponibilização nas salas de vacinação,
estabelecimento de normas e diretrizes sobre as indicações e recomendações da
vacinação em todo o Brasil.
Assim, a política nacional 
Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/janeiro/ministerio-da- 
saude-divulga-cronograma-do-programa-nacional-de-vacinacao-de-2023
DESAFIO contemporâneo
Fonte: FIOCRUZ, 2022
O objetivo fundamental do SI-PNI é possibilitar aos gestores envolvidos no
programa uma avaliação dinâmica do risco quanto à ocorrência de surtos ou
epidemias, a partir do registro dos imunos aplicados e do quantitativo
populacional vacinado, que são agregados por faixa etária, em determinado
período de tempo, em uma área geográfica. Por outro lado, possibilita também
o controle do estoque de imunos necessário aos administradores que têm a
incumbência de programar sua aquisição e distribuição.
si-pni
sistema
atual
e-SUS vacinação
rn + vacina
PASSIVA: resposta imunológica imediata (transitória)
natural -> transplacentária e amamentação
artificial -> soro
ATIVA: estimulação da resposta imunológica
natural - > doente
artificial -> ativação de linfócitos B por contato com 
 antígeno (vacinas)
Fonte: FIOCRUZ, 2022
tipos de imunidade específica
Os imunobiológicos são produtos farmacológicos produzidos a partir de
miro-organismos vivos, subprodutos ou componentes, capazes de
imunizar de forma ativa (vacinas) ou passiva (soros e imunoglobulinas). 
São produtos termolábeis, sensíveis ao calor, ao frio e à luz. 
Assim, de forma a manter sua potência, devem ser armazenados,
transportados, organizados, monitorados, distribuídos e administrados
adequadamente (BRASIL, 2013). 
Fonte: BRASIL, 2013
estruturação do pni
Fonte: BRASIL, 2014
REDE DE FRIO:
É um sistema amplo, inclui uma estrutura técnico-administrativa pelo
Programa Nacional de Imunização (PNI), por meio de normatização,
planejamento, avaliação e financiamento que visa à manutenção adequado da
Cadeia de Frio. 
estruturação do pni
Fonte: FIOCRUZ, 2022
CADEIA DE FRIO: 
É o processo logístico da Rede de Frio para conservação dos imunobiológicos,
desde o laboratório produtor até o usuário, incluindo as etapas de recebimento,
armazenamento, distribuição e transporte, de forma oportuna e eficiente,
assegurando a preservação de suas características originais. 
estruturação do pni
Imagens do curso Estratégia Concursos
sala de vacinação - rotinas e cuidados
Imagens do curso Estratégia Concursos
sala de vacinação - rotinas e cuidados
Imagens do curso Estratégia Concursos
sala de vacinação - rotinas e cuidados
Imagens do curso Estratégia Concursos
sala de vacinação - rotinas e cuidados
Montagem e procedimentos na sala de 
vacina
Pontos básicos para a investigação: 
Fatores relacionados à vacina; 
Fatores relacionados aos vacinados; 
Fatores relacionados à administração.
Podem ser classificados quanto à sua intensidade: 
Evento grave;
Evento moderado; 
Evento leve.
Necessitam ser notificados:
Notifica SUS: https://notifica.saude.gov.br/login
Ficha de notificação:
 http://pni.datasus.gov.br/Download/Eapv/Ficha_EAPV_PNI070411.pdf
Fonte: FIOCRUZ, 2022
EVENTOS ADVERSOS RELACIONADOS À 
VACINAÇÃo
https://notifica.saude.gov.br/login
Fonte: FIOCRUZ, 2022
O PNO define e detalha a operacionalização da vacinação contra a Covid-19 em
território nacional, dando suporte aos estados e municípios, bem como, aos
profissionais de saúde no planejamento e operacionalização da vacinação. 
Para que qualquer vacina seja incorporada ao Calendário Nacional de
Vacinação do PNI, é necessária uma avaliação técnica, considerando vários
aspectos, como a situação epidemiológica, o comportamento da doença ao
longo do tempo e o tipo de vacina. 
Plano Nacional de Operacionalização 
da Vacinação contra a Covid-19 (PNO)
CALENDÁRIO VACINAL 
BCG
Hepatite B
Pentavalente
Rotavírus
VIP e VOP
Pneumocóccica 10
Meningocócica C
Tríplice Viral
DTP
Hepatite A
Tetra Viral
Varicela
HPV
Meningocócica ACWY
Febre Amarela
Influenza
Pneumo 23
dTpa
COVID-19
BCG1.
Esquema:
Dose única, o mais precocemente possível, de preferência na maternidade.
Volume da Dose e Via de Administração:
Laboratório FAP: 0,1 mL via intradérmica.
Laboratório S.India: 0,05 mL em crianças recém-nascidas até 11 meses e 29 dias
e 0,1 mL para pessoas a partir de 1 (um) ano de idade, via intradérmica.
A comprovação da vacinação com BCG é feita por meio do registro da vacinação no cartão ou
caderneta de vacinação, da identificação da cicatriz vacinal ou da palpação de nódulo no
deltoide direito, na ausência de cicatriz.
Em crianças nascidas com peso inferior a 2 Kg, adiar a vacinação até que atinjam este peso.
Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças de até 4 (quatro) anos 11 meses
e 29 dias, ainda não vacinadas.
Particularidades:
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
Em fevereiro de 2018 a Organização Mundial
de Saúde (OMS) publicou o documento “BCG
vaccines:
WHO Position Paper - February 2018” - uso
para prevenção de TB. Trata-se de uma
vacina bacteriana viva, atenuada, derivada
do Mycobacteriun bovis. Além disso,
ecomenda que a revacinação com BCG não
deve ser realizada, mesmo nos casos em que
o PPD ou o IGRA resultarem negativos.
Recomenda, também, que as crianças que
não apresentarem cicatriz vacinal não
devem ser revacinadas, independentemente
do tempo transcorrido após a vacinação.
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
2. Hepatite B
recombinante Administrar 1 (uma) dose ao nascer, o mais
precocementepossível, nas primeiras 24 horas,
preferencialmente nas primeiras 12 horas após o
nascimento, ainda na maternidade. Esta dose pode ser
administrada até 30 dias após o nascimento.
A continuidade do esquema vacinal será com a vacina
penta [vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis,
hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B
(conjugada)], aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de
idade. Crianças que perderam a oportunidade de
receber a vacina hepatite B (recombinante) até 1 (um)
mês de idade, não administrar mais essa vacina.
Crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, sem
comprovação ou com esquema vacinal incompleto,
iniciar ou completar esquema com penta que está
disponível na rotina dos serviços de saúde, com intervalo
de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias, conforme
esquema detalhado no tópico da vacina penta.
Esquema:
Volume da Dose e Via de
Administração: 
0,5 ml ou 1ml a depender do
laboratório produtor e/ou da
idade que será administrada, por
via intramuscular.
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
2. Hepatite B
recombinante
Logo após o nascimento, os recém-nascidos de mulheres
com HBV (HBsAg reagente) devem receber
imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB), e a
primeira dose do esquema vacinal para vírus da hepatite
B (HBV). As demais doses serão feitas aos 2 (dois), 4
(quatro) e 6 (seis) meses, com a vacina penta. A avaliação
da soroconversão deve ser realizada mediante anti-HBs
entre 30 a 60 dias após a última dose da vacina para
hepatite B. A dose da vacina ao nascimento deve ser
dada preferencialmente na sala de parto ou nas
primeiras 12 horas e, se não for possível, em até 24 horas
após o parto, podendo a imunoglobulina ser
administrada no máximo até 7 (sete) dias de vida.
Particularidades:
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
3. Pentavalente
Vacina adsorvida difteria, tétano,
pertussis, hepatite B
(recombinante) e Haemophilus
influenzae B (conjugada)
Esquema:
Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4
(quatro) e 6 (seis) meses de idade, com
intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de
30 dias. A terceira dose não deverá ser
administrada antes dos 6 (seis) meses de
idade.
Volume da Dose e Via de Administração: 
0,5 mL, por via intramuscular.
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
3. Pentavalente
Vacina adsorvida difteria, tétano,
pertussis, hepatite B
(recombinante) e Haemophilus
influenzae B (conjugada)
Na rotina dos serviços, a vacina penta está
disponível para crianças até 6 (seis) anos 11
meses e 29 dias.
Crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29
dias, sem comprovação ou com esquema
vacinal incompleto, iniciar ou
complementar esquema com penta.
A vacina penta está contraindicada para
crianças a partir de 7 (sete) anos de idade.
Particularidades:
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
4. Rotavírus
humano (VRH) A primeira dose pode ser administrada a partir de 1
(um) mês e 15 dias até 3 (três) meses e 15 dias. A
segunda dose pode ser administrada a partir de 3
(três) meses e 15 dias até 7 (sete) meses e 29 dias.
Manter intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a
vacinação, não repetir a dose.
Esta vacina é contraindicada para crianças com
histórico de invaginação intestinal ou com
malformação congênita não corrigida do trato
gastrointestinal.
Crianças com quadro agudo de gastroenterite
(vômitos, diarreia, febre), adiar a vacinação até a
resolução do quadro.
Crianças com imunodepressão deverão ser
avaliadas e vacinadas mediante prescrição médica.
Particularidades:
Esquema:
Administrar 2 (duas) doses, aos 2 (dois) e 4
(quatro) meses de idade.
Volume da Dose e Via de Administração:
1,5 mL - administrar todo o conteúdo da
bisnaga exclusivamente por via oral.
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
5. Pneumocócica
10-valente
(conjugada) –
Pneumo 10v Crianças que iniciaram o esquema primário após 4 (quatro)meses de idade, devem completá-lo até 12 meses, com
intervalo mínimo de 30 dias entre as doses; administrar o
reforço com intervalo mínimo de 60 dias após a última dose.
O reforço deve ser administrado entre 12 meses e 4 (quatro)
anos, 11 meses e 29 dias.
Criança entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade com
esquema completo de 2 (duas) ou 3 (três) doses, mas sem a
dose de reforço, administrar o reforço.
Crianças sem comprovação vacinal, entre 12 meses e 4
(quatro) anos 11 meses e 29 dias, administrar dose única.
Para as crianças de 2 (dois) meses a menores de 5 (cinco)
anos de idade, com indicação clínica especial manter
esquema de 3 (três) doses e reforço, conforme as indicações
do CRIE.
Volume da Dose e Via de Administração: 
0,5 mL, via intramuscular.
Particularidades:
Esquema:
Administrar 2 (duas) doses aos 2 (dois) e 4
(quatro) meses de idade, com intervalo de 60
dias entre as doses, mínimo de 30 dias.
Reforço: 
Administrar 1 (um) reforço aos 12 meses de
idade.
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
6. VIP - Vacina
Poliomielite 1, 2 e
3 (inativada)
Crianças até 4 (quatro) anos, 11 meses e 29 dias:
 Sem comprovação vacinal: administrar 3 (três)
doses da VIP, com intervalo de 60 dias entre as
doses, mínimo de 30 dias
Esquema:
Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6
(seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre
as doses. O intervalo mínimo é de 30 dias entre as
doses.
Volume da Dose e Via de Administração: 
0,5 mL, via intramuscular.
Particularidades:
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
7. Meningocócica
C Conjugada
Crianças que iniciaram o esquema primário após 5 (cinco)
meses de idade, devem completá-lo até 12 meses, com
intervalo mínimo de 30 dias entre as doses; administrar o
reforço com intervalo mínimo de 60 dias após a última dose.
Criança entre 12 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias,
com esquema completo de 2 (duas) doses, mas sem a dose
de reforço, administrar o reforço.
O reforço deve ser administrado entre 12 meses a 4 (quatro)
anos, 11 meses e 29 dias.
Criança entre 12 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias,
sem comprovação vacinal, administrar 1 (uma) única dose.
Criança entre 12 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias,
com comprovação vacinal de 1 (uma) dose, administrar 1
(uma) dose de reforço.
Adolescentes de 11 e 12 anos, administrar 1 (um) reforço ou
dose única, conforme situação vacinal encontrada.
Volume da Dose e Via de Administração: 
0,5 mL, via intramuscular.
Particularidades:
Esquema:
Administrar 2 (duas) doses, aos 3 (três) e 5
(cinco) meses de idade, com intervalo de
60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.
Reforço:
Administrar o reforço aos 12 meses de
idade.
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
8. Febre Amarela
Esquema Vacinal:
Crianças entre 9 (nove) meses de vida a menores de 5
(cinco) anos de idade: Administrar 1 (uma) dose aos 9
(nove) meses de vida, e uma dose de reforço aos 4
(quatro) anos de idade.
Pessoas a partir de 5 (cinco) a 59 anos de idade:
Administrar 1 (uma) dose única.
Volume da Dose e Via de Administração: 
0,5 mL, via subcutânea
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
8. Febre Amarela Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
9. Tríplice Viral
(SRC)
Administrar a primeira dose aos 12 meses de idade.
Completar o esquema de vacinação contra o
sarampo, caxumba e rubéola com a vacina tetra
viral aos 15 meses de idade (corresponde à segunda
dose da vacina tríplice viral e à primeira dose da
vacina varicela).
Esquema:
Volume da Dose e Via de Administração: 
0,5 mL, via subcutânea.
sarampo, caxumba e rubéola
(atenuada)
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
9. Tríplice Viral
(SRC) A vacina tetra viral está disponível na rotina de vacinação para
crianças com idade entre 15 meses e 4 (quatro) anos 11 meses e 29
dias. Detalhamento no tópico da vacina tetra viral.
Pessoas de 5 (cinco) a 29 anos de idade não vacinadas ou com
esquema incompleto devem receber ou completar o esquema de
duas doses de tríplice viral, conforme situação encontrada,
considerando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.Considerar vacinada a pessoa que comprovar 2 (duas) doses de
vacina contendo os componentes sarampo e rubéola (dupla viral,
tríplice viral ou tetra viral);
Pessoas de 30 a 59 anos de idade não vacinadas devem receber
uma dose de tríplice viral. Considerar vacinada contra o sarampo a
pessoa que comprovar 1 (uma) dose de vacina contendo o
componente sarampo (monovalente, dupla viral ou tríplice viral);
Quando houver indicação, a vacina dupla viral (sarampo, rubéola –
atenuada) poderá ser utilizada para vacinação de pessoas a partir
dos 30 anos de idade ou outras faixas etárias, de acordo com as
estratégias definidas pelo Ministério da Saúde.
Trabalhadores de saúde independentemente da idade devem
receber 2 (duas) doses de tríplice viral, conforme situação vacinal
encontrada, observando o intervalo mínimo de 30 dias entre as
doses. Considerar vacinado o trabalhador de saúde que comprovar
2 (duas) doses de vacina tríplice viral.
Particularidades:
sarampo, caxumba e rubéola
(atenuada)
e:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
10. Tetra Viral
(SRCV)
Crianças não vacinadas oportunamente aos 15 meses de
idade, poderão ser vacinadas até 4 (quatro) anos 11 meses
e 29 dias.
Em situações emergenciais e na indisponibilidade da
vacina tetra viral, as vacinas tríplice viral (sarampo,
caxumba e rubéola - atenuada) e varicela (atenuada)
poderão ser utilizadas.
Contraindicações:
Esta vacina é contraindicada para crianças expostas ao
HIV. A vacinação destas crianças deve ser feita com as
vacinas tríplice viral e varicela (atenuada).
Esquema:
Administrar 1 (uma) dose aos 15 meses de idade em crianças
que já tenham recebido a primeira dose da vacina tríplice
viral.
Volume da Dose e Via de Administração: 
0,5 mL, subcutânea.
Particularidades:
sarampo, caxumba e rubéola
e varicela (atenuada)
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
11. VOP - Vacina
Poliomielite 1 e 3
(atenuada) Administrar o primeiro reforço com intervalo mínimo de 6
(seis) meses após a última dose do esquema primário (três
doses).
Administrar o segundo reforço com intervalo mínimo de 6
(seis) meses após o primeiro reforço.
Na rotina dos serviços, a vacina é recomendada para crianças
até 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias.
Pessoas com 5 (cinco) anos de idade ou mais, sem
comprovação vacinal ou com esquema incompleto, deverão
receber a VOP, excepcionalmente, se forem viajantes
residentes no Brasil que estiverem se deslocando para áreas
com recomendação da vacina.
Não repetir a dose se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar
após a administração da vacina.
Esta vacina é contraindicada para pessoas imunodeprimidas,
contatos de pessoa HIV positiva ou com imunodeficiência,
bem como aqueles que tenham histórico de paralisia flácida
associada à dose anterior da VOP.
Volume da Dose e Via de Administração: 
duas gotas, exclusivamente por via oral.
Particularidades:
Reforço:
Administrar o primeiro reforço aos 15
meses e o segundo aos 4 (quatro) anos
de idade.
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 2020; WHO, 2018.
12. DTP - difteria,
tétano, pertussis,
hepatite B
(recombinante) e
Haemophilus
influenzae B
(conjugada)
Na rotina dos serviços, a vacina penta está
disponível para crianças até 6 (seis) anos 11 meses e
29 dias.
Crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, sem
comprovação ou com esquema vacinal
incompleto, iniciar ou complementar esquema
com penta.
A vacina penta está contraindicada para crianças a
partir de 7 (sete) anos de idade.
Esquema:
Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6
(seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre
as doses, mínimo de 30 dias. A terceira dose não
deverá ser administrada antes dos 6 (seis) meses de
idade.
Volume da Dose e Via de Administração: 
0,5 mL, por via intramuscular.
Particularidades:
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
Para crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias, que
tenham perdido a oportunidade de se vacinar,
administrar uma dose da vacina hepatite A.
Para crianças com imunodepressão e para os
suscetíveis, fora da faixa etária preconizada no
Calendário Nacional de Vacinação, deverão ser
avaliadas e vacinadas segundo orientações do manual
do CRIE disponível em:
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/de
zembro/11/manual-centros-referencia-imunobiologicos-
especiais-5ed.pdf
Para uso da Vacina hepatite A no CRIE o que muda é a
dose e o público–alvo, a depender da idade. A criança
sempre vai receber dose de 0,5mL, intramuscular. Para
o adulto suscetível a dose é de 1 mL.
Esquema:
Deve ser administrada uma dose aos 15 meses de idade.
Volume da Dose e Via de Administração: 
0,5mL, intramuscular.
Particularidades:
13. Hepatite A
inativada
onte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
14. Varicela
(atenuada)
Crianças não vacinadas oportunamente aos 4 (quatro)
anos de idade, poderão ser vacinadas com até 6 (seis)
anos 11 meses e 29 dias, incluindo as crianças indígenas
nessa faixa etária.
Indígenas a partir dos 7 (sete) anos de idade não
vacinados ou sem comprovação vacinal, administrar 1
(uma) ou duas doses de vacina varicela (atenuada), a
depender do laboratório produtor.
Profissionais de saúde não vacinados e que trabalham
na área assistencial, especialmente em contato com
pessoas imunodeprimidas e os da área de pediatria
devem receber uma ou duas doses de vacina varicela
(atenuada), a depender do laboratório produtor.
Esquema:
Administrar uma dose aos 4 (quatro) anos de idade.
Corresponde à segunda dose da vacina varicela,
considerando a dose de tetra viral aos 15 meses de idade.
Volume da Dose e Via de Administração: 
0,5mL via subcutânea.
Particularidades:
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
15. Influenza
(fracionada,
inativada) – Gripe Nota técnica Nº 1203/2021 - abole intervalo entre vacinascontra Influenza e COVID-19.
Público-alvo: crianças de 6 meses a menores de 6 anos de
idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas,
povos indígenas, trabalhadores da saúde, idosos com 60
anos e mais, professores das escolas públicas e privadas,
pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e
outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência
permanente, forças de segurança e salvamento, forças
armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte
coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso,
trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional,
adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas
socioeducativas e população privada de liberdade
Campanha anual
Pecularidades:
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
15. Influenza
(fracionada,
inativada) – Gripe
Crianças de 6 meses a menores de 6
anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias):
todas as crianças que receberam pelo
menos uma dose da vacina influenza
sazonal em anos anteriores, devem
receber apenas uma dose em 2021. Para
a população indígena, a vacina está
indicada para as crianças de 6 meses a
menores de nove anos de idade.
Deve ser considerado o esquema de
duas doses para as crianças de 6 meses a
menores de nove anos de idade, que
serão vacinadas pela primeira vez,
devendo-se agendar a segunda dose
para 30 dias após a 1ª dose. O grupo
etário de crianças de 6 a 8 anos foi
considerado devido a indicação da
vacina para toda a população indígena a
partir de seis meses de idade. 
ESQUEMA:
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
16. HPV -
papilomavírus
humano 6, 11, 16 e
18 (recombinante)
Administrar 2 (duas) doses, com intervalo de 6 (seis)
meses entre as doses, nas meninas de 9 a 14 anos de
idade (14 anos, 11 meses e 29 dias) e nos meninos de 11 a
14 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias).
Meninos, meninas, homens e mulheres de 9 a 26 anos,
vivendo com HIV/Aids, transplantados de órgãos sólidos
e de medula óssea e pacientes oncológicos, administrar
3 (três) doses da vacina com intervalo de 2 (dois) meses
entre a primeira e segunda dose e 6 (seis) meses entre
a primeira e terceira dose (0, 2 e 6 meses). Para a
vacinação deste grupo, mantém-se a necessidade de
prescrição médica.
Esquema:
Volume da Dose e Via deAdministração:
0,5 mL, intramuscular.
PARTICULARIDADES!
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
17. dT (Dupla
adulto) - difteria e
tétano adulto Indivíduos a partir de 7 (sete) anos de idade, com
esquema vacinal completo (3 doses) para difteria
e tétano, administrar 1 (uma) dose a cada 10 anos
após a última dose;
Em todos os casos, após completar o esquema
básico (DTP, tetra ou penta) e reforços,
administrar reforço com a dT a cada 10 anos, após
a última dose;
Em casos de ferimentos graves e comunicantes
de casos de difteria, antecipar a dose quando a
última foi administrada há mais de 5 (cinco) anos.
Reforço:
Volume da Dose e Via de Administração: 
0,5 mL, via intramuscular.
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
Volume da Dose e Via de Administração: 
0,5 mL, via intramuscular.
18. Meningite
ACWY
(conjugada)
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
1 (uma) dose a cada gestação, a partir da
vigésima semana de gestação;
Para aquelas que perderam a oportunidade
de serem vacinadas durante a gestação,
administrar uma dose de dTpa no puerpério,
o mais precocemente possível.
Volume da Dose e Via de Administração: 
0,5 mL, via intramuscular.
Gestantes:
Particularidades!!!
19. difteria, tétano
e pertussis
(acelular) tipo
adulto – dTpa
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
Administrar 1 (uma) dose em todos os
indígenas a partir de 5 (cinco) anos de idade
sem comprovação vacinal com as vacinas
pneumocócicas conjugadas.
A partir dos 60 anos de idade, administrar 1
(uma) única dose adicional, respeitando o
intervalo mínimo de 5 (cinco) anos da dose
inicial.
Volume da Dose e Via de Administração: 
0,5 mL, via intramuscular.
Indicada na rotina de vacinação dos povos
indígenas
Esquema:
20. Pneumocócica
23-valente
(polissacarídica) –
Pneumo 23v
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
Administrar 1 (uma) dose a partir de 60 anos,
não vacinados que vivem acamados e/ou em
instituições fechadas, como casas geriátricas,
hospitais, unidades de acolhimento/asilos e
casas de repouso. Administrar 1 (uma) dose
adicional, uma única vez, respeitando o
intervalo mínimo de 5 (cinco) anos da dose
inicial. Esta vacina também está indicada para
usuários com condições clínicas especiais nos
CRIE
Indicada na rotina de vacinação de usuários de 60
anos e mais em condições especiais
20. Pneumocócica
23-valente
(polissacarídica) –
Pneumo 23v
Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
O Ministério da Saúde, em conformidade com a
Constituição Federal e atendendo aos princípios e
diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS),
implantou, de forma gradual, os Centros de
Referências de Imunobiológicos Especiais (CRIEs) em
todo o território brasileiro desde 1993.
Os CRIEs têm como finalidade facilitar o acesso da
população aos imunobiológicos especiais,
principalmente para as pessoas com
imunodeficiências congênita ou adquirida e de
outras condições especiais de morbidade ou pessoas
expostas a situações de risco. Além disso, os Cries
buscam garantir os mecanismos necessários para
investigação, acompanhamento e elucidação dos
casos de eventos adversos graves e/ou inusitados
associados temporalmente à aplicação de
imunobiológicos.
Grupos Especiais Fonte:Brasil, 2021; Brasil, 202; WHO, 2018.
Cartões e
cadernetas de
vacina
Calendário 
Vacinal 
2022 - 
Crianças
Calendário 
Vacinal 
2022 - 
Crianças
Calendário 
Vacinal 
2022 - 
Adolescente
Calendário 
Vacinal 
2022 - 
Adulto e 
idoso
Calendário 
Vacinal 
2022 - 
Gestante
21. Vacinas contra
COVID-19 NOTA TÉCNICA Nº 6/2023-CGICI/DIMU/SVSA/MS
https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/nt-6-2023.pdf
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Vários cursos estão sempre
disponíveis (consulta: UNASUS,
Fiocruz, SBIM, etc)
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Imunizações : 
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vacinacao-sbim
Vacinação COVID-19: protocolos e 
procedimentos técnicos: 
https://campusvirtual.fiocruz.br/gestorde 
cursos/hotsite/vacinas-covid19
https://www.grupogen.com.br/curso-sala-de-vacinacao-sbim
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https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/hotsite/vacinas-covid19
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REFERÊNCIAS
1. Calendário de Vacinação 2022 (Ministério da Saúde):
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-
vacinacao/calendario-vacinal-2022/ms_influenza_cartaz_pni_64x46cm_21set_eleitoral-3.pdf/view
2. Calendário de Vacinação 2023 (SBIM):
https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-0-100-2022-2023.pdf
3. Instrução Normativa Referente Ao Calendário Nacional De Vacinação – 2022: 
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-
vacinacao/calendario-vacinal-2022/instrucao-normativa-calendario-nacional-de-vacinacao-2022/view
4. Livro: Imunização: tudo o que você sempre quis saber:
https://sbim.org.br/images/books/imunizacao-tudo-o-que-voce-sempre-quis-saber-200923.pdf
5. NT 283/2022 CGESF/DESF/SAPS/MS, que inclui um passo a passo para registros das informações
sobre vacinação:
https://egestorab.saude.gov.br/image/?
file=20221207_I_NTcoberturaVacinalAPSeSVSSEI25000.1581672022_1184979626257347276.pdf
6. Manuais para vacinadores do Ministério da Saúde:
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/manuais
https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/pno-2a-edicao-isbn-equivalente-14.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/livro_30_anos_pni.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Brasília: Ministério da
Saúde, 2014. ______. Ministério da Saúde. Manual de rede de frio. 4. ed. Brasília: Ministério da Saúde,
2013. ______. Ministério da Saúde. Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais.
Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022/ms_influenza_cartaz_pni_64x46cm_21set_eleitoral-3.pdf/view
https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-0-100-2022-2023.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022/instrucao-normativa-calendario-nacional-de-vacinacao-2022/view
https://sbim.org.br/images/books/imunizacao-tudo-o-que-voce-sempre-quis-saber-200923.pdf
https://egestorab.saude.gov.br/image/?file=20221207_I_NTcoberturaVacinalAPSeSVSSEI25000.1581672022_1184979626257347276.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/manuais
CONTATOS:
 Email: 060103164@prof.uninassau.edu.br
 Celular: (84) 98721-2089
Até a nossa próxima aula:
I) Programa de Controle da Tuberculose
II) Programa Nacional de Controle da
Hanseníase / e as atribuições da equipe
multidisciplinar

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