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Radiologia Veterinária UNIDADE I

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DIEGO PROPP TWARDOWSKI TURMA FLC0330
UNIDADE 1 : INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA VETERINÁRIA
TÓPICO 1 – PLANOS ANATÔMICOS NA VETERINÁRIA 
TÓPICO 2 – ANATOMIA BÁSICA DE CÃES E GATOS 
TÓPICO 3 – FISIOLOGIA BÁSICA DE CÃES E GATOS 
TÓPICO 4 – TÉCNICAS DE CONTENÇÃO DE CÃES E GATOS PARA EXAMES DE IMAGEM 
Objetivos da Unidade
assimilar os planos anatômicos; 
aprender a anatomia básica de cães e gatos para realização de exames radiográficos; 
conhecer a fisiologia básica de cães e gatos; 
compreender as técnicas de contenção de pequenos animais para exames de imagem.
Tópico 1: PLANOS ANATÔMICOS NA VETERINÁRIA
Antes de falarmos propriamente de questões técnicas, é importante entendermos um pouquinho da história da medicina veterinária, que se mistura com a própria história da civilização, porque nossa relação com os animais começou quando o homem primitivo passou a domesticá-los. 
De acordo com alguns historiadores, os métodos de diagnóstico, tratamento e prognóstico de animais têm registros de 4000 a.C., segundo o Papiro de Kahoun, descoberto em 1890 no Egito. Aristóteles, que viveu de 384 a 322 a.C., recebeu o título de fundador da zoologia, sendo o primeiro a conceber a classificação de reino animal, o que contribuiu para o nascimento da veterinária. 
Diversos profissionais eram treinados para trabalhar com os animais, mas, somente em 1761, a Medicina Veterinária passou a ser uma profissão científica, com a criação da primeira Escola de Medicina Veterinária, na cidade de Lyon, na França, por Claude Bourgelat.
Tópico 1: PLANOS ANATÔMICOS NA VETERINÁRIA
Primeiramente, devemos lembrar que existe uma grande diferença em relação à anatomia humana, com que estamos acostumados até o momento, pois a posição anatômica quadrúpede dos pacientes na veterinária. Isso é de grande importância na hora de avaliarmos nossos planos. O modelo básico da anatomia é o cavalo, mas esses mesmos planos são utilizados para cães e gatos. 
PLANOS ANATÔMICOS
Tópico 1: PLANOS ANATÔMICOS NA VETERINÁRIA
Para entendermos esses planos, é necessário compreender que o corpo dos animais deve ser dividido da seguinte forma: cabeça, pescoço, tronco, cauda e membros, pois, como mostra a figura anterior, essas partes estão em diferentes sentidos – a cabeça e o pescoço em sentidos oblíquos opostos, o tronco em sentido horizontal e a cauda e os membros em sentido vertical. 
A importância disso é que os planos também terão orientações diferentes, de acordo com a parte do corpo a ser avaliada. 
O plano transversal será sempre o plano que atravessará o corpo no menor eixo possível ou que será perpendicular ao eixo longitudinal. 
O plano dorsal dividirá a estrutura avaliada perpendicularmente (em um ângulo de 90°) ao plano transversal. 
O plano sagital dividirá a estrutura pela metade: o que está mais para a direita ou o que está mais para a esquerda. Além dessas diferentes orientações dos planos para cada segmento, ainda teremos nomes diferentes para as partes formadas em cada plano.
Tópico 1: PLANOS ANATÔMICOS NA VETERINÁRIA
Para a cabeça, teremos um plano transversal orientado no sentido oblíquo inclinado em sentido cranial para caudal (ou seja, “\”), dividindo o que está voltado para o focinho em rostral e o que está no sentido da cauda em caudal. 
O plano dorsal será perpendicular ao plano transversal, dividindo o que está acima em dorsal e o que está abaixo em ventral.
O plano sagital dividirá o crânio em sentido longitudinal, sendo lateral o que está voltado lateralmente ao crânio e medial o que está em sentido ao meio do crânio. 
Para o pescoço, o plano transversal será orientado também de forma oblíqua, mas no sentido caudal para cranial (isto é, “/”), dividindo o que está voltado em direção à cabeça em cranial e o que está voltado em direção à cauda em caudal. 
O plano dorsal será perpendicular ao plano transversal, dividindo o que está acima em dorsal e o que está abaixo em ventral. 
O plano sagital dividirá o pescoço em sentido longitudinal, sendo medial o que está voltado ao centro do pescoço e lateral o que está voltado para a lateral.
Tópico 1: PLANOS ANATÔMICOS NA VETERINÁRIA
No tronco, onde temos tórax e abdome, o plano transversal terá sentido vertical (logo, “|”), dividindo o que está voltado em direção ao crânio em cranial e o que está voltado em sentido à cauda em caudal. 
O plano dorsal será perpendicular, novamente ao transversal, dividindo o que está em sentido ao dorso (região da coluna) do animal em dorsal e o que está voltado em direção ao ventre (região do esterno ou parede abdominal) em ventral. 
O plano sagital, mais uma vez, divide o tronco longitudinalmente, sendo chamado de medial o que estiver em direção ao centro e lateral o que estiver voltado à lateral do tronco.
Nos membros, o plano transversal terá orientação horizontal (ou seja, “–”), dividindo o que está mais próximo ao tronco de proximal e o que está mais distante ao corpo em distal. 
O plano dorsal, perpendicular ao transversal, agora terá orientação vertical (portanto, “|”) e dividirá o que está voltado para a frente, ou em direção ao crânio, em cranial e o que está voltado para trás, ou em direção à cauda, em caudal.
O plano sagital, novamente, dividirá os membros em sentido longitudinal, com a porção que está voltada internamente chamada de medial e a porção voltada externamente, de lateral
Tópico 2: ANATOMIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
Para iniciar nosso contato com a anatomia animal, precisamos lembrar do posicionamento quadrúpede dos nossos novos pacientes. Essa modificação implica uma posição dos membros, tórax e abdome dos pacientes. Para entendermos melhor.
ANATOMIA BÁSICA MUSCULOESQUELÉTICA
Tópico 2: ANATOMIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
A cabeça é formada pela união de diversos ossos que protegem estruturas como o encéfalo e os órgãos sensoriais, além da porção inicial dos sistemas respiratório e gastrointestinal. Os ossos que formam a cabeça incluem o incisivo, nasal, maxilar, lacrimal, zigomático, frontal, frontal, parietal, interparietal, temporal, occipital, mandíbula, palatino, esfenoide e pterigoide.
ANATOMIA DA CABEÇA
Tópico 2: ANATOMIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
As estruturas dentárias também estão presentes no crânio. Assim como ocorre com os humanos, os animais domésticos também possuem dentes decíduos, que serão substituídos mais tarde por uma nova dentição, que será mais bem adaptada ao adulto. Os dentes são divididos em 3 partes, sendo elas: coroa, colo e raiz. A raiz será unida ao crânio pelo ligamento periodontal aderido ao alvéolo dentário. 
Diferentes formatos de dentes estarão presentes, cada um adaptado a uma diferente função. Assim, teremos incisivos, caninos, pré-molares e molares. 
No cão adulto, estarão presentes, em cada lado, três dentes incisivos, um canino, quatro pré-molares e dois molares superiores ou maxilares e três incisivos, um canino, quatro pré-molares e três molares inferiores ou mandibulares. 
No gato adulto, teremos, em cada lado, três dentes incisivos, um canino, três pré-molares e um molar superior ou maxilar e três incisivos, um canino, dois pré-molares e um molar inferior ou mandibular.
Tópico 2: ANATOMIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
A coluna vertebral é formada por uma série de ossos ímpares, com diferentes conformações, compondo diferentes segmentos: cervical, torácico, lombar, sacral e caudal. Cada segmento possui diferentes funções e diferentes formatos ósseos. Contudo, cada vértebra é formada por corpo, arco e processos, sendo eles, espinhoso, transverso e articulares. 
As vértebras cervicais unem a cabeça ao tronco. São sete vértebras que compõem esse segmento, sendo as duas primeiras com formatos e características singulares, chamadas de atlas e áxis. 
ANATOMIA DA COLUNA
Tópico 2: ANATOMIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
As vértebras torácicas possuem corpos vertebrais que se iniciam mais curtos e aumentam de comprimento em direção caudal. As vértebras torácicas unem-se às costelas, que existem em igual número, totalizando 13 vértebras e 13 paresde costelas. As costelas unem-se ventralmente, através das cartilagens costais, ao esterno. Os processos espinhosos são bem proeminentes diminuem de tamanho em direção caudal. 
As vértebras lombares possuem corpos mais longos e com tamanhos mais uniformes. Os processos espinhosos são mais curtos e os processos transversos são mais alongados e achatados. São sete vértebras lombares, embora, em alguns casos, apenas seis possam estar presentes. 
O sacro é formado pela fusão das três vértebras sacrais, sendo que a primeira vértebra sacral se une à pelve. 
As vértebras caudais existem em número variável, apresentando redução do seu tamanho em sentido caudal.
ANATOMIA DA COLUNA
Tópico 2: ANATOMIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
A anatomia óssea dos ossos que formam os membros é repleta de acidentes anatômicos que se localizam tendões e ligamentos. 
O membro torácico é unido ao tronco pela escápula e pelos músculos sem formar uma articulação verdadeira. A escápula é um osso plano que possui uma protuberância em linha, a espinha da escápula, onde se inserem músculos. 
A extremidade distal dessa espinha possui uma protuberância ainda mais evidente, o acrômio. Na extremidade distal, encontra-se a cavidade glenoide, que fará contato com o úmero e o tubérculo supraglenoide. 
O ombro ou articulação escapuloumeral é formado pela cavidade glenoide e a cabeça do rádio.
ANATOMIA DO MEMBRO TORÁCICO
Tópico 2: ANATOMIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
O úmero é um osso modelado pela fixação de músculos e tendões, gerando muitas proeminências e sulcos. Na extremidade proximal, encontramos a cabeça umeral e o tubérculo maior. Na sua porção distal, poderemos ressaltar a presença dos côndilos e epicôndilos umerais. 
O cotovelo ou articulação umerorradioulnar é formada por três articulações: a umeroulnar, a umerorradial e a radioulnar proximal, unindo os côndilos umerais com a cabeça do rádio e a incisura tróclear da ulna. Os ligamentos colaterais lateral e medial são importantes pontos de suporte para a articulação.
ANATOMIA DO MEMBRO TORÁCICO
Tópico 2: ANATOMIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
O antebraço é formado pelo rádio e ulna. A ulna está situada na direção caudal/caudolateral do rádio proximalmente e, distalmente, localizada na lateral. 
O rádio possui em sua porção cranial, a cabeça e, distalmente, a tróclea, que faz contato com o carpo e o processo estiloide, medialmente. 
A ulna forma a extremidade caudal do cotovelo através do olecrano, em que, em sua base, se localiza a incisura tróclear, a qual fará contato com o úmero. 
Na porção cranial da incisura, estará o processo ancôneo e, em seus lados, os processos coronoides medial e lateral. 
Na extremidade distal, teremos o processo estiloide lateral, fazendo contato com o carpo. A extremidade distal do membro será formada por carpo, metacarpos e falanges. Os ossos carpais estão divididos em duas fileiras, proximal e distal. 
É na fileira proximal, no aspecto palmar, que se localiza o carpo acessório ou pisiforme.A fileira proximal articula-se com o rádio e ulna,formando a articulação antebraquiocarpal e a fileira distal articula-se com os metacarpos, formando a articulação carpometacarpal. 
ANATOMIA DO MEMBRO TORÁCICO
Tópico 2: ANATOMIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
O metacarpo é composto por cinco ossos longos. Em cães e gatos, o peso de todo o corpo é sustentado pelos dedos, fazendo com que os ossos III e IV sejam mais longos e os metacarpais II e V mais curtos. Já o metacarpal I é formada apenas por um resquício. 
Os dígitos são formados por três falanges, proximal, média e distal. Estão unidos aos metacarpos e são numerados de 1 a 5, em sentido medial-lateral. 
O primeiro dígito dos carnívoros possui apenas duas falanges, diferentemente dos demais dedos, sendo elas a proximal e a distal. A falange distal de todos os dedos tem formato de gancho e é recoberta pela unha.
ANATOMIA DO MEMBRO TORÁCICO
Tópico 2: ANATOMIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
Tópico 2: ANATOMIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
O membro pélvico está unido à coluna sacral através da pelve, que é formada pelos ossos ílio, ísquio e púbis. A porção cranial do ílio tem formato achatado e amplo, originando as asas ilíacas. 
O púbis está na porção média e tem formato de L. Sua margem cranial dá contorno ao forame obturador. O ísquio está situado mais caudalmente, formado o restante da margem do forame obturador. Sua porção caudal é mais ampla, a tábua do ísquio. 
Na extremidade caudolateral da tábua, temos a tuberosidade isquiática. O acetábulo é uma concavidade formada pela união dos três ossos e de um quarto osso, o osso do acetábulo.
ANATOMIA DO MEMBRO PÉLVICO
Tópico 2: ANATOMIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
A articulação coxofemoral é formada pelo contato entre a cabeça femoral e a concavidade acetabular. Uma capsula articular e o ligamento redondo da cabeça do fêmur ainda formam a articulação. 
O fêmur possui, em sua extremidade proximal, a cabeça femoral, junto ao tubérculo maior e tubérculo menor. 
A extremidade femoral distal é composta pelos côndilos femorais e, entre eles, a tróclea. É na tróclea que haverá o contato entre o fêmur e a patela. 
O joelho, ou articulação femorotibiopatelar, é formado pelos côndilos femorais, patela, situada na tróclea femoral, e platô tibial. Os ligamentos colaterais e os ligamentos cruzados, entre outros, auxiliam na estabilidade da articulação, que ainda possui um menisco.
Tópico 2: ANATOMIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
A perna é formada pela tíbia e pela fíbula. A fíbula percorre a margem lateral da tíbia, sem fazer contato com a articulação do joelho. A extremidade proximal da tíbia é ampla, formando uma base para o joelho, sendo composta por dois côndilos separados pela eminência intercondilar. A tuberosidade da tíbia é uma proeminência cranial de sua porção proximal, sendo ponto de inserção do ligamento patelar.
Os ossos tarsais serão dispostos em três fileiras. A proximal articula-se com a tíbia, formando a articulação tarsocrural. Nessa fileira, encontram-se os ossos tálus e o calcâneo. A fileira distal articula-se com os metatarsos através da articulação tarsometatarsal.
Os metatarsos e os dígitos do membro pélvico são muito semelhantes aos do membro torácico, sendo os metatarsos III e IV mais longos do que os II e V. O osso metatarsal I é bastante reduzido e, geralmente, não possui falanges. 
Tópico 2: ANATOMIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
Tópico 2: ANATOMIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
A cavidade torácica é limitada pela caixa torácica. Em seu limite cranial, temos a abertura do tórax, com o primeiro par de costelas. Caudalmente, é limitada pelo diafragma. As costelas fazem seus limites laterais direito e esquerdo. 
Ventralmente, temos o esterno e, dorsalmente, a coluna torácica. Importantes estruturas de diferentes sistemas estão localizadas na cavidade torácica. 
O mediastino é formado pelas pleuras, que revestem a cavidade e se estendem, de diferentes formas, ao longo de todo o tórax. Na porção do mediastino cranial, temos diversos vasos sanguíneos, nervos, ducto torácico e linfonodos mediastinais. 
O esôfago inicia na região cervical e segue pelo tórax até o hiato esofágico, chegando ao abdome, onde se encontra com o estômago. Seu trajeto passa pela região dorsal do tórax, dorsalmente a traqueia. 
ANATOMIA DO TÓRAX
Tópico 2: ANATOMIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
Além do sistema respiratório, no tórax localizam-se o coração e os grandes vasos. O coração é encontrado no terço médio do tórax. Seu ápice faz contato com o esterno e sua base com a traqueia e a carina, e está levemente deslocado à esquerda. Está situado entre a 3ª e 6ª costela no cão e entre a 3ª e 7ª costela no gato. É composto por dois átrios, direito e esquerdo, e por dois ventrículos, direito e esquerdo. 
ANATOMIA DO TÓRAX
Tópico 2: ANATOMIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
ANATOMIA DO TÓRAX
Tópico 2: ANATOMIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
A cavidade abdominal é limitada cranialmente pelo diafragma, caudalmente pela pelve e dorsalmente pela coluna lombar, e seus limites lateraise ventral são formados pelos músculos abdominais.
O sistema gastrointestinal, localizado no abdome, é formado pelo estômago, caudalmente ao fígado. É formado pelas regiões cárdia, fundo, corpo e piloro, que podem ser diferenciadas radiograficamente. A partir dele, originam-se as alças intestinais delgadas, que permanecem na porção ventral do abdome, estendendo-se em toda a porção cranial-caudal. 
O intestino grosso, mais dorsal, é dividido em ascendente, na porção lateral direita, transverso, na região cranial do abdome, caudal ao estômago, e descendente, na lateral esquerda chegando até o reto que passa pela cavidade pélvica. 
O fígado tem localização cranioventralmente, fazendo contato com o diafragma.
ANATOMIA DO ABDOME
Tópico 2: ANATOMIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
O baço é um órgão do sistema linfoide localizado no abdome, dentro do peritônio, localizado na região lateral esquerda do abdome, ventralmente. Tem formato alongado nos carnívoros. Dentro do abdome, temos o sistema urinário, composto por um par de rins, ureteres ligando-os a uma bexiga e sua saída para o meio externo através da uretra. 
Os rins estão localizados dorsalmente no retroperitônio, lateralmente à direita e à esquerda da coluna lombar. 
O rim direito é mais cranial do que o esquerdo e está localizado junto ao fígado, no processo caudado do lobo hepático direito. 
O ureter é um tubo que faz a ligação dos rins até a porção caudodorsal da bexiga, no trígono vesical. 
A bexiga está localizada na extremidade caudal do abdome, fazendo contato ventralmente com a musculatura abdominal. 
A uretra tem seu trajeto iniciando na porção caudal da bexiga e seguindo pela cavidade pélvica. Desembocando no vestíbulo na fêmea e, no macho, seu trajeto é mais longo, passando pela próstata e estendendo-se ao longo do pênis.
ANATOMIA DO ABDOME
Tópico 2: ANATOMIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
O sistema reprodutor feminino tem os ovários localizados caudalmente aos rins, seguindo seu trajeto em sentido caudal com as tubas uterinas, seguidas dos cornos uterinos, que vão se unir na porção dorsal à bexiga, formando o corpo do útero. A vagina está na cavidade pélvica, e a abertura para o meio externo será através da vulva. 
O sistema reprodutor masculino está localizado externamente ao abdome, com os testículos na região perineal. O pênis no cão estará voltado cranialmente, na porção ventrocaudal do abdome, com um osso em seu interior. No gato, está voltado caudalmente, ventral aos testículos na região perineal. 
ANATOMIA DO ABDOME
Tópico 2: ANATOMIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
ANATOMIA DO ABDOME
Tópico 3: FISIOLOGIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
O sistema nervoso é formado por uma rede de comunicações que possibilita ao animal o ajuste de alterações ambientais, internas e externas. Isso é possível devido ao conjunto de componentes sensoriais que detectam informações do ambiente, componentes integrativos que processam as informações sensoriais e as informações armazenadas na memória, além de componentes motores, que permitem respostas às informações processadas. 
O organismo inteiro é servido pelo sistema nervoso. 
Conforme a sua localização, pode ser dividido em sistema nervoso central e sistema nervoso periférico. A porção central é composta por encéfalo e medula espinhal. A porção periférica é formada pelos nervos cranianos e espinhais. 
Ainda existe o sistema nervoso autônomo, que não se encaixa na divisão de central ou periférico por possuir componentes de ambas as partes, sendo dividido em simpático, parassimpático e entérico.
SISTEMA NERVOSO
Tópico 3: FISIOLOGIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
A divisão anatômica do encéfalo é: cérebro, cerebelo e tronco encefálico. 
O cérebro é divido em dois hemisférios e é composto pelas substâncias cinzenta (córtex) e branca (medular) e pelo núcleo basal. 
O córtex, área mais externa, está relacionado com as reações nervosas que resultam em consciência. Cada hemisfério cerebral é responsável pela movimentação da região contralateral do corpo. Ele possui áreas motoras e sensoriais. 
A medular, mais interna, é composta pelas fibras nervosas mielinizadas. O núcleo basal localiza-se profundamente no cérebro e é responsável por movimentos semivoluntários complexos, como correr, caminhar e comer. 
O cerebelo é responsável pela regulação das funções motoras e controla a movimentação do mesmo lado do corpo. 
O tronco encefálico é o local de origem dos nervos cranianos, exceto dos nervos óptico, olfatório e acústico. No tronco encefálico, localiza-se o hipotálamo, responsável por funções neurossecretoras, sensorial e integração das funções do sistema nervoso autônomo.
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Tópico 3: FISIOLOGIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
Formado pelos nervos periféricos e intracranianos. Os nervos periféricos são somáticos, quando controlam movimentos musculares voluntários, ou autônomos, quando controlam funções involuntárias. 
Os nervos cranianos são formados por 12 pares: 
• I: olfatório; 
• II: óptico; 
• III: oculomotor; 
• IV: abducente; 
• V: trigêmeo; 
• VI: troclear; 
• VII: facial; 
• VIII: acústico; 
• IX: glossofaríngeo; 
• X: vago; 
• XI: espinhal acessório; 
• XII: hipoglosso. 
Os nervos cranianos inervam estruturas da cabeça e do pescoço, exceto o nervo vago que inerva faringe, laringe e vísceras de tórax e abdome. 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
Tópico 3: FISIOLOGIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
É conhecido como involuntário, uma vez que é responsável pelo funcionamento orgânico normal, pela adaptação ambiental e pela resposta ao estresse, com pouca ou nenhuma percepção consciente. É dividido em simpático, responsável pelas respostas ao estresse, parassimpático, responsável pelas funções homeostáticas sem estresse, e entérico, que regula o sistema gastrointestinal. 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
Tópico 3: FISIOLOGIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
Para que haja a manutenção da vida, é necessário que os animais obtenham nutrientes essenciais para os processos corpóreos. 
O sistema gastrointestinal visa a dividir os alimentos em porções menores, por processos químicos e físicos (digestão), e a promover a entrada dos nutrientes pelo epitélio intestinal e pela passagem ao sangue (absorção). 
Os cães e os gatos são essencialmente carnívoros, gerando algumas implicações sobre a forma de digerir e absorver essa dieta. Uma dessas repercussões é um ceco bastante diminuído, uma vez que praticamente não há necessidade de fermentação microbiana e, quando necessária, ela é realizada pelo cólon. 
As principais partes que formam o sistema são: boca, dentes, língua, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. Existem ainda órgãos acessórios, que são as glândulas salivares, o fígado e o pâncreas. 
SISTEMA GASTROINTESTINAL
Tópico 3: FISIOLOGIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
Com o intuito de permitir a nutrição e excreção de todas as células, mesmo as mais distantes, existe o sistema cardiovascular. Formado por uma rede de vasos sanguíneos, possibilita a circulação do sangue, o qual é impulsionado pelo coração. Para facilitar o retorno do líquido do interstício para a circulação sanguínea, existe o sistema linfático. 
CORAÇÃO 
O coração é um órgão em formato de cone, com sua base voltada craniodorsalmente. Ele é envolto pelo saco pericárdico. É formado por quatro câmaras divididas em direitas e esquerdas, cada lado com um átrio e um ventrículo. 
O fluxo do sangue ocorre das veias para os átrios, seguindo aos ventrículos e saindo do coração pelas veias. Separando os átrios dos ventrículos, localizam-se as valvas atrioventriculares. A da direita, com três folhetos, é chamada de tricúspide; e a da esquerda, com dois folhetos, de mitral. 
As valvas que separam o sangue dos ventrículos das artérias são chamadas de semilunares, sendo a da direita, a valva pulmonar, e a da esquerda, a valva aórtica. 
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Tópico 3: FISIOLOGIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
O sangue venoso que chega ao coração a partir dos tecidos, através da veia cava cranial e da veia cava caudal, entrando no átrio direito nomomento de relaxamento atrial. 
No momento da abertura da valva atrioventricular direita, o sangue passa ao ventrículo direito. Após repleto, o ventrículo se contrai e impulsiona o sangue pelas valvas semilunares para a artéria pulmonar até os pulmões. Tendo passado pelos pulmões, retorna ao coração pela veia pulmonar, já como sangue arterial, chegando ao átrio esquerdo. 
Com a abertura da valva atrioventricular esquerda, chega ao ventrículo esquerdo e, com a contração do ventrículo esquerdo, o sangue é bombeado pelas valvas seminulares para a artéria aorta. A circulação que liga o coração aos pulmões é chamada de circulação pulmonar, ou pequena circulação. 
A circulação que liga o corpo ao coração é denominada sistêmica, ou grande circulação. O sangue que chega ao coração para ser oxigenado é chamado de sangue venoso e o sangue oxigenado, ou seja, que sai do coração, é conhecido como sangue arterial. O sangue venoso deixou oxigênio nos tecidos e retorna ao coração carregado de dióxido de carbono. 
Dentro da circulação sistêmica, existe uma circulação diferente do padrão usual, chamada de sistema porta. A principal circulação portal é o sistema porta-hepático. 
CIRCULAÇÃO 
Tópico 3: FISIOLOGIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
Sua função é transportar o líquido do interstício para a circulação sanguínea novamente. Seu vaso inicia-se cegamente e, em geral, acompanha uma veia até um grande vaso sanguíneo. 
SISTEMA LINFÁTICO
Tópico 3: FISIOLOGIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
A respiração é o método pelo qual os animais obtêm e usam o oxigênio e eliminam o dióxido de carbono. No nível celular, o oxigênio é recebido pelas mitocôndrias, onde oxidará os cofatores reduzidos do metabolismo; no processo de transferência de elétrons, o hidrogênio se une ao oxigênio para formar a água. 
A passagem do ar inicia nas narinas, seguida pelas cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia e brônquios, para chegar aos pulmões. As narinas são as aberturas externas para a passagem do ar. Nas cavidades nasais, encontram-se os ossos turbinados, separados pelo septo nasal e separados da boca pelo palato duro e pelo palato mole. 
A função das cavidades nasais é aquecer, umidificar e filtrar o ar inalado. O epitélio olfatório está localizado na porção caudal das cavidades nasais. A faringe é a passagem em comum ao ar e comida. O controle de entrada em cada via (respiratória e digestória) se dá pela glote. Já a laringe abrange os órgãos de fonação dos mamíferos. 
A traqueia estende-se da região cervical até a torácica, sendo formada por anéis cartilaginosos incompletos que não permitem seu colapso. Seus anéis são incompletos para permitirem diferentes variações de tamanho em questão de diâmetro. Na sequência, o ar segue pelos brônquios e suas ramificações até chegar aos alvéolos.
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Tópico 3: FISIOLOGIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
Um ciclo respiratório compreende uma fase de inspiração, seguida da expiração. A inspiração corresponde ao aumento de tamanho do tórax, culminando com a entrada de ar. 
O tórax aumenta de tamanho devido à contração do músculo diafragma e dos músculos intercostais. A expiração é auxiliada pela contração de músculos intercostais específicos. 
Os músculos abdominais podem auxiliar na inspiração e na expiração pelo deslocamento das vísceras abdominais em direção cranial ou caudal. Portanto, existe a respiração costal, caracterizada por movimentos pronunciados das costelas, e a respiração abdominal, caracterizada por movimentos visíveis do abdome.
RESPIRAÇÃO
Tópico 3: FISIOLOGIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
A função dos rins não se resume somente à excreção de dejetos metabólicos pela urina, mas também à manutenção do volume e da composição do ambiente corpóreo interno. O sistema urinário é composto por um par de rins, um par de ureteres, uma bexiga e uma uretra. 
Os rins estão separados da cavidade abdominal pelo peritônio, sendo considerados estruturas retroperitoneais. O sangue chega aos rins através da artéria renal, vinda da aorta; e sai pelas veias renais, desembocando na veia cava caudal. 
Em cães e gatos, possuem formato de feijão. A unidade funcional dos rins é o néfron, o qual é dividido em duas porções: cortical e medular. A cortical, mais externamente, é formada pelos glomérulos, enquanto a medular, mais internamente, é formada pelas alças de Henle e pelos ductos coletores. 
A pelve renal é o local em que a urina é coletada dos rins, sendo transportada pelos ureteres. O ureter é um tubo muscular que conduz a urina do rim à bexiga. A entrada na bexiga ocorre por um ângulo oblíquo, evitando refluxos de urina. 
A bexiga é oca e tem a função de acumular urina para ser eliminada em seguida. O colo da bexiga é a continuação caudal da bexiga para a uretra, que conduz a urina ao exterior. O esfíncter, que separa a bexiga da uretra, é o esfíncter externo. 
SISTEMA URINÁRIO
Tópico 3: FISIOLOGIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
A função do sistema reprodutor masculino é a formação de esperma e sua deposição na fêmea. A formação dos espermatozoides ocorre nos testículos e segue pelo epidídimo, onde são maturados e armazenados. Após a entrada do pênis no sistema reprodutor da fêmea, os espermatozoides são empurrados para a uretra, unindo-se à secreção das glândulas acessórias e, por fim, seguindo para a ejaculação.
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
O intuito do sistema reprodutor da fêmea é produzir oócitos e fornecer o ambiente para o desenvolvimento do feto, após a fertilização do oócito maduro pelo espermatozoide. É importante lembrar ainda que a função de nutrição do feto segue após o nascimento no período da lactação. 
SISTEMA REPRODUTOR
Tópico 3: FISIOLOGIA BÁSICA DE CÃES E GATOS
É o período em que o filhote não nascido permanece no interior do corpo da fêmea. O tempo médio de gestação das fêmeas caninas e felinas é de 63 dias. Imediatamente após o parto, inicia-se a lactação. As gatas e as cadelas possuem em média quatro pares de glândulas mamárias.
GESTAÇÃO
Tópico 4: TÉCNICAS DE CONTENÇÃO DE CÃES E GATOS PARA EXAMES DE IMAGEM
A dinâmica da realização dos exames radiográficos em cães e gatos é diferente dos exames realizados em pacientes humanos. 
Precisamos determinar dois pontos principais: os animais não são capazes de compreender que farão um exame não invasivo e a necessidade de contenção e posicionamento adequado implica a presença de uma ou, em geral, duas pessoas na sala de exame. 
Assim, a manutenção de um ambiente tranquilo deve ser priorizada. Barulhos altos, movimentos bruscos e interrupções dificultam a cooperação do paciente. 
O primeiro passo é organizar toda a sala de exame, colocando à disposição todo o material necessário. A mesa de exame deve estar limpa, reduzindo os odores de outros pacientes. 
O ajuste da técnica a ser utilizada deve ser feito em seguida. Músicas instrumentais ou de ritmo calmo podem ajudar na manutenção do ambiente ideal. Só depois de todos os fatores organizados é que devemos levar o paciente para a sala de exame.
AMBIENTE DO EXAME 
Tópico 4: TÉCNICAS DE CONTENÇÃO DE CÃES E GATOS PARA EXAMES DE IMAGEM
Todo o cuidado com o ambiente não será suficiente se nosso comportamento não for ajustado. Cães e gatos reagem a ambientes ofensivos através de sua defesa com mordidas ou arranhões. 
Dessa forma, manter-se tranquilo e agir com cautela auxilia muito na realização do exame. Quanto mais colaborativo for o paciente, melhor ficará o posicionamento e, consequentemente, a qualidade da imagem obtida será superior. 
Devemos dar preferência à presença do tutor na sala durante a realização do exame, pois isso é capaz de trazer algumas vantagens, como manter o paciente mais calmo em razão da segurança passada pelo tutor, ter mais uma pessoa auxiliando no posicionamento, reduzindo a necessidade da equipe de trabalho e da exposição desta. 
Outro aspecto positivo é a confiança que recebemos do tutor ao acompanhar todo o exame respeitando, adequadamente, o paciente e seu conforto.
AMBIENTE DO EXAME 
Tópico4: TÉCNICAS DE CONTENÇÃO DE CÃES E GATOS PARA EXAMES DE IMAGEM
A contenção física tem o objetivo de permitir a realização de procedimentos no paciente, mantendo a segurança do profissional e evitando estresse desnecessário ao paciente. Muitos exames podem ser realizados somente contendo o animal com uso de técnicas adequadas. A aproximação deve iniciar pelo contato com o tutor, buscando informações sobre o temperamento do paciente e sobre qual o motivo que o levou a fazer o exame.
Uma aproximação lenta do paciente, falando seu nome e buscando contato através de carinho pode amenizar o animal. Após esse contato, o paciente pode ser colocado sobre a mesa de exame.
 Podemos pedir ao tutor que realize esse processo, ou caso o paciente seja de maior porte, o tutor pode elevar o paciente segurando a região da cabeça e membros torácicos, enquanto o profissional segura os membros pélvicos e o abdome. 
CONTENÇÃO FÍSICA 
Tópico 4: TÉCNICAS DE CONTENÇÃO DE CÃES E GATOS PARA EXAMES DE IMAGEM
Com o paciente sobre a mesa, o tombamento pode ser realizado. Para isso, pedimos ao tutor que segure a cabeça do animal usando as duas mãos de um lado da mesa, enquanto, do lado oposto, o profissional deve segurar os membros torácicos e pélvicos, encostando o tronco do paciente contra o dele e deitando-o devagar sobre a mesa. 
A contenção da cabeça pelo tutor é importante para evitar mordidas e ainda evitar que o paciente bata a cabeça contra a mesa na manipulação. 
A contenção sobre a mesa pode ser feita usando o antebraço sobre o pescoço e as mãos para segurar, com uma delas, os membros torácicos, e com a outra, os membros pélvicos. Depois disso, pode-se seguir com o posicionamento específico de cada exame.
Tópico 4: TÉCNICAS DE CONTENÇÃO DE CÃES E GATOS PARA EXAMES DE IMAGEM
Caso todos os cuidados para manutenção de um ambiente tranquilo e com o manejo adequado respeitando o paciente não permita a realização do exame, podemos fazer uso da contenção química, que ainda pode ser indicada nos casos em que o posicionamento seja desconfortável ou doloroso. Exames muito longos, com diversas projeções, também tendem a não ser bem tolerados pelo paciente. 
Para que a contenção química seja feita, um médico veterinário deve ser solicitado, preferencialmente, um especialista em anestesia. Esse profissional será capaz de determinar qual o melhor protocolo de medicações a ser utilizado, bem como quais as limitações de cada animal e as possíveis complicações da sedação ou anestesia.
CONTENÇÃO QUÍMICA
Tópico 4: TÉCNICAS DE CONTENÇÃO DE CÃES E GATOS PARA EXAMES DE IMAGEM
Um preparo anterior deve ser feito no paciente, com jejum e exames préanestésicos (como exames de sangue e eletrocardiograma) a serem determinados pelo médico veterinário, de acordo com cada caso clínico. 
O protocolo anestésico, em geral, inclui medicações analgésicas, relaxantes musculares e sedativos combinados para proporcionar o melhor relaxamento ao paciente. 
Durante todo o exame, com uso de contenção química, o médico veterinário deve acompanhar o paciente sedado para evitar complicações respiratórias ou cardiovasculares ou, até mesmo, o óbito do paciente. O acompanhamento deve seguir até que o paciente esteja totalmente recuperado. 
CONTENÇÃO QUÍMICA
GRATIDÃO
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