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3/17/2015 1 UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO CURSO DE ODONTOLOGIA DISCIPLINA DE ENDODONTIA Prof. Dr. Érico de Mello Lemos ODONTOMETRIA lemos.em@gmail.com Diagnóstico Cirurgia de Acesso Esvaziamento PQC Obturação MIC Restauração / Proservação Odontometria LEMOS, E. M. TRAUMA • MECÂNICO • QUÍMICO SOBRE INSTRUMENTAÇÃO • P.M. • INFECÇÃO • TORNECK, 67 < DIÂMETRO SUB INSTRUMENTAÇÃO ASPECTOS BIOLÓGICOS LEMOS, E. M. LEMOS, E. M. Junção CDC (cemento dentina canal) Canal Dentinário Canal Cementário Junção CDC Anatomia Apical ÁREA DE ATUAÇÃO DO ENDODONTISTA CANAL DENTINÁRIO VÉRTICE APICAL VÉRTICE RADIOGRÁFICO CANAL CEMENTÁRIO L V D M LEMOS, E. M. DESCONTROLE DO PROCESSO INFLAMATÓRIO (PO) ASPECTOS CLÍNICOS LEMOS, E. M. 3/17/2015 2 Seria ideal, se fosse possível, medir o dente fora da cavidade bucal, com auxílio de um paquímetro de precisão RADIOGRAFIA DIGITAL SkyRay 4mm LEMOS, E. M. Método Eletrônico: LEMOS, E. M. Técnicas Odontométricas para Determinação do Limite Apical do Tratamento Endodôntico para Polpa Viva e Morta Técnica Odontométrica CAD – 5mm = CI Técnica de Ingle Modificada, 1957 Método Radiográfico Convencional: CI + X = CD CT = CD – 1,0mm para Polpa Morta CT = CD – 2,0mm para Polpa Viva LEMOS, E. M. Endodontia Radiografia Inicial com a Técnica do Paralelismo 3/17/2015 3 2. ALONGAMENTO 3. ENCURTAMENTO 1. 2. 3. 1. PARALELO / MENOR DISTORÇÃO CAD: Comprimento Aparente do Dente Negatoscópio Negatoscópio 0 5 m m 1 0 2 0 1 5 m m Vértice Radiográfico Régua Plástica Transparente Radiografia Tomada com a Técnica do Paralelismo Borda Incisal 24mm CAD: Comprimento Aparente do Dente Nome 21 211 X Incisal 24 09/09/2015 Anotações LEMOS, E. M. Subtrair 5mm do CAD devido possíveis distorções da imagem radiográfica de diagnóstico, esse espaço serve como margem de segurança para não correr o risco de ultrapassar a junção cemento dentina canal (CDC) e lesar os tecidos pulpo-periapical, responsáveis pela cicatrização apical LEMOS, E. M. CAD – 5mm Técnica Odontométrica Nome 21 211 X Incisal 24 09/09/2015 Anotações LEMOS, E. M. 19 3/17/2015 4 Diagnóstico (RX Inicial) Cirurgia de Acesso Isolamento Relativo e Absoluto Anestesia Preparo Cervical (Brocas de Largo e Gates) Esvaziamento (PV – Pulpectomia ou PM – Penetração Desinfectante) Exploração do Canal (Explorador Reto ou Lima K #15 de 21mm) Técnica Odontométrica LEMOS, E. M. Instrumentos Endodônticos do Tipo K Série Especial Técnica Odontométrica 1ª. Série 2ª. Série 3ª. Série 21mm 25mm 31mm LEMOS, E. M. Régua Endodôntica e Limitadores 1mm de Espessura Técnica Odontométrica LEMOS, E. M. Utilização dos Stops de Silicone Instrumentos Endodônticos do Tipo K Técnica Odontométrica LEMOS, E. M. Seleção do Instrumento para Alcançar o CI: De Acordo com a Anatomia do Dente, Comprimento e Diâmetro do Canal Calibrar o Instrumento no CI Técnica Odontométrica 3/17/2015 5 Técnica da Bissetriz Cêntrica Filme Radiográfico Feixe de Raios X Ampola de Raios X LEMOS, E. M. Técnica da Bissetriz Excêntrica Filme Radiográfico Feixe de Raios X Ampola de Raios X LEMOS, E. M. Técnica da Bissetriz Excêntrica Radiografia para Cálculo do “X” 0 5 m m 1 0 2 0 1 5 m m Vértice Radiográfico Régua Plástica Transparente Radiografia Tomada com a Técnica da Bissetriz Excêntrica X = 3mm Ponta do Instrumento Distância entre a ponta do Instrumento e o Vértice Radiográfico Cálculo do “X” Nome 21 211 X Incisal 24 09/09/2015 Anotações LEMOS, E. M. 19 3 21 ? Nome 21 211 X Incisal 24 09/09/2015 Anotações LEMOS, E. M. 19 3 21 40 3/17/2015 6 Calibrar o Instrumento no CRT Técnica Odontométrica CAD – 5mm = CI CI + X = CD CT = CD – 1,0mm para Polpa Morta CT = CD – 2,0mm para Polpa Viva Endodontia CAD = 24mm CI = CAD – 5mm CI = 19mm X = 3mm CD = CI + X CD = 22mm – 1mm (PM) CT = 21mm (PM) Técnica da Bissetriz Excêntrica Radiografia de Confirmação do CT 0 5 m m 1 0 2 0 1 5 m m Vértice Radiográfico Ponta do Instrumento CT 1mm aquém do vértice radiográfico Radiografia Tomada com a Técnica da Bissetriz Excêntrica Distância de 1,0mm (PM) entre a ponta do Instrumento e o Vértice Radiográfico RX de Confirmação do CT Radiografia Inicial, Técnica Paralelismo para Cálculo do CAD Técnica Odontométrica Radiografia para Cálculo do “X”, Técnica da Bissetriz Excêntrica Radiografia para Confirmação do CT, Técnica da Bissetriz Excêntrica LEMOS, E. M. 0 5 m m 1 0 2 0 1 5 m m CAD = 24 mm CI = 19 mm X = 3 mm 1 mm 2 mm 3 mm CI + X = 22 mm CD - 1 = 21 mm (PM) 3/17/2015 7 CT = 21 mm CD = 22 mm 1 mm 2 mm 3 mm CD - 1 = 21 mm CT = 21mm (PM) LEMOS, E. M. Série Especial RX de Confirmação do CT Técnica Odontométrica No mínimo instrumento # 15 Referência Clínica Incisal ou Oclusal Deve ser Estável Durante Todo o Tratamento Endodôntico Remover Cárie, Restaurações e Esmalte sem Suporte Dentinário, Proporcionando Superfície Regular ou Planificada Dentes Fraturados ou Cariados Técnica Odontométrica Referências Clínica Coronária Técnica Odontométrica DENTES BIRADICULARES ou MULTIRADICULARES Pontas de Cúspides V e P Pontas de Cúspides MV, DV e P TÉCNICA DE CLARK Variação da angulação Horizontal Técnica Odontométrica 20° MESIO-RADIAL 20° DISTO-RADIAL TÉCNICA DE CLARK – 1909 M D LEMOS, E. M. 3/17/2015 8 Técnica Odontométrica Técnica de Clark A Odontometria é feita em todos os Canais Simultâneamente Referência Clínica Coronária: Pontas de Cúspides MV, ML e D Dentes Bi ou Multirradiculados Técnica Odontométrica Instrumentos com calibres diferentes em cada um dos canais Lima tipo K (Kerr) e outra do tipo H (Hedströen), permitindo a identificação dos canais na imagem radiográfica TÉCNICA DE CLARK Variação da angulação Horizontal Bissetriz Disto Excêntrica Exceção para os Molares Superiores TÉCNICA DE CLARK Variação da angulação Horizontal Bissetriz Disto Excêntrica Exceção para os Molares Superiores TÉCNICA DE CLARK Variação da angulação Horizontal Bissetriz Disto Excêntrica Exceção para os Molares Superiores TÉCNICA RADIOGRÁFICA DA BISSETRIZ Processo zigomático da maxila Filme radiográfico LEMOS, E. M. 3/17/2015 9 SUGESTÃO DE LE MASTER - 1923 TÉCNICA RADIOGRÁFICA DA BISSETRIZ Processo zigomático da maxila Filme radiográfico LEMOS, E. M. Rolete de algodão Filme radiográfico Processo zigomático da maxila TÉCNICA RADIOGRÁFICA DE LE MASTER LEMOS, E. M. SUGESTÃO DE LE MASTER 1 Feixe de Raios X 1 Paralelo Menor Distorção Técnica Radiográfica: Bissetriz Ortorradial Excêntrica Posição do Filme e Dente Posição do Filme e Dente 2 Feixes de Raios X, 2 e 3 Alongamento 2 3 3 Encurtamento 1 V/P V P P V Observar a imagem das aletas do grampo Ortorradial 3/17/2015 10 Radiografia Alongada Feixe de Raios X Ampola de Raios X Filme Radiográfico LEMOS, E. M. INFECÇÃO CRUZADA • Sobre – luvas • Filmes radiográficos envoltos com filme de PVC • 10” Fixador e 10” na água (2 Coletores U. no box) 3/17/2015 11 10” Água 10” Fixador Técnica Odontométrica Ao final do tratamento endodôntico todas as radiografias serão entregues juntamente com ficha de odontometria LEMOS, E. M. Junção CDC (cemento dentina canal) Canal Dentinário Canal Cementário Junção CDC Anatomia Apical Matsumya, S. Atlas of Oral Pathology. Tokyo Dental College Press, 1955. In: Ingle, I. J.; Bakland, L. K. Endodontics 4ed., p. 323, 1994. Distância da Junção CDC e ápiceradicular D C LEMOS, E. M. 1mm Junção CDC 1mm L o p e s , H P RIZOGÊNESE RECÉM-COMPLETADA JOVEM ADULTO IDOSO 0,5mm 1,0mm 1,5mm L E M O S , E . M . L E M O S , E . M . L E M O S , E . M . LEMOS, E. M. VARIAÇÕES DO LIMITE APICAL • IDADE 3/17/2015 12 LOCALIZAÇÃO TOPOGRÁFICA DO FORAME EM DENTES HUMANOS - 260 CASOS, MILANO et al. 1983 LEMOS, E. M. MILANO, N.F.; WERNER, S.M.; KAPCZINSKI, M. Location of the principal foramen. True location versus methods using conductometry. RGO. 1983, jul-set, 31(3):220-4. L D V M DV MV DL ML C L 4,6% D 48,0% M 9,2% DV 7,6% MV 2,6% DL 6,1% ML 0,3% C 12,6% LOCALIZAÇÃO TOPOGRÁFICA DO FORAME EM DENTES HUMANOS - 260 CASOS, MILANO et al. 1983 LEMOS, E. M. MILANO, N.F.; WERNER, S.M.; KAPCZINSKI, M. Location of the principal foramen. True location versus methods using conductometry. RGO. 1983, jul-set, 31(3):220-4. V 8,8% FORAME PARAPICAL FORAME PARAPICAL NO 2º PRÉ-MOLAR SUPERIOR FORAME PARAPICAL FORAME PARAPICAL 3/17/2015 13 BRAMANTE, C. M. et al. Anatomia das cavidades pulpares: Aspectos de interesse à Endodontia. Ed. Pedro Primeiro Ltda, Rio de Janeiro, 2000. 190p. Páginas 37 e 38. TEORIAS SOBRE AS ORIGENS DOS DESVIOS DE DIREÇÃO DAS RAÍZES E DO FORAME APICAL Teoria da Hemodinâmica Teoria de Walkhoff, Kamp e Watsgott Teoria de Sponer e Robinson Teoria de Gotlieb Teoria de Schroder Teoria da Hemodinâmica Pucci e Reig, 1944 0.5 - 3.0mm DISTÂNCIA FORAME VÉRTICE ANATÔMICO L D V M DV MV DL ML C 0.5 - 3.0mm LEMOS, E. M. • SOBREPOSIÇÃO DAS IMAGENS NA RADIOGRAFIA • IMAGEM RADIOGRÁFICA É BIDIMENSIONAL M D V L LEMOS, E. M. ANATOMIA APICAL COM RELAÇÃO AOS CONES TRUNCADOS PELO SEU MENOR DIÂMETRO E AS ESTRUTURAS QUE CONFIGURAM O DELTA APICAL, PODEMOS RECONHECER: D C DELTA APICAL CDC FORAME PRINCIPAL FORAMINAS LEMOS, E. M. MECANISMO DE FORMAÇÃO DO ÁPICE AS ESTRUTURAS MINERALIZADAS AO SE DEPOSITAREM RESPEITAM AS ESTRUTURAS VASCULARES CONFIGURANDO O DELTA APICAL A B 3/17/2015 14 Corte transversal, passando pelo canal principal e pelas ramificações do delta Considerações Anatômicas LEMOS, E. M. LEMOS, E. M. Seccionando-se a polpa na altura do traço, uma única ferida terá de ser cicatrizada Considerações Anatômicas e Biológicas Ligadas à Reparação: Limite do Tratamento Endodôntico Polpa Viva Obturação Fisiológica do Coto Pulpo- periodontal Coto Imediações da junção CDC Considerações Anatômica e Patológica Ligadas à Reparação: Limite do Tratamento Endodôntico Polpa Morta Deposição de Cemento Neoformado (Osteóide): Cicatrização 1. Descreva o procedimento de odontometria passo a passo, incluindo a técnica radiográfica utilizada, tipo de esvaziamento e, determine a odontometria de um incisivo central superior esquerdo - 21, portador de polpa morta, paciente do sexo masculino e com 18 anos de idade, sabendo que o CAD=23mm e X=4mm. Observação: atentar quanto em milímetros sua Escola preconiza subtrair do CAD (UNINOVE: - 5mm). EXERCÍCIOS DE ODONTOMETRIA 0 5 m m 1 0 2 0 1 5 m m Vértice Radiográfico Régua Plástica Transparente Borda Incisal 23mm CAD = 23mm 0 5 m m 1 0 2 0 1 5 m m Vértice Radiográfico Régua Plástica Transparente Ponta do Instrumento X = 4mm 2. Por que subtraímos 2,0 mm para dentes portadores de polpa viva? Por que subtraímos 1,0mm para dentes portadores de polpa morta? Dente 11: CT para Polpa Morta Dente 35: CT para Polpa Viva 3/17/2015 15 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 3. Com relação a posição dos instrumentos endodônticos na referência oclusal do dente 35, durante os cálculos odontométricos, qual das situações seria correta? 4. Radiografia do dente 26 para prova dos cones principais de obturação, qual técnica radiográfica foi utilizada, por que e identifique os canais, a partir da mesial? 5. Radiografias tomadas durante os cálculos odontométricos A, B e C. Com relação à anatomia dos canais radiculares, responder conforme perguntas nas legendas das imagens radiográficas, bem como a técnica radiográfica utilizada e identifique os canais, a partir da mesial: A. dente 46, PM, RX de confirmação do CT, o que podemos concluir? B. dente 36, PM, RX de confirmação do CT, o que podemos concluir? C. dente 47, PV, RX de confirmação do CT, o que podemos concluir? 6. Radiografia tomada para confirmação do CT dos dentes 21 e 15, descreva o que aconteceu e como corrigir o erro? 7. Radiografia de confirmação do CT do dente 11, portador de polpa morta, o limite de trabalho encontra-se correto, existe algum problema que chama atenção? 8. Radiografia tomada para o cálculo do X do dente 25, portador de polpa morta. Qual técnica radiográfica foi utilizada, identificar os canais e, o que provavelmente aconteceu com relação a ultrapassagem dos instrumentos além do vértice radiográfico e quais consequências podemos esperar? 9. Radiografia tomada para confirmação do CT do dente 33, além do acadêmico cometer o erro de procurar o canal com broca esférica (apenas até a câmara pulpar), quase perfurando para distal, descreva o que aconteceu durante os cálculos odontométricos e como corrigir o erro? 10. Quando da sobreposição das imagens do processo zigomático nos ápices do dente 17 (ao lado), valendo-se da técnica da bissetriz excêntrica, qual técnica radiográfica é utilizada para a dissociação vertical das imagens? 3/17/2015 16 11. Dente 16, durante os cálculos odontométricos, as referências oclusais estão corretas, nas pontas de cúspides, MV, VD e P. Entretanto, o acadêmico cometeu um erro, qual seria? 12. Descreva como os filmes radiográficos periapicais devem ser preparados antes do uso, os cuidados com o processamento, armazenamento das radiografias e como as fichas odontométricas ou de pacientes com as devidas radiografias (documentos) devem ser entregue ao Professor, após cada tratamento endodôntico? Caixa de filme radiográfico periapical e Ficha de Odontometria (laboratorial) ou Ficha Clínica (paciente) com radiografias anexo, para cada dente UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO CURSO DE ODONTOLOGIA DISCIPLINA DE ENDODONTIA Prof. Dr. Érico de Mello Lemos ODONTOMETRIA lemos.em@gmail.com EXERCÍCIOS DE ODONTOMETRIA EXERCÍCIOS DE ODONTOMETRIA