Buscar

Roteiro Sinais Vitais_FR_FC_T_PA 2021-1


Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO 
Curso de Enfermagem 
Disciplina: Prática Clínica em do Processo de Cuidar em Enfermagem 
2021 - 1 
ROTEIRO DE AFERIÇÃO DE SINAIS VITAIS 
SINAIS VITAIS – TEMPERATURA AXILAR 
Pré-Procedimento 
1. Higienizar as mãos 
2. Reunir o material 
 
Materiais 
1. Bandeja 
2. Algodão com Álcool 70% 
3. Termômetro digital 
4. Papel toalha 
 
 Preparo para o procedimento 
1. Higienizar as mãos com álcool gel. 
2. Reunir o material e levar ao paciente/cliente. 
3. Conferir a pulseira de identificação do paciente. 
4. Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante 
Execução do procedimento 
5. Realizar desinfecção do termômetro do bulbo para a haste com algodão embebido em álcool a 70% 
6. Com papel toalha, retirar i excesso de suor (se o paciente/cliente estiver consciente pedir para ele realizar) 
7. Colocar o termômetro na região axilar do paciente/cliente, pressionando o membro sobre o tórax 
8. Solicitar ao paciente /cliente que mantenha a posição até soar o alarme. 
9. Proceder a leitura da temperatura no visor 
10. Realizar desinfecção do termômetro do bulbo para a haste com algodão embebido em álcool a 70% 
11. Comunicar o paciente o valor obtido. 
12. Reunir o material e deixa-lo no respectivo lugar. 
13. Proceder a higienização das mãos. 
14. Checar na prescrição de enfermagem, realizar anotação do procedimento. 
 
 
SINAIS VITAIS – TEMPERATURA RETAL 
Preparo para o Procedimento 
1. Higienizar as mãos 
2. Reunir o material 
3. Orientar o paciente sobre o procedimento 
Materiais 
1. Álcool gel 
2. Protetor descartável para termômetros 
3. Termômetro Digital 
4. Luvas de procedimento 
5. Algodão 
Organização do procedimento 
1. Orientar o paciente quanto à posição e procedimento 
2. Calçar luvas de procedimento 
3. Posicionar o paciente em decúbito lateral e com a perna superior semi fletida (posição de sims). 
4. Realizar a desinfecção do termômetro com algodão embebido em álcool 70%, deixando-o secar 
completamente; 
5. Usar protetor tipo capa descartável; (lubrificar com vaselina é opcional) 
6. Afastar os glúteos e introduzir o termômetro cerca de 4 cm na cavidade retal (ADULTOS) 
7. Aguardar o sinal sonoro do termômetro 
8. Retirar o termômetro e higienizá-lo 
9. Reposicionar o paciente 
10. Anotar no prontuário 
 
SINAIS VITAIS – TEMPERATURA ORAL 
Pré-Procedimento 
1. Higienizar as mãos 
2. Reunir o material 
3. Orientar o paciente sobre o procedimento 
4. Confirmar se o paciente ingeriu alimentos quentes ou frios antes da verificação oral 
Materiais 
1. Álcool gel 
2. Termômetro Digital 
3. Algodão 
Organização do procedimento 
1. Orientar o paciente quanto ao procedimento 
2. Realizar a desinfecção do termômetro com álcool 70% e esperar secar completamente 
3. Ligar o termômetro, em caso de termômetro digital. 
4. Introduzir o termômetro na cavidade oral, sublingual, na porção mais posterior. 
5. Aguardar o sinal sonoro do termômetro 
6. Retirar o termômetro 
7. Reposicionar o paciente 
8. Anotar no prontuário 
 
SINAIS VITAIS – PULSO 
Pré-Procedimento 
1. Higienizar as mãos. 2 Reunir o material. 3. Orientar o paciente 
Materiais 
1. Relógio com marcação de segundos 
Procedimento 
1. Higienizar as mãos 
2. Conferir a pulseira de identificação do paciente e 
3. Explicar o procedimento ao paciente 
4. Deitar ou sentar o paciente confortavelmente, mantendo o braço apoiado e a palma da mão 
voltada para cima 
5. Aquecer as mãos se necessário, friccionando-as 
6. Coloque delicadamente as polpas digitais dos dedos, indicador, médio e anular sobre uma 
artéria superficial e comprima levemente (Os locais mais frequentes são: a artéria radial, 
braquial, poplítea, pediosa, temporal, carótida e femoral). Não utilizar o polegar para não 
confundir com a própria pulsação 
7. Conte as pulsações durante 1 minuto. (avaliar, frequência, amplitude e ritmo) 
8. Repita o procedimento, se necessário. 
9. Anote o valor obtido no prontuário 
10. Higienize as mãos. 
 
 
SINAIS VITAIS – FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
MATERIAIS 
1. Relógio com marcação de segundos 
 
Procedimento 
1. Lavar as mãos 
2. Confirmar o paciente 
3. Posicionar o paciente confortavelmente (deitado ou sentado) 
4. Ter à mão o pulso radial do paciente para simular aferição da pulsação (esta técnica permitirá que os 
movimentos respiratórios não se modifiquem pelo próprio paciente, uma vez que a respiração é um ato 
voluntário e controlado pelo paciente). 
5. Contar os movimentos de inspiração e expiração como um, por um minuto; 
6. Anotar o valor obtido 
7. Higienizar as mãos; 
 
SINAIS VITAIS – PRESSÃO ARTERIAL 
Pré-Procedimento 
1. Higienizar as mãos. 2 Reunir o material. 3. Orientar o paciente 
Materiais 
1. Álcool 70% 
2. Algodão 
3. Aparelho de pressão arterial com manguito adequado 
Procedimento 
 Preparo para o procedimento 
1. Explicar o procedimento ao paciente 
2. Repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente calmo 
3. Evitar bexiga cheia 
4. Não praticar exercício físico há pelo menos 60 minutos 
5. Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não fumar 30 minutos antes 
6. Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado 
7. Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito 
8. Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto do esterno ou quarto espaço intercostal), apoiado, 
com a palmada mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido 
9. Solicitar para que não fale durante a medida 
Execução do procedimento 
1. Medir a circunferência do braço do paciente 
2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço 
3. Colocar o manguito sem deixar folgas acima da fossa cubital, cerca de 2 a 3 cm. 
4. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial 
5. Estimar o nível de pressão sistólica pela palpação do pulso radial. Palpar o pulso radial e inflar o manguito 
ate seu desaparecimento, desinflar; o seu reaparecimento corresponderá à pressão arterial sistólica. 
6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula do estetoscópio sem compressão excessiva. 
7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmhg do nível estimado da pressão sistólica (obtido pela 
palpação) 
8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 a 4 mmHg por segundo) 
9. Determinar a pressão sistólica na ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é um som fraco 
seguido de batidas regulares, e, em seguida, aumentar ligeiramente a velocidade da deflação. 
10. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V do Korotkoff) 
11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do nível do som, para confirmar seu desaparecimento e, depois, 
proceder à deflação rápida e completa 
12. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase 
IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero. 
13. Esperar torno de 1 minuto antes de novas medidas 
14. Informar valores de pressão arterial obtidos para o paciente 
15. Registrar os valores sem “arredondamentos” e o membro no qual foi aferida a pressão arterial 
BIBLIOGRAFIA 
1. ALBA, L. BOTTURA, L. B. Anamnese e Exame Físico. Avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 3ª 
edição. Artmed, 2016. 
2. POTTER, Patrícia. PERRY, Anne. Fundamentos de enfermagem. 5ed. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan, 
2005. 
3. Sociedade Brasileira de Cardiologia / Sociedade Brasileira de Hipertensão / Sociedade Brasileira de 
Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol 2010; 
4. SOUZA, Aspásia B.G., CHAVES, Lucimara D., SILVA, Maria C. M. Enfermagem em Clínica Médica e Cirúrgica. 
Teoria e Prática vol.1 Martinari.