Buscar

as-vitaminas-e-o-sistema-imunolc3b3gico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Resumo Executivo 
 
O sistema imune é responsável pela defesa natural do organismo. Sua função é lutar 
contra substâncias prejudiciais para a saúde, como vírus e microrganismos. O sistema 
imune é formado, entre outras coisas, pelos glóbulos brancos (leucócitos), que se 
formam a partir de células-mãe da medula óssea. Entre os leucócitos, se encontram 
os linfócitos B, linfócitos T, células natural killers, linfócitos granulares e monócitos. Os 
vasos sanguíneos e linfáticos permitem a circulação das células do sistema imune, 
possibilitando a detecção de antígenos. Quanto mais forte é o sistema imune, maior 
será a capacidade do corpo de expulsar os agentes patógenos, eliminar as células 
alteradas e vencer as doenças. 
 
Existe uma série de fatores que influenciam positivamente o sistema imune, como a 
prática regular de exercícios físicos, a redução do sobrepeso, ausência de tabaco e 
uma alimentação equilibrada. As vitaminas são imprescindíveis para que o sistema 
imune seja eficiente. Os resultados de novas pesquisas revelam também a vantagem 
de se combinar diversas vitaminas, como a A (e seu precursor, o betacaroteno), B, E, 
D e C para vencer a batalha imune. 
As vitaminas e o sistema imune 
Defesa contra vírus e microrganismos 
Implicancias de la deficiencia 
de vitamina D 
DSM Nutritional Products 
 
Vitamina A 
 
A carência de vitamina A é, juntamente 
com ferro e iodo, a mais frequente em 
todo o mundo. Ainda que a maior 
prevalência se dê em países em 
desenvolvimento, vários estudos 
apontam que nos países desenvolvidos 
existe uma ingestão insuficiente que 
não manifesta sintomas clínicos 
perceptíveis. Muito antes que os 
sintomas se manifestem, como cegueira 
noturna e perda de visão, é possível 
observar uma propensão crescente a 
infecções das vias respiratórias. 
 
A crescente predisposição a infecções 
se deve ao papel que a vitamina A tem 
na formação de uma mucosa 
respiratória intacta. As mucosas formam 
uma barreira natural que protegem o 
corpo contra os organismos que 
transportam infecções pela boca e 
faringe. Assim, uma ingestão 
insuficiente de vitamina A faz com que 
os cílios das mucosas do nariz e 
pulmões se tornem imóveis, deixando 
de cumprir sua função. Apenas os cílios 
móveis são capazes de expulsar os 
seres intrusos e outras substâncias 
nocivas que ascendem pelas vias 
respiratórias, antes que eles possam 
causar uma doença. 
Com a redução dos movimentos dos 
cílios, forma-se também uma 
mucosidade mais espessa, meio de 
cultivo ideal para agentes patógenos. 
Além disso, a mucosa intestinal possui 
uma importante função de barreira, e a 
vitamina A participa de maneira decisiva 
do seu efeito protetor contra os seres 
intrusos. 
 
Considera-se ainda que a vitamina A 
possui um efeito direto sobre o sistema 
imune ao influenciar a formação e 
diferenciação dos glóbulos brancos. 
Destaca-se o caso dos linfócitos, que 
produzem os anticorpos que exercem 
efeito protetor ao trato digestório. O 
betacaroteno, um precursor da vitamina 
A, é importante para impedir o 
desenvolvimento de doenças 
autoimunes. 
 
A combinação da vitamina A com a 
vitamina D é particularmente 
interessante para o efeito protetor, pois 
essa ação se torna ainda mais eficiente. 
Ainda que a ingestão de vitamina A seja 
suficiente, não haverá o efeito desejado 
se houver carência de vitamina D. Si os 
níveis de uma das vitaminas não for 
suficiente, a outra não atuará de 
maneira ideal. 
As vitaminas e o sistema imune 
Defesa contra vírus e microrganismos 
Vitaminas B 
Aparentemente, as vitaminas do 
complexo B estão relacionadas com o 
sistema imune de várias formas. As 
vitaminas B6, B12 e B9 (folato) 
participam em conjunto na formação de 
proteínas relevantes para o sistema de 
defesa e para o DNA. As evidências 
relacionam as vitaminas do complexo B 
principalmente à melhora da imunidade 
em pacientes graves. 
 
A ingestão insuficiente de vitaminas 
pode acarretar consequências 
negativas para o sistema imune. Por 
exemplo, a carência de vitamina B1 
está associada ao maior risco de 
infecções parasitárias. No caso da 
vitamina B6, observou-se (in vitro) a 
redução da imunidade celular em 
pessoas saudáveis em idade mais 
avançada. Foi possível reverter esse 
efeito adverso com a administração da 
vitamina B6 em quantidades suficientes. 
 
Vitamina C 
O efeito positivo da vitamina C no 
sistema imune já foi descrito diversas 
vezes na literatura. Nos países em 
desenvolvimento, a vitamina C e o zinco 
reduziram a frequência de pneumonia, 
malária e diarreia em crianças. 
 
 
Nos países industrializados, o consumo 
de alimentos ricos em vitamina C é 
considerado como medida preventiva 
contra resfriados, especialmente em 
esportistas, crianças e terceira idade. 
 
Ainda, a vitamina C parece ser capaz 
de combater os agentes patógenos, 
incluindo fases muito prematuras de 
invasão do organismo. Essa vitamina 
potencializa a função dos glóbulos 
brancos melhorando sua atividade 
antibacteriana. Os estudos mostram 
que os níveis de vitamina C são 
reduzidos significativamente durante 
uma infecção. Existem indícios que a 
administração adequada de vitamina C 
pode reduzir parcialmente a frequência 
e duração de infecções de vias 
respiratórias e resfriados. 
As vitaminas e o sistema imune 
Defesa contra vírus e microrganismos 
Vitamina D 
 
Além de desempenhar papel 
fundamental na regulação do 
metabolismo do cálcio, a vitamina D 
também exerce função decisiva no 
sistema de defesa. Na maioria dos 
casos, desenvolve seus benefícios 
juntamente com a vitamina A. 
 
Antes de se inventar os antibióticos, 
tratava-se os pacientes com tuberculose 
com óleo de fígado de bacalhau e raios 
UV. Os motivos pelos quais essa terapia 
funcionava foram descobertos pelos 
médicos muitos anos depois. Hoje em 
dia já que sabe que essas condutas 
aportam grande quantidade de vitamina 
D, que por sua vez facilita a formação 
de catelicidina, uma substância 
antimicrobiana produzida pelo próprio 
corpo e que atua contra as bactérias da 
tuberculose. Estudos tem demonstrado 
que os pacientes com tuberculose 
apresentam níveis baixos de vitamina 
D. 
 
Existem evidências que apontam que, 
quando os níveis de vitamina D são 
baixos, as células natural killers do 
sistema imune (células T) não são 
ativadas e, portanto, não podem lutar 
contra os patógenos que se encontram 
no organismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apensa quando as células normais do 
sistema imune se convertem em células 
natural killers elas são capazes de 
eliminar os invasores. 
 
Portanto, a carência de vitamina D 
parece estar associada a um maior 
risco de infecções do trato respiratório 
superior. Indícios científicos mostram 
que uma administração adequada de 
vitamina D pode reduzir o risco de 
infecção. Por exemplo, um estudo 
japonês realizado com crianças em 
idade escolar mostrou que o aumento 
da ingestão de vitamina D durante os 
meses de dezembro a março resultou 
em um efeito protetor contra a gripe em 
40% dos participantes. 
 
 
 
 
As vitaminas e o sistema imune 
Defesa contra vírus e microrganismos 
Implicancias de la deficiencia 
de vitamina D 
DSM Nutritional Products 
 
Implicancias de la deficiencia 
de vitamina D 
Vitamina E 
 
Nos últimos anos, se multiplicou o 
número de evidências que relacionam 
uma ação direta entre a vitamina E e a 
função imune, especialmente em 
situações como sepse e em idade mais 
avançada. 
 
Estudos realizados com animais 
mostram indícios de que a carência de 
vitamina E promove uma regulação 
genética que faz com que as células 
sejam mais sensíveis à apoptose, a 
morte celular programada. 
 
 
 
Ainda, o sistema imune de pessoas na 
terceira idade encontra-se mais 
debilitado, incluindo as células T. Vários 
estudos tem demostradoque a vitamina 
E poderia melhorar a função das 
células T nesse ciclo de vida. 
 
Pesquisas mostram também que a 
administração adequada de vitamina E 
pode reduzir as infecções do trato 
respiratório superior e os resfriados. 
Entretanto, assim como os outros 
nutrientes, a vitamina E desenvolve 
melhor sua função em equipe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: (1) Kim CH. Roles of retinoic acid in induction of immunity and immune tolerance. Endocr Metab Immune Disord 
Drug Targets. 2008; 8(4):289–94. (2) Moro J. R. et al. Vitamin effects on the immune system: vitamins A and D take centre stage. 
Nat Rev Immunol. 2008; 8(9):685–98. (3) Wintergerst E.S. et al. Contribution of selected vitamins and trace elements to immune 
function. Ann. Nutr. Metab. 2007; 51(4): 301–323. (4) Krishna S. et al. Thiamine deficiency and malaria in adults from Southeast 
Asia. Lancet. 1999; 353(9152):546–9. (5) Sasazuki S. et al. Effect of vitamin C on common cold: randomized controlled trial. Eur J 
Clin Nutr. 2006; 60(1):9–17. (6) Jeng K.C. et al. Supplementation with vitamins C and E enhances cytokine production by 
peripheral blood mononuclear cells in healthy adults. Am J Clin Nutr. 1996; 64(6):960–5. (7) Urashima M. et al. Randomized trial 
of vitamin D supplementation to prevent seasonal influenza A in schoolchildren. Am J Clin Nutr. 2010; 91(5):1255–60. (8) Bartley 
J. Vitamin D, innate immunity and upper respiratory tract infection. J Laryngol Otol. 2010; 124(5):465–9. (9) Ginde A. A. et al. 
Association between serum 25-hydroxyvitamin D level and upper respiratory tract infection in the Third National Health and 
Nutrition Examination Survey. Arch Intern Med. 2009; 169(4):384–90. (10) Bikle D. D. Vitamin D and the immune system: role in 
protection against bacterial infection. Current Opinion in Nephrology and Hypertension. 2008; 17(4):348–52. (11) Adams J. S. and 
Hewison M. Unexpected actions of vitamin D: new perspectives on the regulation of innate and adaptive immunity. Nature Clinical 
Practice Endocrinology & Metabolism. 2008; 4(2):80–90. (12) Weber S. U. et al. Low serum alpha-tocopherol and selenium are 
associated with accelerated apoptosis in severe sepsis. Biofactors. 2008; 33 (2):107–119. (13) Meydani S. N. et al. Vitamin E and 
respiratory tract infections in elderly nursing home residents. JAMA. 2004, 292, 828–836. 
As vitaminas e o sistema imune 
Defesa contra vírus e microrganismos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DSM – Bright Science. Brighter Living.™ 
A Royal DSM é uma empresa mundial baseada na ciência, com atividades nas áreas de saúde, nutrição e materiais. Ao 
associar suas competências sem igual em Life Sciences e Materials Sciences, a DSM gera prosperidade, progresso 
ambiental e avanços sociais para criar valor sustentável para todos os envolvidos simultaneamente. A DSM oferece 
soluções inovadoras que alimentam, protegem e melhoram o desempenho em mercados mundiais como alimentos e 
suplementos dietéticos, cuidados pessoais, rações, dispositivos médicos, peças automotivas, tintas, componentes 
elétricos e eletrônicos, proteção da vida, energia alternativa e materiais biológicos. A DSM e suas empresas associadas 
têm faturamento líquido anual de cerca de 10 bilhões de euros, com aproximadamente 25.000 funcionários. As ações 
da empresa são negociadas na Euronext Amsterdã. Mais informações estão disponíveis em www.conhecadsm.com.br 
 
 
 
Embora a DSM tenha empregado o devido cuidado para assegurar que as informações aqui fornecidas são precisas e 
atualizadas, a mesma não faz nenhuma representação ou garantia sobre a precisão ou integralidade das informações. 
Este catálogo contém somente informações científicas e técnicas para a utilização business to business. Também 
devem ser consideradas as informações específicas à região ou país na rotulação ou publicidade a consumidores. Esta 
publicação não constitui nem oferece aconselhamento científico ou médico, diagnóstico ou tratamento, distribuída 
sem garantia de nenhum tipo, explícita ou implícita, sendo que a DSM, sob nenhuma circunstância, é responsável por 
quaisquer danos resultantes da confiança ou utilização desses materiais por parte dos leitores. O leitor é 
exclusivamente responsável por qualquer interpretação ou utilização do material aqui contido. O conteúdo deste 
documento está sujeito à alteração sem prévia notificação. Contate seu representante local DSM para obter maiores 
detalhes. Todas as marcas comerciais relacionadas neste material são marcas, marcas registradas ou marcas 
licenciadas do grupo de empresas DSM nos Países Baixos e/ou outros países, a menos que expressamente indicado em 
contrário.