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AULA 03 AURA EMPRESA 2023 1 ALUNOS

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EMPRESA, ESTABELECIMENTO E TÍTULOS DE CRÉDITO
Aula 3
Professora MSc. Maria Lucia Azevedo Viana Dória
Email: azevedo.maria@estacio.br
EMPRESA, ESTABELECIMENTO E TÍTULOS DE 
CRÉDITO
1. Do empresário e suas obrigações profissionais.
2. O conceito de empresário individual
3. As consequências do exercício da atividade empresarial de
forma individual em relação ao patrimônio
4. Os requisitos para o exercício da atividade empresarial.
5. As obrigações profissionais do empresário
6. Registro, Escrituração e a Contabilidade
7. As características do Empresário individual, da Sociedade
Unipessoal de responsabilidade Limitada e do
Microempreendedor individual
1. DO EMPRESÁRIO E SUAS OBRIGAÇÕES
PROFISSIONAIS.
A empresa é uma atividade e, como tal, deve ter um sujeito que a exerça, o
titular da atividade (o empresário). Este é quem exerce profissionalmente
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou
de serviços (conceito do Código Civil de 2002, artigo 966 – no mesmo
sentido do artigo 2.082 do Código Civil italiano).
O empresário é o sujeito de direito, ele possui personalidade. Pode
ele tanto ser uma pessoa física, na condição de empresário
individual, quanto uma pessoa jurídica, na condição de sociedade
empresária, de modo que as sociedades empresárias não são
empresas, como afirmado na linguagem corrente, mas
empresários.
A configuração do sujeito exercente da empresa pressupõe uma
série de requisitos cumulativos.
REQUISITOS PARA SER EMPRESÁRIO
a) a economicidade; 
b) a organização; 
c) a profissionalidade; 
d) a assunção do risco; 
e)o direcionamento ao mercado. 
A ECONOMICIDADE
O empresário, enquanto sujeito de direitos que exerce a
empresa, desenvolve sempre atividades econômicas,
entendidas aqui como a atividade voltada para a produção
de novas riquezas. Estas podem advir da criação de novos
bens, ou mesmo do aumento do valor dos bens existentes. Tal
concepção não significa que a atividade não possa gerar
prejuízos, mas que abstratamente não se dirige a isto, ela é
desenvolvida ao menos para evitar os prejuízos. Nas palavras
do próprio Galgano, “o capital investido na atividade produtiva
deve, pelo menos, reproduzirse ao final do ciclo produtivo”.
A ORGANIZAÇÃO
Não basta o exercício de uma atividade econômica para a qualificação de uma
pessoa como empresário, é essencial também que este seja o responsável
pela organização dos fatores da produção para o bom exercício da atividade.
E essa organização deve ser de fundamental importância, assumindo
prevalência sobre a atividade pessoal do sujeito. A organização pode ser do
trabalho alheio, de bens e de um e outro juntos. Normalmente a organização
não significa a presença de habilidades técnicas ligadas à atividadefim, mas sim
uma qualidade de iniciativa, de decisão, capacidade de escolha de homens e
bens, intuição, entre outros dados. Essa organização pode se limitar à escolha
de pessoas que, por uma determinada remuneração, coordenam, organizam e
dirigem a atividade, isto é, a organização a cargo do empresário pode significar
simplesmente a escolha de pessoas para efetivamente organizar os fatores
da produção. Ainda assim, temos uma organização essencial na atividade, para
diferenciar o empresário dos trabalhadores autônomos e das sociedades
simples.
A PROFISSIONALIDADE
Só é empresário quem exerce a empresa de modo
profissional. Tal expressão não deve ser entendida com
os contornos que assume na linguagem corrente,
porquanto não se refere a uma condição pessoal, mas à
estabilidade e habitualidade da atividade exercida.
Não se exige o caráter continuado, mas apenas uma
habitualidade, tanto que atividades de temporada (ex.:
hospedagem) também podem caracterizar uma
empresa, mesmo em face das interrupções impostas
pela natureza da atividade.
A ASSUNÇÃO DO RISCO
Nas atividades econômicas em geral, todos assumem riscos o
investidor, o empregado e o empresário, por sua vez, assume o
risco total da empresa. Não há uma prévia definição dos riscos,
eles são incertos e ilimitados. Ademais, o risco da atividade não é
garantido por ninguém. Se houver uma crise no ramo de atuação
do empresário, e este tiver prejuízo pela falta de demanda, ele
não terá a quem recorrer. A remuneração do empresário está
sujeita a elementos imponderáveis que podem fugir das
previsões deste e, nessa situação, o risco é dele, não há a quem
recorrer.
O DIRECIONAMENTO AO MERCADO
É essencial na caracterização de um empresário que sua
atividade seja voltada à satisfação de necessidades alheias. O
empresário deve desenvolver atividade de produção ou
circulação de bens ou serviços para o mercado, e não para si
próprio. Assim, não é empresário o agricultor que cultive as
lavouras para sua subsistência. Já o agricultor que cultiva suas
lavouras para vender os produtos rurais a terceiros se
caracterizaria como um empresário, porquanto sua atividade
está dirigida para o mercado e não para a satisfação das suas
próprias necessidades.
2. O CONCEITO DE EMPRESÁRIO INDIVIDUAL
O empresário individual é a pessoa física que exerce a empresa em seu
próprio nome, assumindo todo o risco da atividade. É a própria pessoa
física que será o titular da atividade. Ainda que lhe seja atribuído um CNPJ
próprio, distinto do seu CPF, não há distinção entre a pessoa física em si e
o empresário individual. Como no Brasil ainda não temos instrumentos
de limitação dos riscos da atividade exercida pelo empresário
individual, todo o patrimônio deste se vincula pelo exercício da
atividade.
O Código Civil de 2002, em seu artigo 978, já prevê uma certa distinção
patrimonial, permitindo que imóveis ligados ao exercício da empresa
sejam alienados sem a outorga conjugal.
Todavia, essa é a única regra que se apresenta nesse sentido, não havendo
ainda instrumentos de destaque patrimonial para o exercício da atividade
pelo empresário individual.
O Enunciado 5 da I Jornada de Direito Comercial afirma que “Quanto às
obrigações decorrentes de sua atividade, o empresário individual tipificado no
artigo 966 do Código Civil responderá primeiramente com os bens vinculados à
exploração de sua atividade econômica, nos termos do artigo 1.024 do Código
Civil”. Tal enunciado, embora represente uma importante opinião doutrinária, a
nosso ver, não é compatível com a legislação pátria sobre o empresário
individual, na medida em que este não constitui uma pessoa jurídica para o
exercício da empresa. Ademais, na ausência de dispositivo específico, não se
pode ter uma separação patrimonial, ainda que apenas para um benefício de
ordem, pois quando a lei quis estipular tal separação o fez expressamente, como
no caso do artigo 974, § 2 o do CC. Além disso, o artigo 1.024 do CC é claro ao se
referir a sociedades, não podendo ter sua aplicação estendida aos empresários
individuais.
DO ENUNCIADO DA JORNADA JURÍDICA
3. AS CONSEQUÊNCIAS DO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL DE FORMA 
INDIVIDUAL EM RELAÇÃO AO PATRIMÔNIO
(Empresário Individual)
Patrimônio Pessoal
Leasing
Conta Corrente
Empregado
Credores
Responsabilidade Direta , 
Pessoal e Ilimitada
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.pca.org.br/imagens/didiu/33bens_sede.jpg&imgrefurl=http://www.pca.org.br/estatuto.php&h=343&w=480&sz=59&hl=pt-BR&start=3&tbnid=JFDVAFyBHV2xjM:&tbnh=92&tbnw=129&prev=/images?q=PATRIM%C3%94NIO&gbv=2&hl=pt-BR&sa=G
Sócio “B”
Leasing
Conta Corrente
Empregado
Credores
Responsabilidade Subsidiária
Sócio “A”
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL E SÓCIO 
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://sites.mpc.com.br/chakme/images_template1/empresa.jpg&imgrefurl=http://sites.mpc.com.br/chakme/empresa.html&h=310&w=300&sz=58&hl=pt-BR&start=3&tbnid=WjB1whLOLT0RAM:&tbnh=117&tbnw=113&prev=/images?q=EMPRESA&gbv=2&hl=pt-BR
4. PRESSUPOSTOS PARA REGULAR EXERCÍCIO DA 
ATIVIDADE EMPRESARIAL
Art. 972 Código Civil.
“Podem exercer a atividade de empresário os que
estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não
forem legalmente impedidos.”
PRESSUPOSTOS REGULAR ATIVIDADE DE EMPRESÁRIOINDIVIDUAL
Capacidade Civil
Sem Impedimento Legal
Artigo 972 do Código Civil
PRESSUPOSTOS REGULAR ATIVIDADE DE 
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL
CAPACIDADE CIVIL
Art. 5º Código Civil
“A menoridade cessa aos dezoito anos
completos, quando a pessoa fica
habilitada à prática de todos os atos da
vida civil.”
Atenção: Emancipação
CAPACIDADE CIVIL
Artigo 5º Código Civil Parágrafo único
Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro,
mediante instrumento público, independentemente de
homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor,
se o menor tiver dezesseis anos completos;
II – pelo casamento ;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela
existência de relação de emprego, desde que, em função
deles, o menor com dezesseis anos completos tenha
economia própria.
Esse é o incapaz
Antes , porém, atenção para grande diferença !!! 
Empresário Sócio
Certa vez um aluno me perguntou... 
O menor pode ser sócio de uma sociedade ?
CAPACIDADE CIVIL 
Capacidade Civil : menor sócio da sociedade
Sócio 
Não assumir função 
de administrador da 
sociedade
Capital Integralizado
Representante Legal
Sócio
“Menor”
Sociedade
DESDE 
QUE
Lei 12.399 01/abril/2011
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://sites.mpc.com.br/chakme/images_template1/empresa.jpg&imgrefurl=http://sites.mpc.com.br/chakme/empresa.html&h=310&w=300&sz=58&hl=pt-BR&start=3&tbnid=WjB1whLOLT0RAM:&tbnh=117&tbnw=113&prev=/images?q=EMPRESA&gbv=2&hl=pt-BR
ARTIGO 974 CC (...)
§ 3o O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas
Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de
sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de
forma conjunta, os seguintes pressupostos:
Lei 12.399 01/abril/2011
CAPACIDADE CIVIL : menor sócio da sociedade
Lei 12.399 01/abril/2011
Capacidade Civil : menor sócio da sociedade
I – o sócio incapaz não pode exercer
a administração da sociedade;
II – o capital social deve ser totalmente integralizado;
III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o
absolutamente incapaz deve ser representado por seus
representantes legais.
CAPACIDADE CIVIL 
Cuidado !
Uma Questão 
Importante....
Atenção para Nomenclatura ! 
Constituir
Continuar
Empresário
Individual
Menor
Herança
Incapaz
Superveniente
CAPACIDADE CIVIL: NOMENCLATURA 
Impedidos de exercer a atividade empresarial
O art. 972 do Código Civil também dita que não podem ser empresários os LEGALMENTE IMPEDIDOS.
Chamamos de IMPEDIMENTOS EMPRESARIAIS as hipóteses em que a pessoa capaz não pode exercer
a atividade empresarial. São elas:
1) Deputados e Senadores não podem ser diretores ou controladores de empresas que tenham relação
com o Poder Público (art.54, II, “a”, CF);
2) Funcionários Públicos não podem ser empresários individuais, nem diretores ou controladores de
sociedades empresariais, podem ser cotistas ou acionistas;
3) Membros da Magistratura e do Ministério Público não podem ser empresários individuais, nem
diretores ou controladores de sociedades empresariais, podem ser cotistas ou acionistas;
4) Militares da ativa, inclusive constituindo crime militar;
5) Corretores e leiloeiros são proibidos de exercer;
6) Médicos em relação à farmácia e laboratórios;
7) Os falidos não reabilitados não podem nem ser sócios; só após o trânsito em julgado da sentença
que extinguir suas obrigações civis e penais (após sua reabilitação);
8) Estrangeiros com relação à pesquisa e lavra de recursos minerais e hidráulicos, empresa jornalística
de radiofusão (só pode ser sócio com, no máximo, 30% do capital social);
9) Empresários individuais e sociedades que sejam devedoras da previdência social.
OBS: o elenco acima não é exaustivo, somente exemplificativo.Esses impedimentos são pessoais, não
se estendem aos parentes.Se as pessoas impedidas exercerem a atividade empresarial, o que
acontece?Respondem pessoalmente pelas obrigações assumidas (artigo 973 do Código Civil).
Quais seriam os impedimentos
legais para a constituição de um
empreendimento empresarial
por um empresário individual ?
IMPEDIMENTOS LEGAIS
Prometo ... Até que a morte os separem !!! 
IMPEDIMENTOS LEGAIS
É possível sociedade 
entre marido e mulher ?
IMPEDIMENTOS LEGAIS
OUTROS IMPEDIMENTO LEGAL
Estrangeiro 
L. 6.815/80
Servidor Público 
L.8.112/90
Falido L. 11.101/05
5. AS OBRIGAÇÕES PROFISSIONAIS DO EMPRESÁRIO
O exercício da empresa desempenha papel fundamental na
economia moderna, tendo em vista os inúmeros interesses
envolvidos, a saber, dos trabalhadores, do fisco e da própria
comunidade. Logo, o empresário, enquanto sujeito exercente da
empresa, deve estar submetido a deveres e responsabilidades
peculiares, que denominamos regime empresarial. Esse regime
empresarial não é meramente teórico, na medida em que os
empresários, sejam pessoas físicas ou jurídicas, estão sujeitos a
um regime próprio de obrigações, quais sejam, o registro das
empresas (arts. 1.150 a 1.154 do Código Civil de 2002), a
escrituração contábil (arts. 1.179 a 1.195 do Código Civil de 2002)
e a elaboração de demonstrações financeiras periódicas.
6. OBRIGAÇÕES PROFISSIONAIS DO EMPRESÁRIO
OBRIGAÇÕES
PROFISSIONAIS 
DO 
EMPRESÁRIO
Registro
Escrituração
Contabilidade
Uma das obrigações impostas pelo regime jurídico empresarial é o
registro no órgão competente dos atos determinados pela lei. Tal
registro tem por finalidade dar publicidade aos atos. Não se trata de
condição de eficácia, mas apenas de publicidade dos atos, daí dizer que o
registro tem natureza eminentemente declaratória e apenas
excepcionalmente constitutiva. Todos os empresários são obrigados a se
registrar, se não o fizerem serão empresários irregulares. Mesmo o
pequeno empresário, a nosso ver, tem a obrigação de se registrar, na
medida em que o art. 970 do CC fala apenas em “tratamento favorecido,
diferenciado e simplificado” para o pequeno empresário. Em sentido
contrário, Fabio Ulhoa Coelho entende que o pequeno empresário estaria
dispensado. A disciplina do registro das empresas é dada pela Lei 8.934/94,
que fala no registro de empresas mercantis e atividades afins, que já
acolhia parcialmente a teoria da empresa.
O REGISTRO
REGISTRO DO EMPRESÁRIO
Artigo 967 Código Civil
Lei 8.934/94
REGISTRO DO EMPRESÁRIO
Art. 967 Código Civil
“É obrigatória a inscrição do empresário
no Registro Público de Empresas Mercantis
da respectiva sede, antes do início de sua
atividade.”
LEI 8.934/94
DREI - Dep.Reg.Emp.
e Integração
JUNTA COMERCIAL
ÓRGÃO RESP. EM 
CUMPRIR AS ORDENS 
DO Dep.Reg.Emp.
e Integração.
DREI
Natureza Jurídica do Registro: Regra – Declaratória
EX:QD UM JUIZ DECLARA A PATERNIDADE O FILHO JÁ ERA FILHO
Órgãos do sistema O sistema de registro das empresas era dividido entre o Departamento
Nacional do Registro do Comércio (DNRC) e as juntas comerciais, expressão mantida pela
atual legislação (art. 1.150 do Código Civil). Com o advento do Decreto 8.001/2013 o DNRC
foi extinto e foi substituído pelo Departamento de Registro Empresarial e Integração
(DREI). O DREI é um órgão federal, que integra a estrutura da Secretaria da Micro e
Pequena Empresa da Presidência da República, cuja competência é normativa, e de
supervisão e controle do registro de empresas. A execução das atribuições do registro de
empresas é feita pelas juntas comerciais, entidades de âmbito estadual, que podem ser
simples órgãos dos Estados ou pessoas jurídicas, não havendo um critério. No Distrito
Federal a junta comercial é subordinada administrativa à Secretaria da Micro e Pequena
Empresa da Presidência da República. A matéria comercial é de competência legislativa da
União federal. Entretanto, a organização do serviço das juntas comerciais é da competência
dos Estados. Diante de tal diferenciação, surge a indagação sobre qual a justiça
competentepara apreciar os questionamentos judiciais que envolvam as juntas. O STJ
entende que nas questões relativas à matéria comercial em si, o foro competente é a
Justiça Federal, uma vez que as juntas comerciais efetuam o registro do comércio por
delegação federal. 5 Entretanto, no que tange às questões do funcionamento interno da
junta e a sua administração, a competência será da justiça comum estadual, 6 ressalvado o
caso do DF em que a junta comercial é um órgão federal.
Art. 971 CC. O empresário rural , cuja
atividade rural constitua sua principal
profissão, pode, observadas as formalidades
de que tratam o art. 968 e seus parágrafos
requerer a inscrição no Registro Público de
Empresas Mercantis da respectiva sede, caso
em que, depois de inscrito ficará equiparado
, para todos os efeitos, ao empresário sujeito
a registro.
REGISTRO DO EMPRESÁRIO
Exceção: Natureza Jurídica Empresário Rural – Constitutiva
Escrituração
Artigo 1.179cc
Contabilidade
1.184§2ºcc
OBRIGAÇÕES PROFISSIONAIS DO EMPRESÁRIO
Dias 13 e 14/julho/1709
Livro - Diário
DA ESCRITURAÇÃO
A lei impõe como obrigação comum a todos os empresários,
ressalvado o pequeno empresário (o art. 1.179, § 2 o, do Código
Civil dispensa o pequeno empresário da escrituração), a
manutenção de uma escrituração contábil dos negócios de que
participam. Tal escrituração tem por funções: organizar os
negócios, servir de prova da atividade para terceiros e
especificamente para o fisco. Os livros atendem tanto ao
interesse do empresário no sentido da organização das suas
atividades, quanto ao interesse público no sentido da fiscalização
dessas atividades. As demais pessoas jurídicas de direito privado
estão, a princípio, dispensadas de tal escrituração.
Art. 1.179 Código Civil.
O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir
um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na
escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a
documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço
patrimonial e o de resultado econômico.
ESCRITURAÇÃO
HISTÓRICO: Estava no artigo 11 do Cód. Comercial 1850 e 
Dec.Lei 468/1969, hoje é disciplinada pelo Cód. Civil.
Art. 2º IN 107 DNRC
São instrumentos de escrituração dos
empresários e das sociedades empresárias:
I -livros, em papel;
II- conjunto de fichas avulsas (art.1.180 –
CC/2002);
III- conjunto de fichas ou folhas contínuas
(art.1.180 – CC/2002);
IV- livros em microfichas geradas através de
microfilmagem de saída direta do computador
(COM);
V- livros digitais.
Instrução Normativa 107 DNRC
ESCRITURAÇÃO
LIVROS 
DO
EMPRESÁRIO
Obrigatórios
Livros 
Comuns
Facultativos
ESPÉCIES DE LIVROS
Livros 
Específicos
LIVROS 
FACULTATIVO
DO
EMPRESÁRIO
ART. 1.179§ 1º CC
Salvo o disposto 
no art. 1.180, o 
número e a 
espécie de livros 
ficam a critério 
dos interessados.
EXEMPLOS:
Livro Caixa
Livro Razão
Livro de Conta 
Corrente
Livro de 
Inventários e 
Balanços.
Livros Facultativos
Livro Obrigatório: ARTIGO 1.180 CC – LIVRO - DIÁRIO
DIÁRIO
REGULAR
ARTIGO 1.181 CC 
EXTRINSECO 
FORA DO LIVRO 
FÉ PÚBLICA 
(verdade 
implícita)
Art. 1.183. A escrituração será feita
em idioma e moeda corrente
nacionais e em forma contábil, por
ordem cronológica de dia, mês e
ano, sem intervalos em branco, nem
entrelinhas, borrões, rasuras,
emendas ou transportes para as
margens.
ARTIGO 1.183 CC 
INTRINSECO 
DENTRO DO 
LIVRO
Art. 1.181. Salvo disposição especial
de lei, os livros obrigatórios e, se for
o caso, as fichas, antes de postos em
uso, devem ser autenticados no
Registro Público de Empresas
Mercantis.
LIVRO OBRIGATÓRIO COMUM: DIÁRIO
DIÁRIO : CARACTERÍSTICAS.
LIVRO: 
DIÁRIO
Sigiloso art. 1.191
Força
Probante
Facultativo 
ME , EPP , MEI
LIVROS 
OBRIGATÓRIOS 
ESPECIAIS
São livros 
obrigatórios 
por 
determinação 
de lei especial
Livro de 
Registro de 
Duplicata. 
Artigo 19 
L.5474/68
Livros Obrigatórios Especiais
Lei das 
Sociedades por 
Ações – Artigo 
100 L.6404/76
Art. 1184 § 2º CC
Serão lançados no Diário o balanço
patrimonial e o de resultado econômico,
devendo ambos ser assinados por técnico
em Ciências Contábeis legalmente
habilitado e pelo empresário ou
sociedade empresária.
CONTABILIDADE
CERTA VEZ UMA ALUNA ME PERGUNTOU... 
O QUE SIGNIFICA BALANÇO
PATRIMONIAL E BALANÇO DE
RESULTADO ECONÔMICO ?
BALANÇOS: 
PATRIMONIAL 
E DE 
RESULTADO 
ECONÔMICO
Art. 1.188 CC. O balanço
patrimonial deverá exprimir, com
fidelidade e clareza, a situação real
da empresa e, atendidas as
peculiaridades desta, bem como as
disposições das leis especiais,
indicará, distintamente, o ativo e o
passivo.
CONTABILIDADE 
Art. 1.189. O balanço de resultado
econômico, ou demonstração da
conta de lucros e perdas,
acompanhará o balanço patrimonial e
dele constarão crédito e débito, na
forma da lei especial.
7. As características do Empresário individual, da Sociedade 
Unipessoal de responsabilidade Limitada e do 
Microempreendedor individual 
➢ EMPRESÁRIO INDIVIDUAL – Pessoa física art.966 do CC/02
➢ SOCIEDADE UNIPESSOAL DE RESPONSABILIDADE
LIMITADA – SLU - – A Sociedade Limitada Unilateral foi
criada por meio da MP 881/2019. Conhecida como “MP da
Liberdade Econômica”, foi convertida na Lei 13.874/2019.
➢ MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI) A Lei
Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais
para que o trabalhador conhecido como informal possa se
tornar um MEI legalizado. Entre as vantagens oferecidas por
essa lei está o Registro no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de Conta Bancária, o
Pedido de Empréstimos e a Emissão de Notas Fiscais.
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/sociedade-limitada-unipessoal-mp-881-o-que-muda/
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/sociedade-limitada-unipessoal-mp-881-o-que-muda/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13874.htm
Veja, nesta tabela comparativa, as diferenças entre os principais
tipos de empresa para pequenos e médios negócios:
 
Veja, nesta tabela comparativa, as diferenças entre os principais tipos de empresa para pequenos e 
médios negócios: 
 
 
 
 
 
 Tipo 
SLU 
(Sociedade Limitada 
Unipessoal) 
MEI 
 (Micro Empresário 
Individual) 
EIRELI 
(Empresa Individual de 
Responsabilidade 
Limitada) 
EI 
(Empresário Individual) 
 Sócio 
 Não é obrigatório, 
mas é permitido 
 Não é permitido 
 Não é obrigatório, mas é 
permitido 
 Não é permitido 
 Faturamento Sem limite anual 
 Limite anual de R$ 81 
mil 
 Sem limite anual Sem limite anual 
 Capital Social Sem mínimo Sem mínimo 
 Não inferior a 100 
salários mínimos 
 Sem mínimo 
 Atividades Sem limites Limitadas Sem limites 
 Não engloba 
profissões 
regulamentadas 
 Responsabilidade 
 Patrimônio particular 
não se confunde com 
o da empresa. 
Dívidas não podem 
atingir os bens 
pessoais do 
empreendedor 
 Patrimônio particular 
se confunde com o da 
empresa. 
Dívidas podem atingir 
os bens pessoais do 
empreendedor 
 Patrimônio particular não 
se confunde com o da 
empresa. Dívidas 
não podem atingir os 
bens pessoais do 
empreendedor 
 Patrimônio particular 
se confunde com o da 
empresa. 
Dívidas podem atingir 
os bens pessoais do 
empreendedor 
 Constituição 
 É possível constituir 
mais de uma SLU 
 Não é possível 
constituir mais de um 
MEI 
 Não é possível constituir 
mais de uma EIRELI 
 Não é possível 
constituir mais de um 
EI 
 Regime tributário 
 Simples Nacional, 
Lucro Presumido ou 
Lucro Real 
 Apenas Simples 
Nacional 
 Simples Nacional, Lucro 
Presumido ou Lucro Real 
 Simples Nacional, 
Lucro Presumido ou 
Lucro Real 
 Funcionários Sem limite Apenas um Sem limite Sem limite 
Situação problema: Tema 02
Lucia é sócia na empresa KeroIsso LTDA, que após forte crise está a beira da falência. Lucia
esta desesperada pois a empresa é sua única fonte de renda, e sabedora que após a
decretação de falência nãopoderá abrir outra sociedade no mesmo ramo, decide fazê-la no
nome de seu Filho, Tunico, de 5 anos.
Analisando a situação concreta apresentada, Tunico poderá ser considerado empresário?
01) De acordo com o Código Civil/22, são relativamente incapazes: 
a) os maiores de 16 anos e menores de 18 anos
b) os ébrios eventuais
c) os deficientes físicos
d) os fumantes, os deficientes e enfermos mentais que não podem exprimir sua vontade
O2) Sobre as obrigações do empresário
a) Se a pessoa for impedida de exercer a atividade de empresário e mesmo assim o fizer, 
responderá pelas obrigações contraídas.
b) Entre as pessoas impedidas de exercer a empresa está o incapaz
c) O sócio relativamente incapaz não precisará ser assistido em nenhuma ocasião.
d) O legalmente impedido se for empresário, não poderá ser sócio ou acionista de uma 
sociedade empresária.
e) O incapaz poderá exercer a administração da sociedade.
FIM...
ATÉ A PRÓXIMA AULA
BOA SEMANA A TODOS
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	Slide 12: 3. AS CONSEQUÊNCIAS DO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL DE FORMA INDIVIDUAL EM RELAÇÃO AO PATRIMÔNIO (Empresário Individual)
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