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Introdução a Radiologia, Ultrassonografia, Ressonância Magnética e Tomografia

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Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 1 
- Ultrassonografia 
- Tomografia computadorizada 
- Ressonância Magnética 
Histórico e Importância: 
• Descoberta dos raios-x 
• Físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen – 1895 
• Prêmio Nobel da Física 1901 
 Raios catódicos produzidos nos tubos de Leonard, Hittorf e Crookes 
 Cartão de platinocianeto de bário, a dois metros de distância, emitia uma luz fluorescente 
• Continuou a pesquisa colocando objetos entre o tubo e o cartão 
• Notou sua mão segurando placa de chumbo 
• RAIOS-X 
• Filme fotográfico 
• ANNA BERTHA ROENTGEN 
• Baixa produção de raios-x 
• Alto tempo de exposição 
• Rápido desgaste 
• Coolidge (1913) - “Tubo catódico quente” 
Equipamentos: 
 
Natureza e Propriedades dos Raio-X: 
O que são? 
• Feixe de energia radiante capaz de produzir trabalho (fótons) 
• Pequeno comprimento de onda:10 mil x menor que a luz visível 
• Capacidade de penetração 
• Combinação de campos elétricos e magnéticos (radiação eletromagnética). 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 2 
Anotações: Devido ao comprimento de onda ser muito pequeno ele é capaz de penetrar os objetos dependendo da 
densidade e do número atômico dele e nós não conseguimos ver o Raio X. 
A onda de Raio X sempre se propaga em um meio e não desloca essameio, apenas passa por ele. 
Quanto menor o comprimento de onda mais próximo vai ser os picos. 
O ciclo é o desenho que a onda faz para percorrer o comprimento de onda. Se repete ao longo do tempo 
 
 Raios-x e gama fazem parte de um espectro de radiação eletromagnética 
Anotações: A onda percorre dois planos ortogonais, ou seja, a mesma onda tem um pico no campo elétrico e a outra 
no magnético ao mesmo tempo = onda sinuisodal. 
Propriedades especiais: 
• Atravessam corpos espessos; 
• Afetam películas fotográficas produzindo imagem latente (visível após revelação); 
• Produzem fluorescência em certas substâncias químicas, fazendo-as 
emitirem radiações de maior comprimento de onda (visíveis); 
• Propagam-se em linha reta; 
• Mesma velocidade da luz (300.000 km/s); 
• Não apresentam carga elétrica, portanto não são desviados por campos elétricos; 
• Produzem modificações biológicas (somáticas e genéticas) 
Como são produzidos? 
• São originados quando uma corrente de elétrons em alta velocidade atingem qualquer tipo de matéria (metais); 
• Ampola de vidro ou cristal, hermeticamente fechado: ÂNODO e CÁTODO 
 
Anotações: Quando se tem uma corrente de elétrons viajando e colidindo com um ponto de metal produzindo o 
Raio X. 
A ampola de vidro fica fechada e é fechada a vácuo, e dentro dela tem o anodo que é composto por cobre e na sua 
extremidade que está de frente para o catodo se tem uma área composta por Tungstênio (tem um alto ponto de 
fusão, ou seja, aguenta altas temperaturas), que é chamada de ponto focal que é aonde os elétrons vão colidir para 
formar o raio X. Do outro lado se tem o cátodo, também formado de cobre e tem uma molinha chamada de Copa 
enfocadora, que também é formada de Tungstênio. 
 
O raio X tem o potencial de 
causar alteração nas células ou 
até mesmo no DNA da célula 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 3 
 
Anotações: Quando se liga o aparelho ele fica na função de Stand by e depois tem que clicar no preparar e assim ele 
começa a aquecer o tungstênio do catodo em uma potência necessária para produzir o tanto de elétrons que é 
necessário. Quando apertar o disparador, a carga elétrica vai fazer com que os elétrons que estão sendo produzidos 
ali no filamento de tungstênio do catodo vão ser atraídos para o anodo e isso acontece porque quando o 
equipamento é ligado ele causa uma carga negativa no Catodo e uma positiva no Anodo = atração para o ponto focal 
do anodo, produzindo calor. 
 
• Quilovoltagem máxima (kVp): alta voltagem + no ânodo e – no cátodo 
• kV: velocidade dos elétrons (>velocidade <comprimento de onda) 
• Quanto mais aquecido o filamento, maior será o número de elétrons que sairá em direção ao ponto focal. Isso 
corresponde a AMPERAGEM → MILIAMPERAGEM (mA) 
• MILIAMPERAGEM SEGUNDO (mAS): mA utilizada durante a exposição radiográfica (proporcional ao tempo). 
Anotações: O kVp é a carga que vai ser colocada de alta voltagem positiva no anodo e negativa no catodo para que o 
elétron seja atraído para o ponto de colisão. Então quando escolhe o kV no equipamento vai estar escolhendo qual 
vai ser a velocidade que os elétrons vão ser atraídos para o ponto focal. 
Quanto maior a velocidade menor o comprimento de onda. Quanto menor o comprimento de onda maior a 
capacidade de penetração do raio X. Ex: se radiografar o abdômen de um labrador obeso e de um galgo, o kV tem 
que ser maior para o labrador devido a maior densidade abdominal dele. 
 Quanto mais aquecido o filamento está mais será o número de elétrons que sai do catodo em direção ao ponto 
focal que fica no anodo e isso corresponde a amperagem, só que como é usado uma amperagem muito pequena 
então se chama de Miliamperagem 
Quanto maior o número de elétrons maior vai ser a definição da imagem. 
O tempo de exposição em segundos tem que ser maior para o abdômen, pois no tórax o animal fica respirando 
então maior a chance do animal movimentar. 
 
Os Raios- X e a Formação da Imagem: 
Quais fatores alteram?? 
• kVp, mA e tempo (mAs) 
• Detalhamento da imagem 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 4 
• Efeito Anódico 
• Absorção dos raios-x - (comprimento de onda, composição e densidade do objeto). 
 
• Quilovoltagem (kVp) 
 
 Contraste do Sujeito: relação entre intensidade de raios nas diferentes partes de uma imagem radiográfica. 
Anotações: O kVp está diretamente relacionado ao poder de penetração. Então quando maior o kVp, menor o 
comprimento de onda (distância entre os picos), maior vai ser o poder de penetração do raio X, porém vai ter menor 
contraste do sujeito (ou seja, seria um raio x sem diferença nos lances cinzas ou de branco, então a imagem não 
ficaria boa). 
As ondas de raio X desejadas são as de menor comprimento. 
• Miliamperagem (mA): 
 
 Não altera o contrate do sujeito. 
Anotações: A Miliamperagem vai controlar o número de elétrons que vai sair da copa enfocadora. 
Se selecionar uma baixa miliamperagem vai sair poucos elétrons e vai ter uma menor formação de ondas e 
provavelmente vai ter maior comprimento. Já se selecionar uma alta miliamperagem vai sair mais elétrons, 
consequentemente vai ter mais ondas sendo produzidas com menor comprimento = melhorando a qualidade da 
imagem 
 
• kVp x mA: 
 
Anotações: O controle da saída de elétrons é feito pela mA e quem 
controla a velocidade o kV. 
Quanto maior for a carga que botar entre positivo e negativo, mais 
rápido os elétrons vão ser atraídos para o ponto focal e depois tendo 
a formação do raio X 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 5 
 
• Tempo (mAs) 
 Miliampere-segundo 
 Quantificar quantidade de radiação produzida 
 Produto (mA x ms) 
Anotações: Tem diferentes formar de combinar a 
quantidade de mA e o tempo do disparo. 
No caso de radiografar o tórax é melhor no tempo de 0,005s por ser mais rápido e assim o movimento respiratório 
não iria atrapalhar a formação de imagem 
 
• Efeito Anódico 
 Variação na intensidade de acordo com o angulo 
 
 
 
Anotações: Quando as ondas de raio X colidem como anodo e como ele é inclinado vai ter diferença no 
comprimento das ondas e consequentemente na intensidade de acordo com o ângulo de emissão. E assim vai ter 
uma intensidade das ondas de raio X melhores quando elas viajam perpendiculares ao ponto focal. 
 As ondas que estão no ângulo de emissão maiores, vão ter uma porcentagem e intensidade menores, 
consequentemente as regiões que estiverem submetidas a avaliação vão perder a definição. 
Ex: Se colocar o cão virado para onde o local mais espesso dele fica virado para um local que tem um potencial de 
intensidade menor isso pode atrapalhar o resto da imagem. 
Toda vez que estiver radiografando tem que deixar sempre a região mais espessa voltada para o cátodo 
 
 
 
Região mais espessa ou de maior densidade voltada para o cátodo 
 
Nessa primeira imagem botaram a parte menos espessa 
voltado para o cátodo, então perde a definição porque as 
ondas de raio X tiveram menor intensidade e menor poder de 
penetração. 
Já na segunda imagem que botaram o abdômen voltado para 
cátodo, a definição da imagem ficou melhor 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 6 
Absorção dos raios-x 
• Somente raios com menor λ formarão a imagem na película 
radiográfica (maior comprimento absorvidos pelo objeto) 
• O grau de absorção dos raios depende de três fatores: 
 Comprimento de onda: 
 
 Composição do objeto: 
 
 Espessura e densidade do objeto: 
− Objeto mais espesso absorve mais radiações que um objeto 
delgado de mesma constituição. 
− Corpo animal é constituído por diferentes substâncias e 
espessuras (ossos, músculos, etc.) 
− Tecidos “doentes” absorvem os raios de maneira diferente 
 
• Número de ordem de alguns elementos utilizados nas técnicas radiográficas (tabela no slide) 
• Densidade relativa (H2O) 
 
 Densidade de um material em relação a outro 
 
 
 
 
 
 
RADIOLUCENTE 
RADIOPACO 
As ondas que tem um maior comprimento vão ser 
absorvidas pelo objeto que está sendo 
radiografado 
O tecido ósseo absorve mais que a gordura, por 
ser mais denso. 
 
Para ter um comprimento de 
onda menor, tem que ter um 
kV alto 
 
Se comparar uma placa de alumínio e 
outra de chumbo a de alumínio vai ter 
mais passar mais e a de chumbo vai 
conseguir absorver mais 
Se radiografar o tórax de um 
pastor alemão e o do pinscher, o 
do pastor alemão é mais espesso 
então tem que levar isso em 
consideração!! 
 
Os meios de contraste para radiografia contrastada é o 
Bário ou Iodo 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 7 
Anotações: A densidade relativa é a comparação da densidade do objeto com a da água e o resultado é o que vai 
refletir na capacidade de penetração dos raios X naquele tecido. 
EX: Se botar a onda com o mesmo comprimento, mesma quantidade de elétrons e mesma velocidade para 
radiografar uma região que só tem ar, vai ter um contraste negativo, ou seja, radiolucente. 
O osso na imagem do raio X fica branco, porque o raio não consegue penetrar nele e assim não vai conseguir 
sensibilizar o filme radiográfico = não tem a formação da imagem. 
 
• 5 termos radiográficos (radiopacidades): 
 
DETALHAMENTO DA IMAGEM: 
• Radiações dispersas: 
 
Anotações: A radiação dispersa é o que sai do objeto. 
Para evitar as radiações dispersas é necessário fazer uma menor colimação (controla onde o feixe de raio X vai estar 
sendo projetado) possível para área que está querendo avaliar, ou seja, vai diminuir a saída das ondas de raio X que 
estão saindo da ampola 
Se fizer uma radiografia do animal todo, as ondas vão interagir com uma grande quantidade de matéria que é o 
paciente, vai ter maior formação de radiação dispersa. 
 
A cor Ar é radiolucente 
A cor Metal é radiopaco 
No centro das linhas é chamado de 
ponto focal e para ter menor 
radiação dispersa tem que centralizar 
a parte quer radiografar ali. 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 8 
• Redução das radiações dispersas 
 Regiões mais espessas (abdômen) 
 
 Técnicas adicionais (radiação secundária) → Grades antidifusoras 
 
Anotações: Regiões mais espessas vão ter mais radiação dispersa, isso faz com que a imagem fique com uma menor 
qualidade. 
Embaixo da mesa tem as grades antidifusoras, que é composta de lâmina de chumbo e alumínio de uma forma que 
só passa através dessa grade as ondas de raio X de menor comprimento de onda, e por isso elas melhoram a 
qualidade da imagem. 
 A grade faz com que penetre as ondas de menor comprimento e a placa de chumbo que tem nela não deixa passar 
as ondas me maior comprimento. A parte de alumínio deixa o raio passar para conseguir formar a imagem. 
Os equipamentos mais novos tem na mesa o Bucky, que é uma grade antidifusora que se mexe quando dispara o 
raio X. Também são laminas de chumbo e alumínio pareadas. 
O ângulo dela serve para que absorve as ondas de menor comprimento consequentemente melhora a imagem. 
 
 Filtro de alumínio (colocados após janela da ampola) 
 
 
• Nitidez das estruturas (interfaces de tecidos bem delineadas) 
• Imagem borrada 
• O objetivo da radiografia é obter uma imagem o mais real possível 
• Movimentação 
• Ponto focal: relativamente pequeno 
 
Os filtros de alumínio são 
outra forma de reduzir as 
radiações dispersas. 
Absorvem a ondas de menor 
comprimento e vai deixar a 
imagem melhor. 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 9 
 
• Distorção 
 
 
 
TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS: 
• Espessura e a região a ser radiografada são os dados iniciais para se obter os valores da kVp e da mAs 
E = espessura do membro 
 CF = fator de consistência (20) 
• PARTE ÓSSEA: 
 Ex: Se a espessura for de 10 cm, teremos: 
kVp = E x 2 + 20 
 kVp = 10 x 2 + 20 
 kVp = 20 + 20 
 kVp = 40 
 
• TÓRAX: 
 presença de ar → tempo de exposição radiográfica reduzido 
 
 
 
• ABDÔMEN: 
 
 Alta densidade → tempo de exposição duplicado 
 
 
KV = E x 2 + CF 
 
Para a parte óssea: kVp = mAs 
Portanto: 40kVp = 40 mAs 
 
KV = E x 2 + CF 
 
KV = E x 2 + CF 
 
mAs = kVp x 2 
 
Se tiver um ponto focal muito grande vai ter uma área de 
sombreamento (penumbra), que parece que o animal se 
mexeu no raio X. 
 
A posição do objeto pode fazer a formação 
da imagem ficar diferente. 
 
Saber qual é a região e mensurar 
ela é muito importante, pois a 
técnica pode ser diferente para 
cada animal 
O CF é um valor fixo, no hospital 
da UVV eles usam 30. 
 
O mAs é dividido por 2 por causa 
do movimento respiratório. 
O abdômen por ser muito espesso o tempo de exposição tem que ser duplicado e também para conseguir 
diferenciar dos tecidos 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 10 
PROCESSAMENTO DE IMAGEM: 
• Radiografia convencional x Radiografia digital 
 
• Sistema radiográfico analógico: 
 Estojo hermeticamente fechado (chassi):− Écrans (um de cada lado) 
− Película radiográfica (filme): 
 Emulsão de gelatina e sais de prata (sensível a luz e raios-X) 
 Base de celulose (rígida) 
 
 
 Revelador: 
− Transforma a imagem latente em imagem real visível. 
− Fazendo com que os íons prata, que foram sensibilizados pelos raios-x, se transformem em placas metálicas 
 Fixado: 
− Retira os íons prata não sensibilizados pelo raios-X , para que não haja uma precipitação quando o filme for 
exposto à luz natural 
 
− Endurece a gelatina para facilitar a secagem das radiografias 
 
Dentro do cassete se bota uma película radiográfica e depois o estojo é fechado. 
Os Écrans intensificadores são películas compostas de cristais que tem fluorescência que são capazes de emitir luz. É usado ela que os 
filmes radiográficos são muito mais sensíveis a luz do que a onda de raio X, então quando usa os Écrans faz com que a região que foi 
sensibilizada pelo raio X seja transformada em luz visível e essa luz sensibiliza o filme e assim a imagem é produzida vista pela película 
radiográfica 
 
Posiciona o animal na mesa, bota o cassete com o filme dentro ou na gaveta ou em cima da mesa (depende da area que vai ser 
radiografada) e faz a exposição radiográfica de acordo com a técnica que selecionou. Depois pega o cassete e leva ele fechado para a 
câmara escura para fazer o procedimento de revelação 
Tempo e temperatura adequados 
Áreas brancas na radiografia: não houve sensibilização dos cristais de prata 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 11 
 
 
Anotações: Revelação → O filme radiográfico é uma emulsão de gelatina com sais de prata e a parte que faz ele ficar 
rígido é composta por celulose. Os sais de prata vão ser sensibilizados pela radiação ionizante e quando for fazer a 
revelação, o revelador vai transformar a imagem que ficou na película em uma imagem visível, ele faz isso pegando 
os sais de prata que tinha na película e aqueles que foram sensibilizados (onde passou mais radiação ionizante) vão 
ser revelados e depois quando passa no fixador ele vai fazer com que esses cristais de prata virem uma placa 
metálica e vai remover as moléculas de sais de prata que não foram sensibilizadas 
As áreas brancas do raio X significa que aquelas estruturas não foram sensibilizadas, porque matérias mais espessa 
passa menos radiação consequentemente chega menos na película. 
 
 
• Radiografia Computadorizada – CR: 
 
 
Revelação Manual: A revelação é feita em tanques que contém um liquido que em 
revelador, fixador e depois um tanque com água corrente. 
Primeiro pega a película radiográfica que foi sensibilizada pela radiação ionizante, 
mergulha ela no revelador, depois no fixador e por último lava em água corrente e deixa 
secar, até que a imagem fique seca para poder tirar da câmara escura e expor para a luz 
visível 
 
Anotações: O mesmo equipamento emissor como a mesa, a ampola 
e o resto pode ser o mesmo que a da análoga o que vai mudar é 
como essa imagem vai ser obtida. 
A diferença é que o cassete é um estojo também mas ele não tem o 
Écrans e dentro ao invés de ter a película radiográfica ele tem uma 
placa de fosforo (é reutilizável) que é foto estimulável. Depois da 
exposição pega o cassete e leva para o equipamento que é a 
reveladora do CR e depois a imagem vai ser mandada para o 
computador. 
Tem a vantagem de que se errar a projeção ou a técnica ou se o 
animal se mexeu é só fazer uma outra exposição rapidamente e na 
revelação manual tem que esperar o tempo da revelação para ver 
como que ficou 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 12 
 
Anotações: Quando é feita a exposição radiográfica a radiação ionizante vai sensibilizar as regiões (com menor 
densidade) onde o raio conseguiu penetrar, ou seja, ultrapassou o tecido e chegou na placa. Nessas regiões vai ser 
criado uma quantidade de elétrons que vai estar com uma energia alta que é a placa exposta. Depois pega essa placa 
e leva para a leitura 
Na leitora é emitido um raio laser que faz a leitura desses elétrons que emitem luz visível e assim essa máquina 
capta essa luz que vai ser amplificada e transformada em sinal elétrico e depois em sinal digital para ir para o 
computador e transformar em imagem. 
 Depois que o sinal digital é transformado em imagem a placa vai ser exposta a uma luz branca para ficar reutilizável 
novamente. 
 
 Radiografia Digital Direta - DDR 
 Verdadeiramente digital 
 Placa de imagem com mecanismo de leitura integrada 
 Sinal digital enviado diretamente ao computador 
• Componentes da Imagem Digital: 
 
 Visualização do arquivo digital utiliza softwares 
específicos 
 
 DICOM (Imagem Digital e Comunicação em Medicina) 
 
 Pixels arranjados em uma matriz de linha por coluna 
 
 Cada pixel tem um tom de cinza 
 
 Tanto para o CR e o DR são iguais. 
 
 
 
 
 Sinal elétrico é digitalizado e armazenado 
 Placa é exposta a luz branca de alta intensidade 
 Placa é devolvida para o cassete e está pronta para 
uso 
 
 
A própria placa faz a leitura da imagem e manda via 
Wifi para o computador 
3 exposições da mesma área 
As duas imagens da direita são analógicas 
A primeira foi feita uma técnica para a coluna lombo-sacra (que é mais 
espessa), porém não da para ver a parte de baixo do fêmur porque está tudo 
preto, devido a superexposição, ou seja, a técnica foi maior do que o 
necessário devido ao fêmur ser menos espesso que a região lombo-sacra. 
Já na segunda imagem se teve uma subexposição da região lombo sacra por 
ser muito mais espessa que o fêmur 
Na última imagem foi feita com a radiografia digital e fizeram uma técnica 
para a coluna lombo-sacra só que mesmo assim foi possível ver o fêmur, 
porque tem como trabalhar a intensidade e o brilho da imagem 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 13 
• Vantagens x Desvantagens: 
 Analógica → muitas limitações: 
− Imagens subsequentes 
− Processamento químico do filme radiográfico 
− Perda e deterioração de filmes 
− Custo 
 Radiografia digital 
− Compartilhada 
− Possibilidade de trabalhar a qualidade 
 
Nomenclatura Radiológica 
• Nomenclatura usada para as diversas posições radiográficas 
• Referência o feixe de raios-x sempre no sentido dos raios incidentes para os raios emergentes 
 
 
 
 
 
 
Anotações: O nome do raio X vai ser sempre se referir por onde o raio está entrando (Raio incidente) e o segundo 
nome é por onde ele está saindo (Raio emergente) 
EX: se está fazendo uma radiografia ventro-dorsal, o raio está entrando pela parte ventral e saindo pela parte dorsal 
 
Anotações: Foto 1: O cachorro está fazendo uma radiografia da região cervical, está deitado de barriga para cima e o 
raio está entrando na região do pescoço e saindo por trás = PROJEÇÃO VENTRO-DORSAL da cervical 
Foto 2: o cachorro está deitado de barriga para baixo e o raio está entrando na região dorsal do focinho e saindo por 
baixo =PROJEÇÃO DORSO-VENTRAL 
Foto 3: o cão está deitado de barriga para cima e vai fazer uma radiografia da região da pelve e doo fêmur. Da região 
da pelve = PROJEÇÃO VENTRO-DORSAL da pelve. Do fêmur = PROJEÇÃO CRANIO-CAUDAL do fêmur 
Foto 4: O raio está entrando pela parte de trás do membro e saindo na parte da frente = PROJEÇÃO CAUDO-CRANIAL 
 
 Sara Ferrari e LorenaFiorotti 14 
Foto 5: o cão está deitado de lado e o raio incidente está entrando pela face medial do membro e saindo pela lateral 
= PROJEÇÃO MEDIO-LATERAL 
 
Anotações: Foto 1: cão deitado de barriga para cima, focinho para cima e o raio incidente está entrando na região de 
seios e saindo atrás da cabeça = PROJEÇÃO ROSTRO-CAUDAL 
 
• Obliquas: 
 DLPMO - dorsolateral - palmaromedial obliqua. 
 DMPLO - dorsomedial - palmarolatera obliqua. 
 D45°LPMO - terminologia usada para indicar o grau aproximado de obliquidade 
 
• Projeções especiais: 
 palmaroproximal – palmarodistal 
 dorsoproximal – dorsodistal 
 
 
 
 
 
 
 
Sempre da onde o raio é 
incidente para emergente. 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 15 
INTRODUÇÃO: 
• o método de diagnóstico por imagem que se baseia na reflexão do som (eco) 
• Tempo real 
• Ondas sonoras precisam de um meio (líquido, sólido ou gás) para propagação (contrário da eletromagnética) 
• Grande aplicação na rotina clínica → transdutores com melhores resoluções 
• Não invasiva → arquitetura e características dos órgãos 
• Detecção precoce (volume abdominal), detalhes do parênquima tecidual, avaliação de estruturas não 
detectadas, sensibilidade, rápida execução, sem emitir radiação ionizante. 
• O mais operador dependente 
Anotações: é totalmente baseada em ecos que é uma projeção de onda sonora 
 dá para ver movimentação do órgão, dilatação, movimentos peristálticos ... Diferente da radiografia, que não dá 
para ver em tempo real 
Na radiografia não precisa de um meio, já o ultrassom precisa! 
Na radiografia o aumento de volume tem que estar muito grande para conseguir identificar, já no ultrassom dá! 
Maior sensibilidade = mais sensível de detectar o problema 
Ponto negativo = é dependente do operador, ou seja, tem que ser muito experiente para ter uma melhor percepção 
HISTÓRICO: 
 
 
 
 
 
 
• 1942 Médico Karl Theodore Dussike → tumores cerebrais 
• 1955 Obstetra Ian Donald → US industrial em tumores removidos 
• 1966 EUA Ivan Lindahl: gestação em caprinos 
 
PRINCIPIOS FÍSICOS: 
• Som: onda mecânica que se propaga pela vibração das partículas do meio 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 16 
 
• Frequência utilizada pelo US: 1 a 15 MHz (1.000.000 Hz) 
 
• Propriedades Físicas da Onda Sonora: 
➢ Comprimento de onda (λ): distância entre 2 pontos (mm) 
➢ Frequência (Hz): número completo de ciclos por segundo 
➢ Período (1/f): tempo necessário para 1 ciclo completo 
➢ Amplitude (a): valor máximo em 1 ciclo 
➢ Velocidade de propagação (v): 
 
• Partículas do meio periodicamente deslocadas por uma onda 
sonora 
• Compressão e Rarefação 
Anotações: Compressão as partículas se aproximam 
Rarefação as partículas se afastam 
Isso ocorre porque as partículas se deslocam de acordo com a característica do meio, para que a onda se propague. 
No solido as partículas são mais próximas. No gás as partículas são mais distantes. Isso vai mudar no comprimento 
da onda, mas não na qualidade da imagem. 
 
COMO SÃO PRODUZIDAS? 
• Efeito piezelétrico 
• Piezein: pressionar 
• Energia mecânica energia elétrica 
• Formação do Eco: 
➢ Ultrassom viaja pelos tecidos, gerando que 
ao atingir a sonda, fazem os cristais 
 
v (m/s) = 𝐅 𝐱 λ 
 
 
Dá para se propagar no líquido, ar e gasoso mas 
precisa de um meio para se propagar 
O comprimento de onda do ultrassom é menor, 
ou seja, o Hz é maior. A frequência para cada 
órgão é específica 
 
F = frequência 
Se a frequência é alta e o comprimento de onda é 
menor, vai ter uma velocidade maior. 
NO aparelho de US ele usa em média a mesma 
velocidade, porque os tecidos tem velocidades 
parecidas. 
 
Efeito piezelétrico = significa pressionar, ou seja, um efeito 
de compressão (energia mecânica) agindo em um 
determinado material que assim o material vai produzir 
uma energia elétrica. O contrário também ocorre, energia 
elétrica em mecânica 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 17 
 
 
 
➢ Maioria dos aparelhos de US: 1540 m/s 
➢ V: densidade física e rigidez 
 
 
 
 
➢ Regra Geral: densidade física permanecer constante 
 
 
 
 
Velocidade 
Na ponta da probe tem os cristais piezelétricos que quando são submetidos a uma carga elétrica 
vibram. 
No primeiro momento eles não tem carga, ficam em repouso, mas quando aplica uma diferença de 
potencial, ou seja, energia elétrica, os cristais vão vibrar produzindo assim uma onda sonora que vai se 
propagar nos tecidos. A energia elétrica vem pelo fio do equipamento e vai promover uma energia 
mecânica. 
Sonda é a mesma coisa que probe 
Dependendo da frequência que utiliza vai ter diferentes tipos de onda para utilizar em cada região. 
 
A formação do Eco é a resposta da interação do tecido com a onda 
sonora que chegou nele. O equipamento de US emite a onda 
sonora, que vai entrar em contato com os tecidos e vai retornar 
dos tecidos do paciente de volta para a probe e os cristais vão 
vibrar novamente (e dessa vez é a energia elétrica porque quando 
liga o equipamento o pulso que está sendo levado para os tecidos 
é a transformação da energia elétrica em mecânica, mas quando 
essa onda volta para a probe é a energia mecânica se 
transformando em elétrica), e assim essa energia elétrica vai ser 
convertida em pixels no computador para formar a imagem. 
A impedania acústica é a densidade dos tecidos 
Cada região que foi atravessada pelo pulso do US vai gerar um Eco 
e a probe é capaz de captar esse Eco e transformar em imagem. 
 
Os tecidos que são mais usados para 
o US têm a velocidade do som 
quase semelhantes. 
 
As moléculas de água têm a organização diferente no espaço 
dependendo do estado físico. 
Solido = moléculas de água juntinhas, ou seja, maior a velocidade de 
propagação então o eco volta muito rápido e não tem uma boa 
formação de imagem (como é no osso que a imagem fica 
hiperecogenico) 
Líquido = moléculas um pouco mais separadas 
Gasoso = moléculas mais separadas, ou seja, a onda se propaga 
lentamente porque as moléculas estão distantes, então também não 
tem uma boa formação de imagem (como é no pulmão) 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 18 
INTERAÇÃO DO SOM COM OS TECIDOS: 
• Diferentes tecidos (densidade) interagem com a onda sonora de diferentes formas 
• Impedância Acústica (Z): refletividade do tecido ao som (ecogenicidade) 
 
 
Anotações: O tecido ósseo tem uma refletividade alta, ou seja, uma impedância acústica alta! 
A impedância acústica é resultado da velocidade de propagação (que nos 
equipamentos geralmente é constante). 
• Tecidos com impedância acústica semelhantes < refletividade 
• Tecidos com impedância acústica diferentes > refletividade 
Anotações: É melhor que os tecidos um próximo do outro não tenha uma diferença 
da impedância acústica entre eles muito alta, porque quando tem uma diferença alta 
acontece igual no osso (porque próximo dele tem o musculo que tem a impedância 
diferente) e no tórax. Já no abdômen e tudo meio parecido, então tem a formação de imagem com diferentes 
tonalidades de cinza, conseguindo assim identificar estruturas pequenas e delicadas. 
Tecidos com impedância acústica semelhante vai ter menos refletividade e isso é BOMM 
Nessa imagem se tem o corte longitudinal do rim ese tem o pulso passando através de uma linha e interagindo com 
os diversos tecidos. Primeiro ele interage com o tecido adiposo (o US se dissipa em uma parte e o resto continua 
viajando na mesma linha), depois se tem a capsula renal que é uma estrutura fibrosa e arredondada, então tem uma 
diferença das estruturas adjacentes por isso dá para ver uma linha mais hiperecogênica (volta um pulso um pouco 
mais forte do que a gordura), depois o pulso atravessa a pelve renal e vai encontrar , nesse caso, um cálculo na pelve 
renal, que tem alta densidade então a refletividade é maior e o pulso não consegue continuar viajando para os 
tecidos abaixo, formando assim o sombreamento acústico posterior, porque a pedra não deixou o pulso passar 
adiante. 
• Atenuação da onda sonora: 
➢ Absorção 
➢ Reflexão: formação da imagem 
➢ Dispersão: ecotextura tecidual 
➢ Refração: desvio do feixe (interfaces curvas e 
lisas; vasos) 
 
 
Anotações: Reflexão: o pulso vai ser emitido e vai adentrar os tecidos em um ângulo de 90 graus e vai ser refletido 
diretamente para a probe = formando a imagem 
Relativamente constante 
(tecidos moles) 
 
Z = velocidade (v) x densidade tecidual (p) 
 
 
Absorção: teoricamente quando o tecido absorve o US ele 
produziria calor, porém no exame é imperceptível. O tipo de 
onda sonora que utiliza não faz o tecido aquecer. 
Reflexão: é o que desejamos 
Refração: é o desvio do feixe da onda sonora que pode causar 
alguns artefatos de imagem, ou seja, forma uma imagem que 
não é verdadeira, devido a interação da onda sonora com o meio 
 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 19 
Refração: quando a onda sonora é aplicada em determinada angulação e quando ela atinge o meio acontece o 
fenômeno da refração, fazendo com que a reflexão que volta não fique totalmente verdadeira. 
Dispersão: Da a capacidade de avaliar a ecotextura, ou seja, quando a onda sonora incide uma estrutura 
especialmente as circulares, esses ecos de reflexão ao invés de voltarem todos em direção da probe, vão ser 
direcionados em vários sentidos e assim na imagem fica parecendo granulados. EX: Um figado cheio de nódulos, que 
são circulares e de vários tamanhos, quando a onda sonora atravessa ele vai acontecer essa dispersão. 
 
FORMAÇÃO DA IMAGEM: 
• Transdutor recebe a energia sonora refletida e transforma em energia elétrica 
(pontos de luz – monitor) 
• Transdução (transmite e recebe) 
• Transmitem e recebem onda sonora 
 
• Qualidade da Imagem → Resolução 
• Resolução = diferenciação de 2 interfaces 
 Resolução lateral 
 Resolução axial 
 
a) Resolução lateral 
➢ 2 pontos refletores no mesmo plano 
➢ Largura do feixe sonoro 
➢ Frequência < espessura do feixe = melhor resolução lateral 
➢ Frequência de ultrassom vs resolução axial (2 pontos na direção do feixe 
sonoro. 
➢ Quanto > frequência < λ = melhor resolução axial 
Anotações: Quanto menor for a largura do feixe sonoro do equipamento, 
melhor vai ser a resolução lateral, porque se tiver 2 pontos no mesmo plano e fininho dá para diferenciar o que tem 
um do lado do outro. 
Já na resolução axial, que significa a distância de 2 pontos em questão de profundida, vai ter então uma interação 
diferente com os tecidos na profundidade por conta dessa resolução. 
Se tem uma frequência alta, vai ter um intervalo entre o pulso curto, consequentemente vai ter uma interação no 
tecido que permite uma melhor diferenciação de profundidade. 
Se utiliza uma probe com frequência baixa, vai ter um intervalo entre o pulso maior e assim tem melhor 
detalhamento, mas o pulso vai conseguir atravessar mais tecidos. Então se vai fazer o US em um animal que é obeso, 
tem que usar uma probe com frequência baixa 
 
ALTA FREQUÊNCIA 
MELHOR RESOLUÇÃO 
 
 
FP: ponto focal 
LR: resolução lateral 
 AR: resolução axial 
 ST: espessura da 
fatia 
 
O transdutor tem a capacidade de transformar a energia mecânica em energia elétrica (ao 
contrário também). Ele recebe a energia sonora que é refletida. É gerado um pulso que sai 
da probe, viaja pelos tecidos, interagi com os tecidos que em diferentes impedâncias 
acústicas e assim cada tecido vai ter uma onda sonora refletida (eco), que vai ser 
transformada em energia elétrica através do cristal = formação em imagem. 
 
O nome da frequência que é usada para medir no 
US é chamada de Hz, então quando mais Hz tiver 
melhor a resolução. 
Dependendo do tipo de probe que estiver usando 
vai ter um determinado Hz. 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 20 
Geralmente começa o exame com uma probe convexa que é a de baixa frequência para ter uma maior penetração e 
depois muda para a probe linear que é a de maior frequência para avaliar aquele órgão melhor 
 
 
TERMINOLOGIA: 
• Descrição da aparência ultrassonográfica 
• Interação som – tecidos: intensidade, atenuação e textura da imagem 
• ANECOICO OU ANECOGÊNICO: não produtores de eco 
• HIPOECOICO OU HIPOECOGÊNICO: ecos de baixa intensidade 
• HIPERECOICO OU HIPERECOGÊNICO: ecos de alta intensidade 
• ISOECOICO OU ISOECOGÊNICO: semelhante à adjacente 
Anotações (olhar fotos no slide 28): Foto 1: a vesícula biliar é anecogênico e relação ao parênquima hepático, 
porque não produz eco. O líquido é um ótimo meio para propagação. 
Foto 2: A glândula adrenal fica cinza então é classificada hipoecogenico. 
Foto 3: Bexiga com vários cálculos, então as estruturas brancas são hiperecogênicos, pois tem uma refletividade alta 
devido à alta densidade. Adjacente ao cálculo se tem o sombreamento acústico, pois devido a sua densidade ele não 
permite que o pulso se propague adiante. 
 
• Ecogenicidade Relativa: (cada órgão tem sua ecogenicidade) 
 
• Órgãos Parenquimatosos: 
 
 
ECOGENICIDADE 
Transdutor de Alta frequência tem melhor definição 
Transdutor de Baixa frequência é pior a definição, porém 
maior a penetração (o pulso consegue se propagar 
através dos tecidos, atingido estruturas mais profundas) 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 21 
EQUIPAMENTOS: 
• Transdutor: 
 
➢ Disposição e o nº de cristais determinam a frequência 
➢ 7,0 – 10,0 MHz (menor espessura dos cristais) 
➢ 3,5 – 5,0 MHz 
➢ Dependente da região anatômica (multifrequênciais) 
Anotações: O que vai diferenciar as probes é a frequência, quantidade de cristais e disposição. 
 
➢ Linear: 
- Escaneamento retangular 
- Tecidos superficiais (maior frequência) 
- Melhor resolução 
Anotações: Geralmente começa a varredura com a convexa e depois 
para a linear para olhar uma estrutura com mais detalhamento e que 
seja mais superficial 
 
➢ Convexo: 
- Tecidos menos superficiais (menor frequência) 
- Resolução de imagem moderada 
 
➢ Orientação da imagem – posição do transdutor: 
- Marcadores para localização (cranial ou caudal) 
o Sagital: Cr – E do operador 
o Transversal: D – E do operador 
o Longitudinal: marca para caudal 
 
 
Convexos (A) macroconvexo; 
(B) microconvexo; 
(C) linear; 
(D) setorial - ecocardiografia 
 
 
Convexa: barriguinha para 
cima 
A setorial é pequena para 
caber no espaço intercostal 
 
A elevação que tem no transdutor é 
uma marcação que ajuda a orientar 
como a imagem está aparecendo na 
tela. 
 
Esses botões controlam o ganho que é o nível de 
amplificação dos ecos para compensar a sua 
atenuação 
Quando o eco não consegue passar muito bem em 
algum lugar é porque não está tendo uma boa 
penetração, e essa função do equipamento faz com 
queamplifique o eco para ter uma melhor formação 
da imagem. 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 22 
➢ Ajuste do Sistema e Qualidade da Imagem: 
 
 
- Foco: o feixe de ultrassom pode ser eletronicamente reduzido em uma profundidade especifica 
- Feixe estreito e fina secção de imagem: detalhamento 
 
MODOS DE EXIBIÇÃO: 
• Modo-A: modo amplitude 
• Modo-B: “modo de brilho” ou “modo bidimensional” 
• Modo-M: “motion mode” ou “modo movimento” 
• Doppler 
• Modo- A: 
➢ Mais antiga 
➢ Unidimensional 
➢ Eixo x representa a profundidade de penetração e o eixo y 
a amplitude (intensidade) do eco. 
Anotações: Os oftalmos utilizam muito esse modo 
É um tracejado que mostra a amplitude da penetração dos ecos 
que foram emitidos pelo ultrassom e também a refletividade 
desse eco. 
O eixo X representa a profundidade das ondas e o eixo Y mostra a amplitude 
• Modo-B : 
➢ Bidimensional 
➢ Ecos representados por pontos luminosos (escalas de cinza) 
Anotações: É o modo que vai mostrar os picos dos ecos que vão ser transformados em pontos luminosos de acordo 
com a profundidade das estruturas e da intensidade de eco que ela produz, formando assim a imagem na tela do 
computador. 
Se tem o detalhamento das estruturas e vai ser utilizado para fazer o diagnóstico das afecções. 
 
 
 
Modo A mostra as estruturas em profundidade 
como se fossem um gráfico 
Modo B é o que converte em pontos e pixels para 
formar a imagem 
Modo M é o do ecocardiograma, mostra a 
contratilidade das estruturas 
Doppler mostra a vascularização dos tecidos 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 23 
• Modo- M: 
➢ Movimento 
➢ Interação do feixe sonoro com o tecido em movimento 
➢ Traçado: distância entre as superfícies refletoras 
Anotações: É utilizado na ecocardiografia 
Mostra uma interação do feixe sonoro (US) com o tecido que está 
em constante movimentação, como o coração. 
Vai mostrar na tela um traçado com distância entre as superfícies refletoras e da movimentação ao longo do tempo. 
O equipamento tem o eletrocardiograma também 
 
• Doppler: 
 
➢ Informações sobre a presença, direção e velocidade do fluxo sanguíneo 
 
 
➢ A, B: Doppler colorido 
➢ C, D: PowerDoppler 
 
Anotações: Liga-se o modo Doppler quando está fazendo modo Bidimensional e assim aparece as cores (vermelho e 
azul) 
Muito usado na ecocardiografia e nas estruturas abdominais para avaliar o fluxo das estruturas 
A: mostra em amarelo a onda sonora emitida pelo equipamento, então quando essa onda do US sai ela vai encontrar 
os glóbulos vermelhos dentro dos vasos, se por acaso esse glóbulo naquele local q botou ele tiver vindo CONTRA a 
onda do eco, ou seja, na direção do transdutor, então vai gerar uma aceleração do eco que vai voltar com um 
comprimento de onda menor e assim o equipamento reconhece o comprimento de onda = produzindo assim uma 
coloração VERMELHA 
C: Se o pulso que emitir encontrar um outro que está indo no mesmo sentido que a onda, o comprimento de onda 
gerado vai ser maior, então o equipamento vai identificar isso e vai colocar uma coloração AZUL 
Isso não significa que o vermelho é sangue arterial e o azul é venoso, porque vai depender da posição que botou o 
fluxo. Se o fluxo está vermelho é porque está indo em direção ao transdutor, se está azul é pq está se afastando do 
transdutor. 
Se não indicar ou se não localizar anatomicamente não tem como saber se é artéria ou veia 
Em alguns locais a coloração vai se misturar, tendo assim um fluxo de turbilhonamento (fica alaranjado). 
 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 24 
ARTEFATOS: 
• Informações que não transmitem a imagem real 
• Falhas técnicas e fatores físicos 
• Interação do som com os tecidos 
• Defeitos/má calibração 
• Principais (som x tecido) 
➢ Reverberação: quando a onda sonora encontra 2 ou mais superfícies refletivas 
➢ Gel 
➢ Pacientes obesos 
➢ Cauda de cometa: resultado da mistura de bolhas de ar em meio líquido ou semilíquida 
➢ Faixas hiperecóicas abaixo da superfície de reflexão 
Anotações: Superfícies refletivas com diferente impedância acústica (osso e ar 
no tórax, pacientes obesos, e a falta de gel pois é preciso para facilitar a onda 
sonora pelo transdutor), com capacidade refletiva diferentes 
É visto linhas hiperecogênicas, paralelas entre si e com distancias iguais 
O colón as vezes tem gás e fezes mais densas = essa diferença de impedância 
acústica não deixa o eco ultrapassar causando essa reverberação. Em casos 
assim é preciso fazer um preparativo antes de fazer o exame. 
Cauda de cometa: é encontrado no estomago, pois tem o suco gástrico que é 
líquido, tem ar, as vezes tem gases, tem partícula de alimentos... Tendo assim 
várias impedâncias acústicas 
Faixas hiperecogênicas que aparecem perpendiculares. 
➢ Imagem em espelho 
 
➢ Interfaces altamente refletoras e arredondadas (diafragma, fígado) 
 
 
Os artefatos podem tanto ajudar no diagnóstico como atrapalhar também 
O artefato não representa a realidade 
Falhas técnicas: não saber mexer no equipamento. Fatores físicos: tumor 
Interação do som com os tecidos: existem artefatos que já são característicos de determinadas estruturas 
Estruturas com líquido: neoplasia, cisto, abcessos, hematoma (não tem sombreamento posterior) 
 
 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 25 
Anotações: Estruturas que tem uma densidade maior em relação com os tecidos adjacentes e são estruturas 
arredondadas. 
Conforme a onda for interagindo com as estruturas vai acontecer uma reflexão e os tecidos ali próximos vão erar 
umas ondas que vão chegar em atraso para a leitura do transdutor, formando assim duas imagens iguais. 
A linha hiperecogênica é o diafragma 
A onda sonora sai do transdutor, atravessa o parênquima e quando encontra o diafragma (estrutura altamente 
refletiva e arredondada), ao invés de gerar só uma eco que iria voltar para o transdutor, essa onda reflete para as 
estruturas adjacentes como para a parede da vesícula biliar, e assim a vesícula biliar gera um eco de retorno que ao 
invés de voltar para o transdutor, irá voltar de novo para o diafragma, depois disso iria voltar finalmente para o 
transdutor. 
Vai ser gerado 2 imagens, uma verdadeira e a outra que é atrasada 
 
• Sombreamento de bordo 
➢ Mudança de direção do feixe ( vel. propagação/Z) 
➢ Resultando na distorção do refletor 
 
Anotações: Quando a onda sonora interagir com uma estrutura que seja circular ou oval, por conta desse formato 
vai acontecer a refração (distorção) 
Na foto da bexiga está faltando um pedacinho, e acharem que está com ruptura de via urinária. Mas nesse caso 
pode ser o fenômeno de sombreamento de bordo 
Como são estruturas arredondadas, quando o feixe sonoro interagir com a estrutura, ao invés da imagem voltar 
direto para o transdutor, a estrutura vai gerar ecos que não vão voltar causando assim uma área de sombra. 
 
• Sombreamento acústico posterior (sombra): 
➢ Som interage com estruturas altamente refletiva (cálculo, osso e gás) 
➢ Área anecogênica/hipoecogênica posterior 
➢ “suja” e “limpa” 
Anotações: Estrutura que impede a passagem da onda sonora, então não vai conseguir ter a formação de imagem 
abaixo daquela estrutura. 
O som vai interagir com uma estrutura altamente refletiva (ex: presença de cálculo, presença degás ou osso), 
formando assim uma área anecogênica ou hipoecogênica posterior aquela estrutura 
Sombra limpa = anecogênica. Sombra suja= hipoecogênica 
Cone de sombreamento 
 1: OVÁRIO 
2: PELVE RENAL 
3: BEXIGA 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 26 
 
• Reforço acústico posterior: 
➢ Aumento da amplitude do feixe sonoro 
Anotações: Toda vez que a onda sonora interage com uma estrutura 
que tenha líquido, isso vai aumentar a amplitude daquele feixe 
sonoro que está passando por lá, e conforme ele aumenta a amplitude, vai formar assim uma área hiperecogênica 
do que o parênquima adjacente. 
Nessa foto também tem o sombreamento de borda devido a estrutura arredondada 
Isso acontece na vesícula biliar, útero e bexiga. 
É importante saber esse sombreamento acústico posterior para diferenciar se realmente é líquido. 
 
PREPARO DO PACIENTE: 
• Jejum alimentar 
➢ 8 – 12 hrs 
➢ 4 – 6 hrs (Gato) 
• Antifiséticos e/ou enema (constipação) 
➢ Simeticona 1mL/kg/TID 2 a 3 dias antes 
 
• Tricotomia 
• Gel 
TECNICA DE VARREDURA ABDOMINAL EM PEQUENOS ANIMAIS: 
• O que observar: 
➢ Contorno 
➢ Forma 
➢ Tamanho 
➢ Localização (relação com outros órgãos) 
➢ Ecogenicidade 
➢ Ecotextura 
 
 
 
 
JEJUM PROLONGADO = GÁS 
 
 
Antifisético (luftal): dissolve as bolhas de gases que 
tem no intestino 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 28 
Introdução à Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética 
INTRODUÇÃO: 
• TC e RM → modalidades com princípios físicos complexos 
• Imagens em cortes seccionais: localização precisa e sobreposição (raios 
X) 
• Amplia leque de doenças 
• Planejamento cirúrgico 
• Estadiamento 
• Prognóstico 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DA IMAGEM: CONCEITOS GERAIS 
• TC e RM compartilham características da formação de imagem 
• Fina secção composta por uma matriz (voxel) 
• Exibidos como matriz no monitor (pixel) 
 
 
• Voxel associado a maior intensidade do sinal tecidual RM ou maior atenuação 
de raios X na TC → Pixel mais brilhante (branco) 
• Falta de sinal na RM ou atenuação de raios X na TC → Pixel escuro (preto) 
Anotações: Toda vez que tiver um voxel e estar associado a uma maior 
intensidade de sinal = vai aparecer branco. Se for uma estrutura que emite pouco 
sinal na RM ou que não atenua nada dos raios X na TC = o pixel vai aparecer 
escuro preto 
 
Como o raio X é a somação de 
estruturas para formar a imagem, 
não dá para ver algumas coisas 
como na TC ou RM dá, porque se 
faz uma varredura de pequenos 
seguimentos, faz várias secções de 
uma pequena área 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
Radiação ionizante 
Imagens em cortes transversais 
Reconstruções pelo PC 
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
Não utiliza radiação 
Transversal, dorsal, sagital e oblíquo 
Maior detalhamento 
 
A radiação ionizante vem do raio X, só que são milhares de disparos para formar a imagem. 
A RM demora mais porque são vários cortes. 
 
 
Cada secção que vê no computador é um conjunto de voxels 
(estruturas cubicas de tecido). 
Os órgãos em profundidades têm diferentes densidades, tendo assim 
diferentes tonalidades de cinzas, porém o que vê na imagem é uma 
mistura dessas diferentes tonalidades formando-se os pixels 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 29 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: 
Histórico: 
• 1960 Allan Cormack: físico e matemático (estudava radioterapia – direcionamento aos tumores) 
• 1970 Hounsfield (engenheiro) 
• Prêmio Nobel de Medicina 1979 
• 9 horas para aquisição da imagem 
Como a TC funciona: 
• Radon (1917) provou que uma imagem de um objeto desconhecido pode 
ser produzida se existirem um número infinito de projeções desse objeto 
• Matriz curva de detectores; sincronia com o tubo 
• Conjunto de dados no pc (voxels) 
Bases Físicas da Formação de Imagem: 
• Gantry: tubo gerador de raios X, detectores, colimadores, conversor 
analógico digital, sist. de refrigeração, fontes e componentes mecânicos 
• Mesa: altura e profundidade; atenuação 
• Console: proteção; controle do equipamento (Hardware) 
Anotações: Gantry: o tubo da TC se move e faz milhares de disparos enquanto ele gira envolta do paciente. Os 
detectores coletam as informações e ajudam formam a imagem. Conversores analógico transforam as informações 
em uma matriz de voxel e depois na imagem. Dentro do equipamento se usam nitrogênio líquido para resfriar o 
equipamento e a sala também tem que ser gelada. 
Mesa: tem que ser de baixa atenuação, madeira ou algum 
material que não impeça a passagem da radiação ionizante para 
não alterar a formação da imagem 
Console: A parede e o vidro são baritados para proteger da 
radiação. O computador que forma uma matriz de voxel = 
formando a imagem na tela 
• TUBO GERADOR DE RAIO X: 
− Funcionamento da ampola 
 
 
• DETECTORES DE RADIAÇÃO: 
− Cristais de cintilação 
− Captação da radiação que ultrapassa o objet0 → sinal elétrico 
 
 
 Quantidade variável de detectores 
 
 
Intensidade do feixe 
que sai do tubo 
 
Quantidade de radiação que 
atravessou o objeto 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 30 
Anotações: Os cristais de cintilação são capazes de captar radiação que ultrapassa o objeto e a placa detectora vai 
detectar os cristais e vai transformar isso em sinal elétrico através de uma placa de foto de iodo. 
Conforme o tubo emissor de raio X gira vai ter a radiação ionizante atravessando o paciente 
 
• COLIMADORES: 
 
− Qualidade da imagem e doses ao paciente 
 
− Pré e pós-colimadores 
 
 
 
 
EVOLUÇÃO DOS APARELHOS DE TC: 
• 1ª Geração: 1 tubo e 1 detector; 180º - 180 posições → 5 min 
• 2ª Geração: 30 detectores; redução para 6 posições (180º) → 20 – 60s 
• 3ª Geração: arco de detectores móvel (360º) → 3 – 10s 
• 4ª Geração: tubo sem utilização de cabo; detector fixo (360º) 
• Helicoidais: mesa em movimento; fatias em hélice → 20s (exame todo) 
• Multislice: + de 1 fileira de detectores; 2, 4, 8, 16, 64 até 125 cortes 
 
FORMAÇÃO DA IMAGEM: 
O que a TC avalia?? 
• Coeficiente de atenuação linear médio (µ) entre o tubo e os detectores 
• Reflete o grau pelo qual a intensidade de Raio-X é reduzida pela matéria 
• Matriz de 512 x 512 = 262.144 valores de µ 
• Para exibição → unidades Hounsfield (UH) ou números de TC 
• UH dos tecidos calculadas com base na H2O 
• Radiodensidade 
 
 
 
 
 
 
O colimador diminui a radiação para o paciente e 
diminuir a dispersão para assim melhorar a 
qualidade da imagem. 
 
Coeficiente de atenuação linear 
médio: Avalia o quanto de radiação 
que atravessou o paciente, ou seja, 
faz o cálculo de quanto de radiação 
saiu do tubo de raio Xe o quanto os 
detectores captaram naquele corte 
que está sendo feito. 
 
O olho humano não tem a capacidade de detectar as 
variações de cinza que tem nos valores do coeficiente 
de atenuação, então por isso que se usa o UH para 
exibição (que é o resultado do coeficiente de 
atenuação) 
O coeficiente de atenuação linear da água é 0, se 
atenua mais do que da água é hiperatenuante e se formenor é hipoatenuante. 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 31 
Escala de Hounsfield: 
 
 
 
 
Nomenclatura: 
• Hiperdenso ou hiperatenuante: mais brilhante que parênquima adjacente 
• Hipodenso ou hipoatenuante: mais escura que o parênquima adjacente 
• Isodenso ou isoatenuante: mesma densidade ou atenuação 
 
Reconstrução Tomográfica: 
• Tipo de aquisição 
− Escaneamento Helicoidal (é o melhor) 
− Escaneamento Sequencial 
 
• Espessura do corte 
− Escolha pelo técnico 
− Dependente do equipamento 
 
O sistema do computador que permite ajustar o brilho 
para dar para visualizar dos tecidos 
W é a largura da janela e o L é a altura da janela de 
visualização. Tem que mexer neles porque de acordo 
com o seguimento que está avaliando vai facilitar a 
visualização que o olho humano não consegue perceber 
as tonalidades de cinza 
Mesmo alterando o brilho para visualizar melhor a 
imagem, a UH não vai mudar 
 
É usado para identificar se tem alguma alteração 
naquele órgão, pois existe uma UH para cada órgão, 
então se tiver diferente é pq provavelmente tem uma 
alteração 
Hiper: mais branco 
Hipo: mais escuro do que o 
parênquima adjacente 
 
 A espessura do corte tem que ser utilizada de acordo com o que se pensa 
na patologia, pois se for uma fratura pequena e que não dá para ver muito 
no raio X aí tem que ser menor a espessura. Já se for uma massa que dá 
para visualizar no ultrassom aí pode ser uma espessura maior 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 32 
• Filtro de Reconstrução 
− Região de interesse 
− “Filtro padrão” (tec. moles) 
− “Filtro ósseo” (resolução espacial) 
 
VISUALIZAÇÃO DA TC: 
• Software de visualização DICOM permite ajuste das tonalidades de 
cinza 
• L controla o brilho da imagem e W o contraste da imagem 
 
 
PROCEDIMENTOS CONTRASTADOS 
• Perfusão dos tecidos e integridade de barreiras 
• Acúmulo no tecido ou vascularização (absorção de raio X) 
• À base de iodo (não iônico) 
• IV 2 – 3 mL/kg 
• Intratecal 0,3 – 0,5 mL/kg (mielotomografia) → não exceder 10 
mL 
• Reações adversas (vômito, ansiedade, hipotensão, parada 
cardiorrespiratória) 
Anotações: Dá para usar contraste para melhor visualização das estruturas. 
Quando se faz um contraste IV pode ter um acúmulo no tec ou vaso e assim vai ter mais absorção de raio X, ficando 
hiperatenuante onde se tem uma neoplasia, neoformação 
 Outra forma de usar o contraste é intratecal (no espaço subaracnóidea, onde corre o liquor), para assim conseguir 
delimitar a medula 
 
PREPARO DO PACIENTE 
• Protocolo anestésico adequado (inalatória) 
• Posicionamento: 
− Cabeça, Tórax, Abdômen: ventral 
− Coluna: dorsal 
− Articulações: variável 
 
 
Meningioma - Cão (osso temporal esquerdo) 
 
L controla o brilho 
W controla o contraste da imagem 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 33 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: 
Histórico: 
• Década de 70 Paul C. Lauterbur – EUA (químico) 
• Peter Mansfield - Inglaterra (físico) 
• 1977 primeira imagem transversal do corpo humano 
• - 4 hrs 45 min 
• Prêmio Nobel de Medicina 2003 
Bases Fisicas: 
• RM é um fenômeno físico → fornece informação estrutural e dinâmica sobre a matéria núcleos 
• Prótons de hidrogênio (abundância; 2/3 do organismo) 
• Spin: produz alto sinal de rádio 
Anotações: Durante o exame se faz os diferentes cortes e se não escolher o tipo de corte o computador não vai 
conseguir fazer depois, como é o caso da TC 
A ressonância é um fenômeno físico que quando aplica uma determinada energia que vai entrar em ressonância om 
a energia do material. 
O campo magnético vai fazer com que os átomos do corpo entrarem em ressonância com o campo magnético 
 
Paralelo ou antiparalelo ao campo 
Anotações: O equipamento faz leitura da posição dos átomos quando entrarem em ressonância com o campo 
magnético no equipamento. 
O imã da RM cria um campo eletromagnético que faz com eu os spins fiquem posicionados igualmente (paralelo ou 
antiparalelo ao campo), porque o normal é eles ficarem meio desorganizados 
 
 
 Frequência de Larmor (ressonância) = 42, 6 MHz/tesla para prótons de H+ 
Anotações: Botou o paciente no equipamento vai ter uma magnetização inicial, os prótons ficam alinhados para 
cima ou para baixo. Quando liga o sinal de radiofrquencia (RF), vai excitar os spins, então dependendo do tecido esse 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 34 
tipo de mudança de posição vai acontecer em uma determinada velocidade, assim o equipamento de RM vai ler essa 
mudança de posição de acordo com a velocidade e tempo que demorou para aquele tecido voltar a posição inicial 
dos spins. 
Tesla é a unidade de medida do equipamento de RM 
 
Como Funciona a RM? 
• Campo magnético aplicado faz os átomos girarem 
• Radiofrequência aplicada faz retornarem a posição 
inicial 
• Diferentes materiais relaxam em velocidades 
diferentes 
• Isso determina a imagem 
Componentes: 
• Magneto: componente mais importante da RM 
• Contraindicação (microchips, implantes, marca-
passos) 
• Campo aberto ou fechado 
• Alto campo > 1 tesla 
Anotações: Se o animal tem um implante de aço cirúrgico 
ou de titânio não tem muito problema 
Ressonância de alto campo tem um alto tesla 
 
 
Nomenclatura: 
• Hiperintenso: mais brilhante (branco) que o parênquima adjacente 
• Hipointenso: mais escura (preta) que o parênquima adjacente 
• Isointenso: mesma intensidade 
 
Formação da Imagem: 
• Imagens RM → sinais vindos de tecidos (ecos) por bobinas 
• Diferenças de relaxamento entre tecidos → várias técnicas (sequências) 
• Recuperação T1: liberação de energia que foi adicionada pelo impulso RF 
 
 A onda de radiofrequência faz com que os átomos saem da posição 
inicial (que depende da organização de cada órgão) 
O que forma a imagem é a o equipamento que registra a mudança de 
posição. 
Parênquima da medula espinhal, encefálico e tec. Moles tem um 
melhor detalhamento devido a composição de íons de hidrogênio 
Quanto mais água tiver aquele órgão, mais átomo de hidrogênio e 
consequentemente melhor a imagem 
 
A bobina capta a mudança da posição dos 
átomos de hidrogênio para a posição inicial 
(posição de relaxamento) e enviar para o 
computador 
O magneto é o imã gigante 
 
Intenso significa a capacidade de retorno da 
energia do átomo para o equipamento. Não 
necessariamente o tecido tem aquela 
energia e sim devido ao exame 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 35 
• Decaimento T2: interação entre campos magnéticos de núcleos 
vizinhos 
• Densidade protônica: prótons de H+ livres no tecido 
• Ponderada em T1: gordura alto sinal (hiperintensa) e água baixo 
sinal (hipointensa) 
• Ponderada em T2: água (hiperintensa) e gordura (hipointensa) 
 
Anotações: FOTO 1: A gordura tem um alto sinal, então aparece hiperintensa e a água aparece com baixo sinal 
(hipointensa). Dentro dos ventrículos temo liquido aracnoide (que tem bastante ions de hidrogênio), então ele vai 
aparecer hipointenso, ou seja, mais escuro que o parênquima adjacente. Dentro do osso tem gordura, então em T1 a 
gordura tem um alto sinal = hiperintensoOBS: estruturas osseas e ar como não tem quase hidrogenio, não produzem uma boa imagem 
FOTO 2: Densidade protonica, ou seja, tudo fica na tonalidade parecida. É usado para avaliar a musculatura 
FOTO 3: A água aparece hiperintesa (branca) e a gordura dentro da medula óssea fica hipointena (escuro) 
 
• SELEÇÃO DE SEQUÊNCIAS: 
 
− Inversão-recuperação: 
o STIR (Short T1 recovery): suprime sinal de gordura; lesões de tecidos 
moles 
o FLAIR (Fluid Attenuated Inversion Recovery): anula sinal de fluidos (ex: lesões parênquima vs LCR; 
císticos) 
 
 
T1: significa que a liberação de energia que 
foi adicionada pelo impulso de 
radiofrequência foi eliminada 
T2: Significa a interação entre os campos 
magnéticos com os tecidos vizinhos 
 
Depende da suspeita 
STIR: Nesse caso se faz uma varredura em T1 e T2 a gordura fica 
visível, mas se muda para STIR vai anulou os sinais de gordura dando 
para visualizar pequenas lesões 
FLAIR: Nesse caso em T2 o liquor está hiperatenuante dentro dos 
ventrículos e se suspeitar que essa parte está com a intensidade 
de brilho alterado, então tem que usar o FLAIR para suprimir o 
líquido e assim vai ter o aparecimento da lesão (como mostra a 
seta). 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 36 
PROCEDIMENTOS CONTRASTADOS 
• Assim como na TC → contraste intravenoso para avaliar 
perfusão tecidual 
• Efeito paramagnético: relaxamento T1 e T2 
• Tecidos que acumulam geram um sinal maior → 
realçam ao contraste 
• Íon paramagnético Gadolínio (0,2 mL/kg/IV) 
• Associado agente quelante 
• Reações adversas (+ seguro que iodados) 
 
• Ponderada em T1 são utilizadas (fazer pré) 
• Periferia hiperintensa 
• Sarcoma indiferenciado (cavitário) 
• Associar STIR (suprime gordura) 
• Extrusão (hipointensa) 
 
 
PREPARO DO PACIENTE: 
• Protocolo anestésico adequado (inalatória) 
• Posicionamento: 
− Cabeça, Tórax, Abdômen: ventral 
− Coluna: dorsal ou lateral 
− Articulações: variável 
 
QUALIDADE DA IMAGEM E TEMPO DE AQUISIÇÃO 
• Qualidade da imagem vs Tempo de aquisição → DESAFIO 
• Resolução espacial (detalhe) → definida pela espessura de corte (profundidade do voxel) 
• Tamanho da matriz: número de voxels 
• Qualidade também relacionada com a Razão Sinal-Ruído 
(RSR) 
• QUANTO < TAMANHO DO VOXEL < RSR 
 
PERSPECTIVAS RM 
• CRV Imagem: primeira ressonância magnética (RM) veterinária de alto campo na América Latina (1,5 T) 
• CRV Imagem 
 
Na TC se usa o contraste de iodo não ionico, já na RM é 
usado o contraste paramagnético, pois causa esse efeito 
para mudar o tempo do relaxamento (átomo de hidrogênio 
que volta para a posição inicial) 
Não se faz intratecaul, pois já é boa a visualização sem o 
contraste 
O contraste realça o brilho – hiperintenso, pois vai captar e 
acumular mudando o tempo de retorno daquela molécula 
 
 Hoje em dia já dá para saber qual massa é devido a 
quanto o contraste vai captar naquele tipo de massa 
 
Quanto mais varredura fizer mais vai demorar 
Se fatiar muito fino o animal, o RSR vai diminuir muito e 
vai perder a qualidade do exame 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 37 
• 0,5 T 
• Magnetom 7 Tesla (140 mil vezes o campo da terra) 
• FM USP – 2ª América do Sul – 7,6 milhões 
• 5,4 x mais precisa que 3T e 21x 1,5T 
 
VANTAGENS DA TC: 
• Método não invasivo, rápido, fidedigno e de alta precisão diagnóstica 
• Escolha para estruturas ósseas 
• Menor tempo de execução 
• Maior disponibilidade, menor custo 
• Avaliação em cortes transversais 
• Permite reconstrução multiplanar e 3D 
• Estudo dinâmico das lesões: contraste iodado 
• Não utiliza radiação ionizante 
• Planos de corte (sagital, transversal e dorsal) 
• Caracteriza tipos específicos de tecido (gordura, água, sangue) 
• Melhor contraste entre tecidos (comparada à TC) 
• Detecção de afecções agudas (edema cerebral) 
• Estudo com contraste paramagnético (quase não causa reações) 
• Boa resolução espacial nos estudos vasculares (com e sem contraste) 
• Permite avaliação funcional em determinadas afecções 
 
CASOS CLÍNICOS: 
Cora 
• Rottweiler, 10 anos, fêmea 
• Atendimento pré-operatório 
• Planejamento Cirúrgico 
• Intervenção cirúrgica: Esternectomia 
 
 
 
 
O animal que tem hemorragia e 
TCE é melhor na TC por ser um 
exame mais rápido 
Parte óssea é melhor na TC, pois na 
RM essa área tem pouco 
hidrogênio, então a imagem não 
fica boa 
Desvantagens: não analisa muito 
bem os tecidos moles e tem 
radiação! 
Melhor o contraste em tecidos 
moles 
Para ver hemorragia é melhor na 
RM, pois vai ser melhor para não 
confundir com edema... 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 38 
INTRODUÇÃO: 
• Axial: coluna vertebral, costelas, esterno, crânio 
• Apendicular: ossos dos membros 
• Ossos longos (membros), curtos (sesamóides, carpo e tarso) e planos (inserção muscular) 
Anotações: O esqueleto é dividido em 2 partes, o axial e apendicular. 
 Os sesamoides facilitam os movimentos 
Inserção muscular (ossos da pelve, a escápula) 
Se for radiografar qualquer osso longo tem que incluir as das articulações adjacentes!! 
Em ossos longos de pequenos animais não se faz projeção latero-medial pois na parte lateral tem mais musculo e o 
raio entrando lateral vai ter mais visualização 
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO – ESQUELETO APENDICULAR: 
Posicionamento Radiográfico: 
• Escapula: 
 
 CdCr 
 
 
 
• Ombro – Articulação Escapuloumeral: 
 
 
 
 
A escápula está anexada ao tronco por ligamentos musculares. 
Duas projeções: medio-lateral e a caudo-cranial. 
A médio-lateral é difícil de ser avaliada pois fica sobreposto com o 
tórax. 
Então geralmente é feito a projeção caudo-cranial. O animal fica de 
barriga para cima com os membros estendidos cranialmente. 
 
ML 
 
Pode ser feito as projeções: médio-lateral ou caudo-cranial 
Se quer radiografar o ombro direito, o animal tem que estar em 
decúbito lateral direito e estende o membro caudalmente para 
que o ombro saia de cima do torax. 
 
CdCr 
Caudo-cranial 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 39 
• Úmero: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Cotovelo – Articulação Umeroradioulnar: 
 
 
 
 
 
 
ML 
O foco do úmero vai ficar centralizado no osso, ou seja, na diáfise 
média. 
Articulações adjacentes do úmero: escapuloumeral (proximal) e 
umeroradioulnar (distal) 
Projeções: medio-lateral, caudo-cranial e cranio-caudal 
 
Asasa 
 
 
 
 
S 
Aasa 
Sas 
As 
As 
A 
As 
S 
A 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sasa 
As 
As 
As 
S 
As 
As 
CrCd 
 
 caudo-cranial é a melhor para úmero, pois fica em um alinhamento 
melhor e o osso fica mais paralelo em relação ao filme radiográfico 
 
ancôneo 
CdCr 
 
ML 
estendida 
 
ML flexionada 
 
 
Projeções: médio-lateral (estendida e ou flexionada), cranial-caudal ou 
caudo-cranial 
 
 
✓ Olécrano no centro da articulação 
 
 Quando é a parte do cotovelo é melhor a projeção cranio-caudal. 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 40 
• Rádio e Ulna:• Carpo, Metacarpo: 
 
 
 
 
• Metacarpo e Dígitos: 
 
 
ML 
 
CrCd 
 
Projeções: médio-lateral e cranio-caudal 
 
projeções: médio-lateral e dorsopalmar 
Quando o raio entra cranialmente e sai 
caudalmente se chama dorsopalmar, 
por conta da anatomia 
O osso que tem atrás do carpo é o carpo 
acessório 
Na médio-lateral de falanges tem 
que separar os dedinhos para 
visualizar melhor 
Falange distal (é a que tem a unha), 
falange média e falange proximal 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 41 
• Pelve e Fêmur: 
 
 
 
• Articulação do Joelho- Femurotibiopatelar: 
 
 
Se for avaliar a pelve na posição 
anatômica do animal a projeção é ventro-
dorsal, mas o fêmur é cranio-caudal 
Para visualizar a parte mais proximal (como 
uma fratura da cabeça femoral), ou quando o 
animal não quer estender os membros, pode 
ser feito a postura de frog-legged pela projeção 
ventro-dorsal 
MPs abdução –frog-legged 
 
Fêmur: Médio-lateral ou cranio-caudal 
Projeções: caudo-cranial, cranio-caudal ou 
médio-lateral 
Sky line serve para avaliar o sulco troclear 
da patela 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 42 
• Tíbia e Fíbula: 
 
 
 
• Tarso e Metatarso: 
 
 
 
 
 
 
 
Quando o foco é avaliar o osso inteiro, tem que 
incluir as duas articulações adjacentes (do joelho e 
do tíbiotarsica – nesse caso da foto) 
Projeções: médio-lateral, caudo-cranial ou cranio-
caudal. 
 
Projeções: plantarodorsal, dorsal-
plantar ou medio-lateral 
Plantaromedial dorsolateral obliqua em 
EQUINOS 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 43 
ESTRUTURAS DOS OSSOS LONGOS: 
• Corpo (diáfise) + duas extremidades (epífises) 
• Animais em crescimento → disco epifisário 
• Metáfise → cartilagem epifisária + osso neoformado 
 
• A = apófise 
• E = epífise (osso esponjoso + osso 
subcondral) 
• P = linha 
• M = metáfise 
• D = diáfise 
 
Fraturas: 
• Interrupção da solução de continuidade do osso 
• Lesões em graus variados nos tecidos moles 
• Exame radiográfico → localização, classificação e 
tratamento 
• 2 projeções ortogonais 
• Articulações adjacentes 
 
Classificação de Fraturas: 
• Padroniza linguagem de comunicação 
• Diretrizes para o tratamento 
a) Localização 
b) Direção e continuidade da linha 
c) Nº de linhas 
d) Aberta ou Fechada 
e) Deslocamento dos segmentos ósseos (desvio) 
Epífeses (proximal e distal),diáfise e metáfise (proximal e distal) 
 
 
Toda vez que tem uma fratura pode ter lesão vascular, em 
tecidos moles e até mesmo neurológica 
 Sempre que houver suspeita de fratura no mínimo 2 
projeções ortogonais!! 
Sempre que for analisar ossos longos tem que faz das 
articulações adjacentes também 
 
 
Continuidade (se é completa ou incompleta) 
Aberta (exposta) ou fechada (não exposta) 
Deslocamento dos segmentos ósseos serve para identificar para onde está indo o fragmento (para saber se o 
fragmento está indo ou para cranial ou cauda tem que fazer a projeção médio-lateral. E se quiser saber se está 
medial ou lateral tem que fazer a projeção cranio-caudal ou caudal-cranial 
 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 44 
a) De acordo com a Localização: 
• Osso envolvido e localização neste 
• Fraturas diafisárias: diáfise dividida em proximal, distal e diáfise média 
• Fraturas metafisárias: metáfise proximal ou distal 
• Fraturas epifisárias: envolvem comumente a articulação adjacente e a linha fisária (classificação de Salter-
Harris) 
• Fraturas articulares: qualquer fratura que penetre na articulação 
• Fraturas fisárias: envolvem uma cartilagem fisária aberta sistema Salter-Harris de classificação 
 
b) Direção e continuidade da linha de fratura: 
 
 
 
 
 
Continuidade: Completa (acomete 
todas as corticais ósseas), incompleta 
(não acomete todas as circulações, não 
tem deslocamento e geralmente 
acomete mais os jovens) 
 
Direção: transversa (a linha de fratura faz um 
ângulo reto com o eixo longo), oblíqua (longas 
ou curtas), espiral (a área fica mais 
radiolucente que é onde está faltando aquela 
parte que está rotacionada). Avalia isso nas 
fraturas simples, na cominutiva não 
 
 Sara Ferrari e Lorena Fiorotti 45 
 
c) Nº de linhas: 
• Fraturas simples: apenas uma linha de fratura; dois fragmentos principais 
• Termo simples não é incluído na descrição 
• Fratura dupla ou segmentar: quando há duas linhas de fratura com um fragmento entre estas 
 
• Fraturas cominutivas: mais de uma linha de fratura que se comunicam; três ou mais fragmentos 
• Fragmento borboleta 
• Fraturas cominutivas: acontecem devido ao impacto 
 
d) Aberta ou Fechada: 
• Exposta 
• Classificadas de acordo com o mecanismo de perfuração e a gravidade da lesão de tecidos moles 
• Tipo I: ferida menor que 1 cm; criada de dentro para fora 
• Tipo II: ferida maior que 1 cm; criada de fora para dentro 
• Tipo III (a,b,c): fratura exposta com extenso dano ao tecido mole (desenluvamento, perda óssea, 
neurovascular)

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