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Esterilização e Desinfecção - Métodos Físicos e Químicos

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Esterilização e desinfecção 
Por que esterilizar e desinfectar? 
Normalmente, se faz isso para eliminar/reduzir os microrganismos presentes, principalmente os 
patogênicos. 
 
Conceitos: 
Os conceitos de esterilização, desinfecção e antissepsia são diferentes. Um dos pontos que já indica essa 
diferença é que os 2 primeiros possuem métodos físicos e químicos, enquanto o último apenas químicos. 
A forma microbiana mais resistente são os esporos bacterianos. 
 
Escolha do método de controle: 
Depende do tipo de material que está sendo tratado e do agente microbiano. O método de esterilização 
mais eficaz é o calor úmido (autoclavação). 
 
Esterilização: 
É o processo de destruição, inativação definitiva e/ou remoção de todas as formas de vida de um objeto 
ou material, incluindo a inativação dos endósporos bacterianos (estruturas muito resistentes que são 
feitas para sobreviver a situações bastante adversas). 
 
 Passos da esterilização: 
 Material contaminado 
São todos os instrumentos dispostos no campo de trabalho, utilizados no paciente ou não. São 
contaminados pela deposição de aerossóis constituídos de sangue, saliva, tecidos e fluidos orgânicos. 
Utilizados no diagnóstico micrológico: alças, placas de petri, vidrarias, meios de cultura contaminados com 
microrganismos. 
 Lavagem 
Remoção de matéria orgânica aderida ao material. 
 Limpeza manual 
Escovas 
 Limpeza mecânica 
Máquinas 
 Secagem 
 Embalagem 
 
 Métodos físicos: 
 Calor úmido 
Um dos principais métodos de esterilização por método físico. Vai agir 
desnaturando e coagulando as proteínas. Alcançamos o calor úmido 
através da autoclavação, vamos ter vapor d’água sob pressão, na autoclave 
deixamos atingir uma temperatura de cerca de 121°C durante 15 minutos. 
Usamos isso para meios de cultura, soluções, instrumentos cirúrgicos, 
descontaminação de materiais e alimentos enlatados. 
Se há um grande volume de líquido para ser autoclavado ou materiais sólidos 
em grande quantidade, pode ser requerido um tempo extra para que a 
temperatura ideal seja atingida no interior do equipamento. 
Ao utilizar uma autoclave vertical, abrimos ela e preenchemos com água até o nível do suspensório e 
vamos inserir um cesto metálico e logo após o material que se deseja esterilizar. 
 Calor seco 
O mecanismo de ação é a oxidação de proteínas. Para isso normalmente é usado o 
Forno de Pasteur. Vamos submeter a temperaturas de 170-180°C durante 1 a 2 horas. 
Vai ser aplicado para vidrarias, instrumentos cirúrgicos, materiais impermeáveis ao 
vapor (pomadas, óleos). O tempo é variável. 
Também podemos apontar a incineração, que pode ser aplicado em carcaça de 
animais de laboratório infectados, materiais contaminados e lixo hospitalar. 
Além disso, também temos a flambagem, que pode ser aplicada em alças de semeadura microbiológica 
(alças de platina), bordas de tubos de ensaio, etc. 
 
 Filtração 
É a retenção de microrganismos. Pode ser utilizado para isso os discos milipore que são membranas de 
ésteres de celulose. Pode ser aplicado em soluções contendo vitaminas, enzimas e antibióticos. 
 
 Métodos químicos: 
 Glutaraldeído 2% 
 Tem um tempo de exposição maior (18h). O material é submerso na solução química. Tem atividade ótima 
em pH 7,5-8,5, então normalmente se adiciona a essa substância bicarbonato de sódio para tornar a 
solução alcalina. Indicado para termômetros, equipamentos de plástico ou borracha, clinicas e hospitais 
veterinários, instalações diversas e outros materiais que não possam ser esterilizados pelo calor. Enxaguar 
com água estéril após a esterilização. 
 Formaldeído 
Tem um tempo de exposição maior (18h). O material é submerso na solução química. Está tanto na forma 
de solução alcoólica 8% (possui agentes tensoativos, antioxidantes, sequestrantes e etanol a 70%), 
quanto na forma aquosa 10% (possui agentes tensoativos, antioxidantes, sequestrantes, dissolvidos em 
glicerina. Não libera vapores irritantes e conserva as propriedades germicidas do formaldeído). Indicado 
para cateteres, drenos e tubos de borracha. 
 Óxido de etileno 
É um método físico-químico. É preciso ter um equipamento 
apropriado. Submete-se o óxido de etileno, que é um gás, a uma 
temperatura acima de 11ºC. Ele é tóxico e incolor. É utilizado em 
autoclaves especificas, sendo submetido a 45ºC e expor o 
objeto a ser esterilizado entre 8 a 12h. Aplicado em produtos 
médico-hospitalares que não podem ser expostos aos 
esterilizantes líquidos (Art. Anvisa). Materiais de plástico ou 
borracha, próteses. 
 
Desinfecção: 
Processo de destruição de microrganismos patógenos, reduzindo ou inibindo o crescimento, mas não é 
efetivo para inativar endósporos. 
Um agente desinfetante ideal deve ter: ação rápida, efeito residual na superfície, amplo espectro, fácil 
manuseio, estável em concentração original ou diluído, ativo na presença de matéria orgânica, inodoro ou 
de odor agradável, não poluente, atóxico, econômico, compatível com outros produtos químicos, 
compatível com diversos tipos de materiais e solúvel em água. 
 
 
 Desinfecção por agentes físicos: 
Elimina apenas microrganismos na forma vegetativa. 
 Água fervente 
Artigos de pequeno porte, depois de lavados com detergente adequado podem ser desinfetados por 
imersão 100°C durante 10 minutos. 
 Pasteurização: 
63°C durante 30 minutos. 75°C durante 15 segundos para leite pasteurizado. Aplicações: leite, cerveja, 
vinhos, soluções laboratoriais. 
 
Antissepsia: 
Desinfecção química da pele, mucosas e tecidos vivos. É um caso particular de desinfecção. 
 
 Desinfecção e antissepsia por agentes químicos: 
Elimina apenas microrganismos na forma vegetativa. 
 
 Resistência à desinfecção química:

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