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Anticonvulsivantes 1 Anticonvulsivantes Prof. Adriana � Epilepsia vs Convulsão: A epilepsia é uma doença crônica causada por diversos fatores A convulsão é um tipo intenso de ataque epilético, que não indica que o paciente tenha epilepsia, necessariamente, a não ser que estas convulsões sejam recorrentes Quem precisa do uso de anticonvulsivantes? Pacientes com convulsões Fase maníaca e dor Uso isolado ou associado Para que esses fármacos servem? → Prevenir e/ou controlar crises convulsivas e estado de mal epiléptico O que são as convulsões? → Período clínico anormal causado por uma descarga elétrica repentina, excessiva e anormal do cérebro. Causas: Febre alta em crianças com menos de cinco anos; Doenças como meningites, encefalites, tétano, tumores cerebrais, infecção pelo HIV, epilepsia, etc; Traumas cranianos; Abstinência após uso prolongado de álcool e de outras drogas, ou efeito colateral de alguns medicamentos; Distúrbios metabólicos, como hipoglicemia, diabetes, insuficiência renal, etc; Falta de oxigenação no cérebro ➯ Algumas formas de epilepsia parcial surgem meses a anos depois de uma lesão cortical resultante de acidente vascular encefálico, traumatismo, ou outros fatores Nesse sentido, não existem fármacos antiepileptogênicos conhecidos ➯ São diversos os mecanismos de ação para desencadear uma crise epilética, na tabela está registrado os mecanismos de ação dos fármacos anticonvulsivantes EPILEPSIA: doença cerebral crônica, de diversas etiologias; ataques de duração temporária de estimulação descontrolada ➯ Estado de mal epiléptico: crises de + 5min ou mais de uma crise sem retorno a consciência ➯ Atividade elétrica: várias extensões do encéfalo e manifestar-se por fenômenos motores, sensoriais, psíquicos e vegetativos 📊Prevalência mundial: 0,5 – 1% da população 📊30% refratários Natureza das epilepsias Disfunção de diferentes mecanismos Distúrbios da excitabilidade neuronal Estudam apoiam que a redução da atividade sináptica inibitória ou o aumento da atividade sináptica excitatória poderia desencadear uma crise epiléptica Estudos farmacológicos revelaram que os antagonistas do receptor GABAA ou os agonistas dos diferentes subtipos de receptor do glutamato (NMDA, AMPA, ou ácido caínico) desencadeiam crises epilépticas nos animais de laboratório in vivo Relações entre registros do EEG cortical e os registros extracelulares e intracelulares de um foco convulsivo induzido pela aplicação local de um agente convulsivante no córtex de mamífero. Anticonvulsivantes 2 Mecanismo de ação das medicações antiepiléticas ➯ Os fármacos reduzem as crises por meio de mecanismos como: a. Bloqueio dos canais voltagem-dependentes (Na+ ou Ca2+) — potencializando impulsos inibitórios gabaérgicos e interferindo na transmissão excitatória do glutamato b. Ligando-se α2δ → moduladores alostéricos do receptor GABAA c. Inibidores da captação do GABA/inibidores da GABA-transaminase d. Antagonistas do receptor de NMDA e. Antagonistas do AMPA/receptor do cainato f. Estimuladores da atividade do canal de HCN g. Ligando da proteína SV2A h. Inibidores da anidrase carbônica do cérebro ➯ Alguns antiepiléticos parecem ter múltiplos alvos no SNC, ao passo que o mecanismo de ação de alguns fármacos é mal definido ➯ A medicação antiepilética suprime as crises, mas não cura nem previne a epilepsia Redução da corrente pelos canais de Ca2+ do tipo T induzida pelos anticonvulsivantes Anticonvulsivantes 3 Classificações das crises: ➯ A classificação é importante para o correto manejo no tratamento ➯ Elas são classificadas com base em local de origem, etiologia, correlação eletrofiológica e apresentação clínica 1. Focais: Somente um porção do cérebro, normalmente parte de um lobo de um hemisfério Os sinais dependem do local de descarga neuronal e da extensão pela qual a atividade elétrica se espalha Crises focais podem evoluir para crises tônico-clônicas generalizadas Parciais simples: Causadas por um grupo de neurônios hiperativos que apresentam atividade elétrica anormal e fica confinada em um local único no cérebro A descarga elétrica não se alastra, e o paciente não perde a consciência ou a percepção Atividade anormal dos membros ou de um grupo muscular Distorções sensoriais A atividade pode se alastrar e tornar-se complexa Podem ocorrer em qualquer idade. Parciais complexas: Alucinações sensoriais complexas e distorção mental A disfunção motora pode envolver movimentos mastigatórios, diarreia e/ou micção Consciência se altera A crise complexa pode começar como simples e evoluir para uma convulsão generalizada secundária Podem ocorrer em qualquer idade 2. Generalizada: Podem iniciar localmente e avançar, incluindo descargas elétricas anormais pela tonalidade de ambos os hemisférios cerebrais Podem ser convulsivas ou não convulsivas Inativação dos canais de Na+ ampliada pelos fármacos anticonvulsivantes Aumento da transmissão sináptica por GABA. Anticonvulsivantes 4 Pode apresentar perda imediata da consciência Tônico-clônicas: Perda da consciência, seguida de fases tônica (contração contínua) e clônica (contração e relaxamento rápidos) Pode ser seguida por um período de confusão e exaustão → depleção de glicose e estoque energéticos Ausências: Perda breve, abrupta e autolimitante da consciência Em geral, iniciam-se em pacientes de 3 a 5 anos de idade e perduram até a puberdade ou mais O paciente permanece com o olhar fixo e pisca rapidamente, o que dura de 3 a 5 segundos Mioclônicas: Episódios curtos de contração muscular que podem durar por vários minutos Ocorrem após o despertar e se revelam como breves contrações espasmódicas dos membros As crises mioclônicas ocorrem em qualquer idade, mas em geral iniciam na puberdade ou no adulto jovem Clônicas Episódios curtos de contração que podem aparecer com crises mioclônicas Consciência é comprometida mais do que nas mioclônicas Tônicas: envolvem aumento do tônus nos músculos extensores e, em geral, duram menos de 60 segundos. Atônicas: também chamadas de ataques de queda, essas crises se caracterizam pela perda súbita de tônus muscular ❗ Divisão da prof: Crise de ausência: “PEQUENO MAL”: >10s, o paciente pode ocorrer mov. automáticos, como piscar de olhos e tremor dos lábios Graves ou tônico-clônicas: “GRANDE MAL”: perda da consciência, sialorréia, micção, defecação, contrações tônico-clônicas, contrações mandibulares Fatores clínicos relevantes para determinar o uso de um anticonvulsivantes a. Frequência das crises b. Gravidade das crises c. Estabelecer a etiologia: Terapia específica concomitante? (ex: tumor, infecção) !!! Não instalar terapia anticonvulsivante em caso de convulsões de origem extra-craniana (ex: hipoglicemia) Utilizar quando o padrão da crise ou frequência interferir na qualidade de vida Variáveis do paciente: idade, comorbidades, estilo de vida…) Quando utilizar? A decisão de iniciar um tratamento anticonvulsivante baseia-se fundamentalmente em três critérios: 1. Risco de recorrência de crises 2. Consequências da continuação de crises para o paciente Anticonvulsivantes 5 3. Eficácia e efeitos adversos do fármaco escolhido para o tratamento ➯ Crises de início focal são tratadas com medicamentos diferentes dos usados em crises generalizadas primárias, ainda que a relação de fármacos eficazes se sobreponha Fluxograma: ➯ Em pacientes, recém-diagnosticados, é instituída monoterapia com um único fármaco até que a crise seja controlada ou que ocorram sinais de toxicidade ➯ Se a crise não é controlada com a primeira medicação, é considerada a monoterapia com fármaco alternativo ou a adição de outro fármaco ➯ Se falhar, deve ser considerado outro manejo médico (estimulação vagal, cirurgia, etc.) Anticonvulsivantes 6 FENITOÍNA Mecanismo de ação: bloqueio dos canais de sódio voltagem-dependentes, se ligando no canal inativo e tornando-o lento na sua recuperação Indicações: Crises focais e tônico-clônicasgeneralizadas (síndrome de Lennox-Gastaut) Estado epilético Anticonvulsivantes 7 Não usar na crises de ausência e mioclonia → piora!!! Uso para dor neuropática Farmacocinética: VO (nunca IV e MI pois causa necrose tecidual) 1/2 vida de 24h Induz os sistemas enzimáticos CYP2C, CYP3A e UGT, acelerando a biotransformação dos fármacos substratos desses sistemas Pequenos aumentos na dose diária podem produzir grandes aumentos na concentração no plasma, resultando em toxicidade induzida por fármaco Intervalo terapêutico pequeno = muitos EA Baixo custo, mas mts EA e toxicidade Não é sedativo Efeitos adversos: Depressão do SNC, particularmente no cerebelo e no sistema vestibular, causando nistagmo e ataxia (os idosos são muito suscetíveis a este efeito) Hiperplasia gengival O uso por tempo prolongado pode levar ao desenvolvimento de neuropatias periféricas e osteoporose Outros: anemia megaloblástica, malformação fetal, reações de hipersensibilidade Interações medicamentosas: Salicilatos, fenilbutazona (anti-inflamatorio), valproato ↓ligação = necessita de monitoração plasmática Varfarina — ↓ metab= sangramento. ACO — ↑ metb=↓ efeito CYP3A4 � Fosfenitoína (Cerebyx) Um pró-fármaco que rapidamente é convertido em fenitoína no sangue Pode ser adm por IV ou IM Fármaco de escolha e padrão quando se precisa do efeito da fenitoína por via intravenosa ou intramuscular CARBAMAZEPINA Mecanismo de ação: bloqueia os canais de sódio, inibindo a geração de potenciais de ação repetitivos no foco epilético e evitando seu alastramento Indicações: Eficaz para tratar as crises focais parciais complexas Convulsões tônico-clônicas generalizadas Neuralgia do trigêmio (dor neuropática) Transtornos bipolares Anticonvulsivantes 8 !! Não é sedativo Farmacocinética: VO com 1/2 via = 30h Absorção lenta e errática após administração por VO, resultando em amplas variações de concentração sérica Ela induz sua própria biotransformação, resultando em concentrações séricas menores nas doses mais altas Indutora das enzimas CYP1A2, CYP2C e CYP3A e da UDP) – glicuronosiltransferase (UGT), o que aumenta a depuração de outros fármacos � Oxcarbazepina pró-farmaco rapidamente reduzido ao metabólito 10-monoidróxi (MHD) Mecanismo de ação: bloqueia canais de sódio, prevenindo o alastramento das descargas anormais Está aprovada para uso em adultos e crianças com crises de ataque focal Menos EA (hiponatremia que limita seu uso em idosos) Menos indutor enzimatico (enzima CYP3A4 e UGT) Efeitos adversos: Ataxia, visão turva, retenção hídrica, reações de hipersensibilidade, insuficiência hepática (rara) Hiponatremia (especialmente em idosos) Não deve ser prescrita para pacientes com crises de ausência, porque pode aumentá-las Interações: Anticoncepcionais orais: diminui efeito dos ACO Varfarina: diminui efeito anticoagulante Grapefruit: aumento da concentração plasmática da carbamazepina ÁCIDO VALPRÓICO (VALPROATO) Mecanismos de ação Bloqueio de canais de sódio Boqueio da transaminase GABA Ações nos canais de cálcio tipo T Os mecanismos variados oferecem um amplo espectro de atividade contra crises epilépticas � Divalproex: Associação de Valproato de sódio + ácido valproico → convertido em valproato quando alcança o TGI Ele foi desenvolvido para melhorar a tolerância gastrintestinal (GI) do ácido valproico Todos os sais disponíveis são equivalentes em eficácia Indicações: São eficazes para o tratamento de epilepsias focais e primárias generalizadas Indicado também para crises de ausência Infantil: ↓toxicidade; sem sedação Anticonvulsivantes 9 Adolescentes (crise peq e gde mal coexistente) Bipolaridade Farmacocinética: O ácido valproico está disponível como ácido livre VO com 1/2 vida = 12-15h O valproato inibe o metabolismo dos sistemas CYP2C9, UGT e epóxido hidrolase Efeitos adversos: Em geral são menores que os outros, mas continuam tendo náusea, queda de cabelos (fino e crespo) e aumento de peso como efeitos indesejáveis Toxicidade hepática é rara e pode causar aumento das enzimas hepáticas, que devem ser monitoradas frequentemente Teratogenicidade também é uma grande preocupação ETOSSUXIMIDA Mecanismo de ação: reduz a propagação da atividade elétrica anormal no cérebro provavelmente inibindo os canais de cálcio tipo T Indicação: eficaz apenas no tratamento de crises de ausência Farmacocinética: VO (½ vida=50H) Efeitos adversos: náusea, anorexia, alterações do humor, cefaléia Pode exacerbar as convulsões tônico-clônicas FENOBARBITAL Um barbitúrico Mecanismo de ação: potenciação dos efeitos inibitórios dos neurônios mediados por GABA Atua em receptores gabaérgicos, abrindo o canal que permite o influxo de Cl- Possível inibição de liberação de glutamato Indicação: Todos os tipos EXCETO crises de ausência Principalmente no tratamento do estado epilético quando outros fármacos falham Farmacocinética: VO (½ vida >60h) Indutor enzimático de vários fármacos (ex:fenitoína) Efeitos indesejáveis: Sedação (dose terapêutica) e depressão Comprometimento cognitivo e motor Anemia megaloblástica Osteomalácia: desmineralização dos ossos A primidona é biotransformada a fenobarbital (principalmente) e feniletilmalonamida, ambos com atividade anticonvulsivante Efeito sedativo Baixo custo Potente indutor enzimático Interações: ACO → enzima CYP3A4 Varfarina ADT Anticonvulsivantes 10 Depressão respiratória (grandes doses) CLOBAZAM, CLONAZEPAM, DIAZEPAM Mecanismo de ação: os BZD se ligam aos receptores do GABA (aumento da afinidade por gaba), que são inibitórios, para reduzir a taxa de disparos Aumento da frequência da abertura dos canais de Cl- Indicações: A maioria dos benzodiazepínicos é reservada para emergências ou tratamento de crises agudas, devido à sua tolerância → primeira escolha nesses casos é o DIAZEPAM Clonazepam e clobazam podem ser prescritos como auxiliares no tratamento em tipos particulares de crises O diazepam também está disponível para administração retal para evitar ou interromper convulsões tônico-clônicas generalizadas prolongadas ou agrupadas, quando a administração oral não é possível Diazepam inibição de convulsões induzidas por anestésicos Farmacocinética: Clobazam — IV, tempo 1/2 = 20h, inicio rápido, bem tolerado mas causa tolerância (adjuvante ou terapia intermitente) Efeitos adversos: Diazepam: sedação e síndrome de abstinência (convulsão) VIGABATRINA Mecanismo de ação: atua como inibidor irreversível da transaminase GABA (GABA-T) A GABA-T é a enzima responsável pelo metabolização do GABA Inibe degradação GABA Indicações: Eficaz em alguns pacientes que não respondem a fármacos convencionais Síndrome de Lennox-Gastaut (encefalopatia epiléptica convulsão + retardo mental) Efeitos adversos: Associada com a perda leve ou moderada do campo visual em 30% dos pacientes ou mais Sonolência, alterações comportamentais e de humor (depressão, psicose) Espasmos infantis, crises focais refratárias Agrava mioclonia e ausências TIAGABINA Mecanismo de ação: bloqueia a captação de GABA pelos neurônios pré-sinápticos, permitindo que haja uma maior quantidade de GABA disponível para ligação com o Anticonvulsivantes 11 receptor e aumento da atividade inibitória Inibe o GAT-1-transportador Indicação: eficaz como tratamento auxiliar nas crises de início parcial EA: no acompanhamento pós-comercialização ocorreram convulsões em pacientes usando tiagabina que não tinham epilepsia A tiagabina não deve ser usada para outras indicações além da epilepsia GABAPENTINA Mecanismo de ação: um análogo lipossolúvel do GABA, contudo não atua nos receptores GABA, potencializa as ações do GABA ↑ da síntese de ácido glutâmico, canal de cálcio T O mecanismo de ação preciso é desconhecido Eficácia limitada sozinha, usada como complemento das terapias Indicações: Tratamento auxiliar para crises focais Tratamento da neuralgia pós-herpética Farmacocinética: Não linear devido à sua captaçãodo intestino por um sistema de transporte saturável Não se liga às proteínas plasmáticas Excretada inalterada pelos rins É necessário diminuir sua dosagem em caso de doenças renais A gabapentina é bem tolerada pelos idosos com crises parciais, devido aos seus efeitos adversos relativamente leves Boa escolha para pacientes idosos porque tem poucas interações com fármacos TOPIRAMATO Mecanismos de ação: Bloqueia os canais de sódio voltagem-dependentes Diminui as correntes de cálcio de alta voltagem (tipo L) Inibe a anidrase carbônica Pode atuar em locais do glutamato (NMDA) — bloqueio de receptorees glutamatérgicos → Bloqueio AMPA Espectro de ação semelhante à fenitoína, mas com menos EA Indicações: Eficaz para uso em epilepsias parciais e primárias generalizadas Tratamento da enxaqueca Inibe a CYP2C19 e é induzido por fenitoína e carbamazepina Efeitos adversos: Sonolência, perda de massa corporal e parestesias Anticonvulsivantes 12 Cálculos renais, glaucoma, oligoidrose (sudorese reduzida) e hipertermia Risco de teratogênese � Monoterapia : crise focal ou TCG (acima 10 anos) ou Terapia complementar em casos refratários LAMOTRIGINA Mecanismo de ação: bloqueia os canais de sódio, bem como os canais de cálcio alta voltagem-dependentes Perfil terapêutico amplo Indicações: Eficaz em uma variedade de tipos de crises, incluindo focais, generalizadas, de ausência e de Lennox-Gestaut Tratamento do transtorno bipolar Farmacocinética: 1/2 vida = 24h Biotransformada principalmente ao metabólito 2-N-glicuronídeo pela via da UGT1A4 � Como com outras medicações antiepiléticas, os indutores gerais aumentam a depuração da lamotrigina baixando a concentração, enquanto o divalproex resulta em diminuição significativa na depuração de lamotrigina (maiores concentrações de lamotrigina) Efeitos adversos: náusea, ataxia, tontura e reações de hipersensibilidade Interações: possivel associação ácido Valproico em refratários A dosagem de lamotrigina deve ser reduzida quando se acrescentar valproato ao tratamento É necessária lenta titulação com a lamotrigina devido ao risco de urticária, que pode evoluir para reação grave, ameaçando a vida Outros antiepiléticos (não citados pela prof) Eslicarbazepina Ezogabina Felbamato Lacosamida Levetiracetam Perampanel Pregabalina Rufinamida Anticonvulsivantes 13 Zonisamida Epilepsia associada com depressão e ansiedade Pode passar despercebido em pacientes epilépticos Pode-se utilizar ISRS (mais recomendado) Lamotrigina pois é AC e estabilizador do humor AC: fenitoína e fenobarbital podem piorar transtornos afetivoss