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APG 1 Dores tecnológicas e dores que irradiam Cervicalgia e Lombalgia

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APG 1: Dores tecnológicas e dores que irradiam 
 
Coluna cervical 
Composta por 7 vertebras (C1 a C7), mais conhecido como “pescoço”. O esqueleto ósseo é 
sustentado através de ligamentos, além disso tem as articulações interpofisarias que são as 
articulações laterais, na região cervical essas articulações começam horizontais, pois nessa 
região não suportam muito peso, além de ser a região mais móvel da coluna vertebral. Ademias, 
conforme a inclinação das vertebras as articulações se inclinam a 45 graus e a partir das 
vertebras torácicas as articulações interpofisarias se tornam verticais. 
Outro elemento que dá estabilidade as vertebras são os discos intervertebrais que são 
nomeados de acordos com as vertebras a cima e a baixo, entretanto entrei C1 atlas e C2 axis 
não tem os discos, pois tem uma articulação em pivô, onde o dente do atlas se encaixando em 
atlas permitindo o movimento de rotação. 
Ademais, temos o ligamento longitudinal anterior (da região cervical até a o cóccix), sendo o 
principal elemento de sustentação anterior das vertebras, tal ligamento é tão forte que impede 
escorregamento dos discos vertebrais e impede que as vertebras saem para frente, dificultando 
hérnia de discos anteriores. 
Na região posterior temos o ligamento nucal, de origem no músculo trapézio. Entre a cabeça e 
o atlas C1 temos o ligamento atlanto occipital, mais abaixo temos o ligamento longitudinal 
posterior. Também tem o ligamento amarelo, que tem esse nome devido a sua maior 
quantidade de tecido elástico. 
 
 
MÚSCULOS DO PESCOÇO 
As estruturas no pescoço são circundadas por uma camada de tela subcutânea (hipoderme) e 
são divididas em compartimentos por camadas de fáscia cervical. A tela subcutânea cervical é 
uma camada de tecido conjuntivo adiposo situada entre a derme da pele e a lâmina superficial 
da fáscia cervical. O pescoço possui regiões que são enluvadas por diferentes lâminas da fáscia 
cervical, são elas: 
Lâmina superficial, Lâmina pré-traqueal, Lâmina pré-vertebral, Fáscia alar e bainha carótica. 
O músculo mais superficial do pescoço que pode ser encontrado é o platisma. O músculo 
platisma é uma lâmina larga e fina de músculo na tela subcutânea do pescoço. 
 
 
O músculo mais comentado, se não o mais importante do pescoço é o 
esternocleidomastóideo (ECM). Ele é um ponto de referência muscular 
estratégico no pescoço e forma a região esternocleidomastóidea. O 
músculo ECM divide, de modo visível, cada lado do pescoço em regiões 
cervical anterior e lateral. O músculo ECM é largo e tem duas cabeças: o 
tendão arredondado da cabeça esternal fixa-se ao manúbrio, e a cabeça 
clavicular carnosa e espessa fixa-se à face superior do terço medial da 
clavícula. 
 
Além do ECM, também possuímos o músculo trapézio, componente da 
região cervical posterior, que dá suporte tanto para o pescoço como para 
o dorso do corpo, é divido em 3 partes: superior, medial e inferior. 
 
 
MÚSCULOS NA REGIÃO CERVICAL LATERAL 
O assoalho do trígono cervical lateral inclui os músculos: 
 Semiespinal da cabeça 
 Esplênio da cabeça 
 Levantador da escápula 
 Escaleno posterior 
 Escaleno médio 
 Escaleno anterior 
 
MÚSCULOS DA REGIÃO CERVICAL ANTERIOR 
Os músculos que formam a região cervical anterior são inúmeros, contribuem com a mastigação, 
respiração e sustentação de estruturas. 
 
RAÍZES CERVICAIS 
As raízes dos nervos cervicais de C1 a C8, saem da coluna acima da vértebra com o mesmo 
número com excepção de C8 que sai da coluna cervical abaixo da vértebra C7. Os nervos depois 
dividem-se para inervar todos os músculos do ombro, braço, antebraço e mão dando-lhes 
função motora e sensibilidade. 
Coluna lombar 
A região lombar, conhecida popularmente como “costas” possui 5 vertebras, 
nomeadas de L1 a L5. As 5 vertebras são conectadas pelas juntas chamadas facetas 
que permitem os movimentos de flexão, extensão e rotação. 
Os fragmentos mais baixos da coluna são a L4 e L5 e L5S1, que carregam o peso de 
toda a coluna, assim sendo mais suscetíveis a lesões. 
Entre as vertebras existem os discos que servem como amortecedores entre os 
ossos, são mais propensos a se romperem e formarem hérnias de discos. A medula 
espinhal inicia-se na base do cérebro e transita dentro do canal vertebral até o 
nível de L1, nesse seguimento as raízes lombares se ramificam e se direcionam 
para os membros inferiores, algumas doenças podem comprimir as raízes 
nervosas, causando dor, fraqueza nas pernas e formigamento. 
Nessa região tem uma curvatura chamada lordoses, dessa forma não existe um 
valor exato de normalidade, mas sim uma variação esperada para a lordose 
lombar. Para a maioria dos indivíduos, este valor se situa entre 35 e 70 graus. 
Valores acima desta angulação são chamados de hiperlordose lombar e os abaixo, 
de hipolordose ou retificação lombar. 
 
LIGAMENTOS DA COLUNA LOMBAR 
Na parte anterior das vertebras temos o ligamento longitudinal anterior (da base do crânio até 
o cóccix). Na parte posterior tem o ligamento longitudinal posterior que limita a flexão da coluna 
vertebral. Ademias, os ligamentos longitudinais fazem os reforços dos discos. 
Ademias, temos o ligamento de arco vertebral, o qual é segmentado, posicionado na parte de 
trás da vertebra, no arco vertebral e faz limitação posterior do arco. Além disso, temos o 
ligamento amarelo que fica no arco vertebral, é amarelo porque tem mais elastina que o normal, 
quando faz a flexão a abertura do espaço entre as vertebras é possibilitado pelo ligamento 
amarelo, permitindo maior flexão. 
Temos também os ligamentos intratransverssarios, que ficam entre os processos transversos 
que unem os mesmos. Também temos o ligamento supraespinhoso que pega a pontinha do 
processo espinho da vertebra, existem também o ligamento infra espinhoso. 
Por fim temos o ligamento íleo lombar que liga os processos transversos de L4 e L5 até o osso 
ilíaco e o ligamento sacro ilíaco. 
 
MÚSCULOS DA COLUNA LOMBAR 
Músculo latíssimo do dorso ou grande dorsal: se relaciona com os processos espinhosos, passa 
pelo seguimento toraco lombar e sacral. 
Músculo serratil posterior e inferior: da L1 até a L3 
Músculo longuíssimo torácico: tem relação com as vertebras lombares. 
As vertebras lombares tem processos mais quadrados e longos, pois tem músculos grandes e 
fortes, quando você anda eles têm que te manter em pé, então a tração nas vertebras lombares 
deixam os processos espinhos mais robustos. 
Músculo espinal torácico: tem origem nos processos espinhos lombares e se insere nos 
processos torácicos. 
Músculo profundo: do sacro até a vertebra C2, conhecido como multiferos, pois tem várias 
fendas ou recortes. 
Músculo ílio costal lombar: Apresenta duas digitações para as vertebras L1 e L2. 
Músculo quadrado lombar: se insere nos processos transversos lombares e se estende até a 
decima segunda costela. 
Músculo interespinhosos: entre os processos espinhosos. 
Músculos intratranversarios: existem os laterais e os mediais que unem os processos laminares. 
Músculo transverso abdominal: une a coluna lombar a parte anterior do corpo, forma um 
“colete”, por isso o exercício abdominal pode reduzir a dor lombar, porque vai fortalecer. 
Músculo psoas menor: se origina em T12 e L1. 
Músculo psoas maior: possui relação com a parte lateral dos corpos vertebrais lombares. 
Músculo diafragma: que corresponde aos pilares diafragmáticos, possui o pilar direito e o 
esquerdo, os pilares ficam fixados através das vertebras lombares. 
 
Cervicalgia 
DEFINIÇÃO 
A dor cervical, também conhecida como cervicalgia, é uma dor característica no pescoço, 
geralmente na parte de trás do membro. A cervicalgia pode ser sentida como dor ou rigidez. A 
dor pode ser aguda (1 mês) ou crônica (3 meses). 
 
EPIDEMIOLOGIA 
Segundo a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor – SBED de 2019, anualmente, a cervicalgia 
afeta entre 30 a 50% da população geral. 15%da população geral experimentarão cervicalgia 
crônica (>3 meses) em algum momento de suas vidas. Anualmente, entre 11 e 14% da população 
economicamente ativa experimentarão limitação devida a cervicalgia. 
Mais prevalente em mulheres na faixa etária de 45 aos 54 anos. 
FATORES DE RISCO 
 Idade; 
 Trabalhadores braçais e tarefas repetitivas; 
 Indivíduos tensos ou que executem atividade adotando vícios posturais; 
 Longos períodos de flexão cervical; 
 Tabagistas; 
 Traumatismos prévios; 
 Síndrome do chicote. 
 
 
 
ETIOLOGIA 
Musculoesquelética: inespecífica: a maioria é autolimitada e benigna. 
Radiculopatia: compressão de raiz nervosa, exemplo é hérnia de disco. 
Estenose: estreitamento do canal cervical ou lombar. 
Fraturas vertebrais: principalmente em idosos que usam corticoides. 
Neoplasia ou metástase: podem ser causa de dor cervical ou lombar, é mais grave. 
Abcesso ou osteomielite: causas infecciosas, pacientes que tem febre. 
Causas vasculares: como dissecção de aorta. 
 
 
QUADRO CLÍNICO 
 Depende da causa, o tempo é importante para determinar se é algo agudo ou crônico. 
 Dor característica no pescoço, geralmente na parte de trás do membro. A cervicalgia 
pode ser sentida como dor ou rigidez. 
 Sinais de neuropatia (compressão da medula ou nervos espinhais): dor irradia para o 
braço ou região escapular, fraqueza no braço, dormência e ritmo mecânico. 
 
 
DIAGNÓSTICO 
Exames de imagem: RX (primeiro exame), RM (exame ideal) e TC (alternativa a RM ou trauma). 
Clinico: características da dor, sinais e sintomas, fatores de prognóstico. 
Exame físico: inspeção (marcha, postura, curvas da coluna), palpação (protuberância occipital, 
processos espinhos e articulares das vértebras), movimentos (flexão, extensão, rotação). 
Avaliar os reflexos, avaliar a sensibilidade pelos dermátomos e a força. 
Teste de compressão cervical: examinador atrás do paciente, entrelaça os dedos e comprime o 
topo da cabeça, esse teste serve para auxiliar no diagnóstico de compressão de raiz nervosa. 
Teste de Spurling: o examinador exerce uma compressão vertical sobre a cabeça do paciente, 
que permanece sentado com a cabeça inclinada para o lado afetado. Exacerbação dos sintomas 
com dor irradiada para o membro superior sugere compressão das raízes nervosas cervicais. 
Teste da distração da coluna cervical (pescoço): É necessário se posicionar atrás do paciente, 
colocando as mãos perto do ângulo da mandíbula e os polegares o mais próximo possível ao 
mento, e realizar tração na cabeça. O teste é positivo se há alívio dos sintomas com o movimento 
e serve para avaliar se a radiculopatia cervical. 
Manobra de Valsalva: Solicita-se que o paciente coloque o dorso da mão na boca e assopre, a 
fim de aumentar a pressão intratecal. Se dor no membro superior, pode ser condizente com 
patologias compressivas, como hérnia discal ou tumorações (entretanto, é bastante 
inespecífica; deve-se sempre correlacionar com a clínica). 
 
 
LOMBALGIA 
Definição: dor na região lombar. 
Epidemiologia: No mínimo 60% dos adultos apresentam dor lombar ao menos uma vez na vida. 
Pico entre 35 e 55 anos de idade. 
Fatores de risco: torções musculares, ocasionadas por sobrecarga excessiva, ao levantar mais 
peso do que a pessoa consegue na academia, por exemplo, ao carregar muito peso, empurrando 
armários, enfim, atividades corriqueiras que causem sobrecarga. 
 
ETIOLOGIA 
Dor lombar inespecífica 
 Correspondem a 90%, apresenta fatores de risco como, levantamento de grandes pesos, 
condicionamento físico inadequado e obesidade. 
 Lesões musculoligamentares e processos degenerativos relacionados à idade. 
 Dor à palpação dos músculos paravertebrais ou nas facetas articulares, dor à 
mobilização do dorso, desaparecimento da lordose lombar normal. 
 
Radiculopatia 
 Aproximadamente 5%, dor lancinante, com frequência abaixo do joelho, 
frequentemente na parte lateral da perna (L5) ou superfície posterior da panturrilha 
(S1). 
 Tipicamente acompanha dor lombar, muitas vezes com parestesias e fraqueza 
associadas. 
 Até 85% dos casos estão associados a um distúrbio discal, em geral nos níveis de L4–L5 
ou L5–S1. 
 
Estenose do canal vertebral 
 Dor na região glútea e/ou do membro inferior, que podem ocorrer com ou sem dor nas 
costas. 
 A dor é provocada pela extensão lombar (como ao subir uma ladeira). A dor melhora 
com a inclinação para frente. 
 Produzida por doença degenerativa hipertrófica de uma ou mais facetas vertebrais e 
espessamento do ligamento amarelo. 
 Mais comum após os 60 anos de idade. 
 
Dor decorrente de causas secundárias 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 Depende de cada tipo. 
 Dores locais: costas, cóccix, músculos e ossos, na perna ou quadril. 
 Sensorial: formigamento ou sensibilidade à dor. 
 Também é comum: espasmos musculares. 
 
DIAGNÓSTICO 
Investigar características da dor, ritmo da dor, fatores de prognóstico, irradiação da dor (abaixo 
do joelho geralmente é radicular. Dor irradiada apenas até o joelho pode estar relacionada com 
estruturas próprias da coluna). Investigar perda de peso e presença de febre. 
Exames de imagem: RX (primeiro exame), RM (exame ideal) e TC (alternativa a RM ou trauma). 
 
Exame físico 
 Inspeção: marcha, postura, curvaturas, avaliar também a presença de tumorações, 
edema e atrofias também pode ser pesquisada. 
 Palpação: Da musculatura, dos processos espinhosos e dos espaços intervertebrais. 
 Movimentos: flexão, extensão, rotação e outros. 
 Reflexos (patelar: integridade de L4 e aquileu: integridade de S1), sensibilidade e força 
muscular. 
 
Sinal de Lasegue: Elevação do membro inferior estendido sobre a bacia, manobra que acarreta 
estiramento do nervo ciático. Se houver compressão, ocorre dor no trajeto do referido nervo 
em até 60°. 
Sinal de Bragard: dorsiflexão do pé quando o membro estiver elevado, provocando exacerbação 
da dor. 
Teste de Fabere: o paciente, em decúbito dorsal, realiza abdução do quadril, flexão e rotação 
externa com o tornozelo sobre o joelho oposto. O examinador, com uma das mãos localizada 
sobre o joelho e a outra sobre a crista ilíaca contralateral, exerce pressão contra a mesa. 
Teste de Schober: O paciente permanece em posição ortostática e a sua coluna é marcada com 
uma caneta, tendo como ponto de referência a espinha ilíaca posterossuperior. Um segundo 
ponto é mensurado 10 cm acima. Solicitase que o paciente flexione o tronco na tentativa de 
tocar o chão. Nessa posição é mensurada a distância entre os pontos marcados. A medida na 
pele deve aumentar cerca de 5 cm. O teste é positivo se mobilidade menor que 5 cm. 
 
 
TRATAMENTO CERVICALGIA E LOMBALGIA 
Na maioria das vezes, o problema regride naturalmente ou com uso de analgésicos, anti-
inflamatórios, relaxantes musculares, bolsas de gelo ou de água quente, além da diminuição do 
esforço diário. 
Em casos de complicação com compressão nervosa, o tratamento da cervicalgia pode demandar 
terapias alternativas para alongamento, fortalecimento muscular e correção da postura, como 
reequilíbrio da coluna (RCV), reeducação postural (RPG) ou pilates. 
 Osteomusculares: clínico. 
 Radiculopatia: clínico ou cirúrgico. 
 Mieolopatia compressiva, estenose lombar, cauda equina, neoplasia e abcesso: 
avaliação cirúrgica. 
 
Tratamento clinico agudo 
 Mobilização precoce 
 Educação postural RPG, fisioterapia, orientações como deitar, sentar... 
 Bolsa térmica local 
 Analgésicos: Paracetamol é o mais utilizado. 
 Anti-inflamatórios e relaxante muscular (ciclobenzaprina). 
 
Tratamento clinico subagudo e crônico 
 Fisioterapia, acupuntura... 
 Medicamentos opioides: tramal. 
 
AIES e AINES 
Apesar de terem a mesma finalidade anti-inflamatória, a principal diferença entre essas classes 
medicamentosas é o mecanismo de ação. Essa questão fica clara ao evidenciar que o AINE inibe 
a enzima COX. Enquanto o AIE(Anti-inflamatório esteroide) induz um gene que inativa a 
fosfolipase A2. 
 
⇨ Anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) atuam inibindo a síntese de prostaglandinas, sendo 
que essas moléculas atuam na resposta inflamatória, aumentando a permeabilidade capilar, 
atraem macrófagos e sensibilizam terminações nervosas, provocando dor no local. Com isso, os 
AINES atuam diretamente gerando um efeito anti-inflamatório, analgésico e antipiréticos. 
 
Os AINES podem diminuir o fluxo de sangue para os rins e liberam substâncias inflamatórias que 
podem causar lesão no tecido renal. Além disso, podem oferecer inchaço e retenção de líquido, 
levando ao aumento da pressão que é muito importante ser observado em pacientes 
previamente hipertensos. 
 
⇨ Anti-inflamatórios esteroidais (AIES): Os glicocorticoides atuam na inibição das COXs, fazendo 
com que os genes de transcrição destas enzimas não sejam expressos, suprimindo assim a 
produção de prostaglandinas, por exemplo, e isso acontece através de ligações intracelulares. 
 
Efeitos adversos do uso em longo prazo incluem inibição do crescimento em crianças sem 
possibilidade de reversão, distúrbios do balanço hidreletrolítico (levando a edema, hipertensão 
e hipopotassemia), afinamento da pele, osteoporose, fratura espontânea, glaucoma, miopatia, 
úlcera péptica e diabete melito

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