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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE CARATINGA – FUNEC 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA – UNEC 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA 
Douglas Silva Parreira 
 
 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 2 
Professor: Douglas Silva Parreira – douglasparreira30@gmail.com 
GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA 
DISCIPLINA: Entomologia Agrícola 
 
 
 
CAPÍTULO 1. A ORIGEM E A IMPORTÂNCIA DOS INSETOS COMO 
PRAGA DAS PLANTAS CULTIVAS 
 
1.1 INTRODUÇÃO 
 
O reino animal é constituído por mais de 1.200.000 espécies de seres vivos, sendo que 
96,6% são invertebrados (970.000 espécies pertencem ao Ramo Artrópode) e 3,4% vertebrados. 
A superclasse Hexapoda é formada em mais de 99,5% pela classe Insecta. 
Cerca de 950.000 espécies de insetos são conhecidas, ou seja, representam 75% dos 
animais (25% são coleópteros). É o maior grupo de animais que habita a terra. Podem ser úteis 
como as abelhas e bicho-da-seda (polinizadores) e nocivos como os fitófagos e os vetores de 
doenças para o homem. 
Os fósseis indicam que os insetos surgiram a mais de 380 milhões de anos (Período 
Carbonífero). Adaptaram-se de tal forma que o homem (que surgiu a 1 milhão de anos), com 
toda sua inteligência não conseguiu exterminá-los, numa luta desde os primeiros cultivos. 
Nessa guerra interminável, o homem evoluiu bastante, aprendendo a conhecer o ini-
migo, suas características, seus hábitos, seu comportamento, visando meios racionais e econô-
micos e protegendo os seus aliados (os inimigos naturais das pragas). 
Para o controle de pragas ou doenças em qualquer cultura, é preciso que haja uma razão 
de ordem econômica. Todo agricultor tem a sua lavoura como negócio e não como obra filan-
trópica. Assim tudo que afeta a produtividade da lavoura é motivo de preocupação por parte 
dos lavradores que chegam, às vezes, ao exagero, tomando medidas antieconômicas visando a 
solução do problema, porém com isso, prejudicando o meio ambiente e contaminando alimen-
tos. 
Embora seja do conhecimento de todos que as plantas necessitam de folhas para uma 
boa produção, esse conceito deve ser estudado para cada espécie vegetal e segundo sua fase de 
crescimento. Na fase inicial do desenvolvimento, o rendimento ou a produção de matéria seca 
é baixa, devido ao pequeno valor de índice de área foliar, crescendo à medida que a folhagem 
aumenta em volume, devido ao maior aproveitamento da luz. Entretanto, com o aumento do 
sombreamento, a taxa de assimilação aparente diminui (ganho de produtos de fotossíntese). 
Desta forma deve-se levar em consideração o que se pretende explorar de uma cultura. Em se 
AULA 1 
 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 3 
Professor: Douglas Silva Parreira – douglasparreira30@gmail.com 
GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA 
DISCIPLINA: Entomologia Agrícola 
 
tratando de massa vegetal como fumo, hortaliças ou erva-mate, quanto maior a área foliar, me-
lhor. Já para a produção de flores, frutos ou raízes, deve-se pesquisar a relação ideal entre área 
foliar e a produção, isto é, conhecer o mínimo de folhas que permite a máxima produção de 
frutos ou raízes (tubérculos). As plantas produzem muito mais flores e frutos para a garantia da 
sobrevivência da espécie. Assim, admite-se que a perda normal que a planta sofre pode ser 
consumida pela praga, pois nesse caso não haveria prejuízo para o agricultor. Infelizmente as 
pragas não se limitam a consumir o que não é aproveitado; motivo pelo qual, surgem os pro-
blemas com elas relacionadas. 
 
1.2 OS INSETOS COMO PRAGAS DAS PLANTAS CULTIVADAS 
 
Praga agrícola ou florestal compreende uma população de organismos capazes de causar 
danos às plantas, seus produtos e subprodutos. O dano pode afetar o rendimento do produto ou 
sua qualidade, através do consumo direto dos tecidos ou órgãos da planta, frutos ou sementes, 
sucção de seiva, transmissão de doenças, competição por espaço e por nutrientes. Além disso, 
deve-se considerar o custo do controle destas pragas. 
O menor rendimento das colheitas, o valor depreciado dos produtos pelo efeito do dano 
causado pelas pragas, aliado ao custo das medidas de controle, significam para o agricultor uma 
redução importante em seus lucros. 
Por praga agrícola entende-se ainda: População de organismos que são capazes de re-
duzir a quantidade ou a qualidade dos alimentos, rações, forragens, fibras, flores, madeiras; 
durante a produção, colheita, processamento, armazenagem, transporte ou uso. 
Na agricultura, o conceito de inseto-praga está diretamente relacionado com os efeitos 
econômicos produzidos pela sua alimentação nas plantas. Um só inseto jamais poderá produzir 
um dano que compense a sua eliminação da cultura. Apenas quando a densidade populacional 
atinge determinada população, é que eles irão consumir uma quantidade de alimento que pro-
duzirá um prejuízo para a planta explorada pelo homem. 
O termo praga pode ser caracterizado no sentido numérico (densidade populacional), 
onde uma determinada população do inseto se evidencia com seus estragos, afetando a produ-
ção. Isto quer dizer que o fato de serem observados danos nas diferentes partes vegetais, não 
significa que a produção foi ou será afetada. 
 
 
 
 
 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 4 
Professor: Douglas Silva Parreira – douglasparreira30@gmail.com 
GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA 
DISCIPLINA: Entomologia Agrícola 
 
1.3 PRINCIPAIS GRUPOS DE ORGANISMOS PRAGAS 
 
a) vertebrados: aves e pequenos mamíferos, como os coelhos, lebres e ratos, que devoram talos, 
folhagens, frutos, consomem sementes recém germinadas, frutos e grãos; 
b) moluscos: caracóis que consumem folhagem; 
c) artrópodos: insetos e ácaros em suas diferentes fases; 
d) fungos, bactérias, protozoários e vírus: causam doenças que deterioram os tecidos externos 
e internos das plantas, reduzem sua capacidade reprodutiva ou prejudicam a qualidade e con-
servação dos frutos; 
e) nematóides: sugam conteúdo celular, debilitando a planta. 
 
Dentro da classe insecta encontram-se a maioria das pragas agrícolas pertencem às or-
dens Coleoptera, Lepidoptera, Hemiptera, Hymenoptera, Isoptera, Orthoptera, Diptera e Thysa-
noptera. 
 
1.4 FATORES DE ORIGEM DAS PRAGAS 
 
1) Fatores econômicos 
 
a) Monocultura: proporciona ao inseto o alimento abundante pela quebra do ambiente natural, 
b) Uso inadequado dos inseticidas químicos: usar produtos não seletivos aos inimigos naturais, 
redução ou aumento da dose recomendada; selecionando populações de pragas resistentes, 
c) Técnicas culturais inadequadas. E surgimento de novas técnicas de cultivo como o plantio 
direto que favorece pragas que vivem no solo, 
d) Armazenamento impróprio: não realizar a limpeza ou tratamento de produto que vem do 
campo pouco depois de já armazenado, 
e) Comércio: favorece a disseminação pelo transporte de mudas e sementes infestadas. Também 
insetos são transportados para áreas exóticas; 
f) Melhoramento genético. A seleção de variedades mais produtivas reduz a rusticidade das 
plantas, 
g) Introdução involuntária: introdução de espécies de plantas e insetos exóticas em novas regi-
ões. 
 
 
 
 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 5 
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DISCIPLINA: Entomologia Agrícola 
 
2) Fatores ambientais 
Os fatores climáticos como temperatura e umidade do ar ou solo podem afetar a biologia 
das pragas e seus inimigos naturais; podendotambém afetar o crescimento vegetal, deixando 
as plantas mais suscetíveis as populações e insetos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
CIOCIOLA, A. I.; SOUZA, B.; MOINO JÚNIOR, A. Controle biológico de Insetos. Lavras: 
UFLA/FAEPE, 2000. 37p. 
GALLO, D et al. Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002. 920p. 
MOINO JÚNIOR, A. Introdução ao manejo integrado de pragas. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. 
20p. 
MORAES, J. C.; Uso de resistência de plantas no manejo de insetos. UFLA/FAEPE, 2000. 23p. 
PARRA, J. R. P.; OLIVEIRA, H. N.; PINTO, A. S. Guia ilustrativo de pragas e insetos benéfi-
cos dos citros. Piracicaba, 2003. 140p. 
PARRA, J. R. P.; BOTELHO, P. S. M.; CORRÊA-FERREIRA, B. S.; BENTO, J. M. S. Con-
trole biológico no Brasil: Parasitoides e Predadores. São Paulo: Manole, 2002. 635p. 
RIGITANO, R. L. O.; CARVALHO, G. A. Toxicologia e Seletividade de Inseticidas. 
UFLA/FAEPE, 2000. 72p. 
SOUZA, B.; CARVALHO, C. F. Bases morfológicas para o reconhecimento de insetos-praga 
e inimigos naturais. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. 80p. 
Vá no tópico, 
MATERIAL COMPLEMENTAR em sua sala virtual e acesse 
os slides da aula 01 – Introdução a Entomologia Agrícola. 
Vá no tópico, 
VÍDEO AULA em sua sala virtual e acesse a vídeo aula 01 – In-
trodução a Entomologia Agrícola 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 6 
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DISCIPLINA: Entomologia Agrícola 
 
 
 
CAPÍTULO 2. MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS 
 
2.1 INTRODUÇÃO 
 
 Nos últimos anos, mudou-se o conceito de controle de pragas, que deixou de ser feito 
por meio de aplicações sistemáticas de produtos químicos em culturas de importância agrí-
cola, tomando-se por base calendários. A aplicação era baseada apenas no poder residual dos 
produtos e sem a preocupação de saber se a praga visada tinha atingido um nível de pudesse 
causar prejuízos à cultura. Essas aplicações desordenadas foram determinantes para ocorrên-
cia de muitos problemas sérios como: 
a) Resistência de pragas a diversos pesticidas; 
b) Aparecimento de pragas até então consideradas secundárias; 
c) Ressurgência de pragas; 
d) Efeitos adversos sobre inimigos naturais das pragas, sobre abelhas e outros polinizado-
res, peixes e animais silvestres; 
e) Efeitos tóxicos prejudiciais dos produtos químicos ao homem no momento da aplica-
ção ou por meio de resíduos deixados nos produtos consumidos posteriormente. 
 
Como consequência surgiu um novo conceito de controle de pragas “o Manejo Inte-
grado Pragas (MIP)” visando à minimização de todos esses problemas. 
O termo MIP é conhecido como o controle de insetos com bases ecológicas e que que 
evolve qualquer tipo de problema que limite a produção agrícola decorrente da competição 
interespecífica (patógenos, insetos, nematoides, plantas daninhas, etc). 
Esse novo conceito é muito amplo, sendo um somatório de tecnologias (conhecimentos) 
em várias áreas (entomologia, fitotecnia, fisiologia vegetal, matemática, economia, ciências da 
computação) formando um pacote tecnológico dinâmico, que prevê uma estrutura objetiva para 
tomadas de decisões com o emprego de novos métodos de controle de pragas. 
Dessa maneira, O MIP é definido como: Sistema de decisão para uso de táticas de con-
trole, isoladamente ou associadas harmoniosamente, numa estratégia de manejo baseada em 
análises de custo/benefício que levam em conta o interesse e/ou impacto nos produtores, soci-
edade e ambiente.” Deve-se estabelecer, ainda, que não é o uso de vários métodos de controle 
AULA 2 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 7 
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DISCIPLINA: Entomologia Agrícola 
 
que caracteriza um sistema de manejo, mas sim a relação do método (ou métodos) dentro dos 
preceitos ecológico, econômicos e sociais que são a base do manejo de pragas. 
 
2.2 IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE MIP 
 
 As principais etapas para a elaboração de um programa de manejo de pragas em uma 
cultura incluem: 
1. Reconhecimento das pragas mais importantes (praga-chave). 
- Identificação taxonômica 
- Bionomia da prgas-chave (biologia, hábitos, hospedeiros, inimigos naturais etc.). 
2. Avaliação dos inimigos naturais (mortalidade natural no agroecossistema). 
- Técnica de criação (nutrição) de inimigos naturais para liberação; 
Técnicas de produção de patógenos. 
3. Estudo de fatores climáticos que afetam a dinâmica populacional da praga e seus 
inimigos naturais. 
4. Determinação dos níveis de dano econômico e de controle. 
- Fenologia da planta; 
Prejuízos da prga, custo do controle e preço da produção. 
5. Avaliação populacional (amostragem). 
6. Avaliação do(s) método(s) mais adequado(s) para incorporar num programa de manejo. 
 
2.2 AVALIAÇÃO DO AGROECOSSISTEMA 
 
O primeiro passo para a implementação deu um programa de MIP em uma cultura está 
na identificação do problema, ou seja, no reconhecimento do agente casual de um determi-
nado sintoma na planta. 
A avaliação do agroecossistema nada mais é que conhecer a sua lavoura e as principais 
pragas agrícolas que podem prejudicá-la. 
O conhecimento da lavoura e das pragas permite que você identifique em qual mo-
mento da plantação uma praga pode causar mais prejuízos. Assim, você saberá quando ficar 
em alerta, além de poder tomar medidas preventivas. 
Identificar corretamente o estádio de suas plantas também é fundamental para que os 
métodos de controle, especialmente o químico, sejam feitos no momento certo, de forma que 
as pragas não causem danos à lavoura. 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 8 
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DISCIPLINA: Entomologia Agrícola 
 
Reconhecer as principais pragas da cultura, conhecendo seus hábitos e seus respectivos 
inimigos naturais também é essencial. 
Algumas perguntas podem ser feitas para evitar erros no controle. Por exemplo, “a la-
garta tende a ficar escondida embaixo das folhas durante o dia?” Ou então “é um inseto com 
hábito subterrâneo, que fica no solo?” 
Uma clorose nas folhas, por exemplo, pode ser devida ao ataque de um inseto que se 
alimenta de seiva, doença causada por um fitopatógeno, deficiência nutricional ou ação fitotó-
xica de um herbicida. 
Dessa maneira, você conhecerá os hábitos da praga para procurar na lavoura e entenderá 
quais são os melhores métodos de controle que poderá utilizar. Portanto, o reconhecimento das 
pragas chaves de uma cultura é fundamental para um programa de MIP. 
O MIP é uma forma de ecologia aplicada; portanto requer conhecimentos de princípios 
ecológicos, principalmente aqueles relacionados com a dinâmica de populações. 
Procure saber quais são os inimigos naturais da praga para poder verificar se eles estão 
presentes na sua lavoura. Isso colabora com o manejo sem necessidade de custos. A preserva-
ção, ou mesmo o incremento da ação de agentes de controle natural de pragas, tem sido funda-
mental no MIP. 
Outro ponto importante: as condições climáticas são vitais para ter uma ideia da infes-
tação. Em geral, temperaturas mais altas aceleram o ciclo de vida dos insetos, fazendo com que 
se tenha mais gerações em uma safra, podendo prejudicar ainda mais sua lavoura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vá no tópico, 
MATERIAL COMPLEMENTAR em sua sala virtual e acesse 
os slides 02 da aula sobre Manejo Integrado de Pragas 
Vá no tópico, 
VÍDEO AULA em sua sala virtual e acesse a vídeo aula 02 – In-
trodução ao manejo Integrado de Pragas. 
 
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UNEC / EAD 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA 
DISCIPLINA: Entomologia Agrícola 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
CIOCIOLA, A. I.; SOUZA, B.; MOINO JÚNIOR, A. Controle biológico de Insetos. Lavras: 
UFLA/FAEPE, 2000. 37p. 
GALLO, D et al. Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002. 920p. 
MOINO JÚNIOR, A. Introdução ao manejo integrado de pragas. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. 
20p. 
MORAES, J. C.; Uso de resistência de plantas no manejo de insetos. UFLA/FAEPE, 2000. 23p. 
PARRA, J. R. P.; OLIVEIRA, H. N.; PINTO, A. S. Guia ilustrativo de pragas e insetos benéfi-
cos dos citros. Piracicaba, 2003. 140p. 
PARRA, J. R. P.; BOTELHO, P. S. M.; CORRÊA-FERREIRA, B. S.; BENTO, J. M. S. Con-
trole biológico no Brasil: Parasitoides e Predadores. São Paulo: Manole, 2002. 635p. 
RIGITANO, R. L. O.; CARVALHO, G. A. Toxicologia e Seletividade de Inseticidas. 
UFLA/FAEPE, 2000. 72p. 
SOUZA, B.; CARVALHO, C. F. Bases morfológicas para o reconhecimento de insetos-praga 
e inimigos naturais. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. 80p. 
 
 
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DISCIPLINA: Entomologia Agrícola 
 
 
 
CAPÍTULO 3. MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS – TOMADA DE DE-
CISÃO 
 
3.1 DETERMINAÇÃO DOS NÍVEIS DE DANO ECONÔMICO E DE CONTROLE 
 
 
 A condição de praga para uma população de insetos em uma cultura depende de sua 
densidade populacional e da injúria ocasionada na planta. Muitas vezes a injúria na planta (por 
exemplo desfolha) não acarreta danos qualitativos ou quantitativos à produção. Nessas condi-
ções as pragas são conhecidas como indiretas. Muitas plantas podem tolerar um nível signifi-
cativo de injúrias no sistema foliar (por exemplo, a cultura da soja) sem afetar a produção, 
devido à sua capacidade de compensação. Por outro lado, danos causados por algumas pragas 
nos produtos que são objeto de comercialização afetam diretamente a produção. É o caso de 
danos nos frutos ocasionados pelas moscas-das-frutas, por exemplo, que são tidas como pragas 
diretas. 
 Na ausência de mudanças permanentes no ambiente, pode-se definir o nível de equilí-
brio (NE) de uma população de inseto que representa a sua densidade médias durante um longo 
período de tempo (Figura 3.1). 
 Dentro do conceito mais moderno, uma espécie é considerada como praga se em curto 
espaço de tempo é capaz de multiplicar rapidamente e atingir um nível populacional que causa 
danos econômicos à cultura. Nessas condições, a adoção de medidas de controle de uma deter-
minada praga torna-se econômica quando a densidade populacional causa perdas maiores do 
que o custo de controle. Sendo assim, define-se como nível de dano econômico (NDE) a den-
sidade populacional da praga que causa prejuízos à cultura iguais ao custo de adoção de medidas 
de controle, ou seja, a menor densidade populacional capaz de causar perdas econômicas (Fi-
gura 3.1). Assim, o NDE, ou seja, a porcentagem de perda mínima na produção a partir da qual 
o controle da praga se torna econômico, pode ser calculado a partir da seguinte fórmula: 
Formula: 
 
NDE = Ct x 100 
 V 
 
Ct = custo de controle por unidade (p. ex.: R$/ha) 
 
V = valor da produção por unidade de produção (p. ex.: R$/ha) 
AULA 3 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 11 
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DISCIPLINA: Entomologia Agrícola 
 
 Se o valor de produção de uma determinada cultura é de R$ 1.000,00 e o custo da 
aplicação de um inseticida para controle dessa praga é de R$ 100,00, o NDE será de 10%. 
Portanto, nessas condições, a adoção de medidas de controle se justificaria economicamente 
somente quando a densidade populacional da praga atingisse um nível sificiente para perda de 
10% na produção. 
 O NDE não será o mesmo para diferentes espécies de insetos numa mesma cultura ou 
para uma determinada espécie em cultura distintas. Esse nível depende também de condições 
ambientais, tais como tipo de solo ou chuva, pois esses fatores podem afetar o vigor da planta 
e a compensação no crescimento. 
 Na maioria dos casos, as medidas de controle são adotadas antes que a densidade da 
prga atinja o NDE, pois é necessario um certo período de tempo para que as medidas de controle 
se tornem efetivas. Portanto, a densidade populacional em que medidas de controle devem ser 
adotadas para impedir que a população atinja o NDE é denominado nível de controle ou de 
ação (NC) (Figura 3.1). 
 
Figura 3.1. Flutuação populacional de uma determinada praga no decorrer do tempo 
para (a) espécies que não atingem a posição de praga; (b) pragas ocasionais e (c) pragas 
severas. 
 
 
↓ adoção de 
medidas de 
controle 
 
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 O NDE não considera a influência de fatores como inimigos naturais e resistência a 
inseticidas, que poderiam afetar a dinâmica populacional da praga. No entanto, o mérito do 
conceito de NDE está na sua simplicidade. 
 
3.2 AMOSTRAGEM DE INSETOS 
 
Dentro do MIP, o monitoramento é a base para que, depois, seja feita a tomada de deci-
são. Ele deve ser feito regularmente para que se conheça a densidade populacional ou nível de 
danos de uma praga na lavoura (Figura 3.2). 
 
Figura 3.2. Tomada de decisão num pro-
grama de Manejo Integrado de Pragas. 
 
 
A amostragem depende basicamente dos seguintes componentes: 
a) Pessoal: é o conhecimento que o entomologista deve ter sobre a cultura, as pragas e 
seus inimigos naturais, e as técnicas para efetuar a amostragem. É o trabalho desen-
volvido pelo inspetor de pragas (pragueiro). 
b) Mecânico: São os aparelhos utilizados para a amostragem (vide slide MIP). 
c) Econômico: refere-se ao custo da amostragem e à vantagem ou não da sua execu-
ção. 
d) Estatístico: é justamente o componente que dá a precisão da amostragem. Para seu 
desenvolvimento deve-se estabelecer o plano de amostragem, que consta de: 
- tamanho da amostra: numero de amostras a ser obtido por unidade de área. 
 
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- unidade de amostra: número de observações a serem feitas por amostra. Com 
exemplo (Tabela 3.1), são definidos o tamanho e a unidade de amostra para as pragas 
de soja. 
 
Tabela 3.1. Amostragem das pragas da soja. 
Área (ha) 
Tamanho da amostra 
(pontos) 
Unidade da amostra 
Lagartas e percevejos Broca-da-axila 
01-10 6 
Uma amostragem com 
pano por ponto 
Examinar 10 plan-
tas por ponto 
11-30 8 
31-100 10 
 
- tipo de caminhamento: é a maneira de se deslocar em campo para realizar o levan-
tamento. Varia de acordo com cada cultura e tipo de amostragem (Figura 3.3). 
 
Figura 3.3. Tipos de caminhamento para amostragem de insetos. 
 
 
- tipos de amostragem: são as maneiras de conduzir uma amostragem. Os principais 
tipos são: convencional, sequencial, biológica e por sensoriamento remoto. 
 
1. Amostragem convencional. Baseia-se em um número fixo de amostras a serem colhi-
das por unidade de área. Para isso, são preparadas fichas com o número fixo de amostras 
e, depois de calculada a % de infestação, compara-se com os níveis de ação já conheci-
dos (Figura 3.4). 
 
2. Amostragemsequencial. É um tipo de amostragem em que o número de amostras é 
variável em contraposição à amostragem convencional, em que o número de amostras 
é fixo. A amostragem sequencial não tem a preocupação de estimar os parâmetros po-
 
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pulacionais, mas aplica uma hipótese previamente testada sobre eles para definir as clas-
ses distintas sobre os resultados acumulados das unidades amostrais examinadas (Figura 
3.5). Portanto a amostragem sequencial leva sempre a 3 conclusões: 
- aceitar a hipótese de não controlar a praga; 
- aceitar a hipótese de controlar a praga; ou 
- continuar amostrando até que as hipóteses anteriores sejam tomadas. 
 
Figura 3.4. Ficha para amostragem convencional em citros. 
Planta
Amostra 1% Talhão MIP acima de 1.000 plantas
N° %
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Ferrugem
F
r
u
t
o 1 Observações/Anotações
2
3
Leprose
Fruto
1
2
Ramo
1
2
Mancha Leprose
Ác. Predador
Ác. Branco
Cigarrinha CVC
Mosca das Frutas
Bicho Furão
Joaninha
Lixeiro
Ortésia
Escama Farinha 1 2 3 4
Coch. Pardinha
Coch. Preta
Parlatória
Pragas e I.N. 
Chaves (inventario)
Inspeção H. Inicio: 
 Término:
 
 
Figura 3.5. Ficha de amostragem sequencial para ácaro-da-
falsa-ferrugem em citros. 
A
m
o
s
tr
a Amostragem sequencial
% de Não- =Infestação
Ácaro-da-falsa-ferrugem
90% 80%
N°
T
a
b
e
la
T
a
b
e
la
T
a
b
e
la
T
a
b
e
la
1 0
2 1
3 1
4 2
5 3
6 3
7 4
8 5
9 5
10 9 12 7 6 11
11 10 12 7
P
u
lv
e
ri
z
a
r
12
12 11 13 8 13
13 12 14 9 14
14 12 15 10 15
15 13 16 11 15
16 14 17 12 16
17 15 18 13 17
18 16 19 13 18
19 17 20 14 19
20 18 21 15 20
21 19 22 16 20
22 20 23 17 21
23 21 24 18 22
24 22 25 18 23
25 23 26 19 24
26 24 27 20 25
27 25 28 21 26
28 26 28 22 26
29 27 29 23 27
30 28 30 23 28
31 29 31 24 29
32 29 32 25 30
33 30 33 26 31
34 31 34 27 31
35 28 32
36 29 33
37 29 34
38 30 35
39 31 36 
 
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Como isso a amostragem sequencial tem uma considerável economia de tempo e traba-
lho (em média de 30%), para tirar uma conclusão em relação à amostragem convencional, desde 
o plano de amostragem sequencial seja bem feito e preciso, caso contrário, os riscos serão muito 
grandes. 
 
3. Amostragem Biológica 
a) Dieta artificial. Baseia-se em parâmetros biológicos para a determinar a época de 
ataque de uma praga para seu controle. 
b) Feromônios. Existem várias armadilhas de feromônio no comércio para monitora-
mento de pragas 
c) Iscas. A utilização de iscas para levantamento de insetos também é comum para 
várias pragas. 
 
4. Amostragem por sensoriamento remoto. É a técnica que se baseia na agricultura de 
precisão, utilizando satélites sensores. Com o sensoriamento remoto pode-se reconhecer 
a presença de uma determinada praga a distância, por meio de sensores que detectam a 
energia radiante desse objeto e a transforma numa forma nominal de interpretação visual 
ou automática. O processo consta de diversas etapas (Figura 3.6). 
 
 
Figura 3.6. Etapas de sensoriamento remoto. 
 
 
Para o caso de pragas, a resolução pode variar de 5 a 30 m, dependendo do satélite 
utilizado, embora nem sempre seja a precisão adequada. Entretanto, é um processo que, em 
determinadas circunstâncias, facilita o levantamento, principalmente em grandes áreas e altas 
infestações de uma praga. 
 
 
 
 
 
 
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BIBLIOGRAFIA 
 
CIOCIOLA, A. I.; SOUZA, B.; MOINO JÚNIOR, A. Controle biológico de Insetos. Lavras: 
UFLA/FAEPE, 2000. 37p. 
GALLO, D et al. Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002. 920p. 
MOINO JÚNIOR, A. Introdução ao manejo integrado de pragas. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. 
20p. 
MORAES, J. C.; Uso de resistência de plantas no manejo de insetos. UFLA/FAEPE, 2000. 23p. 
PARRA, J. R. P.; OLIVEIRA, H. N.; PINTO, A. S. Guia ilustrativo de pragas e insetos benéfi-
cos dos citros. Piracicaba, 2003. 140p. 
PARRA, J. R. P.; BOTELHO, P. S. M.; CORRÊA-FERREIRA, B. S.; BENTO, J. M. S. Con-
trole biológico no Brasil: Parasitoides e Predadores. São Paulo: Manole, 2002. 635p. 
RIGITANO, R. L. O.; CARVALHO, G. A. Toxicologia e Seletividade de Inseticidas. 
UFLA/FAEPE, 2000. 72p. 
SOUZA, B.; CARVALHO, C. F. Bases morfológicas para o reconhecimento de insetos-praga 
e inimigos naturais. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. 80p. 
 
Vá no tópico, 
VÍDEO AULA em sua sala virtual e acesse a vídeo aula 03 e 04 
sobre Manejo Integrado de Pragas – Tomada de Decisão 
Vá no tópico, 
MATERIAL COMPLEMENTAR em sua sala virtual e acesse 
os slides da aula 02 sobre Manejo Integrado de Pragas 
 
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CAPÍTULO 4. MÉTODOS DE CONTROLE LEGISLATIVO 
 
4.1 INTRODUÇÃO 
 
 É um método de controle que se baseia em leis, decretos e portarias, quer sejam federais 
ou estaduais e que obrigam o cumprimento de medidas de controle, tais como: 
 
a) Serviço quarentenário: previne a entrada de pragas exóticas e impede a disseminação/dis-
persão de pragas nativas. Esse serviço é executado pelo Serviço de Defesa Sanitária Vegetal, 
órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), cujos técnicos inspe-
cionam portos, aeroportos e fronteiras, procurando tratar, destruir ou impedir a entrada de ve-
getais e animais atacados, por meio da aplicação do período de quarentena. Esse serviço tam-
bém atua em casos de exportação de produtos agrícolas e florestais que contém pragas. 
 Do ponto de vista quarentenário, uma praga é qualquer espécie, raça ou biótipo de ve-
getais, animais ou agentes patogênicos, nocivos para os vegetais ou produtos vegetais. A iden-
tificação de uma praga quarentenária é baseada em critérios estabelecidos pela FAO, tais como: 
presença ou ausência da praga em área de risco, sua distribuição, importância econômica e se é 
ou não controlada oficialmente. É classificada em: 
- Praga quarentenária A1. De importância econômica potencial para a área de risco e onde 
ainda não se encontra presente. 
- Praga quarentenária A2. De importância econômica potencial para a área de risco e onde 
ainda não se encontra amplamente disseminada e está sendo oficialmente controlada. 
- Praga quarentenária regional A2. Apresenta disseminação localizada e está submetida a 
controle oficial por um ou mais países da região. 
 Os países legislam sobre o tipo de tratamento quarentenário que deve ser aplicado para 
determinado produto agrícola, a fim de eliminar a praga quarentenária e permitir a importância 
do. Esses tratamentos quarentenários consistem em: 
 Fumigação. Aplicação de brometo de metila (32g/m3 durante 2h). 
 Tratamento a frio. Emprego de câmara com temperaturas baixas, na qual as frutas 
permanecerão por determinado tempo, dependendo da praga a ser eliminada. 
 Tratamento a quente. Emprego de vapor d’água ou hidrotermia. 
AULA 4 
 
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 Irradiação. Emprego de raios gama de Cobalto (60Co) ou Césio (137Cs) ou raiso de 
elétron com a energia de radiação até 10 MeV. A dose média é até 100 Krad. Além de controlar 
a infestação da praga, também melhora a qualidade e aumenta a conservação de frutos, pelo 
retardamento do amadurecimento e redução da contaminação microbiana nos frutos. 
 
b) Medidas obrigatórias: são medidas baseadas em leis, que obrigam o agricultor ao controle 
de determinadas pragas, consideradas limitantes para as culturas. Como exemplo, pode-se citar 
a Instrução Normativa (IN), instituída pelo MAPA, Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) 
(IN no 24, de 15 de abril de 2003), que regulamenta o cultivo de tomate para processamento 
industrial em todo o Brasil, mediante calendário de plantio anual, também conhecido como 
vazio sanitário do tomateiro, a qual prevê um período de 60 a 120 dias consecutivos, livres de 
cultivo de tomate, bem como exige a adoção de uma série de medidas fitossanitárias para con-
trole da mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B (Hemiptera: Aleyrodidade) e das viroses por 
ela transmitidas. 
 
c) Lei dos agrotóxicos: refere-se à Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a 
pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazena-
mento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o 
destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a 
fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins e dá outras providências. Esta Lei tem 
por finalidade, portanto, controlar a fabricação, a formulação, o comércio e o uso adequados, 
em termos de toxicidade, segurança, eficiência e idoneidade dos inseticidas, além de obrigar o 
uso do Receituário Agronômico para qualquer atividade envolvendo o uso desses produtos. 
Quanto ao Receituário Agronômico, trata-se de uma prescrição e orientação técnica para utili-
zação de agrotóxico ou afim, emitida por profissional legalmente habilitado. Tem como obje-
tivo maximizar a eficiência no controle de pragas fazendo o uso mais racional possível desses 
produtos. 
 
 
 
 
 
 
 
Vá no tópico, 
MATERIAL COMPLEMENTAR em sua sala virtual e acesse 
os slides da aula 03 sobre Método de Controle Legislativo 
 
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BIBLIOGRAFIA 
 
CIOCIOLA, A. I.; SOUZA, B.; MOINO JÚNIOR, A. Controle biológico de Insetos. Lavras: 
UFLA/FAEPE, 2000. 37p. 
GALLO, D et al. Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002. 920p. 
MOINO JÚNIOR, A. Introdução ao manejo integrado de pragas. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. 
20p. 
MORAES, J. C.; Uso de resistência de plantas no manejo de insetos. UFLA/FAEPE, 2000. 23p. 
PARRA, J. R. P.; OLIVEIRA, H. N.; PINTO, A. S. Guia ilustrativo de pragas e insetos benéfi-
cos dos citros. Piracicaba, 2003. 140p. 
PARRA, J. R. P.; BOTELHO, P. S. M.; CORRÊA-FERREIRA, B. S.; BENTO, J. M. S. Con-
trole biológico no Brasil: Parasitoides e Predadores. São Paulo: Manole, 2002. 635p. 
RIGITANO, R. L. O.; CARVALHO, G. A. Toxicologia e Seletividade de Inseticidas. 
UFLA/FAEPE, 2000. 72p. 
SOUZA, B.; CARVALHO, C. F. Bases morfológicas para o reconhecimento de insetos-praga 
e inimigos naturais. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. 80p. 
 
Vá no tópico, 
VÍDEO AULA em sua sala virtual e acesse a vídeo aula 05 – 
Métodos de Controle de Pragas e 06 Método de Controle Legisla-
tivo. 
 
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CAPÍTULO 5. MÉTODOS DE CONTROLE CULTURAL E MECÂNICO 
 
5.1 INTRODUÇÃO 
 
O controle cultural será baseado, principalmente, nos conceitos ecológicos e biológicos 
das pragas. Por isso, é importante que você conheça a dinâmica da sua área antes mesmo de 
decidir por esse tipo de controle. 
Embora seja muito importante realizar o controle cultural, mesmo em condições em que 
você ainda não sabe se a praga realmente estará na sua cultura, é fundamental que você conheça 
o histórico das pragas que acometeram os plantios anteriores. Isso é recomendado que seja feito 
pelo fato de que algumas práticas desse método exigem mais mão-de-obra e podem gerar custos 
desnecessários. Ao decidir por este método, priorize as práticas mais essenciais visando o ma-
nejo correto. Alguns exemplos de práticas essenciais para implementar o controle cultural: 
 
5.1.1 ROTAÇÃO DE CULTURAS 
 
 Consiste no plantio alternado, em anos sucessivos, de culturas que não sejam hospedei-
ras das mesmas pragas, reduzindo, dessa forma, suas populações. É recomendada principal-
mente para controle de pragas específicas de determinadas plantas. 
 
5.1.2 ARAÇÃO DO SOLO 
 
 Utilizada para a destruição de larvas e pupas de insetos que normalmente se desenvol-
vem no solo. Pode ser empregada, por exemplo, para a destruição de pupas da lagarta-do-es-
piga-do- milho, da mosca-das-frutas, etc. O objetivo desse processo é expor esses insetos aos 
raios solares (ação física) ou a implementos agrícolas (ação mecânica). 
 
5.1.3 ÉPOCA DE PLANTIO E COLHEITA 
 
 Para algumas pragas, às vezes uma simples antecipação ou atraso do plantio ou co-
lheita causa uma diminuição considerável no ataque. Por exemplo: antecipação da época de 
AULA 5 
 
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plantio de algodão para o controle da lagarta-rosada; antecipação da época de colheita do mi-
lho para controle do gorgulho, e antecipação do plantio do sorgo para controle da mosca-do-
sorgo. 
 
5.1.4 DESTRUIÇÃO DE RESTOS DE CULTURA 
 
 Nesse caso, o objetivo é destruir o substrato que pode atuar como hospedeiro interme-
diário de pragas como Helicoverpa zea (Bod.), que posteriormente poderão atacar as culturas 
de tomate e algodão. 
 
5.1.5 CULTURA NO LIMPO 
 
 Consiste na retirada da vegetação espontânea (ervas daninhas) próximo e dentro da área 
de cultivo com o objetivo de reduzir a infestação de certas pragas devido a destruição de seu 
abrigo. Um exemplo dessa influência foi constatado na cultura de figueira, ao comparar a in-
festação da broca-dos-ramos a diferentes distâncias do mato. Entretanto, às vezes ocorre o con-
trário, como é o caso dos pulgões, cuja infestação é menor nas proximidades do mato, porque 
este fornece abrigo e favorece a sobrevivência de inimigos naturais. 
 
5.1.6 PODA 
 
 Empregada em plantas perenes como meio de controle de certas pragas, como brocas, 
cochonilhas, etc. Ébastante útil em fruticultura. 
 
5.1.7 ADUBAÇÃO E IRRIGAÇÃO 
 
 Nesse caso, parte-se do princípio de que uma planta equilibrada nutricionalmente apre-
senta maior resistência ao ataque de pragas. Da mesma forma, a irrigação por aspersão pode 
contribuir para a redução da população de pequenos insetos, como pulgões, tripés, etc., elimi-
nados por lavagem. 
 
5.1.8 PLANTIO DIRETO 
 
 O Sistema de plantio Direto tem sido considerado a melhor prática conservacionista do 
solo, melhorando a estrutura do solo, sua condutividade hidráulica, melhorando o desenvolvi-
mento das plantas cultivadas. 
 
 
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5.2 MÉTODO DE CONTROLE MECÂNICO 
 
São medidas utilizada em casos específicos como, por exemplo: controle o curuquerê-
da-couve em pequenas hortas por meio do esmagamento de ovos e catação de lagartas, catação 
manual de bichos-cestos em cafezal; esmagamento de brocas de ramos e tronco em frutíferas 
como figueira; corte de lagartas em fumo e mandioca com tesouras; formação de barreiras ou 
sulcos contra ataque do curuquerê-dos-capinzais e gafanhotos em surtos graves. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
CIOCIOLA, A. I.; SOUZA, B.; MOINO JÚNIOR, A. Controle biológico de Insetos. Lavras: 
UFLA/FAEPE, 2000. 37p. 
GALLO, D et al. Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002. 920p. 
MOINO JÚNIOR, A. Introdução ao manejo integrado de pragas. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. 
20p. 
MORAES, J. C.; Uso de resistência de plantas no manejo de insetos. UFLA/FAEPE, 2000. 23p. 
PARRA, J. R. P.; OLIVEIRA, H. N.; PINTO, A. S. Guia ilustrativo de pragas e insetos benéfi-
cos dos citros. Piracicaba, 2003. 140p. 
PARRA, J. R. P.; BOTELHO, P. S. M.; CORRÊA-FERREIRA, B. S.; BENTO, J. M. S. Con-
trole biológico no Brasil: Parasitoides e Predadores. São Paulo: Manole, 2002. 635p. 
RIGITANO, R. L. O.; CARVALHO, G. A. Toxicologia e Seletividade de Inseticidas. 
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SOUZA, B.; CARVALHO, C. F. Bases morfológicas para o reconhecimento de insetos-praga 
e inimigos naturais. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. 80p. 
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VÍDEO AULA em sua sala virtual e acesse as vídeo aulas 07 e 
08 – Métodos de Controle Mecânico e Cultural de Pragas 
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os slides da aula 04 e 05 sobre Métodos de Controle Mecânico e 
Cultural de Pragas 
 
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CAPÍTULO 6. MÉTODOS DE CONTROLE FÍSICO 
 
6.1 PROCESSOS GERAIS 
 
1) Fogo. Tem uso restrito no controle de pragas; entretanto torna-se necessário quando o 
controle químico é antieconômico, ou como complemento de outros métodos de con-
trole. 
2) Drenagem. Empregada em caos especiais, como em pântanos, para controlar gorgu-
lhos-aquáticos em cultura de arroz irrigado. 
3) Inundação. Também empregada em arroz para controlar certas pragas, como, por 
exemplo, o pão-de-galinha. 
4) Temperatura. Alta (mais de 50ºC) ou baixa (menos de 5ºC), para matar ou paralisar as 
atividades de algumas pragas. É um método muito empregado para controle de pragas 
de produtos armazenados. 
 
6.2 PROCESSOS DE RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA 
 
 A radiação solar é originada de intensas reações nucleares que se processam no Sol, 
atravessam o espaço sideral e chegam à Terra rapidamente, por meio de ondas eletromagnéticas 
de várias frequências, desde as ondas de rádio de baixa energia e curtíssimo comprimento de 
onda que causa efeitos químicos e ionização de átomos. As faixas de espectro que têm sido 
usadas para controle de insetos são as radiações ultravioletas (UV), luminosa, infravermelha 
(IV) e sonora (Figura 1). 
 
Figura 1. Espectro de emissão do Sol. 
 
AULA 6 
 
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 Entre os insetos, existem aqueles que são diurnos e, portanto, estão sujeitos à ação de 
ondas curtas, e os noturnos, que são afetados por ondas longas. 
 
Insetos diurnos. A manifestação da radiação solar durante o dia é por meio da cor do substrato. 
As cores percebidas pelos insetos não são as mesmas percebidas pelo homem, pois eles detec-
tam o IV e o UV, o que o homem não consegue. Dessa forma, as reações dos insetos às dife-
rentes cores são de atratividade ou repelência, o que permite que sejam usados como estratégia 
de controle. 
Exemplo 1: Cor como repelente para controle de pulgão. O pulgão Myzus persicae é repelido 
por radiação ultravioleta ao pousar numa superfície. Em virtude disso, pode ser usada a palha 
de arroz em cobertura morta nos canteiros de plantas como superfícies refletivas de ultravioleta. 
Exemplo 2: Cor como atraente para controle de mosca-branca e mosca-minadora. A cor 
amarelo-ouro atrai adultos desses insetos. Assim a utilização de superfícies amarelas impreg-
nadas com substância adesiva, para atrair e capturas adultos no campo. 
 
Insetos noturnos. 
 
1. Infravermelho. A radiação de onda longa emitida durante a noite é na faixa do infra-
vermelho distante, e os insetos a detectam através dos olhos compostos e das antenas. 
Isso possibilita a utilização de cultivares resistentes de milho justamente por emitirem 
certos comprimentos de onda de IV desfavoráveis à praga (Figura 2). 
 
Figura 2. Espectro da emissão de infravermelh por duas plantas de mi-
lho: A- Suscetível e B- Resistente ao ataque de Helicoverpa zea. 
 
 
 
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 O infravermelho também é usado na detecção de pragas em plantas por meio do senso-
riamento remoto. 
 
2. Luz visível. A luz visível exerce influência sobre os insetos de duas formas: afetando 
su desenvolvimento por meio do fotoperíodo ou afetando seu comportamento por meio 
do comprimento de onda. Dessa forma, os insetos podem ser atraidos ou repelidos por 
uma fonte luminosa e apresentar reações diderentes. Eles reagem mais aos 
comprimentos de onda de luz ultravioleta e verde e menos à luz amarela e vermelha. 
 
Armadilhas luminosa. São aparelhos destinados a atrair e capturar insetos de vôo noturno 
fototrópicos positivos. Para insetos de recintos fechados, usam-se armadilhas luminosas de 
eletrocussão, como a armadilha da Fulmínia para a mosca-domestica. As lâmpadas são 
geralmente fluorescentes, de comprimento de onda específico de 15 ou 20 W (F15T8BL) ou de 
mercúrio de luz mista (Dualux – LM 160 – 220 V). 
No Brasil, o emprego de armadilhas luminosas é generalisado para estudos de 
levantamentos populacionais de insetos, coletas e controle de pragas. 
 
3. Som. As ondas sonoras só caminham com a vibração de partículas, ao contrário das 
ondas luminosas, que não necessitam de um material para sua propagação. O som 
apresenta diferentes faixas de frequência (medidas por uma unidade denominada hertz), 
sendo que algumas destas não dão ouvidas pelo homem. Assim a frequência ultrapassa 
20.000 hz ou 20 khz, o som é denominado de ultra-som, não sendo percebido pelo 
ouvido humano, que só capta sons compreendidos entre 20 e 20.000 hz. 
 
O som pode ser empregado no controle do inseto sob duas formas: 
- por meio do aquecimento e ressonância provocados pela intensa energia empregada. 
É restrita a ambientes confinados na prevenção de alimentos em armazéns, tratamento de 
madeiras de fácil trasnporte sujeitas ao ataque de insetos. 
- por meio de frequências diversas, atuando como atraente ou repelente, afetando 
portanto o comportamento dos insetos, mas não sendo diretamente fatal a eles. 
 
 
 
 
 
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BIBLIOGRAFIACIOCIOLA, A. I.; SOUZA, B.; MOINO JÚNIOR, A. Controle biológico de Insetos. Lavras: 
UFLA/FAEPE, 2000. 37p. 
GALLO, D et al. Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002. 920p. 
MOINO JÚNIOR, A. Introdução ao manejo integrado de pragas. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. 
20p. 
MORAES, J. C.; Uso de resistência de plantas no manejo de insetos. UFLA/FAEPE, 2000. 23p. 
PARRA, J. R. P.; OLIVEIRA, H. N.; PINTO, A. S. Guia ilustrativo de pragas e insetos benéfi-
cos dos citros. Piracicaba, 2003. 140p. 
PARRA, J. R. P.; BOTELHO, P. S. M.; CORRÊA-FERREIRA, B. S.; BENTO, J. M. S. Con-
trole biológico no Brasil: Parasitoides e Predadores. São Paulo: Manole, 2002. 635p. 
RIGITANO, R. L. O.; CARVALHO, G. A. Toxicologia e Seletividade de Inseticidas. 
UFLA/FAEPE, 2000. 72p. 
SOUZA, B.; CARVALHO, C. F. Bases morfológicas para o reconhecimento de insetos-praga 
e inimigos naturais. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. 80p. 
 
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CAPÍTULO 7. MÉTODOS DE CONTROLE POR COMPORTAMENTO 
 
7.1 INTRODUÇÃO 
 
 São métodos que se baseiam nos estudos de fisiologia dos insetos. As principais vanta-
gens desses métodos em relação ao controle químico convencional são: 
a) Não apresentam riscos de intoxicação para o home e os animais domésticos; 
b) Não apresentam resíduos tóxicos; 
c) Evitam desequilíbrios biológicos. 
 
7.2 CONTROLE COM HORMÔNIOS 
 
Os principais grupos de hormônios de insetos são: 
1) Hormônios endócrinos. Produzidos por glândulas sem canal e liberados na hemo-
linfa para causar uma reação específica em outra parte do corpo. Ex.:ecdsõnio, hor-
mônio juvenil etc. 
2) Neurormônios. Secretados e liberados por células do tecido nervoso, que causam 
integração por ação hormonal, e não nervosa. Ex.: acetilcolina. 
3) Feromônios. Liberados no exterior do corpo do inseto, agindo na comunicação en-
tre indivíduos da mesma espécie e não no organismo individualmente. Ex.: Feromô-
nios sexuais, de alarme etc. 
 
O uso de hormônios é considerado uma nova geração de inseticidas contra os quais os 
insetos não podem adquirir resistência. Para aplicação deste controle, é fundamental conhecer 
a fisiologia dos insetos, onde as células neuro - secretoras produzem glândulas protoráxicas 
liberando os hormônios que interferem na formação da actina, ecdise, juvenil, eclosão e bursi-
cônio e o balanço destes hormônios mostrará se o inseto vai sofrer ecdise ou metamorfose, por 
isso é indicado para este tipo de controle trabalhar com substâncias que emitem ou inibem a 
produção destes hormônios, pois o desequilíbrio na produção destes hormônios pode ser fatal 
a vida dos insetos. Um exemplo de hormônio utilizado é a acetilcolina, a qual age no sistema 
nervoso dos insetos e os feromônios que causam diversas reações aos insetos dependendo do 
seu tipo e apresenta resultados eficazes principalmente no controle do besouro broqueador do 
Pinus (COSTA et al., 2008). 
AULA 7 
 
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Feromônios são substâncias biológicas ativas excretadas para o exterior por um indiví-
duo e recebidas por um outro indivíduo da mesma espécie, provocando uma reação específica 
a determinado comportamento dependendo do tipo e funções empregadas. Os fatores físico-
químicos e bioecológicos associados à produção, emissão e recepção dos feromônios acabam 
tornando este estudo bastante complexo devido a maneira simultânea que as substâncias podem 
atuar, ou seja, provocando diferentes tipos de comportamento na mesma espécie: agregação e 
acasalamento. 
 
7.2.1 UTILIZAÇÃO DE FEROMÔNIOS EM PROGRAMAS DE MANEJO INTE-
GRADO DE PRAGAS 
 
Monitoramento populacional de pragas. Permite a detecção do início da população 
da praga, orientando de forma segura a definição da época adequada de controle. São utilizadas 
armadilhas que contêm o feromônio e stick (substãncia aderente) para aprisionar os insetos. A 
armadilha mais comum para lepidópteros é a do tipo delta. 
 
7.2.1.1 CONTROLE 
 
1. Coleta massal. Consiste na coleta por meio de armadilhas adesivas que contêm feromô-
nio, de 90% ou mais dos machos presentes na área, diminuindo assim os acasalamentos 
e, consequentemente, a população da praga na geração seguinte. 
2. Confundimento. Consiste no emprego de altas doses do feromônio, distribuídas no 
campo em formulações apropriadas para desorientar e impedir o acasalamento dos in-
setos. 
 
7.3 ATRAENTES E REPELENTES 
 
 Controle com atraentes e repelentes: Neste caso são utilizadas substâncias atrativas que 
podem ser substâncias nutritivas a planta como ácidos graxos, terpenos, fenóis, alcalóides e 
oléos essênciais. Por exemplo, no controle das formigas saúvas são utilizados atrativos como 
bagaço de laranja e armadilhas com álcool para escolitídeos. A manipulação de produtos natu-
rais principalmente de origem vegetal com efeitos atrativos, repelentes, estimuladores, fagoini-
bidores, inseticidas e quimioesterilizantes é uma alternativa efetiva para controle de certos in-
setos-praga e vem sendo amplamente pesquisadas. O estudo destas substâncias de plantas me-
 
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dicinais visa compreender o mecanismo de ação, para sintetizá-las em laboratório e obter mo-
léculas análogas ativas e menos tóxicas produzindo plantas resistentes por meio da engenharia 
genética. As plantas inseticidas podem ser empregas por meio de pós, extratos e óleos. Uma 
alternativa de controle vem ganhando destaque com intuito de minimizar o uso de químicos 
através de produtos oriundos de extrato vegetais, onde vem detectando-se através de 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
CIOCIOLA, A. I.; SOUZA, B.; MOINO JÚNIOR, A. Controle biológico de Insetos. Lavras: 
UFLA/FAEPE, 2000. 37p. 
GALLO, D et al. Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002. 920p. 
MOINO JÚNIOR, A. Introdução ao manejo integrado de pragas. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. 
20p. 
MORAES, J. C.; Uso de resistência de plantas no manejo de insetos. UFLA/FAEPE, 2000. 23p. 
PARRA, J. R. P.; OLIVEIRA, H. N.; PINTO, A. S. Guia ilustrativo de pragas e insetos benéfi-
cos dos citros. Piracicaba, 2003. 140p. 
PARRA, J. R. P.; BOTELHO, P. S. M.; CORRÊA-FERREIRA, B. S.; BENTO, J. M. S. Con-
trole biológico no Brasil: Parasitoides e Predadores. São Paulo: Manole, 2002. 635p. 
RIGITANO, R. L. O.; CARVALHO, G. A. Toxicologia e Seletividade de Inseticidas. 
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e inimigos naturais. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. 80p. 
 
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CAPÍTULO 8. MÉTODOS DE CONTROLE COM O USO DE PLANTAS 
RESISTENTES 
 
8.1 INTRODUÇÃO 
 
 O controle de insetos-praga pela utilização de plantas resistentes é considerado um dos 
principais métodos de manejo da população de insetos fitófagos e enquadra-se perfeitamente 
nas estratégias básicas do MIP, isto é, prevenir os danos ocasionados por esses organismos. 
 Uma planta resistente é aquela que devido a sua constituição genotípica, sofre menos 
danos que outras da mesma espécie quando cultivadas as mesmas condições edafo-climáticas. 
Dessa forma a resistência é hereditária, sendo passada para os descendentes, e relativa, pois a 
mesma só tem significado quando se comparam dois ou mais genótipos. 
O uso de variedades resistentes, como única tática de manejo, é mais interessante quando o 
nível de controle do inseto-praga é alto e pequena população residual deste não conseguirá 
ocasionar perdas econômicas à cultura. Por outro lado, essa técnica pode ser perfeitamente in-
tegrada a outras táticas. Além disso, podem-se destacar quatro características positivas do cul-
tivo de plantas resistentes no manejo integrado de pragas: 
a) Planta resistente é específica, visando geralmente a uma única praga-chave. Portanto, é 
uma tática de baixo impacto ambiental; 
b) Planta resistente é cumulativa, isto é, uma redução na população do inseto-praga prova-
velmente resultará em baixas taxas de fecundidade e, consequentemente, diminui o po-
tencial reprodutivo das gerações futuras; 
c) A resistência é persistente. Contudo, em alguns casos, principalmente quando a herança 
é monogênica, podem-se selecionar biótipos e a resistência ser quebrada; 
d) O cultivo de variedades resistentes a insetos-praga é compatível com outras técnicas de 
manejo e mantém a qualidade do ambiente; por isso, requer pouco, ou nenhuma altera-
ção nos tratos culturais ou equipamentos especiais, a não ser o gasto com as sementes 
(ou outro material propagativo) resistentes. 
 
8.2 GRAUS DE RESISTÊNCIA 
 
 Um genótipo (variedade, cultivar ou híbrido) é considerado resistente ao inseto-praga 
sempre em relação a outro genótipo. Por isso essa característica é qualitativa. 
AULA 8 
 
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 Assim, tornou-se necessário o estabelecimento de um padrão para se proceder às com-
parações. Esse padrão foi denominado de “Graus de Resistência” (Tabela 1). 
 
Tabela 1. Graus de resistência de plantas a insetos. 
Grau de Resistência Sigla Tipo de Dano 
Imunidade -- Conceito teórico, pois na prática há planta que seja 
imune a insetos. 
Altamente Resistente AR Quando o dano causado pelo inseto-praga é muito 
menor que a média. 
Resistência Moderada RM Quando o dano causado pelo inseto-praga é menor 
que a média. 
Suscetível S Quando o dano causado pelo inseto-praga é igual a 
média. 
Altamente Suscetível AS Quando o dano causado pelo inseto=praga é maior 
que a média. 
 
8.3 CAUSAS DA RESISTÊNCIA 
 
 As causas da resistência de uma planta ao inseto-praga podem ser divididas em físicas, 
químicas e morfológicas. 
 
8.3.1 CAUSAS FÍSICAS 
 
 Nesse caso está envolvida a emissão de ondas eletromagnéticas. É importante ressaltar 
que o termo “físicas” nada tem a ver com o uso de força bruta, quando um inseto, por exemplo, 
é esmagado (neste caso o método de controle do inseto é dito como mecânico). A cor da folha 
(ou todas as partes do vegetal) é um tipo de causa física e o exemplo mais clássico é o algodoeiro 
de folhas ocre (cor vermelha ferruginosa) resistente ao bicudo Anthonomus grandis. 
 
8.3.2 CAUSA QUÍMICAS 
 
 São substâncias químicas que atuam no comportamento e/ou no metabolismo do inseto. 
Também podemos as impropriedades nutricionais, ou seja, a baixa qualidade alimentar da 
planta. 
a) Alguns glicosídeos, alcaloides, terpenos, fenóis e óleos essenciais, produzidos pelo me-
tabolismo secundário das plantas e com função de defesa, podem atuar como (por exem-
plo) repelentes aos insetos protegendo as plantas, ou, pelo menos, reduzindo as injúrias. 
b) Alguns alcaloides, taninos e enzimas causam, por outro lado, um efeito adverso na bio-
logia do inseto, diminuindo o peso, aumentando o ciclo e a mortalidade na fase jovem, 
etc, reduzindo o seu potencial reprodutivo e a longevidade. 
 
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c) Ocorrem impropriedades nutricionais pela ausência ou desequilíbrio de nutrientes es-
senciais ou não aos insetos-praga. 
 
8.3.3 CAUSAS MORFOLÓGICAS 
 
 Essas causas estão relacionadas basicamente com os tipos de epiderme, dimensões e 
disposição das estruturas. Quanto maior a dureza da epiderme, por exemplo, maior será a resis-
tência dessa planta. 
 
8.4 MECANISMOS DE RESISTÊNCIA 
 
 Os mecanismos ou tipos de resistência são classificados em não-preferência (ou antixe-
nose), antibiose e tolerância. 
 
8.4.1 NÃO-PREFERÊNCIA 
 
 Mecanismo de resistência no qual a planta é menos utilizada pelo inseto para oviposição, 
alimentação e/ou abrigo. Nesse mecanismo estão envolvidas substâncias químicas com ativi-
dades de alomônios (substâncias de defesa da planta ao ataque do inseto-praga) e de cairomô-
nios (substâncias que beneficiam o inseto-praga na localização da planta hospedeira). 
 
8.4.2 ANTIBIOSE 
 
 Nesse tipo de resistência o inseto alimenta-se normalmente da planta, porém as substân-
cias químicas de defesa presentes no vegetal ocasionam um efeito adverso na sua biologia, isto 
é, pode ocorrer redução no peso, aumento do ciclo biológico, aumento de mortalidade, etc. 
 
8.4.3 TOLERÂNCIA 
 
 No mecanismo tolerância, a planta suporta o ataque do inseto-praga pela regeneração 
de tecidos destruídos, emissão de novos ramos ou perfilho, etc. Nesse caso a densidade do 
inseto-praga não será alterada pela ação direta da planta e o equilíbrio populacional será 
alcançado pela competição intra e interespecífica (disponibilidade de alimentos e presença de 
inimigos naturais. 
 
 
 
 
 
 
 
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8.5 PESEUDO-RESISTÊNCIA 
 
 Há casos de resistência que não são genéticos, isto é, as características de resistência 
não passaram para os descendentes e, no caso, são denominados de pseudo-resistência (falsa 
resistência). 
 
a) Evasão hospedeira (ou Assicronismo fenológico) – ocorre quando a planta passa pela 
fase suscetível (ou período crítico) numa época de baixa densidade populacional do in-
seto-praga. 
b) Escape – a planta, no campo, não é atacada simplesmente devido ao acaso. 
c) Resistência induzida – quando a resistência é devido a condições especiais da planta 
ou meio ambiente. Os principais exemplos estão relacionados com adubações equilibra-
das, irrigação, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
CIOCIOLA, A. I.; SOUZA, B.; MOINO JÚNIOR, A. Controle biológico de Insetos. Lavras: 
UFLA/FAEPE, 2000. 37p. 
GALLO, D et al. Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002. 920p. 
MOINO JÚNIOR, A. Introdução ao manejo integrado de pragas. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. 
20p. 
MORAES, J. C.; Uso de resistência de plantas no manejo de insetos. UFLA/FAEPE, 2000. 23p. 
PARRA, J. R. P.; OLIVEIRA, H. N.; PINTO, A. S. Guia ilustrativo de pragas e insetos benéfi-
cos dos citros. Piracicaba, 2003. 140p.PARRA, J. R. P.; BOTELHO, P. S. M.; CORRÊA-FERREIRA, B. S.; BENTO, J. M. S. Con-
trole biológico no Brasil: Parasitoides e Predadores. São Paulo: Manole, 2002. 635p. 
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12 e 13. 
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Plantas Resistentes. 
 
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CAPÍTULO 9. MÉTODOS DE CONTROLE AUTOCIDA 
 
9.1 INTRODUÇÃO 
 
 O emprego da técnica do inseto estéril e a manipulação genética de pragas têm por ob-
jetivo reduzir o potencial reprodutivo das pragas. As pragas são utilizadas contra os membros 
da mesma espécie; por isso, essa técnica tem sido conhecida como controle autocida. 
 A técnica foi idealizada em 1937, pelo entomologista Edward F. Knipling para o con-
trole da mosca varejeira, Cochliomyia hominivorax (Coquerel) (Diptera: Calliphoridae), a qual 
era um sério problema para a bovinocultura e animais silvestres no sudoeste dos Estados Unidos 
e , que em 19933, passou a ser encontrada na região sudeste dos EUA. Uma vez que esse inseto 
não era exótico, buscou-se eliminar rapidamente a infestação inicial e manter o controle rígido 
da circulação das boiadas dentro e próximo às áreas infestadas. No entanto, a erradicação ficou 
comprometida devido à impossibilidade de controle de animais silvestres, hospedeiros princi-
pais dessa praga. 
 No final da década de 30, foi proposto pelo Dr. Knipling (Departamento de Agricultura 
dos Estados Unidos) o uso de machos estéreis de C. hominivorax, visando ao controle ou até 
mesmo à erradicação da praga. Em 1955, o Dr. Knipling propôs o conceito de insetos estéreis 
para controlar populações de pragas de importância agrícola, também considerado um tipo de 
controle autocida ou genético, no qual a praga é utilizada para seu próprio controle e que serviu 
como modelo para controle de insetos de importância em saúde pública. 
 A TIE ou Técnica do Insetos Estéreo é definida como “método de controle de pragas 
usando liberações inundativas de insetos estéreis em grandes áreas visando reduzir a fertilidade 
de uma população selvagem da mesma espécie. Ou seja, a TIE se baseia na criação massiva da 
praga em meio artificial, esterilizando por radiação e liberação de grandes números de insetos 
estéreis, para que a cópula com indivíduos selvagens resulte em gerações inviáveis, reduzindo 
o potencial reprodutivo das populações e, quando feitas liberações constantes, chegar à erradi-
cação da praga. 
 Para garantir a viabilização de um programa de erradicação de um inseto-praga, a apli-
cação da TIE deve ser realizada principalmente em regiões onde existe isolamento geográfico, 
sendo efetiva quando aplicada em grandes áreas, tendo em vista a população total da praga e 
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não em pequenos talhões ou propriedades rurais isoladamente. Barreiras fitossanitárias devem 
ser realizadas, devido ao risco de reinfestações em regiões sem isolamento. 
 
9.2 PROCEDIMENTOS DE ESTERILIZAÇÃO 
 
 Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, um inseto 
estéril e definido como “um inseto, resultado de um tratamento apropriado, que é incapaz de 
produzir proles viáveis”. 
 A esterilização dos insetos pode ser feita tanto física como quimicamente. A esteriliza-
ção física é feita com radiações ionizantes. A esterilização química, em certos casos, pode ser 
mais vantajosa, pois o produto químico esterilizante pode ser aplicado em condições naturais, 
o que não ocorre com o processo físico. Os produtos químicos podem agir de vários modos: 
a) Impedindo a formação de óvulo e espermatozoides; 
b) Matando as células reprodutoras depois de serem produzidas; ou 
c) Danificando o material genético, impedindo o desenvolvimento da progênie. 
 
9.2.1 QUIMIOESTERILIZANTES 
 
 Atualmente, já são conhecidos cerca de 300 compostos de ação esterilizante, mas todos 
são bastante tóxicos e perigosos. Testes realizados em ambiente restrito com Anthonomus gran-
dis, esterilizado pelo ofalato, mostram 100% de eficiência. A mosca-das-frutas, Anastrepha 
ludens, foi controlada em 1954, no sul da Califórnia, esterilizando-se as pupas com a substância 
química conhecida por Tepa a 5¢, embora a técnica de controle empregada fosse a mesma usada 
para a esterilização física. 
 O princípio poderá ter aplicação prática, principalmente em casos de erradicação de 
pragas, pois tem capacidade de atingir 100% de controle, o que não se obtém com inseticidas, 
embora tenha efeito retardado e só se manifesta a partir da segunda geração. 
 Os principais quimioseterilizantes são: 
a) Alquilantes como Tepa (óxido-tris-1-aziridinil-fosfina) e Afolato (hexahidro-hexa-
quis-1-aziridinil-triazotrifosforina), esterelizantes de machos; 
b) Busulfan (tetrametileno-bis-1,4-metilsulfonato); 
c) Antimetabólitos (5-flurouracil) e ácido 5-fluorootico, esterilizantes de machos e fê-
meas; 
d) Triazinas como hemel (tris-2,4,6-dimetil-S-triazina); 
e) Uréias (2-imidazolidinone) e tiouréia de etileno. 
 
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9.2.2 RADIAÇÃO IONIZANTE 
 
 O emprego de insetos estéreis visando ao controle e erradicação da população de ptagas 
constitui um dos processos mais recentes. Entretanto, a esterilização dos insetos usando 
radiação ionizantehavia sido costatada, desde 1916, como emprego de raios X no besouro-do-
fumo, Lasioderma serricone, que colocou ovos inférteis. A esterilizaqção pode ser causada 
devido às seguintes condições: 
a) Infecundidade das fêmeas; 
b) Aspermia ou inatividade nos machos; 
c) Incapacidade de acasalar 
d) Mutação letal dominante nas células reprodutivas dos machos ou das fêmeas. 
Dessas condições, a que se apresenta mais viável e á mutação letal dominante nas células 
reprodutivas. Mas, quando os insetos são submetidos à radiação ionizante, podem ocorrer 
combinações dessas situações. Por exmplo, fêmas irradiadas podem produzir inicialmente 
ovvos com mutações letais dominantes ou, no final ovos férteis; os machos irradiados 
comumente transmitem mutações letais dominantes no início do acasalamento e, no final, 
ficam com aspermia. Para pesquisas com esterilização, comumente são empregados os 
seguintes tipos de radiações: 
a) Radiação de forma de energia, produzida pelos raios X e gama (γ); 
b) Radiações em forma de partículas, produzidas pelos raiso alfa (α), beta (β), neutrôns 
acelerados e elétrons acelerados. 
 
Embora as radiações energéticas tenham maior capacidade de penetração; destas 
empregam-se apemas os raios gama; os elétrons acelerados também são bastante utilizados. Os 
isótopos maisutilizados como fonte de radiação gama são o Cobalto 60 (60Co), com uma meia-
vida de 5,3 anos, e o Césio 137(137Cs), com uma meia-vida de 30 anos. As radiações gama 
obtidas do 60Co permitem o tratamento de uma maior quantidade do material irradiado por um 
determinado período, sendo mais econômica que os raios X, e apenas um pouco menos eficiente 
em relação a resultados biológicos obtidos com estes; entretanto, devido ao baixo custo, os 
elétrons acelerados vêm sendo preferidos. 
As radiações ionizantes podem ser empregadas de duas maneiras no controle dos 
insetos: por meio de esterilização total ou da técnica do inseto estéril. A esterilização total 
consiste na aplicação direta dos raios sobre a população dos insetos, por um período de tempo 
 
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preestabelecido, que permite sua esterilização total. Tal processo é mais utilzado para pragas 
de produtos armazenados. 
 
9.3.TÉCNICA DO INSETO ESTÉRIL 
 
 Consiste na liberação de machos e fêmeas esterelizados num ecossistema definido, 
permitindo sua competição com outros indivíduos da população natural de uma mesma espécie. 
 ATIE é bastante complexa, exigindo estudos básicos sobre o comportamento do inseto 
visado. As limitações do seu emprego estão ligadas proncipalmente à dependência direta do 
domínio de técnias de criação massal de insetos e controle de qualidade dos insetos liberados, 
de modo que estes devem ser competitivos com os indivíduos da população natural para o 
acasalamento. Portanto, o sucesso da TIE depende das seguintes condições: 
1. A esterilização não pode afetar o comportamento do macho, principalmente quanto à 
atividade sexual. Os machos estéries, quando liberados, devem competir em igualdade 
de condições em relação aos machos normais; 
2. Como a técnica requer um número muito grande de insetos, há necessidade de um 
método econômico e simples para a sua criação massal, deve ser assegurada a criação 
contínua dos insetos durante o período previsto para a erradicação da praga. Quando se 
deseja apenas a diminuição da sua população na natureza, essa produção deve ser 
permante. 
3. Os insetos estéreis liberados devem ter boa capacidade de dispersão. Essa efici~encia 
pode ainda ser aumentada fazendo a liberação por avião ou helicóptero; 
4. A praga a ser eliminada deve estar com baixa densidade populacional. 
5. A população estéril não pde produzir danos; caso contráros, o processo não é viável; 
6. A TIE que vise à erradicação da praga só pode ser empregada quando atua sobre todo 
ecossistema, que pode incluir áreas geográficas definidas pelo clima, nesse caso 
limitante à praga, como vales, ilhas, etc. 
7. Fiscalização permanente para evitar reinfestação na área erradicada. 
8. Um completo estudo da biologia e ecologia do inseto visado é imprescindível, quando 
se deseja erradicá-lo por esse método, pois o desconhecimento de um dos 
dadosrealcionados com o ciclo da espécie pode comprometer toda a estratégia adotada; 
9. O planejamento de ser econômico, considerando inclusive a possibilidade de 
reinfestação. 
 
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10. É preciso assegurar a continuidade do programa durante várias gerações da praga; 
qualquer interrupção pode anualr todo o trabalho desenvolvido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
CIOCIOLA, A. I.; SOUZA, B.; MOINO JÚNIOR, A. Controle biológico de Insetos. Lavras: 
UFLA/FAEPE, 2000. 37p. 
GALLO, D et al. Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002. 920p. 
MOINO JÚNIOR, A. Introdução ao manejo integrado de pragas. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. 
20p. 
MORAES, J. C.; Uso de resistência de plantas no manejo de insetos. UFLA/FAEPE, 2000. 23p. 
PARRA, J. R. P.; OLIVEIRA, H. N.; PINTO, A. S. Guia ilustrativo de pragas e insetos benéfi-
cos dos citros. Piracicaba, 2003. 140p. 
PARRA, J. R. P.; BOTELHO, P. S. M.; CORRÊA-FERREIRA, B. S.; BENTO, J. M. S. Con-
trole biológico no Brasil: Parasitoides e Predadores. São Paulo: Manole, 2002. 635p. 
RIGITANO, R. L. O.; CARVALHO, G. A. Toxicologia e Seletividade de Inseticidas. 
UFLA/FAEPE, 2000. 72p. 
SOUZA, B.; CARVALHO, C. F. Bases morfológicas para o reconhecimento de insetos-praga 
e inimigos naturais. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. 80p. 
 
Vá no tópico, 
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15. 
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CAPÍTULO 10. MÉTODOS DE CONTROLE BIOLÓGICO 
 
10.1 INTRODUÇÃO 
 
O Controle Biológico é um vasto campo de estudos, baseado no fenômeno natural de 
muitas espécies viverem e se alimentarem de outros organismos, cujas populações são regula-
das, e às vezes erradicadas de um ecossistema. Estas espécies são denominadas inimigos natu-
rais e Linnaeus, em 1760, já afirmava que todo organismo tem seu inimigo natural. É, portanto, 
o aspecto mais importante no qual se deve focalizar a proteção das culturas agrícolas e flores-
tais. Assim, Controle Biológico pode ser definido, de forma simples, como um fenômeno natu-
ral que consiste na regulação do número de plantas e animais por inimigos naturais, os quais se 
constituem nos agentes de mortalidade biótica. 
Harry Scott Smith, em 1919, foi o primeiro entomologista a usar a expressão “Controle 
Biológico”, para designar o uso de inimigos naturais no controle de insetos-praga. Posterior-
mente, esta expressão foi usada para designar todas as formas de controle, alternativas aos pro-
dutos químicos, que envolvessem métodos biológicos, tais como o uso de variedades resisten-
tes, rotação de culturas, antecipação ou retardamento das épocas de plantio e colheita, queima 
de restos de culturas, destruição de ramos e frutos atacados, liberação de machos estéreis, uso 
de atraentes e repelentes, uso de feromônios e de armadilhas. 
Entretanto, esta denominação para técnicas diversas não é unanimemente aceita pelos 
especialistas da área, que consideram o Controle Biológico como uma ciência que trata da ação 
de inimigos naturais na regulação das populações de seus hospedeiros (no caso de parasitoides 
e patógenos) e suas presas (no caso de predadores), sejam eles insetos-praga, ácaros ou ervas 
daninhas. 
o controle biológico é um fenômeno dinâmico que sofre influência de fatores climáticos, 
da disponibilidade de alimentos e da competição, assim como de aspectos independentes e de-
pendentes da densidade. Ele deve ser considerado, nos dias de hoje, como um componente de 
programas inter e multidisciplinares de Manejo Integrado de Pragas (MIP), ao lado de outras 
medidas de controle de insetos e/ou ácaros. Por outro lado, é o alicerce de programas modernos 
de controle de pragas, juntamente com o nível de controle, amostragem e taxonomia, pois os 
inimigos naturais mantêm as pragas em equilíbrio, sendo um dos responsáveis pela mortalidade 
natural no agroecossistema. 
AULA 10 
 
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10.2 EVOLUÇÃO

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