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Prova N1 IESC V 2023.2


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CURSO DE MEDICINA - AFYA NOTA FINAL
Aluno:
Componente Curricular: Integração Ensino Serviço Comunidade V
Professor (es):
Período: 202302 Turma: Data:
N1 ESPECÍFICA_IESC 5_29SET2023.2
RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA
PROVA 09384 - CADERNO 004
1ª QUESTÃO
Código da questão: 87704
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Sr. Joaquim, 82 anos, chega para atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS),
acompanhado pela Sra. Luzia, sua vizinha, relatando ter caído no piso molhado do banheiro.
Durante a consulta, o paciente parecia retraído e envergonhado. Ao examiná-lo, o médico
observa hematomas incompatíveis com seu relato de queda, e sua acompanhante relata que o
filho do Sr. Joaquim, alcoolista e desempregado, costuma “bater” no pai quando este se recusa
a dar-lhe o dinheiro da aposentadoria. Além disso, chamando o idoso de “velho imprestável”,
“sujo”, “fedorento”, além de sempre ameaçar ” interna-lo num asilo” caso não lhe entregue
dinheiro. Por vezes o filho furta dinheiro da carteira do Sr. Joaquim, e na oportunidade em que
forneceu seu cartão bancário e senha para retirada do benefício no banco, o filho fez um
empréstimo consignado em nome do idoso, para uso próprio. 
Após análise do caso, marque a opção que apresenta os tipos de violência contra o idoso que
podem ser identificados pelo médico nesse atendimento:
Alternativas:
(alternativa A)
Violência física, abandono e sexual.
(alternativa B)
Violência sexual, econômica e psicológica.
(alternativa C) (CORRETA) 
Violência física, psicológica e financeira.
(alternativa D)
Violência econômica, negligência e abandono.
Grau de dificuldade: Médio
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Resposta comentada:
A violência contra o idoso pode manifestar-se por meios diversos e ser classificada de muitas
formas:
Física: uso da força física ou objetos para ferir, coagir, provocar dor, incapacidade ou morte.
Pode manifestar-se por tapas, socos, empurrões, chutes, entre outros. Psicológica: ação ou
omissão que causa prejuízo à identidade, à autoestima e ao desenvolvimento pessoal. Ocorre
mediante insultos, humilhação, ridicularização, isolamento do convívio social, ameaças e
restrição da liberdade. Sexual: qualquer ato ou jogo sexual, de caráter homo ou
heterorrelacional, utilizando idosos, a fim de obter excitação, relação sexual ou práticas eróticas
mediante violência física, coerção ou aliciamento. Econômica ou financeira: É todo o ato lesivo
e/ou não autorizado aos bens e finanças do idoso. Negligência: É a recusa ou a omissão de
cuidados e proteção contra agravos evitáveis, devidos e necessários ao idoso, por seu
responsável. Abandono: É a ausência ou deserção dos responsáveis de prestarem cuidados ao
idoso que necessite de proteção e assistência.
No caso em questão é possível caracterizar com clareza as violências física, psicológica,
econômica ou financeira, sendo praticadas pelo filho contra o idoso.
Referencia:
Gusso, G, Lopes JMC, Dias LC. Tratado de medicina de família e comunidade : princípios,
formação e prática. 2. ed. Porto Alegre : Artmed, 2019. 2 v. Cap 83.
Feedback:
--
Filtros da questão: [IES]
UNIFIPGUANAMBI
[Semanas]
03
[Habilidades]
Identificar e caracterizar a violência contra o idoso.
[Áreas de Conhecimento]
SC/MFC
[Subáreas de Conhecimento]
APS
2ª QUESTÃO
Código da questão: 88079
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N1 - Específica
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Enunciado:
Até a década de 1980, o termo fragilidade raramente era usado para se referir a uma
característica do envelhecimento humano. Apenas recentemente a transição demográfica
trouxe para o mundo da ciência este novo ator, o idoso, cada vez mais presente como objeto
de investigação científica.
Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta
entre elas.
I - A perda cumulativa de massa muscular esquelética – sarcopenia – impacta profundamente
as habilidades funcionais dos indivíduos mais idosos.
PORQUE
II - A sarcopenia resulta em decréscimo de massa e força muscular, além de fadiga e diminuição
da habilidade de realizar atividades do dia a dia.
 A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Alternativas:
(alternativa A)
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
(alternativa B)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
(alternativa C)
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
(alternativa D) (CORRETA) 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
Grau de dificuldade: Médio
Resposta comentada:
A sarcopenia é uma síndrome caracterizada pela perda progressiva de massa e força muscular
esquelética e comprometimento funcional, com risco de desfexos negativos, como
incapacidade física, piora da qualidade de vida e morte.
REFERÊNCIA:
Freitas, Elizabete Viana, D. et al. Manual Prático de Geriatria, 2ª edição. Disponível em: Minha
Biblioteca, Grupo GEN, 2017. Cap. 3.
EWGSOP (Grupo Europeu de Sarcopenia), Jan, 2019.
Feedback:
--
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Filtros da questão: [IES]
FASA ITB
[Semanas]
05
[Habilidades]
Caracterizar idoso frágil e sarcopenia.
[Áreas de Conhecimento]
SC/MFC
[Subáreas de Conhecimento]
APS
3ª QUESTÃO
Código da questão: 89814
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
A OMS considera atualmente que as orientações contidas na escada analgésica devem ser
aplicadas sempre que o quadro doloroso se apresentar como afecção crônica, sem previsão de
resolução precoce. Baseado na escada analgésica, quais fármacos podem ser considerados
para inicio de tratamento da dor crônica considerando-se como o primeiro degrau?
Alternativas:
(alternativa A)
Considera-se iniciar o uso de opioides fortes, como morfina, metadona ou oxicodona.
(alternativa B)
Indica-se associar analgésicos opioides fracos como codeína e tramadol aos AINHs.
(alternativa C)
Considerar inicialmente o uso dos antidepressivos associados a morfina e codeína,
anticonvulsivantes, antieméticos, entre outros.
(alternativa D) (CORRETA) 
Propõe-se analgésicos simples e AINHs sejam utilizados em dores de intensidade leve a
moderada, associados ou não aos adjuvantes da dor.
Grau de dificuldade: Médio
Resposta comentada:
Resposta Comentada: Segundo Barros e Ferris, nessa escada, a intensidade da dor é
considerada como estratégia para a escolha do melhor analgésico. Assim, as situações de dor
com intensidades que variam de moderada a forte são “merecedoras” da prescrição de
opioides.O primeiro degrau da escada analgésica propõe que analgésicos simples e AINHs sejam
utilizados em dores de intensidade leve a moderada, associados ou não aos adjuvantes da dor
que potencializam a eficácia analgésica e/ou tratam outros sintomas que eventualmente
exacerbam a dor.
GUSSO, Gustavo; LOPES, José M.C. DIAS, Lêda C. (Orgs.). Tratado de Medicina de Família e
Comunidade: Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: ARTMED, 2018, p. 2388, cap. 103. 
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Feedback:
--
Filtros da questão: [IES]
ITPAC CRUZEIRO DO SUL
[Semanas]
02
[Habilidades]
Conceituar e conhecer a abordagem da dor crônica na APS.
[Áreas de Conhecimento]
SC/MFC
[Subáreas de Conhecimento]
APS
4ª QUESTÃO
Código da questão: 88819
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Idosa de 75 anos, professora aposentada e escritora, mora com o marido de 81
anos e filha de 49 anos. Ela é portadora de hipertensão arterial e osteoartrose e
usa regularmente Losartana 50mg/dia e Sulfato de Glicosamina com Sulfato de
Condroitina 500/400mg ao dia. Ela vai à consulta médica de rotina, acompanhada 
da filha. Durante a avaliação clínica a paciente estava ativa, relatando fatos do 
presente e passado. Ela informou apenasdores em joelho direito e ocasionais
falhas de memória (“cabeça ruim”), sem outras queixas. Porém a filha relatou que
há cerca de 1 ano a idosa vem apresentando “esquecimentos” frequentes como
perda de chaves, fogão aceso, esquece nomes, requerendo a ajuda de terceiros
para solucionar tais problemas. O quadro vem piorando e comprometendo suas
atividades cotidianas e relações familiares. O exame físico da idosa estava sem
alterações.
De acordo com o caso acima, a melhor opção para o tipo de demência que a
paciente apresenta, é: 
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Alternativas:
(alternativa A)
Demência Vascular. 
(alternativa B)
Doença de Parkinson. 
(alternativa C) (CORRETA) 
Doença de Alzheimer.
(alternativa D)
Demência Frontotemporal.
Grau de dificuldade: Fácil
Resposta comentada:
A doença de Alzheimer é o tipo de demência mais comum e cursa com problemas na memória,
comportamento e pensamento o que interfere diretamente nas atividades diárias. As
alterações não ocorrem por delírio ou outros transtornos mentais.
FONTE: Guia da Saúde do Idoso na Atenção Primária / Luciana Colares Maia, Antônio Prates
Caldeira, Edgar Nunes de Moraes, Simone de Melo Costa. – 1. ed. Montes Claros: Henriques
Design, 2019. Tipo de Suporte: Internet 
ISBN: 978-85-92830-29-8 
1. Geriatria. 2. Envelhecimento. 3. Idosos – cuidado e tratamento. I. Maia, Luciana Colares. II.
Título.
Feedback:
--
Filtros da questão: [IES]
UNIFIPMOC
[Semanas]
08
[Habilidades]
Abordar a conduta para pessoa com demência na APS (quando
referenciar.
[Áreas de Conhecimento]
SC/MFC
[Subáreas de Conhecimento]
APS
5ª QUESTÃO
Código da questão: 87453
Tipo da questão: Múltipla Escolha
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Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Na prática do IESC V, a aluna Fernanda realizou visita domiciliar à paciente Conceição, de 81
anos. Conceição possui diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica, está em uso de
hidroclorotiazida e losartana, relatou dificuldade visual, fraqueza nos membros inferiores e
instabilidade postural. Ainda, Fernanda notou no domicílio a presença de escada e tapetes,
iluminação fraca e ausência de corrimão em todos os ambientes.
Quanto aos fatores de risco para queda descritos acima, assinale a opção correta.
Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Ser do sexo feminino, ter idade superior a 80 anos e diagnóstico de hipertensão são fatores de
risco de queda para a pessoa idosa.
(alternativa B)
Presença de escada, tapetes, iluminação fraca e ausência de corrimão são fatores de risco não
modificáveis para a queda da pessoa idosa.
(alternativa C)
Instabilidade postural, fraqueza nos membros inferiores, e dificuldade visual não traduzem risco
de queda para a pessoa idosa.
(alternativa D)
Ser do sexo feminino e ter idade superior a 80 anos são fatores de riscos modificáveis para a
queda da pessoa idosa.
Grau de dificuldade: Fácil
Resposta comentada:
Aproximadamente 30% dos idosos não institucionalizados caem a cada ano, e a incidência
anual de quedas atinge 50% em pacientes acima dos 80 anos. Quedas têm etiologia
multifatorial e, por vezes, difícil de definir de forma clara. Fatores que contribuem para índices
tão altos incluem mudanças posturais relacionadas à idade, ao déficit visual, ao uso de
medicações (particularmente anticolinérgicos, sedativos e anti-hipertensivos) e a doenças que
afetam a força muscular e a coordenação motora. São fatores para risco para quedas: história
pregressa de queda, fraqueza muscular em membros inferiores, idade maior do que 80 anos,
gênero feminino, déficit cognitivo, problemas de equilíbrio, uso de psicotróficos, osteoartrose,
história pregressa de AVC, hipotensão ortostática, queixas de tonturas e anemia.
As condições do ambiente residencial podem aumentar o risco de quedas. Escadas são
particularmente perigosas: diferenciação inadequada das bordas dos degraus, iluminação fraca
e diminuição da acuidade visual das pessoas idosas, todas contribuem para impor dificuldades
para o seu uso. Tapetes soltos, fios elétricos e cacos de ladrilhos no chão podem também
aumentar o risco de quedas. Para identificar riscos potenciais, deve-se perguntar ao paciente
sobre dificuldade com escadas, presença de tapetes soltos e adequação da luminosidade
interna e externa da casa. É também importante inquirir sobre a presença de equipamento de
segurança, tal como corrimão no banheiro. 
GUSSO, G; LOPES, J. M. C. Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e
prática. 2. ed. Artmed. 2019.
Feedback:
--
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Filtros da questão: [IES]
FMIT
[Semanas]
06
[Habilidades]
Compreender os aspectos relacionados ao controle postural e
quedas em idosos.
[Áreas de Conhecimento]
SC/MFC
[Subáreas de Conhecimento]
APS
6ª QUESTÃO
Código da questão: 88725
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
A neuropatia periférica é uma condição que afeta os nervos periféricos, que são os nervos que
conectam o cérebro e a medula espinhal aos músculos, pele e outros tecidos do corpo. Pode
causar uma variedade de sintomas, incluindo dormência, formigamento, fraqueza, dor e
problemas de equilíbrio.
Avalias as asserções abaixo
I- Para evitar a solicitação de exames desnecessários, a abordagem diagnóstica da neuropatia
periférica deve ser lógica e sistematizada, baseada em uma boa anamnese e exame físico e
seleção criteriosa de investigação complementar.
PORQUE
II- Existem diversas causas para as neuropatias periféricas, como trauma, compressão,
infecção, toxinas, efeitos adversos de medicamentos, distúrbios metabólicos, inflamatórios,
hereditários, ou carenciais.
É correto o que se afirma em:
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Alternativas:
(alternativa A)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
(alternativa B) (CORRETA) 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
(alternativa C)
 A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. E As asserções I e II
são proposições falsas.
(alternativa D)
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
Grau de dificuldade: Médio
Resposta comentada:
As neuropatias periféricas referem-se aos processos patológicos situados no sistema nervoso
periférico (SNP), que incluem os nervos cranianos do III ao XII, as raízes espinais dorsais e
ventrais, os gânglios das raízes dorsais, os nervos espinais, os gânglios e os nervos
autonômicos. As manifestações clínicas são variadas, com acometimento sensitivo, motor ou
autonômico. Existem diversas causas para as neuropatias periféricas, como trauma,
compressão, infecção, toxinas, efeitos adversos de medicamentos, distúrbios metabólicos,
inflamatórios, hereditários, ou carenciais. Tendo em vista essa ampla gama de etiologias e para
evitar a solicitação de exames desnecessários, a abordagem diagnóstica deve ser lógica e
sistematizada, baseada em uma boa anamnese e exame físico e seleção criteriosa de
investigação complementar.
GUSSO, Gustavo; LOPES, José M.C.; DIAS, Lêda C. (Orgs.). Tratado de Medicina de Família e
Comunidade: Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: ARTMED, 2018, p. 2002. Cap. 233
Feedback:
--
Filtros da questão: [IES]
UNIDEP
[Semanas]
07
[Habilidades]
Abordar o diagnóstico da neuropatia periférica na APS.
[Áreas de Conhecimento]
SC/MFC
[Subáreas de Conhecimento]
APS
7ª QUESTÃO
Código da questão: 87758
Tipo da questão: Discursiva
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Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Na UBS Boa Vista, Dona Maria, 75 anos, hipertensa, diabética, com quadro de hipotireoidismo,
vai a consulta acompanhada de sua filha que refere uma preocupação com os episódios de
esquecimento da mãe. Relata que há algum tempo vem notandoas alterações na mãe, mas
acreditou que fosse normal para a idade, principalmente após o falecimento do seu pai, fato
que deixou a paciente muito triste. Relata também, que a mãe tem se esquecido dos
medicamentos e, nos últimos meses ficou mais preocupada, pois a mãe se perdeu algumas
vezes ao sair de casa. Durante a consulta, os acadêmicos de medicina aplicaram o MiniExame
do Estado Mental (Minimental), verificando alteração no mesmo. Sobre o Minimental e o caso
descrito, responda:
a) Cite pelo menos 3 domínios avaliados no MiniExame do Estado Mental: (0,75)
b) Diante de uma hipótese diagnótica de demência, aponte quais diagnósticos diferenciais
devem ser afastados no caso descrito acima: (0,75)
Alternativas:
--
Grau de dificuldade: Difícil
Resposta comentada:
a- Domínios avaliados no MiniExame do Estado mental: orientação espacial, temporal, memória
imediata e de evocação, cálculo, linguagem-nomeação, repetição, compreensão, escrita e cópia
de desenho. (0,75)
b- Hipotiroidismo não controlado, uma vez que a paciente não faz uso regular da medicação.
Outro diagnóstico diferencial seria a depressão, pois a paciente apresentou sintomas cognitivos
simultaneamente a perda do esposo. O diagnóstico diferencial entre demência e depressão é
frequentemente difícil e nem sempre excludente, o que evidencia a necessidade da utilização de
instrumentos que permitam, por meio da avaliação do estado cognitivo, distinguir melhor
ambas as condições. (0,75)
Referências Bibliográficas: 
GUSSO, Gustavo; LOPES, José M.C.; DIAS, Lêda C. (Orgs.). Tratado de Medicina de Família e
Comunidade: Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: ARTMED, 2018, p. 2388. Cap. 229. 
Feedback:
--
000093.84001f.36490e.d24be0.26262f.7ae544.ee9e40.24ed6 Pgina 10 de 16
Filtros da questão: [IES]
UNIREDENTOR
[Semanas]
08
[Habilidades]
Abordar sobre a atuação da Atenção básica no processo de
demência.
[Áreas de Conhecimento]
SC/MFC
[Subáreas de Conhecimento]
APS
8ª QUESTÃO
Código da questão: 89816
Tipo da questão: Discursiva
Unidade de avaliação: N1 - Específica
Enunciado:
Durante uma visita domiciliar, paciente idoso, acamado, com quadro de imobilização,
desnutrição grave, apresentando diminuição de massa muscular associada à perda de função
muscular com diagnóstico de sarcopenia. O mais recente Consenso Europeu de Sarcopenia
(EWGSOP2), publicado em 2018, destacou a força muscular como um preditor importante de
desfechos adversos, superior à massa muscular isolada, tornando o diagnóstico de sarcopenia
mais preciso. Baseado nessa escala, quais critérios são utilizados para o diagnóstico de
sarcopenia grave/severa?
Alternativas:
--
Grau de dificuldade: Difícil
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Resposta comentada:
Resposta: em sua definição atual, o EWGSOP2 definiu baixa força muscular como parâmetro
primário da sarcopenia, cujo diagnóstico é confirmado pela presença de redução de massa
muscular associada. Caso o baixo desempenho físico esteja presente, a sarcopenia é
considerada grave.
TABELA: Definição operacional da Sarcopenia
1. Força muscular reduzida
2. Redução da quantidade ou qualidade muscular
3. Baixa performance física
Provável Sarcopenia = Presença do critério 1
Diagnóstico confirmado de Sarcopenia = Presença dos critérios 1 e 2
Sarcopenia Severa = Presença dos critérios 1, 2 e 3.
 
Freitas, Elizabete Viana, D. et al. Manual Prático de Geriatria, 2ª edição. Disponível em: Minha
Biblioteca, Grupo GEN, 2017. Cap. 3. 
 Paraná. Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Superintendência de Atenção à Saúde.
Avaliação multidimensional do idoso / Curitiba : SESA, 2018. Cap. 2 
Feedback:
--
Filtros da questão: [IES]
ITPAC CRUZEIRO DO SUL
[Semanas]
05
[Habilidades]
Caracterizar idoso frágil e sarcopenia.
[Áreas de Conhecimento]
SC/MFC
[Subáreas de Conhecimento]
APS
9ª QUESTÃO
Código da questão: 87754
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N1 - Específica
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Enunciado:
Na UBS, um estudante de medicina atende A.F.M, 64 anos, hipertensa e diabética, com queixa
atual de insônia e palpitação, além de relato de episódios de “choro fácil”, o que chamava sua
atenção pois nunca havia ocorrido antes. Ao decorrer da anamnese, foi constatado que a
mesma é cuidadora há cerca de 12 meses da sua sogra de 87 anos, acamada, portadora de
Alzheimer e fratura de fêmur direito o que a tornou restrita ao leito. Foi aplicada a escala Zarit,
para avaliar o grau de sobrecarga de A.F.M, cuja a pontuação foi de 42 pontos (sobrecarga
moderada a severa). Diante dos achados foram estabelecidos os cuidados, encaminhamentos e
conduta terapêutica adequada.
Sobre a escala de Zarit que tem como objetivo avaliar a sobrecarga dos cuidadores, é correto
afirmar:
I. A escala Zarit deve ser feita na presença do cuidador e do paciente que o mesmo
acompanha, para confirmação das respostas fornecidas pelo cuidador.
II. É de extrema importância, apesar de subjetiva, para avaliar o impacto sobre a vida do
cuidador, como o mesmo se sente, o quão afeta diretamente sua vida pessoal, entre outros
aspectos, sempre relacionado ao ato de cuidar.
III. A escala Zarit não deve ser feita com o cuidador na presença do paciente que o mesmo
acompanha, para evitar a abstenção do cuidador nas respostas e prejuízo de sua relação com o
idoso.
IV. Apesar da aplicabilidade da escala Zarit, na prática médica a mesma não é usada como
parâmetro na avaliação de saúde mental do cuidador de idoso.
V. A escala de Zarit consiste em responder um questionário de 22 perguntas, com uma nota
de 0-4 para cada questão, onde quanto maior a pontuação maior o nível de stress, portanto
maior a sobrecarga do cuidador.
Alternativas:
(alternativa A)
Apenas a alternativa I e V estão corretas.
(alternativa B)
Apenas as alternativas II e V estão corretas.
(alternativa C)
Apenas a alternativa II está correta.
(alternativa D) (CORRETA) 
Apenas as alternativas II, III e V estão corretas.
Grau de dificuldade: Fácil
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Resposta comentada:
I. Incorreta - A escala Zarit não deve ser feita na presença do paciente para evitar
abstenção e ou respostas incorretas das questões 
II. Correta - Diante das respostas pode-se avaliar o nível de stress e sobrecarga individual
do cuidador perante ao cuidado, acarretando alterações direta na saúde mental do
cuidador.
III. Correta – Não deve ser realizadas perante ao idoso/paciente para evitar abstenção e
ou respostas incorretas.
IV. Incorreta – A escala de Zarit é usada sim para avaliação de saúde mental do cuidador
de idoso. E quanto mais alta sua pontuação obtida maior é o grau de sua sobrecarga.
V. Correta – São 22 questões que avaliam o impacto da saúde do cuidador frente ao
cuidado do idoso na parte física, emocional, vida social e financeira, na qual é pontuado
cada resposta fornecida de 0 – 04 pontos por questão, e a somatória dos valores
obtidos denotam o grau de sobrecarga que varia de ausente, sobrecarga moderada,
sobrecarga moderada/severa e sobrecarga severa.
Refeências Bibliográficas:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Caderno de atenção domiciliar. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013. 205 p. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006. (Cadernos de
Atenção Básica - nº 19). 
Feedback:
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Filtros da questão: [IES]
UNIREDENTOR
[Semanas]
04
[Habilidades]
Caracterizar o cuidador e avaliar o estresse da pessoa cuidadora.
[Áreas de Conhecimento]
SC/MFC
[Subáreas de Conhecimento]
APS
10ª QUESTÃO
Código da questão: 88078
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N1 - Específica
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Enunciado:
As ações de promoção e manutenção da saúde consistem na aplicação de modalidadesde
rastreamento e ações terapêuticas com objetivo de preservar a saúde e a autonomia funcional
do idoso, sendo norteadas por dados coletados durante avaliação e consulta. Nesse sentido, o
instrumento de avaliação multidimensional do idoso foi desenvolvido para facilitar e
complementar a consulta médica, tornando-a uma oportunidade de coleta de dados
importantes. Considerando essa avaliação, analise as afirmativas a seguir e em seguida assinale
a alternativa que julgar verdadeira:
I - Durante a avaliação multidimensional um dos itens que não é avaliado é o estado de saúde
mental, visto que se trata de um sistema de avaliação apenas físico do paciente.
II - Quando questionado sobre as atividades diárias, o paciente idoso terá a opção de responder
se faz de forma independente ou com auxílio de outra pessoa.
III - Quando o paciente tem história de queda, ele deve ser questionado sobre frequência,
circunstâncias e particularidades da queda, com o objetivo de esclarecer aspectos relacionados
tanto ao meio quanto às disfunções específicas.
IV - Não há evidências suficientes para que seja incluído à essa avaliação o teste de acuidade
visual, visto que conseguem, sem dificuldades, ler, assistir televisão, dirigir e desenvolver outras
atividades.
Alternativas:
(alternativa A)
II e IV são verdadeiras.
(alternativa B)
I e II são verdadeiras.
(alternativa C)
I e III são verdadeiras.
(alternativa D) (CORRETA) 
II e III são verdadeiras.
Grau de dificuldade: Médio
Resposta comentada:
Proposição I – falsa: A saúde mental é sim avaliada. Um indicador sensível de diminuição das
funções cognitivas é a perda de memória recente e de habilidade de cálculo. A avaliação da
memória recente é provavelmente o melhor teste, tendo em vista que a habilidade de cálculo
pode ser prejudicada pelo nível cultural e de educação formal dos pacientes
Proposição IV – falsa: A visão é sim avaliada, pois o processo normal de envelhecimento está
associado a uma diminuição da acuidade visual devido a alterações fisiológicas das lentes
oculares, a déficit de campo visual e a doenças de retina. Mais de 90% dos idosos necessitam
de óculos. Para a avaliação desta função, os pacientes devem ser inquiridos sobre a existência
de dificuldade para ler, assistir à TV, dirigir ou desenvolver suas atividades comuns da vida diária
decorrentes da falta de visão
Referência:
GUSSO, Gustavo; LOPES, José M.C.; DIAS, Lêda C. (Organizadores.). Tratado de Medicina de
Família e Comunidade: Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: ARTMED, 2018, p.
2388. Cap. 89.
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Feedback:
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Filtros da questão: [IES]
FASA ITB
[Semanas]
01
[Habilidades]
Conhecer a avaliação da pessoa idosa em suas diferentes
dimensões.
[Áreas de Conhecimento]
SC/MFC
[Subáreas de Conhecimento]
APS
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